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  • A Análise Linguística e Sua Relação Com A Produção Textual

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    Lucília Oliveira
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    A análise linguística e sua relação com a produção textual

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    carfruto 3 ‘A andliselinguistica e sua relagio com a producao textual da Ale de Souza Silene Barbosa de Souza No asl na dhimas rs dc © ensino de lingua portuguesa na excl vem sofendo reestutuagses, passando por redefines bastante marcentes quanto & su concep 25 Seus ebeios Tals mudangas tém ecorido tanto ro ambito do saber academico como nas proposts curcuares para tratamento A a eT TR CI TS ‘estos aa © etrtos @ ane lingua) infuanciad, de urna forma ou de ‘outa, a pritica pedeplea (Sika, 2008). Considers, aualmente, que esses tos didticas esto em constaterlagto e ue, portant, nenhum deles cons ‘i pe atlases Wii Semi esp cidade Uma vez que compartthames da idea de que o ensino da lingua deve poss: ‘ita indvidue una melhor comuricago, tart ral como eset, em diversas siuagbes de uso, bem como o deservimento da capacidade de refer sobre a ‘epi ingua, entenderos que 9 trabalho com 3 andle lingua deve acon ‘acer deforma stculads ao trabaho com a tra producto de teoe. Buscar ‘se esse Sendo, superar uma tad centiad ra memorizagio de regas como tum fm em i mesme (Gerald 20088) rompimento com a artifcilidade quan sential lilac teu cine Ness pespetva,tetaremos de refati,nest capt sabre o abso com 55 eto diticoatilado 20 ensno da produto de textos, jd qu entendemos ‘que a onise linguistics se encontiasubordinada 90 ensino dos demas eos de ‘nso dings. Em um segundo moment, refiremos sobre a constasio eo deserohimento das pica de ersino de profezores que lecionam as ster Incas do ensino fundamental, envohendo o ensino da andiselingusticae as tividades de producto textual. E, por fim, apesertaremos as nossas conside rages als, CONcEPGBES DE ANALISE UNGUIsTICA DE PRODUGKO DE TEXTO Anduise unevlsrica (trabalho com a gramitica,objte de ensine da Vingua portuguesa na maiois dds eos bras, tem sido um asunto de grande pomica «tem did opinises,sobretud de professore, quant impetiniavalidacto do seu ensino prea formacio de etre eescitoes proficient Sabese que, hee principal ebjetivo do ensino de igus metema é 0 dsen Inde de comunicago, tant eral como ect, de ura ngs |e © wsusro js domina No entano, © que se vé naz excla, mais Faguen temene, ¢ que a maior parte do tempo disponiel para 0 wabatho com a lingua tem sido estinads a sidades que envlvem a memoviagto de regras « con cits dos contedos da gramstca normativa, © apenas ura pequena parcels daze tempo 6 volt pa abut com sletura/escuta © produto detetor esctos (Lear, 1996). Ano apés ano, a escola tems preocupado em ensinar 2 forma “owt de flare escrerer, por melo de regres exempos dos como bons pars seem imitados, sam leva em conta a difcudsdes do suitor ers Sic es pci i EC gi i aa itera Va (0 results diazo, como sports Ledur (1996), 280 alas enfadonhas,slunar ‘que no sprnem a saborartestos nem asia a gram, al do racaeso tanto na escola com no vesibuee Mesa entre aqueesalinos que conseguem entrar a.universidade, grande parte continua sem saber orgarizar texto eset, Contd, spear dessas constatacSer, mio & lito afar que 2 pam ro eve set ensnada na escola Na verdad, o que temas de nos erpuntaré: “pata ‘que e come ensingla? Diante desse novo panoram, Gerald (2006) apontou a necessdade de se tir uma nova expresso ~ als igus ~ para que Fosse estabelecda uma iting ente 0 que era fet antercrmente na excl em terms de ensno de se autor explicit que o que se pretend com esa expresszo€ o.que propunta que fonse ito a parr deefBa! [oe reese precismente sere conante de adades que tomar ums das caractersticas de lnguagem como seu objeto de este: 0 fto de poder remeter 2 si propia, ou sea, com a lnguagem aio sé flamos sobre © mundo ou sobre ross elacto com s coisas, mas também fle mnebroniilesiS ene 20066, p.189:90). Para ext etudiono, »anslelingultics seria, 20 ado da letra «ds produsto estos, ou de ensino em que se analism a recusos expessvos da ings, ‘consierad esta como uma produc discrsha, Mendong (206, p. 208), em consondncia com Gerad (20060), pont que @ ‘erm ans ngutico "surgi para denoninar uma nova perspectia de relrao sot sister ngs sbre on edi”. Nese sei Mga ertendids como uma sto Intevac situada qu, a todo mamente em qa: ‘quer cicunstincia pede ster ntervengbes de seus alates Vile saentar que, no ensino danse linguistic, o vabalo com a rami rormatva nao ests descatade. Ao contro do que te sido tomado como ‘rterdimento por prt de muitos professors, agramitica mio deve se eliminada sala de nla, ma tabula rum paradigms erent, cue bjetive principal deve eta centado na flea “sobre elemento fenreanas lnguticos «sabre ‘esratdglasdscusvas com a fco not usos de inguagem” (Mendon, 2006, p 208) prooucao DE TexTO [guns autores, buscando estbelece dferencas eve aes da ea0 eo lar eo produto dette, chara a atento pra fato de que, no trabalho com @ redagio, 0 eros st produzios pare a escola, enquanto na pespeciva da pro dug teal produzerze tetas no exol (Geral, 1993) ‘alsa o taba ques fz na escola, to (1990) fx algunas clas & stvidade da dag escolar, enitizando que ea nto se congue come atviéede re3 eign, na ema “ur aiid lingustis aici” cle abst s Secs nlc Aes deat seprem Gul bentclp l | ele pons teem redige um toto como um ato inerlcutiva de ao, mss ‘como tiinamert. Do mesmo mado, o professor nio “a” o texto praduzido, mas ‘alia a produce do alune em fungz0 de seus “tos acatos” ‘onndoe a questosgramtie ortoarses, Marinho (1997), coraborando Bit, screscent que, para cxcever um red Salielewion sca Se Ey Sen que esse tema tena sido pensado ou tabalhadoateriormente, pelos alunos. © enrcice de redagio sed, asim, numa skuagto artical, consttuindo uma atvidade de producto de tests paw a sole pam orf. Numa perpectva dierent dass, ecersso desde a ste inci, conc ‘entizar 0 sprendizde que o ato de excrever presse, segundo Gerald (1997) 2 ‘eistincla de cinco aspactos cererm consideradot: (1) ter © que ze (2) ter ‘motives por die que se tm aa; ter um inteocatr;() cosines como inzaoauorenquato site que dz 0 gue de para quem de: ¢ 5) sole eta tiger certos pore walier ear ores. Tendo dominio desses cinco aepsctos, 0 sluno-eziter tard male conde: de labora um ete que sis adequado deter rina stuagio discus, ‘Antunes (2003p. 45) em consondncia com esas ideas, acescnta que [A sthidade de ects & onto, ume ated intratva de express, (ey “pra fora’), de maniestago verbal das dels, informases, interes ou Sesimentos que querems comparhar com alguém, pare, 4 alum mode, interagircom el. Tero que der & portato, uma condico preva par 0 fata da aividade de ere NBo hi conhecimenta (Ica ou ‘yamatcal que supra a defldncia do “nao ter 0 que diner Nest sentido bjtive do ersino de producto de textos na excla deve sero de deseniolver no alano ums competinca dicurva, marcada por um bom dominio da modadade esc, stm, no entante, car stuages atcllizadas, possibtande ao usuirio da Inga tia os recursos nguitics qu juga mais eropiados para manifesto verbal, agices que melhor atendam 200 sus objets comuniatios de conhecimento geal que, apart dos anos 1980, 0 texto ganhou poem toca passou a sero objeto de estudo nas als de ingua portuguesa Apesr ‘isso, 0 qu se tem asistide, 20 longo desses anos, na maior pate das escoas braslras, € que 0 toto temze conttuide como "gancho” pars se tabalhar spectosgramaticse, em vez deze tablhado como expaco para 2 produto de seis. Sobre esse ft, Mendonca (2008) sponta que alguns professores, a2 firmarem vabaar com a gramtica deforma contetalzada, est, na verdode rmascarando uma pitica de anise merfosinsticn de palavas, xpressbes cu erodes retrados de um tito, Nesses casos, o trabalho com otetfa letra serve apenas de pretest pra o trabalho da anise da grambin tradicional Pexquites reslizadssrcentemente no Basi, no Abt da Linguistica, Lingus ia Apcad, Socilingueca« Linguistica Tetsl tm mostade que a tadieta cola de avait do testo esc anda 2 fundamants em citios apenas futios, sem qulquer artculaczo com as condiges de produgao do texto [Ness contsto, a escola tm promavido 05 alunos pel capaidade de esrever redages que apresentam poucas wilagbes do ponte de vista gramatical oo triico, «nto pela competéci de produsi estar coerertes «corso e que sjam acdaquados As finadadet os iteocutovespetendido. /Adotando come pressupste bso dea de que &indspenssvel 0 professor reconhecerevalorizar nos tos das criangas nio apenas os aspectos ortogrfcos spereBiats isfenloere ctrva RadbeniGl sheienrerpecie acacas dos recursos lingsticos « & teatualdade asa enfiizados nm sla de au 6 desdeos primers anes da escolidade ‘Com pontado pels Partmatros Cuculates Nacionas de Lingua Portuguesa (BRASIL, 199, dorsvante PCN), o trabalho cm produst de tests deve tr como cjetiv formar excites profcienee que sem capes de produir textos ade ici iniagoo lac inn Se chi id, cia, es |ss0,0 gtaero que melhor aenda aos seus cbjevos ea cheunstnela enuncatva em questo, Nessecontesto,enterdemos que, para formar um escitor competent, & pe Cire aportr mums propots educa com base no dilog, na formacio de id dos qu tenkam lberdade para ly, escrever eintexpeat 0 mundo, paar € creat a elidade aie habidsdes devern ser adquids pelos alunos progres sivamente, afin de que possam resolver problemas da vida cofidiana er acesso 20s bens culture aleangaralibedade de uma partcipago no mundo lead, assuring a sun prépria pala produzinds assim, tests coeretes coesos © sdequados is filidades pretends A ANAUISE LINGUISTICA EA SUA RELAGIO COM 4 PRODUGAO DE TEXTOS: TECENDO CONEXOES ‘sim como apontam o PCN de Lingua Portugues, o trabalho em 2 pr ‘duct detent ors sctos consul um co instumento pare explora ai: dade de andisee efeo Sobre aspects da lingua, uma vez que € seu objeto rmelhorar a capacidade dos alunos de compreendere produ tecos ois esc ‘ho dsc sare o ensina atc ene exes doi ioe diticas, Moris © Silva (2006, p40) portuam que slo ete les pode ser post wm pra plo menos de duas Fras [LJ 9 andlce lingusca pode acontecer tanto rants como em cont rude 205 moments inciis da producto de tetas. No pelo cas, watase de refexoes acerca do so de conheciments linguistics diver 05 ~ como pontusso,paragraic,cnest,concordinci, entre cues ja ARE Sa an oe NES eeean tabla antes emcees, ameaceted ake ‘ando, na ealdade, na veflato durante 0 proceso de produto mesme do tet (geragioesleo de ids, esto resto em process) Considerando que, segundo Mure (1994, a crlancas conseguem dear r= _ulrdades presents no sistema gramatical se forem exposes sistenaticarente situagoes de inteacao verbal, 0 ensino da gramstica wadcionalperde comple ‘tamente a sua elena, Partin do presuposto de que estudo puro e simples a mie ase eas eR RR RSS ap ‘concluse que a aqusgto da nguagem €aorgarizagie do discurso se darto a rl da vivdncia de diferentes pritias smn, ‘Asim, fase nacezehii que alune conhegs os elements que caracterzam um tet, que fazer dele uma ocorréncia linguistic, escita on fad, de qulquer ‘etensto, dota de uma unidade sociocomunicaia, sims formal (Costa ‘Vl, 2008) Ao rca 0 processo de produsio, é de grande importnca cir ste se para que © aluno pores pens refer coletar informagies sabre 9 tea prorono, para entfocomesar a escrever E necesito que o excites araés das prdticas de letur, possa aumertar seu “repriio® de conbacimentos aera do ‘ue petende escrver. © aluno deve ser estimuado 2 tomarse um proficient produtr de tet, ‘apar de produc diferentes ginerot tet, a patr ce uma prs por meio da cual o proferzor nfo se lite apresenar temas sobre os que aluno deve ‘escrever nem utlize esse escitos apenas par portuare avaliaros aspects or topidcosegrmatcis dotsto, Como define Gerald (2006, p 79), Hessen: ivante, «rites do anslee linguistics no poder intarss 4 hipnizcio do Seal chains equeen pct ennui gre bnew Bar Naki dqaea poteer denies Apeatioearss cine BRAGG ‘romove o levantamento de ils prélas dos lunes oportuniza siuagbes de ‘sca no tbe da sococomuniabildae, Proper atvidades que antecedam a producto do txt esrto também pos: bit a0 alin retire collar informasdes sobre tema proposto, sobre o gérero re ee aR ge i ene eater wos sspectos. Tis atlvdader poder centrarse,ainds, no dlog, no leva tamento ds conhecimentos pros ds alunos, no leu de textos, na pesqusa coventada ete Outro spect imprescindel no trabalho de produto tetul € que ele deve ‘erwover avalia3o,revisto © reescrituras por parte do produtr do test. Muitas cemsronlan ordege ceenes tebe ecpiie umn ede dice ral presenter contents com um dia verso, E nacessi que ele racante 0 ‘que st pensando, que peceba 2 “provseriedade dos testos”e quo reita soba qe ext prodzind, por meio da andie de todo a processode (sci. ‘Segundo Rocha (1998, trabalho de reecitua revisto do tno propia & earch cee hy tn Ki er realest, [pncietnstrzajethathn terse Ugo hacia Reaswnro 1a too, la pode snail erica itr ou na infrmagées, 286 tt can gop szseieersiesremmmieanen te cl gckronse Ka ere ‘eto adequadase,sinds,verifcar queries relacionadas & otagrafi, 3 orion: stave ¢ a0 empregoadequade dos snae de pomtuagie, Anda de acordo com 255 autre, a revsto teal também contribu para que a cana, deste muito cexdo,relabore © teto considerando aspectos relatives 20 ite de informs tide d texto 3 adequaeo social entre outas cots, le salentar que reescever um tao, aterandow por meio de aiéscimas, reductes, amplages, substitutes, no ae fc Alnda asim, reesctita dee comerar desde cedo, pis esrtoresiniciates sto peretamente ‘aparece oben iia oa ek de propor aig stv de Diacotendo sobre azn questi, Gerald (20060) ama que o objetivo exten il ds ands inguin & 8 reescrita dott do luna « enfatin que esa a0 io exclu a possibiidde de © professor oranizaraividades outa a parti do tema esudado, lean os aprenizes a peetber os specs sstemsicos da sua igus. ‘eredtamos que es hablidades necesshias que exc deve adult sto

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