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} Guia para Arquitetos na aplicacao da Oa Y up gts apa de NORMA DE DESEMPENHO ND c E 1. INTRODUGAO. 2. AS ATRIBUIGOES DO ARQUITETO. 3. 0 QUE MUDA COMA NORMA, 4, AESTRUTURADANORMA, 5. DETERMINAGAO DA VIDA UTIL 00 EDIFICIO E VIDA UTIL D0 PROJETO. 6. ADETERMINAGAO DO DESEMPENHO, 7.LAUDOS E CONSULTORIAS... [AS FASES DO PROJETO DE ARQUITETURA, 9. CHECK LIST PARAATENDIMENTO A NORMA ABNT NER 15575. 40. DEFINIGOES E CONCEITOS. +1, REFERENCIAS NORMATIVAS, BIBLIOGRAFIA crépios. 4 M2 18 14 46 47 53 usr gio api NORMA DE DESEMPENHO 4. INTRODUGAO Os primeiros estudos sobre a Norma de Desempenho datam de 2000, por meio de uma iniciativa da Caixa Econémica Federal ¢ da Financiadora de Estudos @ Projetos (Finep) - Inovacao e Pesquisa. Desde entao o tema gerou intensas discussdes na sociedade brasileira com a participagao de varios ‘segmentos da indistria da construcao civil Em 2007 foi disponibilizada a primeira edigao da ABNT NBR 15.575 para consulta ptiblica, com vistas 4 sua publicacao em 2008 e posterior aplicagao. No entanto, apés varios julgamentos sobre corregées e aperfei¢oamentos, a mesma foi adiada sendo finalmente publicada em julho de 2013, 0 que representa uma conquista e um marco para a sociedade e o mercado habitacional brasileiro. Norma de Desempenho assumiu publicagdes reconhecidas internacionalmente na area como base para alguns de seus capitulos e que auxiliam a estabelecer critérios embasados para a produgao da construgao civil. Apesar desse auxilio nao se pode esmorecer no desenvolvimento de conhecimento especifico nacional e que certamente trara crescimento para o setor e para o Pais. AABNT NBR 15.575 agregou em seu contetido uma extensa relagao de normas ja existentes, das. mais diversas disciplinas e relacionadas ao tema, e estabelece ampla e solidaria juncao de incumbéncias entre os intervenientes do proceso. Torna-se necessaria a quebra de varios paradigmas na cultura brasileira da construgao habitacional, passando por uma nova maneira de ‘especificagao e elaboragao de projetos que inclui o conhecimento do comportamento em uso dos inumeros materiais, componentes, elementos e sistemas construtivos que compoem a edificacao. Essa jomada nao sera simples, pois muitas das comprovagées sobre o desempenho da edificagao © suas partes sao obtidas por meio de ensaios realizados por uma pequena gama de laboratérios existentes atualmente que pode nao ser suficiente para a grande demanda nacional apés a publicagao da Norma de Desempenho. No momento o setor esta vivendo uma tomada de consciéncia mais ampla sobre seu contetido ese adequando as suas especificidades. E nesse cendrio surgem muitas dividas inclusive no que tange ‘aos limites da responsabilidade profissional. Torna-se imperativo que os arquitetos nesse contexto © ‘com sua atividade projetual exercam papel determinante para que seja garantido o cumprimento da ABNT NBR 15.575, pois desde os primeiros tragos os conceitos da norma devem estar incorporados ‘a0 projeto. A proposta deste guia é auxiliar os profissionais de forma pratica e simples, porém efetiva, ‘esclarecendo os pontos nebulosos, ¢ conduzi-os ao projeto como um produto de qualidade técnica, consisténcia ¢ de inquestionavel valor. Evidentemente este trabalho nao pretende esgotar 0 assunto, pois a Norma de Desempenho abrange de maneira profunda o amplo espectro da arquitetura e da engenharia, que por sua vez também estao em constante evolucao, mas auxiliar a que todos os arquitetos atinjam um patamar de melhor entendimento e de seu cumprimento, usps ios rsp go NORMA DE DESEMPENHO 2. ATRIBUIGOES DO ARQUITETO Este guia pretende orientar o arquiteto no campo de trabalho voltado ao mercado da industria imobilidria e da producao habitacional, tendo em vista que esse segmento representa hoje um dos maiores contratantes de projetos de arquitetura, mas nao necessariamente de qualidade de projeto. Para tanto, a partir de agora & necessario entender-se a légica dos envolvides no processo sob 0 manto da Norma de Desempenho. A julgar-se pelo que se constata atualmente, de forma geral, a classe dos arquitetos vem paulatinamente perdendo terreno, tanto no proceso de tomada de decisdes do préprio proceso Criativo da concep¢ao como da elaboragao técnica fragmentada dos projetos. Sao varias as hipéteses e os motivos que levaram os arquitetos a essa situago, porém para reverter esse quadro a vista do estabelecido na prépria Norma de Desempenho, é necessario, além do amplo conhecimento desse processo e seus agentes, dominar 0 seu contetido, E essencialo dominio dos instrumentos e do modus operandi dessa cadeia produtiva. Somente com 0 conhecimento desse processo a arquitetura devera novamente obter voz aliva nas decisdes, agregar valor e peso em suas ages e alribuigdes profissionais. A Norma resgala as boas praticas de projeto demandando qualificagao e estudo por parte dos arquitetos, como no caso da especificagao dos elementos & sistemas construtivos que deve ser mais aprofundada. © mercado imobiliario por si s6 segue 0 principio basico das relagées humanas modemas, alei da oferta e da procura de maneira infalivel. E extremamente dinamico, suscetivel as condicionantes socioeconémicas da sociedade e aspectos mercadolégicos absolutamente desconhecidos do arquiteto em sua formagao académica, fazendo com que entre no mercado de trabalho sem uma visio estratégica de negocios. As incumbéncias estabelecidas na Norma de Desempenho podem alterar profundamente esse cenérrio. O arquiteto desde 0 inicio do seu trabalho deveré com sua visao holistica se preparar para as. decisdes de todo o processo, da conceituagdo e vida util do projeto as especificagbes © compatibilizagSes com as demals disciplinas de projetos e da engenharia. Ira subsidiar, com toda a equipe multidisciplinar responsavel pelo projeto, a decisdo de seu contratante na definicao da vida it do exificio a ser construido, Esse novo escopo evidentemente passara pela esfera das decisdes comerciais e contratuais dos relacionamentos empresariais. Dessa vez arelagao com os clientes, parceiros de projetos ¢ de obra, e usuarios do objeto edificado com certeza ira se alterar. As decisdes nao podem e nao serdo unilaterais. O grau de compromisso & daiinterdependéncia entre todos os envolvidos agora tem importancia maior. Para aqueles que se defrontam pela primeira vez com a Norma as diividas sao imediatas e se referenciam, além da propria Norma, aproximadamente 232 outras normas brasileiras © internacionais. Sé ha um meio de absorver esse volume de informagoes: determinacdo em estudé-las eanalisé-las para saber aplicd-las corretamente. © papel do arquiteto ¢ fundamental e para tanto ele tem de estar preparado e instrumentado para participar decisivamente desse proceso de forma segura. As consequéncias positivas so indmeras, mas somente com 0 dominio da Norma os arquitetos poderao assegurar e incrementar a sua valorizagao profissional nesse grande mercado de trabalho, © Projeto de Arquitetura é responsavel pelo processo no qual uma construgao é concebida © também por sua representagao formal ou partido arquiteténico. No “partido arquiteténico”, também conhecido como estratégia ou conceito, esta implicita a discuss4o de aspectos como implantago e distribuigdo do programa, estrutura e relagdes de espago, internos e externas, quesitos ambientais etc,, todas elas questées centrais para os arquitetos na concepeao dos projetos, sempre permeadas por outros temas relativos as atividades criativas, como composigao, estilo e estética, cuir oa ga NORMA DE DESEMPENHO Além das atribuigdes ja definidas no Manual de Escopo de Arquitetura: Asbea (2012), a Norma inumbe ao projeto de arquitetura: - especificagdes compativeis com VUP e Utilizagao, considerando as atividades de manutengao previstas na fase de projeto; - consideragdes sobre as condigées de exposigao © uso previstas para cada empreendimento; - especificagées incluindo caracteristicas de desempenho de cada material e/ou sistema; - indicagao das simulagdes e dos ensaios a serem efetuados na fase de projeto; - detalhamento dos sistemas construtivos adotados. Na atribuigao de coordenador, papel definido no Manual do Coordenador de Projetos: AGESC (2012), oarquiteto devera em relagao a Norma ter as seguintes posturas: + garantir que as solugdes técnicas dos projetos complementares estejam coerentes com a VUP © a utlizagdo definidas no projeto de arquitetura;, - obter os registros das premissas dos projetos; - obter declaragdes ou meméria de calculo dos projetos das varias disciplinas quando necessério; - ter 0 registro das diretrizes de manutengao para os materiais e sistemas especificados nos projetos das diversas disciplinas. Habitualmente a coordenagao de projetos exercida por uma equipe intema a empresa construtora ou cumulativamente pelo projeto de arquitetura. Entretanto atualmente esta difundida a modalidade de profissionais ou empresas terceirizadas contratadas especificamente para essa fungao, por vezes compartlhada entre dois ou mais agentes, ‘Ainda segundo o Manual de Coordenagao de Projatos: AGESC (2012) a coordenagao deve ter um amplo conhecimento relativo as diversas especialidades de projeto, sendo de extrema utilidade que conhega técnicas construtivas e possua experiéncia quanto a execugao de obras. usps ios rsp a NORMA DE DESEMPENHO 3.0 QUE MUDACOMANORMA ‘A Norma de Desempenho traz para 0 desenvolvimento dos empreendimentos residenciais preocupacées com a expectativa de vida Uti, o desempenho, a eficiéncia, a sustentabilidade e a manutengao dessas edificagdes, em resumo insere ofator qualidade ao odifcio entregue aos usuarios. Para avaliar o impacto desses aspectos no custo das edificagdes, relembramos um conceito largamente difundido para andlise e tomada de deciso financeira ou ambiental no desenvolvimento de ‘empreendimentos: O custo do ciclo de vida (CCV) © CCV se refere ao custo total de propriedade ao longo de toda a vida de um determinado bem segundo 0 guia “Guidelines for Life Cicle Cost Analysis, Land and Buildings da Stanford University, October 2005". Os custos consideram os custos financeiros (relativamente mais simples de quantificar e apropriar) e também os custos ambientais e socials (mais dificeis de valorar). Tipicamente, os centros de custos inclusos no CCV incluem planejamento, projetos, aquisi¢ao de terra, construgao, operagao, manutengao, renovagoes, recuperagdes, depreciagao, custo financeiro do capital e descarte. 0 custo da manutengao e operagao pode ser significativamente maior que 0 custo inicial de um imével. Ainda que um imével tenha sido concebido com uma vida util de projeto de 30 ou 50 anos, provavelmente ele desempenhara sua funcdo a contento por bem mais tempo que isso. Para esses bens, os custos de manutengao, operacao, reformas © adequagées devem ser balanceados © discutidos. Uma andlise de custo de vida é um processo que requer intensa alimentagao de dados. O retorno final 6 extremamente dependente da qualidade e preciséo dos dados fomecidos. Esperamos que a Norma de Desempenho permita uma coleta e maturagao da qualidade dos dados necessarios para esas analises. © papel do arquiteto, considerado pega-chave pela Norma de Desempenho, deve sero de sempre explicitar em seus projetos os niveis de desempenho desejados, bem como o de compilar e definir as vidas Gteis esperadas para cada sistema. As andlises de CCV decorrentes dessas definigdes podem abrir uma nova janela de oportunidades para os arquitetos, que poderdo assessorar (ou serem assessorados) tecnicamente em umnovo rol de servigos.a serem ofertados e contratados independentemente do escopo principal do desenvolvimento de projetos. Os arquitetos devem atentar, porém, para os custos adicionais decorrentes do corretolevantamento de dados para especificagao de sistemas e definigao de vida util de projeto, bem como os custos de ‘manutengao dessas informag6es de forma adequada até o fim da vida itl dos empreendimentos. Recomendamos fortemente apés a leitura e analise da planilha anexa: = a.adogao de um sistema de especificagao de materiais que inclua a referéncia a normas técnicas eensaios pertinentes; = a indicagao clara em documentagao de projeto dos niveis de desempenho definidos com o contratante, lembrando-se de que os niveis minimos sao obrigatérios; = a indicago clara em projeto dos usos ¢ equipamentos previstos para cada ambiente, inclusive cobertura, atico etc. Caso nao haja uso previsto declarar na documentagao; = a exigéncia da apresentagao pelos fornecedores a construtora de ensaios que comprovem 0 atendimento & norma para iniciar o fornecimento de materiais e/ou servigos; = a indicacdo em projeto dos ensaios previstos na norma e o condicionamento de sua execugo conformidade para liberagao da execugao. cuir oa ga NORMA DE DESEMPENHO. 4, AESTRUTURA DA NORMAABNT NBR 15.575 ‘Segundo a prépria Norma de Desempenho seu foco esté no comportamento em uso dos elementos @ sistemas do edificio no atendimento dos requisitos dos usuarios e nao na prescrigo de como os sistemas sao construidos. Sob essa stica a Norma foi organizada a partir dos elementos do edificio levando em consideragéo as condigdes de implantagao e as exigéncias dos usuarios definindo os requisitos (caracteristicas qualitativas) aos quais se pretende atender, estabelecendo critérios (grandezas quantitativas) para esse atendimento e sua forma de avaliagao. Condiges de Exposigao Exigéncias dos Usuarios CTE oy oh Quantitativos: Fe CIEE ices de Projcto Ensaios Laboratoiais Protétipos ‘Simulagao Computacional Figura 1: Rosumo esqvomiic da estturacSo da Norma Os requisitos dos usuarios devem ser atendidos de forma a promover seguranga, habitabilidade e sustentabilidade, tendo para cada um desses topicos solicitagées particulares e expressos pelos ‘seguintes fatores (Norma ABNT NBR 15.575, 2013): 5.4. SEGURANGA = Seguranga estrutural ~ Seguranga contra 0 fogo ~ Seguranga no uso e na operagao 5.2, HABITABILIDADE ~ Estanqueidade = Desempenno térmico =Desempenno acistico = Desempenno luminico ~ Sate, higiene @ qualidade do ar -Funcionalidade e acessibllidade = Confort tat e antropodinamico 5.3, SUSTENTABILIDADE = Durabilidace = Manutenibilidade = Impacto ambiental a pr Aston map ds NORMA DE DESEMPENHO Requisitos dos Usuarios P2222 aR 5 2857 ee fEEREE Gg)? a) le 3 & Parte 1: Requisos gerais Fa i Flgwra 2 Matiz da Norma 5. DETERMINAGAO DA VIDA UTIL DO EDIFICIO (VU) E DO PROJETO (VUP) Para 0 aprofundamento deste capitulo alguns conceitos devem ser esclarecidos. De acordo com a ABNT NBR 15.575 — Parte 1 — Requisitos Gerais, 2013 (p. 10) Vida Util (VU) “Periodo de tempo em que um edificio e/ou seus sistemas, elementos e componentes se prestam as atividades para as quals foram projetados e construidos cansiderando: 1-0 atendimento dos niveis de desempenho previstos na NBR 15.575, @2-aperiodicidado ea correta execugdo dos processos de manuten¢ao especificadas no respective Manual de Uso, Operagao e Manutencé ‘AVida Util se inicia com a emissao do Habite-se ou Auto de Conclusdo da Obra depende diretamente de que cada envolvidona construgao da edificagao cumpra seu papel. Nao devemos confundir Vida Util com: + garantia contratual -que 6 0 periodo de tempo concedido pelo incorporador ou construtor ao comprador para reclamagao de defeitos ou vicios do produto adquirido; ++ _garantia legal - que & 0 periodo de tempo que o comprador tem dirito legalmente para reclamacao de defeitos ou vicios do produto adquirido; Vida Util de Projeto (VUP) “Periodo de tempo estimado para o qual um edifcio e/ou seus sistemas, elementos e componentes so projetados a fim de atender 4s atividades para as quais foram projetados e construidos considerando: 1-0 atendimento dos niveis de desempenho previstos na NBR 15.575, 6 2-a periodicidade e a correta execugao dos processos de manutencao especificados no respective Manual de Uso, Operagaoe Manutencao" A VUP deve ser definida pelo incorporador e seus prepostos © nortearé todo o trabalho de projeto a ser desenvolvido, E fundamental para sua correta analise 0 levantamento e registro das condigdes do entorno da edificagéio identificando as condigdes de exposigao ¢ risco. © projeto deve especificar o valor teérico para a Vida Util de Projeto (VUP) para cada um dos sistemas que 0 compdem, nao inferiores aos estabelecidos pela Norma. NORMA DE DESEMPENHO TABELA 1 - VIDAUTIL DE PROJETO MINIMAA SER ESTABELECIDAPELO PROJETISTA Sistema VUP minima em anos Eseutura segundo ABNT NBR 8681-2003, isos internos 213 Vedagao vertical exterma 340 Vedagao verical interna 320 Cobertura 220 Hidrossanitrio 320 ~ Considerando periodieidade e processos de manutenga especifeadas no respective Manual de Uso, Operagao ¢ Manuteneao entregue ao usudro elaborado em atendimento & ABNT NBR 5674 Fonte: Norma ABNT NBR 16.5751 Segundo a Norma ABNT NBR 15.575 — parte 1 — Requisitos Gerais, 2013 para a definigao da VUP sao incorporados trés conceitos essenciais: = 08 efeitos da falha no desempenho do sistema ou elemento; = @ maior faclidade ou dificuldade de manutengao € reparagao em caso de falha no desempenho; =o custo de correcdo da falha, considerando-se inclusive o custo de corregao de outros subsistemas ou elementos afetados Para parametrizagao da VUP foram utilizados conhecimentos consolidados intemacionalmente, principalmente os daBs 7453. As tabelas 2 5 relacionam os parametros adotados para a determinagéio da VUP segundo a ABNT NBR 15.575, 2013. ‘TABELA 2 - PREVISAO DE FALHAS PARA OS SISTEMAS E/OU ELEMENTOS CONSTRUTIVOS Categoria Efeito no desempenho Exemplos tipicos A Perigo a vida (ou ser ferido) Colapso da estrutura B Risco de ser fend Degrau de escada quobrado| c Perigo a saude Séria penetragao de umidade o Interrapg0 do uso do edificio Rompimento do coletor de esgoto E Comprometer a seguranga de uso ‘Quebra da fechadura da porta F ‘Sem problemas excepcionals ‘Substituigdo de uma telha NOTA: Falhas individuals podem ser enquadradas em duas ou mais calegorias TABELA 3 — NIVEIS DISTINTOS DE VIDA UTIL DE PROJETO PARA DIFERENTES TIPOS DE SISTEMAS & ELEMENTOS CONSTRUTIVOS Categoria] Deserigao Vide ot Exomplos tipicos Viea tl mais cura que o efi, sendo sua Muito revestimentos de 1] subsiuver | SStiuae ticle vevstanaotipe Goprojto | Beds burs © metas Sie advo, porte noosa do nantonto | Revestmeroede 2 | Marutonivet | periddiea, «sto passvels de substiuigto 20 longo fachadas ejanelas fa vide cleo edifice >| Niomanuoniver | Deven tera mesma vida dildo eaiioo por nda | Fundagao e muitos positron marutongio slomontes stuturais NORMA DE DESEMPENHO TABELA 4 - CUSTOS DE MANUTENGAO PREVISTOS PARA DIFERENTES TIPOS. DE SISTEMAS & ELENENTOS CONSTRUTIVOS Categoria Descrigte Exemplos tipicos “A___| Bae eat do mancteneao ‘Vazamento en metals santos | Wako eto de manctenglo ou raparacie Pina de revestmentosinioom 'Médio ou ato custo de manutongSo ou repararlo] Pita de fachadas, esquaaias | Gut de reposigas (ao slemanto ou stema) | de ports, piso intemose tequialonto 90 sat ni tsinamenia “Alo custo de manutengao wou reparacio | Gistoderepasso supers ao custo nical CCompremotmonto da drabldase aetaouras parse do edo fstrtura de tehados cc __ | Ato custo de manutangto ou reparapso Cute derepoagao mula superar ao cst init] MPETMERDUzaGHO de plecinas TABELA 5 — CRITERIOS PARA O ESTABELECIMENTO DA VUP DAS PARTES DO EDIFICIO ‘Valor sugerido de VUP para Sistemas, | feos deFalha | Categoria da VUP Elomentes « Componentes Cabelas)” | ©" Cabelac2) Ente 6 8 da VUP aa status F 1 Ene 830155 da VUP de etatra F 1 Ene 25% 940% da VUP on esta ber 2 uate 2 Ipvale 100% da VUP 28 eee Quaker a ‘Guage [ears WU podom sr alesis dasa pares So ous festemay slomenios compares) Nota curom mnermesansimoteduoraseveaeon ropongees ara Seema da YUP 9 9 No seta, so ain habasonen, hee ur se eran nel vee Ngo 8 Os projetos devem ser desenvolvidos para que os sistemas e componentes tenham a durabilidade compativel com aVUP preestabelecida Para comprovagao dos niveis de desempenho, a Norma sugere que se siga a metodologia constante na ISO 15.686: Asavaliagdes de desempenno dos elementos o sistemas podem serrealizadas por melo de: * verificagao de alendimento aos requisitos estabelecidos pelas normas brasileiras; = comprovagéo de durabilidade dos elementos ou sistemas, bem como sua correta utllzagdo, conforme as normas a olas associadas que ralam da especificago dos elementos e componentes, sua aplicagao e métodos de ensaio especificos; += nainexisténcia de normas brasileiras por meio de normas estrangoiras: por andlise de campo pela inspecao em protétipos e ediicagdes; = por aniilise dos resultados obtidos em estagdes de ensaio, ‘Anorma sugere que a avaliagdo da VUP possa ser substituida por garantia de uma terceira parte (companhia de seguros). Decorridos 50% dos prazos de VUP sem histérico de necessidade de intervengGes significativas, a VUP sera considerada atendida, Apartirdas Tabelas 2a 5 sao definidos os valores das VUP sugeridas. NORMA DE DESEMPENHO ‘TABELA 6 - EXEMPLOS DE VUP APLICANDO OS CONCEITOS DA NORMA, ra prevsseoie | tomes Revestinanto de fachada ‘aderdo nao aderdo Piso Exemo otra Impermeabitzag3o rmautenvel, come sem (qusbra de revesimentos Esquadias Excemas (de achada) squads ntmnas Instalagdes Prediais embutas fm vedazses e manutoniveis somente por quebra das, vodagbes ou dos Fevesimentos (nclusve foros falsos epgoselovados no acessives) Instalagdes Aparentes ou em espagos de fl acesso Eavpamentos funciona manutenveis @substuteis (imédio custo de manu) Eaupamentos funciona rmanitenivais © subsuiveis {allo euste do manutongao) Revestimentos, molduas, componentes decorativos © coe nuron Péteo, cmentads de cones © cerémico Pinturasintoras papel de parede Pioturas de fachada, iurase evestmentassntioas texturaados Componentes de unas erejntamento, matajuntas, sancas, goles, rodapdse demas components de aremates, ImpermoabiizagSo de Gaia Sova, jaca, dreas ‘eemas com aris, coberuras nao ulizavels, calhas outs ImparmeabiizagSo de reas inlemas, de pstna, a externas ‘om pte, de cobertura vilavels, de rampas Ge garagem, ee anelas(componentes fos e méves), ports leo, gadis ‘grades de proiegao, cobogbs, rises, iclusos complementos {Se acabomento como pelos. eoloras,pngadeias e ferragens de manobrae fecnamento Portas e grades inteas, janeas para reas itemas, boxes cdebenta Portas extomas, poras corafogo, ports e grads do proleydo e espazas nlemos syjstos a queda >2m CComplementos de esquadtas interas.come feragens, ¢ ‘echaduras, hos, fohias mowauters, alaares e demas ‘complementos de sremate © guamigao, “Tubulagées e demas componenies (incr registos © villas) do inslalagbes hirossaniias, de gd, de combate 2 incéndo, de aguas pluvil,eticos. Reservatrios de agua no facmentesubsitulvels,redes almeniadorase coltoras, ossasséptcas enogras, sistemas ‘Ge crenagem nfo aessivas © demi elementos © ‘componestes de del manstengoelou substi, Componentes desgastveis © de substicdo préca, como _gaclas, vedagbes, quamigées © outros, Tubulapdes @ demas componentes ‘Aparlhos © componentes de instalagiesfaclmente sbstuives. como bea, tomeas, sie, gates lexivels €@ demas metas santos, fomadas, disjuntores, minds, lamas de calas, hago ouos, Reservaléios de dgua Eauipamentos de rcalque,pressuzacio, auecimento de 4a, condsonamenta de af, fragem combate ainatnio ‘eoutos, Euipamenios de calefago,ansporte vertalproteg 0 conta descargas almoslricase outos. >20 213 225 217 230 220 25 220 a pr eon ape NORMA DE DESEMPENHO prowess | conte pw Tid s | FundagSes,elamentosestrutiais(plares, vig, ae Estutua Principal cuits, paedes estas, perfércas,coniegdeseorimos 750 63-275 Estutuas Avdlares urs dissros,estuura de escadasexteras 220° 225230 Vedagéo Exera Paredes de VedarSo Extra, pani facades facades: © 240250260 corina Vesagi iam Pare iin venience ere, 329 305 399 Estutura de coborurawealolores de aguas pluvalsembutdos 20 25.280 Coberra Tthamento 213217220 Calhas de bea e coltores de dqvas puis aparentes, ware eee sub-averiraslacimente substtiveis eee Rutos, cabs intemas edemais complements (de vertigo, 5g ng iumnagdoe vedarao) ee el Revesimenio ters Aero _~Revestmenlos de Piso, parede etolo: de axgamasse,degesso, 213 217220 cerbicas,pteos, de tacos e cascahose snécos Revesimento temo ndo Aderdo Revestimenos de Piso: éxols laminados ou elovados, lambs, >B «210-212 foros alos Fonte: Condensado da Norma ABNT NBR 18575-1 Consideragées ‘Ainda hé um longo caminho a ser percorrido na determinacdo do desempenho de materiais e sistemas construtivos no Brasil, seja no desenvolvimento de normas ¢ sistematicas especificas, seja na organizacao de alguns segmentos Produtivos. Muitos segmentos da industria nacional, no passado recente, frente a dificuldades econémicas, se acomodaram ‘com relagao ao desenvolvimento e certificagao de seus produtos. A falta de demanda por laudos técnicos acarretouna estagnago em quantidade, capacidade ¢ qualidade de laboratérios. Essa realidade vem se modificando com varias iniciativas, inclusive governamentais, e a expectativa 6 que haja uma reversdo desse quadro impulsionado pela grande demanda do Pals por novas unidades habitacionais a custos, acessiveis. cuir oa ga NORMA DE DESEMPENHO 6. A DETERMINAGAO DO DESEMPENHO © atendimento a VUP de uma edificagao dependera da correta definigao em projeto de materiais, componentes, elementos e sistemas que juntos desempenhardo suas fungdes, bem como da correta utllizagdo dos mesmos pelo usuario e da execugao das manutengées previstas. Sendo de responsabilidade da arquitetura e das demais disciplinas, 0 contetido dos documentos gerados para obra, seus projetos e memorials deverdo contemplar solugdes compativeis com 0 desempenho estabelecido inicialmente para atender as necessidades do usuario, com todas as especificagdes necessarias 4 execugao da obra na documentagao correspondente, no intuito de evitar- se ou dar margem a interpretagdes errdneas por parte do construtor. AAs soluges de projeto derivarao da correta andlise de como os espagos serdo utlizados, bem como da forma que atuarao os agentes externos (intempéries etc.), caracteristicas do entomo, recursos locais (materiais, equipamentos, mao de obra), sua manutengao e o correto cumprimento das normas prescritivas. A escolha de materiais por determinada caracteristica podera ser considerada invalida se © contexte escolhido para a aplicagao do mesmo nao for adequado. Aespecificago dos materiais por parte do arquiteto devera ser feita no somente pela aparéncia estética, formato e resisténcia, mas também por critérios de durabilidade, limpabilidade, manchamento, destacamento, e da sua compatibilizacao com os demais materiais do mesmo sistema. Essas especificagdes serao fundamentais para a definicao da vida util estabelecida em projeto. Aarquitetura devera adquirir informagdes sobre materiais e componentes com os fornecedores da cadeia produtiva. Esses irao caracterizar 0 desempenho dos mesmos, por meio dos ensaios, das simulagGes e de outras informacdes técnicas a serem disponibilizadas ao mercado e principalmente ao arquiteto, que por sua vez deverd anexar as fichas © laudos técnicos no acervo de desenhos e memoriais que serao entregues para a execugao da obra, Varios fomecedores, em associagdes ou ndo, divulgam em seus sites tabelas técnicas que poderao auxiliar a escolha de determinados materiais e components. Concluindo: 0 projato de arquitetura deverd promover aos demais projetos complementares de engenharia condigdes favoraveis para o cumprimento dos requisitos da norma. Dessa forma, somando-se ao dominio de conhecimentos basicos sobre agentes © processos por parte dos construtores, sero fomentadas condicoes para uma edificagao mais eficiente em seu desempenho. cuir oa ga NORMA DE DESEMPENHO 7. LAUDOS E CONSULTORIAS No atendimento & Norma de Desempenho o papel dos consulores 6 fundamental ja que diffcimente um tinico profissional reunira 0 conhecimento © a especializa¢ao com a profundidade necessaria no universo global do projeto, om determinados sistemas construtivos, em partes da edificagao, das condicionantes ou dos processos, Justamente por essa razo, a consultoria ou servigo especializado vem a somar-se ao confacimento do arquiteto, permitindo ao mesmo desenvolver 0 projeto de forma mais assertva, Por esse motivo ¢ importante na analiseinicial do empreendimento definir as consultorias necessarias para que o projeto incorpore seus pardmetros técnicos desde a concepgao. (Os consultores sero responséveis tecnicamente pelo contetida e pelas solugées de sous projetos, que deverdo estar compativeis com as outras disciplinas e com a VUP pretendida, sendo 0 Coordenador responsdvel por validar o conjunto de solugdes definidas. Todos os projetos devem estar em acordo com preceitos legais e técnicos municipal, estadual, federal das ‘concessiondrias, da atividade profissional de arquitetura, regulamentada pelo CAU (Conselho de Arquitetura e Urbanismo) e pela ABNT (Associagao Brasileira de Normas Técnicas). Listamos abaixo, para esclarecimento, a relagao de Projetos, Projetos Especializados © Consultorias de acordo com o Manual do Escopo de Servigos para Coordenagao de Projetos da Agasc ¢ mais alguns complementos’ 1 | RELAGAO DE PROJETOS: Arquitetura Fundagées / Solo + Projeto de Fundagoes = Projeto de Mecénica dos Solos Sistemas Estruturais ~ Concrete Amado = Gonereto Pré-Moldado + Estruturas Metélicas Enorgia = Gas Elétrica - Geradores de Energia - Geradores de Agua Quente Instalagdes Mecdnicas = Ar Condicionado + Exaustao Mecdnica + Ventilagao Mecdnica “estruturas de Madeira = Pressufizagao = Estruturas de Madeira “Aspiragao Central = Hiardutica = Controle de Fumaga Hira + Agua Gelada ~ Agua Fria e Quente “ Esgoto Predial = Agua Piuvial Combate e Protegao contra Incéndio Comunicagées ~Telefonia Intema ~Telefonia Externa “ Hidrantes “Dados ~Extintores: = Sonorizagao + Sprinklers Circuito de TV = Detectores de Fumaga -TVa Cabo Infraestrutura ~ Abastecimento de Agua (em loteamentos) = Drenagem = Redes de Esgoto (em loteamentos) = lluminagao Publica (em loteamentos) + Sistema Vidrio (em loteamentos) “Pavimentagao = Projetos Geométricos ~Mecanica dos Solos ~ Autoragao (Patrimonial, BMS, Acesso, ete.) Sistemas Estruturais, ~ Conorato moldado in loco + Gonoreta Pré-moldado Estruturas Metalicas. ~Estruturas de madeira 2, RELAGAO DE PROJETOS ESPECIALIZADOS: 3. RELAGAO DE CONSULTORIAS ESPECIALIZADAS: + Ancoragem; = Solo + Interiores; * Troca de Solo (contaminagao) * Paisagismo; * Aciistica: * Vedarses; * Sustentabilidade; + SPDA = Conforto ambiental; * Coberturas = Desempento; * Pavimentagao * Esquadrias; + Acessibilidade + lluminagao / luminotécnica: + Pisos * Impermeabilizagao; * Contengées ' Fachadas; + Comunicagao Visual = Revestimentos; ‘Transporte vertical (elevadores) Combate a Incéndio usps ior spi NORMA DE DESEMPENHO 8. AS FASES DO PROJETO DE ARQUITETURA Tipicamente em todo mundo 0 projeto de edificagdes ¢ composto por seis etapas: TABELA 7 - FASES DO PROJETO DE ARQUITETURA Cajun eimai de rte, el aca & covceegko Do PROOUTO Poparstca que devo wanda e aur aneatoe [py (Ess polar corm HER 1388) Ssingfoge nro arte swt So sbns deere co proto mati ptr, & Programa de Necneen ni o Pais Auto 2 Uris fn pcos or nose ina 7 lg pero PL pe el Brees) 0=FIipko 00 pRooLTO (ire Pte otrms NER 1353") ‘arma do Parco aus ararmade 0 IDeNMFICACAO E soLUGAODE WrERFACES | nrc a conga ear es P8- Pj Bbsco (Projo Bla eu Pensa covlome NBR 1253 | components se slots pl aS 60 tsbs mats svar aos eee. ce DETALHAENTO DE ESPEWLDADES Congo eo enpresrsrers ors es se Maia (23 Exot tore NR 1355) inmate ene rs oman ca cj de omer PEP Ext llomainceooele sce pes core camaro eneufo do ota POS ENTREGADOPROVETO haar eran et cl ara remain on PosCuaRESAnOnRA Tart ona eso emus. at Fonte: Manual de Escope do Projtos de Arguitolura © Urbanismo, AsBEA:2012 e ABNT NBR 13.531:2004. As etapas de trabalho acima descritas so de carater légico e nao nos parece razoavel que evolugées na tecnologia da produgao de projeto e obra interfiram nessa sequéncia, Aadogao de tecnologias como CAD ou BIM possibilita maior controle sobre as etapas, permitindo estimativas de quantidades e custos mais apuradas em fases preliminares, assim como simulagdes mais realistas que embasem melhor as tomadas de decisao perlinentes a cada etapa, Entretanto nao vemos como factivel que se produzam desenhos de execucao (PE) antes de se definir o que construir (EP) ou come construir (AP) Chamar o projeto basico de pré-executivo, eliminar a fase do anteprojeto ou ainda criar uma etapa de ‘liberado para obra" em nada altera a sequéncia légica de decis6es que precisam ser tomadas. Essa questo pode ser entendida meramente semantica, Salvo honrosas excegdes, no Brasil de hoje ¢ em especial na producdo imobilidria habitacional a arquitetura se viu afastada da etapa do projeto executivo, pois geralmente a construtora também é a incorporadora, e portanto 0 contratante do projeto. Ora, se o contratante 6 quem constrdi, nao existe licitagao para contratagéo da obra nao se fazendo necessario, e nem desejdvel, a interferéncia do projetista na execugao. Esse cendrio tem se alterado lentamente com 0 aparecimento no mercado dos fundos de investimento como promotores do empreendimento, nao necessariamente vinculados a uma construtora, ANorma de Desempenho encarrega os projetistas de definirem 0 desempenho da obra em iniimeros aspectos. Anegligéncia do projetista na definicao desses pardmetros pode Ihes acarretar responsablizacoes por danos, tanto por parte do cliente final e/ou por seu contratante / construtor. a para us nap de NORMA DE DESEMPENHO 9. CHECK LIST PARA ATENDIMENTO A NORMAABNT NBR 15575, © Objetivo deste Check List é auxiliar aos arquitetos na organizagao de seu trabalho com relagao a Norma de Desempenho identificando o que é possivel atender, o que necesita de aprofundamento es itens onde é necessaria a contratacao de um consultor. Possui também 0 propésito de repassar todos os itens da Norma para que nada seja deixado paratras. E importante reafirmar que este trabalho como um conjunto nao substitui a prépria Norma de Desempenho ABNT NBR 15575 cuja eitura é obrigatéria. = ESTRUTURA DESTE GUIA Item da Norma: Tom a mesma ‘qumerapao da prépria Norma de Desempenho para facitar 0 ‘enteneimente, Tema: Refere-se parte da Norma e requistos om andise, Been reco ce 1 Requisitos gerais para a edificacao habitacional (74-Pate BAILEY ‘Logo abiaixo do tema estio enumeradas fe realcadas as partes e requisitos da Norma ‘do Desomponho om ansiise com a ‘mesma rumeragdo da ABNT NBR 15575. [Agbes: Esto subdividas fem ages a serem tomadas, pelo Arquioto enquanta rojetsta e enquanto Poordenador do Projet, Doscrigdo: € a descricio do requisito er questa 4e forma resumda, Panter dan ta aca po, cb as aorascenocse 6 epee as Aru: Parachne cups desea cebcsospeunenesecotense eas ea do cupric ce ul oes ares pow nacandosbcamsseupcs ‘praca 2 vue sc 920 npae, chon, vrs © cuts ‘Slotes dor lan aa esi: a pcedoCaerdanapt: cer ie mae ctusalcosh tatachne cu napa ce ‘es ab eowsara seo de sear pao ues ls ebrnaes bec aas ew: ‘Wormas: Refere-se ds normas que possvem i ‘item em estudo. Podem haver mais normas Indieadas ja que as mesmas estao om eonslante evoluglo, Est listadas nas "Referénclas Normativas deste gus” (iar Agate mpi ds NORMA DE DESEMPENHO = SIMBOLOGIAS FASES DE PROJETO - Indicadas pelo simbolo com a seta. As células pintadas de azul indicam que o item deve ser incorporado ao trabalho a partir da primeira fase pintada e devera ser acompanhado até o final dos trabalhos. Exemplo: Neste caso o item foi verificado na fase de Ante Projeto e devera ser monitorado até a entrega do Projeto Executivo. (aE As fases @ respectivos escopos so: EP - Estudo Preliminar _~ Definigdes Iniciais e Conceituais AP - Ante Projeto + Interfaces com outras disciplinas PB - Projeto Basico - Especificagao e Consolidagao para cotagao da obra PE -Projeto Executive _- Detalhamento e ajustes de compatiilizacao DISCIPLINAS - As células pintadas de laranja indicam as disciplinas que devem ser verificadas naquele item e tema da Norma de Desempenho. Exemplo: Neste caso as disciplinas onde o item deve ser verificado sao Arquitetura, Instalagdes e Consultorias. i: Ge Disciplinas Consideradas: AQ -Arquitetura (Inclui além da Disciplina Arquitetura, Arquitetura de Interiores e Paisagismo) ST -Estrutura IT -Instalagées (Projetos de Hidraulica, Elétrica e Ar Condicionado) CS -Consultorias (Demais consultorias e Projetos Especializados listados no capitulo 7 - Laudos e Consultorias) ‘aygads0 yan sis opUn0 40 ogu ojeweyoduno op eangwijeu weBejepou eas seuade sours auojueo oes pearance A er ec lerer] orc Porn ‘$-S1SS1 UaN epg oxaUy Woo opv008 ap odueo weno ouneloge| Wi OSU ‘YSLSS} HEN ED yoxouy 0 opeaul sus 9p opojeus euxojueo odyqoid no ovpesoqe| We od qunuebous nes wou opto © squued wou ‘seimdns no sowewers tariap ofu sou» segdepan sy sesved ‘oefone P EULA Op sqaUEGie0 9p sOUEP No aeHOLUOL {(oo1uynoe: nied ewvou govowpuee ep ogerautues seauesoy senbpeoes ‘9p opbe e qos opt e089 Jjuesarde wepod oBu OBSeUepI009 —sojuauoduoo so [SewKEU SeanSsy 9 J9WE20}9p) 05/08 9p Sey sope 3 ol re) ret seegepyorw roresu3 '5-91951 YANeD yoxOUyouLojuo> Bn ERIE =| 1 use sepequsou ‘seugpunaes@ edouud seunnase seu'ou9}209 ‘sepsope seuopewejuno seuesuea ‘NL ep epeuusou09 enon ebteo op ogbe gos eunpogoo ep awaWeI0R=p € owe su 80009 sefveo © se) wanep esaqno ap ewes ud ems sua 0 s0pojeminyse ap espofud o e}oN0S sorSeup1009 uals $0 $0 ‘od:9 @ acu odica ap sonsseiBod soipeduy 3p oBSe gos pore cr Creare} aren Bet 9/9199) WANE? {1} -LWAI29)odweD no qunesoge We 1S sobwos sop oginooxe ered oycsop oupy9 9 9p opeynsai op opSewesaude 9p eyelid onb axa ropbeuopi009 ‘© opuensuoutop odes wo no oun 2 ougbxo e 0 etea ‘oebsod “ejow odio ap ojedu sp oesu3 seanpeige) se jesus eved x04 ep 1) YAN auuo}U09 oosug HUeUIEWD, ap OF ‘oe suey se ojeaid ou copincere ep ove ‘psue 1639 oye opeopuy swojnnsopeesue IMS @P eu ‘joo op ajedu no cas _quosaide wopod ogy ays sewn uoweyoo] ap soobe9}0s 9}. qos seu) seuloja seyod od sepnusueg sooty ugNePg xeuyouopejuesexeopejusueoopeoe op sepe7qea! 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