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SIS IIS ISIS RRR o SNA V ITI TS TIT sd AdDIII Id ddd ddbdelal Metartriola — canal directo entre a arteriola e a vénula Trocas capilares Todas as trocas de nutrientes e produtos de excre¢éo do metabolismo se dio através da parede dos capilares. As trocas dio-se sempre por difusio, sempre a favor do gradiente electroquimico. Quando maior for a actividade metabolica, maior é o gradiente e mais répida é a difusdo. No sangue, a variagéo da parte arterial mantém-se constante e & a parte venosa que controla as trocas 2508aS. So as variagdes da pressdo hidrostatica que permitem a saida do plasma. Arterial Venoso Sangue Pressao hidrostatica 2—y—__—_* 2 Fluido intracelular 417 2s Ven Pressdo osmética 5 AMeri@l Venos0 cngue coltide 0 Fluido intracelular 025 2s rial Arterial Ven0s0 5 neue Net Fluido intracelular a9 8 Ultrafiltracdo Reabsorcao ‘No lado arterial predomina a filtraco ~ saida do fluido do capilar para 0 espaco intersticial. Por outro lado, no lado venoso, domina a absor¢ao - dé-se a entrada de fluido para o capilar. Assim, dependendo da presséo no capilar a entrada e saida da rede de capilares, pode haver casos em que ocorre filtragao ou a absor¢o. A pressio na rede dos capilares depende da vasodilatacdo, que faz aumentar o fluxo de sangue para o capilar (aumaaio de pressdo neste}, ou da vasoconstricdo das arteriolas da regio. Sistema linfatico Companha o sistema cardiovascular e ¢ constituido por valvulas para fazer o fluxo fluir num sistema de baixas pressoes. Em geral a filtraco excede a absorcao em cerca de 4 L por dia esse fluido é recolhido pelo sitema linfatico e devolvido a circulago geral através da veia cava. Em algumas situagées patoldgicas, pode ocorrer um grande excesso de filtraco e forma-se um edema, como resultado da acumulagao de fluido no espaco intersticial 61 Barorreceptores e os seus nervos sensoriais Os barorreceptores a volta dos corpos carotideos e da crossa da aorta so os principais sensores de pressio. ‘S0 muito sensiveis distenso e contrac¢3o da parede das artérias. Os corpos carotideos funcionam como quimiorreceptores e so os principais érgaos que regulam a composicdo do sangue antes de ir para o cérebro. rorreceptores dos (nas duas caréticas) ee Barorreceptorés da ‘erossa da aorta Os barorreceptores envia sinais para a medula, que, através dos sistemas simpatico € parassimpaticos controlam 0 fluxo no corago e nos vasos, que por sua vez, controlam a pressao arterial, sentida pelos barorreceptores. Por exemplo, se a pressdo arterial tiver baixa, os barorreceptores sentem e enviam sinais 8 medula que, estimula 0 coragio e 0s vasos, aumentando a pressao miisica. 62 VDAAAAAAAAAADAAANHAAANAAAAAAAATTATaAgagqgaagagagaggagagagagagag aAdkaananaaad PBAIPG A GAG AGE GAA Id dIIagqgaqadIagdadsddadddddsdddddadda dade ddd aad Medula Baroreceptores Coragao Vasos Pressao arterial | (Os musculos, também provocam a alteragdo da pressdo sanguinea: Miusculos —_— Mecinica auimica aumento ftom venoso Vasodistagto | suena a pressSo Aumentaapressio arterial arterial | | stov Barorreceptores | + stroke volume ‘SISTEMA RESPIRATORIO ‘© Juntamente com o sistema cardiovascular fornece oxigénio a todas as células do corpo ‘* Remove 0 CO; produzido ‘+ Mantém os valores de pH e portanto, de FE '* Ajuda o sistema linfatico a eliminagao de elementos patogénicos 63 E constituido pela cavidade oral e nasal, 0s pulmées, todos os tubos que conduzem o ar para os pulmdes e de volta as estruturas do térax, que so responsdveis pelo movimento do ar para dentro (inspirago) e para fora (expiragao) dos pulmées, durante a respiracao. = me ‘ to nosee ae a ‘ PEs Durante a inspiragao 0 ar passa pelo nariz ou pela boca, até a faringe, que se divide em dois tubos, 0 es6fago, onde passa a comida, e a laringe, que faz parte das vias respiratérias. O ar passa depois para a traqueia que se divide e entra nos dois pulmées, por dois brénquios. As paredes da traqueia e os dos bronquios contém anéis de cartilagem, que Ihes do uma estrutura cilindrica e 0s suportam. O ar passa depois pra os bronquiolos e para os alvéolos, onde se dao as trocas gasosas. As cavidades oral e nasais filtram parte do ar devido a0 muco e aos pélos nasais. Os epitélios que revestem as vias respiratérias s80 cobertos por cilios, que esto envolvidos na limpeza do ar e tém glandulas que secretam muco. Desta forma, muitas particulas, tais como pd, colam-se a0 muco e so expulsos gracas aos movimentos ascendentes dos cilios, no entrado nos pulmées. Os pulmées estdo alojados no térax, tal como o corago, que se encontra separado do abdémen pelo diafragma (mdsculo esquelético). A parede do térax & forma pela coluna vertebral, esterno, costelas e muisculos 64 RADAR AAA DHRARARANANANANRAAAANANN ISIS ISIS ddddal MAMI VAT MT a debate Je a 4 a Je Vdd Sab hlhd ded dehdtale « Ae « PIodddddade intercostais. £ formado opor uma grande quantidade de tecido conjuntivo muito eléstico. Cada pulmo esté rodeado or um saco fechado, o saco pleural, constituido por uma camada fina de células, designada por pleura. Parede do torax _> Fluido intrapleural Pulmao. ~ Pleura parietal Coragso ~~ - Pleura visceral A pleura visceral (superficie interior da pleura) esté ligada firmemente a0 pulmo através de tecido conjuntivo, enquanto a pleura parietal esté ligada ao interior da parede torécica e ao diafragma. As duas camadas esto muito préximas (desenho exagerado), mas ndo se tocam devido ao fluido intrapleural, que funciona como lubrificante, permitindo que as duas pleuras deslizem uma sobre a outra durante a respiracio. A alteracéo da pressdo hidrostética do fluido intrapleural fazem com que 0 pulmo e a parede do térax e movam em conjunto durante os movimentos respiratérios. A pressio do fluido pleural & designada por pressio pleura e tem, geralmente, uma presséo negativa. A pressZo pleural normal, no inicio da inspiragao & cerca de -5 cm que a gua, o que corresponde & quantidade de sucgio necesséria para que os pulmdes abram. Durante a inspirago normal, a expansao do térax puxa ainda mais os, pulmées, criando uma suc¢lo de cerca de -7,5 cm. Durante a expiracdo, acontece o oposto. Mecanismos de Respirac3o ‘A inspirago & iniciada pela contracgéo do diafragma e musculos intercostais inspiratérios devido & estimulac3o neuronal. A contracgao destes musculos permite a expansdo do térax como resultado do aumento do volume dos pulmGes, pela entrada de ar. Por sua vez, a expiracdo resulta do relaxamento do diafragma e dos riisculos intercostais. Quando os musculos relaxam, a forga de retraccao eldstica da parede do térax pressiona no sentido a diminuigo de volume. idades pulmonares 000 Lung volume (mt) 8 g Extiratoy ere oe 100 65 A capacidade de inspiracao é igual o volume tidal somado ao volume de reserva da inspiracao e corresponde ao volume que uma pessoa consegue respirar, comecando no nivel normal de expiragdo e distendendo os pulmées até ao nivel maximo + Accapacidade funcional residual é igual 8 reserva expiratéria somada com o volume residual (volume de ar que permanece nos pulmées depois de uma expirac3o forcada). Corresponde ao ar que fica retido nos pulmées depois de uma expiracdo normal ‘© A capacidade vital € igual ao volume de reserva da inspira¢3o somado ao volume tidal e é a quantidade maxima de ar que pode ser expelido dos pulmées depois de se ter inspirado o maximo possivel, e expirando o maximo + Capacidade total dos pulmées é 0 volume maximo a que os pulmées podem ser expandidos com um elevado esforco e ¢ igual 4 capacidade vital somada com o volume residual Todos os volumes e capacidades pulmonares so menores cerca de 20-25 % nas mulheres, em relacao 20s homens, e so muito mais elevados nas pessoas grandes e atléticas do que nas pessoas baixas e sedentérias. ‘Tensdo superficial Quando a 4gua forma uma superficie com o ar, as moléculas de 4gua na superficie tém uma forte atraccéo entre elas e, como resultado, a agua contrai. Nos alvéolos, a 4gua também tem tendéncia a contrair, o que resulta numa tentativa para os ar sair dos alvéolos para os brénquios,... 0 que causa uma tentativa de colapso dos alvéolos. O efeito geral é causar uma forca contrdctil eldstica, designada por tensdo superficial elastica. (O surfactante é uma superficie activa na gua, 0 que significa que reduz muito a tensdo superficial da dgua. € secretado por umas células especiais do epitélio alveolar, designadas por pneumécitos tipo Il (cerca de 10%). 0 surfactante secretado é uma mistura complexa de fosfolipidos, prote 66 CLELELELELELQLELELELQLALALA LALA aaa aaa aagaagagagaqgaqag DddddddddddddddddddddddddddddIddIddIdaddadddddaddaddadadaadad aad ado ad ade A pressio © gerada como resultado da tensdo superficial « ¢ inversamente afectada pelo raio dos alvéolos, 0 que signfice que quanto mais pequeno for o raio, maior sera a press#o causada pela tensdo superfi ‘som surfactante Trocas gasosas ij i og < 4 ing ¢itachonatial P< 5 meng) Po,> 48mm 0s fluxos vo sempre das maiores presses parciais para as menores e, no limite, as presses igualam. [A pressao parcial do CO, no alvéolo é muito superior & atmosférica entra nos alvéolos a partir dos capilares pulmonares. A pressio parcial do oxigénio é determinada pela press8o do 0; atmosférica, a velocidade de ventilagao alveolar e a velocidade de consumo de 0, no metabolismo. E mais baixa que a atmosférica porque parte do que entra é retido nos capilares pulmonares. sangue que entra nos capilares alveolares é venoso, que vem dos tecidos, e por isso, tem uma elevada pressio parcial de CO, € uma pressio muito baixa de O,. A diferenca entre as presses parciais do didxido de carbono e do oxigénio entre os capilares e 0s alvéolos resulta num gradiente de difusdo do oxigénio dos alvéolos 67 NV aeaQaannngQggarnnngngggdnannnanananagananaan Para os capilares, e do didxido de carbono dos capilares para o alvéolo. Desta forma, 0 sangue abandona os pulmées, rico em 0; e pobre em CO; e retorna ao coracdo, de onde & bombeado para o resto do corpo. Quando o sangue arterial sistémico entra nos capilares esta separado do fluido intersticial apenas pela parede de um capilar, que & muito permedvel ao oxigénio e ao didxido de carbono. 0 fluido intersticial esté separado do fluido intracelular pela membrana plasmatica das células, que também é permedvel a estes dois gases. As reacoBes metabélicas que ocorrem nas células consomem constantemente O;, produzindo CO. Desta forma, a pressdo parcial do oxigénio intracelular e baixa e a do didxido de carbono é elevada e, por isso, existe um gradiente de difusio do oxigénio para o interior das células e do CO, para o sangue. Transporte do oxigénio no sangue Tal como previso pela Lei de Henry, a quantidade de oxigénio dissolvida no sangue e proporcional 3 pressio Parcial do 02 no sangue. Como o oxigénio ¢ relativamente insoliivel em agua, apenas 3 mL podem ser dissolvidos em 1 L de sangue, 0 que nao e suficiente para 0 funcionamento das células. Assim, quase todo 0 oxigénio ¢ transportado pela hemoglobina, ligando-se reversivelmente ao grupo heme. | g fe Hemosiobin saturation (6) ‘A hemoglobina contém 4 subunidades que apresentam cooperatividade ~ a ligaco ao oxigénio de uma subunidade torna mais facil a ligagdo das restantes subunidades. Efeito de Bohr Quanto mais activo e um tecido maior e a pressao parcial do diéxido de carbono, a concentracao de H” (pH baixo) e a temperatura, 0 que causa uma diminuicSo da afinidade da hemoglobina para o oxigénio e a sua consequente libertacdo. A temperatura elevada causa a libertacdo de O;, por diminuico da afinidade da hemoglobina, pela alteracdo da sua conformagao. MMddddadddddadad ddd Vad Vile ro L- = M = NV VAM N = = NNN — dada ddddddadde Ne a Efeito do DPG Os eritrécitos tém uma elevada quantidade de 2,3-difosfoglicerato (DPG), que é produzido durante a glicdlise © que se liga reversivelmente a hemoglobina (alosteria), causando uma diminuigdo da sua afinidade para o oxigénio. © aumento de DGP é desencadeado por condigdes associadas a um fornecimento de oxigénio inadequado e ajuda a manter 2 entrega de oxigénio (por exemplo, em elevadas altitudes). 8 wo z z 5 5 ‘oral i : soa do 5a < a High acictty 3 3 ? i ttect of PG concentration i cones i Efecto actaty 0 . 30 120 y(t) Efeito de Haldane Quando a presséo parcial do oxigénio aumenta, a afinidade da hemoglobin para o CO, diminui e 0 oxigénio liga-se & hemoglobina. Eritrécitos Cireatagao venosa Hv02 (Circulago arterial co; O sistema respiratorio, em conjunto com o renal, mantém 0 pH fisiolégico a 7,4 aproximadamente. 6 SISTEMA RENAL As principais fungdes do rim so: ‘© Excregio de produtos do metabolismo e de produtos téxicos ‘© Regulagdo do pH, homeostasia, sais e gua ‘© Controlam a pressio sanguinea ‘© Produzem hormonas O nefrénio é a unidade funcional do rim e cada rim tem cerca de 1 milhao de nefrénios. Cada nefrénio e constituido por: ‘© Corpiisculo renal: unidade de filtrago ~ constituido pela capsula de Bowman ¢ pelo glomérulo '* Tabulo renal: tiibulo estreito formado por um epitélio uma tinica camada de células. Divide-se em regiGes distintas de acordo com as estruturas e fungdes das células epiteliais: © Ansa de Henle © Tubulo contornado distal © Tubo colector ‘Tibulo proximal Proximal woe Cores Dita te Conseco oule carat Fane l en Ea “hak segment ot ‘eens ur een i ‘etn ule CCapsua de Deseonng nb — rerio ateconte eal (commas se) {ehoto de ve) Processos renais Os processos renais basicos so: filtragdo glomerular, secregio tubular e a reabsorcéo tubular. Assim, 0 excretado ¢ igual a filtrado mais 0 secretado e menos 0 reabsorvido. As velocidades dos 3 processos so controladas fisiologicamente para muitas substdncias. Além destes 3 mecanismos, a composicao do plasma pode ser alterada pelo metabolismo das células tubulares. As acces coordenadas dos varios segmentos do nefrénio determinam a quantidade de substancias que aparecem na urina. Pra haver uma eliminacSo suficiente das substancias a taxa de filtragdo glomerular tem de ser muito elevada €, por isso, & necessirio reabsorver grandes quantidades de dgua e solutos. O papel principal do tubulo proximal ¢ 70 UAL AL AL ALCL AL ALCL AL AL OL OL AL LAL AL AL AL ALCL OL OL LOLOL CL OL AL AL eL OL eL LAL AL LLL aaaaagggaggagagaqgaqgq | a VMS dd Sede JIS ddd dd Ve J ddd J Ide vddaddaddddddda dda reebsorver a maior parte da agua e dos solutos (glucose, aminodcidos, bicarbonato e sais) que foram filtradas e € onde ecorre a maior parte da secre¢ao tubular. Na ansa de Henle, absorvem-se quantidades aprecidvels de ides 1g @ sais) e alguma agua, através de um mecanismo contra-corrente. No ttibulo distal ocorrem os ajustes ais das quantidades a serem excretadas, por regulacdo do que é absorvido (local onde ocorre a maior parte do homeostitico). Filtracdo Glomerular Com excepcdo das células e proteinas, que n3o passam através da barreira de filtracdo, a filtracio -merular é um proceso de fluxo de massas, que depende das diferencas de pressio hidrostatica e osmética entre 05 capilares glomerulares e o filtrado no espago de Bowman, A taxa de filtracio glomerular (TFG) depende da pressio de filtraco global e da permeabilidade das membranas da barreira de filtragdo e da area de superficie disponivel para a filtrag3o. Os capilares glomerulares so muito permedveis aos fluidos do que a maior parte dos outros capilares, pelo que uma enorme quantidade de fluido sai dos capilares para 0 espaco de Bowman ~ os rins fitram 180 L/dia. A TFG nao tem um valor fixo e esta sujeita a regulacSo fisioldgica, que se faz por vasoconstri¢ao ou vasodilatacao das arteriolas aferentes e eferentes, por controlo neuronal e hormonal. A vasoconstrigéo da arteriola aferente diminui a presso no capilar e faz diminui a filtrago. Por outro lado, a vasoconstricao da arteriola eferente aumenta a pressdo no capilar e faz aumentar a filtrago. Do mesmo modo, a vasodilatagio da arteriola eferente diminui a pressio no capilar e faz diminuir a filtracdo, enquanto a vasodilatag3o da arteriola aferente aumenta a pressio no capilar e aumenta a filtraco. No entanto, se ocorrer vasodilatagao ou vasoconstrigio simultdnea das 2 arteriolas, a TFG nao é alterada “4 > E favorecida a saida do capilar para a capsula de Bowman Reabsorcio tubular A reabsorgio da maior parte dos nutrientes organicos é muito elevada e nao é controlada fisiologicamente. A reabsorcao de agua e ides, apesar de também ser muito elevada, é controlada fisiologicamente e os rins so responsdveis pela sua concentracao no plasma. A reabsorcio é feita por difusdo e por transporte mediado. at Secrec3o tubular Corresponde ao movimento de substancias do plasma nos capilares para o limen do tubo renal, Pode corer por difusdo ou por transporte mediado. H” e K° sao as substancias mais importantes secretadas no para 0 tubulo renal, Este mecanismo permite ao rim eliminar substancias a uma taxa superior & carga tubular. Metabolismo das células tubulares ‘As células do tibulo renal fazem gluconeogénese e, quando 0 nivel de glucose no sague baixa, fornecem glucose o sangue. Podem metabolizar outras subst&ncias orgénicas. Tubulo proximal Creatinine = voting _$— 2.0: 10) £5 Osmolality os no HCO, on Tubular fluid / plasma concentration 0.01 0 Olgas a 40 een SOsegeee SO EEE (00) ‘% Total proximal tubule length Estabelece-se um limiar — limiar renal, e que corresponde a capacidade maxima de reabsorcio. mir renal Taxa de renbsorgtodesticose Slcote no plasma 2 HAKCACQQggggggqaqggaggaaggagnnaunnnanannaanaa al i A i, a rm = a ¥ L L L— L_ L- L__ L— a L_ L_ L- L- L__ L— i PGI Iqgaqqqqg qa qqad qd qd ddd ddd No tiibulo proximal, hé reabsorcio de sédio: ce MeN ivenstmiow Ne sucoeo nat ath nds Ce 400 3005 ¢ rie Na" « Cs . | iY HOASE-} Haase Loop de Henle Descending — (7 Ascensing 300 i i i i 600 i | i 900 i N&o € rico|em on transportadores Be, logo a : 0 permeabilidade & 1200 ‘gua é elevada—a gua é reabsorvida 1400 Interstitial osmolarity Amedida que se desce no loop de Henle, o filtrado torna-se cada vez mais concentrado pois dé-se a saida de 4gua para o fluido intersticial. Quando sobe, a permeabilidade 8 agua diminui activamente excretado NaCl, que entra nos vasos sanguineos. Assim, a osmolaridade do fiuido intersticial e do sangue aumentam, enquanto a concentracao do filtrado diminui. © fluxo sanguineo e 0 fluxo do filtrado esto em contra-corrente, o que permite maximizar as trocas entre os dois capilares. Este mecanismo permite estabelecer um potencial de gradiente osmético entre 300 e 1200. B Tubo colector Naot mac, Ract | rune Ramo 10 | eolector escentente cortical “ fa ‘NaCl NaCl t Fee" 2 2 Ho = Selector = 00 medular Neste tubo, a reabsori de sais e de agua depende das necessidades fisiologicas, ou seja, depende dos niveis de ADH (libertada pelo hipotlamo). £ composto por 3 tipos de células: ‘+ Célula principal - bomba de sédio/potassio ‘+ Célula intercalar A bomba H'/K" * Célula intercalar 8 - bomba HCO; /Ct 74 ‘ook ch ak ddddddd de = Ey Ey im 3 3 3 Clearance renal = Ps APF Pox RPRY pm rarer Input Output Renal artery = Renal vein + ureter Pax RPF# (Py RPP) + (U,V) v A artéria renal € um put do rim, enquanto 2 veia renal e 2 uretra constituem 2 outputs. Pf e PP representam as concentracdes da substancia x no plasma da artéria renal e da veia renal; RPF%e RPF® representa 0 fluxo do plasma renal na artéria e na veia renal; U, € a concentraco da substéncia x na urina eV é 0 volume de urina, ‘A “clearance” renal é o volume de plasma do qual uma certa substncia é completamente removida. £ dada por: ULXV Por exemplo, a clearance da glucose é 0, porque ¢ totalmente reabsorvida e a da inulina (polissacérido), que é filtrada, mas no € reabsorvida nem secretada, é igual & TFG. Assim, pode-se medir a TFG a partir da inulina excretada. Relacao entre a excregao e clearance: © Depuracio da glicose © Depuracao da ureia ‘* Depuragio da penicilina ‘Mecanismos de auto-regulacao Os mecanismos intrinsecos a0 rim mantém constantes 0 fluxo sanguineo renal e a taxa de filtragso glomerular, independentemente das oscilagdes de pressdo arterial. Estes mecanismos ainda funcionam em rins pperfusados com sangue (RBF), apés serem retirados do corpo, ou seja, actuam independentemente de interferéncias sistémicas - autorregulagio. Normalmente os mecanismos de autorregulagio esto relacionados com as ecessidades metabélicas da célula, o que no acontece no caso dos rins. Neste caso, 0 fluxo sanguineo é muito 75 superior & necessidade metabslica e, por isso, 0s mecanismos de regulaco actuam no sentido de preservar a taxa de filtragdo glomerular e o fluxo sanguineo renal constantes, Flow rate (mLimin) ° 50 100 180 200 Arterial blood pressure (mm Ha) Mecanismos Miogénicos Regulacao local ~ estado de tensao dos anéis das arteriolas aferentes e eferentes. Feedback Tubuloglomerular Sente 05 niveis da GFR e leva a um feedback negativo de modo a controlé-los. A proximidade do glomérulo com 0 tubo distal (macula densa ~ conjunto especializado de células) corresponde a um checkpoint. As células da macula densa detectam alteracdes do volume que chegam ao tubo distal e levam a mecanismos de feedback no glomérulo de modo a controlar 0 volume, que incluem a constric&o das arteriolas aferentes ou a produco de renina (levada a cabo por células das arteriolas aferentes).. Acco da renina e da angioten: © Aumenta a acti lade simpatica em casos de hemorragia ‘* Diminui a tensao das paredes das arteriolas aferentes © Concentra os ides sédio na macula densa ‘© Provoca hipervolémia (estimulacao das produgdo de renina) © Estimula a reabsorgio de sal e arptengdo de agua A angiotensina: + Aumentaa sede 76 Seeooo gogo nngnnnnnggnnnggggggggggggggggadaggggaananangnnaaagaaaaan eavsergac + stimula a libertagao da hormona antidiurética (ADH), que vai provocar a ngtengao de agua no tubo colector ‘+ Actua no cértex supra-renal, estimulando a libertagao de alosterona que, por sua vez, vai estimular a veabsorcio de sédio 2 SS] pin/ > yasoprescina ADA 7 BALANCO DE PH 0 pH interno & um dos pardmetros mais finamente regulado pois estd envolvido em muitos processos: metabolismo, contracgio, tréfego membranar, fluxo membranar, volume celular, actuagdo de factores de crescimento e proliferagao celular, comunicagao celular, Variagdes do pH induzem variagées do volume celular pois, se 0 pH aumentar, ocorre desprotonizacao de muitas moléculas, 0 que faz aumentar o niimero de moléculas em solucéo, Desta forma, a dgua entra para dentro d jinuigSo do pH conduz a diminuigo do volume célula, 0 que leva ao aumento do seu volume. Do mesmo modo, @ di das células. De organismo para organismo, o pH pode variar entre 8 até 5, om OT cam Andema Quando 0 pH € elevado, os protées tendem a entrar pra as células, levando a acidemias. Por outro lado, quando 0 pH & baixo, saem protées para o meio extracelular, o que pode levar a situagGes de alcalemia, Regulagdo dcido-base © pH intracelular é mantido entre 7,0 e 7,1 € 0 extracelular entre 7,35 e 7,45. O intervalo de valores aceitaveis é muito pequeno e, por isso, tém de existir varios mecanismos de controlo: © Tampées intra e extracelulares ‘¢Transporte membranar de dcidos ou bases equivalentes © Ajustes da pressio parcial de CO, no sangue, através da taxa de ventilacdo '# Ajustes da excregio de acidos e da reabsor¢ao de bases nos rins 0s sistemas tampao (tamponamento quimico) séo rapidos. Nos pulm@es, o ajuste respiratério é lento e, no rim, 0 ajuste renal ainda é mais lento. No entanto, so pequenos desequilibrios nos 3 mecanismos em conjunto, que permitem a manutengio do pH. ‘As principais fontes de H’ so: ‘* Glucose, quer por vias aerébias quer por mecanismos fermentativos 78 ae eh LLAMA AMAA ARAN AAA A ANMANAAMRARAAAR * Acidos gordos, pela formacao de corpos ceténicos * Proteinas e fosfolipidos, devido a formacao de grupos H,PO, e H;SO, & diminuigo do pH estimula as bombas V-ATPases, a excregio de H’, as bombas Na‘/CI (com entrada de CI) 'bas Na“/bicarbonato. Quando o pH diminui, ocorrem do mesmo modo, tentativas para dissipar o gradiente tes intra e extracelular. Natt antiporter Percent maxi 68 70 72 74 76 Intracellular pH Sistemas Tamp3o Ea primeira “linha de defesa” quando hé variagdo do pH. Minimiza a mudanca da concentrago de H” IVI II IV II III IIIS SS ddddddddddddd quando um dcido ou uma base esto em excesso. Os principais tampées sio: ‘© Hemoglobina: Hb~ + H* =H — Hb JIN © Proteinas: Prot” + H* 2H — Prot © Sistemas fosfato: HPO,?" + H* = H,POz * Dissoluggode CO,: CO, +H20 2 H,CO, 2 H* + HCO; Equagdo de Henderson-Hasselbalch: 0H Ka + lo, (HCO5) Ka + lo, {HCos} = pk + tog ea) ka + tog LACH PE EEE TCO] = MOO Gi, al a 0,3 e por isso, © pKa € aproximadamente igual a 6,1, a ne 251 ¢ aproximadamente 20. Tendo em conta estes valores 0 pH igual a 7,8. Pode estabelecer-se que: [HCo3] __Rim @Peo, — Pulao 79 OOOO II III IAI III IATA Ne A reso parcial do diéxido de carbono ¢ controlada pela taxa de ventila¢ao, ou seja, pelos pulmdes © a ; colecto concentraco de HCO; € controlada pelos rins, no tubo distal e pemxifaal. No tubo proximal, por cada 1 electro libertado, adiciona-se uma molécula de HCO3 ao sangue. Por sua vez, no tubo distal, ocorre reabsorg3o de HCO, excregio de H', acompanhada pela excreco na urina de NH," e fosfato, Quando ocorre alteracéo da pressdo de diéxido de carbono, podemos estar perante situagdes de acidose ou alealose respiratérias. Por outro lado, a alteracéo da concentracao de HCO;, conduz a situasSes de acidose ov alcalose metabdlicas (renais) Acidose/alcalose Respiratéria u (Heo, Venta pHdo tampa doplasma Acidose respiratéria Ocorre diminuicéo do pH, 0 que leva a uma situagdo de hipoventilagao. Assim a pressio parcial do diéxido de carbono aumenta o que proveca ainda mais a diminuicSo do pH (seta a azul). 0; {pr =pKa+ tog ta A resposta renal é no sentido de reter mais iGes HCO, e normalizar o pH. {pn Ka + log Tea Alcalose respiratéi Por exemplo, uma situago de montanhismo. Pode ocorrer hiperventilac3o, 0 que leva a diminuigSo parcial de didxido de carbono (pois ¢ perdido na respiragdo) e provoca o aumento do pH (seta roxa). n 1005) [pil = pa + log M21 On, 80 LCVOVOVOVL OV EL EL EL OL EL EL OL EL EL EL EL EL QL EL ELE lalamalallallallalaalaaanaaaanaaanaaaaaan Sponde (seta laranja) no sentido de secretar HCO; e conservar H’. Desta forma, restabelece o valor wweor ox = pKa + log Acidose/Alcalose metabélica omg (Heo, Vm Acidose metabdlica Deve-se a diabetes, a falhas renais, diarreia, Ocorre diminui¢ao do pH e de HCO; (seta a azul). (pu = pKa + log Hl), C03] A resposta respiratéria € no sentido de hiperventilar, de modo a diminuir a press8o parcial do CO, ¢ malizar o pH (seta verde). [pe = pKa + log woos Teo, Alcalose respiratéria | Pode ocorrer depois de uma situacdo de vémitos. Hé um aumento HCO,’ e do pH (seta roxa) | we 160.) ‘pH = pKa + log © pulmao responde (seta laranja) no sentido aumentar a pressSo parcial do didxido de carbono (hipoventilagao). Desta forma, restabelece o valor de pH. 81

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