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Teabalhos com o ax6nio gigante da lula: Efeito doK': \Verificaram que com 0 aumento da concentracao de potassio extracelular ha despolarizacao da membrana EfeitodoNat: Verificaram que quando se adiciona sédio em baixas concentragdes a despolarizaco da membrana, durante © potencial de acco nao é tdo elevada e quanto maior é a concentragao de Na’ maior o potencial de accéo. Independentemente da concentracdo de sédio extracelular 0 potencial de repouso mantém-se constante, Concluiram que o potencial de acgdo se deve aos gradientes de sédio e potassio. “Voltage clamp” E um método para medir 0 efeito da voltagem na abertura e fecho dos canais iGnicos (“Voltage-gated channels”), desenvolvido por Hodgkin e Huxley. Mede o fluxo de ides através de diferentes canais. 31 Ample: = eotame | Be Conductance ‘rnmotem?) 7 5 ‘Tine ittseconas) Sao inseridos dois eléctrodos na fibra nervosa: um mede a voltagem do potencial de membrana e 0 outro conduz a corrente eléctrica para dentro ou fora da fibra. Define-se que voltagem se quer ter no interior da fibra e introduz-se a corrente necesséria para se ter o valor definido, Quando o potencial da membrana aumenta subitamente (de -90 2 0 mV}, 05 canais de s6dio e potdssio abrern, havendo fluxo dos dois ides através dos canais, Para contrabalancar o efeito do movimento destes ides na voltagem intracelular desejada, é injectada corrente automaticamente, de igual intensidade (e oposta) ao fluxo da rede (corrente) através dos canais. Para medir a quantidade de corrente a cada instante, 0 eléctrodo da corrente est ligado a um registador. Por fim, altera-se as concentracdes intra e extracelulares dos ides para outros valores e repete-se a experiéncia, o que é muito facil utilizando axénio da lula gigante, Quando o sédio € 0 nico ido permeavel na membrana, mede-se o fluxo dos canais de sédio, e o mesmo acontece para o potéssio. Pode-se recorrer a inibidores, bloqueando cada canal em separado. Os canais de sédio podem ser bloqueados aplicando tetrodoxina no exterior da fibra, enquanto os de potéssio so bloqueados injectando tetraetilamoniaco no interior das fibras. Andlise da corrente macroscépica do Na’ ek’ por “Voltage clamp’ Fixando a voltagem e variando apenas a intensidade da corrente, pode-se estudar as condutancias da membrana (a condutancia € 0 inverso da resisténcia, que esté relacionada com a intensidade e a voltagem pela Lei de Ohm). Utilizou-se 0 ax6nio da lula gigante. sania Saida de k’ com entrada de Nat II 32 . . RVVVVQQgggqggggqgqgqggggggggggggqganaanaateatt aaa Concluiram que as correntes de pico so equivalentes a um fluxo de 108 iSes monovalentes/sec e, por isso, tem de existir “estruturas canais”” Variagloda corrente de K* Variagdoda corrente de Na" Tanto para o io Na" como para o ido K’, a condutancia varia com Vm e, para cada Vq, varia no tempo. Se a fracco de canais abertos para cada i varia com Vj, também |, variara com Vq. A corrente que atravessa a membrane € correspondente a diferenca entre o potencial de membrana e o potencial de equilibrio para cada ido. A condutancia, g, para cada ido, para cada instante e para cada V,, é dada pela expresso: Gat = Gmax xt x4 Jet = Imax nat MBA ‘A condutancia do sédio tem uma componente de activacio, m, e uma de inibic30, h. Existe um ntimero fixo Ge canais, dados por n (fraccéo de canais de potassio activos na membrana). Todos estes parémetros variam com Vm no tempo para cada V e tém valores entre Oe 1. Ie 7 max Kt Os canais de idnicos tém dois “portdes": de activacao e inactivaco, Para poder transportar os ides tem de existir 0s dois “portées 33 Os varios estados dos canais esto em equilibrio: _ Lopen} _ Po “a” [closed] P. Comporta-se como um eléctrodo de Na" Andlise dos canais singulares de correntes de Na‘ e k" por “Patch Clamp” Permite estudar uma tinica familia de canais em termos de cinética, modulacio, fisiologia e permeabilizacao. Permitem comparar a corrente unite com a corrente macroscépica (“voltage clamp”). Existem varias variantes da técnica, de acordo com o que se pretende estudar: Inside-out ~ regulago bioquimica da actividade dos canais, Outside-out ~ selectividade dos canais aos i6es presentes no meio extracelular; dependéncia de concentragBes externas e farmacoldgicas no funcionamento dos can: cos Cell-attached configuration — canais de activagao via receptores de membrana Whole-cell configuration ~ conjunto total dos canais (selectividade iénica e dependéncia da concentraco externa e farmacologica) WVHA QHHKQKAKAKAKAHHAKAHAHHKHAKHKAKHHAKRANKHAKANH KA ANAK AN Aaa aan aaa. Coloca-se uma micropipeta sobre a membrana plasmatica e, dependendo do tipo de técnica, é “sugada” w2 parte da Célula, Esta micropipeta funciona como um microeléctrodo, permitindo medir os fluxos iénicos apenas "2 porcdo “sugada’. Pode também remover-se a porcdo da membrana retirada com a micropipeta para uma selusSo, procedendo-se depois aos ensaios. £ uma técnica “refinada” do “voltage clamp”. oO ¥ ba A permeabilidade dos canais é dada pela expresso: 1=-Y)6 Acorrente é dada por: 122 pay coloud Seated Coton Segunda = W7ibes/seg A condutancia é proporcional ao numero de canais. Para um determinado potencial, o canal alterna entre a sua conformagdo aberta e fechada (a maioria dos eventos ocorrem na parte inicial da despolarizacéo). Canal Fachado . ‘Amplitude da corrente Canal Aberto A A: Intervalo de tempo em que o canal est aberto; Bs Intervalo de tempo em que o canal esté fechado, 35, © numero de canais funcionais (N) esta relacionado com a intensidade da membrana (In), com a probabilidade do canal estar aberto (p,) € com a intensidade medida (i): NX po xi Im Propriedades passivas da membrana Os potenciais graduais relativamente & permeabilidade da membrana so atenuados com 0 aumento da distancia, Injectando-se corrente num determinado ponto do axénio, nesse local, 0 potencial ¢ superior. A medida que 0 sinal vai-se propagando, o potencial diminui: Vise Injecgdo de corrente ‘A~constante de espaco: espaco que é necessario percorrer até que o sinal decaia para 37% do valor inicial Quanto maior é a constante de espaco, menor é a resisténcia (Rx) € maior é a propagacao do sinal. € também proporcional a resisténcia interna (R)) e inversamente proporcional a rea/diametro (a). Alguns axénios esto revestidos com mielina (formada por oligodendrécitos e células de Schwann), no PNS, tendo por isso uma condutancia cerca de 50x menor do que axénios sem mielina. Durante a mielinizagio, as células de Schwann depositam-se sobre o axénio, formando camadas compactas. As fibras grandes so, em geral, mielinizadas enquanto as pequenas nao. 36 ‘Gti te fn de 00. Oh, Oe foe Oh AE. A 68 ee A 1 0.44.68 A ek 6:4 6.4628 4. nat A cada 1-3 mm da “folha” de mielina, existe nodo de Ranvier. Apesar de a maior parte dos ides conseguirem atravessar a mielina, fazem-no muito mais facilmente nos nodos de Ranvier, pelo que Petencial de acco $6 ocorre nos nodos. Assim, o potencial de acso é conduzido de nodo em nodo — condugao saltatéria. A corrente passa pelo fluido extracelular que rodeia a mielina, aos “saltos”, excitando sucessivos nodos. Este mecanismo € muito mais répido do que a condugdo em axénios sem mielina (5 a 50 vezes) € conserva a energia do axénio porque apenas o nodo despolariza, utilizando 0 fluxo de menos 100 ides do que seria necessario pelo outro processo e, por isso, gasta menos energia para restabelecer os niveis normais de potassio e sédio, Desta forma, a velocidade de conducao do potencial depende da capacitancia e da resisténcia da membrana, da resisténcia interna, do diémetro/area da fibra, de se tratar de um neurdnio mielinizado ou nao e da temperatura, Somagio espaco-temporal Na maior parte dos neurénios, uma sinapse estimulatéria nao e suficiente para despolarizar até 20 treshold a membrana. Neste caso, 0 potencial de acco pode ser iniciado apenas pela combinacao (soma) de 37 varios efeitos. Das milhares de sinapses que ocorrem em cada neurénio, provavelmente centenas so activadas simultaneamente ¢ esto perto 0 suficiente para que os efeitos possam ser somados. Acorrente de membrana ual & soma da corrente capacitiva, |, (que se quer se seja 0) com o fluxo ‘énico, |, que depende da permeabilidade da membrana para uma dada espécie quimica. Im = loth ‘SomacSo temporal: Quando se estimula um neurénio pela segunda vez, logo apés o primeiro sinal, 0 segundo potencial pode ser somado ao primeiro, criando uma elevada polarizacao. Com a soma dos potenciais, mais canais esto abertos e, por isso, hd um elevado fluxo idnico. $6 é possivel quando a duracao. da despolarizac3o na célula pés-sindptica € suficientemente longa pra permitir a soma da nova despolarizacao devida a0 novo estimulo, E recebido um primeiro sinal e, de seguida, (a) um segundo sinal, que so somados, provocando uma despolarizagao acentuada da membrana Somacio espacial: Quando um neurénio é estimulado em dois locais espacialmente relacionados, os dois inputs podem ser somados. Nos neurdnios, as estimulacdes relacionadas espacial e temporalmente podem ser relacionadas, provocado um efeito de despolariza¢So muito elevado, que permite atingir 0 potencial necessério para se ctiar um potencial de acco e, assim, ser transmitido 0 sinal — : : : ; eee wer] El 2a i amt te 4 i \ <= § Vesa com MODULACAO A palavra modulaglo refere-se as sinapses que nao podem ser descritas simplesmente pelos EPSPs IPSPs, pois envolvem respostas mais complexas. A forga de sinapses individuais pode variar como fungo do Seu uso e actividade. Os mensageiros designam-se por neuromoduladores, que muito semelhantes aos neurotransmissores (a diferenca, muitas vezes, no é clara). 38 sdiddddlb ddd debe ddd ddd sed sads sss ows sd svsddswwwwwwevdy Os receptores, nos neurénios pés-sinapticos, podem ser: © lonotrépicos - 0 canal fica na conformacao aberta, permitindo a passagem de sédio, potdssio, variando com o neurotransmissor e o préprio receptor. Esto associados a uma resposta mais répida e so sempre excitatdrias se envolverem a presenca de acetilcolina. Ex receptor acetilcolinico da nicotina '* Metabotrépicos - estimulam 0 inicio de um processo metabdlico que afecta a fungo celular: esto associados a uma proteina G que inicia uma cascata de sinalizac3o de segundos mensageiros. So constituidos por 2 subunidades: a e B, que se distinguem de acordo com 0 tipo de droga a que so susceptiveis (assim com os segundos mensageiros) Receptor ionotrépico: Receptor met: ico: pe 0 célcio é importante, pois entra facilmente na célula mas no tem tendéncia para sair. Como é grande e ‘tem uma carga elevada, ndo se difunde rapidamente na célula e, por isso, funciona bem como 2° mensageiro, Dependendo do estado da célula em cada momento, a sinapse pode ser mais ou menos eficiente. Dependendo do contexto, as respostas podem ser diferentes. Facilitagio e potenciacdo pés-tetanica Quando um axénio pré-sinaptico é estimulado 2 vezes numa sucesso répida, a resposta tem uma amplitude maior que a resposta ao primeiro estimulo. Este aumento é designado por facilitacao (“paired-pulse facilitation” — PF). A facilitag3o maxima & observada quando os estimulos diferem em 20 mseg. Com 0 aumento do tempo entre 05 estimulos, observa-se uma diminuigao da facilitagso, até no se registar alteracio da resposta (acima de centenas de milissegundos). 39 E similar facilitagao, no entanto, neste caso as respostas so comparadas antes e depois da estimulag0. 0 estimulo tetanico causa um aumento da eficdcia da sinapse, conhecido como potenciacdo pés-tetnica. Dura mais tempo que a facilitagéo, A faclitago e a potenciagéo pés-tetanica resultam de alteragdes do terminal pré-sindptico e ndo envolvern, em geral, mudangas da sensiblidade do neurénio pés-sinaptico. A estimulagao repetida leva a0 aumento do nimero de transmissores que so libertados. Pensa-se que este aumento se deve aos ides de célcio residuais que permanecem no terminal pré-sindptico depois de cada estimulo e que ajudam na libertago dos neurotransmissores seguintes. No entanto, © mecanismo pelo qual o célcio residual actua ainda no esté compreendido, no parece, no entanto, que se ligue simplesmente aos mesmos locals que os iGes célcio que entram na zona activa e que, directamente, estimulam a fusto das vesiculas em resposta ao potencial de acco, Depressi e Potenciagao A sinapse pode levar a uma depressao da eficdcia por um curto periodo de tempo. A depressio reflecte 0 esgotamento de vesiculas pré-sindpticas e ocorre frequentemente em sinapses em que a probabilidade de libertacdo dos neurotransmissores depois de um unico estimulo é elevada e em condigdes que favorecem essa libertacao (elevada concentragao de calcio). Tanto a potencia¢o como a depressio ocorrem na mesma sinapse, em geral, 0 tipo de modulacdo que se ‘observa depende de que processo & mais favorecido, o que se deve as condigGes iénicas locais, a estimulagio dos pardmetros envolvidos e as propriedades da sinapse. Sinapses com uma probabilidade de libertagdo de neurotransmissores elevada tem uma maior tendéncia para a depressio enquanto as com baixa probabilidade tem uma maior tendéncia para a potenciago. Por vezes podem ocorrer respostas mistas. Plasticidade sindptica Os fenémenos de potenciacao e depressio sao tipos de plasticidade sindptica. 40 AAAAALAAAAAAAAAAAANA AAA ANA ANAANRATATT LAT ara array * taxa de disparo implica a fusdo das vesiculas com os neurotransmissores. Na presenca de norepinefrina, a Gisparo mantém-se durante 0 tempo em que o estimulo estiver activo. Com o aumento da taxa de disparo, 2 quantidade intracelular de neurotransmissores e de ides calcio. vw CODIFICAGAO A variagio da taxa de disparo é codificante. Despolarizagio: Quando a despolarizacao é longa, a frequéncia do potencial de acco aumenta, ee Ve COMUNICACAO ENDOCRINA sistema neuro-endécrino € constituido pelo sistema nervoso e um conjunto de glindulas endécrinas. As Células nervosas especializadas (hipotélamo) controlam as glandulas endécrinas: o hipotdlamo secreta hormonas 7 > > 3 a a , a a a a a a 2 2 a a 2 , , > 2 . , - , , J J , ] ] 7 ; 7 7 J ; J : J J ; ; ; ; ; f ; | 41 que estimulam/inibem as glandulas endécrinas a e: ular outras hormonas. A funcdo dos dois sistemas (da sua coordenagao) é coordenar e regular as actividades de todos os outros sistemas do organismo. Entrada Sensorial Neurénios sensoriais, sométicos e viscerais Receptores hipotalimicos Sistema linfatico, cértex cerebral Porta (hipotdlamo-hipéfise, bolbo, hipotdlamo 7 Resposta comportamental Resposta auténoma —_Resposta endécrina a cee A glandula pituitéria é responsavel por controlar a sede, etc Parametros fisiol6gicos regulados pelo relégio: + Temperatura corporal + Pressao arterial ‘+ Parimetros cardiovasculares © Funcionamentos dos pulmées + Metabolismo energético * Tolerancia 8 glucose ‘+ Homeostasia da glucose Actograma ~ registo das actividades (se esté a dormir, acordado,...) durante um espaco de tempo. Input externo NX Oscilador central controla durante 24h. Oscilador ‘Tem de haver um oscilador que se adapte aos central input’s exteriores de modo a que as respostas estejam enfasadas com os input’s Resposta 42 CLO OLOL ALCL AL AL AL OL OL EL AL eLeLeLeLeeeanlalnlanannnananananannandaadaanaaaaananananannana POG OOO OG OG OG OGOGSSSOSSSSSSSSSSSSSSSSHSHOHOSSOHOHHHHHHOHHMHHHHHeeBedeud dula pineal produz, maioritariamente, a hormona melatonina (responsdvel pelo sono) e est ligada 8 10 dptico}, que a modula. Existem células no SNC que tém actividade oscilante, ou seja, tém um padrao diferente na fase luminosa ou no escuro. Essa oscilacdo é enfasada com estimulos que vém da retina. a Control readane da produrSo demelatoning J Seretonina Welatoine Retina | SNC <——— Melatonina { t PVH Pineal { t IMU-T1-12 ————> SCG Via: Triptofano ———> Seratonina —-> —> Melatonina ———> Entra em circulacdo Existe uma oscilagdo dos niveis circulantes de melatonina, com um pico ao final do dia e um minimo no inicio Modelo do oscilador central vs varios “reldgios” fisioljgicos dos diferentes tecidos Cada tecido gera ritmos fisiolégicos diferentes, no entanto, existe uma relag3o entre todos. Hoje, sabe-se que existe um oscilador central que € na realidade quem “comanda” ~ Hipotélamo e Hipéfise. A hipéfise & dividida em adeno-hipéfise (produgdo de hormonas) e neuro-hipéfise (relacionada com 0 hipotdlamo, armazena dois tipos de hormonas, a oxitocina e a ADH). ‘As hormonas, em geral, s4o libertadas em impulsos. Cada pulso tem uma amplitude e um periodo. Os ntiveis hormonais variam com: ‘+ Modulagao na sintese + Modulacao na secrecao + Modulacao na degradacao + Modulacdo da ligacao a proteinas + Idades © Género 43 Sistemas de transducao: = AlteragGes alostéreas © Fosforilacgo Proteinas e Hormonas peptidicas: * Hormona de crescimento * Receptores ‘A maioria das hormonas peptidicas no se ligam a proteinas em circulacdo, mas sim a proteinas especificas na membrana, Receptores esterdides: + Ligam-se a receptores intracelulares, difunde-se pela membrana (sao lipossoltiveis) ‘+ Longo tempo de resposta pode ser desencadeado e permanece activa durante mais tempo (dias) Hormonas amina: * Adrenoreceptores: catecolemina, seretonina e adrenalina MUSCULO ESQUELETICO, CARDIACO E LISO Misculo esquelético (0 misculo-esquelético esté ligado aos ossos, 0 que permite 0 seu movimento. Cada célula é designada por fibra. Todos os miisculos esqueléticos séo constituidos por numerosas fibras, formando 10 a 80 milimetros de diametro. Cada fibra é, em geral, enervada apenas por um terminal nervoso, localizado mais ou menos a meio da célula. Cada fibra contém vérias centenas ou milhares de microfibrthas, Cada microfibrilha & constituida por 1500 filamentos de miosina e 3000 de actina, proteinas de elevadas dimensées, responsaveis pela contracgdo muscular. Os filamentos de actina e miosina alternam, formando “bandas” claras e escuras nas microfibrilhas. As bandas claras contém filamentos de actina enquanto as escuras contém filamentos de miosina. Existem filamentos de miosina que estabelecem interaccées com os filamentos de actina, cross-bridges, responsdveis pela contraccao. Existem diferentes tipos de organizacao anatémica dos musculos e, assim, existem diferentes miisculos para srentes movimentos. coananankeaneaneaananabhanaenhaAannananadananaannaadaaaaaanaagagaganaanaagaaananan BAG OGH OATH MAGA AG AAG AAI AA AAA AIDA Add Adda AAO O Td ddd ddd G dd Gd dd ddd ‘A microfibriha pode ser subdividida longitudinalmente em sarcémeros, demarcados por duas linhas escuras, chamadas linhas Z, e representam uma unidade contréctil. O comprimento do sarcémero é aproximadamente 2 um. De um lado da linha Z, esta uma banda clara (banda !), que contém filamentos de actina. A drea entre duas bandas | designa-se por banda A, que contém principalmente filamentos de miosina. Os filamentos de actina prolongam-se desde a linha Z até ao centro do sarcémero e sobrepdem-se numa parte dos filamentos de miosina. A zona escura, na extremidade da banda A representa esta sobrepo: jo. A zona clara presente no centro do sarcémero & designada por zona H, constituida apenas por filamentos de miosina. ‘As miiltiplas fibrilhas de cada fibra muscular esto dispostas lado a lado. Os espacos entre as microfibrilhas estdo ocupados por um liquido intracelular, chamado sarcoplasma, que contém elevadas quantidades de potassio, magnésio, fosfato e varios enzimas. Estéo também presentes varios mitocéndrios, que suplementam as microfibrithas com elevadas quantidades de ATP. Existe ainda um reticulo de elevadas dimensées, chamado reticulo sarcoplasmaico (RS), que tem uma organizago especial e é muito importante no controlo da contracco muscular (armazenam calcio, que esta envolvido no proceso de contrac¢o muscular). ; a \ aes 45 Invaginacdes do sarcolema (membrana plasmética), chamadas tubulos T, localizam-se junto & banda A e esto perto dos RS. A porcdo de RS localizada perto dos tabulos T designa-se por cisterna terminal e é o local de libertacao do calcio, pois contém uma elevada densidade de bombas de calcio. Caracteristicas dos filamentos: ‘+ Miosina: é constituida por 6 cadeias polipeptidicas — 2 pesadas e 4 leves. Tem uma zona designada por “cauda”, formada apenas por uma dupla hélice das cadeias pesadas, e uma zona, “cabeca”, constituida pelas extremidades das duas cadeias pesadas, que adquirem uma estrutura globular e as cadeias leves. A “cabeca” funciona como uma ATPase e é um motor molecular ~ tem a capacidade de produzir movimento e forca A Head . PID GIIOAL wh eS \ Lb Lp chains '* Actina: composta por 3 partes proteicas ~ actina, tropomiosina e troponina. O esqueleto do filamento é composto por uma dupla hélice de filamentos de proteina F-actina. Cada cadeia é constituida por proteinas G e 1 ADP (pensa-se que o ADP funciona como centro activo para a ligacao 205 filamentos de miosina). Estes filamentos esto, na sua extremidade, ligados as linhas Z. Os filamentos de actina também so constituldos por moléculas de tropomiosina, No estado de repouso, estas proteinas esto “deitadas” nos centros activos dos filamentos de actina, impedindo a atracgdo. entre estes filamentos e 0s de miosina. As moléculas de troponina ligam-se intermitentemente as moléculas de tropomiosina. Estas proteinas so constituidas por 3 subunidades: I, com elevada afinidade para a actina; T, para a tropomiosina; e C, para os ides calcio. 8 ag ames Active sas Troponin eqmpiex wba Soe eae, Feectin — Tropomyosin Crosetndgos Hinges Bay Mecanismo de contraccio Esto envolvidas sinapses especiais, que envolvem acetilcolina, formando uma junc3o neuro-muscular esquelética, que gera um potencial de acco na fibra muscular. Os neurotransmissores séo sempre acetilcolinas e os receptores podem ser ionotrépicos ou metabotrépicos (menos comum), 46 CLEOLELELELELELCLELOCLOELCL CL EL CLC aaaagaaagaagaqanagaananaananagagagaanagaanaaagnagnagaaaaaaaaaag Um potencial de acco atravessa 0s nervos motores ate aos terminais igados as fibras musculares Em cada terminal, o nervo secreta neurotransmissores ~ acetilcolina A acetilcolina actua, na membrana, no local das fibras onde se encontram varios canais de acetilcolina A abertura dos canais de acetilcolina permite eu elevadas quantidades de sédio entrem para as fibras, o que inicia um potencial de acco na membrana © potencial de acco atravessa a fibra muscular (no mesmo sentido em que o potencial de acco atravessa as fibras nervosas) 0 potencial de acco despolariza 0 miisculo e o potencial de acco migra a partir do centro da fibra, © que provoca a libertacao de elevadas quantidades de célcio do reticulo sarcoplasmético Os ides célcio estimulam a atraccdo entre os filamentos de actina e miosina, provocando o deslizamento de umas em relacdo 4s outras ~ processo de contraccdo Depois de uma fraccdo de segundo, 0s i8es de célcio sio bombeados para o reticulo sarcoplasmético, onde permanecem armazenados até um novo potencial de acco; a remocao dos i6es de célcio faz com que pare a contraccéo muscular z Ee Movement Active sites ‘Actin filament = ay i = ee ee cee ee Power pray ec Hinges stroke Myosin filament No estado relaxado, os terminais dos filamentos de actina que se estendem em dois discos Z mal se sobrepdem um a0 outro. Pelo contrario, na contraccao os filamentos de actina so “puxados” pela miosina, sobrepondo-se 0 maximo possivel e os discos Z so “puxados” pelos filamentos de actina para cima dos filamentos Vdd dd dda dss Good dada a ass d ddd ddd ss sd dddddad a de miosina. Assim, a contracco muscular ocorre por mecanismos de deslizamento de filamentos (sliding filament Os filamentos de actina deslizam sobre os de miosina devido a forcas geradas pela interaccdo de pontes cruzadas entre os dois filamentos. Em condigdes de repouso, estas forcas esto inactivas, mas quando o potencial de acco atravessa 0 musculo, 0 reticulo sarcoplasmatico rebenta e liberta elevadas quantidades de ides calcio, que se ligam as microfibrilhas. Estes iGes activam as forcas entre a miosina e os filamentos de actina, iniciando a contracgo. E necessario energia (ATP) neste processo. Vdadddddddddddddddd. qa 47 ae contacted » ‘Strong binging can | teas | Feo | é | : Tropamyosin “ « 2 Mpoptasric (a**] 00) No estado de repouso, a miosina liga-se a ATP parcialmente hidrolisado (estado a). Quando é libertado calcio das cisternas do RS, liga-se & troponina C, que, por sua vez, promove o movimento da tropomiosina no filamento de actina, de modo que os locais de ligagéo da miosina, no filamento de actina, ficam expostos. Assim, a “cabeca” do filamento de miosina liga-se ao filamento de actina (estado b). A miosina sofre uma alterago conformacional e “puxa'” os filamentos de actina em direcgo ao centro do sarcémero (estado), libertando ADP e Pi. A miosina liga-se novamente a uma molécula de ATP, o que diminui a sua afinidade para a actina, dissociando-se (estado d). Quanto maior é 0 ntimero de ciclos de potes cruzadas, maior seré 0 grau de contrac¢ao muscular. Cycle stops here in relaxed living muscie (because of actions of regulatory mechanisms) afin A-MeATP A-M+ADP =P, (low actin aftinity) 2 > \ === apreng ed B <— AM ADP. a | — Cycle stops here in absence of ATP (rigor mortis) 48 VLA AT TIAA AgAggqgagggqagaggagqgggqg = z z Clee 22! dos ides Ca” $30 muito importantes no acoplamento electro-mecanico: 1. Condugdo do potencial de acco pelo sarcolema — potencial de placa Depolarizagao dos tuibulos T Abertura dos canais de célcio do RS ‘Aumento da concentracao de céicio no sarcoplasma Ini da contracao muscular Designa-se por potencial de placa a despolarizacao do reticulo sarcoplasmético. O célcio libertado pelo potencial de placa, provoca a abertura dos canais de sédio dependentes de voltagem, provocando a entrada do sédio na célula. Existem 3 tipos de contracgéo muscular: + shortening a + isometric + lengthening 49 ee ees ee eT eee eee eee Quando 0 misculo se contrai, trabalha o que significa que é transferida energia & transferida do musculo para um objecto ou para ultrapassar a resisténcia do movimento. Os musculos adaptam-se a um nivel de actividade fisica, determinado pela frequéncia de recrutamento das fibras musculares. Os treinos endurance ou de forca, implicam um elevado recrutamento, enquanto descanso na cama prolongado, viagens espaciais, perda de nervos,... provocam a diminuicéo do recrutamento muscular. De acordo com o tipo de esforgo mais treinado, existem 2 tipos de fibras. As fibras musculares oxidativas de contracgo lenta: tem um pequeno diémetro, metabolismo oxidativo, cor escura devido 8 mioglobina e s30 resistentes 8 fadiga. Por outro lado, as fibras musculares de contracco répida tm um didmetro grande, ‘metabolismo glicolitico, cor mais clara e ndo so resistentes a fadiga. ‘Succinate dehy- ‘rogenase (SDH) activity Low activity light High activity dark Contrat Prolonged Control 12-weeks bed rest treadmill running Com a idade, o niimero de unidades motoras diminui, diminuindo a capacidade de preciso 0 movimento, pois cada neurénio enerva um menor ntimero de fibras.. Misculo cardiaco As células do misculo cardiaco esto das umas as outras através de discos intercalados, formados por tecido conjuntivo especial, que incluem jungdes mecdnicas e eléctricas (gap junctions, permite a propagacao do potencial de acgio). O arranjo das células do musculo cardiaco forma um cincicio, que permite a transmisséo do 50 MaNnanaannanagqagnananagaagnaqaaqanaanaaanaraqagaanagaqgqgagaaqaqagaagagaaqaag SIT Idd dI dd ddd ddd ddd I IIs dss qq ss sds sgssggsggsssy ddd ddd a Potencial de acco. A sua organiza¢ao basica é a mesma da do musculo esquelético e também se observam bandas, sendo por isso classificado como um musculo estriado. Transduco do sinal no miocardi . Response Signal + Ret tor + Coupling Protein second Messengers + Response G Proteins | ByARS Gs cAMP (PKA) BARS GsIGi PDE/PP ARS Gq DAG (PKC) P, Masculo liso E constituido por fibras nao estriadas e é 0 maior componente dos canai igestivos, aéreos e vasculares. S50 células fusiformes que se dividem em 2 grupos: unidades individuais e multi-unidades. No tipo de musculo de unidades individuai, as células esto electricamente acopladas (gap junctions), de modo que a estimulacdo eléctrica de uma célula provoca a estimulacéo das células adjacentes, formando-se uma onda de contrac¢o, como os movimentos peristalticos. Esta onda eléctrica ¢ iniciada por uma célula pacemaker, uma célula do musculo liso que tem uma despolarizacao espontanea Pelo contrario, as células do tipo multi-unidades no esto acopladas e, por isso, a estimulagdio de uma célula nao conduz, necessariamente, 8 estimulac3o das células vizinhas. 51 tonconiy me === (2) matianitsmoot muscle Neda f sce fers Smal ny Hutte smooth muscle Una sh muscle =) Scions ooh ree Normally contracted Sphineters Normally partially contracted (tone) Blood vessels, airways For Stomach, intestines Phasically active X 1 Esophagus, urinary bladder +— Relaxation — 8 —Contraction—» Normally relaxed Time SISTEMA CARDIOVASCULAR Para além da necessidade e se manter dentro de determinados niveis, colabora ainda na manutengdo de todos os outros sistemas transportando hormonas (o cora¢do também secreta ANP e BNP) nutrientes e oxig io, Femovendo produtos de excrecao. Esté também envolvido na manutenco da temperatura corporal. 52 EL OL OL OL OL OL 00 0 00 00 8) 00 00 00 1 0 0 00 0) 00 nd enh en en en eLen cn en suse een en dividido em duas circulagBes: Sistémica — sangue que vai para todos os tecidos, excepto o pulmo. O sangue arterial sai do coracdo, bombeado do ventriculo esquerdo para a artéria aorta, e dirige-se a todos os érgios, voltando ao cora¢do como sangue venoso, pelas veias cavas e entrando no coracio pela auricula direita Pulmonar ~ sangue que vai para os pulmées. O sangue venoso sai do coraco, do ventriculo direito, para pulmées, pela artéria pulmonar. Nos pulmSes, ddo-se as trocas gasosas e 0 sangue é oxigenado, regressando ao coracio pela veia pulmonar e entrado pela veia pulmonar. Esta circulagdo € de baixa ressio, o que se reflecte na anatomia dos ventriculos, que so muito mais finas do que as paredes do ventriculo esquerda. Na circulagdo normal, o volume total de sangue é constante e 0 seu aumento numa zona implica a igo noutra zona, Ocoragéo HEAD ANO UPPER EXTREMITY ‘it ran J TRUNK AND LOWER EXTREMITY © coracdo humano é uma dupla bomba. O sangue venoso chega ao corago pela veia cava superior, se vier da caga, dos bracos ou do pescoso, ou pela veia cava inferior, no caso do resto do corpo e entra na auricula direita. O sangue passa para 0 ventriculo direito, de onda é bombeada para os pulmées, pela artéria pulmonar. Depois de ir 205 pulmBes, 0 sangue arterial chega 20 coracSo pela vela pulmonar e entra na auricula esquerda, O sangue passa para o ventriculo esquerdo, que bobeia o sangue, pela artéria aorta, para os tecidos. © output cardiaco, CO, ou seja, 0 volume de sangue injectado por minuto, depende do volume injectado por ventriculo, SV, e por minuto e da taxa de batimento cardiaco, HR: cO=SVXVR 53 Ciclo cardiaco Didstole: distensio das paredes musculares do coracdo. Os miisculos dilatam e 0 coragio enche-se de sangue. Sistole: contraccio das paredes musculares do cora¢o, provoca a saida de sangue da auricula para o ventriculo ou do ventriculo para as artérias. DIASTOLE [ied of teimaton 18 whan heart is estng} Toned of Canteen) SIS any earn orentee Valvula bictispide (mitral) ~ separa a auricula esquerda do ventriculo esquerdo, impedindo que o sangue recue para a auricula apés ter sido bombeado para o ventriculo. € constituida por um anel de sustentacdo que fixa dois componentes (ctispides) Vélvula tricdspide ~ separa a auricula direita do ventriculo direito. € formada por um anel de sustentacio que fixa trés componentes (cispides). Quando ocorre sistole, as valvulas fecham, impedindo o refluxo de sangue. Na didstole, as duas vélvulas estdo abertas, permitindo ao sangue passar da auricula para o ventriculo, 54 Ppp My hy Cy Cy ey ty ey My ey ey Me My Ay AD AD AD DDD AD AD DAD AD AD AD ADA AD ADA ADA AMAT AOA AAA ATA VAN aAn aa ms . © coragdo 6 muito inervado por neurénios do sistema nervoso auténomo, simpatico € parassimpatico e = recebe sinais hormonais: epinefrina. parasympatac — ae mentee | mo | a ae i \ A despolarizagio inicial comega no médulo SA, que ¢ 0 pacemaker do coragéo. O potencial de accdo propaga-se muito rapidamente as duas auriculas que contraem e, depois, é transmitido aos dois ventriculos, que ‘traem logo de seguida. Electrocardiograma (ECG) © electrocardiograma nao & um registo directo do potencial de membrana de uma célula do miisculo cardiaco mas sim uma medida das correntes geradas no fluido extracelular pelas alteracBes que ocorrem ao mesmo ‘tempo nas células cardiacas. A onda P é causada pela despolarizag3o da auricula, seguida da sua contraccdo, que causa um ligeiro aumento da pressao auricular. Alguns segundos depois, registam-se as ondas QRS como resultado da despolarizaco dos ventriculos, 0 que causa o aumento da pressao ventricular. Por fim, observa-se a onda T que representa o estado de repolarizagao dos ventriculos, quando as fibras musculares comecam a relaxar. Potential (mV) Potencial de acco Pode ocorrer 2 tipos de potenciais de acco diferentes. A resposta répida ocorre em auriculas e em ventriculos e em fibras especializadas (fibras Purkinje). E esta dividida em 5 fases: 1. Geragao do potencial de acco 2. Breve e parcial repolarizacao 55. 3. Fase plateau 4, Amembrana repolariza 5. Atinge-se novamente o potencial de repouso 0 Fast response © 100 200 30 Tre (nsec) 0 outro tipo de potencial de acco, mais lento, ocorre no nédulo sinoarterial (SA), que 6 0 pacemaker natural, e no nédulo auricolo-ventricular, tecido especializado que conduz 0 impulso cardiaco das auriculas a0 ventriculo, © potencial de repouso das células com resposta répida & consideravelmente mais negativo que o das células com resposta lenta. A amplitude do potencial de acco e 0 overshoot so, também, mais elevadas nas células com resposta répida. Assim, a propagagdo do potencial de accao é mais lenta nas células de resposta lenta e é mais ” Slow response ° facil ser bloqueada. 0 100 200 00 0 potencial de acco propaga-se as 2 auriculas, que contraem, e depois é transmitido aos 2 ventriculos que contraem de seguida. A despolarizacao inicial deve-se & entrada de sédio através de canais de sddio dependentes de voltagem. Estes canais abrem e ficam inactivos rapidamente. De seguida, os canais de célcio abrem durante algum tempo, havendo entrada de célcio para o interior da célula. No final, saem ides potassio, através dos canais de potdssio dependentes de voltagem, repolarizando a membrana Vn = 06 + Ona Ee No repouso, 0 potencial de membrana é -90 mV, 56 7) i) a) dW) nk) 2 sta células 0 periodo refractério absoluto tem praticamente 2 mesma duracdo que a contraccao, por 1 tipos dos canais de célcio. Este mecanismo impede que as células do musculo cardiaco tenham muiltiplas Sistema nervoso auténomo controla HR e SV Estimulagao do sistema parassimpético: ‘+ Volume injectado por ventriculo, SV, e por minuto e da taxa de batimento cardiaco, HR © Canais de potdssio De modo a aumentar 0 tempo entre o batimento sistélico e 0 potencial de acco, modula-se a actividade do pacemaker: * Diminuir 0 tempo de despolarizago Plasma epinephrine © Diminuir a poténcia | + Activity of (_LActivity of + Aumentaro limiar sympathetic parasympathetic nerves to heart nerves to heart | Estimulaco do sistema simpatico: ‘ b SA node © Aumento do CO tHeart rate Mecanismo de Frank-Starling 0 ventriculo contrai com mais forga se tiver um maior volume de sangue. Estabelece uma relacdo entre 0 comprimento e a tensio. 8 Increased Curva da funco ventricular stroke youn {Rormall increased {rating | venous ret oe ‘Ventricular end-diastolic volume (mL) 57 VEO OOO OOOO OOOO YOO OOOO OO OO OW OU & OD OD OD GD GD GD GP &) OO) OO) a Stroke volume (mL) a A estimulacao simpatica aumenta a contractilidade do misculo, que quando estimulado, contrai mais répido com mais forca. O aumento da frequéncia cardiaca que acompanha esta estimulacio dé menos tempo para a fase de enchimento ventricular. Ocorrendo uma contracgéo mais répida, sobra mais tempo para a fase de enchimento. Como o ventriculo nao esvazia completamente, o aumento da forca de contracco, quer pelo mecanismo de Frank-Starling, quer pelo aumento da contractilidade por estimulagso simpética, tem efeito pelo aumento do volume de injecco. Sympathetic Inoreased contractity Stroke volume (mL) Ventricular end-diastolic volume (mL) Os bloqueadores B diminuem a estimulacdo simpética, pois bloqueiam os canais de calcio, Vasos sanguineos As artérias e as veias subdividem-se em vasos de menor didmetro e espessura. err PVs 2 As artérias tém uma maior resisténcia pois é por onde sai o sangue bombeado do coracao, tendo por isso de ser capazes de suportar elevadas variagdes de pressio. Para tal, s40 mais espessas e constituidas por um maior nimero de fibras elasticas, embora também possam ter algumas células de musculo liso. e e < = e e e - - = ~ - O fuxo e a resisténcia so dados pelas expresses: p= APR © raio do vaso é muito importante pois é determinante na passagem do sangue. Uma ligeira diminuicdo do rovoca um aumento elevado da resisténcia (elevado a poténcia 4). Artérias com fibras de colagénio Artérias intactas i —— Artérias com fibras eldsticas Pressdo Raio Na circulacao sistémica, o sangue passa do ventriculo, onde existem elevadas oscilagdes de pressao, para a aorta ainda existem elevadas oscilagdes mas menores. Ou seja, as oscilacdes de pressio vio diminuindo até que, nos PV VV VPP ee yee capilares, j4 no se observam oscilagdes. A pressio varia entre 130 e 0 mmHg. As fibras elasticas so capazes de aguentar oscilagdes de pressdes e, por isso, existem em elevada quantidade na aorta, ‘Na circulagdo pulmonar, o volume e a pressio sanguinea sio menores e a tendéncia é a mesma. Nesta circulago, a pressdo varia entre 30 e 0 mmHg. Systolic 5 Eb 8 canoe 5 5 5 i 2 é 2 s 2 go: 8 : 3 2 ga 5 i : : i s £ a4 59 7 3 a 3 S E importante, principalmente nos capilares, controlar muito bem a presso. No retorno ao coragio, 0s vasos so constituidos por vélvulas, que permitem que o sangue suba. Quando a pressdo & baixa, a valvula abre e o sangue entra nessa zona do vaso. No entanto, assim que a pressio aumenta na parte de baixo da zona, a valvula de baixo fecha, no permitido que o sangue desca, e abre as vélwulas de cima, de ‘modo a que o sangue continue o seu caminho ascendente, 0s capilares podem ser: © Continuos ~ cérebro *"Fenestred” ~ maior parte dos casos, permite trocas féceis * Sinusoidais ~ sdo muito permedveis S40 revestidos por uma camada fina de endotélio e sé cabe um glébulo vermetho no diémetro do tubo. nw je? s esfincteres pré-capilares controlam o fluxo de sangue da rede capilar. : 2 7 7

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