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AIAADAAGAAIVAG AAAI IIIA IIII III III IIIIII IIIS III IS III ISIS Fisiologia HOMEOSTASE E FEEDBACK Homeostasia ~ manutengo de condigdes aproximadamente constantes no ambiente interno ( = fluido extracelular — fluido entre as células, que contém os nutrientes e ies necessérios as mesmas). Todos os drgdos tecidos contribuem para 2 manutengo da homeostasia. Os mecanismos homeostaticos mantém os valores (de temperatura...) perto de um valor ideal ~ ponto operacional. Estes mecanismos ndo so capazes de manter os valores precisamente no ponto operacional, em vez disso, os valores aumentos e diminuem ligeiramente em relago a0 ponto operacional, produzindo uma amplitude normal de valores. (@) Contormer (2) Reguator tne of conteay ‘Memolenererment —> ave of varabioin Vatu et variable in extenal envecrment —e Mecanismos fisiolégicos de ajuste Os mecanismos homeostaticos mantém os valores (de temperatura...) perto de um valor ideal — ponto ‘operacional, Estes mecanismos nao sao capazes de manter os valores precisamente no ponto operacional, em vez disso, os valores aumentos e diminuem ligeiramente em relacdo a este, produzindo uma amplitude normal de valores. Num sistema controlado por feedback 0 que constitui o sinal & a diferenga entre o valor do ponto operacional e 0 valor a que se encontra o sistema relativamente a esse pardmetro. € esse “output” ou erro que constitui a informacdo que é usada. Em todo 0 circuito de feedback nenhum ponto é hierérquico e ¢ constituido por 3 componentes: © Receptor—que ¢ sensivel a0 valor da variavel © Centro de integrac3o ~ estabelece o ponto operacional a volta do qual a amplitude é mantida (© Efector (inversor) ~ altera o valor da variével O receptor detecta o estimulo e “informa” o centro de controlo, que analisa a informagao recebida e envia a informagéo analisada, pela via aferente, ao efector, que produz uma resposta, pela via eferente, no sentido da varidvel regressar ao ponto operacional. Para que o erro (estimulo) seja detectado, é necessaria a existéncia de: © Contexto © Ponto operacional © Sensor/detector © Fonte de energia © Circuito de ligagao © Interruptor inverso © Precisio Feedback negativo - a maior parte dos mecanismos de controlo actuam por este mecanismo, em que cada desvio (estimulo) a0 ponto operacional é reduzido ou contrariado * Feedback positivo - estas respostas no séo homeostaticas e sfo raras em individuos saudaveis. Sempre que ocorre um desvio ao normal, a resposta do sistema e no sentido de aumentar esse desvio, criando um ciclo que se afasta da homeostasia e, em alguns casos, provoca a morte. Diswebance Negative feedback eS | Dicturbance Positive feedback | ontele| © Exon | Ivertng Sensor aument: c [ea or Sorat | amir, Controlled sensor LEO 1 ‘system | Oui aaa Set point adiustment Feedforward ~ a alteracdo da varidvel € prevista antes de acontecer e so desencadeados os mecanismos para controlar antes de haver alteragdes significativas. Minimiza as flutuacBes e reduz 0 afastamento 20 ponto operacional. Na maior parte dos casos, as respostas de feedforward resultam de aprendizagem. Por exemplo, existem nervos sensitivos da temperatura (termorreceptores) no exterior © no interior do corpo. Quando os sensores exteriores detectam a diminui¢o da temperatura, & enviada esta informagéo a0 cérebro e as respostas sdo activadas antes de a diminuigdo da temperatura ser sentida pelos sensores internos. © valor do ponto de ajuste pode ser alterado por razdes adaptativas (por ex. a temperatura 0 corpo ! (febre) para combater infeccdes) e porque hé conflito entre diferentes sistemas regulatérios (ex. regulacdo da temperatura em exercicio fisico intenso e manutengo do balanco de dgua). stemas para a homeosta: Endécrino ~ constituido por glandulas que secretam hormonas no sangue, que tem um determinado efeito nos tecidos alvo. Regula o desenvolvimento e o metabolismo da maior parte das células e tecidos do corpo. PO O009099444444444.444444 0444444440440 0000000 00R000R0rrR CEE SHGAISDDISAIDISAISAISAISAIIAISSI SII Odd Ad Vdd Tadd ddd ddd ddd addy “The Endocrine System Nervoso ~ juntamento com o sistema endécrino funciona como centro de controlo principal que funciona abaixo do nivel de consciéncia De revestimento - confere protecc3o, pois ¢ a 1° linha de defesa; permite a regulagio da temperatura; ajuda na sintese de vitamina D e, portanto, influencia a absoredo de Cae P Apendicular — constitui 0 “esqueleto” estrutural do corpo; serve de pontos de ancoragem para alguns miisculos; juntamente com o sistema muscular ajuda na manutengao da postura corporal e ‘na locomocdo; protege drgaos vitais, como 0 SCN, térax e pélvis; funciona como uma reserva mineral importante de Ca e Mg; produz e armazena (medula dssea) gldbulos vermethos, linfécitos e outras Células relacionadas com a resposta imune Muscular ~ é um dos sistemas mais vitaveis; bombeia o sangue por todo 0 corpo (musculo cardiac); esta envolvido em acgées voluntarias e involuntarias (por ex. respiracio, digestio,...) Cardiovascular ~ mantém-se dentro de determinados niveis e colabora na manutenco de todos os sistemas, transportando hormonas, nutrientes e oxigénio, secretando ANP e BNP e removendo produtos de excrecao; est envolvido na manutengdo da temperatura Linfatico - mantém 0 volume do sangue e dos tecidos; absorve dcidos gordos e triglicéridos resultantes da digestao de gorduras; esta envolvido na resposta imune Respiratério - juntamente com o sistema cardiovascular, fornece oxigénio a todas as células Femove 0 CO; produzido; esté envolvido na manutencao do pH do sangue e, portanto, FE; ajuda 0 sistema linfético na eliminagdo dos elementos patogénicos © Digestivo ~ absorve substéncias orgénicas, vitaminas, ides e dgua; fornece a pele os lipidos para ‘armazenamento na camada subcuténea + Urindrio - envolvido na eliminag3o de substancias téxicas; envolvido no volume do sangue (e indirectamente, na pressio sanguinea) e na concentrago iGnica do plasma; produz eritropoetina (hormona); regula 0 volume de dgua do corpo e a composigio salina do fluido extracelular © Reprodutor — contribui pouco para a homeostasia COMUNICACAO E TRANSDUGAO ‘A comunicago implica a existéncia de um emissor, um canal e um receptor. Existe comunicagao entre oss individuos e © meio, entre individuos ou célula-célula. Na comunicacao célula-célula, os sinais s30 quimicos, nomeadamente: © Neurotransmissores © Hormonas e neuro-hormonas * Citocinas ‘+ Imunoglobutinas ‘+ Eicosanéides (derivados de acido araquidénico) © Gases (NO, CO) 56 € considerado um sinal se for identificado e, de alguma forma, associado a uma “cédigo”. Quem reconhece 0 sinal é a célula-alvo (senso lato ~ “receptor”). 0 canal envolvido na comunicacao esta relacionado com as topologias locais e as formas utilizadas no envio dos sinais entre emissor e receptor. Dependendo do canal, tm sido classificados diferentes tipos de comunicagao intercelular: ‘+ Justécrina - requer contacto entre as células, 0 sinal é transmitido via “gap junctions” (jungdes ‘comunicantes) ¢ 0s sinais so transmitidos a célula vizinha sem passarem par o fluido extracelular + Autécrina ~ comunicagdo nao intercelular: a célula secreta sinais para o meio extracelular e estes vo actuar sobre a propria célula. + Parécrina ~ ocorre em células préximas mas que nao se tocam e hé modulagdo, ex: sinapses. Os sinais s80 produzidos pelas células e libertados, quando ha o estimulo certo, no fluido extracelular e difundem-se para as células vizinhas, atingindo (alguns) a célula-alvo, So inactivados rapidamente por enzimas, de modo a nfo entrarem no sangue em elevadas quantidades. Alguns sinais podem ser ‘mensageiros pardcrinos e autécrinos, ou seja, actuam quer na prépria célula quer na célula vizinha LELUELVELLLEVVE LYE L VV VVPVVTE PETTY TVaqgaqgagaanagaqgaqgagand IISIS IIIS SII SS SII IIIIS. SIIIDII III III IIIIS IS II IIIS IIS III IIIII dsr ggsds Endécrina ~ os sinais so hormonas e o receptor esta em locais distantes do local de producéo da hormona Os sinais emitidos pelo emissor podem ser lipossoliveis (hidréfobos) ou hidrossoliveis (hidr6filos). Os sinais hidréfilos no atravessam a membrana livremente. Assim os receptores situam-se na membrana plasmatica e, em geral, hé formacdo de um mensageiro secundério, que provoca alteracdes internas. Por outro lado, os sinais hidréfobos conseguem difundir-se livremente na membrana e, por isso, so detectados por receptores intracelulares. Podem alterar V;, a actividade génica, o metabolismo, o citoesqueleto, induzir 0 movimento, Podem ser considerados os receptores: lonotrépicos ~ so canais; 0 sinal liga-se ao receptor, induzindo uma mudanga de conformago que otorna num canal aberto Enzimsticos ~ os receptores tém actividade enzimatica e autofosforilam-se quando se ligam 20s sinais Integrina — ligagao entre a matriz e 0 citoplasma Acoplados a proteina G (GPCR) - quando o sinal se liga, é activada uma proteina G que, por sua vez, estimula 0 adenilato ciclase que catalisa a reac¢do ATP > cAMP. 0 cAMP, por sua vez, activa 0 cinase A, que catalisa a fosforilagao em cascata de varias proteinas (cascata de amplificago) De resposta imunitaria Transducso s sistemas de transdugo de sinal podem ser: Alosteria Fosforilagdes (répidos) Receptores membranares ~ proteinas e moléculas carregadas, respostas rapidas (seg-min) Receptores intracelulares ~ hormonas hidr6fila e lipidos, respostas mais lentas mas que duram mais tempo, Todos os sinais/mecanismos tem aspectos em comum: Especificidade ‘Amplificag3o Tempos envolvidos Mecanismos OFF Tempos envolvidos: Os sinais, para serem reconhecidos como tal, tem de ser descontinuos, pois a sinalizag3o continua néo fornece informacao. Desta forma, so necessérios mecanismos de resposta, de modo a controlar a frequéncia e a duracdo da sinalizagio (“down regulation”) ~ mecanismos OFF/ modulacio/ terminagSo, que incluem: * _ Internalizacdo de receptores * Dessensitizagao de receptores + Degradagio de ligandos + “Cross-talk” — comunicagao cruzada, ou seja, ha activago de uma via estimuladora que, em certo Ponto, tem uma derivagao que é activada se a via i cial tiver sido inactivada, Diferentes intensidades de sinalizacao podem levar a respostas celulares diferentes, por exemplo, num ovo fertilizado, ondas de célcio com um periodo de 1-35 min estimulam 0 desenvolvimento do zigoto, no entanto, oscilagbes mais lentas, 10-20 h desencadeiam a divis8o celular, Codificacdo Os sinais sao transduzidos na interface de uma célula (emissor) e codificados novamente na célula receptora. O niimero de sinais esté relacionado com o niimero de receptores e, por sua vez, com o niimero de respostas. 0 mesmo sinal pode ligar-se a mais do que um tipo de receptor e um receptor pode responder a mais do que um sinal ‘Assim, a mesma maquinaria celular pode ser usada para responder a mais do que uma via de transduco do sinal. (2) Divergent patway Epineprnw —_ i AKA Pannnsnnannni nnn /VUU nme VV YV YU vi vy cae) cane 1 Fldd accretion Amylase release ‘Mammatian satvary gland sini saan Win, a \ Aderiate ‘\ x Maton ie t aasaan lie@emamuas i SAPS HAAAAIAKIAAAAAKAI AAA A KK GOD IIII DMA AAO ddd I Io ddd ddd ddd ENERGIA/INFORMCAO. ENTROPIA. FRONTEIRAS Pode-se dividir o ambiente em 2: 0 da energia (termodindmico, qualitativo, local, metabélico) e o da Informagao. Estes sdo permedveis entre si e estdo relacionados através de cédigos informativos que, por sua vez, permitem controlar a energia gasta, Para fenémenos que evoluem ao longo do tempo, teoricamente, pode-se ter: Fenémenos que no mudam (A) Espontaneos (8) Monoténicos crescentes, com declive negativo (C) ‘Monoténicos crescentes, com declive positivo (0) # i ‘Na pratica, os fendmenos imutaveis e espontaneos ndo so possiveis. Fronteiras Qualquer que seja a natureza da fronteira, se houver um gradiente, ocorre dissipaco. Nas células ndo hd impermeabilidades absolutas. Ha gradientes idnicos entre o exterior eo interior da célula, pelo que se espera que existam mecanismos que permitam a dissipaco dos mesmos. A égua est em equilibrio termodinémico, havendo a mesma pressio osméi ica extra e intracelular. \ \ deum gradiente NX Dissipagdo devido existencia | \ Conceito gerais Do ponto de vista fisiol6gico, os gradientes importantes para os fluxos so: ‘© Concentracao, [] + Pressdo osmética, TT © Pressio hidrostatica, P ‘+ Voltagem, V Considerando o sistema: O fluxo entre 1.e 2 6 dado por: bs = kxA. Pressdo osmotica: ATI = RT AC, = RT(C, — C2) > 0 entio a dgua move-se de 2 para 1. Pressao hidrostatica: AP = P, Potencial eléctrico: AV = V; ~ V; > 0 entdo as cargas positivas movem-se de 1 para 2 e as negativas de 2 para 1, Concentracio: se AC, Lei de Fick (fluxo através de uma membrana}: P, > O entao a dguae “s” movem-se de 1 para 2. (Cy — C2) > 0 entdo “s” move-se de 1 para 2 fa Fam (N-viscosidade do meio) fluxo tem sinal negativo (convengo) e indica que os gradientes se dissipam. As fronteiras celulares € a bicamada fosfolipidica (membrana). A capacidade de uma substancia a atravessar € inversamente proporcional ao nimero de ligagées de hidrogénio. Assim, os lipidos (hidr6fobos) atravessam mais facilmente a membrana do que as moléculas polares. Log do coeticiente de [Nimere deligacBes de Nidogenio TT TTT TTT Trae TTT TTT = TT SI IIIGIITIIGIDIII III III GIGI III III IIIa s sagas a sass sassy O fluxo de espécies carregadas através de uma membrana 6 dado pela expresso: Byky Os tempos envolvidos na difusio s8o: ¢ = = Se se tiver a analisar a passagem de um ido (carga eléctrica) pela membrana, tem de se ter em conta, no sé © gradiente de concentragdes mas também a assimetria eléctrica. Quando o soluto tem carga eléctvica (valencia z) € a solugdo esté a um potencial eléctrico W (em volt), define-se potencial electroquimico o soluto: Wayt2re 0 potencial quimico para o soluto é dado por: (T) + PV, + RT Inti, + z.FP <— | Yo Depende da substancia Pressdo hidrostatica Frac¢ao parcial molar Para o solvente: fy = bg T) + Ply + RT In gy Assim, fay = bil) + Py = VRT Yc Define-se a pressio osmética como: nary Exemplos: Considera-se uma membrana impermedvel a qualquer ido e em cada compartimento colocou-se uma solugao aquosa de KCI (que se dissocia em K’ e CI), de 100mM no compartimento 1 e de 10 mM no compartimento 2. Se se associar um voltimetro ao sistema, como no existe movimento de cargas através da membrana, o valor obtido € 0 V. Se se adicionar valinomicina (transportador de K'), a membrana torna-se permedvel ao K’. Devido a0 Bradiente de concentragdes, os ides potassio migram do compartimento 1 para 2, havendo deslocacéo de cargas positivas para o compartimento 2, verificando-se a existéncia de 2 gradientes: ‘* Gradiente quimico ~ movimento de ides potdssio do compartimento 1 para 02 ‘+ Gradiente eléctrico - “empurra” os iSes do compartimento 2 para o 1 ‘Ao fim de algum tempo, os potenciais quimico e eléctrico equilibram-se eo fluxo total é igual a 0. ovene(-£) Considera-se que fluxos positivos correspondem a saida de solutos, independentemente da carga que se fluxo pode ser também descrito como: esté a mover. © potencial de membrana (V,) € © potencial de equilibrio (E,) permitem inferir sobre a intensidade da corrente de safda/entrada da célula (,) Vn ~ Ey $0 + ly S 0~corrente de entrada na célula Vn — Ex 2 0 - ly 2 O~corrente de saida da célula Para os catides: © Ip 0-entram na célula * [c= 0~a quantidade de ides que entram é a mesma que saem (I © Ie > 0—saem da célula Coren de id ree 1850 | vce est: ene (Na"]..=12 mM cco tees — ‘ [Mara 145 mh Para o potdssio a tendéncia para sair da célula é maior, pois o declive da parte positiva do grdfico é superior 20 da parte negativa. Assim, o potencial de equilibrio é negativo, Para o s6dio, a tendéncia é a inversa Para os anides ocorre o inverso. © potencial de equilibrio de um ido é uma medida de diferencas de concentragdes em unidades de potencial € € dado pela equacdo de Nernst. Corresponde ao potencial que é necessério aplicar para que o io ndo se mova 10 REELUELUVVUVVVVVVUVVVTET Dra rere EEE SE ES SS SSASSASSSSSSASAEA AML UROEVVBUBOVPBUBDOODOOODOIDOOIDOdO ddI 60 20 gradiente de concentragées, ou seja, 0 valor de Vp para o qual a intensidade de corrente ¢ igual a zero. Na 202/25 potenciais sao indicados pensando que a membrana s6 é permedvel ao ido em questo. ¥30 | {a (MM) | [ous (MM) | Veq (eq Nernst) (mv) | P; (cm/seg) wa] 12 140 +64 10° «| 135 a “2 107 ay 4 116 88 10" Esta definicdo ndo tem em conta as diferentes permeabilidades da membrana aos varios ides, no entanto, endo da célula e do estado fisiolégico, a permeabilidade é diferente. Permeabilidades altas ou baixas ontribuem de modo diferente para 0 potencial de membrana. Para calcular 0 potencial de membrana, tendo em onta 25 diferentes contribuigées dos i6es, recorre-se 8 equacao de Goldman-Hodgkin-Katz: _ PK Jn + PyaelNQ" n+ Per (Clove Me met a (Pee Pov lin A permeabilidade é calculada através da expressdo (0 ~ coeficiente de difusd: —coeficiente de particigiio {adimensional); d- espessura): DB Py =e d A permeabilidade da membrana esta relacionada com a sua funso biolégica. Por exemplo, o glébulo vermelho € muito permedvel aos ides CI e HCO, e pouco permedvel para o K’. Agua A variagao do potencial da agua pode ser calculada: Fay = Hy (T) + Py — Ky 4, Sanco carat = Munro + Suni presse nirosttica Vr [RT(Osmoue — Osmin) + (Pin — Pout] fluxo (cm’ s) é dado pela expressio: Jy = Lp [RTOsmoye — Osmin) + (Pin = Pout] Assim, quando Jy > 0 quando dgua sai da cétula. 24, Vito coral Diferenga da pressao osmética: Moye — Tin 1 ‘TRANSPORTE PASSIVO/TRANSPORTE ACTIVO A passagem de solutos para o interior da célula por seguir uma cinética de primeira ordem (difusdo simples) ou de saturacdo (difusdo facilitada e transporte activo). C | n Sau | (U2) nse} ™ eiado 08 ada panes Tansporte isso fa Os transportadores (proteinas de membrana) e apresentam sempre uma cinética de saturac3o ~ estdo envolvidos na difuso facilidade ou no transporte activo. O transporte por canais iénicos depende do potencial electroquimico. No transporte activo, os transportadores envolvidos funcionam sempre no mesmo sentido e tém um limite de capacidade (saturacao). mba Na‘/K* exer 3Na Ocorre transporte electrogéneo transporte assimétrico de cargas. O lado exterior fica “mais positivo” do que o interior da célula Epitélios Os epitélios cobrem todas as superficies que separam o “exterior” do “interior”. Esto organizados numa ou em miiltiplas camadas de células, dependendo do organismo e da sua localizacao. Oepitélio tight, presentes no célon e no nefrénio, mantém elevados gradiente: nicos e baixo transporte de gua. No epitélio leaky, corre o transporte isotdnico de grandes quantidades/volumes. Existem, por ex, nas glandulas exécrinas e no intestino, 2 x - - - - - - - - - - - « “ « * C - Estudo do transporte activo em epitélios (trabalhos de Ussing e Zerahn| R, be a M—mucosa S~serosa: lado positivo porque tem mais sédio Como as resisténcias esto montadas em paralelo: iit RaRp 7 Rat Re) A razao dos fluxos depende das concentragées: my Jus _ Sm Fre iw Gs. Se os fluxos unidireccionais forem iguais nos dois sentidos, pode-se aplicar a equacao de Nernst: Re (Ra + Rp) V = Eva 17 Pelede ra (werticaly Quando se coloca uma pele de r& (epitélio) em contacto com solugso de Ringer em ambos os lados, estabelece-se uma diferenga de potencial entre o interior (serosa) e 0 exterior (mucosa), sendo o lado da serosa mais positivo do que o lado da mucosa (mais do 100mV mais positivo). Esta diferenca de potencial (corrente) pode ser anulada através da injeccao de corrente de intensidade igual mas negativa ~ corrente de curto-circuito. Assim, em condigées de curto-circuito, 0 potencial dos dois lados da membrana é igual (n&o ha diferenca de potencial) e, B REREDPPPUPEQC THA AAUQA KAKA AAHAKHAKAAAgggggggggggqgaqggqggaggragngagaaanagqgag Por isso, no ha transporte passivo. No entanto, continua a haver transporte passive, havendo passagem de corrente que corresponde apenas o transporte activo de Na’. Hé passagem de ides sédio para 0 lado da serosa, que ndo voltam para o lado da mucosa, devido 3 permeabilidade da membrana. O cloreto nao tem capacidade de atravessar a membrana. M s sat > Pre Pyrat & Py+ Se a intensidade for superior a net de sédio entéo existem mais processos, para além do transporte de sédio, que contribuem para a corrente e para 0 potencial de membrana em condigdes normais (de “no curto- Circuito"). Por outro lado, se a intensidade ¢ superior ou igual ao net de sédio, 0 transporte de Na’ é 0 Unico rocesso que contribui pra o corrente e para o potencial. Ussing e Zerahn determinaram que a intensidade & igual 3 net de sédio. Aintensidade corrente é dada por: Pela Lei de Ohm: v=R,xI Para determinar o influxo € 0 outfluxo de sédio, em simulténeo, utilizou-se uma dupla marcacso com isétopos radioactivos, 0 Na™ para determinar o influxo e 0 Na” para marcar o outfluxo. O rate de transporte corresponde & diferenca entre 0 influxo e outfluxo. No entanto, determinou-se que o influxo era muito pequeno (devido 4 permeabilidade do lado da serosa) e, por isso, pode-se sé utilizar uma marcag&o (para o influxo) Adicionaram-se isétopos radioactivos do lado da mucosa e, em tempos definidos, retirou-se a soluso do lado da serosa. Desta forma, concluiu-se quantos catides estavam a passar e, dessa forma, calcular a net de Na‘. Tracam-se Braficos do tipo yee em Fungo de [Na] ‘eu. Ussing e Zerahn tracaram também gréficos da diferenga potencial em funco do fluxo/influxo de sédio. Determinaram que, com o aumento da diferenga de potencial o influxo diminui e o outfluxo aumenta. \ Fen] \ MR oi meouk He. u Outra experiéncia realizada foi manter a concentragéo da solugdo de Ringer do lado da serosa e ir eiminuindo a concentragéo do lado da mucosa (1/2, 1/4, 1/8, 1/16, 1/32, 1/64). Desta forma a quantidade de Na* do lado da mucosa & muito inferior, no entanto, em condigées de curto-circuito, continua a haver passagem de corrente, 0 que significa que continua a ocorrer transporte de ides Na* para o lado da serosa, © pico e a diminuiggo devem-se a feedback negativo, ou seja, hd regulag3o dos canais de Na‘. Com o de 1/64 para 1/32, entra uma elevada quantidade de Na" para o interior da célula, ou seja [Na']}, € muito elevada, 0 que leva a mecanismos de aumento muito elevado de ides sédio do lado da mucosa, da passagem da solucai feedback negativo, fechando os canais de sédio do lado da mucosa. Este mecanismo leva, por isso, ha diminui¢éo da intensidade da corrente. Bombas A bomba de sédio/potdssio encontra-se na membrana basolateral dos epitélios. Permite manter volumes adequados e concentragées de sédio baixas e de potdssio elevadas. Injectou-se sédio num neurénio, através da passagem de corrente entre dois micro-elétrodos intracelulares ¢ registou-se o potencial de membrana com um terceiro micro-eléctrodo. A injeceio de Na’, mas nao de K’ ou de Li’, 15 | | leva a uma hiperpolarizag3o acima de 20 mV. Esta resposta é bloqueada através da remoc3o do K" exterior ou a adigao de ouabain, 0 que indica que esta resposta é feita através da estimulacdo de uma bomba electrogénea, De modo a medir a corrente da bomba de sédio, introduziu-se um 42 eléctrodo. Foi utilizado um quinto eléctrodo para seguir as alteragdes de concentraco do Na” intracelular. Os resultados mostraram que que a corrente da bomba ¢ @ saida de Na” so proporcionais hé concentracao de sédio intracelular. Conclui-se que a saida de Na’ esta acoplada com a entrada de outros ides, provavelmente K°. Fees ndin: mieoetectate { ar © objectivo era perceber a contribuicgo desta bomba para 0 potencial de membrana. Tomando como exemplo o axdnio da lula: Pl *Jout+ PuaslNA oye + Por lin Mg = S808 (eee rea FF Toe ) Considerando que o transporte de Cl-néo é relevante e que b = "ins! UU ou + DING Tein + BING ) GA = Mn = 500g ‘Assim, 0 potencial de repouso esperado seria de -67 mV. No entanto, tendo em conta o factor de acoplamento da bomba de sédio/potassio, obtém-se um potencial de membrana de -73 mV (verificado experimentalmente). =73mV = 100% -(73 - 67)mv — x x= 10% Assim, conclui-se que a contribuigdo da bomba para o total da assimetria eléctrica é de 10%. A eficiéncia termodinamica da bomba é de 69%. Consome ATP, AG = 3Ajtyas + 20H K+ 16 TEPER TT TTT PVT VT VTE Pe PETE Tegaggasg PAE EET EET ETT TTS aaag LL eS SESS CoOCoCCT Tipos de bombas: ‘+P (H’ (plantas, fungos, bactérias), Na’/K" (eucariotas), H’/K" (estomago), Ca* (eucariotas membrana plasmatica e membrana do reticulo, nas células musculares) ‘+ V(existem nas membranas dos vactiolos, em plantas, leveduras e outros fungos, em membranas do lisossomas e dos endossomas, nas células animais, e na membrana plasmatica dos osteoclastos e ‘nos tibulos renais) ‘+ F (ATPase; existem nas membranas plasméticas das bactérias, na membrana mitocondrial interna e na membrana dos tilaccides, nos cloroplastos) ‘+ ABC (consomem ATP e sio as responsdveis pela resisténcia a farmacos, drogas,..; existem nas membranas plasmaticas das bactérias e nas membranas das células animais. Paap andVeleepume ABC aera ‘TRANSPORTES ACOPLADOS Schultz e Zalusky usaram intestino de coelho para descrever o transporte de um electrélito/nao electrélito, ou seja, 0 transporte acoplado de Na'/glucose. Verificaram que, numa preparaco em condigdes de curto-circuito, a adi¢go de uma solugao de glucose provoca a hiperpolarizacao do circuito e o aumento da corrente de curto-circuito. A velocidade do efeito leva concluséo de que o transporte de glucose e de sédio esto relacionados. DIFFERENCE Noeose aope TRANSMURAL POTEN’ TIME: v7 LLL EEE eaqaqgagg artno) weonr-omcur emmeerines ‘GLUCOSE CONC. (MD Os resultados obtidos sugerem que existe uma relagio entre o transporte de sédio e de glucose. A presenca de glucose é necesséria para a sintese de ATP e, por isso, pensou-se se 0 “objectivo” da glucose seria sintetizar ATP e ou se estaria envolvido numa bomba. Para responder a estas questées, refizeram-se os estudas substituindo a glucose por outras aldoses e com outros glicidos n3o metabolizados. ee = aon ee SRT ae m ‘soe aad a Ein SE = t iol sree I B a oe x ° a4 o-Ribowe Ne * 5 eDeony galactone Ne o im ere by : En sbeermsucose By ae Ope Nea ee are arm ‘raetnin Verificou-se que as aldoses tinham efeito na polarizac3o da membrana, no entanto, as cetoses ndo- aan ‘metabolizdveis nao tinham efeito. Assim, concluiu-se que a entrada de glucose leva a entrada de s6dio e que no se trata de uma questo energética. O aumento do influxo de metil-glucose leva ao aumento do influxo de Na’: a L- , | I 18 Fol posta a questo se o fluxo era reogénico, ou seja, se a estequiometria ndo era de 1:1. Limen Esp. intersticial amv Omv Célula -70 mv ste uma elevada quantidade de k’ na célula que é “totalmente” permedvel a este e pouco Na" no interior 2 € muito puco permeavel ao sédio. Por outro lado, sugere que a estimulaco da bomba Na* /glucose rizacdo do tecido. Ocorre transporte activo primério (bomba cl) com a entrada de 1:1 de glucose e Na‘. Esta bomba pode ser nibida com florizina, Ocorre também transporte activo secundério, do lado da serosa (é feito & custa de um transporte activo primério que consome energia). O gradiente electroquimico para 0 sédio permite o transporte de Existem varios transportadores de electrdlitos/ndo-electrélitos. EPITELIOS, ' Os epitélios podem ser constituidos por uma camada de células alinhadas epitélios simples (por ex. ntestino) Ou constituidos por multiplas camadas, que podem ser estratificadas (pele, esdfago) ou pseudo- estratificadas se a 1° linha de células for até a linha basal (traqueia). 0 22 critério de classificacao basei: cuboidais, escamoso ou pavimentoso (a disposicdo das células é semelhante a um ovo estrelado) ou transicional, simples Colunares/perismaticas Cuboidal Pseudo-estratificado Escamoso/pat Estratificado Transcriccional se nas formas das células. Pode-se ter: colunares ou perismaticas, 19 eamoxo les Examos0 cuboidal eattends ‘Simoes cubsiél Existem epitélios de absorcdo e epitélios de secrec3o. Os primeiros estao especializados em absorver nutrientes e permitir que estes passem para o sangue. Os de secreg3o tém como principais fungées produrir € libertar secregées tanto como 0 meio interno como para o meio externo. Regulacdo do transporte em epitélios (confirmar — APONTAMENTOS MAS NAO MEUS!!) TCC tt rer tr rt r rt rr tether aerate teeter ara + Regulagdo da permeabilidade — afectando o gradiente quimico de Na° afecta-se o gradiente electroquimico de outras moléculas que estdo dependentes do gradiente de Na” ‘© Variago do gradiente electroquimico © Sinalizagao intracelular ~ recrutamento de transportadores necessérios para a sintese de novo 20 3 a - 2 2 GLANDULAS As glandulas constituem o sistema endécrino e dividem-se em dois grupos: * Glandulas endécrinas — libertam hormonas pra o fluido intersticial, de onde passam para o sangue ‘+ Glandulas exécrinas ~ secretam hormonas para um ducto (canal) a partir do qual deixam o corpo (no aso do suor) ou entram para o lumen de outro érgao (Intestino); séo estruturas fortemente vascularizadas As glandulas podem secretar: ‘© Enzimas digestivos © Imunogobulinas © Feromonas © Agentes téxicos As glandulas exécrinas so constituidas por duas estruturas: ‘+ Parte terminal (parte do Acinus): proximidade entre os vasos sanguineos e a zona secretora. A parte terminal esté envolvida com a parte secretora © Parte inicial ou tubular A secrecdo ocorre em duas etapas: primeiro liberta-se um secretado primério e, posteriormente, secrec5o 30 longo do ducto. A taxa de secregéo nao é constante. 2 Tem uma taxa de secrecdo moduldvel; contacta com 0 cérbero, através de vias aferentes, transmitindo a informagao necesséria acerca do olho. Existem também vias motoras que interagem com os sistemas simpatico & arassimpatico. As lagrimas so produzidas pela glandula e so constituidas por NaCl e tém como fungGes lubrificar e limpar 0 globo ocular. 0 ntimero de canais funcionais de cloreto ¢ modulavel e depende da quantidade de ides intracelular. (Gtindutsacriat i \/ sym Gléndulas sudoriparas Produzem suor, que tem um papel importante na manuten¢3o da temperatura e na eliminacao de substancias toxicas. Tal como nas glandulas lacrimais, ha transporte de 2 ides sddio para dentro das células e de 1 i8o de potdssio para fora das células. S3o constituidas por NaCl; quando a taxa de secrecdo aumenta, os ides potéssio mantém-se no interior da células e os ides de sédio e cloreto tem tendéncia para sair. Os canais de cloreto 80 modulados por cAMP. Se a quantidade de ides k’ diminui, a taxa de secrec3o aumenta, o que faz aumentar a concentracao de iées de sédio e cloreto, idulas Salivares A produgio de saliva é controlada pelo sistema parassimpatico e simpético. Localizam-se no interior e em torno da cavidade bocal, produzindo e secretando saliva, que é essencial para falar, ter paladar, humedecer as mucosas, .. 22 AAKKHAAHHAHAHAHHAHHAAKHAHRAHAHAHAAAAggggggggggagngggnggnnngagagagagnanag Ger Paiva 6 Subling Subrandibular ORGANIZACAO GERAL DO SISTEMA NERVOSO constituido por: + CNS~ sistema nervoso central: cérebro e medula espinal. Passa a informago recebida ao PNS. © PNS — sistema nervoso periférico: constituido por uma subdiviséo aferente (sensorial e visceral) € uma eferente (somstico e auténomo, que por sua vez se divide em simpatico e parassimpatico) : : : Misculo-tise : Misculo cardiaco Glandulas : 23 O sistema nervoso tem como funcdes: * Reunir informagdes sensoriais (6rgBos sensoriais via o PNS) ‘+ _ Integrar a informacao recebida (CNS ~ cérebro e espinal medula) ‘© Responder a outputs motores (6rgos efectores via PNS — musculos) Células do Sistema Nervoso Neurénio Ea unidade basica do sistema nervoso. Podem operar gerando sinais eléctricos que se movem de uma parte da célula para outra parte da mesma célula ou para célula vizinhas. Na maior parte dos neurénios, os sinais eléctricos causam a libertagao de mensageiros quimicos (neurotransmissores) para comunicarem com as outras células. Ctog As dendrites so pontos de recep¢io da informacdo, que segue pelo corpo celular até 0 axdnio, que comunica com as dendrites de outros neurénios, passando a informaco para outras células. Os neurénios séo classificados estruturalmente er ‘+ Multipolares - tém 1 axénio e 2 ou mais dendrites. € 0 tipo mais comum no cérebro e na espinal medula ‘+ Bipolares - tém 1 axdnio e 1 dendrite. Ex: células olfactérias da cavidade nasal, retina e ouvido interno ‘* Unipolares/pseudounipolares ~ comecam por ser neurénios bipolares e diferenciam-se, por fusio, em unipolares ‘© Anaxénicos ~ tem miiltiplas dendrites mas nenhum ax6nio. Comunicam a distancias muito pequenas endo produzem potenciais de acco. Séo encontrados no cérebro, na retina (ajudam na percepcio do contraste) e na medula adrenal. 24 ALALALAAAARARRAR ALARA RR aaah nanan an nnn ann eadagaandananaaaag aa a a na de comunicacdo entre duas células designa-se por sinapse. O potencial de acco propaga-se ao longo ® pelo corpo celular até 20 axdnio, onde é transduzido em mensageiros quimicos — neurotransmissores. A wis liberta os neurotransmissores para a fenda sindptica, por onde se difundem até encontrarem as dendrites do 12 seguinte, que tem receptores que recebem o sinal e o transduzem num potencial de membrana Polarizacdo). O neurénio que conduz o sinal para a sinapse é chamado neurénio pré-sindptico eo neurénio que /nduz o sinal depois da sinapse ¢ chamado pés-sinéptico. Existem sinapses quimicas que envolve neurotransmissores e sinapses eléctricas, que implicam a existéncia Ge canais entre 0s dois neurénios (gap junctions), permitindo a transferéncia directa dos ides de uma célula para cutra. Este tipo de sinapse reduz 0 tempo de transmisséo do impulso nervoso e, por isso, esté envolvido em respostas muito rapidas (encontram-se no miisculo cardiaco e liso). Nas sinapses quimicas 0 célcio tem um papel muito importante. A despolarizagio da membrana leva também a abertura dos canais de calcio e, por isso, entram ides Ca®* no neurénio pré-sindptico. A quantidade de neurotransmissores que 0 neuréno € proporcional ao mimero de ides de calcio que entram para a célula. Os iSes calcio ligam-se a proteinas presentes na face interna da membrana pré-sindptica, estimulando a abertura de locais de libertacdo. Quando as vesiculas sindpticas se ligam & membrana, nesses locais, fundem-se com esta, libertando os neurotransmissores na fenda sinaptica. 25 {As sinapses quimicas podem ser: Estimulatérias ~ 0 neurénio pos-sindptico responde ao neurotransmissor por despolarizagao, ficando © potencial de membrana perto do threshold; ¢ estimulada a abertura dos ides de sédio, potassio € outros ides pequenos e positives, que se movem de acordo com os gradientes quimicos e eléctricos da membrana — 0 s6dio entra na célula e 0 potassio saem. Como os canais especificos, pode sair um pequeno numero de ides potdssio na célula e, no entanto, entrar uma grande quantidade de ies de sédio, causando uma pequena despolarizacdo da membrana. Esta mudanga de potencial designa-se por potencial pés-sinaptico de excitagao (EPSP) Inibitérias — a mudanga de potencial designa-se por potencial pés-sindptico gradual de hiperpolarizacdo (IPSP). A activagao de uma sinapse inibitéria leva a que seja menos provével que a célula despolarize até ao threshold e que gere um potencial de acco. Os receptores do neurénio pés-sindptico, quando recebem o sinal, estimulam a abertura dos canais de cloreto e potassio, néo afectando os canais de sédio. Assim, entra cloreto para a célula, produzindo uma hiperpolarizacéo (IPSP). Nas células que no transportam activamente o cloro, 0 potencial de equilibro do cloreto é igual ao potencial de repouso da membrana. Assim, um aumento da permeabilidade do cloro néo afecta directamente o potencial de membrana mas tem a capacidade de aumentar a influéncia do cloreto no potencial de membrana, tornando mais dificil para os outros ides alterar o potencial, o que resulta na estabilizag5o do potencial. Em conjunto com o aumento da permeabilidade a0 potéssio, mais iSes potéssio saem da célula e o potencial de membrana aumenta para valores préximos do potencial de equilibrio do potéssio (-90mV), causando uma hiperpolarizacao. 26 N\A 4 4) AY 4) ay ayy Ay yey ey Ay MD MY AY AD AL ALOR ED MLR AD AR AT UR ED AR ERAT ER eT EE AR eR eR ey Oy eT ey ey ley eg ey ey ep lop oy eg Cy ey €\4\ 4 < EGGS GGG GG GG GPPPP PPP GIGI Issa sds ddd sdddddl Membrane potental(n¥) emia yeti (av) ime ms) Os neurénios podem ser divididos de acordo com a sua fungi ‘+ Aferentes—conduzem a informagao de todos os tecidos e drgaos 0 corpo até ao CNS ‘+ Eferentes ~ conduzem a informacao do CNS até as células efectoras (musculos, células da glia ou outros neurénios) * _ Interneurénios/ interneurdes ~ fazem a comunicacao entre o CNS e os neurénios. cto min ote en ‘catbety ret ne = = SESE | ae “Tenge, GR eee Células da glia mente os neurdnios. Estas células rodeiam o soma, 0 axénio e as dendrites, suportando fisica e metab Existem varios tipos de céluias da glia: + Oligodendrécitos ~ equivalente as células de Schwann formam a mielina que reveste os axénios CNS; estéo envolvidos na regulacéo do pH e no metabolismo do ferro ‘+ Astrécitos ~ ajudam a regular a composicdo do fluido extracelular no CNS por remogo dos iSes de Potdssio e os neurotransmissores nos locais sinapticos; formam barreiras hemacentoenfélicas 4 volta dos capilares, impedindo que toxinas e outras subst&ncias passem para o cérbero; sustém as células metabolicamente, por ex. produzindo glucose e removendo a aménia '* Microglia ~ células semelhantes a macréfagos especializados que tem fungBes imunolégicas no CNS a ‘Sistema Nervoso Central opt sensory no reception pate "86 a | anawor soene faust ewe Past exoetonce Desenvolvimento do CNS: Neural ube Primary wesces Secontary ences Ad srucires Tesencagaion —> Carat oot mn me are od gn A -—— ey hm msen eet content Sohacors © encéfalo divide-se em varios lobos: lobo frontal ~ coordena 0 movimento dos miisculos-esqueléticos, cértex motor primdrio e inclui a drea de associa¢ao motora; o lobo pariental — contém o cértex sensorial som: primario e reas de associagao sensorial; lobo temporal ~ contém a parte auditiva e a fala; lobo occipital - visio. obo pata $0 ental lobe frontal / obo occipital rmedula espinal 28 LAL AL ALL ARAL AL AL OL LAL AD et DL AL AL her en et et et eT en et er eter er ee er eran er er er ep er or ar ee ep ae op oe ener ue op op ep ep op ue or oe oe a ay ae ay ay ay ie Sistema Nervoso Periférico -ma Nervoso somatico Actua 20 nivel dos musculos-esqueléticos. Os neurotransmissores so sempre a acetilcolina e a sinapse é itvel Sistema Nervoso Auténomo ula as fungdes vitais e 0s movimentos involuntérios. Divide-se em sistema nervoso simpatico e ICO, que permite responder a situagdes de calma, como fazer yoga ou dormir (desaceleracio de cardiacos, diminui¢éo da pressao arterial, da adrenalina e do acucar no sangue. Sympathen Parasympathetic ‘Sympathetic chain ganglion Paxipharal ganglion Proganglionie /Postganglonic Restoanghonc / Pregangtone Se | KS ‘euron Acetyl AC) esaphene "ACh ach POTENCIAL DE ACCAO Todas as células, em condigdes de repouso, tem uma diferenga de potencial na membrana plasmatica, com 0 terior da célula carregado negativamente em relacao ao exterior ~ potencial de repouso. Por convenco o fiuido ‘tracelular tem uma voltagem igual a zero e por isso a polaridade da membrana é estabelecida apenas em relagso 0 excesso de cargas no interior das células. Nos neurénios, a magnitude varia entre -40 e -90 mv. Quando esta em repouso diz-se que a célula esté polarizada, porque existe uma diferenca de potencial entre Ornterior @ 0 exterior da célula, Diz-se que a membrana esté despolarizada quando o seu potencial ¢ menos negativo perto de 0) — overshoot (reversdo do potencial de membrana —o interior torna-se positivo em relacdo a exterior). A membrana é depois repolarizavel. Podem ainda existir membranas hiperpolarizadas quando 0 potencial é mais negativo que 0 potencial de repouso. As mudancas do potencial de membrana devem-se & mudanca de Permeabilidade da membrana para os ides ~ quando a célula recebe um sinal de uma célula vizinha, abrem-se alguns canais iénicas, permitindo um elevado fluxo iénico pela membrana. O movimento dos ides, a favor do gradiente de concentracéo, altera a polarizacao da membrana. Os potenciais de acco s8o répidos, provocam elevadas alteragSes no poten de membrana em pouco ‘tempo e repolarizam a membrana. 29 | 9 Boe i snapmsrton 5 Eo Twensisomest : ‘ : a] care bn AN ee Tem 1=No estado de repouso, 0s canais séo sobretudo permedveis aos ides potassio e muitos poucos canais de estdo abertos. Assim, 0 potencial de repouso é muito semelhante ao potencial de equilibrio do potassio, 2 — 0 potencial de acco inicia-se com a despolarizagio da membrana devido a um estimulo. A despolarizacio inicial abre os canais de sédio, aumentando a permeabilidade de membrana aos ides de sédio. A célula é cada ver mais despolarizada, ate atingir um ponto - treshold potential. 3 — Quando ¢ atingido o treshold potential, mais canais de sédio se abrem. O potencial de membrana torna- se positivo no interior da célula e negative no exterior (+60 mV) 4—Atinge-se um pico do potencial de acco, a permeabilidade a0 s6dio diminui bruscamente e 0s canais de potdssio abrem, ‘5A membrana polariza rapidamente até ao potencial de repouso 6-0 proceso é acelerado pelo aumento da permeabilidade ao potéssio, o que leva a que a entrada de potéssio seja muito mais elevada que a saida de sédio. Depois de restabelecido o potencial de membrana, os canais, de sédio fecham, no entanto, alguns dos canais de potéssio permanecem abertos, 0 que conduz a uma hiperpolarizacdo da membrana 7 ~ Depois dos canais de potdssio fecharem, restabelece-se o potencial de membrana. Durante 0 potencial de ac¢ao um segundo estimulo, independentemente da sua intensidade, ndo produz um segundo potenciais de acco e a diz-se que a membrana est no periodo refractério absoluto. A seguir a este periodo, hé um intervalo no qual um segundo potencial de acco pode ser produzido, mas apenas se o estimulo tiver, uma intensidade muito superior a0 normal ~ periodo refractério relative. Coincide com a hiperpolarizacdo da membrana. 30 Adah dadaqganaaagaaadaaaa aaa aaa aaa eee eee eee Tee eae ee re aaa

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