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44? RAPv | 18° ENACOR 442 REUNIAO ANUAL | 18° ENCONTRO NACIONAL DE DE PAVIMENTACAO | CONSERVAGAO RODOVIARIA 4? ExpoPavimentacao 08 caminkos da imegraci. 0 maior evento rodoviirio do Pais. Hotel Bourbon . Foz do Iguacu . PR 18 a 21 de agosto de 2015 44°RAPy-REUNIAO ANUAL DE PAVIMENTAGAO E 18°ENACOR -ENCONTRO NACIONAL DE CONSERVAGAO RODOVIARIA. ISSN 1807-5568 RAPV Foz do Iguacu, PR -de 18 a 21 de Agosto de 2015 ENSAIOS BASICOS PARA INSPECOES ROTINEIRAS EM PONTES DE CONCRETO ANA PAULA BRANDAO CAPRARO; CAMILA MACHADO DA ROSA; EDUARDO MU: LA TORRE; GABRIEL PEREIRA MARINHO; LETICIA ANDRADE CAMARA; LUCAS BUDEL PAES LEME; MAURO LACERDA SANTOS FILHO Z DE RESUMO Pontes so elementos indispensiveis em um sistema vidrio. Como exemplo a ser citado, interrupgdes na utilizagao dessas estruturas podem provocar grandes danos 4 mobilidade ¢ economia de uma regio, O desempenho desses elementos relaciona-se diretamente a frequéncia de manutengo a qual so submetidos. Segundo a norma de inspegdes em pontes e viadutos de concreto armado protendido do DNIT (010/204), a inspecdo & uma atividade técnica que abrange diversas operagdes. Entre as principais atividades de inspecdo, destacam-se a andlise das caracteristicas de projeto, construgao, 0 exame minucioso da ponte, a elaboragao de relatérios e a avaliagdo do estado da ob Nao menos importante, algumas recomendagdes devem ser levadas em conta, tais como a realizago de novas vistorias conforme a necessidade e a execucdo de obras de manutengao, recuperagio, reforco € reabilitagao. Tendo isso em vista, 0 objetivo deste estudo foi propor uma metodologia de ensaios basicos em inspegdes de pontes. Os ensaios, de carater técnico, ultrapassam uma simples analise visual, permitindo, portanto, um julgamento mais critico do estado da ponte. Dentre os ensaios, enumeram-se a avaliagio do potencial de cortosio, esclerometria, carbonatagao e teor de cloretos. Além de abordar a metodologia de execugdo, o trabalho propés a escolha dos elementos estruturais a serem analisados, bem como a regitio mais indicada das pecas para a realizaciio dos ensaios. Os resultados obtidos nos ensaios proporcionam fundamentagdo técnica para a classificagao das pontes quanto 4 necessidade de manutencdo. Palavras Chave: Ensaios basicos, pontes, manutengiio, desempenho. 44? RAPv | 18° ENACOR 442 REUNIAO ANUAL | 18° ENCONTRO NACIONAL DE DE PAVIMENTACAO | CONSERVAGAO RODOVIARIA 4? ExpoPavimentacao 05 caminkos da imegraga 0 maior evento rodoviirio do Pais. Hotel Bourbon . Foz do Iguacu . PR 18 a 21 de agosto de 2015 ABSTRACT Bridges are essential elements in a road system. As an example to be named, interruptions in the use of these structures can cause major damage to mobility and economy of a region. The performance of these elements is directly related to the frequency of maintenance which are submitted. According to the standard inspections on bridges and viaducts of reinforced concrete and prestressed concrete DNIT (010/2004), inspection is a technical activity covering several operations. Among the main inspection activities include the analysis of the design features, construction, serutiny of the bridge, reporting and assessing the status of the structure. Not least, some recommendations should be taken into account, such as the completion of new surveys as needed and the execution of maintenance works, recovery, strengthening and rehabilitation. Keeping this in view, the aim of this study was to propose a methodology of basic tests for bridge inspections. The tests, of a technical nature, beyond a simple visual analysis, therefore allowing a more critical judgment of the state of the bridge. Among the tests listed to assessing the Half-cell potentials, concrete’s sclerometry, carbonation and chloride content, In addition to addressing the methodology of implementation, the work proposed the selection of the structural elements to be analyzed, as well as the most suitable region of parts for the tests. The test results obtained provide technical basis for the classification of bridges on the need for maintenance. Key words: basic tests, bridges, maintenance, performance INTRODUCAO, © emprego de ensaios bisicos em inspegdes de pontes diminui a subjetividade e, consequentemente, melhora os resultados obtidos nas andlises das estruturas. O- simples cadastramento das manifestages patolégicas ndo possibilita o entendimento da real situagdo da estrutura e da sua previsdo de vida itl. Os ensaios propostos nesse trabalho auxiliam na identificagdo dos mecanismos de deterioragio e possibilitam analisar 0 grau de desgaste da ponte, avaliando assim, a necessidade ea urgéncia de reparo. A realizagdo dos ensaios ser feita em conformidade com as normatizagGes existentes € os resultados obtidos sero analisados comparativamente com valores bases, existentes no meio técnico. Através dos resultados obtidos, serd possivel realizar o ranqueamento das pontes. Essa listagem seri feita com base nos dados quantitativos e nao somente nos qualitativos, o que trara maior confiabilidade as inspegdes. 44? RAPv | 18° ENACOR 442 REUNIAO ANUAL | 18° ENCONTRO NACIONAL DE DE PAVIMENTACAO | CONSERVAGAO RODOVIARIA 4? ExpoPavimentacao 05 caminkos da imegraga 0 maior evento rodoviirio do Pais. Hotel Bourbon . Foz do Iguacu . PR 18 a 21 de agosto de 2015 REVISAO BIBLIOGRAFICA De acordo com a norma de inspegdes de pontes e viadutos de concreto armado e protendido do DNIT (10/2014) a inspegio de ponte pode ser definida como a atividade técnica que abrange a coleta de informagdes do projeto ¢ da construgdo, © exame minucioso da ponte, a claboragio de relatérios, a avaliagdo do estado da obra e por fim as recomendagdes a respeito da mesma. ‘As inspegdes no s6 ajudam a prevenir o insucesso, mas também fornecem informagdes necessérias para uma administragao eficaz da rede de pontes. Durante as inspegdes, as necessidades de reparos urgentes, manutengdo © as substituigdes de parte dos elementos de pontes podem ser detectadas e notificadas. Com base no relatorio de inspegao, os Sistemas de Gestdo de Pontes (SGP) podem ainda definir prioridades e estabelecer programas para aplicar os recursos disponiveis para as pontes mais eriticas. Mitre (2005) apud Sahuinco (2011). © Manual de Inspegdo de Pontes (DNIT) define inspegdo rotineira como uma inspegdo programada, realizada em geral a cada um ou dois anos, que tem como objetivo coletar informagdes gue possibilitem identificar qualquer possivel anomalia em desenvolvimento ou qualquer alterago ocorrida em relagao a inspego anterior. Segundo Mitre (2005) apud Sahuinco (20111), grande parte das pontes de conereto no mundo € avaliada através de inspegdes visuais, e no Brasil métodos de ensaios s6 so aplicados em casos mais relevantes. De acordo com 0 Routine Visual Inspection Guidelines da MAIN ROADS Westem Australia, as inspegdes visuais de rotina so destinadas a verificar a seguranga e 0 desempenho geral da estrutura, identificando qualquer incidente ou falha ébvia nos componentes estruturais. © foco desta inspegdo esta em detectar anomalias potencialmente criticas. Atualmente diversos paises ja estdio empregando métodos de ensaios nao destrutivos ¢ semi destrutivos na avaliagdo estrutural de pontes, alcangando bons resultados devido a sua capacidade efetiva. Manjunath (2007) apud Sahuinco (2011). ANALISE VISUAL Antes da realizagio dos ensaios é necessario uma anzlise visual de toda a estrutura da ponte. Essa etapa & importante, pois ¢ nela que serdo definidos os elementos estruturais que deverdo ser ensaiados. Os ensaios de escleromettia, carbonatagao, potencial de corrosio ¢ teor de cloretos so de curta durago, entretanto torna-se invidvel a realizagdo destes em todos os pilares, vigas ¢ outros elementos da ponte, pois se trata de uma inspegdo rotineira, Assim sendo, os elementos devem ser vistoriados visualmente, ou seja, 0 inspetor deve procurar os locais que concentrarem uma maior quantidade ou gravidade de manifestagdes patolégicas e, posteriormente, ensaiar estas areas mais deterioradas. 44? RAPv | 18° ENACOR 442 REUNIAO ANUAL | 18° ENCONTRO NACIONAL DE DE PAVIMENTACAO | CONSERVAGAO RODOVIARIA 4? ExpoPavimentacao 05 caminkos da imegraga 0 maior evento rodoviirio do Pais. Hotel Bourbon . Foz do Iguacu . PR 18 a 21 de agosto de 2015 IMPORTANCIA DOS ENSAIOS A utilizagio de ensaios em inspegdes de pontes é uma ferramenta inovadora e necesséria, Através das andlises visuais so identificados somente os danos externos as estruturas. Com a realizagdo dos ensaios & possivel verificar a existéncia de mecanismos de deterioragio atuantes na estrutura, mesmo que estes ndo estejam evidenciados extemamente. Pontes e viadutos so sistemas estruturais que possuem por caracteristica 0 suporte de altas cargas. O acompanhamento da resisténcia dessas estruturas ao longo de sua vida itil é um instrumento capaz, de prevenir graves acidentes. O ensaio de esclerometria possibilita a avaliagdo da resisténcia da estrutura, sem extragdo de testemunhos, 0 que facilita por nao ser um ensaio destrutivo. Estruturas expostas a0 ambiente estdo sujeitas ao fendmeno de carbonatagao. Dessa forma, a avaliagdo da profundidade carbonatada é de fundamental importincia, pois além de diagnosticar a estrutura quanto a uma possivel corrosio, da subsidios para a avaliagdo de previsio de vida itil O ensaio de potencial de corrosao é capaz de mapear as estruturas quanto 4 sua probabilidade de corrosio, Esse mapeamento é de fundamental importincia para definigdo das areas e dos intervalos de tempo para manutengdes necessarias. © ataque de cloretos é um mecanismo de deteriorago de grande impacto as estruturas de concreto. Quando contaminado com altos teores, 0 concreto armado tende a apresentar corrosdes localizadas ¢ de clevada gravidade. Estruturas expostas em ambiente marinho, ou que tenham possibilidade de contaminago com o ion, devem ser ensaiadas quanto ao teor de cloretos. Esse ensaio permite avaliar a probabilidade de corrosio da estrutura e sua previsdo de vida atil. METODOLOGIA PARA REALIZAGAO DOS ENSAIOS Esclerometria Considerado um ensaio nao destrutivo, segundo Melquiades (2011), a esclerometria & capaz. de estimar a qualidade do conereto e sua resisténcia superficial. O método consiste em um martelo (Martelo de Schmidt) que, impulsionado por uma mola, se choca com a area de ensaio. O resultado obtido varia conforme a dureza do concreto e a resisténcia encontrada é entio comparada com a real (obtida através do ensaio de compressiio em corpos de provas extraidos). Todo o ensaio foi feito seguindo a norma NBR 7584/2012. Como o teste requer uma superficie limpa, seca, plana e uniforme, antes da utilizagdo do aparelho, usou-se a pedra esmeril para a regularizagdo superficial. Pelo fato da maior parte das pontes ¢ viadutos nao possuirem revestimento, que alteraria os valores dos resultados, a esclerometria passa a ser ainda mais interessante. No teste foram realizadas 16 leituras em cada drea, espagadas de 3 em entre elas e, como recomenda a norma, nao foram efetuadas duas medigées no mesmo ponto. Leituras com distancia menor que 5 cm das arestas do elemento estudado foram evitadas. Para a realizagio do ensaio, posicionou-se 0 esclerdmetro horizontalmente, perpendicular 4 superficie desejada e, previamente, foi utilizado o detector de materiais GMS 120 PROFESSIONAL da Bosch a fim de evitar leituras sobre as ammaduras. A figura 1 ilustra a regio ideal de andlise na superficie, seguida durante 0 ensaio. 44? RAPv | 18° ENACOR 442 REUNIAO ANUAL | 18° ENCONTRO NACIONAL DE DE PAVIMENTACAO | CONSERVAGAO RODOVIARIA 4? ExpoPavimentacao 05 caminkos da imegraga 0 maior evento rodoviirio do Pais. Hotel Bourbon . Foz do Iguacu . PR 18 a 21 de agosto de 2015 Contudo, em algumas situagSes, nao foi possivel respeitar essa regitio, j4 que possuiam alta densidade de armadura, devendo nesses casos, utilizando o detector de materiais, realizar as medidas nos pontos com auséncia de barras de ago. Leen 3am Eg Ponto de aplicagto eon FIGURA | - ENSAIO DE ESCLEROMETRIA FONTE: AUTOR (2015) Para a elaboragdo deste artigo, adotou-se algumas maneiras de realizar as medigdes que forneceram resultados mais figis a realidade. No caso dos pilares, os ensaios foram realizados nas faces mais expostas, pois é a regidio mais sujeita a agdo de intempéries. Os testes foram realizados na altura do t6rax para facilitar 0 uso correto do equipamento, mantendo a horizontalidade durante a medigd0, © objetivo principal ndo foram os resultados de resisténcia em si, mas se haviam discrepancias nos resultados entre os pilares, para que fosse possivel a identificagdo de possiveis defeitos no concreto de pegas especificas, Fora definido também, que somente um membro do grupo faria os ensaios numa mesma ponte, com o objetivo de diminuir possiveis divergéncias nos resultados por conta do operador. Carbonatagao Segundo GOMES (2006) a carbonatagdo do conereto é um termo utilizado para descrever 0 efeito do diéxido de carbono (CO2) usualmente presente na atmosfer,a nos sistemas de cimentagdes, argamassas, grautes e conereto armado. De acordo Andrade (1992) apud Sahuinco (2011) 0 CO2 presente no ar penetra nos poros do concreto e reage com os constituintes alealinos da pasta de cimento, especialmente com o hidréxido de calcio, formando carbonato de calcio. Este fenémeno diminui o pH do concreto de 13 para um nivel em tomo de 9, deixando as armaduras vulneraveis a corroséo, Conforme a profundidade da frente de carbonatagdo aumenta com © tempo ocorre a despassivaedo das armaduras. 44? RAPv | 18° ENACOR 442 REUNIAO ANUAL | 18° ENCONTRO NACIONAL DE DE PAVIMENTACAO | CONSERVAGAO RODOVIARIA 4? ExpoPavimentacao 08 caminkos da imegraci. 0 maior evento rodoviirio do Pais. Hotel Bourbon . Foz do Iguacu . PR 18 a 21 de agosto de 2015 A carbonatagdo ¢ um dos mecanismos mais frequentes de deteriora¢o do conereto armado e esta diretamente associado a corrosio das armaduras, sendo assim a realizago do ensaio de carbonatagao é de extrema importéncia para avaliagdo das condigdes estruturais das pontes e viadutos de concreto armado, vistas que estas estruturas encontram-se expostas ao didxido de carbono presente no ar. O ensaio para determinagio da profundidade da frente de carbonatagao do concreto consiste na mensurago do pH em uma superficie do concreto recentemente fraturado, livre de pé utilizando uma solugo indicadora composta de fenolftaleina, Fenolftaleina é um indicador sintético que ao se dissolver em agua se ioniza liberando H+ ¢ OH- que estabelecem um equilibrio em meio aquoso. Quando se adiciona fenolftaleina em uma solugdo incolor, esta, ao entrar em contato com uma base ou dcido, muda de cor. Se adicionarmos solugdo de fenolftaleina em um meio cido ela fica incolor. Por outro lado, se 0 meio for basico € acima de 9,3, a solugdo de fenolftaleina se toma vermelho carmim. Esta substancia (composta de 1g de fenolftaleina + 49g de alcool + 50g de agua) sendo assim é utilizada para determinar in situ a profundidade da frente de carbonatagdo de uma estrutura de conereto. Dessa forma apés a aplicagdo de fenolftaleina a zona carbonatada apresenta-se incolor, ¢ a no carbonatada deverd apresentar uma coloragio vermelho carmim. A seguir & apresentada a metodologia desenvolvida para realizagio do ensaio de carbonatagio. Primeiramente devem ser selecionados, de forma criteriosa, os pontos em que sero realizadas as medigdes, de acordo com: ~ A posigdo das armaduras: devem ser previamente localizadas, utilizando um pacémetro, a fim de nao prejudicarem o ensaio. - Exposigio a agentes agressivos: elementos com exposigdo direta requerem maior atengo do que pegas estruturais protegidas. sitam de ~ Grau de umidade: regides em contato direto com Agua, como “pé” de pilares, ne maior atengio. ~ Zonas de transpasse: areas com elevadas taxas de armadura tem maior probabilidade de falhas de concretagem, aumentando as chances de entrada de agentes agressivos. 0s pontos escolhidos devem ser devidamente identificados ¢ localizados em uma planta esquematica. Em seguida as aberturas so executadas nos locais determinados, utilizando uma serra mérmore para delimitagdo ¢ um martelete para romper o conereto, A profundidade de cada furo ou concavidade deve ter ao menos 2 cm livre atrés da armadura para ajudar na fixagdo da argamassa de reparo Apés a abertura, 0 furo deve ser limpo com um pincel para garantir a confiabilidade do ensaio, Residuos de pé das zonas interiores no carbonatadas, depositadas nas zonas que apresentam carbonatagdo, podem prejudicar 0 ensaio, 447 RAPv | 18° ENACOR ‘4¢2 REUNIAO ANUAL | 18° ENCONTRO NACIONAL DE DE PAVIMENTAGAO | CONSERVACAO RODOVIARIA 4? ExpoPavimentacao 08 caminkos da imegraci. 0 maior evento rodoviirio do Pais. Hotel Bourbon . Foz do Iguacu . PR 18a 21 de agosto de 2015 Caso jé haja na estrutura algum ponto em que o concreto esteja desplacado ou alguma outra abertura no mesmo, © ensaio deve ser preferencialmente realizado nesta area afim de evitar a realizagdo de uma outra abertura, Nos testes realizados neste trabalho, as regides escolhidas para a realizagao do ensaio de carbonatacdo estavam situadas no pé do pilar e na face externa do mesmo, por ser uma regio com maior grau de umidade, além de estar mais sujeita as intempéries consequentemente mais propicia a apresentar manifestagdes patoldgicas. Para andlise das areas carbonatadas deve ser utilizado um borrifador contendo a solugao de fenolftaleina. Aplica-se na superficie interna do furo ou da abertura a solugdo © observa-se a sua coloragdo, conforme mostrado na figura 2. Caso o concreto apresente-se carbonatado deve-se medir a profundidade da frente de carbonatagio. DA PROFUNDIDADE DE CARBONATAGAO DO CONCRETO| FONTE: AUTOR (2015) Potencial de corrosio ensaio de potencial de corrosdo possibilita 0 monitoramento da integridade da armadura em certa estrutura de conereto e, através de avaliagdes qualitativas, fornece avaliagdes dos locais onde a corrosio é provavel antes mesmo que ela se torne visivel. O método permite localizar as Areas onde © concreto armado precisa ser reparado ou protegido, acompanhando assim seu comportamento € minimizando os custos de manutengao da estrutura. Adotou-se medir 0 potencial de corrosio através do uso de um eletrodo de referéncia e um voltimetro de alta-impedancia. Baseando-se na Norma ASTM C876-09, o ensaio consiste em impor uma corrente elétrica e medir 0 campo elétrico existente na superficie da estrutura. Para que essa medigdo seja realizada é necessério haver pelo menos um ponto de conexo com uma armadura dentro da estrutura a ser analisada, sendo necessdrio realizar uma perfuragdo para alcangar a barra. Se a 44? RAPv | 18° ENACOR 442 REUNIAO ANUAL | 18° ENCONTRO NACIONAL DE DE PAVIMENTAGAO | CONSERVACAO RODOVIARIA 4? ExpoPavimentacao 05 caminkos da imegraga 0 maior evento rodoviirio do Pais. Hotel Bourbon . Foz do Iguacu . PR 18 a 21 de agosto de 2015 estrutura possuir armadura exposta, ¢ possivel realizar o ensaio nessa regido, desde que se limpe 0 produto da corrosio na superficie da barra. Caso no exista armadura exposta, recomenda-se a realizago do ensaio perto da base dos pilares ou em lugares afetados por umidade ou infiltragdes. Segundo Cascudo (1997), existem fatores que podem interferir nas medigdes do aparelho e causar distorgdes na leitura apresentada. Se a estrutura possuir um conereto de grande resistividade, uma alta densidade nos materiais ou uma frente de carbonatago, o valor da resistividade elétrica tende a aumentar, 0 que diminui a probabilidade de corrosio. J4 em elementos que apresentam teor de cloretos ou elevada umidade do solo, o valor da leitura diminui (0 que aumenta a chance da armadura corroer). As distoredes entre o valor real de potencial e o apresentado na leitura podem chegar a 0,3 V (volts) no primeiro caso e 0,2 V no segundo caso. Para a realizagio do ensaio, primeiramente escolheu-se uma rea de inspegdo em fungdo do estado aparente do concreto com o auxilio de um detector de armaduras e de andlise visual. Apés realizar a limpeza do local que ser ensaiado, fixou-se um eletrodo na armadura exposta através de um alicate de aperto ¢ acoplou-se o outro (eletrodo de referéncia) no multimetro. Em seguida saturou- se a superficie do elemento estrutural com agua de modo a formar um eletrélito entre o eletrodo de referéncia e a armadura a ser avaliada. Entio colocou-se o eletrodo primério sobre uma esponja e moveu-se 0 conjunto sucessivamente em cada ponto de Ieitura realizando a medigéio do potencial elétrico, nas cotas 0,50 m, 1,00 m 1,50 m contado apartir da conexao com a armadura. A norma ainda complementa que durante a realizagio de todas as medigdes, 0 operador deve assegurar-se que a esponja do topo do eletrodo primario esteja devidamente umedecida. A figura 3 ilustra 0 esquema de fancionamento deste aparelho. Conexto Eletrode de Negeiye Conexto Positiva FIGURA 3- ESQUEMA EXPLICATIVO SOBRE 0 ELETRODO E 0 MULTIMETRO FONTE: NORMA ASTM C87609 MODIFICADO PELO AUTOR (2015) 443 RAPV 442 REUNIAO ANUAL DE PAVIMENTAGAD 4? ExpoPavimentacao 08 caminkos da imegraci. 0 maior evento rodoviirio do Pais. Hotel Bourbon . Foz do Iguacu . PR 18 a 21 de agosto de 2015 18° ENACOR 18° ENCONTRO NACIONAL DE CONSERVAGAO RODOVIARIA As anélises dos testes partem do principio de que um conereto de maior resistividade elétrica possui menor probabilidade softer corrosdo. A Tabela 1 traz relagdes encontradas na norma ASTM C876-09, para andlise dos resultados de maneira a estimar as chances de corroséo em determinada estrutura, TABELA 1-RELACOES PARA ESTIMAR A CORROSAO, Tipo de Probabilidade de ocorrer a corrosio Eletrodo <10% 10% 290% > 90% ENH* > 0,118 V 0,118 V a -0,032 V <0,032 V 1G 2 ASTM C88) > 0,200 V <-0,350V Hg, HgoCh/KCL > (Sol. Saturada)** O14 <-0.274V As, ova -0,104-V -0,104 Va -0,254 V <-0,254 V ¥ Eletrodo Normal de Hidrogénio, padrao * Eletrodo de calomelano saturado. FONTE: RIBEIRO, D. V. Et al Teor de cloretos © ensaio de teor de cloretos consiste na determinagdo da concentrag&o de ions cloreto em estruturas de concreto. A presenga desses ions & indesejével, uma vez que aumentam consideravelmente a probabilidade de haver corrosio das armaduras, afetando diretamente a durabilidade do elemento. 0s eloretos podem aparecer tanto de forma livre, como combinada, sendo a soma de ambos © fator a ser considerado, chamado de cloretos totais. Quanto as quantidades permitidas de ions cloreto nos concretos, ndo hé parametros bem definidos. Para Helene (1993), um limite geral de 0.4% em relago massa de cimento ou de 0,05 a 0,1% em relagdo ao peso do concreto despassiva 0 ago, mas no ha limite determinado para o qual seja possivel afirmar que no haverd despassivacao. A NBR 6118:1978 apresenta o valor de 500 mg/l em relagdo a Agua de amassamento como sendo o teor maximo de cloretos totais. Com essa imprecisio ¢ baixas tolerdncias, recomenda-se que todas as precaugées sejam tomadas para evitar ao maximo a entrada desses agentes na estrutura. 44? RAPv | 18° ENACOR 442 REUNIAO ANUAL | 18° ENCONTRO NACIONAL DE DE PAVIMENTACAO | CONSERVAGAO RODOVIARIA 4? ExpoPavimentacao 05 caminkos da imegraga 0 maior evento rodoviirio do Pais. Hotel Bourbon . Foz do Iguacu . PR 18 a 21 de agosto de 2015 Tomando como base a norma ASTM C 1152, 0 procedimento para a determinagao do teor de cloretos totais sera descrito na sequéncia. O ensaio é realizado em laboratorio, sendo apenas a coleta da amostra feita em campo. PROCEDIMENTO: + Coleta da amostra: Com 0 auxilio de uma furadeira de impacto rotativa, deve-se perfurar 0 conereto € obter cerca de 20g de po. E importante que a coleta seja feita em camadas, uma vez. que isso possibilita a elaboragdo de um perfil de cloretos ¢ a previsio de vida util da estrutura frente & corrosdo das armaduras. Os equipamentos, bem como a amostra, devem ser manuseados adequadamente ¢ nao devem entrar em contato com as mios, a fim de evitar qualquer tipo de contaminagao. + Preparagdo da amostra: Passar a coleta em uma peneira 850 um (No. 20) e, com 0 auxilio de papéis acetinados, transferir a amostra de um para 0 outro pelo menos dez vezes + Procedimento do ensaio: = Separar 10g de amostra e transferir para uma proveta de 250 mL; = Preencher a proveta com 75 mL de agua destilada; - Lentamente, adicionar 25 mL de Acido nitrico diluido e misturar com uma vareta de vidro; - Adicionar 3 gotas do indicador alaranjado de metila; + Cobrir a proveta com vidro e deixar a amostra descansar por 1 a2 minutos; s0 a solugio acima dos s6lidos depositados nio esteja cor-de-rosa, deve-se adicionar dcido nittico gota por gota (misturando constantemente), até que seja obtida a coloragao rosada ou avermelhada; - Adicionar 10 gotas de dcido nitrico e mexer; - Aquecer a proveta ainda coberta até ferver. Nao permitir que a amostra ferva demais, deixar apenas alguns segundos; - Passar a amostra por um papel filtro de 9 em em um frasco de Buchner de 250 mL ou $00 mL usando suegdo; - Lavar a proveta ¢ o papel filtro duas vezes com um pouco de égua; - Transferir a amostra do frasco para uma proveta de 250 mL (pode ser a mesma do inicio do ensaio) ¢ lavar o frasco com dgua; - Resfriar a amostra até que atinja a temperatura ambiente, = OBS: O volume nao deve exceder 175 mL; - Para equipamentos com marcagao de leitura, deve-se estabelecer um “ponto de equivaléneia”, imergindo os eletrodos em uma proveta com Agua e ajustando a leitura para cerca de 20 mV a menos que a metade da escala; + Registrar a leitura aproximada do milivoltimetro; 443 RAPV 442 REUNIAO ANUAL DE PAVIMENTAGAD 4? ExpoPavimentacao 08 caminkos da imegraci. 0 maior evento rodoviirio do Pais. Hotel Bourbon . Foz do Iguacu . PR 18 a 21 de agosto de 2015 18° ENACOR 18° ENCONTRO NACIONAL DE CONSERVAGAO RODOVIARIA - Limpar os eletrodos com papel absorvente; - Pipetar 2,00 mL da solugao padrao de 0,05 N NaC! na proveta de amostra; = Colocar a proveta em um agitador magnético e adicionar uma barra de agitagdo revestida de fluor carbono; = Mergulhar os eletrodos na solugdo, cuidando para que nao colidam com a barra de agitacao; - Mexer delicadamente e, em seguida, colocar a ponta da bureta de 10 mL (cheia com solugao padrdo 0,05 N AgNO3 até 0 marco zero) dentro da solugo da amostra ou acima dela; io do - Registrar a quantidade padrao de solugo 0,05 N AgNO3 necesséria para que a mar milivoltimetro seja -60,0 mV do “ponto de equivaléncia” determinado anteriormente; - Dar continuidade ao ensaio adicionando 0,20 mL e registrando a marcagao da bureta e a leitura correspondente do milivoltimetro; - Amedida que hé a aproximagio do “ponto de equivaléncia”, as adigdes de nitrato de prata vio causar maiores alteragdes nas leituras do milivoltimetro. Quando o “ponto de equivaléncia” & ultrapassado, as alteragSes tendem a diminuir a cada adigdo. O ensaio deve prosseguir até que sejam feitas trés leituras depois do registro do “ponto de equivaléncia”; - Calcular 0 “ponto de equivaléncia” exato e subtrair o registro feito com agua; + Calculo para obtengo de resultados: Abaixo, esté apresentada a formula que permite o cilculo da porcentagem de cloretos presente na amostra, Cl (em %) 545 [(V1-V2)N]W oO V1 =ml de solugdo de 0,05N de AgNO3 utilizado para a titulagdo da amostra (“ponto de equivaléncia”); V2= mL de solugdo de 0,05N de AgNOS utilizado para titulagdo da Agua (“ponto de ‘equivaléncia”); N = normalidade exata da solugdo de 0,05 N AgNO3 ; W = massa da amostra em gramas. CONSIDERAGGOES FINAIS ‘Com relagdo a ordem dos ensaios, o primeiro a ser realizado é a esclerometria, j4 que consiste em analisar a superficie do elemento estrutural e pode ser feita sem a necessidade de realizar perfuragdes, nfo havendo assim nenhum dano fisico de maior escala. Em seguida deve-se realizar a abertura do concreto para dar inicio ao teste de carbonatag&o, o qual precisa avaliar o material ao nivel das barras de aco. Terminado este, aproveita-se a exposigo da armadura, para dar procedimento a0 ensaio de potencial de corrosio realizando somente uma limpeza prévia das barras referente a sujeiras que podem ter sido causadas pelo teste da carbonatagio. No caso de se usa uma armadura exposta de outro local da estrutura e estas estarem corroidas, retira-se o material, produto da corrosio 44 RAPv | 18° ENACOR ‘4¢2 REUNIAO ANUAL | 18° ENCONTRO NACIONAL DE DE PAVIMENTAGAO | CONSERVACAO RODOVIARIA 4? ExpoPavimentacao 08 caminkos da imegraci. 0 maior evento rodoviirio do Pais das barras, com o auxilio de uma lima. Quanto ao ensaio de teor de cloretos, a abertura do local para retirada das amostras deve contemplar outra drea da estrutura, pois ele necessita de um maior cuidado na retirada das amostras para posterior anilise em laboratério. ‘Ao fim da realizagio de todos os ensaios, foi feita a limpeza do local utilizando pincéis para a remogao de pé e detritos gerados pelos ensaios e, em seguida reparado 0 concreto. Nos reparos referentes aos ensaios realizados neste artigo, utilizou-se 0 graute de reparo, com a superficie previamente preparada para aumentar a aderéncia da argamassa ao concreto antigo, Este preparo consistiu em umedecer a superficie até que o conereto esteja saturado com a superficie seca, para que este ndo retire 4gua da argamassa, 0 que provocaria um plano de baixa aderéncia entre 0 reparo ea pega, além de a argamassa no se hidratar completamente. A regido é entio preenchida com argamassa ou graute de reparo conforme a figura 4, Por fim, deve-se realizar a cura da argamassa com 0 intuito de evitar o surgimento de fissuras. A cura deve ser feita utilizando uma forma, preferencialmente lisa, ¢ esta deve estar umida para evitar a perda de agua da argamassa para 0 material. Nos reparos realizados neste artigo, foi utilizado como forma, papeldo timido, e, para fixagdo,barbante e madeiras funcionando de escoras, como mostra a Figura 5. FIGURA 4 - PREENCHIMENTO DA ABERTURA COM ARGAMASSA DE REPARO. FONTE: AUTOR (2015) 447 RAPv | 18° ENACOR ‘4¢2 REUNIAO ANUAL | 18° ENCONTRO NACIONAL DE DE PAVIMENTAGAO | CONSERVACAO RODOVIARIA 4? ExpoPavimentacao 08 caminkos da imegraci. 0 maior evento rodoviirio do Pais. Hotel Bourbon . Foz do Iguacu . PR 18 a 21 de agosto de 2015 FIGURA $= FORMA FIXADA POR BARBANTE E ESCORAS DE MADEIRA FONTE: AUTOR (2015) CONCLUSAO Foram abordados ao longo desde trabalho métodos complementares @ inspegdo visual realizada em pontes ¢ viadutos, Tais métodos visaram uma maior qualificagdo e detalhamento dos dados caracteristicos da ponte © também proporcionam a confecgao de planos de agdes para realizarem-se reparos nas estruturas. Quando uma obra de arte especial & submetida somente 4 uma avaliagdo visual de sua conjuntura, certas manifestagdes patolégicas passam despercebidas pelos inspetores. Por mais que os profissionais sejam treinados, eles nio so capazes de identificar tais situagdes de deterioragao pelo simples fato de elas nfo serem visiveis na superficie da ponte. O ensaio de potencial de corrosio, por exemplo, indica se hd chance de ocorrer a oxidagdo da armadura antes mesmo da estrutura apresentar alguma evidéncia de problema na superficie. Outro fator relevante é que os ensaios podem ser usados para investigar as causas de manifestagdes patologicas de mesma caracteristica em varios elementos estruturais, como a capilaridade e a umidade do solo que geram corrosdo nas armaduras de base de pilar. Em resumo, estes testes trazem uma nova variedade de dados e informagdes que podem ser utilizados na avaliagao de uma OAE (Obra de arte especial), Os ensaios basicos propostos por este estudo so de simples execugdo e possuem um tempo de realizagdo relativamente condizente ao periodo de inspegao de uma ponte. No geral, o tempo de duragio da atividade aumenta, pois os ensaios exigem cuidados especiais na sua execugao. Outro fator importante é a respeito do profissional que ird realizar a vistoria: ele deve possuir qualificagies € competéncias minimas, como o conhecimento do funcionamento da deterioragdo do concreto e das principais manifestagdes patolégicas encontradas, para que os dados coletados sejam utilizaveis. 443 RAPV 642 REUNIAO ANUAL DE PAVIMENTAGAD 4? ExpoPavimentacao 08 caminkos da imegraci. 0 maior evento rodoviirio do Pais. Hotel Bourbon . Foz do Iguacu . PR 18 a 21 de agosto de 2015 18° ENACOR 18° ENCONTRO NACIONAL DE CONSERVAGAO RODOVIARIA Ainda no campo dos ensaios propostos, todos eles contribuem de certa forma para construir um modelo que prevé a vida itil de uma estrutura de concreto, © ensaio de esclerometria traz uma 0 entre a resisténcia superficial e a resisténcia efetiva de compressdo, o que permite verificar a qualidade do concreto em questdo ¢ conferir dados de projeto da estrutura. A medida da profundidade de carbonatagio ajuda a identificar 0 local onde se situa a frente de carbonatagdo do elemento e, consequentemente, a drea suscetivel & despassivagio das armaduras. O ensaio de teor de cloretos indica primeiramente se ha presenga de cloretos na regio e, com isso, ajuda a estimar uma possivel regido de corrosio da armadura. O potencial de corrosio consegue revelar se hd problemas com armaduras internas, devido a umidade, cobrimento deficiente, despassivagdo da armadura. Dessa forma, com estes ensaios, pode-se estimar a quantidade de anos que a estrutura resistird sem nenhuma intervengio. Este cendrio de uso de ensaios para obter um maior nimero de dados quantitativos da obra de arte especial segue um padrio atual da engenharia, que ndo considera somente a estrutura como fator principal de avaliag’o da edificag3o, mas que coloca diversas varidveis na equacdo da operagao durabilidade. A construcdo ndo é mais pensada simplesmente com o objetivo de solucionar um problema proposto, mas sim de englobar uma visio mais sistémica da questo, proporcionando uma vida-util mais proveitosa. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS AMERICAN SOCIETY FOR TESTING AND MATERIALS. — STANDARTS. C 1152 — 04: Standard Test Method for Acid-Soluble Chloride in Mortar and Concrete. Pennsylvania United States, 2012, AMERICAN SOCIETY FOR TESTING AND MATERIALS. — STANDARTS. C876 — 09: Standard Test Method for Corrosion Potentials of Uncoated Reinforcing Steel in Concrete. Pennsylvania United States, 2009. ASSOCIACAO BRASILEIRA DE NORMAS TECNICAS. NBR 6118: Projeto de estruturas de concreto — procedimento, Rio de Janeiro, 2007. ASSOCIAGAO BRASILEIRA DE NORMAS TECNICAS. NBR 7584: Conereto endurecido — Avaliagio da dureza superficial pelo esclerdmetro de reflexio — método de ensaio. Rio de Janeiro, 2012. 44? RAPv | 18° ENACOR 42 REUNIAO ANUAL | 18° ENCONTRO NACIONAL DE DE PAVIMENTACAO | CONSERVAGAO RODOVIARIA 4? ExpoPavimentacao 08 caminkos da imegraci. 0 maior evento rodovidrio do Pais. Hotel Bourbon . Foz do Iguacu . PR 18 a 21 de agosto de 2015 CASCUDO, 0. O controle da corrosio de armaduras em concreto — inspesao e técnicas eletroquimicas. Co-edigao, Sdo Paulo: Ed. PINI, Goidnia: Ed. UFG, 1997. HELENE, P. R. L. Contribuigao ao estudo da corrosio em armaduras de concreto armado. 1993. Tese (Livre Docéncia) - Universidade de Sao Paulo. Sao Paulo, 1993. MAIN ROADS WESTERN AUSTRALIA - SCANLON, R. F; LIM, A. Routine Visual Bridge Inspection Guidelines (Level 1 Inspections) For Bridges. 2009. Disponivel em:< https:!/www.mainroads.wa.gov.au/Documents/Routine%20Visual%20Inspection%20Guidelines%2 0-%206706-02-2234%20-%20Rev2(2).RCN-D13%5E23349420.PDF> Acesso em: 05. Mar. 2015. MITRE, M. P. 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