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INR XX~SEGURANCA E SAUDE EM SERVICOS DE SANEAMENTO. [INDICE INR XX —SEGURANCA E SAUDE EM SEAVICOS DE SANEAMENTO 1 OBETIVO 2 CAMPO DE APLICAGRO $3 MEDIDAS DE CONTROLE 3.1.1 ANALISE PRELIMINAR DE RISCO— APR 3.1.2 PRONTUARIO TECNICO 3.1.3 PROCEDIMENTOS DE TRABALHO 3.1.4 ORDEM DE SERVIGO 3.1.5 PERMISSAO DE TRABALHO 3.1.6 EQUIPAMENTOS DE PROTECAOCOLETIVA~EPC 3.1.7 EQUIPAMENTOS DE PROTEGAO INDIVIDUAL —EP| 13.18 RISCOS BIOLOGICOS 3.1.9 RISCOS QUIMICOS 43.1.9.12 CHORUME 3.19.13 POTABILIZACAO DE ESGOTO 3.1.20 AISCOS FIS1COS 3.1.11 RISCOS MECANICOS/AC DENTES 131.12 RISCOS ERGONOMICOS 3.1.13 PLANO DE ATENDIMENTO DE EMERGENCIA-PAE 3.4.14 PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE ISCO ~PGR. A PROJETOS 5 AREAS DE VIVENCIA {6 SERVICOS EM ESCAVAGOES 7 SERVICOS DE MANUTENCAO E REPAROS NA REDE DE DISTRIBUICAO INSTALAGOES ELETRICAS ‘9 ESPAGO CONFINADO ‘10 TRABALHO EM ALTURA 11 TRABALHO A CEU ABERTO 12 CAPTACAO, BARRAGEM, RESERVATORIOS E PROXIMIDADES 413 SERVIGOS DE PITOMETRIA E MEDIGAO DE VAZAO AAESTACAO DE TRATAMENTO DE AGUA 415 SERVIGOS COM HIDROJATEAMENTO 16 SINALIZACAO EM VIA PUBLICA 417 HIGIENIZACAO DE VESTIMENTAS 18 LABORATORIOS 119 RESIOLOS SOLIDS E LiQuIDOS 20 INSALUBRIDADE E PERICULOSIDADE 21 QUALIFICAGAO, HABILITACAO, CAPACITACAO, AUTORIZAGAO E TREINAMENTO BASIC ‘22 TRANSPORTE DE TRABALHADORES E CARGA 3 VEICULOS, EQUIPAMENTOS, MAQUINAS E FERRAMENTAS ‘24 COMUNICAGAO DE ACIDENTES 25 ESTACAO DE TRATAMENTO DE ESGOTO 26 LABORATORIO DE TRATAMENTO DE AGUA E ESGOTO 27 MENORES DE 18 ANOS 728 RESPONSABILIDADES 29 DISPOSIGOES GERAIS GLOssARIO ANEXO! [NR 0X ~SEGURANGA E SAUDE EM SERVICOS DE SANEAMENTO 1 OBIETIVO 12. Esta Norma Regulamentadora destina-se a implementar medidas de seguranca e saide dos trabalhadores em instalacées destinadas ao saneamento, abrangendo as fases de captaglo, tratamento © CistribuigSo de gua potével e recolhimento e tratamento de esgoto. 2. CAMPO DE APLICACAO. 2.1. Esta norma aplica-se a todos os trabalhadores, independente da forma de contratago, que desenvolvam atividades de saneameento em todas as fases de captacdo, tratamento e distrib potével, recolhimento e tratamento de esgoto. jo de agua 2.2. A aplicago desta Norma n&o exime 0 empregador do cumprimento des demais Normas Regulamentadoras da Ministério do Trabalho e Emprego, bem como de outras obrigacées legais destinadas 2 seguranga e 8 salide do trabalhador. ‘3 MEDIDAS DE CONTROLE 3.1, O empregador deverd desenvolver medidas de controle de risco, bern como treinamentos e demais, processes técnicos, operacionais e administrativos, de modo 2 garantir a integridade fisica e a satide dos trabalhadores em todos os locais de trabalho, etapas e processos, nas fases de captacdo, tratamento & distribuiggo de agua potdvel, recolhimento e tratamento de esgoto. © empregador deveré desenvolver, Implantar e manter, no minimo, as seguintes medidas de controle de risco: 3.1.1 ANALISE PRELIMINAR DE RISCO — APR ‘A Andlise Preliminar de Risco - APR consiste na avaliac3o inicial dos riscos potenciais, suas causas, consequéncias e medidas de controle, devendo ser assinada por todos participantes: a) em todas as Intervencdes em instalagdes de captacdo, tratamento e distribuicko de agua potével & recolhimento e tratamento de esgoto, devem ser adotados medidas preventivas de controle do risco; +b) @Anélise Preliminar de Risco - APR deve ser elaborada por trabalhador autorizade para a tarefa; ) a metodologia de analise de risco aplicada a atividade deve ser um procedimento de trabalho; 4) outras medidas de andlise de risco podem ser Implantadas, desde que atendam o objetivo da medida de controle; «) cas0 hala modificago do process, do sistema ou agente impetitivo para aplicagdo das medidas indicadas pela Andlise Preliminar de Risco ~ APR, nova APR deve ser elaborada. 3.1.2 PRONTUARIO TECNICO. Bu. 1.1.0 estabelecimentos deve manter um Prontuério Técnico, contendo, no minimo: a) conjunto de procedimentos de trabalho, de instrugbes técnicas e administrativas de seguranga e sade, Implantadas e relacionadas a esta NR; b) descrigao das medidas de controle existentes para asinstalacBes; ) documentagao das inspegbes do sistema de protecéo contra descargasatmosféricas; ) documentacdo das inspecdes das InstalagBes elétricas ¢ equipamentos elétricos, com base nos procedimentos de trabalho aplicados & atividade; ) documentagio da especificacio técnica dos equipamentos de protecdo coletiva e individual, destinado ‘seguranga dos trabalhadores; 1) documentagio comprobatéria da qualificacdo e capacitacso, bem como da eutorizacdo dostrabalhadores; 4) certificago dos equipamentos e materials elétricos em areas ciassficadas, quando houver; h) documentagio do Plano de Atendimento de Emergéncia ~PAE; |) documentago do Programa de Gerenciamento de Risco - PGR nas instalagBes. 3.1.2.2 0 Prontuério Técnico deve ser organizado e mantido atualizado pelo empregador, através de seu representante designado e autorizado, devendo permanecer a disposicdo das autoridades competentes, trabalhadores, sindicato da categoria de trabalhadores e CIPA, ou seu designado em conformidade com NR 5. 3.1.3 PROCEDIMENTOS DE TRABALHO 3.1.3.1 Os servigos em instalagBes de captacSo, tratamento, distribuicio de agua potdvel e recolhimento, tratamento de esgoto devem ser planejados e realizados em conformidade com procedimentos de trabalho especificos, padronizados e com descric8o detalhade de cada tarefa, elaborados por profissional legalmente habilitedo na atividade de engenharia de seguranca do trabalho. 3.1.3.2 Os procedimentos de trabalhos deverdo ser validados pelo responsdvel legal pelas atividades operacionais nas instalacBes. 3.1.3.3 Os procedimentos de trabalho deverdo conter, no minimo, cbjetivo, campo de aplicacdo, base técnica utilized, competéncias e responsabilidades pela execucdo do procedimento, disposighes gerais € medidas de controle. 3.1.3.4 Todos os trabalhadores devem ter treinamentos para aplica¢o dos procedimentos de trabalho em suas atividades, em conformidade com sua funcao. 3.1.3.5 Em complemento aos Procedimentos de Trabalho, devero, sempre que necessério, ser elaboradas instrugBes técnicas ou administravas de trabalho, detalhando o processo de trabalho. 3.1.3.6 As instrug6es técnicas ou administrativas de trabalho poderio ser solicitadas como item de seguranca complementar aos Procedimentos de Trabalho, pela CIPA ou seu representante designado, ou pelo sindicato da categoria de trabalhadores. 31.3.7 E vedado 0 uso de adornos pessoais nos locais de trabalho, sendo que o empregador deve orientar 0 trabalhador. 3.1.4, ORDEM DE SERVICO 3.L4.1. Os servicos de captacdo, tratamento, distribuigao de égua potével e recolhimento, tratamento de esgoto pulblico dever ser precedidos de Ordens de Servico especificas, aprovadas por trabalhador autorizado, contendo, no minimo, 0 tipo, a data, 0 local, 0 setor, hora de inicio e fim da atividade, nome do responsavel pela execucdo do serviga. 3.1.4.2. A Ordem de Servico deve ser desenvolvida com base em um procedimento de trabalho. 3.1.5. PERMISSAO DE TRABALHO 3.1.5.1 As atividades em espaos confinados, trabalho em altura, solda, hidrojateamento, servicos embarcados, e outros que exijam procedimentos de emergéncia, com agées de resgate e prética de primeiros sccorres, devem ser liberadas para execucSo através de PermissZo de Trabalho, davendo: a) devem ser elaboradas em documento escrito, que contenha 0 conjunto de medidas de controle do risco, de emergéncia e resgate, necessérias para que o trabalho seja desenvoivido de forma segur 'b) emitir em trés vias; uma vie para fixacSo no local de trabalho, uma via para o superior imediato dos trabalhadores que realizardo o trabalho e uma via para arquivo; €) conter os requisites minimos a serem atendidos para a execugZo dos trabalhos, e quando aplicdvel, as disposigdes estabelecidas na Analise Prefirinar de Risco-APR; 4d) devem ser assinadas pelo superior imediato e/ou profissional designado pelo cumprimento desta Norma durante a execugdo dos servicos; €) devem ter validade limitada duragdo da atividade, nao podendo ser superior ao turno de trabalho. 3.1.6 EQUIPAMENTOS DE PROTECAO COLETIVA - EPC 3.1.6.1 0 estudo, desenvolvimento e implantaco de medidas de protecdo coletiva devem ser prioridade em Telagdo 2o uso de EQUIPAMENTOS DE PROTECAQ INDIVIDUAL. 3.1.6.2 As medidas de prote;ao coletiva devem eliminar ou neutralizar os agentes de riscos @ que os trabalhadores possam estar expostos. 3.1.6.3 Quando comprovado pelo empregador a inviabilidade técnica da adogao de medidas de protec3o coletiva, ou quando estas néo forem suficientes ou encontrarem-se em fase de estudo, planejamento ou Implantagao, ou ainda em caréter complementar ou emergencial, deverdo ser adotadas outras medidas, obedecendo a seguinte hierarqui 4) medidas de cardter administrative cu de organizago do trabalho; ) utilizago de equipamento de protecSo individual - EPI. 3.1.7 EQUIPAMENTOS DE PROTECAO INDIVIDUAL - EPI 3.1.7.1 O empregador é obrigado a fornecer 2os empregados, gratuitamente, EPI adequado 20 risco, em Perfeito estado de conservacdo e funcionamento, nas seguintes crcunst8ncias; 4) sempre que as medidas de ordem geral no oferecam completa protegdo contra os riscos & protegio da Integridace fisica e satide do trabalhador; ') enquanto as medidas de protegao coletiva estiverem sendo implantadas; ©) para atender situacdes de emergéncias. 3.1.7.2 0 empregador deve fornecer EPI em quantidade suficiente e adequada ao processo de trabalho e que permita a higienizago do equipamento, sem prejuizo das condicées de seguranca e salide do trabalhador. 3.1.7.3 O EPI adequado deve atender ao disposto na NR 6 ~ EQUIPAMENTOS DE PROTECAO INDIVIDUAL, quanto a sua especificagzo, selec, uso, treinamento, armazenamento e conservacdo, eainda’ a) a selego do EPI adequado tecnicamente 20 risco 2 que o trabalnador esta exposto e 8 atividade exercida, considerando-se a eficéncia necesséria para © controle da exposiglo ao isco © ao conforto oferecido, segundo aveliagdo do trabalhador usuéric; b) 0 Programa de treinamento dos trabalhadores quanto & sua correta utilizaco e orientagdo sobre as limitagées de protecdo que o EP! oferece; 6) 0 estabelecimento de normas ou procedimentos para promover o fornecimento, 0 uso, @ guards, a higienizagao, a conservacgo, 2 manutencio e a reposigao do EPI, visando garantir as condibes de protecdo criginalmente estabelecicas; 4) caracterizacdo das funges ou atividades dos trabalhadores, com respectiva identificacdo do EPI a ser utilizado para protecdo contra os agentes derisco. 3.1.8 RISCOS BIOLOGICOS Consideram-se Riscos Biol6gicos a probabilidade da exposi¢e ocupacional a agentes bioldgicos. 3.1.8.1 Consideram-se agentes biolégicos os microorganismos, geneticamente madificados ou no, as culturas de células, 0s parasitas, as toxinas e 0s prions, 3. 2. € prolbido guardar, levar ou consumir alimentos na drea de trabalho, 3.1.8.3 Em atividades externas, em locals isolados, deve-se considerar 0 planejamento para fornecer alimentago e condicbes de higienizagao aos trabalhadores, inclusive para suas necessidades fisiolgicas. 3.1.8.4 Em todo local onde exista possibilidade de exposicdo ao agente biolégico, deve haver lavatério fexclusivo para a higiene das mos provido de 4gua corrente, sabonete liquido, toalha descartavel e lixeira provida de sistema de abertura sem contato manual, 3.1.8.5 0 Programa de Controle Médico e Saide Ocupacional ~ PCMSO, além do previsto na NR 7, deve contemplar: a) 0 reconhecimento e a avaliacao dos riscos biolégico: b) localizagao das éreas de riscos; ) relago contendo a identificagac nominal dos trabalhadores, sua fungae e o local em que desempenham suas atividad d) vigilancia médics dos trabalhadores potencialmente expostos; «) Programa de vacinacEo, sendo que, todo trabalhador com exposiclo ao risco biolégico, no minimo, deve ser imunizado contra tétano, ifteria, hepatite A eB; f) incluso das medidas de prevengio ao risco biolégico do Programa de Controle Médico e Sade Ocupacional - PCMSO no Programa de Gerenciamento de Risco - PGR, € nas medidas de controle e monitoramento do Programa de Prevenco de Riscos Ambientais — PPRA. 2) exames médicos de saiide ocupacional a cada Gmeses. 3.1.8.6 Com relacao a possibilidade de exposico acidental aos agentes biolégicos, deve constar no Programa de Controle Médico e Saude Ocupacional ~ PCMSO: 2) 0s procecimentos a serem adotados para diagnéstico, acompanhamento e prevencao das doencas; ') as medidas para descontaminacao ou controle da exposi¢io dos trabalhadores ao local detrabalho; ) otratamento médico de emergéncia para os rabalhadores; d) identificagio dos responsaveis pela aplicacao das medidas pertinentes; €) a relagio dos estabelecimentos de sade que podem prestar assisténcia aostrabalhadores; fas formas de remogo para atendimento dos trabalhadores; £8) a relagdo dos estabelecimentos de assisténcia & satide depositarios de Imunoglobulinas, vacinas, medicamentos necessérlos, materiais e insumos especiais; h) planejamento adequado do tempo da assisténcia aos primelrossocorros; |) exigéncia do Programa de Controle Médico e Satide Ocupacional ~ PCMSO adequado aos riscos biolégicos a prestadores de servicas; i) incluso das medidas de emergéncias previstas no Programa de Controle Médico ¢ Saude Ocupacional — PCMSO, no Plano de Atendimento de Emergéncia- PAE, 3.1.8.7 A manipulagao em ambiente laboratorial deve seguir orlentagBes contidas do Ministério da Saude. 3.1.8.8 Todos os trabalhadores com possibilidade de exposi¢o a agentes biolégicos devem utilizar vestimenta de trabalho adequada: a) a vestimenta deve ser fornecida sem 6nus para otrabalhador; +b) o empregedor deve providenciar local apropriado para fornecimento de vestimentas limpas e para deposicio das usadas; )2 higienizagao das vestimentas fornecidas e utilizadas pelos trabalhadores deve ser de responsabllidade do empregador; 4) fica proibido a utilizagao de vestimentas nao higienizadas. 3.1.8.9 0s trabalhadores ndo devem deixar o local de trabalho com os equipamentos de protecdo individual eas vestimentas utlizadas em suas atividades laborals. 3.1.8.10 Os Equipamentos de Proteco Individual - EPI, utilizados para protego contra o agente de risco biolégico, ou que foram submetidos a exposicao a este agente, somente poderlo ser armazenados para guarda em local apropriado, apds serem higienizados. 3.1.8.1 0 empregador deve capacitar o trabalhadar no conhecimento, identificago, manuseio, medidas de protec € primeiros sacorros para riscos biolégicos. A capacitagio deverd atender os seguintes contedidos, no minimo: 2) riscos potencials@ saide no locel de trabalho; ») medidas de controle a exposigao do agente de isco; ) procedimentos de trabalho associados is atvidades de isco: 4) Equipamentos de Protegéo inividual - EPI; ) Equipamentos de Protecéo Coletiva-EPC; f} medidas de emergéncia em caso de acidentes. 3.1.8.12 Os trabelhadores que exercem atividades com exposicao a agentes biolégicos exercem atividades consideradas insalubres. 3.1.9 RISCOS QUIMICOS 3.1.9.1 Deve ser mantida a rotulagem do fabricante na embalagem original dos produtos quimicos utilizados: a) todo recipiente contendo produto quimico, inclusive os fracionados, deve ser identificado por etiqueta ‘com nome do produto, composicao quimica, sua concentracio, data de envase e de validade, além de nome doresponsével pela sua utlizacéo; ) 6 vedado o procedimento de reutilizacio das embalagens de produtos qui cos; ¢) no Programa de Prevencio de Riscos Ambientais ~ PPRA e Programa de Controle Médico e Saide cupacional - PCMSO, devem constar um anexo com um inventério de todos 0s pradutes quimicos que Impliquem em riscos & satide do trabalhador; 4) O armazenamento, manuseio, ou qualquer outra atividade que envolva produtos quimicos, deve constar do Plano de Atendimento de Emergéncia ~ PAE, e do Programa de Gerenciamento de Risco -PGR. 3.1.9.2 Os produtos quimicos que impliquem riscos & seguranga e & satide do trabalhador devem ter uma ficha descritiva, contend, no minimo, as seguintes informacBes: a) as caracteristicas e as formas de utilizaco do produto; ) os riscos & seguranca e & sade do trabalhador e ao meio ambient c) as medidas de protegao individual; d) as medidas de protecéo coletiva; e) condigBes e local para armazenagem; £) condicdes para transporte; 8) descarte do produto quimico; h) procedimentos em caso de emergéncia. 3.1.9.3 O empregador deve capacitar os trabalhadores no manuseio, armazenagem, transporte e descarte de residuos de produtos quimicos, 3.1.9.4 0 empregador deve destinar local apropriado para a manipulacéo, fracionamento e armazenagem de Produtos quimicos. 3.1.9.4.1 0 material armazenado deveré ser disposto de forma a evitar a obstrucdo de portas, equipamentos contra incéndio, saidas de emergéncias, etc. 3.1.9.5 0 empregador deve disponitilizar chuveiro de emergéncia e lava olhos, os quais deverdo ser testados e higienizados semanaimente, com registro cos testes realizados com a identificaczo do dla, identificacio do equipamento, hora, identificagdo do responsével pelo teste e resultado do teste. O empregador deve Providenciar, de imediato, reparo ou troca de equipamento, sempre que ocorrerem defici abo nos testes aplicados aos equipamentos. 3.1.9.6 Nos locais onde se utilizam © armazenam produtos infiamavels, o sistema de prevencio contra Incéndio deve atender & Norma Regulamentadora 23 ~ Proteco contra incéndios. 3.2.9.7 Nas reas de armazenamento de produtos quimicos, deve haver ventilago e sinalizacio adequadas. 3.1.9.7.1 Os locais de armazenamento de produtos quimicos devem ser adequados ao agente de risco, sendo proibide locais Improvisados. O armazenamento provisério deve ser estabelecido em procedimento de trabalho e constar da Andlise Preliminar de Risco ~ APR. 3.1.9.7.2 0 armazenamento deve obedecer aos requisitos de seguranca especials a cada tipo de material. 3.1.9.8 Material empilhado deverd ficar afastado das estruturas laterals do prédio a uma disténcia de pelo menos 0,50m (cinquenta centimetros) 3.1.9.9 A disposicio da carga no deverd dificultar o transito, a lluminacdo, e © acesso as saldas de emergéncia, 3.1.9.10 Independente do tipo de embalagem utllizada no acondicionamente de produtes quimicos, 0 armazenamento deverd atender o disposto na NR 11 - TRANSPORTE, MOVIMENTACAO, ARMAZENAGEM E MANUSEIO DE MATERIAIS. 11 0s residuos de produtos quimicos devem ser descartados conforme a legislagao vigente. 3.1.9.12 CHORUME 3.1.9.12.1 O trabalhador que desenvolver atividades que envolvam o chorume deve receber treinamento especifico sobre manuseio, tratamento, acidentes, riscos e outros eventos que envolvem procedimentos operacionais. 12.2 A unidade que receber o chorume devers inclui-lo no Plano de Atendimento de Emergéncia - PAE. 3.1.9.12.3 O armazenamento de chorume deve ser realizado em estagBes adequadas projetadas para este ‘objetivo. 3.1.9.12.4 Antes do recebimento do chorume, deverdo ser realizadas andlises laboratoriais dos seus aspectos visuais, fisicos, quimicos (pH), € outros que o laboratério exigir pare o tratamento adequado, 3.1.9.12.5 Os trabalhadores que manusearem o chorume devem utilizar EP! adequados, bem como EPC especificos para esta atividade. 3.1.9.12.6 Antes da entrada de qualquer veiculo que transporte chorume, no local de armazenamento, deverd ser observada a identificacSo, sinalizagdo e autorizaclo do velculo, com a devida autorizagio para transporte de carga perigose, o manifesto de transporte, a ficha de emergéncia e a habilitaco de motorista 3.1.9.12.7 Todas as obrigatoriedades em relagdo a treinamento, vestimentas, utilizagdo de EPI, Implementaco do EPC, deverso ser cumpridas, caso a atividade seja realizada por empresa contratada. 13 POTABILIZAGAO DE ESGOTO 3.1.9.13.1 Nos processos de transformago do esgoto em agua potavel, o manuseio de produtos quimicos deverd constar de Anélise Preliminar de Risco ~ APR, do Programa de Gerenciamento de Risco - PGR, do Plano de Atendimento de Emergéncia - PAE, e do Programa de Prevencdo de Riscos Ambientais - PRA. 3.1.9.13.2 O manuseio de produtos quimicos do processo deve ser realizado somente por trabalhador qualificado, capacitado e autorizado. 3.1.9,13.3 O processo de potabilizaco com manuseio de produtos quimicos deve possuir procedimentos de ‘trabalho especificos para aztividade. 3.1.10 RISCOS FISiCOS 3.1.10.1 Os trabalhadores expostos a agentes fisicos em suas atividades, como ruido, vibracdo, temperaturas extremas, radiagBes no lonizantes e outros identificados e reconhecidos em Laudo de insalubridade, devem subsidiar a elaboracdo do Programa de Prevencgo de Riscos Ambientais - PPRA e o Programa de Gerenciamento de Riscos - PGR. 3.1.41 RISCOS MECANICOS/ACIDENTES 3.1.41.1 Sto riscos mecdnicos os agentes que possam ceusar lesGes fisicas e acidentes, como trabalho em altura, espagos confinados, choque elétrico, incéndio, picadas de animais peconhentos, @ outros, que exponham a risco a integridade fisica e a satide dotrabalhador. 3.1.1.2 Durante o deslocamento em areas de vegetacdo, os trabalhadores, no minimo, devem utilizar EPL para protecdo de raios ultravioletas, protegao contra insetos e protegio das partes inferiores contra picada de animais peonhentos. 3.1.11.2.1 05 riscos de acidentes com animais domésticos, silvestres ou peconhentos, devem ser previstos fem todas as etapas das atividades e constar das medidas de controle de risco, incluindo na Andlise Preliminar de Risco— APR, no Plano de Atendimento de Emergéncia ~ PAE e no Programa de Gerenciamento de Risco~PGR. 3.1.12 RISCOS ERGONOMICOS 3.1.12:1 Para avaliar a adaptacio das condigGes de trabalho as caracteristicas psicofisiclégicas, cognitivas, organizacionais fisicas dos trabalhadores, cabe ao empregador realizar a andlise ergonémica do trabalho, em todas 2s fases ce saneamento de &gua ou esgoto, devendo 0 mesmo abordar, no minimo, as condigles de trabalho, conforme ao regulamentado na Norma Regulamentadora n® 17 ~ Ergonomia 3.1.12.2 As atividades que exigem posturas rigidas, levantamento de carga manual e uso de equipamentos € ferramentas, devem ser analisadas em conformidade ao regulamentado na Norma Regulamentadora n? 17. 3.1.12.3 A anallse ergonémica deve ser elaborada para todas as atividades realizades pelos trabalhadores em todas as fases de saneamento de égua cu esgoto. 3.1.12.4 Nas atividades realizadas em horério noturne ou com pouca visibilidade deve ser instalado sistema de lluminago suficiente para a realizacdo do trabalho, mas que evite ofuscamento, reflexos incémodos, sombras e contrastes excessivos. 3.1.12.5 Nas atividades externas de leitura de hidrémetro, devem-se considerar no AET — Anélise Ergon6mica do Trabalho prevista na NR 17 - ERGONOMIA, as condigdes ambientals, caractersticas do posto de trabalho, equipamentos utilizados, rscos envolvides, tempo de realizagio ds tarefa, distancia percorrida, adives, decives, trabalho em pé, entre outros. 3.1.13 PLANO DE ATENDIMENTO DE EMERGENCIA-PAE 3.1.13.1 As agdes de emergéncia que envolvam as instalagBes de captacio, tratamento, distribuigso de agua potdvel e recolhimento, tratamento de esgoto, devem constar de um Plano de Atendimento de Emergéncia ~ PAE. 3.1.13.2 0 Plano de Atendimento de Emergéncia~ PAE, deve conter, no minim 4) nome e funco do responsével técnico legalmente habiltado pela elaborago doPlano; 'b) nome @ fun¢3o do responsavel técnico legaimente habilitado responsével pelo gerenclamento, coordenacio, implementaco e operacao do Plano; ) designacdo dos integrantes da equipe de emergéncia, responsével pela execugio de cada etapa do Plano; 4d) elaboragdo dos possiveis cenérios de emergéncias, cam base nas andlises de riscos operacionals; ®) descrigo dos recursos necessérios para resposta a cada cenério elaborado e recursos adicionals para cenétios nao previstos; f} dos metos de comunicagéo com os trabalhadore 2) deserigo dos meios de comunicacdo com autoridades piblicas e populaglo sob+isco; h) descrigo dos procedimentos operacicnais e treinamentos para primeiros socorros para as situagdes de emergéncias, incluindo recursos de ambuldncia, ve(culos e pessoal especializado em aces de emergéncia terrestre e aérea, instalagBes fisicas e demals recursos fisicos necessérios & operacao do Plano; i} 0 Plano de Atendimento de Emergéncia ~ PAE deverd ter recursos financeiros reservados e disponivels dentro do orgamento do empregador, inclusive para realizar simulados e treinamento de trabalhadores, como para custear as despesas operacionais de uma eventual ocorréncia que exja a aplicacZo doPlano; J) © Plano de Atendimento de Emergéncia ~ PAE deverd dispor de sala de opera¢o destinada a servir de base ara a operacao do Plano, com recursos de comunicagao disponivels a todos os integrantes da coordenaczo ‘operacional do Plano; 1) eronograma, metodologia ¢ registros de realizacio de exercicios simulados, reuniées periédicas mensais, treinamentos especificas e capacitagao dos trabalhadores envolvidos na operago do Plano. 3.1.13.3 Nos casos em que os resultados das andlises de riscos indiquem a possibilidade de ocorréncia de um acidente cujas consequéncias ultrapassem os limites da instalaco do estabelecimento, o empregador deve Incorperar ne Plano de Atendimento de Emergéncia — PAE, agbes que visem a proteclo da comunidade circunvizinha, estabelecendo mecanismos de comunicacdo e alerta, de isolamento de érea e de acionamento das autoridades pilblicas: 42) 0 Plano de Atendimento de Emergéncia ~ PAE deverd ser fornecido as autoridades pUblicas competentes, ‘sempre que suas aces visem a protecao da comunidade circunvizinh b) © Plano de Atendimento de Emergéncia ~ PAE deve ser fornecido ao sindicato da categoria de trabalhadores e as contratadas, bem como deve ser informado de sua existéncia aos visitantes € fornecedores autorizados. 3.1.13.4 Os trabalhadores autorizados devem estar aptos a executar 0 resgate e prestar os primeiros socorros a acidentados. 3.1.13.5 0 empregador deve possuir métodos de resgate padronizados e adequados as suas atividades, disponibilizando os recursos operacionals para a sua aplicagio. 3.1.13.6 Os trabalhadores autorizados devem estar aptos a manusear e operar equipamentos de preven¢o € combate a incéndios existentes no local de trabalho. 3.1.13.7 © empregador deve realizar treinamento especifico de trabalhadores na aplicago do Plano de ‘Atendimento de Emergéncia ~ PAE. 10 3.1.13.8 No Plano de Atendimento de Emergéncia ~ PAE deve estar prevista a instalacdo de chu ‘emergéncia e lava-olhos, em quentidade suficiente para eventuais emergéncias: a) os equipamentos devem fazer parte de um Programa de manutencéo e fiscaliza¢do periédica de suas ‘condig6es de uso, de modo a garantir sua eficiéncia, quando necessério; b) 0s equipamentos devem ser testados semanalmente e os resultados de testes registrados em controle especifico, padendo estar inserido no Programa de Gerenciamento de Risco ~PGR. 3.1.14 PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCO - PGR 3.1.14.1 As instalagdes de captacio, tratamento, distribuiggo de agua potavel e recolhimento, tratamento de esgoto, devem eleborar e desenvolver treinamento de gerenciamento de risco, bem como disponibilizar recursos operacionais para sua execucio. 3.2.14.2 0 Programa de Gerenciamento de Risco ~ PGR deve ser elaborado por profissional legalmente habilitado. 3.1.14.3 0 Programa de Gerenciamento de Risco — PGR deve ser avaliado mensalmente, na forma e com ctitérios estabelecidos pelo empregador e deve ser revisado uma vez ao ano, ou sempre que necesséric. 3..14.3.1 0 Programa de Gerenciamento de Risco ~ PGR deverd contemplar os regulamentados nesta norma, incluindo, no minimo: 4) gerenciamento dos rscos fisicos, quimicos, biol6gicos, ergonémicos e mecBnicos (de acidentes): b) gerenciamento dos riscos com atmosferas explosivas, trabalho em altura, espaco confinado e eletricidade; c) Programa de Protegao Respiratéria — PPR sempre que necessério; 4) metodologia para investigacao e andlise de acidentes do trabalho; ) utlizago de equipamento de protecdo coletiva; £] utlizagdo, controle e fiscalizacSo do uso de equipamentos de protecSo individual; 8) Plano de Atendimento de Emergéncia ~ PAE; h) Programa de treinamento para gerenciamento do risco; i) procedimentos detrabalho; J)andlise de risco; kK) previséo orcamentéria para execuao do Programa; |) aprovacao formal pelo responsével legal pelo estabelecimento; 1m) responsével técrico pela implementacdo, controle, operacdo e fiscalizaco do Programa: 1n) metodologia de evaliagdo operacional mensal do Programe; 0) Programa de Conservacso Auditiva -PCA, sempre que necessério; ) revisto anual ou sempre que necesséria em fungio das medidas de controle necessérias, ou mudanga do proceso. a ‘4 PROIETOS 4.1.05 projetos de obras destinadas @ captacio, tratamento e distribuicdo de agua potavel e recolhimento & tratamento de esgoto, somente poderdo ser aprovadas mediante cumprimento dos itens estabelecidos nesta NR. 5 AREAS DE VIVENCIA 5.1 As instalag6es de tratamento ou elevatérias de égua ou esgoto, captagéo, laboratérios ou qualsquer Instalagées onde houver trabalhadores, devem dispor de: 42) instalagbes sanitérias; b) vestidrios, separados por sexo; «) local adequado para refeigbes; 4) cozinha, quando houver preparo derefeigBes; ¢) sanitérios separados por sexo. 5.2 O empregador deve atender ao regulamentado na NR 24 ~ CONDIGOES SANITARIAS E DE CONFORTO NOS LOCAIS DE TRABALHO. 5.3 Deve ser fornecido ao trabalhador armério ingividual duplo, de forma a garantir o isolamento de roupas de uso comum e as de trabalho. 5.4 0 empregador deve realizar todas adaptagées necessérias em ambientes laborais, capazes de garantir a integridade fisica e a salide dos trabalhadores, além de medidas apropriadas sempre que houver pessoas com deficiéncia envolvidas direta cu indiretamente no trabalho, conforme estabelece a legislacdo vigente para acessibilidade a edificagies, mobiliério, espagos e equipamentos urbanos 6 SERVICOS EM ESCAVACOES 6.1 Em todas as atividades que envolvam escavagbes devern ser realizada a Andlise Preliminar de Risco ~ ‘APR, © 05 servigos somiente poderdo ser iniciadas com a Permissao de Trabalho — PT, liberando aatividade. 6.1.1 Em todos 0s servicos que envolvam escavacdes, apds 2 Anélise Preliminar de Risco — APR, independente da profuncidade, devem ser estabelecidas medidas de protecao contra desmoronamento. 6.2 0 trabalhador deverd ter treinamento e autorizagao para o desenvolvimento de servicos que envolvam escavacéo. 16.3 Os servigas de escavacao, no que for aplicével 20 servico a ser desenvolvide, devem atender ao disposto ‘no regulamentado na NR 18 ~ CONDICOES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NA INDUSTRIA DA CONSTRUGAO. 64 Antes de iniciar os servigos de escavagdo, deve-se verifcar a existéncia de redes de agua, esgoto, eés, cletricidade e telecomunicagdes, devendo ser providenciadas as medidas de protecso adequadas ou apoio de servicos de outros estabelecimentos de concesslo de servigos publices, ou que utllzem espaces compartilhados ao local de trabalho. 6.5 As dreas de trabalho devem ser previamente limpas edesobstruldas. 6.6 As escavacdes em profundidade devem dispor de escedas de acesso, que permitam e a entrada e salda 12 dos trabalhadores em condigées seguras, e em numero proporcional & quantidade de trabalhadores ‘envolvidos nos servigas em escavacbes. 6.7 Em terrenos arenosos e encharcadas devem ser construidas barreiras, 2 partir de 1 (um) metro de profundidade, de acordo com a Andlise Preliminar de Risco - APR, 6.8 Durante as instalagbes, manutenco, troca ou reparo de redes de 4gua ou esgoto, onde a tubuiacdo seja retirada ou colocada por igamento, 6 proibido o posicionamento de trabelhador embeixo da carga suspensa. 6.9 Em todos as servigos com Icamento de carga deverdo ser utilizados cabos guia. 6.10 Durante os trabalhos realizados com méquinas © equipamentos com bragos mecdnicos (retroescavadeiras, escavadelras, guindastes etc.) 0s trabalhadores devem manter distSncia segura das reas de operaco destas maquinas. 6:11 Todos os trabalhadores envalvidos nas atividades de saneamento de agua ou esgoto, em que haja trabalhos com escavacdo, atividades com diferenca de nivel, espacos confinadas, eletricidade, trabalhos com flutuantes, conforme avaliagao médica do Programa de Controle Médico e Saude Ocupacional ~ PCMSO, devendo constar no ASO, a aptido para realizacio das tarefas. 6.12 Se na Andlise Preliminar de Risco - APR, for (em) constatado (a/os/as): a) a possibilidade de risco de incéndio ou explosso devide 2 presenca de atmosfera explosiva, os equipamentos de ventilagdo devem ser intrinsecamente seguros, bem como outros, caso necessério; b) © risco & exposicfio dos trabalhadores a gases asfixiantes, caso no seja considerado um espaco confinado, ‘ambiente deve ser mantido ventilado; «) 0s rscos que exigirem procedimentos de ventilacdo forcede e continua dever8o ser monitorados durante 0 tempo necessério para 2 execucio das atividades. 4) no local de trabalho, intervengdes, manutengSes, eparos ou servicas em galerias de esgoto, gradeamento sélido, ceixas de areia, tanques, decentadores, reatores, tanques de lado, tanques de areacéo, casas de desidratacSo ou valas com mals Ge 0,80 metros, e outros locals que possam haver contaminantes nacivos & segurance e a seide do trabalhador, devem haver sistema de ventilago forgada e continua, afim de reduzir a concentragio de contaminantes no ambiente 6.13 Servigos com maquinas autopropelidas ou automotrizes: 6.13.1 Em todas as atividades de escavagdes, manutengées ou reparos com utiizagdo de méquinas autopropelidas ou automotrizes fica prolbida a presenca de trabalhadores nas estruturas das méquinas, que do seja 0 operador da maquina. 6.13.2 E proibido utilizar 2s langas das méquinas autopropelidas ou automotrizes com este tipo de recurso, coma suporte para igamento de entraca ou saida de trabalhadores de valas ou qualquer cutra situagio de desiocamento vertical. 6.14 Em todas as intervengées, manutengées, reparos ou servicos em galerias de esgoto ou de Sgua, gradeamento sélido, caixa de arela, tanques, decantadores, reatores, tanques de lodo, tanques de areacio, casas de desidratagio, intervengBes emergenciais em vias piblicas, impeza de filtras de ETAs, reelizados em horério noturno ou com pouca visibilidade, deverdo ser adotados sistema de iluminagao geral ou suplementar projetada e instalada de forma a evitar ofuscamento, reflexos incmodos, sombras ¢ contrastes excessivos e caso necessério instalagdo de alarme sonoro., 7 SERVICOS DE MANUTENCAO E REPAROS NA REDE DE DISTRIBUICAO. 13 71 Em todas as atividades de manutencSo, reparo, limpeza em galerias, caixa de distribuigSo, poco de visita, oro de inspecao, ramais de agua ou esgoto onde haja necessidade de aberturas e reposigo das tampas de ferro ou de cancreto, devem ser adotadas ferramentas que facliter a abertura ou reposi¢ao das tampas, de forma que © esforso fisico realizado pelo trabalhador seja compativel com sua capacidade de forca e nao comprometa a sua seguranca e satide no trabalho, 7.2 0 processo de abertura e fechamento com as tampas das galerias, calxas de distribuiclo, poco de visita, oro de inspecao ou ramais de agua ou esgoto, devem possuir procedimento de trabalho que permitam lexecutar a atividade com seguranca, 7.2.1 Durante a deposigao das tampas das galerias, caixas de distribuicdo, poco de visita, pogo de inspesdo ou ramais de gua ou esgoto, os trabalhadores devem se posicionar e manter um distanciamento seguro, visando evitar acidentes durante o procedimento. 7.2.2 Devem ser utiizados equipamentos de guindar, para abertura ou reposicio de tampas das galeries, calxas de distribuicdo, poco de visita, pogo de inspecSo ou ramais de agua ou esgoto, sempre que a atividade ‘do puder ser realizada de forma manual. 7.3 Deve ser realizado treinamento para os trabalhadores que atuam em atividades de manutencéo, reparo, limpeza, inspegiic em galerias, caixa de distribuico, poco de visita, poco de inspecdo, ramais de agua e esgoto, onde haja necessidade de aberturas e reposicdo das tampas de ferro ou concreto. 7.4 As tampas das galerias, calzas de distribuicie, poco de visita, pogo de inspecio ou ramais de agua ou esgoto, que sofrerem acionamento manual, 0 peso e dimensionamento, devem ser adequados as caracteristicas ergonémicas dos trabalhadores. 7.8.1 0 empregador deve realizar a Andlise Ergonémica do Trabalho, para avaliar as condigBes de trabalho, as caracteristicas psicofisiolégicas dos trabalhadores envolvidos em todas as atividades de manutenc¥o, reparo, limpeza, inspegio em galerias, caixa de distribuicao, pogo de visita, poco de inspeco, ramals de égua ‘ou esgoto, onde haja necessidade de aberturas e reposi¢lo das tampas de ferro ou de concrete, 7.5 Devers ser atendidos os procedimentos para abertura e acesso as galeria, caixas de distribuigSo, poco de visite, pogo de inspeco ou ramais de égua ou esgoto, regulamentados na NR 33 - Espacos Confinados e NR 35 - Trabalho em Altura BINSTALACOES ELETRICAS 8.1 As reas onde houver servicos em instalacSes elétricas, devem ser observadas com a aplicagio da NR-10 — Seguranga em instalagdes e Servicos em Eletricidade. 8.2 Somente trabalhadores qualificados ou capacitados e autorizados, paderso desenvolver servigos em instalagbes e'étricas, em conformidade com a NR 10 ~Seguranca em InstalagBes e Servicos em Eletricidade. 8.3 As instalagdes elétricas em locals com atmasfera explosiva deverdo possulr a proteslo adequada aos agentes de risco; 8.3.1 As instalacdes elétricas provisérias e equipamentos elétricos utllizados na realizagio de servigos devem possuir proteco adequada quanto aos possiveis agentes de risco, no local onde sero realizados os servicos. ‘9 ESPACO CONFINADO 9:1 Em todas as atividades em espacos confinados, o empregador deve adotar medidas de seguranca contra orisco 20 trabalhador. 9.2 0 empregador deve aplicar 0 regulamentedo na NR 33 - SEGURANGA £ SAUDE NOS TRABALHOS EM. ESPACOS CONFINADOS, sempre que o trabalhador desenvolver atividades que estejam relacionadas 20 4 isposto nesta NR. 9.3 Somente trabslhaderes capacitados e autorizdos poderfo desenvolver trabalhos em espacos confinados. 10 TRABALHO EM ALTURA 10.1 Em todas as atividades em que 0 trabalhador desenvolver trabalho em altura, devem ser adotadas medidas de seguranga contra orisco. 10.2 © empregador deve aplicar 0 regulamentado na NR 35 - SEGURANCA £ SAUDE NO TRABALHO EM ALTURA, sempre que o trabalhador desenvolver atividades que estejam relacionadas ao disposto nesta NR. 10.3 Somente trabalhadores capacitados e autorizados poderdo desenvoiver trabalhos em altura, 11 TRABALHO A CEU ABERTO. 11.1 0 trabalho a céu aberto deve atender ao regulamentado na NR 21 - TRABALHO A CEU ABERTO, além das demais normas regulamentadoras, de saUide, legislacao ambiental e da vigilancia sanitaria. 11.2 Ags trabalhadores submetidos a exposi¢do de radiacdo solar devem ser fornecidos gratuitamente ¢ em {quantidade adequada, produtos e dispositivos na forma de abrigos para protecdo solar. 11.3 Para trabalhadores que desenvolverem atividades em dreas pantanosas, alagadicas, com esgoto, égua parada ou em condigdes similar, deverSo ser disponibilizadas medidas de profilaxia de endemias, de acordo com as normas de sade publica. 11.4 Deverd ser elaborado um Plano de Prevengio & Saude, que se complementa ao Programa de Controle Médico e Satide Ocupacional ~ PCMSO, devendo o Plana abordar: a) a operacdo eo planejamento de agdes de prevencio a salide no contempiados no Programa de Controle Médico e Saide Ocupacional - PCMSO; b) 0 Plano de Prevencio & Satide, deve ser estendido a todas as condigdes de exposicie @ doencas tendémicas e de origem biolégica, e demais possibilidades de riscos que possam existir nos locais de trabalho, ‘mesmo que ultrapassem os limites da instalacdo do empregador, que no estejam no campo de controle do Programe de Controle Médico e Satide Ocupacional ~ PCMSO (visitantes, autoridades, comunidade local etc). 12 CAPTAGAO, BARRAGEM, RESERVATORIOS E PROXIMIDADES 12.1 Esta atividade deverd ser precedida de uma Andlise Preliminar de Risco - APR, onde deverio ser estabelecidas as condicées de trabalhe individual ou equipe. 12.2 A embarcagdo deve ter dimensio adequada para os trabalhadores e armazenamento de residuos sélides removides dos leitos dos rios, observando a legislacSo vigente sobre 2 embarcago, bem como os procedimentos legais para operacio em condig6es fluvials, quando aplicével. 12.3 Em todas as atividades de limpeza realizadas em unidades de captacSo de gua bruta, barragens, reservatérios, rio, riachos e canals, devem ser adotadas medidas de protesdo contra queda e outros riscos; 12.4 As embarcacdes utilizadas durante as atividades devem estar equipadas com equipamentos apropriados para quaisquer tividades a serem desenvolvidas, bem como o armazenamento provisério na embercacio. 12.4.1 Quando 2 embarcacSo nao possuir recursos para © desenvolvimento da atividade, deverdo ser 15 uitiizados recursos operacionais de apoio & atividade desenvolvida. 12.5 Sempre que possivel, deve ser eviteda qualquer atividade de forma manual; 12.5.1 Quando a atividade manual for necesséria, deve constar da Anélise Preliminar de Risco ~ APR @ de Procedimento de Trabalho para sua execucto, 12.6 Em todas as atividades de limpeza realizadas nas unidades de captacae de agua bruta, barragens, reservatérios, ros, riachos e canals, os trabalhadores deverdo utilizar equipamentos de protege individual, conforme especificado e regulamentado na NR 6 - EQUIPAMENTOS DE PROTECA INDIVIDUAL, e outros, em funcéo des caracteristicas da atividede, sendo o uso de salva-vidas obrigatérlo em todas as atividades com trabalhadorembarcado. 12.7 Devem ser adotados meios de comunicagao entre os trabalhadores e equipes de apolo e superviséo, come parte integrante do Plano de Atendimento de Emergéncia - PAE e Programa de Gerenciamento de Risco-PGR. 13 SERVICOS DE PITOMETRIA E MEDIGAO DE VAZAO 13.1 Nas atividades para medir vazo de presso volumétrica de abastecimento de agua, pesquisar entrada e saida de volume de agua tratada em reservatérios e elevatérias, controlar afluentes e efluentes em ETE € elevatérias de esgoto, controlar perda devido a furto ou vazamentos de égua, verificar vazdo de rlos, riachos canis e outras atividades correlacionadas com uso de pradutos quimicos nocivos & saiide do trabalhador, devem ser tomadas providéncias quanto a prevencao do risco e & exposigo ao agente de risco. 13.2 A utilizagao de instrumentos ou procedimentos que necessitem do uso de benzeno deve ser adotada 0s procedimentos regulamentados no Anexo 13-A da NR 15; 13.2.1 Os estabelecimentos que utilizam benzeno em atividades que apresentem inviabilldade técnica ou econémica de sua substituico, devergo comprové-la, quando da elaboracdo do Programa de Prevencio da Exposic3o Ocupacional ao Benzeno - PPEOB. 13.3 Na utilizaco de mercuric, o armazenemento e o manuseio devem ocorrer em condigdes adequadas, Por trabalhadores informados e capacitados no uso do produto quimico e com a implementagSo de medidas de controles recomendadas 20 produto quimico, de forma que: a) 0 armazenamento € manuselo de merctirio requerem medidas de protegdo, em funcao do risco do produto quimico como agente biccumulativo e neurotéxico, e riscos ao meioambiente; ) 0 descarte do mercirio utilizado, quando necessério, deverd atender a legislago ambiental vigente, ou, conforme procedimentos do fabricante ou fornecedor. 13.4 As atividades de pitometria devem fazer parte de um registro especifico, contendo data, local, hora de inicio e término do servico da equipe de trabalhadores, resultados obtidos, temperatura ambiente e outras, Informagées que o Programa de Gerenciamento de Risco~ PGR, considerar relevante: 4) durante o desiocamento em éreas externas e de vegetacdo, 0s trabalhadores devem utilizar EPI para os riscos identificados na Analise Preliminar de Risco ~ APR, e previstos no Programa de Gerenciamento de Risco ~ PGR e no Programa de Prevencao de Riscos Ambientals - PRA; b) © Programa de Controle Médico e Satide Ocupacional - PCMSO deverd estabelecer procedimentos de monitoramento da sade dos trabalhadores envolvidos naatividade, 13.5 Nas atividades em que o trabalhador tenha que adentrar em rios, riachos, canals, lagos, reservatérios, leitos de estages de tratamento e em areas com vegetacdo, devem ser adotados EPI adequados & atividade. 16 13.6 Os materials e equipamentos utilizados nas avaliagées pitométricas deve ter procedimenta de limpeza e lavagem e em local adequado e serem equipados com dispositivos que evitem contamina¢go ambiental 13,7 As atividades de pitometria (medigo de vaz0) devem iniciar apés a elaboracio de Andlise Preliminar de Risco— APR, e constar do Plano de Atendimento de Emergéncia — PAE. 13.8 Deverd ser elaborado © mantide atualizado 0 Procedimento de Trabalho sobre a atividade, devendo os trabalhadores estarem capacitados no procedimento. 13.9 Os trabalhadores que executem a atividade devem ser capacitados e autorizados a manusear produtos quimicos, 13.10 Os trebalhadores devem estar aptos 2 desenvolver procedimentos de emergéncie, que devem constar ro Plana de Atendimento de Emergéncia ~ PAE. 13.11 Os servigos que exigem a mediggo de vazi0, através de procedimento manual, devem possuir Procedimento de Trabalho, Andlise Preliminar de Risco — APR, trabalhadores capacitados e com equipamentos de proteco adequados para @ atividade. 14 ESTACAO DE TRATAMENTO DE AGUA 14.1 Todas as unidades de tratamento de égua devem ser operadoras por trabalhador qualificado, capacitado e autorizado. 14.2 No manuseio de produtos quimicos devergo ser adotadas medidas de controle protecdo contra isco. 14.3 0s produtos quimicos deve possuir FISPQ — FICHA DE INFORMACOES DE SEGURANCA DE PRODUTOS QUIMICOS, com informagées sobre 0 produto quimico e procedimentos de seguranca associados ao manuselo, armazenamento e transporte 14.4 0 uso de Equipamento de Protegio Individual ~ EPI, deverd ser obrigatério, sempre que as medidas coletivas no forem suficientes para protecdo do trabalhador, em todas as fases de manuselo, armazenamento e transporte do produto quimico. 14.4.1 Durante © processo de manuseio, armazenamento e transporte do produto quimico, 0 trabalhador deve possuir capacitagdo para desenvolver acdes de emergéncia, quanto a derramamento, contaminaco, Incéndio ou quaisquer outras emergéncias que envolvam o produto quimico, inclusive ages previstas no Plano de Atendimento de Emergéncia - PAE. 14.5 No transporte de produtos quimicos, fica condicionado que a distancia a ser percorrida deverd ser considerada na Andlise Preliminar de Risco ~ APR, da atividade e na andlise ergonémica do trabalho. 145.1 O transporte de produtos quimicos deve ser realizado com o auxilia mecanizado de velculos de transporte, e, no caso de transporte manual, com recursos adequados, apropriados & atividade. 14.6 Na operagio manual de carga e descarga de produtos quimicos, embalados em sacos ou outro tipo de ‘embalagem apropriada, ndo poderd ser realizada de forma individual 14.6.1 Deve ser proibido que pessoas ndo autorizadas permanecam préximas as éreas de carga e descarga de produtos quimicos. 14.7 O armazenamento de produtos quimicos deverd ser realizado em local e forma adequada, com protec contra intempéries, em local adequado e ventilado, com acesso restrito e sinallzacio de seguranca, 7 14.8 Deve ser estabelecida uma zona de risco biolégico, como zona de seguranga, em tomo das instalagies de tratamento de esgoto, no local onde fica cancentrado 0 material do agente biolégico: 14.8.1 A zona de risco biolégico deve garantir um Valor Maximo Aceitével (VIVR) de 750 UFC/m3 (Unidades Formadoras de Colénia por Metros Cibicos), considerando os mesmos parametros para ambiente fechado, Para contaminac3o microbicligica de fungos no ar, em torno do agente de risco, considerande valores médios de referéncia para avaliayo com temperatura de bulbo seco entre 21° a 272C, velocidade do vento de 0,25 m/s a 0,75 m/s, e umidade de 40% a 65%, visando estabelecer qualidade do ar na dea de trabalho ‘em boas condigfes. 149 O estabelecimento da zona de risco bioldgico devers ser elaborado por profissionél legalmente habilitado. 15 SERVIGOS COM HIDROJATEAMENTO. 15.1 Os servigos que envolvam hidrojateamento somente devem ser realizados por trabalhador capecitado e autorizado. 15.2 Os servigos de hidrojateamento devem constar de Andlise Preliminar de Risco — APR, do Plano de Atendimento de Emergéncia — PAE e do Programa de Gerenciamento de Risco - PGR. 15.3 0s trabalhadores devem estar protegidos contra os riscos da atividade de hidrojateamento. 15.4 Os equipamentos utilizados em hidrojateamento devem estar em perfeito estado de conservacao € ‘manutengao. 15.5 Os servigos de hidrojateamento somente poderdo ocorrer através de Permisso de Trabalho, 15.6 Os servigos de hidrojateamento devem ser realizados por equipe de trabalho, sendo um dos membros hebilitado para desenvolver atividade de supervisdo e apoio. 15.7 Nos servigos de hidrojateamento deve ocorrer o revezamento entre os trabalhadores capacitados para a atividade, considerando o desgaste fisico do trabalhador. 15.8 A atividade de hidrojateamento de alta pressdo deve ser realizada em tempo continuo de até uma hora, ‘com intervalos de igual periodo, em jornada maxima de oito horas diérias; 15.9 £ proibido o travamente ou amarragio do gatilho da pistola do equipamento; 15.9.1 0 dispositivo de seguranga (trava) de pistola deve ser acionado quando da interrupgio do trabalho, ‘mesmo que temporério, 15.10 Deve ser mantido sistema de drenagem para retirar a agua liberada durante o hidrojateamento, 15.11 Nos servigos de hidrojateamento, sempre que possivel, deve ser utilizada iluminag3o alimentada em cextra-baixa tens3o, sendo esta uma tensio de seguranca. 1511.1 Os equipamentos e ferramentas utilizadas, quando necessério, devem ter a protecdo edequada ‘contra umidade e outros agentes que possam comprometer a operacao do equipamento. 15.12 Na execugo dos servigos de hidrojateamento, devem ser abservados procedimentos operacionals que garantam 2 integridade fisica e a sade dos trabalhadores, sendo no minimo as seguintes: a) sinalizar e isolar a drea de trabalho; b) aterrar eletricamente a maquina de hidrojateament 18 ©) utilizar mangueiras com revestimento em malha de aco e dispositive de seguranca em suas conexdes; 4) garantir que as condigGes dos equipamentos, acessérios e travas de seguranca estejam em perfelto estado de funcionamento; e) somente iniciar a atividade com a devida autorizacio; £) operar a maquina conforme recomendacBes dofabricante; 8) manter a execucdo da atividace em permanente supervisio. 16 SINALIZAGAO EM VIA PUBLICA 16.1 A sinaliza¢o deveré ser colocada em posicio e condigao visivel e legivel durante 0 dia e & noite, em distancia compativel com a seguranca de transito. 16.2 Deve ser sinalizado qualquer obstacula & seguranca de veiculos epedestres. 16.3 Em obra ou servico que cause prejulzos & livre circulac3o de veiculos e pedestres, ou coloque em risco a sua seguranca, somente poderd ser iniciada com prévie autorizagao pela autoridade local de transito. 16.4 Toda intervengdo em via publica, em caso de necessidade de manter valas, escavagBes ou taludes abertos, em horério noturno, deve utilizar barreiras e sinaliza¢do refletiva e luminosa no local 16.5 Em toda a extensio de vala, escavagio ou talude, deve existir barreira contra queda e aproximacdo de pedestres e vefculos. 16.6 As intervencBes em vias pablicas devem ser comunicadas 8 autoridade local de transito, sempre que necessério, ou, conforme legislagao de transito vigente, considerando o controle de risco das atividades no local. A comunicagao seré necesséria, para Obras e Servigos de Infraestrutura Urbana, seja em via aberta & circulacdo ou em local fechado, que interfira nas condigbes de normalidade das vias do Municipio, Perturbando ou interrompendo a livre circulag3o de pedestres e/ou veiculos, ou colocando em risco 2 seguranca de pessoas e bens. 17 HIGIENIZACAO DE VESTIMENTAS 17.1 O empregador deve estabelecer pontos de recebimentos das vestimentas usadas, contaminadas com poeira, produtos graxos e oleosos, agentes bioldgicos au substancias quimicas utilizados pelos trabalhadores durante © exercicio de suas atividades, para encaminhamento ao processo de lavagem e higienizacdo descontaminac3o, proibindo que o trabalhador leve a vestimenta para sua esidéncia, 17.2 0 empregador deveré fornecer vestimentas de protegdo em quantidades suficientes ao exercicio das atividades pertinentes aos processos de trabalho. 17.3 Para 0 acondicionamento de roupa contaminada devem-se utilizar embalagens impermedvels, que tenham qualidade suficiente para resistir a0 peso da vestimenta, de modo a no se romper durante a sua ‘manipulaco e transporte. 17.40 local destinado para 0 armazenamento de roupa contaminada, nos pantos de coleta, deve ser arejado e mantido higienizado, conforme procedimento de trabalho, a fim de se evitar aparecimento de vetores transmissores de agentes biolégicos. 17.5 A coleta deve ser realizada em horério pré-determinado, visando sempre a reduce de circulacdo de vestimentas contaminadas e as mesmas devem permanecer 0 menor tempo possivel no posto de coleta antes de serem transportadas para o processo de higienizacao. 19 17.6 A vestimenta contaminada deve ser transportada de tal forma que seu conteudo no contamine 0 ambiente ou o trabalhador que a manuseie. 18 LABORATORIOS 18.1 Os laboratérios instalados em estabelecimentos de saneamento devem manter um inventério das maquinas, equipamentos e instrumentos Iidentificados por tipo, utiizacdo, capacidade e localizagao em planta baixa. 18.2 Devem ser adotadas medidas de controle de risco noslaboratérios: a) as atividades em laboratério devem possuir Andlise Preliminar de Risco - APR e Procedimentos de Trabalho; ) devem constar do Plano de Atendimento de Emergéncia ~ PAE e do Programa de Gerenciamento de Risco PGR; ‘¢)devem possuir um responsivel técnico legalmentehabilitado; 4) devem atender aos requisites da legislagio vigente; e} somente pessoal capacitado pode desenvolver atividades no laboratério, inclusive pessoal de limpeza, manutengo e outros, sendo que suas atividades devem ser acompanhadas pelo responsdvel técnico do laboratério; f) o acesso ao laboratério devers ser permitido somente a0 pessoal autorizado; 2) deve existir no laboratério, sinallzago de seguranca e adverténcia quanto ao uso de EPI ~ Equipamento de Protecio Individual, procedimentos de emergéncia e uso de equipamentos deemergénci h) © controle de agentes de risco biolégico e quimico pede exigit instalacdes especificas e separadas fisicamente, bem como acesso independente de entrada e saida, sendo que a Andlise Preliminar de Risco ~ APR observa as condicbes estruturais das instalagdes do laboratério. 18.3 As vestimentas utllizades em laboratérios, de protecio 20 trabalhador, ou uniformes, devem ser restritas ao ambiente de trabalho, sendo prolbido ao trabalhador se deslocar para outros ambientes com a vestimenta ou uniforme de trabalho em laboratéric. 18.4 £ proibido o descarte de residuos quimicos ou bioldgicos de forma inadequada; 18.4.1 O descarte de material Insolivel no deve ocorrer em pias, e solventes devem ser descartados em embalagens adequadas; 18.4.2 O descarte de residuos deve ser realizado em reciplentes e embalagens adequadas e regularizadas para 0 procedimente, quando exigido na legislacéo. 18.5 As capelas, cdmeras de manipulag3o ou quaisquer outros equipamentos, aparelhos e instrumentos, somente devern ser utilizados, em perfeitas condigBes de uso, com manutencao adequada, e com testes de estanqueidade, vedac3o controlada e de forma periédica, de acordo com a orientaclo dos fornecedores e febricantes. 18.6 N3o operar com capelas, sem que o sistema de exaustéo esteje funcionando, o piso limpo e as janelas funcionando perfeitamente. 18.7 Os laboratérios devem ser dotados de pisos e parades lavavels, revestidos de material liso, 20 impermeavel ede fil higienizacdo. 19 RESI0UOS S6uDOs E quis 19.1 Os residuos gerados devem ter destino adequado, sendo proibido o langamento ou a libera¢ao no ambiente de trabalho de quaisquer contaminantes que possam comprometer a seguranca e a sade dos trabalhadores. 19.2 0 estabelecimento deverd tomar providéncias para isolar a érea de desidratacbes e secagem de lodo, de mado que se evite contato com os trabalhadores que estiverem em drea considerada de risco, sendo esta 4rea estabelecida pelo empregador. 19.3 0s residuos séidos no poderdo permanecer por mais de 48 horas no interior das unidedes. Caso tena necessidade de permanecer armazenado por um tempo maior, deverd ser armazenado em local adequado, para cada tipo de residuo, com controle de risco especifico e monitoramento, sob a responsabilidade do téenico legalmente habllitado pelo Plano de Gerenciamento de Residuos Sdlidos — PGRS. 19.4 Os estabelecimentos devem realizar a retirada dos residuos sblidos gerados no processo de tratamento de gua ou esgoto, preferenciaimente, de forma mecénica. 19.5 Devem ser previstas e implementadas, medidas de controle e protecdo aos trabalhacores envolvidos Tos servicos de remocdo de residuos sélidos. 19.6 Os residuos sélidos eliquidos gerados nos processos e operacées, deve ser adequadamente coletados, acondicionados, armazenados, transportados, tratados e encaminhados 8 adequada disposiclo final pelo estabelecimento gerador. 19.7 Os trabalhadores que desenvolverem atividades em processos de coleta, acondicionamento, armazenamenta, transporte € tratamento de residuos devem possuir capacitago e autorizaglo para 2 atividade. 19.8 O transporte para descarte dos residuos sélidos e liquidos deve ser realizado por veiculos especificos para este processo, adotando as seguintes medidas; a) identificago dos velculos; b) sinalizar os veiculos com indicacSo do risco da carga; ¢) no ultrapassar 2 capacidade da carga do veiculo.utilizado; 4) utilizar material de protecdo da carga do veiculo, de modo a evitar derramamento, transbordamento no transporte, contato com agua proveniente de chuva, exposico a0 vento; ) 0 motorista deve estar habiltado para os servgos de transporte; 4) caso 0 servo seja contratado, a contratada deverd possuir autorizacSo para o transporte dematerial 19.9 Manter o abrigo identificado e restrito aos trabalhadores do gerenciamento de residuos, com fécil ‘acesso para os recipientes de transporte e para 0s veiculos coletores. 19.10 Manter area especifica de higienizacao para limpeza e desinfecco dos recipientes coletores e demais equipamentos utilizados no manejo de residuos sdlidos com cobertura, dimensbes compativels com os equipamentos que sero submetidos a limpeza e higienizac30, piso e paredes lisos, impermeavels, lavévels, provid de pontos de iluminagac e tomada elétrica, ponto de dgua, preferencialmente quente e sob pressio, canaletas de escoamento de aguas servidas direcionadas para a rede de esgotos do estabelecimento e ralo sifonado providos de tampa, permitindo a sua vedacio. 2 19.11 Manter rea especifica de higlenizacio para limpeza e desinfeccio dos reciplentes coletores e demais. equipamentos utilizados no manejo de residuos sélidos em local que néo abra diretamente para a érea de permanéncia de pessoas e circulacao de publico com a preferéncia a locais de facil acesso & coleta externa e distantes da drea de guarda de material de limpeza ou expurgo. 19.42 0 estabelecimento deverd desenvolver e implementar um Plano de Gerenciamento de Residuos Sélidos — PGRS, em conformidade com a legislagaovigente; a) a implementagao do PRGS devers ficar sob a responsabllidade de um profissional legalmente habilitado; b) os trabalhadores devem ser capacitados nos processos de implementagao do Plano de Gerenciamento de Residuos Sélidos ~ PGRS. 19.13 0 Programa de Controle Médico e Saiide Ocupacional ~ PCMSO, deve estabelecer procedimentos de controle e menitoramento da sade dos trabalhadores envolvides direta e indiretamente com os processos de higlenizagao, coleta, transporte, tratamento, anélises de amostras e armazenamento deresiduos. 20 INSALUBRIDADE E PERICULOSIDADE 20.1 0 empregador deverd: a) catacterizar ou descaracterizar a insalubridade para todos os trabalhadores, através de laude técnico de insalubridade abrangendo todos os agentes de risco regulamentados na NR 15 - ATIVIDADES E OPERACOES INSALUBRES; b) caracterizar ou descaracterizar da periculosicade para todos os trabalhadores, através de laude técnico de periculosidade, nos termos do artigo 195 da CLT, abrangendo todos os agentes de risco reguiamentados na NR 16 - ATIVIDADES E OPERACOES PERIGOSAS. 20.2 Os laudos técnicos de insalubridade e periculosidade devem ser elaborados por engenheiro de seguranga do trabalho ou médico do trabalho, com acompanhamento do sindicato da categoria de trabalhadores. 20.3 0s laucos elaborados deverdo embasar a elaboragao do Programa de Prevengéo de Riscos Ambientals ~ PPRA, da NR 9 € 0 Programa de Controle Médico e Satide Ocupacional ~ PCMSO, da NR 7. 204 Os laudos técnicos de insalubridade e periculosidade deve ser mantidos atualizados sempre que houver modificagBes das fungées ou local de trabalho, e ou, pelo menos, uma vez ao ano. 20.5 0s laudos técnicos de Insalubridade e periculosidade deverdo estar sob responsabilidade de empregado autorizado formalmente pelo empregador, e & disposico das autoridades pilblicas, sindicatos, CIPA ou outro. designado para atendimento da NR S ~ Comissio Interna de Prevenco de Aci¢entes. 21 QUALIFICAGAO, HABILITACAO, CAPACITAGAO, AUTORIZACAO E TREINAMENTO BASICO DE SEGURANCA 21.1 € considerado trabalhador qualificado aquele que comprovar concluséo de curso reconhecido pelo sistema oficial de ensino. 21.2 € considerado profissional legalmente habllitade o trabalhador previamente qualificado e com registro no competente conselho de classe profissional. O profissional legalmente habilitado sempre deveré conduzir os trabalhos e services que forem reguiamentados, conforme o exercicio profissional da atividade regulamentada. 21.3 € considerado trabalhador capacitado aquele que recebeu treinamento especifico sobre a atividade desenvolvida, sendo que: 2 1a) a capacitacdo deverd ser desenvolvida pelo sistema oficial de ensino; b) na impossibilidade de desenvolvimento de capacitacSo através do sistema oficial de ensino, 8 capacitagio poderé ser desenvolvide por um profissional legalmente habiltado na atividade, com acompanhamento do sindicato de trabalhadores da categoria; ©) 0 trabalhadores devem ser capacitados nas atividades especificas desenvolvidas nas instalacdes © em servigos do estabelecimento, conforme a descrigao de suas atividades efuncio. 21.4 Serdo considerados trabalhadores autorizadas pelo empregador, os trabalhadores qualificados, habilitados e capacitados, com anuéncia formal do empregador: a) 0 empregador deve implantar sistema de identificagdo de empregados autorizados do estabelecimento, 3 descrigdo e a abrangéncia da autorizagdo de cada trabalhador; +b) 0s trabalhadores autorizados devem ter @ condigéo da autorizaco consignada no sistema de registro do empregado. 21.5 Os trabalhadores autorizados a desenvolver suas atividades, conforme os estabelecidos em suas funges e conforme sua qualificagao, habilitag3o e capacitac3o, devem ser submetidos a exame de satide compativel com as atividades, realizado em conformidade com o Programa de Controle Médico e Saude (Ocupacional ~ PCMSO. 22.6 0 empregador concederd autorizagdo aos trabalhadores qualifcados, habiltados e capacitados, que ppossuirem treinamento em curso basico de segurange sobre as condicBes de segurance e sade do trabalho conde 0 trabalhador iré desenvolver suas atividades. © treinamento em curso bésico devers conter, no ‘minimo, o contetide do Anexo | 21.6.1 0 treinamento do curso bésico deveré ter, no minimo, 16 horas de carga horéria, 21.6.1.1 O treinamento do curso basico de seguranca deverd ser complementar aos treinamentos de qualificagao ou capacitag3o adequados 2 ativicade e funcdo do trabalhador, conforme exigéncias das Normas Regulamentadoras e quando a atividade exigir. a) 0 treinamento de curso bésico de seguranca deverd ser ministrado por profissionsl qualificado, conforme oconteddo a ser ministrado; b) 0 treinamento do curso bésico de seguranga deverd passuir uma carga hordrla complementar a minima exigida, conforme estabelecido em acordo coletivo de trabalho. 21.7 Os trabalhadores que desenvolvem atividades especificas, devem atender a todos os requisitos de trelnamentos exigidos para a funcSo, 2 cargo do empregador; 21.7.1 Os trabalhadores de setores operacionais deverdo ser capacitados para 0 desenvolvimento de suas atividades, sendo que o conteddo do treinamento e carga horéria, sero estabelecidos de acordo com as necessidades operacionais de cada atividade, devendo fazer parte de um Programa de treinamento de capacitagao dos trabalhadores. 21.8 Os trabalhadores devem possuir treinamento de prevengo e combate a incéndios, na forma prevista 1a Legistago municipal, estadual e federal 21,9 © empregador devers elaborar um Programa de treinamento de qualificag’o © capacitacso dos trabalhadores que deve atender a todas as atividades e areas operacionals e administrativas do estabelecimenta. 23

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