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‘denador pedagdégico ) do fracasso escolar Eliane Bambini Gorgueira Bruno’ eliane.gorgueira@terra.com.br Luci Castor de Abreu* lucastor@uol.com.br o em sua pepectcede im- e implica Dias com Camscamer liane Bambini Gorgueira Bruno € Luci Castor de Abrey rimos 0 coordenador pedagégico como o profissional formacao continuada dos professores que, atua T° SPO dg i equipe e contando com 0 apoio da direcao da aa Into 4 E tribuir para melhor compreensao e superacao desse ee 0, 0 fracasso e 0 sucesso escolar | Este texto pretende identificar no trabalho do Coordenadgy | co oslimites eas possTbtidades de mobilizar a com ei te comteerder minim 5s ates ge conte 9 Fo que se concreting wa = — numeros do analfabetismo, da repeténca : da evasao e na fragilidade de perspectivas e valores que compéeng Be as demais esferas do processo de formagao. ee Falar sobre 0 fracasso escolar implica necessariamente explicitgr mimos como seu contraponto: © sucesso escolar que, para além dos limites 0 do humang o.com outros aspectos que os afetos, Oria, Uma agao reinle- - ymem e uma pratica social mediadora 2s entre o homem, o conhecimento, a ciéncia, a "da interloctigéo do homem com a vida. do mundo em que vivemos hoje pede uma e prime pela formacdo integral da pessoa. , ensinar e conviver sejam tratados iveis no processo educativo. 1 complexidade pede considerar a totalidade ; estruturas sobre as quais a sociedade as por uma das faces da educacao: Sua. dades, conforme se pode observat n 10 desenvolvido entre un" Dias com Camscamer ‘0 coondenador pedagdgico © a questo do fracasso escolar “semana que vem Bitica completa quinze anos s ‘ tt eangusiouo dirto de scoters ne oe o, Vamos dar uma festa ‘daquelas’, Isabel |é a Bitical ‘luna da sala. $6 tem ‘notio’. Gana tudo que ‘escola, Passa bastante tempo estudando « ns. de trabalho. E eu dou a ‘maior forga’ porque nesso 86 0s melhores conseguem alguma coisa...” ir que assumimos concebe uma educagdo que. possa se constituir num territério em inte de seus sentimentos, suas diferengas so- propiciando o desenvolvimento de um. , alimentar a esperanga de que © outro e 10s mudar ampliando nossa possibilidade de hecimento sobre o real (Bruno, 2005, p. 71). mat centuar que, mesmo considerando os abetismo, a repeténcia oa © fracasso escolar) nso pois consideramos 2 mensuraveis a posteriori de e OS as instituigdes 0 e legitimado desde o inicio & nem tao longa assim...) »sse_o fantasma que nos principio de que, quando (por 4 a escola, a escola jé 0 abandonou maidto-e esse momento — o obrou. Q que foi antes um Dias com Camscamer no @ Luci Castor de Abreu ciado agora é sé mais um ny 4 ida num indice j4 bastanig mt : dade expressa no senticig dee ' plexo e articulado de ve : | Pedagdgicas e psicols a e conceito, que constituem © nvolvidos e confirmam ag formag is se classificam e cate 4 penho. 14), compreender 6 fracasso da est politica a_uma Sociedade seletiva escolar nao é diferente ES ando uma cultura em Telagio éncia desafia os esforgos essistas”. \ defesa © compée com Arroyo ar alimentando a exclusao social ACia-se entao a reciprocidade das ras e externas a escola no que ) dessa cultura do fracasso. GOrizam og segmento da Educagao | iam que as escolas nao ce fora delas, mas também omponentes valorativos que além de suas concepgdes a direcdo pretendida em aco e dentro desses limites ISsd0; um espaco situado ntimeros e percentu 0, somente 56 conseguiram 9 em 1973. Isso significa 99% neiro ano primaro Dias com Camscamer g6gico © a questdo do fracasso escolar terceiro. A elas se associam tax as di e 1967 e 1971 oscilavam em ne eitag, 1980, p. 61). que iniciaram os estudos em 1997, <6 série (apud Lahoz, in: revista eta aluno novo na 1: série ser - da probabilidade daquele Rel Es B O mostra que a repeténcia tende a etencias, ao contrario do que sugere brasileira de que repetir ajuda a crian- is estudos (apud Azevedo, 1997) 10 dos sete aos catorze anos, que era passou a apenas 82% em 1987. s seguintes indices: no ritmo desejado, o por muitos educadores educagao: a repeténcia. Dados recém- ério da Educacao por meio do Inep (Ins- s e Pesquisas Educacionais) mostram 30 estudantes dos ensinos fundamental e , a mesma série cursada em 2001. o da taxa de repeténcia aconteceu tigo segundo grau. Na passage de de repeténcia estava em 17,2%, a anos. A partir dai, passou a crescer 01/2002. Isso significa, aproxima- 1,7 milhao de alunos reprovados. al. os dados mais recentes indicam que b ‘anos nos quais a taxa de repeténcia Na ecm de 1998 para 1999, ,. Passou, no periodo seguinte, para 11,7% e, em 2001/2002, recuou pa psolutos, foram 7 milhoes de alunos ar para a fase seguinte. Dias com Camscamer Eliane Bambini Gorgueira Bruno e Luci Castor de Abrey f * No Brasil, o problema da repeténcia costurna Ser asso fambém ao da evasao. Os dados do MEC Those o aumento do ntimero de estudantes que abandonan lie ‘al escola foi maior no ensino médio. A taxa de evasic, 1997 estava em 5,2%, aumentou para 8.3% en 2008 1997) traz os tempos médios de escolarizacs, ene média dos 71 milhées de ss compéem a populagéo economicamente ativa anos, um dos niveis mais baixos do mundo, comp, do Haiti e de Honduras. Na Argentina, a médi: anos, no Paraguai, 9 anos, e na Coreia do Sul, 010 Bra ileir0s ays é de 3 aravel agg la é de 87 11 anos Apés andlise de recenseamentos realizados entre 1872 ¢ 1989 e reafirmando o que historicamente tem sido observado. (1998, apud Ferrari, 1985) aponta para uma “tendéncig ao analfabetismo no Brasil” e afirma que esse processo ocorre basicamente de duas formas: simples processo de exclusig do proceso de alfabetizacao ou baixa produtividade no m sendo que a diferenga entre uma e outra reside no fato d neste tiltimo caso os excluidos se encontram dentro da excluséo na escola, isto é, no proprio processo de ensino Pl Teprovacao é da repeténcia que prepara o momento seguinte: a “evasao” escolar (Freitas, 1998, p. 18). A repeténcia como consequéncia da falha no processo de al- fable eariserade 6 prtncical mponente que caracteriza 0 fracasso do aluno Nas series iniciais do ensino basico (justilicado iplina, pela fragilidade da estrutura familiar e por ques de ordem econémica, sociocultural, cognitiva ou psicolégica) expressa no trecho abaixo (do jornal Folha de S. Paulo, edicao de 26/4/2006), apresentando a situacao atual do Brasil Considerada um dos principais indicadores de qualidade na eduicacao, a taxa de repeténcia no ensino primario (prime! quarta série) no Brasil pior do que a do Camboja ¢ equivaler tes de MocambignzeEaee- Eo que apona ine 91 divulgada ontem pela Unesco (Organizacao das Nagoes Uns para a Educacdo, a Ciéncia e a Cultura). Freitas secular que Digtatzado com Camscanner dor pedagégico @ a questo do fracasso escolay # 1 incipe, Congo mos perceber que a locomotiva do que sejam os olhares que para ela tao contemporanea e preocupante por conta do fato de que oa. ingresso a escolarizagao quanto a qualidade do ss@_processo @ ao sucesso a, é fundamental recolocar 0 racas- a partir da qual a escola — como seja criticamente repensada e produtora e reprodutora de uma bilidades de transformar essa e dos compromissos firmados pela Dias com Camscamer 1 Bambini Gorgueira Bruno e Luci Castor de Abrey oe. arn em suas falas uma o: desse process, reve! fs fee a a inconformidade quanto a suas limitagées até fidadle que o fl acteriza y W pe é preciso considerar que esses mesrnos ane P en querem superar seus limites e provar que er Sho de pai alcodatra ou drogado. classe econémnigy instal fe familiar) nao os torna menos capazes de aprende, ramowics (1997, p. 163) nos traz um depoimento Fes de adolescentes multirrepetentes no qual podemos Detcebor conflito interno que experimentam na luta entre a introjecs, sua incapacidade e o desejo de super. “Eu sinto raiva, um desejo de morte, de banir, de zoay Quay mais me tratam como débil, como um nada, como burro, aig assim eu fico ¢ a raiva aumenta ou entao bate aquele tuimmmm e eu nao sei aonde vou por af; o pensamento leve ¢ solto, Nao penso nada. Sou um balao de gas, mas 0 pior é que as vezog eu sinto que Haosiivo para Nada, que nao sou nada como g minha professora me diz e minha mae também e que sou burro, Tenho raiva, mas nao consigo sair desta forma-burra. Faco fora e, quanto mais forga faco, mais forga preciso. E muito violento e tenho vontade de estourar tudo e também nao porque eu queria aprender. Porque estou prisioneiro dessa forma-burra. Por isso é que eu continuo na escola. Deveria fazer como o Renan. Eu sinto uma coisa estranha até com minha mie...” * Odepoimento abaixo traz a fala de uma professora que atuou no ensino fundamental de uma escola da rede piiblica, na qual se pode perceber indignaga dificuldade com que ela deparou com o fracasso — o fracas dh deparu com ofacaso fracas da escola “Minha permanéncia nesta escola foi um tempo de tristeza e de Constrangimento. Nao me senti acolhida, tampouco os alunos Se sentiam. Nao senti que meu trabalho tinha qualquer impor- tancia para aquelas pessoas. Tudo naquela escola era cansaco, : No meu tempo nado era assim 0, perspectiva ou agGes que apontassem pata em to pouco tempo pude perceber evidentes af a Me senti mais proxima de ‘compreender Digtszado com Camscanner Orcoardenador pedagoaico © » questho do tracasso escolar mecanismos que podem transformar Sirens. ns bet oe as Soliet ape a ea ‘sem. i Se.repeter iroz (2002) nos traz 0 fracasso escolar pel, ‘ an compéem esse cenario: Pela lente dos varios Na visio dos professores: “Segundo os professores, a famitia 6 uma in problemas afetivos e financeitos, mas Te aescola e se interessasse mai: Istituigao Carregada d, Se esta procurasse ; Sse a ne- lensionar suas praticas de mManeira a possibilitar it o interesse dos alunos pelos estudos. Quanto a eben iy" 4 yo da crianca ela sua evasdo, segundo os Professores, esta se di * por falta de interesse do aluno, por sua nao Participaco nas e atividades, pela falta de perspectiva de vida e pela defasagem de aprendizagem trazida das séries anteriores”, Pela lente do diretor, do coordenador Pedagégico e demais fun- eas “A evasdo escolar é consequéncia da desestruturacao fi dos problemas familiares como a polioes rem ‘acomy liar, lates como a pobreza, a necessidade de ara ajudar a familia e a auséncia dos pais no pata dos estudos dos filhos, além das drogas e \prego” Pelo olhar dos pais ou responsdveis: | “Os fatores determinantes |...) devem-se a ‘ma companhia’ e a violencia no interior da escola. No que tange A ‘ma aoa : 0s responsaveis em geral afirmam que esta é consequéncia | © sitetnonce de se ausentarem para trabalhar durante o dia | todo e, em virtude disto, nao tém tempo para acompantar as , NAO somente no que diz respeito as atividades escolare mas também no que diz respeito as amizades Na perspectiva do proprio aluno: Pia eee mostram nao esté dissociada la vi | Seclequctinretcahee ra per heres 5 Bolitittosenns suas atitudes e decisdes em rae mem it 6 os de ou nao dos estudos. Dentre as situagdes, 101 Digtazado com Camscamer ftiane Bambini Gorgueira Bruno e Luci Castor de Abreu 1K ye desemprego dos pais, 2 necessidade da crianga de trabalhay ajudar a fama, 08 Pike que desmotivam a ca a continuar frequentando as aullas € 0 desinteresse poly otal Também sdo apontados pela crianga fatores tnternos da a a como brigas, bagunga e © desrespeito para com a professora” Qs recortes acima mostram que, independentemente do olhay que se dirija ao fracasso escolar, seu sujeito é — em geral —o alr O aluno fracassou em sua tarefa de aprender (nao Toi a escola ‘quem fracassou em sua tarefa de ensinar-formar). Ainda que os discursog politico-pedagdgicos progressistas — que tém como bandeira 4 democratizacao do acesso @ educacao formal e a valorizacao da diversidade cultural — sejam amplamente aceitos e reproduzidos nos meios académicos, é l4 no chao da escola, em seu cotidiano, que observamos concretizar-se a culpabilizagao do aluno e a isencao da escola em relacao a responsabilidade pelo fracasso escolar. See a Investigando a relacao entre o discurso e a acao concreta O registro abaixo é parte de um texto recentemente utilizado numa reuniao de pais. Segundo o discurso do educador que conduzia a reuniao, o objetivo da leitura era sensibilizar os pais para o papel da escola e para a importancia do didlogo e da parceria entre a instituigéo e a familia no que se refere a educacao de seus filhos. No entanto, uma observagao minimamente cuidadosa permite-nos perceber o distanciamento que a escola — em contradigao com seu proprio discurso — impée aos pais. Ao escolher os servicos educacionais de uma determinada inst tui¢éo, os pais assinam nao apenas uma matricula, mas tambem assumem um compromisso muito maior e concedem 4 ecole uma carga de responsabilidades. Contato educacional assinado, a escola passa a ter 0 aval da familia para definir os pormenores relativos a forma como ess? ___estudante ir ser educado em seu processo de escolarizaca° _ Metodologias de ensino, normas disciplinares. profissionais contratados, instalagdes da escola, recursos materiais oferecidos. grades curriculares, cursos extras e tantas outras peculiaridades do Digtatzado com Camscanner : i 7 ] ] : i - O coordenador pedagogico e a questio do frac 0 fracas escolar trabalho educacional passam a ser decididos a Partir de tenedores, diretores, coordenadores, orientadores, Bae e demais funciondrios desse estabelecimento edu pees E assim que funciona? Deveria ser. Em muitos bis | interferéncia dos pais no cotidiano das escolas om sp nA _ constante. Nao podemos esquecer que os okie a on atuam na drea de educagéo, mais especificamente ‘ib cca es ; sao especialistas com formagdo acadérnica para atuar na es ; _ Avisao de escola dos familiares é muito influenciada pela vida escolar que eles mesmos tiveram (destaques nossos). F eiro lugar, 6 uma minoria que pode escolher a escola filhos, principalmente se estiverrnos falando da rede a estuda onde ha vaga. Em segundo, na propria ola, sao deficientes e limitadas (lirnitadoras) as inic ar_a familia. O que se tem constatado uno e a familia resta viver a vida prescrita pela escola uma sequéncia consideravel de regras e normas dé conhecé-la, sem compreendé-la, sem questiona-| quer decis6es que wersao antecipada a tudo que os remeta 4 ideia me em queessa aversao se intensifica e se se amplia e acaba interferindo na forma como com aqueles valores que poderiam garantir ago e a convivéncia entre alunos, assim como la e a comunidade em geral. o embate entre os valores priviles dos pela escola num process que, para de sentido. Esse movimento — via de regra — nto dos alunos e constitui_mais.um e justificar o fracasso: a indiscipli | escola deseja um aluno ativo, autonomo, que a, e no entanto os educadores (em geral) e 103 Dias com Camscamer lat) nao se sentem seguros ot o que eles mesmos desenhary eet C clara a Necessidade yp. . “Hm. com dificuldad @Spago de formacio para a cin, No entanto, entendemos O€S que, se por escolar, por outro refloien externos a esse espaco, dessa distncia que contrs -aponta para outra distanciz a distancia que se observa fo a em acées isoladas Telagao aos professores, em geral sao legitimadas de gestao que ele elegeu, Sua propria formagao ou que 0 auxilia na lida com pate desenvolvimento 0 de que existe um la a administrar, € C-eoordenador petlagdgco & a questio do fracaso escolar I omunidade real, com vistas & Construgao da autonomia apo e, ainda que se trate de urna autonomia relativa, a na medida em Pa constr6i ¢ revela a identidade do grupo e suas concepGbes e expectativas na busca 4. sualidade da educagéo oferecida, a methoria da Enessa esteira que concebemos as possibilidades de contribu: fo do coordenador pedagégico como 0 profissional que na unidade escolar le fundamentalmente pelo processo de formacao | Continuada dos educadores e pelo projeto de construgao da relacao enire teoria e pratica docentes. E o mediador que articula a cons- ‘oletiva do projeto politico pedagoaico da escola o que, é1 0s professores, elabora a qualidade praticas também, nesse processo, 0 crescimento tivo e ético de educadores e alunos. . efetiva do coordenador pedagdgico no sentido da de cada ator (em particular) e da equipe escolar (em pectiva da superacdo do fracasso escolar s6 é possivel ividuais sao decorrentes de um projeto construido _ Se estao ancoradas no acolhimento, na disponi prometimento pessoal e do g e, sobretudo, se apoiadas e viabilizadas pela direcao da escola. nto de construgao — que deve ser visto como um dizado constante — depende em grande parte ipe em relacao ao contexto real da escola, de S, dos objetivos que deseja atingir e da concepcao \dida pela instituicao. Depende ainda da forma e e sua cultura sao acolhidas e valorizadas, da ados esses aspectos devem juntos e articulados la cotidiana da escola. : , oportuno recolocar a questo da qualidade Ses que se dao no interior da escola e propor direcdo do entendimento de que o sucesso ¢ a. Wetec 1850) da atuagao do coordenador Dias com Camscamer que esse profissiona| Cons a tO, propiciar OG OS espacos de formacs, de construcao, reflex, sua acao os educadores impoténcia e destnim, a superacao enconiy ferna a escola. A solidig itimentos ver confirmar co valorizar os saber entos desses atores, £ fungées de orientador exercidas por pessoas fessores, de alunos e de 2 articuladamente sem que apéis. O envolvimento do ea corresponsabilidade e em curso. lemocratica deman- a forma de autoridade der e implica jente da forma anda tambem Dias com Camscamer wnador pedagégico e a questo do fracasso escolar 0 corde’ duais sem deixar de marcar © componente social que od e identifica 0 grupo como tal. caracteri2a A quisa de conclusao A historia e a experiéncia nos tém mostrado que as possibili- de 40 do fracasso escolar tém sua génese na inves- figagao ena compreensao da natureza e da qualidade das relagées estabelecidas entre todos os agentes que atuam nesse espaco (equipe gestora, , funcionarios, alunos, pais e comunidade) e nab uma identificagao cuidadosa dos varios componentes que se e implicam 0 fracasso escolar, e nao o desejo da solucao imediata de problemas ja configurados e identificados sem a devida anilise critica e reflexiva que contemple e viabilize ‘a construgao coletiva de um novo projeto de formacao. O fracasso nao ocorre apenas pelo fato de a escola estar des- papel, mas também pela fragilidade do processo que_ significativo o envolvimento dos demais segmentos jo, a familia e a comunidade. Tealidade ja constatada e da realidade que ainda teima como tendéncia, acreditamos que as possibilidades do coordenador pedagégico estado situadas num es- junto eo construir-junto precisam ser apren- por toda a equipe. E mais: precisam ser via- or como 0 agente articulador de um process de proponha envolver nessa empreitada todos os . bem como a familia e a comunidade. E co e dessa perspectiva que apontamos alguns 4 uma melhor compreensao e a consequen- antes indices do fracasso escolar: snto de trabalho coletivo e articulado entre coor- professores; do tempo-espaco escolar; licas para a educacao; i onhecimento; 107 Dias com Camscamer Eliane Bambi Goruera Bano Lic Castor 4, He valorizagao das relacées interpessoaig. « investimento efetivo de formagao inicial Open professores; Continuadg d desenvolvimento de habilidades para lidar com log adequagao e contextualizacao dos contetidos ‘ teen valorizagao da formacao do professor como Ute, pesquisa, investiga e critica sua propria ration luele ue Esperamos que este texto nao se encerre em gj represente uma contribuicao e um convite continuidade dal cussao, da reflexao e da busca de caminhos que possam amiga s possibilidades de atuacao do coordenador pedagégico diante 4 Beata % : lessa locomotiva na contramdo do educador: o fracasso escolar, Mas que #550: © peso da cultura escolar e do ordenamento da . In: ABRAMOWICS, Anete; MOLL, Jaqueline (orgs). Para olar. Sao Paulo, Papirus, 1997. condigdes para mudanca no cotidiano de uma g In: PLACCO, V. M. N. S.; ALMEIDA, L. R or pedagogico e 0 cotidiano da escola. 3. ed. Sio a: Se no colocar a educacao de cabeca para ‘para a primeira divisio da economia mundial Disponivel em www.educacaoonline.pro.br. fa e anti-racista para o curriculo e a As MOLL, J. (orgs). Para além 1997. na escola. So Paulo, Cortez, 1998 Folha de S.Paulo, 23/9/2003. Dis- agso. Acesso em 12/5/2006. Dias com Camscamer | | } peat

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