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jusbrasil.com.br 25 de Setembro de 2020 [Modelo] Acio de restituicao de valor c/c indenizacio por dano moral em face de banco Aplicével quando se é furtado e, logo depois, sao feitos saques € transferéncias indevidos. Responsabilidade objetiva da instituicao financeira [Modelo] Agio de restituigdo de valor c/c 1 indenizacio por dano moral em face de. DOWNLOAD —_COPIAR MODELO EXCELENTISSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERAL DO JUIZADO ESPECIAL FEDERAL DA COMARCA DE XXX - SP NOME DO AUTOR, brasileira, casada, aposentada por invalidez, portadora do RG sob o n° 1XXXXXXX e do CPF n° XXXXxX, residente e domiciliado a Rua Doutor Lélio XXX,, CEP: 1XXXX RJ/SP, por intermédio de sua advogada e bastante procuradora que esta subsereve, comparece a ilustre presenga de Vossa Exceléncia para propor a presente: ACAO DE RESTITUICAO DE VALOR ¢/c INDENIZACAO POR DANO MORAL. Em Face de CAIXA ECONOMICA FEDERAL - CEF, empresa publica federal, pessoa juridica de direito privado, inscrita no CNPJ n® 00.360.305/0304-45, com sede em Rua Monsenhor Rosa, n° 1639, Centro, Franea/SP me PRELIMINARMENTE Da Justiga Gratuita A Carta Magna assegura as pessoas 0 acesso ao Judiciario, se nao vejamos: CF/88 — Art. 5° - LXXIV - 0 Estado prestaré assisténcia juridica integral e gratuita aos que comprovarem insuficiéncia de recursos. Nessa es! eira, a Lei n° 1.060/50 garante a assisténcia judicidria a parte processual. Vejamos: da simples afirmagao, na propria peticao inicial, de que nao esta em condigdes Art. 4°. A parte gozard dos benefici ia, mediante de pagar as custas do processo ¢ os honorarios de advogado, sem prejt zo proprio ou de sua familia.” Desta forma, requer o demandante o deferimento dos beneficios da as sisténcia judiciéria gratuita, pois como atesta, nao tem condigGes de arcar com as custas e despesas processuais sem o comprometimento do sustento proprio e de toda sua familia. DOS FATOS ‘Narra os fatos. DO DIREITO DA APLICACAO DO CODIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR Antes de adentrarmos propriamente na questo meritéria, faz-se necessério enfatizar a perfeita aplicabilidade do sistema protetivo previsto no Codigo de Defesa do Consumidor ao contrato em questao. ane No julgamento da Acdo Direta de Inconstitucionalidade (ADI 2591), em julgamento proferido em 07 de junho de 2006, o Supremo Tribunal Federal decidiu que: “As instituigdes financeiras estao, todas elas, aleangadas pela incidéncia das normas veiculadas pelo Cédigo de Defesa do Consumidor. 2. ‘Consumidor’, para os efeitos doCédigo de Defesa do Consumidor, é toda pessoa fisica ou jurfdica que utiliza, como destinatério final, atividade bancéria, financeira e de crédito”. Registre-se que a hipétese deu origem a stimula do STJ, nos termos que segue Sumula 297: “O Cédigo de Defesa do Consumidor é aplicavel as instituigdes financeiras.” Destarte, Vossa Exceléncia, ndo subsiste a mais minima diivida acerca da aplicag&io do Cédigo Brasileiro do Consumidor, Lei 8.078 de 11 de setembro de 1990, aos contratos firmados entre as instituigdes financeiras e os seus clientes. DA INVERSAO DO ONUS DA PROVA ‘No contexto da presente demanda, ha possibilidades claras de inversio do dnus da prova ante a verossimilhanga das alegagSes, conforme disposto no artigo 6° do Cédigo de Defesa do Consumidor. Art. 6° Sao direitos basicos do consumidor: VIII ~ a facilitagio da defesa de seus direitos, inclusive com a inversio do dnus da prova, a seu favor, no processo civil, quando a critério do juiz, for verossimil a alegaco ou quando for ele hipossuficiente, seguindo as regras ordinarias de expectativas. Desse modo, cabe ao requerido demonstrar provas em contrario ao que foi exposto pelo autor. Resta informar ainda que algumas provas seguem em anexo. Assim, as demais provas que se acharem necessdrias para resolucdo da lide, deverao ser observadas o exposto na citagao acima, pois se trata de prinefpios bésicos do consumidor. ane De tal modo que todos os cuidados possiveis da responsabilidade dos clientes, foram tomados pelos autores, na guarda manuseio e uso de senha e cartio, mas ainda assim, foram efetuados varios saques e transferéncias de sua conta conjunta. Ao contrario do Banco, pois quando indagado, na pessoa de seu gerente, se hé cémeras que filmam os caixas cletrOnicos nos quais foram sacados as quantias, este nao se prontificou a informar, de modo que, também, nao se sabe se a transferéncia fora feito online ou em uma agéncia da referida instituigao. Entdo, o dever da institui (0, ora ré, era ressarcir o valor s: transferido, no entanto, esgotaram-se todas as medidas administrativas cabfveis para solucionar o impasse, assim outra solugdo nao resta a autora senao de propor a presente acao. Os autores so pessoas idéneas, humildes e, prineipalmente, honestas, ¢ nunca faltaram com suas obrigagSes, entdo devem, também serem tratados com o respeito que merecem. Além disso, o ressarcimento do valor transferido e sacado indevidamente, nao é um favor que a instituigio faré a autora, é um direito, pois o dinheiro era, e é, seu, qual ela confiou ao Banco para guarda e depésito, como é notério em uma poupanga familiar, qual todos tem tendo em vista a seguranga que, ao menos os Bancos alegam ter e, deveria ter. Se soubesse que isso ocorreria teria-o deixado sob sua guarda, “embaixo do colchao”. E de bom alvitre salientar, que a relacdo Banco X cliente, trata-se de uma do Consumidor. relag&io de consumo, qual é versada pelo Cédigo de Def Dessa forma, independente de culpa o Banco nao forneceu a seguranca de seus ria para a utili \s, pois o Cédigo de Defesa do Consumidor, trata da responsabilidade objetiva e solidaria do fornecedor de servigo e, em consonancia com a legislagio, todo aquele que se dispde a fornecer bens e servigos tem o dever de responder pelos fatos e vicios resultantes do empreendimento, independentemente de culpa. we Ressalte-se que o dinheiro dos autores ¢ encontravam em uma poupanca, 0 qual se nfo tivesse sido sacado e transferido, renderia os juros contratados, que a ambos também deixaram de auferir. Ademais, além do valor sacado e transferido, os juros que deixou de percebeu, os danos ¢ infortinios sofridos pelos requerentes foram muitos. Apenas o fato de ter confiado seu dinheiro a ré, na conta poupanga, nos quais todos confiamos e, num belo dia, depois de uma infelicidade de uma furto, na qual qualquer pessoa est sujeita, descobrir que quase todo 0 seu dinheiro, suor de muitos anos de trabalho de toda uma celular familiar, fora do e transferido indevidamente, jé enseja uma indenizagao por dano ‘moral. ‘Teve que perder dias para comparecer ao banco conversar com o gerente, fazer reclamagao por escrito, fazer uma entrevista para apurar o ocorrido, chegou até a registrar um Boletim de Ocorréncias na Delegacia de Policia e ficou na expectativa de que tudo seria resolvido pela instituicao, j4 que confiava na seguranga da mesma e na sua idoneidade. No entanto, tudo fora em vao, pois além de receber a resposta indeferindo o pedido de ressarcimento de seu dinheiro, a instituigao, nessa propria resposta, insinua que quem nao guardou ou que entregou seu cartdo ¢ senha a terceiro fora a autora. Para pessoas integras, ais quais prezaram pela honestidade em suas vidas, apenas esse fato gera uma indenizagao por dano moral, ainda mais com os infortiinios sofridos pela autora, que teve sua vida modificada por este fato , porque seguranca aos servicos que oferece e para excluir sua responsabilidade, instituigao ora ré nao possui os meios precisos para dar ofendeu a moral, a integridade, e a honra da autora, além de causar um transtorno inimagin4vel, para instituigdes como é o caso da ré, que no auge ‘0 da autora. de seu poder, nao se importam com um cliente, como é 0 A pretensao indenizatéria da Requerente encontra insofismvel guarida no artigo 389 do Cédigo Civil ane "Nao cumprindo a obrigago, responde o devedor por perdas e danos, mais juros e atualizacao monetaria segundo indices oficiais regularmente estabelecidos, ¢ honorarios de advogado". A obrigagao de indenizar observada no caso em tela é aquela decorrente de convengdo preestabelecida e pactuada em contrato, portanto, entende os Requerentes que o fundamento legal acima invocado ajusta-se perfeitamente ao direito pleiteado: "Na hipotese de responsabilidade contratual, antes da obrigagio de indenizar emergir, existe entre o inadimplente e seu co-contratante um vineulo juridico derivado de convengio; na hipétese da responsabilidade aquiliana, nenhum liame juridico existe entre o agente causador do dano e a vitima, até que o ato daquele ponha em ago os prinefpios geradores de sua obrigacao de indenizar". (Silvio Rodrigues, In Direito Civil, vol. 4, pag. 9, Ed. Saraiva, 1995). Conforme se comprova pelo extrato de conta corrente anexo, os saques ¢ transferéncias ocorreram nas agéncias do referido banco. A questio é facilmente esclarecida se o banco apresentar o filme ou fotos do momento em que ocorreram os movimentos em sua conta corrente. Ainda Exceléncia, o fato de o banco poder reaver o valor por saber para onde foi enviado em face das transferéncias eletrénicas para poupanca. Com maior forca exurge o direito dos Requerentes a pleiteada indenizacio, baseada nos dispositivos do Cédigo de Defesa do Consumidor, que tratam da responsabilidade objetiva do fornecedor de servigo. De acordo com a regra, todo aquele que se disp responder pelos fatos e vicios resultantes do empreendimento, e a fornecer bens e servigos tém o dever de independentemente de culpa. E objetiva a responsabilidade da instituigao financeira decorrente de defeito do servico, consistente na falta de seguranga, evidenciada por saques sucessivos de numeririo da conta do correntista, em caixas we eletrdnicos, por meio de cartio magnético clonado, caso néio demonstradas as excludentes previstas no art. 14, § 3°, do Codigo de Defesa do Consumidor. O artigo 14 do CDC trata da responsabilidade objetiva do fornecedor de servico. Funda-se esta na teoria do risco do empreendimento, segundo a qual todo aquele que se disp6e a exercer alguma atividade no campo do fornecimento de bens e servigos tém o dever de responder pelos fatos € vicios resultantes do empreendimento independentemente de culpa. Oportuna a transcrigdo do referido artigo § 1.°: “Art. 14. O fornecedor de servicos responde, independentemente da existéncia de culpa, pela reparagao dos danos causados aos consumidores por defeitos relativos A prestagao dos servigos, bem como por informagées insuficientes ou inadequadas sobre sua fruigio e riscos. § 1°. O servico é defeituoso quando nao fornece a seguranga que 0 consumidor dele pode esperar, levando-se em consideragao as circunstancias relevantes, entre as quais: 10 modo de seu fornecimento; IT resultado ¢ os riscos que razoavelmente dele se esperam; Illa época em que foi fornecido”. O dano moral subsiste pela simples ofensa dirigida aos Requerentes, pela mera violagio do seu direito de permanecer com o nome desprovido de méculas, o que torna desne ‘éria a comprovagao especifica do prejuizo sofrido. Nesse sentido, orienta-se a jurisprudéncia deste Tribunal: Contrato de conta-corrente Saques fraudulentos Aco de indenizagao por danos materiais e morais julgada parcialmente procedente Recursos isolados O do banco-réu pleiteou a reforma integral do julgado, firme nas teses de que (1) nao teve culpa ou dolo pelas movimentagées fraudulentas ne ocorridas na conta-corrente do autor porque foram efetuadas com o uso do cartao e senha pessoal e intransferivel, que deu causa ao proprio prejuizo; (2) seu sistema de seguranga é totalmente seguro; (3) nao foi comunicado do furto ou extravio do cartao; (4) os danos morais nao foram comprovados e configurariam, no maximo, mero aborrecimento nao indenizavel; e, subsidiariamente, (5) 0 quantum indenizatério deve ser reduzido O recurso adesivo do autor trouxe a tese de que o valor da indenizagiio por danos morais deve ser majorado e fixado no montante de R$ 10.000,00 Nao acolhimento Aplicagio do CDC aos contratos bancarios conforme a Simula 297, do Col. STJ Responsabilidade objetiva dos prestadores de servigos Falha do servigo Inteligéncia do art. 14, do CDC Banco-réu que nao provou © fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do autor Dano moral caracterizado Desnecessidade da prova do dano que se presume a partir do ato ilfcito Quantum indenizatério fixado adequadamente (R$ 5.000,00, acrescidos das demais oneragdes), atendidos os principios da razoabilidade, da proporcionalidade e do albergamento da extensfo do dano Sentenca mantida Recursos providos. 1.- Quem guarda dinheiro alheio tem 0 dever de vigilancia e precisa se munir de instrumentos de seguranga que revelem movimentagdes anémalas nas contas-correntes sob sua administragao, porque quem quer os cOmodos, que suporte os inedmodos da sua atividade lucrativa. 2. stema de seguranca bancério seguro mesmo é aquele que faria soar um alarme sempre que as movimentagées do seu correntista desbordassem da normalidade. (TJ-SP - APL: 00081738220108260286 SP 0008173-82.2010.8.26.0286, Relator: Moura Ribeiro, Data de Julgamento: 18/04/2013, 11 Camara de Direito Privado, Data de Publicag&o: 18/04/2013) Acio de indenizac&o por danos morais e materiais Autor que foi vitima de furto, sendo levado o cartio magnético emitido pelo requerido Comunicagao do evento danoso & instituigao financeira com pedido de bloqueio do e: des na conta corrente (empréstimo e saques) efetuados apés o furto Falha na prestagio de servigos bancérios Nao demonstrada excludente de responsabilidade Exegese da Stimula 479 do Superior Tribunal de Justiga Dano moral "in re ipsa" Valor da indenizagio (R$4.000,00) fixado de acordo com os prinefpios da razoabilidade e we proporcionalidade Mantidas as determin: s de devolugo dos valores indevidamente sacados e de cancelamento do empréstimo Sentenga de parcial procedéncia Reeurso nao provide. (TJ-SP - APL: 00358405420128260001 SP 0035840-54.2012.8.26.0001, Relator: Marcia Dalla Déa Barone, Data de Julgamento: 30/09/2014, 14 Camara de Direito Privado, Data de Publicado: 30/09/2014) ACAO INDENIZATORIA - FRAUDE - Transferéncias eletrénicas e saques efetuados por ter iro estelionatério na conta poupanga da consumidora - Sistema de seguranca bancério que se mostrou vulnerével a fraudes - do § 3° do art. 14 do CDC, no ocorrentes no caso em tela - Aplicagao da teoria do Exclusdo da responsabilidade do fornecedor apenas nas hipot riseo profissional - Orientagdo firmada pelo STJ, ao aplicar a "Lei de Recursos Repetitivos" e da Stimula 479-STJ - Fraudes perpetradas que geraram perturbagdo emocional, transtornos e aborrecimentos, passiveis de indenizagao - Falha na prestagao de servigos - Dano material demonstrado que deve ser ressarcido - RECURSO DESPROVIDO NESTE TOPICO. DANO MORAL - Valor fixado na sentenga em R$ 30.000,00 que se mostra excessivo, diante das circunstancias do caso e do conjunto probatério - Indenizagio reduzida para RS 15.000,00, que deverd ser corrigida monetariamente a partir da publicagao desta decisiio (Simula 362-STS), acrescida de juros legais a partir da citagdo (art. 219, CPC). RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO NESTE TOPICO. (TJ-SP - APL: 40023950620138260562 SP 4002395-06.2013.8.26.0562, Relator: Sérgio Shimura, Data de Julgamento: 24/06/2015, 23° Camara de Direito Privado, Data de Publicagio: 26/06/2015) Nes esteira, o Superior Tribunal de Justiga assevera, de acordo com samula: A redago da simula 479: "As i tituigdes financeiras respondem objetivamente pelos danos gerados por fortuito interno relativo a fraudes e delitos praticados por terceiros no ambito de operagdes bancérias." A respeito do tema, assevera com precisao Humberto Theodoro Jtinior, ao explicitar a natureza ndo-econdmica do prejuizo causado: we “Os danos morais se traduzem em turbagées de 4nimo, em reag! desagradaveis, desconfortéveis ou constrangedoras, ou outras desse nivel, produzidas na esfera do lesado. (...) Assim, hd dano moral quando a vitima suporta, por exemplo, a desonra e a dor provocadas por atitudes injuriosas de terceiro, configurando lesées na esfera interna e valorativa do ser com entidade individualizada.” (Humberto Theodoro Jinior, Dano Moral, 44 ed., 2001, Ed, Juarez de Oliveira, p. 2). De igual forma desnec rios grandes esforgos argumentativos para demonstrar o patente constrangimento e até escarnecimento que se abateu sobre a pessoa da REQUERENTE, ne: simples perda de valores e constatagao de inseguranca ja é fatal para uma pessoa de bens se sentir altamente violentada. lamentavel situagiio. Afinal a Sendo assim, os requerentes pedem a reparagao pelo dano moral, pois 0 constrangimento experimentado pela mesma em decorréncia dos atos ilicitos do Requerido, por certo, interferiram no seu comportamento psicolégico, causando-lhe nao somente dor, mas também afligfo, dissabor e mégoa, o que caracteriza o dano moral. Em relagao ao quantum indenizatério, Caio Rogério Costa, citando Maria Helena Diniz, afirma que: Na reparagio do dano moral o juiz determina, por equidade, levando em conta as circunstncias de cada caso, o quantum da indenizagio devida, que deverd corresponder A lesio, e nio ser equivalente, por ser impossivel a equivaléncia. (COSTA, Caio Rogério apud DINIZ, Maria Helena, 2005). O valor a ser arbitrado a titulo de indenizagao s e, por um lado, é inegavel que a honra nao pode ser traduzida em moeda, menos verdade ainda, é que a mesma nio pode ser reparada, mormente porque busca 0 ofendido em situagdes semelhante é a reparagio do dano sofrido, por qual nao pode ser esquecida a natureza punitiva dessa reparagiio que deve ser sentida pelo ofensor. A dificuldade em estimar-se monetariamente o dano moral sofrido nao deverd jamais impedir a fixagdo de uma quantia compensatéria que mais se aproxime do justo, ao menos para abrandar a dor e para servir de ve amenizagio a prostragio sofrida. O valor nesse caso que deve ser utilizado como critério multiplicativo para o arbitramento judicial, dé-se pelo valor de 53 (cinquenta e trés) vezes o valor do salario minimo vigente. Diante da exposicao fatica, observa-se que os AUTORES fora vilipendiado na sua dignidade, sua moral e sobretudo sua honra. DOS PEDIDO Diante de todo o exposto requer: A) Seja a instituigo ora ré citada, para querendo responder a presente ‘oa de seu fo, si ‘ob as penas da lei, na pes representante legal, no endereco supracitado. B Seja a presente acdo julgada totalmente procedente para condenar a réa ressarcir o valor sacado, juntamente com os juros da poupanga de referido valor que deixou de perceber, ainda, para condenar a ré a pagar a titulo de indenizagao o valor de 53 salérios minimos vigentes. Protesta por todos os meios de prova admitidos em direito, testemunhais, periciais e documentais ©) requer Ihes sejam concedidos os beneficios da assisténcia judiciaria gratuita, por ser pobre no sentido legal do termo, conforme declaragao de pobreza em anexo. Requer, ainda, como é notério na relacao cliente x (o financeira, seja aplicado 0 Cédigo de Defesa do Consumidor e, assim, invertido o énus da prova, como preceitua determinado diploma legal. D) A condenagao da RE. as custas processuais e honorarios advocaticios estes arbitrados em 20% (vinte por cento) sobre o valor da condenagio. Da se a causa 0 valor de R$ 53.140,00 (cinquenta e trés mil e cento eQuarenta reais) Termos em que pede ¢ espera deferimento Disponivel em: https://sergiocardosojr jusbrasil.com br/modelos-pecas/366480664/modelo-acao-de- restituicao-de-valor-c-c-indenizacao-por-dano-moral-em-face-de-banco we me

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