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we, Boveniev, Maw f asda confeavaclora as desiquallades flew A escola & & cultura en Escule de EducacS, é p 11-64 a go 2 tomando o sistema escolar como um fator de mobilidade social, Lroclss : Voges 2003, on I ecols Ibertedore”, quand, 00 contra, ey tudo tende a mostrar que ele é um dos fatores mais eficazes de caemertuedo socal, pois Jomece a aparéncia de Tegiimitade ds dest rualdades socio ma a r ‘dom social tratado ‘como dom natural. = “Justamente porque os mecanismes de eiminagéo ager durante todo ‘ocursus", ¢ legitimo aprender o efeito desses mecanismos nos graus mals ‘elevaclos da carreira escolar. Ora, vé:se.nas oportunidades de acesso 20 éensino superior o resultado de uma selegdo diteta ou indir que, 00 longo dia oscolardade, pesa_com rigor desiqual sobre os sujltos das diferentes classes sociais, Um jovem da camada superior tem oitenta vezes ‘mais chances de entrar na Universidade que o filho de um assalariado agricola atarenta vezes mais que um fifo de operério, e suas chances sio, ainda, ‘duas vezes superiores dquelas de um jovern de classe média’, £ digno de nota o fato de que as instituigdes de ensino mais elevadas tenham também ‘0 recrutamento mais aristocratico: assim, os filhos de quadros superiores de profssionais liberals constituem 57% dos alunos da Escola Politécnica, 54% dos da Escola Normal Superior (freqUentemente citada por seu re- crutamento “democratico"), 47% dos da Escola Central e 44% dos do Instituto de Estudos Politicos. ice ze Mas no &slcente ers fat da desqualade ante da scl, & oe ecssio deserver os mecanismos ches qe determina a cininagio wi Satinua das etancas desfavorecidas. Parece, com efeto, que a explicagSo ho seciolgica pode escarecer completamente as diferengas de eito que 5° cn teks reqlentemente, 3s dferengas de dons. A agio do prsligio fullural 25 & petcebida, na rior parte das vezes, sob suas fomms mais ‘ossciras, isto é, como recomendagbes au rekagdes, ajucla no ‘trabalho escolar ‘ou ensino suplementar, informagéo sobre o sistema de ensino e as perspec: tivas profissionais. Na realidad, cada familia transmite a seus filhos, mais. por vias indietas que diretas, um certo captalcultural ¢ wn certo ethos 4107s Optomos por manta. na taba, 2 expreso lana “crs” erpregad plo itor pra dete percro inci os menos go, nese ov neque ame de eno, nese roca “EzRinnowal eed plo shno oo bg de sa earra clr 1.€1 P, BOURDIEU «J.C PASSERON, Les Hénties. Par Eton de Minit, 1964p. 14-21, a1 re das criances diante da experitncia escolar e, conseqilentemente, pelas taxas de @ ri A TRANSMISSAO DO CAPITAL CULTURAL A inflyéncia do capital cultural se deixa apreender sob a forma da rela s-constaiada, entre o nivel cultural global da familia ‘@xito escolar da crianga. A parcela de “bons alunos" em uma amostra daqunta see cesce an kno do rend de sn ais, Pal Cte mostion ‘que, com diploma igual, a rend nfo exerce nenfruma influzncia propria sobre o axilo esceler e que, 90 conrério, com renda-igal.a-proporgéo.ce.bons ‘alunos varia de maneia signficatwa segundo o panda seja diplomado ou sca, bachiclier", © que pemnte conclur que » agi do meio familar sobre o éxito escolr € quuase 0% ual. Mais que os diplomas obtides pelo ‘af RE Tem tse tho de execlerdede coe cle somal Grivel cultural global Sorarapo Tamilar que mantémm a relacko mais estreifa com éxito escolar dh crianca.“\inda que 0 éxito escoler pareca ligndo iqualmente ‘20 nivel cultural do pai ov da mie, percebemrse ainda variagoes significa- tivas no éxito da erianga quando os pais so de nivel desigual _Aanilse dos casos em que 0s niveisculturais dos pais sio desiguats no deve fazer esauecer que eles se.enconiram freqiienterente ligados (er razo in hopgiana de Geel cos urge Gran Gl eT ee Tivel cotural dos pais so cumulativas, como se v8 na quinta série, em que (65 flhos de pais fitulares lo haccalauréat obtém uma taxa de éxito de 77% contra 62% para os fihos de um bachelier e de uma pessoa sem diploma; 9 dene s2 manifesta mis ident ands nos rms mais eds do cursus. Uma avaliacio precisa das vanfagens e das desvantagens transmi- = pelo nvio familiar deveri lovar em conta ente o nivel eulral ‘do pai ou do tie, as tainbém o dos am faxniia(etambém, ser 0 Assim, conhecimento que os estudantes de let pelo nimero de pegas de teatto visias) se hierarquiza nerfeitamente Sequndo a categoris soeioprofissional do pai ou do avd seja mais elevada, neclda gue a calegoria socioprolissional do pai e do avé se elevam N07, fos io fas, pason i cmc erm race setae secs e oman sa, fins it Bpceinar (Torna ara, Uae) ei Haga Mra 3 Tetivcato, ns pt em ranets, lesan, ao ness fro. es aH 8 Bela confers. fsb cele ensina de 3 2.1 P-CLIRC. “1a anil anton sre awison save Fate ean 1963 done [oghnaive pesos Pipes Dae mavetenta de ODE. pe 7-6 42 conjuntamente; mas, por outro lado, para um valor fixo de cada ua dessas varidveis, a outra tende, por si s6._a hierarquizar_os. ‘escores’. Assim, em Vrlude da lentidso do processo de acuituracio, diferencas sulis ligadas as ntigiddades do acesso & cultura continuam a separar individuos aparente mente iguais quanto ao éxito social e mesmo ao éxito escolar. A nobreza cultural também tem seus graus de descendéncias. ‘Alem disso, sabendorse que a residéncia parisiense ou provinciana (la propria fortemente figada a categoria socioprofisiona do pal) esté também [ssociada 8s vantagens e desvantagens culturais cujo efeito se nota em todos os selores, quer se trate de resultados escolares anteriores, de prticas @ de conhecimentos culturais (em matéria de teatro, rnisica, jazz, ou finema) ot ainda da faciidade lingtistica, vé-se que a consideragao de umn Conjunto relatluamente restito de variéveis ~ a saber, o ni antepassados da primeira e da segunda ‘ea residéncia = permite ‘variagSes mais importantes do éxito escolar, mesmo em um nivel elevado do cursus. 7 E até mesmo possivel que a combinagao desses crtérios permita ccompreender as VatiagGes observadas no interior de grupos de estucantes, homogeneos em relago a categoria socioprofissional de origems: € assim ‘que os jovens das camadas superiores tendem a obter regularmente Tesultados que se distribuem de maneira bimodal, isso tanto em suas praticas e seus conhecimentos cbiturais quanto na sua capacidade para a Compreensio e 0 manejo da lingua (um terco deles se distingue pelos desempenhos nitidamente superiores ao resto da categoria). Uma analise ‘multivariada, levando em conta no somente o nivel cultural do pal @da_ nde, 0 dos avis patemos e matemos @ a residéncia no momento dos ‘Gludos superiores e ditrante a adolescéncia, mas também um conjunto de~ Caracteristicas do pasado escolar, como, por exemplo,.0-tamo clo curso ‘ecundtio (issico. modem ou outro) ¢ 6 tipo de estabelecimento (colégio ‘ou lice, insttuigao piblica ou privada) -permite explicar quase inteiramen- tes diferentes graus-de éxita obtidos pelos diferentes subgrupos definidos_ pela combinacéo desses criterios; e isso sem apelar, absolutamente, para ‘bs desiqualdades iatas. Conseqtlentemente, um modeto aus eve san-cont rentes varifveis — e fambem as caracteristicas demogtaticas. do, {grupo familar, como 0 tamanho da familia ~ permitria fazer um, edlculo Thuilo preciso das esperancas de vida escola. ‘Da mesma forma que os jovens das camadas superiores se distinguem por ciferencas que podem estar lgadas a diferengas de condigéo social, Tamban us flhos das classes populares que chegarm até. ensino simperior parecem pertencer a familias que-diferem da média de sua,cateaorin, tanto ‘por seu nivel cultural global como. por seu.tamanho: dado que, como 2 ‘iu, as chances objetivas de chegar ao ensino superior sto quarenta vezes 3. C1 P-OURDIEU €4-C, PASSERON, Les cudiants et lev études, 2 pare. 1. 96.9. 43. snais fortes para un jovem de camada superior que para um filho de operirio, podersea esperar encontrar, numa poptlagio de estudantes investigada, a mesma reago (40/1) entre o nimero médio de individos com estudos superiores nas familias de estudantesfilhos de operarios enas familias de estudantes das camadas superiores. Ora, numa emostra de > estudantes de medicina, o nlmero médio de membros da feria extensa jprign ate fzeram ou fazem estos superiores néo vara sendo de 1 a 4 entre (> Ss estudantes oriuncdos das lasses populares @ os estudantes oriundos das camadas superiores. A presenga-no.circulo famifar-de-pelo-menas um ente que tenha feito oi esteja fazendo curso superior testemunha que {Gas fenilias apresentam urea situagao cultural original, quer tenis sido aletadas por uma mobilidade descendente.ou tenham uma atitude frente a ascensio que as distingie lo conjunto das famiias de sua categoria Prova indivela do fato de que as oportunidades de chegar 20 ensino secundirio ou superior ¢ as chances de ser bem sucedido s80 fungéo, fundamentaimente, do nivel eukural do meio fariar no momento da ea? entrada na quinto série sto &, quando a agio homogeneizante da escola 10/1 |e do meio excifar nao se exerceu por muito tempo) femne-la na Fato de as pit desiguallades de axito enlre criancas francesas ¢ criangas estrengeltas serem quase fotaknente expliciveis pelaseilerengas na composigso social dos dois grupos de famtins. Com nivel socal igual, as criancas estrangeras 3” tern um nivel de éxito sensivelmente equivalente aquele das crianges fran- 2 cesns: com eleilo, se 45% dos filhos de operstios franceses contra 38% ce \ados hos de operitios estrangeirosentram na quita série, pode-se super VAT ee nn bon pte ces erence Gelavemente mina) & impute 0 oP ppt fato de que os nperdrios estrangeiros tém uma taxa de qualificaglo menor Rip 7 Xa do.que os operanis franceses' 90° Nw nu de eu dos moos do ordi eta ete we ais fi m sobre as vias de, Tansmissio. As pesquisas sobre os estudantes das faculdades de Tetras “Tendenra Mostrar que a parte do capital cultural que & a mais diretamente renlavel na vila escolar é consiitulda pelas informagées sobre o mundo Universiirio ¢ sobre 0 cursus, pela faciidade verbal ¢ pela cullura livre ackinivida nas experioncins extravescolares. ‘As desiquaklales de informacie so por demals evidentes ¢ conheci- das para que haja neeessidae ce recordé+las mais longamente. Conforme Paul Clerc, 15% das familias ce akmos dos C-E.G. (colégios de ensino geral chio reerntaniento & mais popular que @ dos Keeus) iqnoram 0 nome do 4.0 CLERC: “Nansen a Teetation selare a moment de Fantie on sin Le Shesile uaa carte, Ppl, Paes ano Mezco 1A. BT a4 @ Q Fceu mais préximo, atingindo essa taxa 36% entre as familias dos alunos da classe de fim de estudos primétios. O licey nao faz parte do uni concreto das {familias populares, ¢ & necesséria uma série continua d sucessos excepcionais ¢ conselhos do professor ou de alum membro.da farnilia para que se cogite de enviar paralé.a crianga. Ao contréro, ¢ todo tr capital de informagBes scbre o cursus, sobre a siqniicacéo das grandes fecalhes da quinta série, da sélima ou das classes terminais.do-ensino_ Secundario, sobre as carrelras futuras e sobre as orentagdes.que.normal- “mente conduzem a elas, sobre o funcionamento do sistema universitaio, Sobre a significagio das resultados, as-sangles.<.as.recompensas. ue 25 gas das classes cults investern em suas condutas excolares. ‘As eriangas oriundas dos metos mais favorecidos nao deve 20 seu meio somente os habitos e treinamento diretamente uillzaveis nas tarelas txcolares, 2a vantogem mais importante no éaqucla que retiam da ajuda deta que seus pals hes possam dar’. las herdam também saberes eum. avoir faire”), gostos ¢ um "bom gosto”, cuja rentabildade escolar & tanto maior quanto mals freqiientemente esses imponderaveis da atitude x50 dtrbuidos a0 dom. A cultura “livre”, condigSo implicita do éxito em certas ameiras escolares, é muito desiqualmente repartida entre os estudantes Lniversitérios origindrios das diferentes classes sociais e, a fortiori, entre fs de liceus ou 05 de colégios, pois as desiqualdades de selecio ¢ a aco homogeneizante da escola nao tizeram sen8o reduzir as dilerencas. O privilgio cultural toma-se patente quando se trata da famiiardade com bras de arte, 2 qual sO pode advir da freqdéncia regular 20 teatro, 20 ‘museu ou a concertos (lreqdéneia que no é organizada pela escola, ou 0 ‘eomente de manelraesporédica), Em todos os dominios da cultura, teatro, tmisica, pinlura, jazz, cinema, os conhecimentos dos estudantes sio tio mais ricos e exlensos quanto mais elovada & sua ofigem social. Mas @ particularmente notavel que a diferena enire os estudantes ortundos de rmeios diferentes seja tanto mais mercada quanto mais se afasta dos dominios diretamente controlados pela escola; par exemplo, quando se passa do tealro cléssico para o tealro de vanguarda ou para 0 teatro de boulevard, ou ainda, para a pintura que nio € diretamente objeto de ensino, ot para a rsiea léssica, 0 jazz ou o cinema, Se 0s exercicios de compreensio e de mano da lingua escolar no dleixam aparecer a relagio dicta, entre os resukadlos © a origem social dave s@ observa comuimente ein ‘outros dominios, ou se acontece, até ‘mesma, jue a relagSo parece inverter'se, isso nao deve levar & conclusio de que, nesse dominio, a desvaniagem seja menos importante ave em 5.17 CLERC dena gins exec eo po sabre ao de cies als Frese ote mes eevee cain pong ra horn sot sm aie esa on Bae live ete» elem dh tterongn dos poi #0 era de xo eee La oll «t [iesoton esa a esse eine fe, ps 63596) 45 outros. Ennecessario ter em mente que os estudantes de letras si 0 produto classes sociais enviam & quinta série partes tdo desiquais de suas criangas, de uma série continua de sclecdes segundo 0 proprio critério de aptidao: invocam-se, [reqiientemente, explicagées t4o vagas como ‘a vontade dos ppara 0 manejo da lingua, e que a super-selegéo dos estudantes oriundos pais”. Mas, de ato, pode-se ainda falar de “vontade” ,ando ser num sentido dos melos menos favorecidos vem compensar a desvantager inicial que metaférico, quando a investigagéo mostra que “de maneira geral, existe ever atmoslera cultural de seul meio. Com eleito, 0 Bxilo nos estudos ‘concordéneia plena entre a vontade das familias eas orientagées tomvndas”, literdrios estA muito estreitamente ligado & aptidio para o manejo da lingua ‘ou, melhor dizendo, na maior parte dos casos, as familias tem aspiracdes ‘escolar, que s6 é uma lingua materna para as criangas oriundas das classes pes ortutia ‘objetivas?” Em realidade, tudo se ‘alas. De todos os obstéiculos culturais, aqueles que se relacionam com 2 passacom ‘dos pais em face da cs ces feo. les jonas. alli fingua falada no meio familiar s60, sem duvids;os mais graves € 0s mals, ue se manifestam na decisSo de enviar seus fos a.um. instdiosas. sobrehido nos primeires anos da escolaidede, quando a com Shsino secundario ou de debclos na classe de fim de estudos primsrios, de preenséo.e.o manejo da lingua constituern.o.ponto de atengdo principal inscrevéos em um liceu (o que implica um projeto de. estudos longos, 20 tha avaliagdo.dos mesties..Mas a influéncia do meio lingiistico de origem menos até-6 haccalauréat) cu.em um colégio de ensino geral (0 que supse.a rido cessa jamais de se exercer, de um lado porque a riqueza, a fineza € 0 resignagio a estuos eurts, até os. certfcados. de.ensinoproisionel por estilo da expresso sempre serao considerados, implicita ou explicitamen- exemple) fossem, antes de tudo, a int a destino objetivamente te, consciente ou inconscientemente, em todos os niveis do cursus, e, ainda ‘deferminado ‘que em graus diversos, em todas as carreiras universitarias, até mesmo nas Gentficas. De oulro lado, porque a lingua no & um simples instrument, lembrado pel ia direla ou mediata e-nela estatistica intuiiva das ‘mais ou menos eficaz, mais ou inenos adequado, do pensamento mas des ou dos fo ein deren da sume ant ne Tomece = além de um vocabul _ou menos rico ~ uma sintaxe, isto indiretamente, pelas apreciacdes do_professor, que, ao desempenhar.o \ tema de categorias mais ou menos complexas, de maneira que @ papel de conselheiro. “conta, consciente-ou inconscientemente, 2 para o deci rnentS-€-a-Tumijlso de_estutures complexes, trigem social de scus alunos e corige, assim. sem sabé-lo e sem deseo, reales quer elles, pecs TungSo dela da compleiada-da aaa ae a ate Wm peogéslicnTundodo uncsretve na iruiura da lingua inicialmente falada no meio.farni ss sempre Screciavan dos resultados escolares. "Os objetivos das familias", escrevern fe do sus earactersticas A lingua adquirida na escols iniy Gard & I Ten Bastde, “epreduzom de alguma maneiraaestratilicagSo ‘A parte mis importante © mais ativa (escolarmente) da heranca “| socials tal como dla se enconta nos os divers Tips deen? Se ce i Tranibvos das chsses populares e médias fomnama realdade por seus deseos, cultural, quer se trate da cultura livre ou da lina, transmite:se de rat ésmética, mesmo naflta ce qualquer esforgo metédico e de qualquer a¢é manifesta, 0 que contibui pare reforgar, nos membros da classe cua, a conviego de que eles s6 devern aos seus dons esses conhecimentos, essas__| aptidées ¢ essa alitudes, que, desse modo, néo thes parecem resultar de\/ ) = uma aprendizagem, He hemos meios paras own, | 685. por os 17 | fern, uma impos AESCOLIIA DO DESTINO “As mesmnas condizoes objetivas que definer as atitudes dos pais ¢ dominam as escolhas importantes da carreira escolar regem também a ‘Asaluds das mutubuesdasdlisentes cases soca pals oucrangas sue das eriangas dianteclessas mesmas escolhas e, conseatientemente, ¢. nmulo pasticulaumente,asallides 3 respeilo da escola, da culfara escolar ‘Cs futuno Slerecilo peios estos sho, em grande parte, a expressio do sistema de valores implicitos.ou explicitos que cles-devem.a.stta_posigo 17.0 sean nite rxpete etre os ess onda pos pa ites do ti da sco pin. social. Para expliear como, em alde @nilo escolar, as diferentes SN a as gedeee contain pate 2 @ que, nesse terreno como em outros, as aspiracbes e as exigencias 50, delinidas, em sua forma ¢ contetddo, polas condigdes objetivas, que excluem. itodos estudos classicos SUSINSMTISGSSIC A antacid ober e hoger capt ptt SSUES Che Tes fii am dr severe espa psn, ete Malena) li cid no CEG ew rm ase defn de estos panics lg ce ‘usa sor eat atric de iho. Cle, ee, p- 655-65) 6. C1. P. BOURIMEL, J.C. PASSERON e M. de SAINT MARTIN, “Les dudiants ot nape \dewomnesant, hr Rapport pédngogiqve ct emnnnictin, Pos. LaHaye, Maulon, 1965 8. GIRARD o 1, BASTIDE, “La satiation scale tl dlmocratation de Fess” {Cahors du Cente de sosnnye europterne. 2) Prputaton. Dib hysteria de 1963. p. 443, 46 47 reniincia a enviar seus fillios a um estabelecimento secundatio, os pais podem invocar imediatamente apés 0 custo dos estudos (42 a 45%), 0 desejo da crianga de no prosseguir os estudos (16 a 26%)". Mais profundamente, porém, & ° jue estabclece que um fio de cpexatio tem duas chances em cem de clog a ensino superior - regulam seu comportamento cbjtivamente a sina jviduos de tia empirca di jelias_comuns 2 todos 05 stir categoria. Assim, compreende-se por que a pequena burguesia, classe de fansiao, adere mais fortemente aos valores escolares, pois a escola Ihe | Jefrece chances aus tsar oda ss expectalvs, confunindo Je [os valores do éxito social com os do prestgio cultural, Diferentemente dos rian oriundas das classes populares, que so duplamente prejudicadas no ue respeita a facilidacte de assimilar a cultura e a propensdo para adquiri-la, Pe eriongas das classes médias devem & sua fariia no sb os encorajamento fe exortacoes ao esforco escolar, mas também um ethos de ascenséo socal e| {ae aspiragao ao éxito na escola e pela escola, que thes penmite compensar a| | rivagao cultural com aaspiragao fervorosad aquisigdo de cultura. Trata'se, | 20 que parece. do mesmo ethos ascético de ascensBo social que constitu | © principio das condutas em matéria de fecundidade, bem como das | yo | | alitudes a respeito da escola de uma parte da classe média”: enquanto, | . fecundas, como nas dos assalariados agricola: Jitfiorese opetinios, as oportunkes de ingressar na sixiéme decres con nitida e requlannente a medida que as familias aun unidade, cssas_oportunidades_apresentam_uma_queda_brutal_para_as— entesorias menos fecundas (artesios e comercionies, empregados e qua- dios médios) nas familias de quatuo a. einco criangas (ou mais), isto & nas familias que se dstingem do conjunto do grupo por sua gfande fecundi- dade. Iso indica que, em ver de ver no numero de filhos a explicagio causal para a baixa brutal da taxa de escolaridade, & necessirio, talvez, “Supor que a vontade de limitoy o numero de naseimentos e a vontade de dar uma educagSo secundaria &s eriangas exprimem, nos sujeitos que as retinem, uma mesma disposigso ascética™” nas categorias sociais 9. P. CLERC, for ot,» 10.1. P. BOURDIEU € A. DARDEL nafs a, eas le Min rithm” in DARRAS, Le Portage det We tem emu L196. 11. Asc eee pe sda oie Groat eH Basle eres artesian sate, 8 prpergao bas een ican radios hemes. on toed lavas rere Tha ci ASS ora. 48 uma parte determina, pa escola, de aderir fealizar, porlanto, uma ir-as_oportunidades.de se_chogor & seus valores ou a suns-normas.¢-de neater éxito, de ascensio social ~ €ss0 por iniermédio-de espe. _Fancas subjetivas(partildas por todos os individuos definidos pelo mesmo Tuiuro objetivo e reforgadas pelos apelos 8 ordem.da gnupo), que-nia so. sendo as oportunidades objet te apreendlidas ¢ progress vamente interiorizadas"™ Seria necessério descrever a logica do processo de interiorizagdo a0 final do qual as oportunidades objetivas se encontram transformadas em angas ou desesperancas subjetivas. Essa dimenséo fundamental do ‘ethoPde classe, que a atitude com relacdo ao futuro, seria, com eleito, / “iiffa coisa além da interiorizag3o do futuro objetivo que se faz presente e Pijeue se impde progressivamente a todos os membros de uma mesma classe “ie attavés da experiéncia dos sucessos ¢ das derrotas? Os psicdlogos obser aleve vam que o nivel de aspiragao dos individuos se determina, em grande parte, em referéncia as probabilidades (intuitivamente estimadas através dos ‘sucessos ou das derrotas anteriores) de atingir o alvo visado: “Aquele que bvence’, escreve Lewin, “sla seu proximo ako um pouco (mas no muito) | acima de seu ilima éxito. Assim, ele cleva regularmente sett nivel de i aspiragao (..). Aquele que malogra, por outro lado, pode ter duas reacSes diferentes: ele pode situar o seu ah ito baixo, freqiientemente aquér de sou éxito passado (..), ou enti ja seu alvo acima de suas possildades ‘Vé-se, com clareza, que, segundo um processo circular, “um Tmoral baixo engendra uma perspectiva temporal ruim, que, por sua vvez, engendra tum moral ainda mais baixo; enquanto que um moral clevado 12, 0 presupotodate sama de expeagio pel prepa eam das opotnkddes jets © ‘tet strstr desentagre peretuse cotter eet Hon {Mstontogcnelenentecaperunetadse ru caret verti. di rc eee ‘econ ech oct. On tea sess is {ke gnomes cbs de oto, tras observes cntins, em sung socks © ‘Shams ncn sorts, endo a mst qr este una forte condscio ete as eetongas ‘Sjetnc cs opestnads tea equ eee a eter fete tes frvermbins nmastagin da jromerae F BOURDIEU, Trownlle omlens en Are, Tinie Menton, 1962. 2 pote. p- 3038, Rehowd A. CLOWARD Be Loyd. OHUN, [Detnqueney onl opportenity. 0 core of delisuant gangs, Neva York, Face Pras of Gene, 13, Caeee SCHRAG, “Delia sal eppormiy:anaiss of 2 Thy ‘Shebiuy ord Social Resear (1) pode 1962, p 175-176 15. fut IEW Tine ppt and Mor a Rezo Soc Confit as nk, 948,113, 49 (ey () do somente suscita alvos elevados, mas ainda tem oportunidades de eriar situagBes de progressos capazes de conduzir a um moral ainda melhor” Por outro lado, como se sabe que “os ideais e os atos do individuo dependem do grupo a0 qual ele pertence e dos fins e expectativas desse ‘erupo"", vé-se que a influéncia do grupo de pares ~ sempre relativamente homogeneo quanto a origem social, de vez que, por exemplo, a distribuicso: das eriangas entre os colégios técnicos e os liceus e, no interior destes, eenlre as secdes, é, muito estritamente, fungdo da classe social ~ vern redobrar, entre 0s desfavorecidos, a influéncia do meto familiar ¢ do Contexto social, que tendem a deseneorajar ambigbes percebidas como desmedidas e sempre mais ou menos suspeitas de renegar as origens. Assim, tudo concorre para conclamar aqueles que, como se dz, “no tem futuro”, a terem esperancas “razodveis”, ou, como diz Lewin, “realistas", out sea, muito freqilentemente, a renunciarem & esperanca. Ocapitalc harem, concorrem para defini as condutas escolares ¢ a alitudes diante da escola, que_constituem.o principio de climinacso_diferencial_das_criangas das diferentes classes fociais. Ainda que o éxito escolar, diretamente ligado ao capital cultural legado pelo meio familar, desermpenlie um papel na escolha da orientacéo, parece que 9 detenninante principal do prossequimento dos estudos seja alitude da familia a respeito da escola, ela mesma fungéo, como se vit, dos esperancas cbjetivas de éxito escolar encontradas em cada categoria social, Paul Clere mostrot que, ainda que a taxa de éxito escolar e a taxa dle entrada na quinta série clependam estreitamente da classe social, as desiqualdades das taxas de entrada nessa série so mais afetadas pela origem social do que pela desiqualdade de éxito escolar". De fato, isso significa que os obstaculos so cumulativos, pois as criangas das classes populares ¢ médias que obtém globalmente uma taxa de éxito mais fraca precisam ter um éxito mais forte para que sua familia e seus professores pensem em faz2 las prosseqir seus estudos. © mesmo mecanismo de Euperselegéo alua segundo o ctitério da idade: as criangas das classes camponesa e operéria, geralmente mais velhas do que as criangas de melos ‘mais favorecidos, sao mais fortemente eliminadas, com idade igual, do que as eriangas desses meios. Enfim, 0 principio geral que conduz a superse- Teco das criancas das classes popiilares e médias estabelece:se assim: as ‘criangas dessas classes sociais que, por falta de capital cultural, em menos portunidades que as oulras de demonstrar um exito excepcional devem, onludo, demonstrar tim éxito excepcional pata chegar a0 ensino secun dinio. ethos, a0 se con tbat 15 15. thd Mas 0 mecanismo de superselegao funciona tanto melhor quanto mais se se cleva na hierarquia dos estabelecimentes secundérios e, no interior estes, na hierarquia (cociakmente admitid) das seqdes: aqui ainda, com resulado igual, as criancas dos meios favorecidos vo muito mas freq: temente que as outras para os liceus e para as segBes cléssias desseslceus; dovendo as criancas de origem desfavorecida, na maioria das vezes, pagar por sua entrada na quinta série o preco de serem relegadas em um colégio dde ensino geral, encuanto aquelas criangas das classes abastadas que se veer impedidas de freqiientar o lieu, dado 0 seu resultado mediocre, ‘podem encontrar abrigo no ensino privado. | esse, ainda aqui, que as vantagens e desvantagens s8o curulativas, pelo fato de as escolhas inicials, escotha de estabelecimento e escolha de oqéo, definizem irreversivelmente os destinos escolares. E assim que uma pesquisa mostrou que os testtados obtidos pelos estudantes universitrios Ge letras em uin conjnto de exercicios destinados a medir a compreenséo fea manipulagdo da lingua, e em particular da lingua académica, eram Tungao direta to tipo de estabelecimento frequentado durante os estudos secindarios, bem como do conhecimento do grego e latim. As escolhas ‘operadas nd momento da entrada na quinta série selam, de uma vez por todas, os destnos escolares, convertendo a heranga cultural em passado escolar, De falo, essas escolhas que comprometem todo 0 futuro $80 tletuadas com referencia a imagens diferentes do futuro: 31% dos pais de ‘lunos do liceu desejam que seus filhos atinjam 0 ensino superior © 27% o baccalauréat, uma parte infma destina seus fhos a um brevet* técnico (4%) ou a0 B.EP.C. (28). Ao contrétio, 27% dos pais de alunos do CEG. desejam vé-bos bier o brevet téenico ou profisional, 15% 0 BEP.C,, 44% baccalauréat; 7% apenas esperam vé-losatingir 0 ensino superior” ‘Assim, as estatsticas globais que mostram um crescimento da taxa de escolarizagao secundaria dssimulam o fato de que as criangas das classes populares devern pagar seu acesso a esse nivel de ensino com um estreita enlo considerdvel do campo de suas possibidades de futuro. 1 NUT Nostra edcacional acts, 0 carlcad esearch apts 9 elzacSo de rolsonsante de 2 ana, feo em suds a0 1° el. 17, pntece, eotriein ua dls oil do diploma razoncinente scsi que os projles ‘Ws erm ce dtc edesce modo, a ates Fete & esol. Esa Uelengho ‘etd vor eset seyunio ae care secs exquanto pra ox metros dos eats incre ds aes mitios © borslurde! parece ser peeeb, aris hae. com 0 te ‘onal dos estas = po en eft de na ctrl ep als de ergo, mas on, ‘Send, pec cxenpregndor ect ques st, mais ie todo os ontron, si ‘Scape: a elcien deen vem 8 asconso social ee apaece cada Versi 20% SE.Aee oredr cases mdi i cwer superiors como tra espe de ame de ‘Sumi prea cino sper. ss represeiacto do curs pders expen porta ir de ‘Snprepaios ¢ de quntor moe rermcom, en proporcoes particle sos, 8 ‘Sssequr cos she alm do Bocsluréa 51 ( 20 Jato de que-a selaciio que eles sofrem é desiqualmente severa, “e-qve 25 vanlagens-ou-desvaniagens sociais 650 convertidas progressiva- mente em vaniogens« desvanlagers Scolar pelo jogo das oveniagbes Tinllsincia desta lima Se acho compensadora quea escola exerce nas tmatérias diretamente ensinadas explca, 20 menos parcialmente, que & Vantager dos estudantes oriundos das classes superioes soja tanto mats Imareada quanto mais se se afasta dos dominios culturais diretamente tnsinados 'e totalmente conitrolados pela escola, somente o efeito de Compensacao ligado 8 superselecéo pode explicar que, para um compor- tamento como 0 us0 da lingua escolar, as diferengas tendam a se atenuar tno maximo © mesmo a se inverter, pois que os estudantes altamente Selecionados das classes populares obtém, nesse dominio, resultados tequivalentes dqueles dos estudantes das classes altas, menos fortemente Sclecionados, ¢ superiores aqueles dos estudantes das classes médias, igualmente desfavorecidos pela atmosfera lingitstica de suas famias, mas menos foxtemente selecionados". Da mesma forma, 0 conjunto de caracy fevisticas da carve escola, as segies ou os estabelecimentos, so indicios dda influencia diveta do meio familar, que ees traduzem na logica propria~ tnente escolar: por exemplo, se, no estado atual das tradig&es e das téenicas ppedogogicas, um maior dominio da lingua ainda € encontrado entre os tstudantes de letras que optaram, em seus estudos secundéos, pela seco dle linquas antigas, & que a formacéo clissica é a metlacao pela qual se sxprimem ¢ se exercem outras infligncias, como a informagio dos pais Sobre as seqies ¢ a8 carreras, © sticesso nas primeiras etapas do cursus, fou, ainda, a vantagem consttuida pela entrada nos ramos de ensino em {que o sistema recnhece a sua ete. Procurando recobrar alégica segundo ar qual se opera transiutagao da h diferentes stuagoes de classe, observar-se-4 que a escolha da seco ou do testabelecimento e os resillads obtidos nos primeiros anos da escoleridade “Secunia oles propos ligados a essas escolhas) condicionam a utlizago {ques erimcas dos dferentes mncios podem fazer de sua heranga, positva “nt negativa, Sem davida, seri imprudente pretender isola, no sistema de fatores detenninantes ea fortior, tin fator predominate. Mas, se 0 &xito no nivel mais alto do cursus prenmumece muito fextenmente liga a0 passado escolar mals longinguo, Ths qque se salir qe escoiss procoees eomprometem muito fortemente a oportunidaces de ating tol ott fal raie do ensino superiar @ a nolo Inanfar. Fin sintese, as canto so jaqaiae muito cedo. nga social em heranga escolar nas relagdes que sia as carreitas escobi 18,61. HOURDICU, 1.6 PASSERON e M, de SAINEARTIN, oe. elt Poa rad completa reeves iqectdeet arts elo exponen sua gs eb re vty peas welgcn gents ete atone da inp Iint senpl complete © Exo em cates dani sj no aces heat boson Cockatiel por exc 9 mate, e © FUNCIONAMENTO DA ESCOLA E SUA FUNGAO DE ‘CONSERVACAO SOCIAL Concordar-se facimente, e talvez até facimente demais, com tudo 0 ‘que precede. Mas restringlr-e a isso signifcaria abdicarrnos de nos intenrogar sobre a responsabilidade da escola na perpettagao das desiqualdades socials. Se essa questéo @ raramente colocada, € porque a Kleologia jacobin que inspira a mator parte das crticas dirgidds 20 sistema umiversitrio evita levar ‘em conta realmente as desiqualdades frente a sistema escolar, em virtuxle do apego‘a uma definicbo social de oqiidade nas oportunidades de escolariza¢éo. (ra, se considerarmos seriamente as desiqualdades socialmente condiciona- das diante da escola e da cultura, somos obrigados a conclir que a equidade formal & qual obedece todo o sistema escolar ¢injusta de fato, e que, em toda sociedade onde se procamam ideais democrats, ela protege melhor os priuigios do que a transmissao aberta dos privilégios. Com efcito, para que sejam favorecidos os mais favorecidos e desta vorecidas os mais desfavorecidos, @ necessério e suficiente que a escola ignore, no dmbito dos contetidos do ensino que transmite, dos métoclos técnicas de transmissio e dos critérios de avaliacéo, as desiqualdades calturais entre as criangas das diferentes classes sociais. Em outras palavras, tratando todos os educandos, por,mais desiguais que sejam cles de fato, ‘como iguais em direitos e deveres, o sistema escolar é levado a dar sua ‘angio as desigualdades inicais diante da cultura, A igualdade formal que pauta a pritica pedagéaica serve como miricara « justfcacSo para a indiferenca no que diz respeito és desiaualdade ‘ale do ensino eda cultura transmitida, ou, melhor dizendo, exigida. Assim, por exemnpi6, a "peagoaia” que € uillzada no ensino secundaio ou superior aparece: objelivamente como uma pedagogia “para 0 despertar”, como diz Weber, visando a despertar os “dons adormecidos em alguns individuos ‘excepcionais, através de téenicas encantatérias, tais como a proeza verbal dos ‘meats, em oposigSo a uma pedagogiaracional e universal, que, partinclo do zero e niio considerando como dado © que apenas alguns herdaramn, se | cbrigaria a tudo em favor de todos e se organizaria metodicamente em ‘referencia ao fim explicito de dar a todos os metos de adauirir aquilo que no @ dado, sob a aparéncia do ddom natural, sendo &s criangas das classes prvilegiadas. Mas o flo & que a tradligéo pedagbaica sb se drige, por tis das | idzias inquestiondveis de iqualdade e de universalidade, aos exlucandos ate | estéo no caso particular de deter uma heranga cultural, de acordo com at xigericive culturais da escola, NSo somente ele exchii as interrogacies sobre os meios nai eficazes de transmitir a todos os conhecimentos as habilidades que a escola exige de todos e que as diferentes classes socials s6 transmitem de forma desigual, mas ea tende ainda a desvalorizar como, “primyirias” (com 0 duplo sentido de primitives e vulgares) e, paracloxal mente, como “escolares”, as ages pedagogicas voltadas para tais fins, 53

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