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LIVRO O Educador o Ludico e o Processo D
LIVRO O Educador o Ludico e o Processo D
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3
INTRODUÇÃO
graduação, ou como curso de formação continuada ou reciclagem. Devido a isso eles têm
utilizados o lúdico apenas para preencher o tempo das crianças e mantê-los ocupados
durante sua estadia nessa intituição.
Como referencial teórico, a pesquisa partiu dos estudos realizados no âmbito da
teoria crítica literária que veio a partir da leitura de autores que defenderam o uso do
lúdico, em sala de aula, como parte do processo ensino-aprendizagem entre eles:
Kischimoto (1993) e Ferreira (2000). As teorias de Vigotsky (2007) também foram
fundamentais para a conclusão deste trabalho, pois, em sua obra estudada, o autor faz
paralelos entre o positivo e o negativo da utilização do lúdico abrindo um novo espaço
para o diálogo.
Este estudo segue estruturado em cinco capítulos, descrevem-se tais partes da
seguinte maneira:
No primeiro capítulo, Marco Protocolar: descreve-se de forma geral o trabalho.
Pontuando a descrição do problema; as perguntas de investigação genéricas e
secundárias; os objetivos geral e específico; a justificativa; a delimitação e limitação do
tema.
No segundo capítulo, Marco Teórico: descrevem os conceitos básicos que
envolvem a temática; o contexto histórico do lúdico; seu uso na Educação Infantil; as
práticas pedagógicas; as novas tecnologias; o lúdico nos contos; o processo de ensino-
aprendizagem, o papel do brinquedo para o desenvolvimento infantil; a importância da
metodologia; o construtivismo; o professor e sua formação.
No terceiro capítulo, Marco Metodológico: abordar-se-á o enfoque; o tipo de
investigação; a delimitação temporal e espacial; a população; a amostragem e os critérios
de inclusão; a hipótese; as técnicas e os instrumentos de coleta de dados; as fontes de
informação primárias e secundárias; as condições éticas e como se processará os dados
coletados.
No quarto capítulo, Marco Analítico: nesta sessão pretende-se expor as
observações realizadas, bem como a análise dos dados da pesquisa com os professores
e com os pais dos alunos. Além disso, serão analisados os dados referentes à
observação realizada.
No quinto capítulo, nesse tópico pretende-se expor as considerações finais e as
recomendações que puderam ser levantadas após a análise dos dados.
Por fim, apresentar-se-ão as referências bibliográficas do referencial teórico, bem
como, os apêndices criados para a realização da pesquisa de campo.
6
CAPITULO I
MARCO PROTOCOLAR
Investigar se os professores têm feito uso de ferramentas lúdicas para ensinar seus
alunos.
Analisar a percepção que os professores e os alunos têm a respeito das práticas
pedagógicas lúdicas.
1.4 JUSTIFICATIVA
O presente estudo se justifica na importância que o lúdico assume no processo de
ensino-aprendizagem dos alunos dos Centros de Educação Infantil. Almeida (1995) define
a educação lúdica como uma ação inerente na criança e que está sempre ligada ao
conhecimento e ao pensamento coletivo.
Sneyders (1996) explica que educar é ir em direção à alegria. Para ele as técnicas
lúdicas fazem com que a criança aprenda com prazer, alegria e entretenimento. Deve-se
para isso, deixar a concepção ingênua que as brincadeiras são apenas um passatempo
ou uma diversão superficial.
Pretende-se, nesse trabalho, conceituar o lúdico e demonstrar sua importância no
desenvolvimento infantil. Entender a ludicidade, na educação, como uma metodologia que
possibilita mais prazer e significado ao processo de ensino-aprendizagem. Entende-se
que seja um mecanismo poderoso para estimular a vida social e o desenvolvimento
construtivo da criança ainda na Educação Infantil.
8
CAPITULO II
MARCO TEORICO
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ĚĞŶŽǀĂƐƌŽƚĂƐŵĂƌşƚŝŵĂƐĞŶŽǀĂƐƚĞƌƌĂƐ͕ůŽĐĂůŝnjĂƌĂŵŶŽǀĂƐƚĞƌƌĂƐĂŽƐƵůĚŽĐŽŶƚŝŶĞŶƚĞĂŵĞƌŝĐĂŶŽ;ƌĂƐŝůͿ͕ŶŽĂŶŽĚĞ
ϭϱϬϬ͘
10
Esse espaço transicional persiste ao longo de toda a vida. Será ocupado por
atividades lúdicas e criativas extremamente variadas. Terá por função aliviar o ser
humano da constante tensão suscitada pelo relacionamento da realidade de
dentro com a realidade de fora (NASIO, 1995, p. 194).
O lúdico permite que a criança explore a relação do corpo com o espaço, provoca
possibilidades de deslocamento e velocidades, ou cria condições mentais para
sair de enrascadas, e ela vai então, assimilando e gastando tanto, que tal
movimento a faz buscar e viver diferentes atividades fundamentais, não só no
processo de desenvolvimento de sua personalidade e de seu caráter como
também ao longo da construção de seu organismo cognitivo (RONCA, 1989, p.
27).
Ainda nas ideias do autor, ao brincar a criança conhece a si própria e aos outros,
13
reconhece seus limites e respeita os limites do outro, aprende que para tudo tem regras,
inclusive no simples ato de brincar, e essas foram feitas para serem respeitadas.
Estabelece comportamentos relacionados aos hábitos e a cultura. Internaliza, mesmo que
superficialmente, os conceitos de ética e moral.
De acordo com o Referencial Curricular Nacional Para Educação Infantil, de 1998:
Em relação à leitura, Macedo, Petty e Passos (2005) dizem que a criança gosta de
inventar enquanto brinca. Ela inventa amigos, inventa estratégias, conta histórias, e é
nesse momento que o professor deve interagir. Ressaltam, ainda que, bons escritores são
mestres para inventar histórias.
Assim, pode-se inferir que ao criar uma história, fantasiosa ou não, a criança, em
uma abordagem comunicativa, sente a necessidade de utilizar a linguagem e o
vocabulário específico para imprimir realidade no momento em que está brincando. Isso
ocorre mesmo quando ela ainda não sabe ler, nesse caso o professor, após a história, faz
idagações que motivam os alunos a desencadear as ações com coerência. É uma
oportunidade de despertar o interesse pela leitura e a capacidade de interpretação
(RODRIGUES, 2009).
Segundo Curto (2000) a interação professor/aluno, no momento da leitura, é de
suma importância porque é no chão da escola (em círculo) que se sabe o que a criança
aprendeu ou não. O autor explica ainda que o professor deve estar sempre atento ao que
acontece, em sala de aula, para saber o momento certo de introduzir a atividade lúdica.
3
Em informática, são figuras criadas semelhantes ao jogador real.
15
Em outras palavras, o autor quer dizer que os adultos conduzem de maneira direta
e real sua aprendizagem. Porém, a criança precisa desse, brincar aprendendo, para
encontrar-se e socializar-se com o mundo externo. Ambas são ações que ocorrem de
maneira automática e instintiva.
17
Para Vygotsky (2007) a criança não deve ser considerada como um ser alheio ao
mundo em que vive. O brinquedo a instrui a partir do momento em que ela, não fugindo
do seu mundo real, traz para seu mundo infantil as atividades lúdicas que lhe causam
prazer. Defende ainda que o desenvolvimento proximal4 da criança, quanto mais a criança
se aproxima do brinquedo mais ela aprende, quanto maior for o contato maior será a
apreensão.
O autor supracitado deixa claro que relacionar brinquedo e prazer é arriscado, pois
há coisas muito mais prazerosas para a criança, em fase de aprendizagem, do que o
brinquedo propriamente dito. Ao referir-se a tal assunto Vygotsky (2007):
Definir o brinquedo como uma atividade que dá prazer à criança é incorreto por
duas razões. Primeiro, muitas atividades dão à criança experiências de prazer
muito mais intensas. Segundo, existem jogos nos quais a própria atividade não é
agradável (VYGOTSKY, 2007, p. 107).
Assim, de acordo com o autor, o professor deve ter cuidado ao expor à criança
objetos lúdicos sem ao menos permitir o primeiro contato da criança com este. Cada
criança vai responder a esse estímulo de uma maneira diferente da outra.
Piaget (1978, p.120-121) diz TXH³DEULQFDGHLUDLQIDQWLOpXPDDVVLPLODomRGRUHDO
DRHX´RXVHMDDEULQFDGHLUDpXPDDWLYLGade que transforma o real, em razão dos seus
interesses afetivos e cognitivos. No processo de ensino-aprendizagem, o contato com a
brincadeira faz-de-conta que as crianças criam símbolos lúdicos que podem funcionar
como uma espécie de linguagem interior.
Sobre o desenvolvimento da aprendizagem da criança estar relacionado ao
brinquedo Vygotski (2007, p.75 GL] TXH ³2 brinquedo contém todas as tendências do
desenvolvimento sob forma condensada, sendo ele mesmo, uma grande fonte de
desenvolvimento.´
Ao brincar, a criança começa no plano imaginário e sempre acaba transferindo
esse imaginário para uma situação real. É no brinquedo que a criança projeta sua
realidade e deixa sua imaginação fluir assim ela cria oportunidades de desenvolver o
cognitivo liberando as emoções (OLIVEIRA, 1989).
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ĚĞ ĚĞƐĞŶǀŽůǀŝŵĞŶƚŽ ĂƚƵĂů͕ ĚĞƚĞƌŵŝŶĂĚŽ ƉĞůĂ ĐĂƉĂĐŝĚĂĚĞ ĚĞ ƌĞƐŽůǀĞƌ Ƶŵ ƉƌŽďůĞŵĂ ƐĞŵ ĂũƵĚĂ͕ Ğ Ă ŐĂŵĂ ĚĞ
ƉŽƐƐŝďŝůŝĚĂĚĞƐ͕ĚĞƚĞƌŵŝŶĂĚŽĂƚƌĂǀĠƐĚĞƌĞƐŽůƵĕĆŽĚĞƵŵƉƌŽďůĞŵĂƐŽďĂŽƌŝĞŶƚĂĕĆŽĚĞƵŵĂĚƵůƚŽŽƵĞŵĐŽůĂďŽƌĂĕĆŽ
ĐŽŵŽƵƚƌŽĐŽŵƉĂŶŚĞŝƌŽ͘
18
O ato de planejar faz parte da história do ser humano, pois o desejo de transformar
sonhos em realidade objetiva é uma preocupação marcante de toda pessoa. Um dos
elementos que embasam a elaboração de um planejamento eficaz é a delimitação de
objetivos aos conteúdos, acompanhados da escolha do método adequado para
determinada situação de aprendizagem.
Ferreira (2000, p. 505GHILQHPpWRGRFRPR³ procedimento, técnica ou meio de
fazer alguma coisa, esp. de acordo com um plano. 2. processo organizado, lógico e
sistemático de pesquisa, instrução, investigação, apresentação etc.´ (QWHQGH-se,
portanto, que o método seja importante para se chegar ao conhecimento verdadeiro dos
objetivos traçados.
19
O mesmo autor continua a dar significância a esse aspecto dizendo que a relação
cognoscitiva5 entre o aluno e a matéria escolar é o eixo do processo de ensino. Logo, os
métodos de ensino consistem na mediação escolar, tendo em vista, ativar as forças
mentais dos alunos para a assimilação dos conteúdos.
Rangel (2006) diz que a metodologia que um professor escolhe, seja ela usada
para alfabetizar ou não, tem como meta, propiciar a melhor formação do indivíduo no
processo de aquisição de qualquer conhecimento. Cada metodologia leva o aluno a ter
uma reação diferente do aprender e do que é ensinado nas aulas.
A metodologia expositiva que uma das mais utilizadas pelo professor. Nela ele
espontaneamente usa a fala, a leitura de textos, a consulta a dicionários e livros para
passar aos alunos os conteúdos necessários à aprendizagem (LIBÂNEO, 1994).
Tem-se, também, o método de trabalho independente, que propicia uma tarefa
individual do aluno, onde ele possa refletir sozinho sobre o que está sendo proposto pelo
professor. O aluno por esse meio acaba questionando problemas, descobrindo assuntos,
raciocinando sobre e adquirindo hábitos próprios de aprendizagem (RANGEL, 2006).
Já o método de elaboração, de acordo com Libâneo (1994), fundamenta-se na
interação professor e aluno. O professor elabora perguntas pertinentes e estimula o
raciocínio dos alunos de maneira que as respostas deles sejam pensadas e articuladas
com o conteúdo, e que mostrem compreensão de feitos ou fatos a partir de sua própria
experiência.
Há os métodos de ensino aplicado a grupos. São desenvolvidos com base em
princípios e processos de aprendizagem recorrentes à interação, ao diálogo e à parceria.
Visa garantir, coletivamente, aos alunos uma base comum de conhecimento (RANGEL,
2006).
Rangel (2006) explana, também, sobre os métodos por planos de trabalho dos
alunos. Esse método se desenvolve privilegiando o interesse e as opções do educandos.
Leva em consideração seus estágios de escolaridade e sua autonomia. Ao professor
cabe, então, oferecer alternativas, acompanhar, orientar e avaliar.
Segundo Libâneo (1994), o método montessoriano baseia-se no princípio do
entendimento da criança. Issso porque esse entendimento é diferente do adulto e dotada
ϱ
YƵĞƉŽƐƐƵŝĂƉƚŝĚĆŽƉĂƌĂĐŽŶŚĞĐĞƌ͖ƋƵĞƚĞŵŚĂďŝůŝĚĂĚĞĚĞĐŽŶŚĞĐĞƌ͘
20
[...] É preciso que o professor observe seus alunos, principalmente nas atividades
que revelem como está sendo estruturado seu pensamento, como percebem e
interpretam o mundo que o cerca, selecionando o método de alfabetização de
acordo com estas características (MARCOZZI; DORNELLES; REGO, 1996,
p.142).
Percebe-se, pelas ideias dos autores, que é de positiva estima que o mediador das
etapas da Educação Infantil aos fundamentos psicológicos que diz respeito aos estímulos
necessários à motivação dos educandos. Ampliando seu vocabulário e trazendo
maturidade para o processo de alfabetização.
As metodologias aplicadas na Educação Infantil compreendem as áreas cognitivas
que envolvem a aquisição da linguagem escrita e da leitura. Segundo Vygotsky (2007, p.
90) "a comunicação oral é uma excelente maneira de treinar o idioma e as funções
comunicativas. Estimula a atividade verbal e condiciona a aprendizagem da leitura e da
escrita".
Somente através da aplicação de métodos eficazes o professor pode conseguir
com que seu aluno tenha domínio das habilidades de leitura, pois "os métodos são
caminhos construídos para chegar ao conhecimento e abrange o uso de diferentes
WpFQLFDVHLQVWUXPHQWRV´(VYGOTSKY, 2007, p. 92).
A aplicação de um método próprio para o ensino, segundo Soares (2001), tem sido
um tema amplamente estudado e debatido no campo da pedagogia, devido à sua
complexidade e suas muitas facetas. Apresenta abordagens distintas apresentadas, o
objeto de atenção de filósofos, psicólogos, linguístas e, em especial, os educadores, por
21
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ĂĂƌƚĞŽƵĐŝġŶĐŝĂĚĞŽƌŝĞŶƚĂƌĂĚƵůƚŽƐĂĂƉƌĞŶĚĞƌ͕ƐĞŐƵŶĚŽĂĚĞĨŝŶŝĕĆŽĐƌĞĚŝƚĂĚĂĂDĂůĐŽůŵ<ŶŽǁůĞƐ͕ŶĂĚĠĐĂĚĂĚĞ
ϭϵϳϬ͘KƚĞƌŵŽƌĞŵĞƚĞĂƵŵĐŽŶĐĞŝƚŽĚĞĞĚƵĐĂĕĆŽǀŽůƚĂĚĂƉĂƌĂŽĂĚƵůƚŽ͕ĞŵĐŽŶƚƌĂƉŽƐŝĕĆŽăƉĞĚĂŐŽŐŝĂ͕ƋƵĞƐĞƌĞĨĞƌĞ
ăĞĚƵĐĂĕĆŽĚĞĐƌŝĂŶĕĂƐ;ĚŽŐƌĞŐŽƉĂŝĚſƐ͕ĐƌŝĂŶĕĂͿ͘
22
Uma aluna de Piaget, Emilia Ferreiro (5 de maio de 1937), ampliou a teoria de seu
mestre/orientador para o campo da leitura e da escrita. Concluiu que a criança pode se
alfabetizar sozinha, desde que esteja em ambiente que estimule o contato com letras e
textos. Estabeleceu, também, as fazes que as crianças passam até ser realmente letrada.
Na atualidade, a abordagem construtivista tem sido retomada com grande força, ela surge
como uma corrente epistemológica, cujo objetivo é saber como os seres humanos criam o
conhecimento (DUARTE; ROSSI, 2008).
Nas palavras de Ferreiro (1996):
As crianças não precisam atingir uma certa idade e nem precisam de professores
para começar a aprender. A partir do nascimento já são construtoras de
conhecimento. Levantam problemas difíceis e abstratos e tratam por si próprias de
descobrir respostas para elas. Estão construindo objetos complexos de
conhecimento. E o sistema de escrita é um deles (FERREIRO, 1996, p. 48).
A criança parte de uma posição egocêntrica aquela que ainda não distingue a
existência de um mundo externo separado de si próprio vai formando sua
inteligência através de processos de adaptação, assimilação e acomodação
chegando a uma interação com o mundo externo e, portanto reduzindo o
egocentrismo [...] Piaget partiu de uma teoria biológica sobre a construção do
conhecimento humano, ou seja, da epistemologia genética, ele explica que é no
estágio sensório que se inicia o desenvolvimento da inteligência da criança. Nessa
fase o conhecimento se dá pelo contato físico da criança com o objeto. (RIBEIRO,
1999, p. 18).
As atividades recreativas trabalham para este fim, uma vez que permite que o
aluno tenha um papel altamente participativo, e que se sinta constantemente
envolvido nas características psicossociais que mostram e potenciam a
comunicação intrapessoal (consigo mesmo) e interpessoais (com os outros),
portanto o aluno está constantemente refletindo e socializando os conhecimentos
construídos. (RIBEIRO, 1999, p. 7).
[...] ouvir a criança, mais do que falar, ouvir suas curiosidades, perguntas, suas
histórias de vida, suas memórias guardadas, sua vida cultural e social. Possibilitar
a comunicação, a cooperação, à socialização, a descoberta para então buscar os
objetos relativos aos conteúdos cognitivos (conhecimento) procedimentais
(prática) atitudinais (valores e atitudes) (RIBEIRO, 1999 p. 9).
Porém, Ribeiro (1999) acrescenta que o professor deve ser capaz de fazer um
diagnóstico do estágio cognitivo dos seus alunos, para só então propor atividades e
mudanças:
27
CAPITULO III
MARCO METODOLÓGICO
3.1 ENFOQUE
Este estudo teve como enfoque verificar o uso do lúdico como ferramenta para o
processo de ensino-aprendizagem dos alunos, pelos professores dos Centros de
Educação Infantil.
3.6 HIPÓTESE
A hipótese é a de que os professores dos Centros de Educação Infantil, em
específico do CEI - Centro de Educação Infantil Pequeno Príncipe não tenham nenhuma
formação específica, na área do lúdico, seja como disciplina durante a graduação, como
pós-graduação, ou como curso de formação continuada ou reciclagem.
Levantou-se, também, a hipótese de que esses professores não estivessem
utilizando o lúdico com o objetivo real de ensinar, mas apenas para preencher o tempo
das crianças e mantê-los ocupados durante sua estadia nessa instituição.
3.7.1 OBSERVAÇÃO
Segundo Gil (2008), a observação constitui elemento fundamental para a pesquisa
e pode ser utilizada, conjugada a outras técnicas. Pretende-se fazer uso de uma
observação sistemática, pois utiliza instrumentos pré-estruturados.
Foi realizada uma observação das atividades lúdicas realizadas pelos professores
e do comportamento das crianças em relação à atividade, a fim de perceber se tal ação
têm dado retorno em relação ao processo de ensino-aprendizagem dos alunos. Para tal,
utilizou-se o roteiro de observação (APÊNDICE D)
3.7.2 QUESTIONÁRIO
3DUD/DNDWRVH0DUFRQLSR³TXHVWLRQiULRpXPLQVWUXPHQWRGHFROHWD
de dados, constituído por uma série ordenada de perguntas, que devem ser respondidas
SRUHVFULWRHVHPDSUHVHQoDGRHQWUHYLVWDGRU´
Além da observação das atividades lúdicas e do comportamento dos alunos
durante essa ludicidade, Obteve-se dados referentes aos professores do Centro de
Educação Infantil através da aplicação de um questionário, contendo 13 perguntas
fechadas e 13 abertas.
A fim de averiguar a percepção que os pais desses alunos têm em relação ao
lúdico, aplicou-se, também, um questionário ao responsáveis contendo 10 perguntas,
objetivas e discursivas.
CAPITULO IV
MARCO ANALÍTICO
Ivone Gonzaga de
Secretária Técnico em Contabilidade.
Rezende do Prado
³1yV fazemos um relatório dos alunos quando chegam em nossas salas. Depois
vamos analisando e anotando cada evolução. É possível, durante uma
brincadeira, eu perceber se meu aluno melhorou a coordenação motora, por
H[HPSOR´352)(6625$-
Procurou-se saber dos pais se eles sabem qual a atividade lúdica que é mais
utilizada pelo CEI Pequeno Príncipe. Deu-se como opções: Jogos, Brincadeiras, Dança,
Teatro, Música e Outros.
Fez-se essa pergunta no intuito de perceber se os pais estão inteirados do que
acontece no dia a dia de seu filho, se são participativos e inteirados das práticas
pedagógicas utilizadas pelos professores.
No Gráfico 15, na página anterior, estão compilados os dados recolhidos dessa
questão, que se enumera como questão 7, do questionário aplicado para os pais dos
alunos do CEI Pequeno Príncipe.
Nota-se que os pais acreditam que os professores do CEI utilizam mais as
brincadeiras para trabalhar com as crianças, litada no Gráfico 15, com 33%. Na sequência
com 19% está o teatro, depois com 16% os jogos e 14% a dança. Com 13% segue a
P~VLFDHPDUFRXDRSomR³2XWURV´
Procurou saber dos pais qual brincadeira ou jogos que ele se divertia quando
crianças e que ensinou para seu (a) filho (a), na questão 8. Vários itens foram citados,
dentre eles destacaram-se quatro: ³&LUDQGLQKD´³%ROLQKDGHVDEmR´³(VFRQGH-HVFRQGH´H
³%DWDWD-TXHQWH´
Na questão 9, perguntou-VH³Além de se divertir, o que mais você acredita que as
brincadeiras, jogos e cantigas de roda podHP RIHUHFHU SDUD VHX ILOKR"´ +RXYH YiULDV
repostas com argumentos distintos, mas todas enfatizavam a questão da aprendizagem e
do tempo de qualidade dedicado à criança.
3DUDILQDOL]DUSHUJXQWRXDRVSDLV³Você acredita que seja importante o professor
da Educação Infantil estudar sobre o lúdico (jogos, brincadeiras, cantigas de roda,
contação de história e etc."´ 3RU XQDQLPLGDGH RV SDLV UHVSRQGHUDP TXH ³VLP´ HOHV
DFUHGLWDPTXHRSURIHVVRUGHYHVHUFDSDFLWDUQHVVDiUHD8PGRVSDLVMXVWLILFRX³(XDFKR
que todo professor da Educação Infantil deve sim estar preparado para trabalhar com
HVVDVFRLVDVO~GLFDVHPVDODGHDXODSRLVpDVVLPTXHRVSHTXHQRVDSUHQGHP´
44
CAPÍTULO V
CONCLUSÃO
5.1 CONSIDERAÇÕES FINAIS
É muito delicado o trabalho com a Educação Infantil, por se tratar do início da
formação e da vida das crianças. Busca-se, nessa fase, muito mais do que apenas a
aplicação de conteúdos. Os pequeninos precisam se preparar para inúmeras situações da
vida e é responsabilidade da escola proporcionar a entrada desses pequenos seres na
jornada educacional.
Como afiança o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil (1998) as
brincadeiras devem ser um elemento constante no cotidiano escolar pueril. Entretanto
essas atividades lúdicas precisam ser encaradas como um instrumento que colabora para
a aprendizagem, deixando de ser utilizada apenas nos intervalos das ações pedagógicas
ou como forma de preencher o planejamento diário e completar a carga horária.
As atividades lúdicas são importantes no processo de desenvolvimento e
aprendizagem, sobretudo nos estágios sensório-motor e pré-operatório, períodos esses
em que se encontram as crianças no nível escolar da educação infantil. Estudiosos como
Vygotsky e Piaget já traziam em suas pesquisas a importância das atividades lúdicas,
sejas elas, jogos de montar, brincadeiras de faz-de-conta, jogos simbólicos, jogos de
regras ou brincadeiras livres para a infância.
A ludicidade é uma ação natural da vida infantil, pois no momento em que se brinca
se trabalha: o físico, o motor, o emocional, o social e o cognitivo. Isso faz com que as
atividades lúdicas se tornem um elemento importante no processo de desenvolvimento e
aprendizagem. Assim sendo, pode-se ressaltar que o lúdico tem uma dimensão
significativa a ser explorada pelos profissionais que atuam na Educação Infantil.
Com base na pesquisa bibliográfica, na aplicação dos questionários para os pais e
os professores e com a observação realizada no CEI Pequeno Príncipe de Caldas Novas-
GO, percebeu-se que as professoras e os profissionais de apoio têm a compreensão do
lúdico, e fazem o uso de atividades com fundamentação lúdica nos diversos momentos da
sua rotina de forma consciente.
De acordo com as professoras e com os resultados observados a utilização de
atividades lúdicas proporciona um melhor desempenho e envolvimento das crianças nas
atividades realizadas. Quando existe a aplicação de atividades sem suporte lúdico é
necessário um maior esforço para alcançar a atenção dos alunos e para obter um retorno
sobre o conteúdo com que se desejou trabalhar. Vale ressaltar que aprendizagem
proporcionada pelo lúdico não acontece somente nos momentos em que este está aliado
às atividades educacionais, mas também no momento em que as crianças brincam
livremente.
Entende-se que o CEI Pequeno Príncipe, ao estimular e cobrar um planejamento
das atividades diárias estimula a criatividade das professoras e que facilita ação dos
professores e o aproveitamento das crianças. Dessa forma entende-se que essas
profissionais façam um diagnóstico prévio e posterior da sua turma, para não correr o
risco de utilizar o lúdico sem objetivo e finalidade.
Compreendeu-se que seja importante que os profissionais da Educação Infantil
estejam preparados, tanto o professor regente quanto o profissional de apoio, para que
não haja engessamento das atividades pedagógicas. Deve-se, portanto, levar em
consideração do nível de desenvolvimento intelectual, físico e emocional em que as
crianças se encontram.
No início desse trabalho, levantou-se a hipótese de que os professores do CEI
Pequeno Príncipe tinham formação específica, na área do lúdico. Essa hipótese foi
comprovada. Ambos são pedagogos e estudaram sobre o lúdico como conteúdo de
45
Prática de Ensino e não como disciplina dessa graduação. Quanto a cursos de formação
continuada ou reciclagem sobre o lúdico, alguns afirmaram que já fizeram e outros não.
Levantou-se, também, a hipótese de que esses professores não estivessem
utilizando o lúdico com o objetivo real de ensinar, mas apenas para preencher o tempo
das crianças e mantê-los ocupados durante sua estadia nessa instituição. Essa hipótese
não foi possível de comprovação, pois o tempo de observação deveria ser maior para
averiguar a intencionalidade dos professores nesse âmbito.
Objetivou-se, no início desse estudo, averiguar o uso do lúdico como ferramenta
para o processo de ensino-aprendizagem dos alunos, pelos professores dos Centros de
Educação Infantil. Foi possível comprovar que os professores utilizam o lúdico e o
considera importante para essa fase educacional.
Investigou-se, a percepção que os professores e os alunos têm a respeito das
práticas pedagógicas lúdicas. Os professores reconhecem sua importância e a utilizam
cotidianamente e os alunos correspondem às expectativas dos docentes participando e
aprendendo.
Não se pretende, nesse estudo, dar por finalizado o assunto. O intuito dessa
pesquisa, ao demonstrar um universo onde o lúdico foi apontar a ludicidade como uma
alternativa para a metodologia utilizada na Educação Infantil, não como um recurso único,
mas como uma estratégia que não impossibilita utilização simultânea de outros recursos e
estratégias metodológicas. Espera-se que os profissionais desta área compreendam a
importância desta estratégia, e que percebam como ela pode ser uma a grande aliada no
seu trabalho.
5.2 RECOMENDAÇÕES
Para finalizar esse trabalho, expõe-se aqui algumas recomendações que se
considera importante para o sucesso da utilização do lúdico na Educação Infantil.
disseram que é difícil tirar as crianças da frente dos equipamentos eletrônicos, e que não
tempo para ensinar seus filhos a brincarem.
Recomenda-se aos pais incentivar seus filhos a brincar mais. Utilizar mais
brinquedos pedagógicos e inserir a contação de histórias no cotidiano da criança. Além
disso, aconselha-se que os pais dediquem um tempo de qualidade para promover
atividades lúdicas com seus filhos, assim serão participantes ativos no processo de
ensino-aprendizagem de seus filhos.
Assim como Nascimento (2012) diz, no Referencial Teórico, a aprendizagem é
enriquecida pelo espaço dinâmico e virtual dos jogos online. Porém os pais devem
compreender, assim como cita Kishimoto (1993), que ao transmitirem seus
conhecimentos aos filhos, estão oferecendo uma aprendizagem significativa a eles.
Entende-se que a falta de espaço ou de tempo para brincar pode levar a possíveis
distúrbios de desenvolvimento. Pois é brincando, que a criança desenvolve seu espírito
criador e aguça sua capacidade intelectual, física e psicológica.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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