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Sexta-feira, 21 de Dezembro de 2018 | SERIE — Numero 249 BOLETIM DA REPUBLICA PUBLICACAO OFICIAL DA REPUBLICA DE MOCAMBIQUE IMPRENSA NACIONAL DE MOGAMBIQUE, E. P. AVISO ‘A matétia a publicar no «Bolotim da Republica» deve ser remetida em cépia devidamente autenticada, uma por cada assunto, donde conste, além das indicagdes ecessarias para ose feito, 0 averbamento seguinte, assinado e autenticado: Para publicagéo no «Boletim da Republica». SUMARIO Conselho de Ministros Decrote n° 2072018) Acribui competéncins 20s drgios ¢ insiuigBes do Estado para procederem as alteragies orgamentais no Ambito da administragto do Orgamento do Estado, Decrote n 81/2018: Aprova © Regulamento de AquisigNo, Aluguer e Alienagao de Viaturas do Estado e revnga os Decretos n° 17/2014, de 6 de Mato, e n° 6072014, de 24 de Outubro. CONSELHO DE MINISTROS Decteto n.” 80/2018 de 21 de Dezembro Havendo necessidade de definir mecanismos de gestio do Orgamento do Estado e materializar as competéncias que Ihe sto atribuidas de Dezembro, que aprova 0 Orgamento do E: ‘© Conselho de Ministros decreta Axrico 1 (Medias de Mobilizagao de Recelta) 1. Os Grpios e instituigses do Estado devem promover a melhoria das fontes de arrecadagio de receitas internas, nos termos estabelecidos nos respectivos estatutos e demais legislagio ‘espeetica, 2. Os gestores de drgios ¢ instituigdes do ado geradores ado, através das respectivas Direcgses de Area Fiscal da Autoridade Tributéria, 2s devem canalizar aos cotres do E 4 totalidade das receitas préprias © consignadas arrecadadas legalmente nos termos estatutérios, incluindo os ev 3. Nos casos em que as condigdes e a distincia das respectivas Direogbes de Area Fiscal da Autoridade Tributdria nto permitam a canalizagdio nos termos acima estabelecidis, a suaa canalizagio pode ser efectuada por meio de incorporagao de balancetes e remetida 3 entidade competente nos termos a regulamentar pelo Ministro da Economia ¢ Finangas, ntuais Arnica 2 (Cativo Obrigatério) 1. O cativo obrigatério corresponde 8 retengiio de uma parcela das dotagdes definidas na Lei orgamental, resultance da aplicagto das percentagens previstas no n° 2 do presente artigo, 2. Na execugio do Orgamento do Estado para 2019 ficam cativos: a) 15% (quinze por cento) das dotagdes orgamentais das Despesas de Funcionamento para" e Remuneragbes” ¢ "Transferéncias as Familias” 1b) 10% (dez. por cento) das dotagies orgamentais das Despesas de Funcionamento para "Demais Despesas ‘com 0 Pessoal”, “Despesas com Bens ¢ Servigo: ‘Demais Despesas Correntes”, “Despesas de Capital” ¢ «da Componente Interna das Despesss de Investimento, io slo abrangidas pelo Cativo Obrigatério, Salirios 4) As dotagées orgamentais das despesas financiadas por receitas prprias e por receitas consignadas 16) As dotagies orgamentais das despesas financiadas por donativos e créditos; ¢) As dotagoes orgamentais do Fundo de Investimento de Iniciativa Autdrquica, Fundo de Compensagio ‘Autérquica, Fundo Distrital de Desenvolvimento & Programa Estratégico de Reduciio da Pobreza Urbana; dd) Asdotagdes orcamentais das Despesas de Funcionamento para Encargos da Divida, Transferéncias Correntes as Administragbes Publicas, ts Administragoes Privadas terior, Subsidios e Exere‘cios Findos; £) As Operagdes Financeiras do Estado. 4. A libertagio do cativo obrigatério € autorizada pelo Ministro da Economia e Finangas, mediante solicitagto devidamente fundamentada, acorrendo apenas nos casos em que cumulativamente tenham sido esgotadas as dotagGes orgamentais da respectiva actividade ou projecto, efectuadas todas as redistribuigoes legalmente permitidas e esgotadas as dotagses de todas outras actividades e/ou de todos os projectos susceptiveis de utilizaso como contrapartidas. 5. A data limite para a solicitago de libertago do Cativo Obrigatsrio 6 30 de Setembro de 2019. 3598 Axrig0 3 (Gestto de Recursos Humanos) 1, Durante 0 exereicio econdmico de 2019, sfo autorizadas admissdes de funciondrios e agentes do Estado na administragio publica, nos Sectores da Educaglo, Saide ¢ Agricultur, fixadas bm 6.413, 2.126 c 399 efectivos, pela ordem indicada, devendo entretano ser privilegiada a mobilidade de pessoal 2. Sao ainda permitidas admiss0es nos casos de vagas decorrentes de situagGes de aposentagdo, exoneragio, demissi0, texpulsio ou morte, desde que para trés (3) lugares vagos, ocorra ‘apenas uma (1) admissio, nfo sendo esta previstio extensiva aos profissionais de sade ¢ professores. '3,0 provimento dos lugares previstos nosin°s 1 e2.do presente artigo tem como condigoes prévias 1a) Parecer emitido pelo Ministério da Administraglo Estatal ‘e Funglo Pablica, com excepgio de profissionais: de sade e professores; ) Confirmagio do cabimento de verba a ser emitida pelo Ministério da Economia ¢ Finangas. 4, Nos restantes casos © provimento de vagas nos érgios ¢ instituigdes do Estado, € feito com base na mobilidade do pessoal, de forma a rentabilizar 0 aproveitamento dos recursos humanos existentes, sem acréscimo no Orgamento global ¢ mediante a transferéncia da dotagio orgamental correspondente do salio do funcionario, do seu quadro de origem para.o novo. 5. Amobilidade referida no n°4 do presente artigo éefectivada por acordo entre os ditigentes méximos dos 6rglos envolvides, tlevendo ser comunicada ao Ministro que superintende a rea das Finangas para efeitos de transferéncia da correspondente dotagio de salérios e remuneragies. 6. Nos processos de promogio € progressio devem ser observados os requistos previstos nos artigos 8 ¢ 9 do Deereto i." 30/2018, de 22 de Maio, que aprova o Regulamento do Subsistema de Cartciras ¢ Remuneragio, com enfoque para ‘a existéncia de Cabimento Orgamental. Anrico 4 (Controlo do Trabalho Extraordinario) |. Narealizagio do trabalho extraordinario remunerado (horas extras), 05 gestores de recursos humanos e financeiros devem Feforgar os mecanismos de controlo, de acordo com os seguintes critérios: ‘@) Quando se verifiquem motives ponderosos, é autorizada 4 remuneragdo por trabalho extraordinério; 1b) Nao ha lugar ao pagamento de horas extraordindrias 208 uncionétios que exergam cargos de direegio e chefia; 6) A prestagio de horas extraordindrias € remunerada na base da tarifa hordria que corresponder ao veneimento do funcionério, ndo devendo ultrapassar um tergo do seu vencimento mensal; 1d) & autorizagio da realizagio de horas extraordinérias ‘remuneradas é da competéncia dos dirigentes dos Grgios centrais, dos Governadores Provinciais © os Administradores Distrtais para os funcionérios {que Ihe sio subordinados, mediante proposta prévia ¢ devidamente fundamentada, ©) Para efeitos do pagamento de horas extras, 0 servigo Tequisitante deve: 1) Propor ao dirigente com competéneia para autorizar, indicando a necessidade do servigo, 0s nomes dos funcionérios ou agentes do Estado a efectuar as horas extras e as respectivas categorias: 1 SERIE — NUMERO 249 ii) Controlar 0 trabalho por eles executado € as, respectivas horas ¢, mensalmente, elaborar wn ‘mapa de horas extras a ser remetido ao processador de saldrioss ‘/)0 processador de salérios deve verificar: 1) Se os mapas de controlo das horas extras estio ‘assinados pelo respectivo superior hiertirquicos ii) Se existe cabimento de verba para o pagamento, apos © apuramento dos valores devidos. _g) Nao podem ser acumuladas horas extras dos funcionérios, devendo efectuar-se o respectivo pagamento no més imediato ao da realizagao das horas extras e em observincia aos mapas de levantamento da carga horiria 2. Exceptuam-se do disposto non." I do presente artigo, as horas extraordinérias relativas "Segunda Turma’” do ensino primério, cujos procedimentos sto definidos por Diploma Ministerial Conjunto dos Ministros da Educagio e Desenvolvimento Humano da Economia e Finangas. 3. Havendo dividas de horas extras referentes a exerescios ‘econémicos anteriores, 0 Ministro da Economia e Finangas 0 respectivo Ministro Sectorial definem por despacho, ‘os mecaiiismos a seguir para @ sua regularizagio, Arrigo 5 (Bestocagées em Missio de Serviga) L. As destocagées em missio de servigo devem observar as regras estabelecidas no Regulamento do Estatuto Geral dos Funcionfrios e Agentes do Estado, aprovado pelo Decreto n° 5/2018, de 26 de Fevereiro, devendo ainda observar-se ( seguintes critérios: ‘a Prévia avaliagZo da necessidade da deslocagio e manifesta impossibilidade de realizagio da actividade por outro rmeio ou plataforma de comunicagao dispontvel; by Programagiio elimitagio das deslocagdes As estritamente essenciaisi prossecugSo do Plano Anual de Actividades de cada Sector, desde que em simultineo tenham sido devidamente inseritas no Orgamento do Fstado ‘de 2019 e tenham cabimento na correspondente verba orgamental; ©) Na composigao e dimenstio das delegagBes deve ser acautelado 0 equilforioem relagao ao trabalho aefectusr, garantindo-se a maximizagao do aproveitamento dos recursos humanos a participar 2, 0 tempo de permanéneia deve limitar-se ao mfnimo rnecessirio ao cumprimento dos objectivos da deslocagao. 3. 0 pagamento de ajudas de custo ou de alojamento ¢ de alimentagio, consoante os casos, é suportado apenas pelo Grgi0 fu instituigo a0 qual o funcionério ou agente do Estado se eenconira vineulado. “4. Exceptuam-se do disposto no némero anterior os casos em que o funcionitio ou agente do Estado se desloque a convite de ‘Outro Grp ou instituigao que suporte a totalidade das despesas inerentes & deslocagio. 3, Nos eventos internacionais a decorret em paises que ‘Mogambique disponha de representaco diplomitica, consoante a especificidade dos assuntos, esta pode representaro Pais, devendo haver prévia articulago com 0 sector ou fred relacionada, quanto as matérias a abordar e aos pronunciamentos a efectua:

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