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7.DE OUBUBRO DE 1997 ARTIGO 29 (Calzagao gratuita da terra) (Crusoe aproveraméntoa tea ¢ gratuita quando sedestina a) ao Estado ¢ stias mistituxgBes 8) As dssociagdes 8 uithdade pablica reconhecidas pelo Consetho de Ministros ©). as exploragoes famihares 3s comunidades locas © pessoas singular que as ntegram 4) as cooperatvs e assGciagoes agro pecuérias nacionats de pequens escala ‘APETULO Vir ‘DISPOSICOES FINAJS E TRANSITORIAS ARTIGO 30 \(Repregentagao ¢ actuacge, das comunidades locas) Os mecamsmos de representagao ¢ actuagao préprios das comunidades locais no que réspeita aos direito de uso © aprovertamento de terra sa0fixqdos por let ARTIGO 31 (Plinos de uso da teers) 6s prnetpros para elatiorato aprovatio de planos de uso da t rra so defimdos por les ARTIGO 32 (Apheagan:daes) 1 re eee ee seyamadquindos Por o¢upapan tum pedido passam a reger se Pea pene Le aibagrtosodects soqundes 2A resolugao de confhtos sobre a terra € feitz em foro -mogambicano ARTIGO 33 {Regulamentagno) CompetsiaeCanselbo de Manssins aprovar a regulamentagao da presente Let ARTICO 34 ‘(Legislagao anterior) San rexogadas as Ley.n° 6/79 de 3 de Julho © n” 1/86 dey16 de Abpl a demais legslagao apferior contréna A presente Ler ARTIGO 35 (Entrada em vigor) _ApresenteLerentoaem gor noventa hasapSsasua publicagao ‘Aprovada pela Assemblera da Republica 20s 31 de Jutho de 197 © Prbsidente da Asseinbleia da Repdblica em exercicio Abdul Carmo Malioined Issa Promulgada a 1 de Qutubro de 1997 Publique 52 © Presidente da Republica JOAQUIM ALBERTO ‘CHIESANO 200.30995, Lern* 20/97 de 1 de Outubro ‘A Constituigao do nosso pass confere a todos. os cyadiios 0 ddireno de viver num ambiente equibbrada, assim gpmagever de ‘defender A matenalyzagag deste dejo passs ngcgsgayjamente por uma gestao correcta do ambyente-€ dos geus-crmmpongntes © pela cnaglo de condigoes propicias sade, ao bem, estar das Pessoas ao desenvolvimento s6c10 econémico e cultural das Comunidades © & preservacao dos recursos naturats que as sustentam [estes termos ¢ ao abrigo do disposfo no n® I do arygp 135 da Constituigao a Assembleia da Republica determang. CAPITULO DISPOSIGOES GERAIS ARTIGO | (Definigées) ara efetos da presente Let 1 Actondade & qualquer acga0 de iniciatva pblica ou privada relacionada com a wulizagao ou a exploraga0 decomponentgs ambientais aaplicagdade te¢potogias (ou processes pradutivnty PIM PEPETARAN e105 2 Ambiente 6omeioem que o Homemeoutrosseres viver ce imteragem entre ste com 9 préprig myo inclu a)oar aluz ateracafgua ») 0s ecossistemas 1 biodiversidade:eras iacoes ecol6gicas ©) toda a maténa orginica e morgraca 4) todas as condigbes s6cto-culturaus ¢ econémicas que afectam a vida das comunidades colectvas 3 AssociagoesdeDefesado Ambiente soo pessoas ue tem como objecto a protecgio a conseivagao e a valorizagao dos componentes ambientais Estas, assoctagoes podem ter ambito internacional nacional regional ou local 4 Auditona Ambiental 6 um instrumento de gestao ¢ de avalraglo ststeméuica documentada e objectya do funeionamento ¢ organizacao de systema de gestao & dos processos de controlo ¢ protecgao do ambiente 5 Avaliacao do Impacto Ambuental 6 um mstrumento de ‘gestao ambiental preventiva e consiste na idenificagao ce andlise previa qualrtativa e quantitativa dos efetos ambrentats benéficos ¢ pernictosos de ama actividad proposta 6 Biodwversidade & a varredade ¢ vatiabilididt entre os ‘organismos vivos de todas as origehé inetuindo entre ‘Qutros 0s ecossistemas tertestres. marinhos ¢ outros ecossistemas aquaticos assim como os complexos ecoldgicos dos quais fazem parte compreende a diversidade dentro de cada espécie entre as especies © de ecossistemas 200-(20. 7 Componentes Ambientass $008 dwersos elementos que sntegram 0 ambiente e cuja ilereogHo permate 0 seu equine, inclundo 0 a, a gua, 0 solo, 0 subsolo, a flora, fata e todas a condigbes socio-econémucas€ de side que afectam as comunidades, sKo também édigtiados corténtemente por recursos naturas 8 'Digiadagdo do Ambieite & a ateragio adversa das caractristias do ambiente e inclu, entre outras, & poluigdo, a desertificagdo, a erosfo © 0 defloresta- mento 9 Deflorestamento a destrugfo ou abate indiseriminado de iiatas ¢ florestas setn a reposigtio devida 10 Desenvolvinieltb Sustentdvel & 0 desenvolvimento baseado numa gestéo ambiental que sausfaz as necessidades da geragio presente sem comprometer 0 equilrio de ambiente © apossibiidade de as geagées futuras sausfazerem também as suas necessidades 11 Desernyicapao 6 um processo de degradagto do solo, natural ou provogado pela temogéo da cobertura vegetal ou uthzagopredaténaque, devidoacondigdes climéucas, acaba por transformié-lo num deserto 12 Beossistema 6 um complexo dindmico de comunxéades ‘vegetas snumaisede mucroorganamoseosevambiente filo vivo, que antéragem como uma unidade funcional 13. Efosdd" 6 0 desprehidimento da supeticxe do solo pela ~acgSoniturl dé wtos ob das fguas, quemutas vezes 6 imensificado por prétveas humanas de renrada de vegtagto 14 studode Impacto Ambrental éacomponentedoprocesso de avaliagio do impacto ambiental que analsa éonicaar eientsicamente as consequéncias da :mplantagio de actividades de desenvolvimento sobre © ambiente, 15 Gestdo Ambuental 6 0 mancio © a uulzasfo racional ¢ sustentével dos componentes ambsentals, incluindo 0 seu reuso, reciclagem, protecglo conservaglo 16 bnpacto Ainbiental é qualquer mudanga do ambiente, aramefhor os pare por, especialmente comefetor no a na terra, na Agua ena saude des pessoas, resultante de actividades humanas 17 Legislagdo Ambiental abrange todo ¢ qualquer diploma Tegal que rege a gestio do ambiente 18 Legislapao Sectoral sho 0s diplomas legass que regem um compoitente ambiental espectfico 19 Padrées de Qualidade Ambiental sto 0s niveis admissiveis de concentragio de poluentes prescritos por let para os componentes ambientais com vista @ adequé-ls a determinado fim 20 Pertagem Ambiental 6. mvestigagto realzada por um gmupointegrandoespecialistasdedoneidade ereputagéo reconheckdas, com vista a avalar a gravidade e custos dos danos causados ao ambiente 21 Polugaa 6a deposigao, no ambiente de substincias ou residuos, ndependentemente da sua forma, bem como a emisso de luz, some outras formas de energa, de tal modo e em quantidade tal que o afecta negativamente 1 SERIE NUMERO 40\ 22 Qualidade do Ambiente ¢ 9 equilforio e a sanidade do ‘ambiente, incluindoadequagiodos seus componentes. ‘as necessidades do homem ¢ de dutros seres vivos. 23 Lixosou Res(duos Penigosos sto substincias. oy objectos {que se eliminam, que se tem a intengdo de eltminar Qu que se € obrigado por Jet,a sliminar ¢ que contém caracterfsticas de riscp por serem inflamévers explosivos, corrosivs, t@xicos, infecciosos ou radioactvos, op por apresentaremn qualquer outra scaracter{stica que constitug penigo paraa vida ou saude do homem e de outros eres vivose para aqualidade do ambiente 24 Zonas Hiimidas sBq éreag de pantano breyo turfeira ou ‘égua, natural ou artificial, permanente ou temporéna parada ou oottehte, dece/saldbraousalgada,fricléindo as éguas do mar cua profungidade na maré barxa nfo ‘excede seis metros, que sustentam a vida vegetal ou ‘animal que reaiidita colidigdes de satuineyne aquaticado solo ARTIGO 2 (Objoto A presente Let tem como se bases legais aratuma utiizacto ¢ geste comgatas do rambiente © seus components, com vista 8, materaizagio de ym sistema de escavolvimento sustentével no pals ARTIGO’S (Anabito} ‘A presente Let aplica-se a'todas as aétividades pisbliens ou Privadas que directa gl’ indirectaménte fossarti wiflint fog componentes ambsentais ARTIGO 4: (Principtos fondaimentais) A gestdo ambiental baseia-s¢ ett priofpios fundamentas decorrentes do direito de todos 08, cidaddos a um ambrente ‘ecologicamente equilibrado, propicio'& sua saude ¢ ao seu bem -estar fsico e mental notieadamenté a) da utihzagio ‘gestfo rdeionits dos eomporientes ambientais, com vista &’ptomog’é da melhotia da qualidade de vida dog oydadiios ¢ & manutengio da biodiversidade e dos ecossistemas b) do reconhecimento e vatoniziigaé dds tradigdes ¢ do saber das comunidades locais que contrbuam para a conservagto e preservagto dos recursos naturais © do ambiente ¢) da precaugo, com base na qual a gestéio do ambiente deve priorizar o estabelecimento de sistemas de preveng&o de actos lesivos ao ambiente de modo a evitar a ocorréncia de impactos ambientais negativos significativos ou trreversiveis, independentemente da cexisténcia de certeza cientfica sobre a ocorréneia de tais ampactos 7DE OUTUBRO DE 1997 4) da visio global e integrada do ambiente, como um Conjunto de ecossistemas interdependentes, naturais © construfdos, que devem ser geridos de maneiraa manter © seu equilforio funcional sem exceder os seus limites intrinsees +) da amplaparticipagao dos cidadios, como aspecto crucial a execugto do Programa Nacional de Gestio Ambiental; Pda igualdade, que garante oportunidades iguais de acesso ‘uso de recursos naturais a homens ¢ mulheres; 8) da responsabilizaglo, com base na qual quem potui ou de qualquer outra fornia degrada o ambiente, tem sempre a obrigaglo de reparar ou compensee 8 danos daf decorrentes; ‘h) da cooperagto intemacional, para a obtengao de solugdes ‘harmoniosas dos problemas ambientais, reconhecidas {que sio as suas dimensdes transfronteirigas e globais. CAPITULO IT ORGAOS DE GESTAO AMBIENTAL ARTIGO 5 (Programa Nacional de Gestiio Ambiental) (Cabe a0 Governo elaborar e executar o Programa Nacional de Gestio Ambiental. ARTIGO6 (Consetho Nacional de Desenvolvimento Sustentivel) 1. Com vistaa garantir-se uma efectiva e correcta coordenago « integragio dos principios e das actividades de gestio ambiental no processo de desenvolvimento do pals, 6 criado 0 Conselho Nacional de Desenvolvimento Sustentével. 2. 0 Conselho Nacional de Desenvolvimento Sustentével é ‘um érgio consultivo do Consetho de Ministros e serve também ‘como frum de auscultacio da opinido publica sobre questies ambientsis, 3. Compete ao Consetho Nacional de Desenvolvimento Sustentivel: 44) pronunciar-se sobre as politcas sectors relacionadas com a gestio de recursos naturas; )émitir parecer sobre propostas de legislacocomplementar presente Lei, incluindo as propostas criadoras ou de revisiode legislagdo sectorial elacionadacomagestio de recursos naturais do pats; ©) promunciar-se sobre as propostas de ratificagio de cconvengdes internacionais relativas ao ambiente; 4) elaborar propostas de criagio de incentivos financeiros ou ‘de outra natureza paraestimularos agentes econémicos para a adopgio de procedimentos ambientalmente ios na utilizagdo quotidiana dos recursos do pais; ©) propor mecanismos de simplificagio © agilizagdo do processo de licenciamento de actividades relacionadas com 0 uso de recursos natura ‘ formular recomendagdes aos ministros das diversas éreas de gestiiode recursosnaturais sobre aspectosrelevantes das respectivas éreas: 200-21) s) servircomo foro deresolusio de diferendos institucionats relacionados com a utilizaglo € gestéo de recursos naturais; ‘yexercer as demais fungdes que Ihe forem cometidas pela presente Lei e pela demais legislacio ambiental 4. A composigo ¢ o funcionamento do Conselho Nacional de Desenvolvimento Sustentével so regulados por decreto do ‘Consetho de Ministros. ARTIGO7 (Orgios locais) Antvel local so criadosservigos responséveis pelaimplementago da presente Lei, os quais garantem a coordenagio da acglo ambiental a esse nivel e a descentralizagdo na sua execugio, de ‘modo a permitir um aproveitamento adequado das iniiativas € conhecimentos locais. 5 ARTIGO 8. Participacio piblica na gestio do ambiente) E obrigagdo do Governo criar mecanismos adequados para cenvolver os diversos sectores da sociedade civil, comunidsdes Tocais, em particular as associagdes de defesa do ambiente, na elaboragdo de polticas e legisla relativa gestio das recursos naturais do pats, assim como no desenvolvimento das actividades de implementago do Programa Necional de Gestfo Ambiental CAPITULO IIL POLUIGAO DO AMBIENTE ARTIGO9 (Proibigdo de poluir). 1. Nao € permitida, no terrtério nacional, a produslo, 0

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