You are on page 1of 5
2 Psicélogo escolar: educador ou clinico? ROGER REGER® A medida que um maior nimero de piclogos passou fazer parte das ‘scolas publica, as quests referenes ase papel tonaram se mas im Portntes (1). Determinar pape Bisice do pablo escolar sjudara'& ‘slareerinimeros problemas que nfo podem focalizar atulmente, O debate sobre o papel dos psicblogoe data, pelo menos, do tempo fem que grande nimero dels comegou a deixat as faculdades e univer. ‘Sidades para tabalharem pesquisa ou em areas da picologiaaplicada Esse debate assumiu mutas formas, mas desde os anos 40 dus ques {8es tm sido objeto de diseusdo, Todor or psctlogo teria fies 00 ‘modelo académico em sus atuagdo? Ou havea lugar na Psicologia pe 3 08 que desejam ilarse a um modelo clinio? 0s psicogos esto presentes hi anos nas escola pablicas, mas an tes da década de 50 Seu numero era pequenoe seus paptisvararam. Hepburn nota que posivel encontrar registro psiclogicos anteriores 41920 em escola publicas de Duluth e Minnesota (2), Eserer observa ‘que um estado realizado em 1980 "indicow que ox richlogos que traba Thavam em esclastinham nada menos de tina e oto titles profissc- ais" (8), Magary e Meacham mostraram que o almero de psiclo- 0s escolares nos Estados Unidos aumentou de S20, em 1980, para 2724, em 1960 (4), Lighthal revi o tual starus do psiblogo escolar e conclu gue “O siclogo escolar tem sido, e ainda €, um prcdlogo clinica” (3) Esta (9 Te Se eg: Ea ln" Te men Sh nl 1 332 ‘na ae ep amp Sa rr 10 — Introdugdo& pscologia escolar irmagto significa que as metas do pscSlogo escolar ndo so as metas, ‘cla na qual ele trabalha, "O fato de [o pricSlogo escolar) stunt fem uma escola com o autoconcitovirtualmente inalteradoe 0 modur operandi de um clnico, fa dele um membro de uma estrana alanea ‘Wabatha na escola, mas pertence &cinica” (5:37) Lyons e Powers fornecem uma iastrapto gréfica desta situagdo (6) Reslizaram um estudo longitudinal com eriangas de escola primét {ue haviam sido dspensadas do sistema escolar de uma grande cidade por problemas de comportamento. Neste esto, foram avaliada a¢ ontrbuigoes dos psiclogos:"Embora 263 ecols registrassem que © ‘estudopsieologico havi sido dealguma forma sil sor profeesres¢/0u pals, 144 escolasregistraram que ele ndo linha ajudado, Apenas uma cola deu uma rardo para este Tato, slirmando que west pico 0 era muito imitado (6:18. ‘Talvez sea til examinar opsiblogo enquant académico ¢ clinica nas escoas (0 acedémico —O psicblogo académico €aqueleessencimente fie 4s traigbes da faculdade ou da universidade- Ele €,basicamente, um Clentsta experimental do comportamento © um profesor que estl preocupado tanto com o estudo dos métodos da ciéciapscobic, 0 ‘mo com o conteido desta cicia. Para ele, manera camo um probe ma éestudade ¢ tao importante quanto o problema em si Sea onde for ‘que ele vi ou teabalhe, seu principal ineresee reside na metodologia ‘entifca, na pesquisa eno ensino 0 clinice ~ A psicologia clinica trnou seo desfio mais marcante 0 modelo a psicologia académica (7). modelo Bisco do psictlogo Slinico& bastante diferente do modelo scadémico, (0 psicsogo clinic, mesmo quando se encontra num estabelesimen fo acadtmico, baseiase principalmente em um modelo medio, mals do que em um modelo académico, Seu ineresee gira em torno de sade ‘e doenga mental edo diagnésticoe eura de problemas do comporta ‘mento humano. A medida que se torna mais sofisticudo, passa xs in teresar mais pelos problemas abstatos da prevengto. © pscéloge ci nico trabaha em hospitaispiguidtrcos, em linea de orienta, em ‘entros de tratamente de todos os ipos — e, cada vez als, em escoas plies. Como observa Lightball, quando a Psicologia comevou a 36 fazer presente nas escola publica, era sinds um campo telatvamente ‘ovo € havia multe pouc alm das habildades do clinico para ofere cer"), 0 pricéogo escolar clinico — Nas escolas pblicas,o pscdoge balha mum dos sepuintesniveis,dependendo de sua sofsticagao ¢ de sofistieagdo do sistema escolar em que stu. No nivel mas baine de so. Sociedade, educagaoe psicologia escolar — 11 fisticagto est a aplicasao de testes cao principal objetivo & ter quo: ‘lentes de intligincia. Sua exstncia¢Justilieada pela crenga, ques tiondvel, de que os tests de intelgencia, quando administrador indi ‘dvalmente, fornecem um “retrato mais verdadsito” do "Ql real", do ‘que os testes coletivos ou os testes mais simples ebreves, especialmente Aqueles que as vezes sto aplcados por profesores,fonoaudilogcs, es pecalisas em letra e outos ties de profsionss, No préximo nivel encontra-seo psicblog escolar que faz pscotera pia, alm de testes psicoldgicos. Geralmente mantémse atento 20.96 mero deeriangas que testou, mas sinda assim consegue fzee com que lgumas criangasfagam terapia de grupo ou individual (8). Suas atv dades psicoterspicas normalmente enfatizam uma distingdo entre ativdades em sala de aula, que ee chama de educago, e aguelas que énvolvem outeosaspectos do somportamento. Nesta dicots, a "edu fap40" € vista como responeabilidade do profesor, mas o comport: imento, especialmente 9 comportamento problema, €encarado como Fesponsablidage do psicoterapeuta. 'No nivel mis sofistcado est 0 psiclogoclnio escolar. que atua ‘como consultor de sade mental (9). Ele ao gas Todo se empo com tess ou com psicoterapia, porque 6 se pode atingir muito poucas tangas por meio destas atvidades. Ao invés disso, 0 picSlogo clinico ‘onsoltortentadifundir a sadde mental, procurando aleangar o maior ‘mero possivel de pals, administradores professor que, por sua ‘ez, atingem 0 maior nimero posstel de crlangas, Ext basiamente Interessado pela prevenglo. Sob condigoesideats, as eiangar que Te ‘querem testes e psicoterapia sto cnviadas a agéncis e pofisonas x Pevialsias nests atividades fora do sistema escolar. Or deveres do pe {blogo escolar clinica consultrtendem tambon 4 enfatizat a isting ‘entre educagto ecomportamento em sala de aul, Uma nova direio — 0 modelo elnico de atuagso do priclogo nas cscolas devera ser seriamente reconsderado, Quer 0 psiclogo que ‘dentitica com o modelo cinco ov médico se comprometa em simples mente obterquocientes de intlgencia, qut fga picoterapia ou con Sulloria visando a prevencfo, a adequagao deste modelo veri ser esta em diseussdo por vérat raztes, Ecducagso versus comportamento — Em primiro lugar, porque 0 ‘modelo clinic tende a dividir proceso de educagzo em pelo menos ‘dons clasiieadesartificiais. A educagto, enquanto proceso untieo, parece ser algo um tanto incompatitel com o modelo clinic. O clinico ‘YE a educapdo como um proceso tEcnico de transmissdo de informa: {Pes habilidades as criancas. Mesmo a motivagto€ algo que a proes. Sora insta nas riangas. O comportament, em suas varias manifesta rr 12 = Intoducso 4 prcologia escolar 20, € visto como a parte do processo educacional. Quando o “com portamento” interfere com a "educaga0” €responsablidade do expe sta em sade mental, e nto do educador, fazer algo respeito, Respontabilidade — model clinica enquanto modelo de atuagdo para o pscslogo escolar € de adequagto questionsvel por uma segunda Fasdo: quando o comportamento¢separado arificiamente da educa: (0, hums forte tendéncia a absolver os profersres da responsabil- ‘Sade pelo comportamento da evianga. As erangae portadorss de pro. blemas tendem a ser tejetadas pelo profesor, que acha que ee tem ‘esponsablidade apenas para com at crangas que “respondem'. Av rlangas que tem problemas s40algamas vente vistas como ndo prten ents sala de aula. Os professores que acham que a cranes proble ‘tica no ¢-de sua responsabiidade constituem um sério problema para sistema educacional. Os prcslogo que favorecem este proceso fe reeigd, ainda que talverajudem a um pequeno numero de cian 5, tendem a agratar e aumentar 0 problema como uit todo, Na escola primaria média €prosdvel que haja uma grande porcenta ‘gem de eraneas potadoras de algum tipo de problema, Una evan pode ter um sirio defeito de fala: uma ovtra pode apresentar proble ‘mas interpessoais ou de condutae ainda outra pode eta lendo num ‘el consderavelmente abaixo da média da classe, Muitor profstores Infelizmenteencorajados pelo psiesloge, consideram, sem Givida, que st sentaram de responsablidade educacional em relagto a uma cian {4,2 partir do momento em que preencheram uma fica de encam [hamento. O encaminhamenta€ realmente a medida de responsi dade do professor para com estas eriangas? O que acontece se 0 enc Iminhamento nfo ver qualquer rssonancia? 0 locus dos problemas das erancas ~ Hi wma teceira razto para examinar critcamente a aceitagao do modelo clinic peo picdlogo es ‘colar. Trata-se da natureza dos problemas com or quae ee trabalha ‘As cangas. que tém problemas de comportamento, especialmente ‘riangas que so difeis de lidar portanto perturbam a rotina na sla fe ala, sto normalmenteconsderadas come emocionalmente pert bradas ou como “portadoras” de problemas, Geralmente, nada feito no sentido de examinar as condlgBes sob as quale a cranga “tem” seus problemas, a fm de determina seas condigdes, mais do ques crianga ‘ontribuem para os problemas observados (10), Para opriclogs ese lar clnio, a dovtrina doena-psicodinamica estabeece que a cance que estd apresentando problemas de comportamento contin dentro dela mesma a causa dos problemas, assim como a fonte potencial para sua resolugo. Por esta azdo, psicoterapia€ Ido frequentemente re Sociedade, educacaoe psicologia escolar — 13 © psicslogo que trabalha com anima no taboratrioprovavelmente jamats supde que quando ox amimaisntorespendem io codigos expe ‘iment eles so portadors de dovng plus ou newt eos imal nto aprende a exestr uma manchra'a ean @ pocurada sos ondges de aprendzagom qu lhe so orci, Por elguma fae, fatttano, quando o pictogo ingresa no sistema ecole, eee: Sucre da poniblicade de mica as congo: pare eines soe {Em problemas. Quando uma cians ¢ aberamene agressive ono Guia ou nfo aprendealer,supdese gues caus essa ai marae do que nas condi a ofrndas Meso quanta ar condites Ps fa taprendizagem st leads como quad, Por excmposasranes colcada numa clase special meso ms supteve que fond Imenalmente, problema evs cranga, Esta aitude se sperenat ada, pode anular os efeitos da colocagao numa classe pec i ainda uma outa rand para guentionar a adequagto do modelo lini para os psieslogorexclaes. Esta raciog mustosimples ene tm modelo mals propaga 0 objeto do puicog escolar ~ O psc og xl aua, em pi imir ugar, deacordo som um pape de edacador Seu objetivo bio ‘no sistema da escola pais €jodara aumentar a qualidade c= ef Siena do proceso educasional através Ga apiagdo dos conhecimen tos psclopicn (1,12). Ele estan scl pve ajuda + Pasar Programas educacionas pars s sang (1) Quando opscsog escolar encorau or profesores a encamiahar as criangas qe em problemas deve tmben encores «perceber que nquanto as crangas nde em suas ase, no importando sateen de seus problemas, elas to de sua responsaiade, Mesno quand Slguém mais ~ um profesor vate ov um paotrapeuts de una Clinics de orientago infantil, porexemplo ert tabainan com + stings ainda €responsblldede do professor liar com a crlang ha sain al © psclog ecolar nto deveriatntaralimentar aida de que ce pode assumit plo profesor esponsaiade po seu protease Slade aula © profesor, 40 eafentardartamene o problemes Sas ‘tiangas, deve so eapar deus se agement criico ter ama ago “ecisiasbre a variedae de problerias que poem suri eum mine topara outo, Seas process de pensamentoe de jugumene ado deve ‘ham estar logueads pels rene de que suitor poisson poem sssumir suas responablidadcs © pons por el ‘© modelo educaiona ~ O modelo mais apropiad pra o pido fo-scolar, nto, parece sero edvaconal Ember ssc motelo nse enti com 0 modelo academic, ambos pssucm mules elemen - 14— Inrodugho& picologia escolar tos em comum. Para o picSlogo escolar transgdoentée o papel ed ‘acional 0 papel académico Seria relaivamenteconfortsve. 0 psicsogo escolar € um profissonal. mas também & um cientista€| tum engenheiro educacional ov projetista de planos educacionais que se ‘ale das mais modernas metodologias ¢ téenicas. Tem muito em co ‘mum com 0 administrador edvcactonal e com o profesor aa medida fem que procora usar 0 sistema edcaconal tuo efetivamente quanto Postvel para cada eriana indivgualmente ou grupos deerangas, Tal ‘Some seus colega educadores, le daria ais Enfae a0 ctecimento todesenvolvimento das criangas do que &"patologis” Difere do ami nistrador e do professor na medida em que visa 4 aplicagdo mais consis. fente do método ientiico na resolugto de problemas educacionais © peioligicos ‘Ao colaborar no planejamento de programas educacionais, sible so escolar pode se valr de inimeros métodor © materials. Pode lan hao de testes psicolgicos para ajudar a compreender as ctangas to ‘madas individalmente. Os resllados de tis testes audariam-no ato mar decides fundamentadas sobre certoraspestor do problema de fim evlanga. Estas deises, por sua ver, permitiiam que autos 20 Sistema educaconal desenvoivessem um plano global e ficient para ‘sta crianga.O psidlogo nto devera cir no ero comum de permit {que 0s testes tomem dacsdes por ee, como acontece quando a dist Suledo dos alunos em diferentes sala de aul feta unicamente a par. {ir de quocentes de iteligencia, Ele ndo esperara que os outtos see diassem que os testes pscolgicos deidem. Um pricblogo ests daendo {ue orabo balanga w eachorro quando di: "a Ql desta crianga€ 70; Portanto, ela terd que ser colocada em wma classe especial pars cra fs retardadas” 0 psicdlogo escolar seria um elo entre o mundo académico ¢o sist ima exolar. No modelo clnico, 0 pscslgo eso serve com el entee ‘nas agencias de sade mentale o sistema escolar. Esta fungio de h inagdo pode, provavelmente, ser cxecutada mals eletnamente pelos as: sistente sciisescolaes questo especalmentereinados para exec: tara ligago entre a estola eas agéncias de serigosexternos Enguanto agente de ligacto entre o mundo académicoeosistema es colar pscdlogo escolar est interestado.em metodologsscietifias © ‘resultados de pesquisa geralmente obtidosno ambiente académico. En ‘quanto proisioal educacional,tentara traduzr esas metodologias¢ Tesultados em afao nas esclas. Ao fazer ino cle pode atender x dis bjetivos: pode ajudar superar 0 notre tradicional decompasio ‘entre educagdoe aplicagdo de resultados de pesquisa e pode tambem ‘encoraja atividades de pesquisa nas escolas,rervindo com elemento Sociedade, educagdo« psicologia escolar — 18 4 igacto para os acadmion que qutiram estabelecer conta com in. dividvon que falem a sou hngungen ns escola Enquanto educador comprometido com a ideniade academic, 0 priclogo escolar pode tenta esinara outros profiinais no sting scolar Cada cranga que ele xtada ser uma oportunidae para na ‘xpergncia de ensino ¢ de aprendiagem pare pesoal da escola, O Pscloge escolar nto pode planar soni as devises para as ela {s. mas pode formeercondgbes de aprendiagom para qu os que in. ‘esidos de sutridade ede rexponsaidad, podem tomar as meio. ‘es decnbes referents a programas educaconss Finalmente, a manera como o piclog ecoar gata seu tempo de- penderia de sas habilidades © de sua experiencia €ireal supor que todos or que trabalham como pscSlogor scam capazcs de conduct pesquisasTormais.Apenas uma proporgto muito paqena do foal Je Poicologos nos Estados Unidos realmente se encareg da aii das Desauisespsicoldpics. ‘Como jt dssemos, opropésit entra do picblog escolar €ajudara ‘lanejar programas edveaionais. Ese objeivo ode ser lvado 8 cabo {evaras manera, Ele do deveria se ponder aeahuma dl. © psictogo jovem einceperiente necesita de tempo para fornac se ompctente no manejo de seu ixiramental biiso spars ative do Sistema escolar. Petra Requenarreunies« eaconrarae com © Tair mimeo pose de pena Ter que pasar muito tempo nas Salo de aula, medida gue for ficando mat experene, deve tert Sporunidade de fazer o wo correspondent das capacidades nau dasa que, finalment, seas atidndesenquant Plog eduendor se asemelem is do piclogesacadémicos 0 psictogo escolar expeientepoderiaexerer com fsa 0 pa és Ge conallor,orentador, professor e pesquisaer. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS 1. Arthur J. indman (org). "Roks and Functions in School Meta ‘ett Jourma f Eaucaion, CXLVI es. 1964p. 30. 2. Andrew W"Hephure. "The Scho! Pajhoiogt” Edcaion, LXXXIV, fon 106, 1a 3. Pai E Enerer, The Schoo! Pychologur. Washington, B.C. Cee for ‘Applled Research in Esseaton 198) 4. Tas F Mapaye Mere. Meacham, “The Growth of School Pychalogy In'he Last Decade Journal f Soho! Prychaogy, I, jams 143,513, We — Introd d pricologia escolar 5. Frederick .Lighthal, “Schoo! Psychology an Alen Gal Elementary ‘Sth Journal XII, ab 1988, 3618 6. Bovtty F Lyons Virginia Powers, "Falln-up Study of Elementary ‘Sha Chideen Exempted from Lon Angee Cy Scholsduring 1940" oer", Exeeprinal Chdrn, XXX deem, 198, 180 7. Raber: Ton“"Pcholgy i lx: The Acide Profesions ipl fie Ameion Polo, XVII argo, 196, 18, 4 Start "MC Lonen, The. School"Pryhologt-Pspchoterapist or Contr iycholgy i he Sent ane 1964 1317 9. Alan O. Ros. “The Schoo! Pacloist's Rae Seen om the Child Gui ance Cis, Pascholgy i he Sool jah 196, 102 10, Herbert G Bite, The Relevance of Leming Tkary to Dctng Let Ing in Children" Trabalho apesntao no enone sua da Ames Orinopsehiary Assocation, Washington, D.C. 9 de mage de 1983 1, NUL Past, School Psychology a Foes oa Learning” dour! of Scho! Pachalgy. Tn, 1983, 189. 12, Roger Rees, Scho! Pochulog.Springld Minos, Charles C. Thomas,

You might also like