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Docência Do Ensino Superior Feminas
Docência Do Ensino Superior Feminas
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Sumário
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FACEMINAS
A história do Instituto FACEMINAS, inicia com a realização do sonho de um
grupo de empresários, em atender a crescente demanda de alunos para cursos de
Graduação e Pós-Graduação.Com isso foi criado a FACEMINAS, como entidade
oferecendo serviços educacionais em nível superior.
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1- DOCÊNCIA DE ENSINO SUPERIOR
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Para averiguar essa questão, se direciona para o tema da formação
pedagógica como mobilizadora de mudança, cuja escolha é justificada por sua
relevância e atualidade, uma vez que é essencial que o ensino superior prepare
educadores conscientes de seu papel na sociedade, capazes de responderem ao
desafio de qualificar o processo de mudança no ensino e na aprendizagem, dirigindo-
o a uma formação humana e cidadã que, ao mesmo tempo, atenda as exigências de
uma sociedade em constante aprimoramento e mudança.
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ao despertar no educando uma nova consciência que transcenda do eu individual
para o eu transpessoal. Enfim, o que devemos considerar enquanto educadores é
uma perspectiva integradora, uma concepção de prática pedagógica que visualize o
conceito integral de educação, que promova o aperfeiçoamento humano (MATOS,
2010).
Fazendo um recorte temporal, foi a partir dos anos 1990 que a didática veio se
tornando instrumento para a cooperação entre docente e discente, para que
realmente ocorresse a apropriação dos processos de ensinar e de aprender. Para
isso, é importante o comportamento de ambos para que o conhecimento realmente
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aconteça, tanto que aparece o caráter questionador do aluno em uma nova relação
baseada nas indagações do contraditório (TONIAZZO, 2009).
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os bons profissionais lançam mão de uma série de estratégias não
planejadas, cheias de criatividade, para resolver problemas no dia a dia,
então, nós temos aí uma associação complexa entre ciência, técnica e arte.
1.4. Aprendizagem
Aprendizagem quer dizer adquirir um novo conhecimento, mas este pode ser
mecânico ou significativo. Novak (2000) explica que o conhecimento, quando produto
de aprendizagem mecânica, por ter restrita à sua capacidade de utilização em novas
situações, não garante autonomia intelectual para a ação do indivíduo.
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A aprendizagem significativa, ao contrário, favorece a construção de respostas
para problemas nunca vivenciados e leva tanto à capacitação humana quanto ao
compromisso e à responsabilidade. Lemos (2011, p. 29) nos explica que o significado
de aprendizagem significativa aponta para o papel do professor e do aluno no
processo de ensino e de aprendizagem. Ou seja, se a aprendizagem significativa de
um determinado corpus de conhecimento instrumentaliza o indivíduo para intervir com
autonomia na sua realidade, é essencial que o professor esteja comprometido com a
aprendizagem do aluno e este, por sua vez, com sua própria aprendizagem (...). O
bom ensino é aquele que, tendo sido organizado em função das especificidades do
conhecimento que se deseja aprendido e do seu público alvo, garantiu o
compartilhamento de significados captados (GOWIN, 1981 apud LEMOS, 2011) e
favoreceu a ocorrência de aprendizagem significativa por parte do aluno. Neste
processo, professor e aluno têm responsabilidades distintas. O primeiro deve:
b) Aprender significativamente.
Então: prática significativa passar por uma receita que não existe de verdade,
mas experiência, inovação didática, qualificação profissional, reflexão, troca de
saberes são elementos que você, professor, deve estar atento ao longo de sua
caminhada nesse processo de educação que não se encerra no final de um ano letivo.
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1.5. Prática Pedagógica
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dinâmica, a fim de preparar os alunos, agentes ativos e formativos, para ampla
realidade social que os cerca (SOUSA; SOUZA, 2012).
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De qualquer forma, salienta Luand (2009) que embora preconize o avanço, o
desenvolvimento, a tecnologia e a informação, o processo ensino-aprendizagem
universitário não antagoniza com o desenvolvimento da experiência de uma formação
cidadã no sentido mais amplo. Essa premissa contesta as pretensões de
uniformidade, de universalidade, de unidade e de centralismo tradicionais da
formação humana, dando novos contornos à ideia da formação, considerada como
algo integral, contínuo, técnico e, sobretudo, humano.
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Esta também, segundo Pimenta e Anastasiou (2014), é a perspectiva que
garante a aprendizagem do aluno e do próprio professor. Ao docente possibilita o
aprimoramento e a qualificação da forma como conduz o processo ensino-
aprendizagem. Ao aluno proporciona novos significantes em relação aos conteúdos
e aos conhecimentos, a identificação cultural e social com o objeto do conhecimento,
a especificação dos contextos de aprendizado e a aproximação aos elementos
técnicos, teóricos, mas também humanos, humana, desse conhecimento e de sua
própria formação.
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estética, a partir de uma razão dialogal e comunicativa que busca a verdade, a
correção e a autenticidade no âmbito da cultura, da sociedade e da pessoa.
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adequada, através de um trabalho constante de auto aperfeiçoamento. (MARTINS e
DUARTE, 2010)
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a) prosseguimento ininterrupto da formação, possibilitando que cada
educador desenvolva suas potencialidades;
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a) intensa finalização das ações de formação relativamente aos contextos
profissionais. A formação é percebida como uma vertente de mudança no
desempenho docente tradicional, na ideia da produção do conhecimento e do
significado desse conhecimento;
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Outra constatação, decorrente da primeira, é que a formação de educadores
deve efetivamente formar um profissional reflexivo, com consciência de seu próprio
processo de aprendizagem, que surge por meio da experiência, da vivência cotidiana,
bem como da relação existente entre os atos e suas consequências. (PINAZZA, in
OLIVEIRA-FORMOSINHO, 2007)
Da mesma forma, contribuições desse porte têm grande valor para a discussão
e prática da formação de educadores, pois possibilitam formações que têm como
prática recorrente a ação-reflexão-ação enquanto eixo fundamental direcionado para
consolidar um modelo construtivista de formação profissional do educador.
(ZEICHNER, 2009)
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Desta forma, “as estratégias de formação são necessariamente híbridas,
apelando segundo uma coerência própria e contextualizada a diferentes contributos
teóricos metodológicos”. (NÓVOA, 2013, p. 27)
Como se observa das análises dos autores pesquisados, cada um dos fatores
descritos no estudo, sobre a formação de educadores são variáveis importantes que
afetam as atitudes dos professores e a excelência de sua prática pedagógica,
limitando ou facilitando o desenvolvimento de uma educação de qualidade.
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4. AS CONTRIBUIÇÕES TEÓRICO-PEDAGÓGICAS E A PRÁTICA DOCENTE
Pain, in Souza (2011), afirma que o professor, para interpretar o que o aluno
quer dizer, precisa conhecer o processo individual de aprendizagem, no qual intervêm
quatro níveis fundamentais de elaboração: o corpo, o organismo, a organização
inteligente e a organização simbólica.
Assim, temos uma estrutura para o nosso pensamento lógico e outra para
nosso pensamento dramático, que diz respeito às relações entre pessoas. O
pensamento lógico vai construir a realidade e o pensamento simbólico ou dramático
vai construir uma outra “realidade”, que coloco entre aspas, porque é uma realidade
que se baseia em uma falta, em uma irrealidade, pois se baseia no desejo. Nós
construímos nossas relações pessoais em função do que não temos e precisamos
receber do outro. Isso ocorre em função do desejo e da impossibilidade de haver essa
relação. (PAIN, in SOUZA, 2011, p. 79)
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De acordo com Imbernón (2010), essa delegação é canalizada através de três
tarefas principais: pensar como filósofo; comunicar como educador; gerenciar como
administrador. O professor como agente político, portanto, deverá buscar uma
formação permanente, que lhe permita compreender o significado de ir além da
imediatividade, perguntando-se e questionando sempre quais são as condições mais
convenientes para que cada um dos cidadãos cresça em autonomia e capacidade de
usufruir das oportunidades que sempre devem ser asseguradas a todos.
Cada um dos fatores são variáveis importantes que afetam as atitudes dos
professores e a excelência de sua prática pedagógica, limitando ou facilitando o
desenvolvimento de uma educação de qualidade. (IMBERNÓN, 2010).
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Nesse sentido Kleiman (2012, p. 95) alerta que “a diferença entre ser
escolarizado e ser educado implica diferenças no grau de familiaridade com diversos
usos da aprendizagem do cotidiano”.
É importante, diante dessa constatação, observar que faz parte das funções
precípuas do processo ensino-aprendizagem a formação de indivíduos educados, na
acepção completa do termo, e não somente indivíduos escolarizados.
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O salto importante que se deu no conhecimento produzido sobre as questões
do ensino e da aprendizagem já permite que o professor olhe para aquilo que
o aluno produziu, enxergue aí o que ele já sabe e identifique que tipo de
informação é necessária para que seu conhecimento avance. Isso se tornou
possível porque, nas últimas décadas, muitas pesquisas têm ajudado a
consolidar uma concepção que considera o processo de aprendizagem como
resultado da ação do aprendiz. (WEISZ e SANCHES, 2014, p. 25)
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5- A APRENDIZAGEM NO ÂMBITO DO ENSINO SUPERIOR
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de metodologias que oprimem, cobram, rotulam e inspiram o medo dos alunos,
abusando do poder que pretensamente possuem. (KOPZINSKI, 2010).
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educação de qualidade, de acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais
para a Educação Básica, sejam garantidos;
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Esta base comum de formação docente é inspiradora das propostas de
organização curricular para a formação docente, consolidando, como política pública,
uma formação inicial que seja de caráter técnico-profissional, com forte e incisiva
ênfase nos aspectos técnicos e metodológicos que compõem o trabalho docente.
A base comum nacional a ser assegurada por essa formação deve ser
garantida, regulada por uma concepção da educação como processo permanente de
emancipação, da especificidade da prática docente como um trabalho no qual se
unem a teoria e a prática e, portanto, exige a consideração da realidade das escolas
e da profissão.
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Da mesma forma, é essencial que reconheça como essa evolução modifica o
perfil dos alunos, aprofundando seus conhecimentos para ser capaz de enfrentar os
desafios dessa “nova educação”, tornando os alunos capazes de participar dos
processos permanentes de democratização do acesso à educação. (PIMENTA,
2007).
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A docência do ensino superior é essencial à formação do educador para a
mudança, ou seja, para a qualificação da sua formação, já que por mais que seja
importante a discussão sobre o perfil dos docentes, os resultados dos alunos, a
estrutura física das instituições, tempos, recursos, espaços, currículos, inserção
social, etc., o mais importante é definir o que significa, essencialmente, a
responsabilidade de formar indivíduos que educam indivíduos, com toda a carga de
significados que essa formação contempla.
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Finalmente, se os tempos atuais são de mudanças, é preciso que a prática
docente recicle algumas ideias, objetivos e pressupostos, compreendendo a
educação sob a ótica de seu desafio de formar para a integral e continuamente,
reforçando valores e ideais positivos e redimensionando o papel do professor como
mediador de aprendizagens.
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BIBLIOGRAFIA
:
- Andrade M. O Turista Aprendiz. 2. ed. São Paulo: Livraria Duas Cidades; 1983;
30
- LOPES, Izolda et al. Pedagogia empresarial: uma nova visão de aprendizagem nas
organizações. Rio de Janeiro: O autor, 2006;
31
- OLIVEIRA, M. R. N. S. (org.). Didática: Ruptura, compromisso e pesquisa. 2 ed.
Campinas/SP: Papirus,1995;
- PATTO, Maria Helena Souza. Introdução à psicologia escolar. 2. ed. São Paulo:
T.A. Queiroz, 2009;
- SOUSA, Danyelle Ravenna Lopes de; SOUZA, Janaina Gomes Viana de. Prática
pedagógica do professor que atua nas séries iniciais: desafios no processo de ensino
– aprendizagem. IV FIPED, Campina Grande, REALIZE Editora, 2012;
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- WEISZ, Telma; SANCHES, Ana. O diálogo entre o ensino e a aprendizagem. 20
reimp. São Paulo: Ática, 2014;
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