You are on page 1of 339
SFOS SHSHSHSHOSSSSHSSSSHSHSHHSHHOHSSHSPSSHOSSSSHSSSSSESE \ SAC Mm. 7 ‘Autor: José Guilherme M. Paixéo ra ecLooroemMA EMA i la al PETROLEOBRASILEIROS.A. PETROSRAS pr~F 0000 000000000000000000000000000000000000000006 PREFACIO © trabalho de preparagéo de manuais dos turbocompressores instalados nas plataformas da E&P-BC foi iniciado no ano de 1989 pela DIRGAS com o objetivo de treinar as equipes de operagdo. Atualmente esse trabalho é elaborado e coordenado pela GERMAQ. Esse trabalho constitui de estudos, tradugées e vers6es dos manuais fomecidos pelos fabricantes e consultas a livros e publicagées técnicas especificas. ( objetivo desse trabalho, em conjunto com o treinamento, ¢ familiarizar os usuarios no pacote turbocompressor SOLAR TAURUS / DRESSER, seus equipamentos, sisternas auxiiares e principios de funcionamento, para promover o desenvolvimento dos trabalhos relacionados a operagao e manuten¢ao. ‘Agradecemos a todos aqueles que direta ou indiretamente colaboraram para realizagdo desse trabalho e estamos ao inteiro dispor para sugestées e esclarecimentos. Macaé, 19 de Julho de 1999 E&P-BC/GELOG/GERMAQ/GMAQ II José Guilherme Monteiro Paixio Técnico de Operacao Matricula: 154.041.9 Correio: JM65 - NOTES ‘e-mail: jguilherme@ep-be.petrobras.com.br "A PRODUTIVIDADE E ALCANGADA COM A EQUIPE TREINADA, INTEGRADA E MOTIVADA" E8P-BCIGELOGIGERMAG - TURSOCOMPRESSOR SOLAR TAURUS / DRESSER Xa Lem™ Bak fim | tpn 1 fron” est 0,090 3065 | 0, C689489 0,0639994 | 6.8944138 0,006 834% 44203485 ‘si 14,503 633, 34. W6 Fri 0, 1400386 @ aa tus ,03 8% fe PMD CODD DOODDD OD OO OOOOO 0909000000 OOO O00 O0O9000000G ~Y00000000000000000000000000000000000000000000000 INDICE GERAL DESCRIGAO GERAL DO CONJUNTO DISTRIBUIGAO DOS EQUIPAMENTOS DO TURBOCOMPRESSOR SIMBOLOGIA UTILIZADAS NOS FUXOGRAMAS DA TURBINA PARTE | - TURBINA SEGAOI PAG. = INTRODUGAO 1a2 - TERMODINAMICA BASICA 3a9 -PRINCIPIOS BASICOS DE FUNCIONAMENTO DA TURBINA 10a 13 - PRINCIPIOS BASICOS DE FUNCIONAMENTO DO COMPRESOR AXIAL 14a15 ~ DESEMPENHO ( PERFORMANCE ) DA TURBINA A GAS 16.419 SEGAO II - TURBINA SOLAR TAURUS 60 = SEGOES DA TURBINA SOLAR TAURUS 60 1a3 - DETALHAMENTO DAS SEGOES DA TURBINA 4a9 - CONJUNTO DA CAIXA DE ACESSORIOS 4 - CONJUNTO DE ADMISSAO DE AR E COMPRESSOR AXIAL, 5 - DIFUSOR DE DESCARGA DO COMPRESSOR AXIAL DE AR E ALOJAMENTO. DO MANCAL N22 6 - ALOJAMENTO DA SEGAO DE COMBUSTAO E TURBINA GERADORA DE GAS 7 CONJUNTO DA TURBINA DE POTENCIA E EXAUSTAO DE GASES 8 + INSTRUMENTAGAO DE PROTECAO DA TURBINA 9a10 SEGAO Ill - SISTEMA DE AR DA TURBINA - SISTEMA DE FILTRAGEM DE AR 1a2 - SISTEMA DE AR DE COMBUSTAO 3 - SISTEMA DE AR DE CONTROLE 4 - SISTEMA DE AR DE RESFRIAMENTO DA TURBINA 5a6 - SISTEMA DE AR DE PRESSURIZAGAO DOS SELOS DE LABIRINTO DE OLEO DOS MANCAIS 7 SEGAO IV - SISTEMA DE PARTIDA = INTRODUGAO 1 - COMPONENTES DO SISTEMA 1 - OPERAGAO DO SISTEMA 2 SEGAO V - SISTEMA DE OLEO LUBRIFICANTE - INTRODUGAO 1 - COMPONENTES DO SISTEMA 2a6 - OPERAGAO DO SISTEMA 6a7 - FLUXOGRAMA DO SISTEMA 8 EBP-BCIGELOGIGERMAG - TURBOCOMPRESSOR SOLAR TAURUS / DRESSER SEGAO VI - SISTEMA DE CONTROLE DO FLUXO DE AR DO COMPRESSOR AXIAL - INTRODUGAQ, - COMPONENTES DO SISTEMA - OPERACAO DO SISTEMA SECAO VII - SISTEMA DE GAS COMBUSTIVEL - INTRODUGAO - COMPONENTES DO SISTEMA - OPERACAO DO SISTEMA - FLUXOGRAMA DO SISTEMA SEGAO Vill - CASULO DO TURBOCOMPRESSOR = INTRODUGAO - SISTEMA DE VENTILAGAO E PRESSURIZACAO - SISTEMA DE SEGURANGA - PAINEIS LATERAIS PAG. 3a4 5a7 SEGAO IX - SISTEMA DE LAVAGEM, DO COMPRESSOR AXIAL DA TURBINA - INTRODUCAO - FREQUENCIA DE LAVAGENS - METODOS DE LAVAGEM - PROCEDIMENTOS PARA LAVAGEM EM ARRANQUE PARTE II - COMPRESSORES CENTRIFUGOS SEGAO I - COMPRESSORES ~ INTRODUGAO - TIPOS DE COMPRESSORES. - ANALISE DA TRANFERENCIA DE ENERGIA EM UM ESTAGIO CENTRIFUGO - TERMODINAMICA APLICADA ~ ANALISE ADIMENSIONAL DO HEAD SEGAO Il - COMPRESSORES CENTRIFUGOS DRESSER-RAND - INTRODUGAO- - ESPECIFICAGOES TECNICAS - CURVAS DE DESEMPENHO SEGAO Ill - CAIXA MULTIPLICADORA + INTRODUGAO - COMPONENTES DO SISTEMA - ESPECIFICAGOES TECNICAS - ILUSTRAGOES DA CAIXA MULTIPLICADORA SEGAO IV - SISTEMAS AUXILIARES DO COMPRESSOR CENTRIFUGO - SISTEMA DE BALANCEAMENTO AXIAL - SISTEMA DE SELAGEM Neae PAG. 2a4 5a12 13a 14 15 E8P-SCIGELOGIGERMAQ - TURBOCOMPRESSOR SOLAR TAURUS /DRESSER P.O DDDDDODDODN DD OOONDDGNON ODDDG ODO OOGOGG0O9D00000G 10 00000000000000000000000000000000000000000000000 SEGAO V - SISTEMA DE OLEO DE SELAGEM PAG. -INTRODUGAO 1 - COMPONENTES DO SISTEMA 1a3 = CIRCUITO DO FLUXO DE OLEO 3 - DIAGRAMA DO FLUXO DE OLEO ATRAVES DOS SELOS 4 ~ NOMENCLATURA E SIMBOLOGIA UTILIZADA NOS FLUXOGRAMAS 5a8 - FLUXOGRAMAS DO SISTEMA 9a12 ‘SEGAO VI - SISTEMA DE CONTROLE ANTI-SURGE E CAPACIDADE = INTRODUGAO 1a3 - SISTEMA DE CONTROLE ANTI-SURGE 3a6 - SISTEMA DE CONTROLE DE CAPACIDADE 7ae SEGAO VII - INSTRUMENTAGAO DE PROTEGAO DOS COMPRESSORES = INTRODUGAO 1 - COMPONENTES 1a4 ‘SECAO VIII - PLANTAS DE PROCESSO - INTRODUGAO 1 - OPERAGOES DE PREPARAGAO PARA A PARTIDA DA PLANTA DE PROCESSO DE COMPRESSAO 2a5 - OPERAGOES DE PREPARACAO PARA A PARTIDA DA PLANTA DE. PROCESSO DE GAS COMBUSTIVEL 6a7 - INSTRUMENTACAO DE PROTECAO DA PLANTA DE PROCESSO DE COMPRESSAO 8a9 - INSTRUMENTAGAO DE PROTECAO DA PLANTA DE PROCESSO DE GAS COMBUSTIVEL 9 - NOMENCLATURA E SIMBOLOGIA UTILIZADA NOS FLUXOGRAMAS 10412 - FLUXOGRAMAS 13.418 - SISTEMA DE SEGURANGA DAS PLANTAS DE PROCESSO 19421 E&P-BC/GELOGIGERMAQ - TURBOCOMPRESSOR SOLAR TAURUS / DRESSER PARTE Ill - CABINE DE CONTROLE ‘SEGAO I - CONTROLE DO TURBOCOMPRESSOR = INTRODUCAO Eee - FILOSOFIA DE CONTROLE - PAINEL DE CONTROLE DO TURBOCOMPRESSOR - LISTA DE COMPONENTES DO PAINEL DE CONTROLE DO TURBOCOMPRESSOR SEGAO Il - CONTROLADOR LOGICO PROGRAMAVEL = INTRODUGAO = RELACAO DOS COMPONENTES DO CONTROLADOR LOGICO PROGRAMAVEL - MODULO PROCESSADOR - MODULOS DE CONVERSAO DE SINAIS DE ENTRADA E SAIDA (MODULO 1/0) - MODULO DE ENTRADA DOS SINAIS DOS SENSORES DE TEMPERATURA TIPO RTD - MODULO DE ENTRADA DOS SINAIS DE TENSAO EM MILIVOLTS - MODULO DE ENTRADA DOS SINAIS DOS SENSORES DE VELOCIDADE DA TURBINA GG E PT - MODULO ADAPTADOR REMOTO DE SINAIS DE ENTRADA E SAIDA ‘SEGAO Ill - PAINEL DE CONTROLE DA TURBINA - INTRODUGAO - LISTA DE COMPONENTES DO PAINEL DE CONTROLE DA TURBINA SEGAO IV - COMPUTADOR DE INTERFACE COM O OPERADOR - INTRODUGAO ~ LISTA DE COMPONENTES DO COMPUTADOR DE INTERFACE, COM O OPERADOR - TELAS DO MONITOR PAG. 2a4 5a7 1a3 5a6 Tato " 12 13 14 2a4 ta3 4 5239 SEGAO V - SISTEMA DE DETECCAO, SUPERVISAO E EXTINGAO DE FOGO - INTRODUGAO - LISTA DE COMPONENTES DO CONTROLADOR 2198 - LISTA DE COMPONENTES DO CONTROLADORZ198-1 SEGAO VI - SISTEMA DE MONITORAGAO DE VIBRACAO. -INTRODUGAO + LISTA DE COMPONENTES - MODULOS MONITORES DE INTERFACE DO SISTEMA - MODULOS MONITORES DE ENTRADA DE SINAIS DE VIBRAGAO COM 4 CANAIS 1 2a3 4ait one ERP-BC/GELOG/GERMAQ - TURBOCOMPRESSOR SOLAR TAURUS / DRESSER QO00000000000000000000000000000000000000060000000 £$00000000000000000000000000000000000000000000000 SEGAO VII - RETIFICADOR E CARREGADOR DE BATERIAS - INTRODUGAO = LISTA DE COMPONENTES SEGAO VIII - CENTRO DE CONTROLE DE MOTORES - INTRODUGAO - LISTA DE COMPONENTES SECAO IX - A FUNCAO DE PROTECAO DO TURBOCOMPRESSOR = INTRODUCAO - FUNGOES DE PROTECAO - SINAIS ANALOGICOS - SINAIS DISCRETOS ‘ALARMES: PARADAS RAPIDAS COM TRAVAMENTO PARADAS RAPIDAS SEM TRAVAMENTO PARADAS COM AREFECIMENTO COM TRAVAMENTO. PARADAS COM ARREFECIMENTO SEM TRAVAMENTO, BIBLIOGRAFIA CONSULTADA PAG. 1a2 3a21 22.436 37044 45.250 5152 53.456 EBP-BCIGELOGIGERMAQ - TURBOCOMPRESSOR SOLAR TAURUS / DRESSER £000000000000000000000000000000000000000000000000 DESCRICAO GERAL DO SISTEMA © sistema de turbocompressio SOLAR TAURUS / DRESSER tem a finalidade de Spromover o aproveitamento do_gas_natural’nas-plataformas da-E&P-EC, fatrave Cv Coeficiente Isoentropico (K) - E a relagao entre 0 Cp e 0 Cv. Expressa a maior ou menor facilidade que um gas tem em ser comprimido. Quanto maior o K mais trabalho & demandado para a compress. Cp Cy NOTA: ‘As propriedades do fluido se alteram ao serem alteradas as condig6es de pressio | temperatura, sendo que 0 peso molecular € o Unico que nao se altera. ERP -BCIGELOGIGERMAG - TURBOCOMPRESSOR SOLAR TAURUS / DRESSER Parte, Sogao!-5 Es Universal dos = A presso do gs em um recipiente é diretamente proporcional a temperatura, ou seja, quanto maior a temperatura maior a pressdo e vice-versa. Ex.: Ao se deixar um botijdo de gas exposto ao sol, sua temperatura ira aumentar, proporcionando o aumento da presso. ~ A presséo do gas é inversamente proporcional ao volume, ou seja, quanto maior o volume menor a pressao e vice-versa. Ex: A bomba manual utilizada para encher pneu de bicicleta. Ao ser reduzido o volume para desiocar o ar, a pressdo sobe. - A pressio do gas é diretamente proporcional ao nuimero de moléculas (n > em um dado recipiente. ‘Analisando-se em conjunto as trés condigbes temos: Press&o (P) € diretamente proporcional ao produto de n e da temperatura (T) € inversamente proporcional ao volume especifico (V) Para obtermos uma equag4o temos que utilizar uma constante para corregao das unidades, é a constante universal dos gases (R), que possui varios valores, a depender das unidades utilizadas. n.R.T P= & PV =n.R.T NOTA: As unidades de press&o e temperatura utilizadas devem estar em valores absolutos. Equacdo da Continuidade A vazo de um fluido em escoamento 6 o produto da se¢ao transversal (S) com a velocidade do fluido (v). O=p.8.v Com base nesta equagao podemos concluir que para uma vazao constante, se ocorrer uma redugéo da segao transversal a velocidade 6 aumentada e vice-versa. [ERP-BCIGELOGIGERMAQ - TURBOCOMPRESSOR SOLAR TAURUS / DRESSER Parte, Sogto!-6 SGOHHHOHNHSHHSHHSHSHSHHSOSHSHOHSHHSSHSHHSHSSHSSHHSSHHSOHSSHHOHHCSE Leis da Termodinamica Lei Zero da Termodinamica - Retrata a existéncia da temperatura e estabelece o zero absoluto, onde as moléculas se encontram inertes. Sao as escalas Kelvin (kK) e Rankine (R). 4® Lei da Termodinamica - Retrata a conservagao da energia, onde fica esciarecido que a energia total do fluido nao se altera sem interagao com 0 meio. E 0 meio somente interage com o sistema {fluido) através do calor ou trabalho. Podemos dizer, que ao se aquecer um fluido e 0 mesmo realizar trabalho (esté recebendo calor e cedendo trabalho) a diferenga entre o calor recebido e 0 trabalho cedido é a variagdo da energia total do fluido. E o que fica efetivamente com o fluido. O+W = Et2-Etl Sendo, Et = Ep+Ev+u+Eh Como exemplo temos que, ao se aquecer isobaricamente o gas num cilindro, a temperatura iré aumentar e o gas ird se expandir realizando trabalho ao deslocar o émbolo. A diferenca entre o calor recebido e o trabalho realizado pelo gas & a variagao da energia total do gas. 2° Lei da Termodindmica - Retrata a existéncia da maquina térmica, onde fica estabelecido que se pode extrair trabalho de uma maquina que possua uma fonte quente (alta temperatura ) e uma fonte fria (baixa temperatura). Quanto maior a diferenga de temperatura entre as duas fontes, maior seré o trabalho extraido. Efeito Difusor e Efeito Bocal Para fluxo subsénico, a0 se analisar 0 escoamento de um fiuido numa tubulagao, verifica-se que onde a segdo transversal é aumentada, a velocidade é reduzida e vice- versa. Nestas situagées, ao se analisar as energias do fuido, verifica-se que, se a energia de velocidade é aumentada, outro tipo de energia tem que ser reduzida, pois a soma das parcelas de energia de velocidade, pressao, altura e temperatura nao se altera, com base na primeira lei da termodinamica. Isso significa que 0 fato da redugao ou ampliagdo da seco transversal da tubulacdo, na qual o fluido escoa, no provoca nenhuma variagao de calor ou trabalho, mantendo-se constante a energia total. Como exemplo analisaremos 0 escoamento de um liquido numa tubulagao em um mesmo plano horizontal, onde se tem uma redugdo da seco transversal. Neste caso: O=p.S.v Para liquidos p varia pouco e como S foi reduzido, a velocidade é aumentada, pois a vazdo é constante. ERP-BCIGELOGIGERMAG - TURBOCOMPRESSOR SOLAR TAURUS / DRESSER Parte |, Sega! -7 SOCOHHHHSHOHHHOHHHEHHHHHHHOHHEHHHHHHHH8HHHHHHHO8E8O ‘Analisando a equacao de conservagao de energia: Et=Ep+Ev+u+Eh onde Et permanece inaiterada e considerando que: © ué constante, pois nao hd alteracdo da temperatura, * Eh ¢ constante, pois nao ha alteragao da altura, Ev aumenta pois a velocidade aumentou, Concluimos que: © Ep diminui ou seja, a pressao cai, VELOCIDAD, AUMENTA lvecociwane onan fressko aca PRESSAO_ venta | eet EFEITO CONVERGENTE DO BOCAL EFEITO DIVERGENTE DO DIFUSOR == Velocidade == Pressdo Fig. 1.2 EAP-BCIGELOGIGERMAG - TURBOCOMPRESSOR SOLAR TAURUS / DRESSER Parte |, Sedo 1-8 SOOKE OHSSHOHOHOHSHOHSHSSHHSHHSHHHHHHHHCHHHHHHHHTOSOSE PRO PRI Existem varias formas de se aumentar a pressao de um fluido através de uma compresséo: + Isotérmica, ‘*Com resfriamento. + Adiabatica ou isoentrépica. + Politrépica. Analisaremos esses processos com auxilio dos graficos P x Ve T x S (fig. 1.3). 2345 P2 al Fig. 4.3 No grafico P x V 6 verificado 0 aumento da presséo com a queda do volume especifico, e no grafico T x S é verificado a compress&o com o aumento da temperatura. O processo 1 - 2 representa a compressao isotérmica, onde no grafico T x S verifica- se que a temperatura é constante. Este proceso 86 € possivel em laboratério, efetuando-se uma compressao lenta. E 0 processo que demanda de menor trabalho para ser realizado, pois somente a energia de pressao é aumentada. © processo 1 - 3 é uma compressdo rapida com resfriamento. E empregada nos compressores altemativos, onde por meio de resfriamento dos cilindros se consegue reduzir © trabalho necessério para compressao. O processo 1 - 4 6 uma compressio adiabatica ou isoentropica. E a empregada para compressores dindmicos (centrifugos e axiais). Na pratica esses compressores efetuam 0 proceso 1 - 5 que é politrépico, pois a entropia inevitavelmente é aumentada. KEuteotia - toasted be were GeuitacAU MgleCulal ‘EQP-BCIGELOGIGERMAQ - TURBOCOMPRESSOR SOLAR TAURUS / DRESSER Parte |, Sesa01-9 ‘@RINCIPIOS BASICOS/DE FUNCIONAMENTO DA TURBINA A GAS Uma turbina a gés produz energia a partir do resultado das seguintes etapas continuas do ciclo BRAYTON: 1- éadimisSB9 - 0 ar atmosférico é admitido passando por uma segSo de ftragem. 2 —0 ar 6 comprimido em um compressor axial de 12 (doze) estagios onde as enérgias de presséo e temperatura do fluido (ar) é aumentada. 3- Combustdo - 0 ar comprimido flui para cdmara de combustéo, onde o combustivel a alta press4o é injetado e queimado a uma pressdo aproximadamente constante ‘A ignigSo da mistura ar/combustivel ocorre durante a partida, através de um ignitor e uma tocha. Posteriormente a combustéo se auto sustenta ‘Os gases em alta temperatura e pressdo so expandidos a uma alta velocidade através dos dois estagios da turbina geradora de gas, que converte parte da energia dos gases em poténcia no eixo para acionar o compressor axial de ar (2/3 da energia gerada com a queima). A Fig. 1.6 ‘EBP-BC/GELOGIGERMAQ - TURBOCOMPRESSOR SOLAR TAURUS / DRESSER Parte |, Sogso1- 13 e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e e RINCIPIOS BASICOS DE FUNCIONAMENTO DO COMPRESSOR © compressor de ar 6 0 componente da turbina responsavel pelo aumento da presséo do ar no ciclo Brayton e é acionado pela turbina do gerador de gas. © compressor axial 6 empregado nestes casos por ser especificado para maiores vazées do que os centrifugos com relagao ao porte. ‘Seu principio de funcionamento é o da aceleragao do ar com posterior transformacao em pressdo. E composto por uma seco estacionaria, onde se encontram instalados os anéis com palhetas estatoras e a seco rotativa composta por um conjunto de rotores com palhetas. Cada estagio de compresséo é composto por um rotor com palhetas e um anel com palhetas estatoras. O rotor com palhetas é responsdvel pela aceleragao do ar, como um ventilador. E nesta etapa que o ar recebe trabalho para aumentar a energia de pressdo, velocidade e temperatura. O anel de palhetas estatoras tem a finalidade de direcionar o ar para incidir com um Angulo favordvel sobre as palhetas do préximo estagio rotor e promover a desacelerago do fluxo de ar para ocorrer a transformagao da energia de velocidade em press&o. Essas maquinas so projetadas para que a velocidade na entrada de cada rotor seja a mesma para a condigao de maxima eficiéncia (fig.1 .7). Fig. 7 ‘EBP-BCIGELOGIGERMAG - TURBOCOMPRESSOR SOLAR TAURUS / DRESSER Partal, Seqaol-14 Este processo repetido nos estagios subsequientes do compressor sendo que cada estagio promove um pequeno aumento de presso (O fluxo de ar no compressor se da paralelo ao eixo (axial) numa trajetoria helicoidal, a segdo de passagem € reduzida da admissao para descarga, com o propésito de se manter a velocidade do ar constante dentro da faixa de operagéo, uma vez que a pressdo sobe a cada estagio e respectivamente a massa especifica (equagao da continuidade). O ganho de pressdo e as variagées de velocidade a cada estagio podem ser visto na fig. 1.8. Fig. 1.8 (© compressor é projetado para operar com alta eficiéncia em altas rotag5es. Para manter 0 fluxo de ar estabilizado baixa rotagdo, tem-se instalado nos quatro primeiros estagios, conjuntos de palhetas guias variéveis de entrada (Variable Inlet Guide Vanes - VIGVs), que automaticamente alteram 0 Angulo de ataque das palhetas para os quatro primeiros rotores. A eficiéncia é gradualmente aumentada de acordo com o aumento da Totagdo. A valvula de sangria (Bleed Valve), instalada sobre o alojamento da segao de combustdo, tem a finalidade de prevenir o surge em baixas rotacdes. ‘© conjunto de VIGVs e vaivula de sangria fazem parte do sistema de controle do fluxo de ar do compressor axial da turbina ‘ERP-BC/GELOGIGERMAQ - TURBOCOMPRESSOR SOLAR TAURUS / DRESSER Parte i, Sogo 1-15 COO SCOCHOCHOSHHHHHHHHHHHHHHHHOHHHHHHHHHHHOHHHHOOEEOSD DI PENHO ( PEI MANCE ) DA TURBINA A GAS ‘Trés pardmetros afetam o desempenho de uma turbina a gas: ‘Temperatura de admissao de ar. Presso atmosférica (attitude), Perdas de pressdo na admissdo e descarga. As curvas apresentadas nesta segao so tipicas de uma turbina SOLAR TAURUS e podem ser usadas para determinar a poténcia maxima continua de saida ( hp ) disponivel e consumo especifico de combustivel em milhares de Btus por hp-hora ( Kbtu / hp-h ) a uma determinada temperatura ambiente de admissdo de ar e velocidade da turbina de poténcia. CONDIGOES DE DESEMPENHO Todas a s curvas de desempenho sao baseadas nas condigSes padrao ISO: Perda de pressao na admissao e descarga igual a zero. Sem caixa multiplicadora na saida. ‘Sem caixa de acessérios acoplada ao eixo GG. 100% da velocidade da turbina geradora de gas = 15.000 rpm. 100% da velocidade da turbina de poténcia = 14.300 rpm. ‘Temperatura de admissao de ar = 15 °C (59 °F). Altitude = nivel do mar. Pressao atmosférica = 14,7 psia (29,92" Hg). Umidade relativa do ar = 60%. INSTRUGOES DE APLICAGAO DO GRAFICO POTENCIA DE SAIDA EM FUNCAO DA TEMPERATURA DE ADMISSAO DE AR (Fig. 1.9). 4- Entrar no grafico com a temperatura de admissaéo de ar desejada no eixo X (exemplo 60 °F); seguindo a linha da temperatura de 60 °F até a intercessdo com a curva de carga plena de saida (FULL LOAD OUTPUT) . 2- Prossiga horizontalmente na dirego do eixo Y para obter a poténcia maxima no eixo de saida (6500 hp) a dada temperatura. {E&P-BC/GELOGIGERMAG - TURBOCOMPRESSOR SOLAR TAURUS / DRESSER Parte |, Sedo! -16

You might also like