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Senhores professores, conhegam nossas edi¢des didati- cas diretamente na SARAIVA S.A. — Livreiros Editores — Rua Fortaleza, 53 — Telefones: 32-1149; 34-9503; 34-9685; 32-1627; 32-2124 — Sao Paulo — SP — CEP: 01325; em todas as livrarias do pais ou em nossos representantes: RELAGAO DE REPRESENTANTES: FISICA Al | GETEF ' bse Pore eae 8 Pesci a Be ee we ince AUTO-INSTRUTIVO ble Horo Wa helo -FE on ei Salvador BA eee eaten 6 A a TEXTO PROGRAMADO fone 24-1658 CEP "70.000 50, 503, 504, 505, 509, Curitoa-PR Sie ono 3-8 - PARA 22 GRAU Dist. de Livros Parand ee Rua Prosidente Carlos So Luis-MA Cavaleanti, 1202 - Oliveira Costa fone 24-1760 - CEP 20.000 R. Joaquim Tavora, 953, itonipolas ae fone 2575 -C.P, 298 - Lunatdetit Rep. Lda. Ce ines (Rep. geral, exceto Vitoria ~ ES livros. eigaticos) Livraria Cepivaba Ltda i R. Vitor Malrotos, 28-0, R. Nostor Gomos, 245 - Nirreo = CEP 88.000 fons. 34901, 85302 ~ Fortaleza - CE cero MANUAL DO PROFESSOR RV. Magaindes fio do Janciro - GB RR. Floriana Peixoto, 1965 LivrariaAlberiano Torres fono 21-0381 - CP, 484 - R. Vise, do Inhauma, 109 CEP 60.000 fone 220-5713 - CP. 1207 Goltnia-Go ga) Livearia Planatto ‘Au, Gols. 547 - fone 20809 - CEP 74.000 ican GETEF — GRUPO DE ESTUDOS EM TECNOLOGIA DE ENSINO DE FISICA Goordenadores: Fuad Daher Saad; Paulo Yamamura; Kazuo Watanabe Autores: Fuad Daher Saad; Paulo Yamamura; Kazuo Watanabe; Nor- erto Cardoso Ferreira; Denitiro Watanabe; Dononzor Sella; Tuda Dawid G. Legbman; Joio André Guillaumon Filho; Yashiro Yamamoto; Wanderley de Lima; Yamato Miyao; Dr. Shoro Motoyama; Dr. Sadao Isotani; Maria Amélia M. Dantas; Marcelo Tassara; Eda Tassara; Wilson Carron; Cléudio Chagas; José André P. Angotti; Oriel HS. Leite; José F. M, Santos Ao Golega Professor: © presente trabalho € fruto de 4 anos de pesquisa no campo de ensino do 2° grau. © projeto FAL foi testado em 1970 em 450 alunos, em 1971 em 2.500 alunos © finalmente, em 1972, 6.000 alunos distribuides em 26 ‘escolas da Capital e interior de S10 Paulo tiveram cursos regulares de Fisica tendo como teste bisico nosso Projeto. A obra foi colocada em condigio normal de aprendiza gem em escolas de cursos diurnos e noturnos, nas quais ‘© mimero de anlas de Fisica variavam de 2 a 4 semanais € onde a precariedade de instrumentais dle laboratério era uma constante. A accitagio do método adotado na maioria das escolas foi sempre surpreendente. Este ma- nual pretende descrever as caracteristicas do presente trabalho © a experiéncia que colhemos ao longo dos Silo Paulo, janeiro de 1973 GETEF SARAIVA S.A LIVREIROS EDITORES RUA FORTALEZA, 53 ® CAIXA POSTAL: 2362 TELEFONES: 32-1149 © 32-2534 ® 34-9503 ® 34-9685 END. TELEGRAFICO: ACADEMICA ® SAO PAULO ESTRUTURA GERAL DO TRABALHO. A estrutura geral é basicamente a seguinte: ») b) 9 2 (© programa ¢ dividido em capitulos e estes em unidades menores de trabalho em forma de instrugio programada, Os objetivos de cada unidade sio claramente definidos. As alunos sera fornecido um guia de estado referente 4 unidade. Cada aluno, independentemente dos demais colegas, tendo emt mios 0 guia ¢ 0 texto programado, trabalha desenvolvendo com- jortamentos de ler, interpretar, escrever, responder _perguntas formuladas no texto, autoavaliarse ¢ realizar experiéncias. ‘Apés completar o trabalho de uma unidade, 0 aluno se apresenta voluntariamente a0 professor para fazer a verificacio da _apren- dizagem. Um teste escrito, envolvendo questées biisicas da uni- dade, € apresentado ao aluno. ‘Apés 0 aluno haver concluido o teste, 0 professor examina-o e, conforme a situacio, algumas perguntas sto dirigidas oralmente ao aluno. O professor avalia e Ihe dé imediata ciéncia se este teste jd € dado como satisfatério, recebendo entio instrugées para prosseguir o trabalho na unidade seguinte, ow se ele deve estudar ainda mais a unidade ¢ submeterse a ima nova verilie cago, © insucesso nfo acarreta nenhuma sangio. Ao fim de determinadas unidades, experimentos praticos de Iabo- ratdrio programados sio realizados pelo aluno. $6 0s realizam apés ter completado o estudo dessas unidades. Um relatério escrito € solicitado do aluno. Enquanto alguns alunos esto trabalhando na unidade 13, outros podem estar estudando nas unidades 11, 9, 15 etc. Dentro de Certos limites, o ritmo depende do aluno. Alguns completam 0 estudo do contetido previsto para o curso antes do término do periodo escolar, Outros, geralmente cautelosos, prosseguiem mum. ritmo mais lento, Estes dificilmente fracassam nos testes, Ser r4pido nio significa, muitas veres, ser o melhor. O importante € 0 progresso. ‘Teoricamente, é exigido 100%, de desempenho para cada unidade programada. ‘No fim de um periodo de estudo (por exemplo, um bimestre), ¢ exigida dos alunos uma prova geral, que chamamos de teste de yetenedo € possui_um valor relativo. Um curso que segue a estrutura acima descrita € um curso tipico de ensino individualizado, onde se explora o que se conhece sobre apren- dizagem dentro de wma perspectiva da teoria do reforcamento. Ha diferencas vis com outros métodos. Um delas é o fato de 6s objetivos de cada unidade serem claramente definidos. Os alunos no Pa gastam tempo em determinados aspectos. © especificado é aleangado, desta forma, de modo ficil e sem perda de tempo, Evidentemente, 0 iluno tem liberdade de explorar outros aspectos do conteiido ¢ deve ser fencorajado para usar essa liberdade. Outro fato que podemos ressaltar € a mudanga de referencial. O professor deixa de ser apenas “o ator principal” no paleo de uma sala, © aluno passa a ser 0 foco de atengio, Ele deixa de ser um elemento passivo para ser um elemento que participa ativamente no processo de Aprendizagem, ou seja, 0 que o aluno aprende é conseqiiéncia de seu proprio trabalho, O ‘professor passa a ser um oricntador ¢ avaliador os’ trabalhos executados ¢ fundamentalmente criador de contingéncias favoriiveis através das quais o aprendizado se realiza. © conceito final de aprovacio é atribuido exclusiyamente & qualidade Qo trabalho realizado, Como orientagio dos alunos, & conveniente divul- gar um esquema que sugira datas para passar de uma unidade outra a fim de obter um programa estivel de trabalho. De outro lado, podese oferccet @ possibilidade de efetuar provas gerais antes do tempo para agueles que vencerem todas as etapas programadas. Notamios, em nossas experiéneias, que os alunos, apés vencerem 0 programa, independente de terem realizado a prova geral antes do tempo, prosseguem o estudo fas unidades seguintes do programa geral de Fisica. Fivemos casos em que no final do 2.° ano alguns alunos jé haviam termi nado 0 capitulo sobre Eletromagnetismo. Foramlhe forneciclos, entio, textos cle Fisica Moderna para completarem o tempo preestabelecido, “Todavia, 0 ponto mais importante no sistema de ensino foi a cola- boragio desses alunos como monitores, a fim de orientar no estudo € na realisagig de experimentos os seus colegas mais lentos. © resultado foi bastante animador, ALGUNS ASPECTOS SOBRE © ENSINO INDIVIDUALIZADO 1. © tempo de uma aula ‘Normalmente, uma aula tem duragio de 50 minutos. Verificomos que quando 0 trabalho se realiza em duas aulas consecutivas o rendi- thente é maior. Por outro lado, a carga de trabalho do professor diluise mais, dando-lhe oportunidade de obter uma interacio maior com cada tum dos alunos. 2. Como registrar os desempenhos dos alunos Descreveremos 0 modo que achamos mais conveniente, mercé testes realizados. Compéese o registro de duas fichas individuais. a) Para cada aluno ¢ feita uma ficha conforme modelo (anexo 1). No inicio da aula, cada aluno recebe sua ficha. No final, 0 ae | proprio aluno relata o trabalho do dia, indicando a pigina em {que parou. Nas fichas cujos alunos faltaram, o professor coloca 4 notacéo ausente, Ela tem o sentido de colocar o aluno a par de seus préprios trabalhos, aim de substituir 9 diério com chamadas de presenga. b) A segunda ficha (anexo 2), também individual, & de uso exclusivo do professor. Serve para anotar a data, a unidade testada, 0 resultado da avaliagio (conceito) € observagées do. professor. 3. Como definir a nota final Viirias alternativas foram executadas. Numa delas propdsse que os trabalhos resultantes dos testes ¢ dos experimentos. priticos correspon dessem a 75% € x prova geral (em cada bimestre), 25%. Propusemos em algumas classes a simples suspensio de provas gerais. De certo modo, ‘08 alunos manifestavam uma sensagio de terem superado certas “coisas infantis” como provas gerais, 4. Guia de estudo Na descrigio do método, mencionamos o fato de termos usado um. guia de estudo, Nele eram apresentados ¢ indicados os objetivos da tunidade, as leituras necessérias, a resolugio de um conjunto minimo de problemas e experiéncias, ¢ uma colegio seqtiencial de questdes, como orientacio da leitura do texto base a fim de completar o estudo da unk dade. Também era fornecido 0 processo pelo qual o aluno seria avaliado- (vide anexo 3). __O texto programado que ora apresentamos praticamente dispensa 0 guia, Entretanto, acreditamos que o guia cria certas contingéncias que favorecem o aprendizado. ‘Como utilizar os recursos do laboratério ‘Uma das caracteristicas do método de ensino individualizado € a autoritmagio. Em decorréncia, dificilmente um niimero grande de alunos atinge um mesmo nivel’de programa, Portanto, nao hi neces sidade de possuir varias unidades iguais de equipamentos para que todos 6s alunos realizem experiéncias. Por esse motivo, na sala (de preferéncia, uma sala ambiente exclusiva para Fisica), dois ou trés grupos de alunos poderdo estar constantemente realizando experimentos, Uma experiéncia deve ser programada para que 0 aluno sozinho, ou juntamente com outro, trabathe eficientemente (pelos resultados obti- dos, verificamos que tum grupo de 2 alunos é o ideal), desde que o assunto relativo & experigneia ja tenha sido estudado pelos alunos. ‘As experigncias devem ser planejadas dentro dos recursos dispontveis. ‘A sua eventual pequena quantidade nfo ira prejudicar substancialmente -7=

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