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LHN 1953 08 FR
LHN 1953 08 FR
(Um artigo em inglês para os nossos leitores que entendem êsse idioma)
From out of ancient Egypt there carne binoculars, fifty canes, and one thou-
a new story across my desk some weeks sand ties. He was known as the “fun-
ago. loving monarch.”
It hit me hard. I have since thought But abandoned Kubbeh Palace seemed
much about it. The lassem it leaves is as to silently tell another story. To the vi
old as the land of the Pharaohs. But the siting newsmen it seemed to say that
lesson comes wrapped up in a new situ- here lived an unhappy man who had
ation, as if to remind the world that old filled his palace with a bizarre collection
truths never die. of ornaments and devices “to ward off
The story appeared in a prominent loneliness, or perhaps despair.”
news magazine. It told of a tour of In the palace recreation room was a
newsmen through famous Kubbeh Pala- gambling table beside a vast steel cabi-
ce in Cairo. Their tour carne shortly after
net that bulged with roulette wheels,
King Farouk I had fled with his Queen dice, and hundreds of decks of playing
and seven-month-old son. Farouk had
cards. Strewn there and elsewhere in the
been stripped of his kingship in a reform
palace were extravagant vulgarities,
move led by an obscure military man amid the marble, the gold, and the heaps
named Mohammed Naguib. of precious stones.
About a year before, Farouk had mar-
ried his second queen, after ordering It is not for us to judge the former
her engagement broken with a gover- king. As monarch he probably had his
nment employee. It had been a splen- virtues. But the reporters’ accounts left
drous wedding. A million Egyptians had no doubt about Kubbeh Palace’s mute
lined the route the bride rode to join her story: here was the gilded house of one
king on ceremony day. who seemed to have found everything
By worldly standards, the King but happiness.
seemed to have everything to make him Now what is happiness my friend —
smile on life. His personal wealth was wealth? health? position? family?
fabulous. In visiting his palace, the friends? love? — or is it true under-
newsmen found in his dressing room: standing of each of these things? and
one hundred suits, seventy-five pairs of the wise use of that understanding.
PROGRAM AS DE RADIO
Está ouvindo o mundialmente famoso Côro e Órgão da Cidade de Lago
Salgado cada semana? Pode ouví-lo nas seguintes estações:
Porto Alegre — Quartas-feiras às 8 horas — PRF-9, Rádio Difusora
Curitiba —- Domingo às 19,15 horas — ZYM-5, Rádio Guairaçá
Ribeirão Preto — Domingos às 19,30 horas — PRA-7. Rádio Emissora
Belo Horizonte — Segunda-feira às 12,30 horas — PRI-3, Radio Inconfidência
Santos — Domingos às 19,00 horas — PRB-4, Rádio Clube de Santos
Rio Claro — Segundas-feiras às 21,15 horas — PRF-2, Rádio Clube de Rio Claro
Campinas — Segundas-feiras às 20,40 horas — ZYY-3, Rádio Brasil
Baurú — Segundas-feiras às 20 horas — PRG-8, Rádio Clube de Baurú
São Paulo — Sábados às 10,15 horas — PRE-4, Rádio Cultura.
Belo Horizonte — Segundas-feiras às 12. >0 — PRI-1, Radio Inconfidência
170 A LIAHONA
São Paulo AGOSTO DE 1953
Rua Itapeva, 378
Tel.: 33-6761 ANO VI — N.° 8
‘ ‘ U m guia nas tr e v a s “ O L iv r tf d a M o r m o n V A I m a 3 7 : 2 8 - 3 0
ÕRGAO O F IC IA L DA M ISSÃO B R A S IL E IR A DA IG R E JA DE JESUS CRISTO DOS
SANTOS DOS Ü LT IM OS D IA S
“A L IA H O N A ” é publi SU3IÁRIO
cada mensalmente no Bra
sil pela Igreja de Jesus E D IT O R IA L ......................................................................... 172
Cristo dos Santos dos Últi
A RT IG O S E S P E C IA IS
mos Dias. Preços das assi
Nossa Fuga do Pecado.......................................................... 173
naturas : cada exemplar,
Qual a Doutrina Dos Mormons Sobre o Inferno? . . . . 176
Cr$ 4,00; por ano, Cr$
O Templo de Lago S a lg a d o .......................................... 178
40,00; exterior, Cr$ 50,00.
Nossa Responsabilidade em Genealogia............................... 182
Tôda correspondência deve
O M o r m o n .......................................................................... 184
ser enviada à Caixa Pos
por Marcws Bach
tal 862, São Paulo, S. P.
Qual é o Povo Escolhido do S e n h o r ? ................................ 188
D ip ^ to r -R e d a t o r O Propósito dos Tem plos..................................................... 192
CLÁUDlv> M A R T IN S DOS
V A RIO S A RT IG O S
j ANTOS
A Silent Palace S p e a k s ..................................................... 170
Regis ./ado sob N.° 93 do (um artigo em inglês)
A Igreja no M u n d o ............................................................... 174
Livro “B” n.° 1, de Ma
Milagre num Cadafalso.......................................................... 179
trícula de Oficinas Im Auxilios Visuais Sobre G enealogia..................................... 180
pressoras, Jornais e Pe Missionários Desobrigados ............................................... 190
riódicos, conforme Decre Curiosidades.......................................................................... 191
to N.5 4857, de 9-11-1939, Auxílio Técnico por Geraldo Tressoldi
M IN A S G E R A IS
Belo Horizonte: R. Rio Grande do Sul, 1194
KDITORIAL
Recentemente alguém, depois que lhe expliquei a Restauração do
Evangelho, disse-me: “Se a sua religião tem tôdas as verdades que o
senhor afirma, porque, relativamente tão poucos aceitam-na?”
A questão é interessante, e já diversas vezes foi perguntado por
observadores, quando ouviam missionários ou membros da Igreja explicar
os belíssimos princípios de esperança e progresso que vêm com o reconhe
cimento da correta compreensão do plano da vida do Senhor.
Se nos detivermos para pensar nos requisitos que o Senhor nos tem
dado para que possamos entrar em seu reino, aqui na terra, haverá bem
poucos desejosos de “pagar o preço” .
Antes de tudo, o que agrada o Senhor é uma alma pura num corpo
são. Um código de regras de saúde foi-nos dado para ajudar aqueles que
entram em Seu reino terrestre, para gozar melhor saúde e estar aptos a
receber o Espírito Santo, afim de aperfeiçoarem suas almas. Mas, muitas
pessoas têm suas vidas formadas com maus hábitos. Elas pecaram contra
seus próprios corpos em muitas maneiras e falta-lhes coragem para se
reabilitarem. Com um grande número de pessoas acontece que o espírito
é forte mas a carne é fraca.
Velhas tradições proibem-nas de aceitar qualquer novidade. Há
também o: “o que pensarão meus amigos”, que exerce poderosa influência
sobre as suas ações.
Quando aprendem a lei do Senhor a respeito do dízimo outro obstá
culo aparece no caminho: — “Quer dizer que o Senhor exige 10% de
tudo que ganho para que se desenvolva a Igreja do Seu Reinado aqui na
terra?” E ao receberem resposta afirmativa dizem: — “ Podemos ver que
os ricos não estão muito interessados em sua igreja.” Talvez fôsse isso
que o Senhor tinha em mente quando disse: — “É mais fácil passar um
camelo pelo fundo duma agulha do que entrar um rico no reino de Deus.”
E ainda todos os requisitos que o Senhor nos tem dado são feitos;
“mesmo para os mais fracos de seus filhos”, se êles quizerem seguí-los.
Algumas pessoas exatamente não estão querendo “pagar o preço”
para se tornarem súditos do reino terrestre do Senhor. Sim, o caminho
é realmente estreito para os poucos que desejam candidatar-se ao Reino
do Senhor por intermédio do batismo. A sua e a minha responsabilidade
é procurá-los.
172 A L1AHONA
Nl®ssa fuga
dl© peeadl®
Está você perturbado por algum pe
cado no qual você tenha envolvido?
Você precisa algum meio para obter alí
vio para sua atormentada consciência?
Você sente algumas vezes que foi um
pouco além dum possivel retorno? O
Senhor têm um meio de ajudá-lo.
Uma das maravilhosas coisas do
Evangelho restaurado é que êle oferece
um caminho através do qual a humani dar todos os meus estatutos, e fizer jui-
dade pode obter o perdão de seus peca zo e justiça, certamente viverá; não mor
dos. O verdadeiro arrependimento se rerá. De todas suas transgressões que
guido por batismo é a porta que inicial cometeu não haverá lembrança contra
mente põe os homens no caminho da sal êle; pela sua justiça que praticou viverá.
vação, porém mesmo depois de trans Desejaria eu, de qualquer maneira, a
por essa porta e começar a trilhar o ca morte do ímpio? diz o Senhor a Jeová;
minho, todos os homens pecam de algu não desejo antes que se converta de seus
ma forma, e alguns gravemente. Qual é a caminhos, e viva? Mas desviando-se o
lei de arrependimento para tais membros justo de sua justiça, e cometendo a ini
da Igreja? Que deverão fazer para se qüidade, fazendo conforme todas as
purificarem? abominações que faz o ímpio, porven
A fórmula de perdão é claramente ex tura viverá? De todas as suas justiças
posta nas escrituras. Primeiro, os ho que tiver feito não se fará memória; na
mens deverão confessar-se ao Senhor e sua transgressão com que transgrediu,
também aqueles contra os quais peca e no seu pecado com que pecou, neles
ram pedindo perdão. Graves pecados morrerá.”
que afetam a permanência na Igreja de Através do Profeta Joseph Smith, o
verão ser levados ao conhecimento do Senhor deu instruções concernentes ao
Bispo do Ramo. Um dos importantes fa arrependimento. Entre essas Êle disse:
tores em nossa fuga do pecado é o fato “Por êste meio podereis saber se um ho
de fazermos restituição àqueles contra mem se arrepende de seus pecados —
os quais pecamos. Isto deveremos fazer eis que êle os confessará e os abando
na proporção que estiver ao nosso alcan nará.” (Dout. e Conv. 58:43).
ce. O Senhor o espera. Precisamos tam O Senhor também disse, “Eu, o Se
bém estar desejosos de perdoar aos nhor, perdôo os pecados daquêles que os
outros que nos ofenderam, e de então confessam perante Mim e pedem per
em diante lutar para fazer os trabalhos dão, se não pecaram mortalmente. Os
retos durante o resto de nossas vidas. Meus discípulos nos dias antigos pro
Uma das mais confortadoras passa curaram pretextos uns contra os outros
gens das escrituras no Velho Testamen e em seus corações não se perdoaram;
to é encontrada no capítulo 18 de Eze- e por êsse mal foram afligidos e doloro
quiel, (versículos 21 a 24) ei-la como samente castigados. Portanto, digo-vos
segue: que deveis vos perdoar uns aos outros,
“Mas se o ímpio se converter de todos pois aquele que não perdoa a seu irmão
os seus pecados que cometeu, e guar ( Continua na pág. 189)
A LIAHONA
trução. Ao mesmo tempo, a Igreja solicitará permissão para fechar
uma estrada que passa através dos sete acres de terra adquiridos
para o Templo.
O local do Templo de Berna foi selecionado pelo Presidente
McKay durante sua visita, no ano passado, às Missões Européias.
O Presidente McKay esclareceu em seu gabinete, que há muitas
pessoas em países da Europa e Austrália que jamais poderão entrar
num Templo, a menos que a Igreja construa Templos em suas ter
ras. “Há muitas dessas pessoas que são dignas de fazer os traba
lhos do Templo”, disse êle.
O Presidente McKay afirmou que, pela construção de edifícios
menores e em maior quantidade, um maior número de pessoas será
beneficiado. Calcula-se que o custo do Templo na Suissa será de,
aproximadamente, quatrocentos mil dólares.
O Sr. Edward O. Anderson, arquiteto da Igreja, que projetou
o Templo de Berna, encontra-se atualmente em Los Angeles, diri
gindo a construção de um Templo naquela cidade.
Antes de se decidir a espécie de construção a ser usada no Tem~
pio de Berna, serão estudados os materiais disponíveis na Suissa.
Agosto de 1953
Qual a doutrina
dos Mormons
sobre o Inferno ?
ELD ER JOHN A. W ID T S O E
176 A UAHONA
Meus apóstolos, o saibais. “estes são os que irão para o lago
Eu falo a vós que fôstes esco de fogo e enxofre, com o diabo e
lhidos nesta causa, como se fósseis seus anjos e os únicos sôbre quem
um, para que entreis no Meu des a segunda morte terá qualquer po
canso. der.”
Pois, eis que o mistério de Deus,
O têrmo figurado “lago de fogo e en
quão grande é! Pois, eis que Eu
xofre”, é usado aqui para indicar clara
sou infinito, e o castigo que é dado
mente a morada do diabo e suas hostes.
pela Minha mão é castigo infinito,
Poucos serão condenados, porque pou
pois infinito é o Meu nome. Por
cos têm conhecimento indicado. A re
tanto;
jeição da verdade por aqueles que não
Castigo eterno é o castigo de têm um perfeito conhecimento, não me
Deus. rece tão grande punição como os cias-,
Castigo infinito é o castigo de sificados como filhos da perdição.
Todos os outros, que não são classi
ficados como filhos da perdição, serão'
A significação dessa doutrina é que “redimidos no devido tempo do Senhor”.
através das épocas um pecador pode Isto é, todos êles serão salvos. O mais
expiar seus pecados. Era uma doutrina obscuro pecador encontrará algum lu
de apreensão projetada num mundo que gar no reino celestial. Mas, em qualquer
pregava um dos maiores erros tradicio lugar, em qualquer tempo, êle deve pa
nais da cristandade apóstata. gar o preço de seus pecados. Tudo isto
A revelação total deu mais conforto está em linha com o amor do Pai para
ao povo. Mais tarde, o tema era nova com Seus filhos.
mente tomado e ampliado. Uma outra O redimido será indicado, de acôrdo
revelação, uma das mais notáveis da com suas obras, para uma das três gran
história de Joseph Smith, foi recebida des classes de glória: a terrestre, a te-
em 16 de Fevereiro de 1832. O Profeta lestial e a celestial. Em cada uma destas
e Sidney Rigdon estavam ocupados na três classes, podem existir inúmeras sub-
revisão das escrituras. Êles já tinham classes, pois a maldade do homem toma
aprendido que as recompensas dos ho muitos aspectos e portanto requer mui
mens, variam de acôrdo com seus atos tos julgamentos diferentes.
na carne. Então, o céu como lugar onde
viverão os virtuosos, deve incluir uma “ . . . todo o homem receberá de
variedade de divisões. Sôbre êste ponto, acôrdo com as suas próprias obras
as escrituras modernas e antigas, nada o seu próprio domínio nas mora
dizem. das que estão preparadas.”
Como os dois irmãos estavam consi Isto foi um choque para as teologias
derando essa questão fervorosamente, feitas pelo homem, de um mundo que
êles receberam uma visão que esclare ensinou um futuro composto de céu e
ceu êsse problema incerto. Essa visão, inferno; todos deveriam ou estar no céu
vista por ambos, e assim testificada, por ou no inferno.
si mesmo uma das mais fortes eviden Para a Igreja veio a compreensão de
cias da autenticidade da chamada divi que no futuro, como aqui, sob a lei da
na do Profeta se encontra em Doutrinas progressão, em cada comissionamento
e Convênios, na Secção 76. Ela dá uma deve haver progressão, nas glórias su
idéia da organização nos céus. periores mais rápida do que nas glórias
Aqueles que têm a verdade e depois inferiores. Nenhuma glória é sem espe-
negam o Espírito Santo e o Redentor, ( Continua na pág. 189)
A área mais fotografada de tôda a ci mons ao chegarem ao vale de Lago Sal
dade de Lago Salgado em Utah, é a fa gado, começaram a construir casas e
mosa Praça do Templo, que consiste de cultivar a terra a fim de subsistir nesse
mais ou menos dois alqueires de belos vale desolado. Seis anos após sua che
jardins e edifícios. O nome Praça do gada no vale no dia 6 de Abril de 1853,
Templo é derivado do Templo Mormon foram colocadas as pedras de esquina,
que está situado a leste da praça. Exis e em Abril de 1893 o Templo ficou ter
tem vários outros edifícios localizados minado e foi dedicado ao Senhor.
nas imediações — A Capela de Reu Durante êstes quarenta anos, os pio
niões, O Tabernáculo, e o Departamen neiros Mormons tiveram muitas dificul
to de informações com um museu onde dades. Havia falta de trabalhadores es
são exibidas relíquias dos pioneiros pecialistas, materiais e transporte, bem
Mormons e onde o publico tem acesso como falta de ferramentas para esta
livre. Embora os membros da Igreja de grande obra de vulto. Suas plantações
Jesus Cristo dos Santos dos Últimos tinham de ser semeadas e colhidas, la
Dias sejam os únicos que podem entrar res tinham que ser construídos, e duran
no termlo. nem todos podem fazê-lo. O te dois verões os homens tiveram que
Templo é um lugar muito sagrado e por
deixar a construção do Templo para lu
esta razão apenas os membros que es
tão vivendo os princípios de sua religião tar contra os gafanhotos que estavam
tem a oportunidade de entrar. O Templo destruindo suas plantações.
é usado para a execução das ordenanças Muitas vêzes o trabalho se tornava
sagradas, tais como; casamento para a difícil pela falta de ferramentas. Às vê
eternidade, e batismo pelos mortos. zes, a natureza ajudava o seu trabalho:
Assim como nos dias Bíblicos, o Se no outono de cada ano êles iam aos des
nhor mandou os Profetas construir Tem filadeiros mais próximos e faziam bura
plos, assim Êle mandou os Profetas mo cos e os enchiam com água e quando
dernos a fazer o mesmo. Os Santos dos chegava o tempo frio a água congela-
Últimos Dias aceitam esta obrigação a va-se e arrebentava grandes pedaços de
fim de servir mais completamente ao granito. Na primavera o granito era le
Senhor. vado ao local da construção por juntas
de bois. Era comum ver-se até três jun-
A Construção dêste Templo é uma
história interessante. Os pioneiros Mor (Continua na próxima pág.)
178 A LIAHONA
Milagre num ('ítüufnlsc
Em Agosto de 1893, um juri no Mis- se perdoado, até que uma autoridade
sissipi acnou que o tazendeuo W ül Pur- mais alta pronunciasse sobre o seu des
vis, de 21 anos de idade, era cuipado da tino.
morte de um seu visinno, após uma dis Três apelos à Suprema Côrte Esta
cussão de somenos imponancia. Duran dual, lorain rejeitados e entao, uma no
te o julgamento êie protestou sua ino va ctaia foi marcada para a execução —
cência, embora fosse incapaz de apre 12 de DezemDro de i895. Mas uma se
sentar provas que o inocentassem, Fn- mana antes do dia da segunda execução,
tão, êle roí sentenciado à morte na forca. o povo invadiu a cadeia e libertou o pri
No dia 7 de f evereiro de 1894, Fur- sioneiro. Durante um ano seus parentes
vis foi conduzido ao cadafalso. Uma deram-lhe aorigo; entao, um novo go
multidão foi se tormando e muitos dos vernador comuiou sua pena para prisão
circunspectos e silenciosos cidadãos, perpetua e W in entregou-se.
ainda tinham fé em sua inocência. Com bm 1898, em resposta às petições en
olhar triste êles viram os guardas colo viadas por milhares de cidadaos do Mis-
carem o capuz negro em sua cabeça e sissipi, o governador concedeu a Furvis
ajustarem o laço. Depois o aiçapáo tun- perdão total. W ill agora era um homem
cionou. livre. Mas duas perguntas permaneciam
Imediatamente um grito se levantou sem respostas, n primeira era: òe Pur
daqueia multidão de espectadores. Ü la vis era inocente, quem era o criminoso?
ço havia partido. Furvis caiu ao solo — A resposia so veio em 192U quanuo um
ileso! homem chamado Joe Beard, em seu lei
0 “Sheriff” ordenou que os guardas to de morte, têz uma completa confissão.
conduzissem Purvis de volta para uma Mas a segunda, nunca foi respondida.
segunda tentativa. Mas a multidão ti Foi a fatanuade, acidente, ou a vontade
nha visto naquilo um milagre. Para êles, de Deus que fêz com que o laço se par
aquela era a prova cabal da inocência tisse salvando um inocente?
de Purvis. Êles exigiram que Purvis fôs- Tradução de Geraldo Tressoldi.
A L IA H O N A
G R A F IC O da g e n e a l o g ia
DATA
Nascido ..
NOME DA PESSOA QUE SUBMETE ÍSTE QUADRO
O nde.......
RUA Casado ....
Nascido ................................................................................... Falecido
CIDADE ESTADO Onde ....
Onde ................ ................. .......................................................
Casado ......................................... ........................................ . 9
O número um nêste gráfico é
a mesma pessoa que o número . F alec id o ........................................ .......................................... Nascida ..
no gráfico número.................... Onde ........................... ............................................................. O nde........
Agosto de 1953
Falecida ..
O nde.......
10 Nascido
Onde
Casado ...
1 Falecido ..
Nascida ....
Nascido ... O nde.......
O nde..........
O nde.....— Falecida ....
Casado — O nde.......... Nascida ..
Falecido .. O nde........
Falecida ..
O nde-----
182 A LIAHONA
( Continuação da pág. anterior) r.ianter inativos, pelo menos até que isto
Não há na Igreja trabalho mais po seja remediado. Não poderemos ser per
deroso em promover espiritualidade e feitos nesta organização, a menos que
devoção às coisas requeridas pelo Evan seja por meio dêste poder seletivo. Se
gelho. não fizermos o trabalho pelos membros
“A organização de família será com cie nossa família que morreram antes,
pleta na organização celestial, uma or ficaremos afastados até que alguém o
ganização ligada de pai e mãe e filhos faça por nós; e se tivermos tido a opor
da geração seguinte, assim expandindo tunidade e deixamos de fazê-lo, então,
e aumentando até o fim dtís tempos. Se naturalmente, estaremos sob condenação
deixarmos de efetuar êste trabalho ge c acredito que lamentaremos o fato atra
nealógico para os nossos mortos, vere vés de toda a eternidade” . (The Utah
mos os elos desta corrente genealógica Genealogical and Historical Magazine,
partirem-se e teremos eritão que nos Outubro de 1930, 23:160).
184 A LIAHONA
No dia 6 de Abril de 1830,
seis homens reuniram-se no
lar de Peter Whitmer (aqui
visto) para organizar a
Igreja de Jesus Cristo dos
Santos dos Últ'mos Dias.
“Mas onde estão as placas agora?”, ria do povo judáico, o Livro de Mormon
perguntei. “É possível a qualquer um é a história da antiga civilização Ameri
vê-las?”. cana bem como das profecias e seus
“Dificilmente”, respondeu a mulher. cumprimentos. O Novo Testamento é a
“Não”, emendou o marido sèriamen- história de Jesus e do plano de reden
te, “não é possível a ninguém vê-las, ção, e o Livro de Mormon é sua confir
porquanto o Profeta devolveu-as ao an mação. Êle também nos diz que Jesus
jo” . apareceu no continente após Sua ressur
reição.”
“ Percebo”.
“Você quer dizer”, interrompi, “que
“Sei o que o sr. pensa”, foi a séria res os Mormons crêem realmente que Jesus
posta. “Tôdas as vêzes que conto isso as esteve aqui na América?”
pessoas, elas olham para mim como a
“ Por que não?”, respondeu êle. “Te
dizer: “Uma bela história!” É uma his
mos o registro”.
tória, mas verdadeira. Então pergunto-
lhes: “Os senhores crêem na Bíblia, não “ Por que não?”, reiteirou sua espôsa.
crêem?” “Oh, sim!”, admitem êles, “cre “Por que deveria Êle estar confinado a
mos”. Eu também creio. O sr. também, qualquer continente ou país?”
estou certo. Mas o sr. já viu aqueles ma Estive a ponto de compartilhar de
nuscritos originais?”. seus entusiasmos.
“N ão”, admiti. “Suponho que devo “Não seria maravilhoso se todos na
confiar na erudição e na integridade dos América acreditassem que êle realmente
homens que nos auxiliaram a fazer nos esteve aqui? Penso que isso mudaria a
sas traduções.” vida de todos”, prosseguiu ela, altamen
“Exatamente”, concluiu êle. “E além te confiante.
disso a Bíblia se valoriza pela sua influ “ Isso mudaria a vida de todos, o su
ência e poder sôbre as vidas dos homens. ficiente para ler e estudar o Livro de
Esta é a prova real” . Mormon”, acrescentou seu marido.
“Creio que devo concordar com isso”. “Certamente que mudaria”, concor
dou ela.
“ E assim é com o Livro de Mormon.
“Só então”, disse êle, “as coisas ocul
Êle se valoriza pela sua influência tam
tas nas Escrituras seriam reveladas a
bém, e essa influência cresce cada vez
todos. As pessoas veriam que a restau
mais. O Livro de Mormon não substitui
ração da igreja foi pré-ordenada”.
a Bíblia; êle é um complemento dela.
Enquanto o Velho Testamento é a histó ( Continua na próxima pág.)
186 A LIAHONA
silvania e Nova Inglaterra. Em Kirtland,
Ohio, êles construíram seu primeiro
templo.
Numa manhã de verão, eu estava no
pátio do bem conservado templo e quan
do vi a enorme e forte estrutura, soube
que os construtores tiveram em mente o
tempo e a eternidade. Esta era a respos
ta do Profeta aos seus inimigos. Aqui
êle estabeleceu um marco de desafio
contra as religiões tradicionais e a so
ciedade de seus dias. As igrejas diziam
qite êle era um hereje. Até lhe puzeram
o cognome de “Enganador, falso e anti-
Cristo”. Sua resposta foi: “Construire
mos mais templos”. Elas se organizaram
contra êle e êle respondeu: “Construi
Três anos após a organização da Igreja, os no
remos uma cidade perfeita para o Se
vos conversos à fé “Mórmon” construíram, com
nhor”.
grande sacrifício, este belo Tetnplo em Kirtland,
Uma jornada foi iniciada na direção Ohio.
oeste do Estado de Missouri. Joseph di
zia que tinha sido revelado a êle que em teiras e era mais progressiva do que o
algum lugar no coração da nação, Deus evangelho dos Evangelistas do reaviva-
os conduziria para a terra prometida. mento. Quando as pessoas o seguiam,
Os conversos subiram a mil, dois mil, elas abandonavam suas fazendas e fa
três mil. Procediam dos Estados orien mílias e desprezavam todos os seus bens
tais do Canadá e da Grã-Bretanha, on mundanos para auxiliar sua causa. La
de os missionários voluntários tinham le res foram divididos. Vilas ficaram em
vado a história do Livro de Ouro. Eram confusão. O ritmo de vida foi quebrado.
prosélitos das fazendas e vilas america Era o renascimento da consagração e
nas, devido a profecia de que a plenitu poder sem o usual “Aleluia” e “Glória
de do evangelho estava sendo restaura a Deus”. Não havia espojamento na ter
da. Êsse evangelho se espalhou com in ra nos campos de reunião, não havia ne
crível rapidez ao longo de todo o tra nhum chamado do altar, nenhuma exi
jeto para o Rio Missouri. Nos distritos bição fanática, nenhuma pregação sôbre
de Clay, Davies e Jackson, no Estado inferno e lago de fogo.
de Missouri, foram erguidos acampa Os “Santos” se tornaram um povo
mentos Mormons. peculiar; os escolhidos, e êles fizeram
O alto, calvo e espadaudo Profeta, uma clara distinção entre êles e o mun
conduzia os pioneiros crentes. Os ho do do “Gentio”. Êles eram a Israel res
mens diziam que seus claros olhos azuis, taurada. Êles eram o povo da tribu de
ainda viam visões e que seu coração co- José. Seu desafio era: “Se um homem é
munhava com o Filho de Deus. Êles cha Mormon, deixe-o viver a vida do Mor
maram-no de o moderno Moisés ou o mon”. E que era isso? Alguma coisa es
moderno Josué. Seu brado destemido tranha e revolucionária.
ressoou através das diferentes seitas
cristãs: “O dia da revelação não pas (Continua no próximo mês)
sou!” Sua influência atravessou as fron Trad. de Geraldo Tressoldi.
m A LIAHONA
( Continuação da pág. anterior) meiramente o reino de Deus e Sua reti
veríamos nos perguntar se estamos aju dão. Êle nos disse que não deveríamos
dando a construir Sião por participar ter qualquer outro Deus senão Êle. Nós
das atividades do ramo ou distrito no devemos pôr Deus em primeiro lugar em
qual estamos. nossas vidas. Êsse é o caminho para
O Senhor nos ensinou a procurar pri- guardar nossos convênios.
190 A LIAHONA
Depois da sangrenta batalha de 26 D. C. nas Surgiu uma grande desigualdade em tóda a ter
antigas Américas, houve um período de paz. ra, tanto que a igreja começou a se desmembrar.
Muitas cidades foram construídas, outras repa E desafiando a lei e os direitos de sua pátria,
radas. E abriram-se muitas vias e muitas estra assassinaram o juiz superior da terra, separan
das foram construídas, ligando uma cidade a do-se em tribus. Seus corações se afastaram de
outra. E não havia nada no país que os impe Deus, e êles apedrejavam os Profetas expul
dissem de prosperar constantemente, a não ser sando-os de seu meio. Entretanto, Nefi tendo
que caissem em transgressões. No ano 29 D C. sido ordenado com o poder de administrar entre
começaram a surgir disputas entre o povo; disso os antigos Americanos, com grande autoridade,
resultou sua divisão em classes, segundo suas pregou e administrou o batismo, às pessoas arre
riquezas. (Ver cap. 6:5-12 3Nefi). pendidas. (Ver cap. 7 de 3Nefi).
L E I A O L I V R O DE M O R M O N !
O Ú N IC O REGISTRO T R A D U Z ID O ATÉ
H O J E DA S A M É R IC A S A N T E S D E C O L O M B O !
192 A LIAHONA