You are on page 1of 10

PENSANDO A CRIANÇA NEGRA NA ESCOLA:

CONSIDERAÇÕES SOBRE “ANTONIA DA SILVEIRA CAPILÉ”,


UMA INSTITUIÇÃO DE ENSINO DE DOURADOS – MS – 1970-
2003.

1
Reinaldo Antonio Valentim
2
Maria do Carmo Brazil.

Palavras Chave: Negros, Relações Étnicas; Educação.

INTRODUÇÃO
O estudo da história da educação é fundamental para se compreender as relações
da educação em interface com outras áreas do conhecimento, oferecer contribuições
para se fazer, contar e estudar a história e a compreensão de suas especificidades. Esse
referencial teórico-metodológico nos possibilita problematizar a educação em diferentes
tempos históricos, investigando diferentes temas, como professores, alunos, o corpo, a
leitura, a disciplina, e diferentes sujeitos, como a criança, a mulher, e, no caso deste
ensaio, a presença do negro no processo educacional do Mato Grosso do Sul.
Objetivamos com o presente trabalho uma possibilidade de identificação da
imagem/representação da população infanto juvenil negra brasileira, elegendo como
lócus da pesquisa uma instituição escolar na cidade de Dourados-Mato Grosso do Sul,
visto ser a escola fundamental no processo de socialização i n f a n t i l . C o n f o r m e
Thompson (2001, p.20) vemos que na produção e na distribuição de formas
simbólicas, a humanidade se serve de muitas fontes para realizar ações que possam
intervir no curso dos acontecimentos com conseqüências diversas.

1
Aluno do mestrado em Educação UFGD/FAED-Linha História da Educação, Memória e Sociedade
Professor Especialista da Rede Municipal de Dourados. E-mail: rcvalentim@yahoo.com.br
2
Professora Titular em História do Brasil da Universidade Federal da Grande Dourados/UFGD (Brasil).
Docente do Programa de Pós-Graduação em Educação da UFGD. Autora, entre outros, de Fronteira
Negra: Dominação, violência e resistência escrava em Mato Grosso 1718-1888. Passo Fundo: EdiUPF,
2002. E-mail: mcbrazil@ufgd.edu.br

1
A instituição escolar foi criada na década de 1970, quando se inicia o seu
processo de formação. Criada oficialmente pelo decreto 11 de Março de 1975, sob o
governo de José Fragelli do Estado de Mato Grosso, cuja capital era em Cuiabá: "Fica
criado um Centro Educacional com sede no Jardim Água Boa, no Município de
Dourados, neste Estado [...] A escola [...] passará a denominar-se Antônia da Silveira
Capilé" (Decreto nº. 2508 11 de março de 1975). No mesmo ano iniciaram-se as
construções, mas a inauguração e início das atividades será a partir de oito de março de
1976 cujo nome oficial será Escola Estadual de Primeiro Grau Antônia da Silveira
Capilé.

Nascida no ano de 1898 em Entre Rios, atual Rio Brilhante Antônia da Silveira
Capilé foi uma das primeiras professoras de Dourados. Veio para Dourados em 1917,
foi nomeada professora e segundo fotografia no livro de Regina H. T. Moreira, Antônia
teve uma "Escola Particular" na década de 1930 (op. cit, 1990, p. 27). Foi nomeada
agente do Correio de Dourados, embora tenha continuado a atuar na área da educação
como professora de corte, costura e culinária. No ano de 1943, foi transferida para atuar
na direção na cidade de Maracaju, retornando a Dourados como Inspetora Geral do
Município. (SOUZA, 2003, p. 232). Faleceu em Dourados no mês de setembro de 1973
(O Progresso, set. de 1973).

Inicialmente, a escola possuía 18 salas de aula e oferecia o Primeiro Grau (hoje


Ensino Fundamental), oferecia aulas nos turnos matutino, vespertino e noturno, com
1.713 alunos. Destaca-se o fato de em 1978 haver uma extensão do Capilé na Escola
Oswaldo Cruz chamado Capilézinho (Ata 26 de ago., 1978). Em 1981 a Escola iniciou
a fase de implantação do Ensino Supletivo até por volta de 1991, quando encerrou esta
modalidade (atualmente a Escola está oferecendo progressivamente a Educação de
Jovens e Adultos – EJA e Cursinho Popular Pré-Vestibular). Em 1985 é aberta uma
classe especial e passou a ser oferecido o Ensino de Segundo Grau, hoje Ensino Médio
como experimentação e gradativo somente com a primeira série, assim é elevado à
"Escola de Primeiro e Segundo Graus" (Fotografia nº. 00297 do Acervo Fotográfico da
Escola Antonia da S. Capilé). Em 1996, o Capilé possuía 1.694 alunos, 70 professores e
33 administrativos.

Cremos que a pesquisa se justifica por se tratar de um tema amplo que pode ser
associado a uma imensa gama de relações entre história, cultura e educação, ou, ainda,

2
aos múltiplos caminhos percorridos pelos alunos negros e afro-descendentes
matriculados no ensino fundamental I e II da instituição. Para sustentação teórica que
oriente o desenvolvimento da investigação, definimos a história cultural como
referencial teórico fundamental. Assim, segundo os postulados da história cultural, “[...]
tudo tem uma história, tudo tem um passado que pode em princípio ser reconstruído e
relacionado ao restante do passado [...]” (BURKE, 1992, p.11).

OBJETIVOS

A pesquisa objetiva estabelecer no âmbito da História da Educação a presença


de alunos negros no contexto histórico da escola Antonia da Silveira Capilé, dando-lhes
voz e visibilidade num contexto acadêmico e social em que as fontes se calam quanto ao
fato desse segmento populacional significar a metade da população da cidade de
Dourados e também do Estado de Mato Grosso do Sul, mas, no entanto frente as
relações de poder notar-se uma invisibilidade desse mesmo segmento étnico.
Crianças, adolescentes e jovens, negros e negras, têm
vivenciado um ambiente escolar inibidor e desfavorável
ao seu sucesso, ao desenvolvimento pleno de suas
potencialidades.(Orientações e Ações para a Educação
das Relações Étnico-Raciais, p. 69 ,Brasília: SECAD,
2006.
Pretendemos ainda proceder a:
1. Coleta, organização e catalogação de documentos referentes à referida escola;
2. Significação da história da escola Estadual Antonia da Silveira Capilé,
instituição escolar do município de Dourados-MS;
3. Identificação da presença negra nas décadas de 70, 80, 90 e 2000 como
discentes, docentes, familiares e funcionários na referida escola, através de
diversos documentos matrículas, fotografias, arquivos pessoais, públicos, entre
outros); De onde vieram? ; Por qual razão vieram a Dourados?
4. Traçar um breve panorama da presença do negro no interior da história da
educação e chamar a atenção para a importância de considerá-los sujeitos nas
narrativas que tratam do desenvolvimento histórico dos processos educacionais
de Dourados/MS.
5. Indicar que esse nível de escolarização apresenta o quadro educacional mais
grave para as crianças negras;

3
6. Argumentar que a maior ou menor eficácia de políticas de ação afirmativas para
os negros está inversamente relacionada ao nível de ensino, isto é, quanto antes
o racismo, a discriminação e o preconceito forem enfrentados, melhores serão os
resultados educacionais;
7. Apontar os desafios para a formação de professores nessa perspectiva.

Pretendermos realizar uma pesquisa de cunho qualitativo, fazendo uso da


investigação histórica, utilizando documentos de fontes orais e escritas, entrevistas
fotografias, bibliografias, entre outros, a partir da definição de pesquisa tradicional. E
para maiores esclarecimentos a respeito da metodologia, Meihy aponta para a diferença
entre “História Oral Híbrida” e “História Oral Pura”, onde a primeira, representa um
trabalho de conjugação da coleta de depoimentos combinada com outras fontes, já a
segunda, busca apenas os testemunhos e obedece à valorização única do que foi dito
(MEIHY, 1994, p.60). Desta forma, se necessário, utilizaremos ambas, pois precisamos
considerar a utilização dos depoimentos orais como fonte complementar, fonte
documental. A investigação pretende contribuir significativamente para o avanço da
educação multicultural na cidade de Dourados e no Estado de Mato Grosso do Sul, na
valorização das identidades e na luta pela consolidação da democracia brasileira, de
forma que as pessoas repensem seu pertencimento étnico racial. Esperamos que os
resultados de nossa investigação possam apoiar, igualmente, trabalhos de pós-
graduação, já em desenvolvimento, ou a serem desenvolvidos nos programas de Pós-
Graduação em Educação na linha de História da educação, memória e sociedade na
Universidade Federal da Grande Dourados, e em outras Universidades que por ventura
queiram dar continuidade ao processo de pesquisa em história educacional.

Certamente a escola é um espaço de entrelaçamento de relações sociais e


entrelaçamentos culturais, conforme afirma Cavalleiro (2000, p.15) ao salientar que a
experiência vivida no sistema educacional amplia e intensifica a socialização da
criança. Nesse sentido, ao estabelecer contato com outras crianças e com adultos que
não pertencem a seu grupo familiar a criança amplia seus conhecimentos e, por
conseguinte adquire diferentes leituras de mundo. Em nosso país encontramos um
número significativo de estudos realizados nas interfaces da educação e das relações
étnicas que demonstram uma série de dificuldades enfrentadas pelas crianças negras
no sistema escolar, emergindo dessa problemática a necessidade de abrir-se espaço

4
para pesquisas no intuito de compreender a problemática e encontrar mecanismos de
combate ao preconceito e discriminação raciais ao nível da socialização primária e
secundária, ou seja, na família e na escola. Uma revisão bibliográfica sobre a temática
aponta que para que se dê o enfrentamento superação do problema, há que considerar
a necessidade e a importância de serem elaboradas novas propostas e materiais
didáticos para enfrentar a questão, direcionando as pesquisas para a construção de
uma identidade negra positiva que se construa na relação com o branco e no
reconhecimento da diferença, sobretudo porque vivemos tempos em que no cenário
educacional, o multiculturalismo propõe a heterogeneidade cultural, posicionando-se
claramente a favor da luta contra a opressão, o preconceito e a discriminação a que
grupos como as populações negras infanto juvenis tem sido submetidos.
Numa leitura atenta das propostas curriculares para o enfrentamento do
preconceito e da discriminação raciais que são dirigidas para o ensino fundamental e
médio para o ensino de História, identificamos outras que são desenvolvidas a partir
de experiências educacionais de grupos e entidades negras organizadas, em interação
com o sistema formal e oficial de ensino, sobretudo após a promulgação da Lei, que
deu início a uma série de propostas que rompem com a imobilidade.
Nas questões relativas ao currículo escolar oficial as crianças afro-
descendentes ou se destacam por uma incrível espontaneidade, ou se fazem notar por
uma retração fora dos padrões normais para crianças dessa idade. Os primeiros,
geralmente são retidos por anos na mesma série, estereotipados como inteligentes,
espertos, mas sem compromisso com a escola, acusados de atrapalhar; o
s e g u n d o g r u p o engrossa as estatísticas da repetência, fracassam segundo o
discurso docente no entendimento do português e da matemática. Nesse sentido,
consideramos que a pertinência da construção de uma proposta de interferência no
processo de desenvolvimento de crianças brancas e negras coloca-se como um grande
desafio, pois envolve necessariamente as crianças negras e não negras, mas, sobretudo
os educadores na escola e na família. Salientamos que a presença dos professores é
marcante para as crianças que estão na faixa etária correspondente ao ensino
fundamental I e II, daí a importância de seguir as diretrizes no sentido de investir em
um trabalho de orientação de educadores que atendem esse nível de escolarização, e
muitos deles se encontram sensíveis e interessados em desmistificar ideologias sobre
os negros, cristalizadas no imaginário da população.
A relação diária com crianças de quatro a seis anos

5
permitiu-me identificar que, nesta faixa de idade,
crianças negras já apresentam uma identidade
negativa em relação ao grupo étnico ao qual
pertencem [...] Os educadores... talvez por não
saberem lidar com o problema, preferiram o
silêncio....De qualquer modo, minha experiência
mostrou que o silêncio do professor facilita novas
ocorrências, reforçando inadvertidamente a
legitimidade de procedimentos preconceituosos e
discriminatórios no espaço escolar e, com base neste,
para outros âmbitos sociais.( Eliane Cavalleiro, Do
silêncio do lar ao silêncio escolar, (2000).
Em relação á ideologia, Thompson (Apud, Silva 2008, p.42) enfatiza ser a
ideologia representada por formas simbólicas que em determinados contextos,
servem para estabelecer e sustentar relações de poder sistematicamente desiguais,
relações de dominação. Para o autor as pessoas que fazem parte dessa estrutura
organizada, (2007, p.80) ocupam diferentes graus de acesso a recursos disponíveis, o
que está diretamente relacionado à diferentes graus de poder, o que justificaria neste
caso a dominação sofrida pelas crianças negras dadas relações estabelecidas de poder
por grupos sociais não negros particulares que possuem poder de uma forma
permanente, significativa, não abrindo espaços a outros agentes ou grupos que
permanece em situação de desigualdade.
PROPOSTA METODOLÓGICA

Objetivando a compreensão correta das relações interétnicas no país e o


rompimento com círculo vicioso instaurado por uma educação preconceituosa
recorrente elaboramos um esboço de proposta metodológica que nos possibilite a
atuação com o público infanto juvenil em questão, mediante palestras para o
esclarecimento dos pais sobre o trabalho pedagógico desenvolvido pela escola, no
tocante à questão racial, buscando a construção de um processo solidário capaz de
tornar o combate às práticas e discursos preconceituosos mais constante. Nesse sentido,
a própria criança poderá também estimular a reeducação dos pais, uma e de seus
professores.

Trata-se então da aplicação da metodologia para o ensino fundamental, uma


modalidade de entrevista- palestra sob a forma de "diálogo participativo”, empregando-

6
se linguagem adequada à educação básica, cujo pressuposto da proposta é o
reconhecimento da diferença, com o objetivo de inverter o processo que tende a associar
tal reconhecimento aos estereótipos negativos. Utilizaremos como recursos didáticos
que explorem seres vivos, não-humanos, mas da mesma espécie e de cores diferentes,
bem como desenhos feitos pelas crianças, antes e depois do conteúdo desenvolvido no
trabalho de mediação, podem ser analisados de maneira comparativa, considerando que
todas as crianças, independentemente de cor, são capazes de expressar por meio de
desenhos a ideologia racista que permeia as relações sociais no Brasil, e desta forma
buscaremos identificar e perceber os efeitos legitimadores da dominação branca e a
negação da diferença no desenho infantil. Enfatizamos também a importância de após o
desenvolvimento buscar possibilidades para reforço do trabalho de enfrentamento de
práticas racistas intra-escolares, e sugerir novos desenhos no sentido de captar o
processo inverso. Cientes de que a metodologia abra o público envolvido ao
conhecimento do esforço multicultural no processo de construção de uma ideologia que
reconheça e aceite a diferença e que seja questionadora da dominação.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRASIL. Lei nº. 10.639 de 09 de janeiro de 2003. Diário Oficial da União, Brasília:
2003.
BURKE, Peter. O que é história cultural? Rio de Janeiro: Editora Zahar, 2005.
CABRAL, Paulo Eduardo. Formação étnica e demográfica. In: CAMPO GRANDE.
100 anos de construção. Campo Grande: Matriz editora, 1999.
CAMPESTRINI, Hildebrando. História de Mato Grosso do Sul. 6. ed. Campo
Grande: IHGMS, 2009.
CAVALLEIRO, E.; SANTOS, S.A. dos (Org.). 2005. História da Educação do Negro
e outras histórias. Brasília: MEC/SECAD, 2005. (Coleção Educação para Todos).

CAVALLEIRO, Eliane. Do silêncio do lar ao silêncio escolar. São Paulo:


Contexto: 2000.
DOSSIÊ-“FRONTEIRAS ÉTNICO-CULTURAIS E FRONTEIRAS DA EXCLUSÃO:
práticas educativas num contexto intercultural”. -SérieEstudos... Campo Grande-MS, nº.
22, p.31-46, jul./dez.2006.

7
FERNANDES, José Ricardo Oriá. Ensino de História e Diversidade Cultural:
Desafios e Possibilidades. Cad. Cedes. Campinas, vol. 25, n. 67, p. 378-388, set./dez.
2005.

FRY, P.H. A persistência da raça: ensaios antropológicos sobre o Brasil e a África


Austral. Rio de Janeiro: Editora Civilização Brasileira, 2005.

GADOTTI, M. Diversidade cultural e educação para todos. Rio de Janeiro: Graal,


1992, p. 23.

GADOTTI, MOACIR. História Das Idéias Pedagógicas. Ed.Ática, São Paulo, p.187.
2006.

GOMES, Nilma Lino. A questão racial na escola: desafios colocados pela


implementação da Lei 10.639/03. Multiculturalismo: diferenças culturais e práticas
pedagógicas. Petrópolis: Vozes, 2008, v. , p. 67-89.

GORENDER, J. A escravidão reabilitada. São Paulo: Ática, 1990, p. 10-11.

GRESSLER, L; VASCONCELOS, L; SOUZA, Z. História e Geografia do Mato


Grosso do Sul. Volume Único. São Paulo: FTD, 2005.

HOBSBAWM, Eric. O presente como história: escreve a história de seu próprio


tempo.Novos Estudos. CEBRAP, São Paulo, nº.43, p.103-112, nov.1995.

HOBSBAWM, Eric. Sobre a história. São Paulo: Companhia das Letras, 1978.
IBGE. Censo Demográfico 2000 – População por cor/raça. Disponível em:
<http://www.ibge.gov.br>.
INTERMEIO, Revista do Mestrado em Educação. Universidade Federal de Mato
Grosso do Sul. (1995) – Campo Grande: A Universidade.

KABENGELE, M. Entrevista concedida ao repórter Fábio Castro - Agência


Repórter Social. 10/10/2005. Disponível em <w>. Acessado em abril de 2007.

MAESTRI, M. 13 de maio: a única revolução social do Brasil. Diário La Insígnia,


nove de maio de 2005. Disponível em <
(http://www.lainsignia.org/2005/mayo/ib_028.htm>.

MAESTRI, M. Escravidão em Mato Grosso. O singular e o geral (prefácio). In:


BRAZIL, M.C. Fronteira Negra. Dominação, violência e resistência escrava em
Mato Grosso – 1718-1888. Passo Fundo: UPF, 2002, p. 10.

8
MAESTRI, M. História da África Negra Pré Colonial. Porto Alegre: Mercado
Aberto, 1988, p. 82.

MANCINI, Ana Paula Gomes. SILVA, Paula Nudimila Oliveira. A memória das
normalistas do Instituto Educacional Dourados: 1959-1969. In: II Seminário de
Pesquisa da Faculdade de Educação/UFGD. Dourados, p.1-14, 2008.

MANIFESTO À NAÇÃO. Documento entregue a FHC, em durante a Marcha


Zumbi contra o Racismo, pela Cidadania e a Vida. Movimento Negro
Unificado/MNU, 1995.

MEC Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-


Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana Brasília:
MEC/SECAD, 2005.

MEIHY, J.C.S.B. Manual de História Oral. São Paulo; Loyola, 1996.

MÜLLER, Maria Lúcia Rodrigues. Professoras negras na primeira república. Cadernos


PENESB, n. 1, Relações raciais e educação: alguns determinantes. Niterói, Intertexto,
1999. A cor da escola: imagens da primeira república. Cuiabá, MT :
Entrelinhas : Ed. UFMT, 2008
MUNANGA, Kabengele. Identidade, cidadania e democracia: algumas reflexões sobre
os discursos anti-racistas no Brasil. In: SPINK, Mary Jane Paris (Org.). A cidadania em
construção: uma construção transdiciplinar. São Paulo: Cortez, 1994.
MUNANGA, Kabengele; GOMES, Nilma Lino. Ser negro no Brasil hoje. Editora
Global, São Paulo: 2006.
ORIENTAÇÕES E AÇÕES PARA A EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-
RACIAIS. BRASÍLIA: SECAD, 2006

PARO, Vitor Henrique. Escritos sobre educação. Xamã Editora.1ªedição – 2001.144


p.).

PESAVENTO, Sandra Jatahy. História e história cultural. Belo Horizonte, MG:


Autêntica, 2004.

ROSEMBERG, F. A desconstrução da discriminação no livro didático In: MUNANGA,


K. (Org.) Superando o racismo na escola. Brasília: Ministério da Educação. Secretaria
de Educação Fundamental, 2001.

9
ROSEMBERG, F. et. al Racismo em livros didáticos brasileiros e seu combate: uma
revisão da literatura. Educação e Pesquisa, vol.29, n 1, São Paulo, Jan./Jun,2003.

SÉRIE-ESTUDOS – Periódico do Mestrado em Educação da UCDB,. Campo Grande:


UCDB, 1995.
THOMPSON. John B. A mídia e a modernidade. Petrópolis: Vozes: 2001.

UFMS, História. Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul. Campo


Grande:

VALENTE, Ana Lúcia, (2002). Os negros, a educação e as políticas de ação afirmativa.


Revista Brasileira de Educação, nº. 19, jan - abr, p. 76-86.

VALENTE, Ana Lúcia, (2003a). Conhecimentos antropológicos nos parâmetros


curriculares nacionais: para uma discussão da pluralidade cultural. In: GUSMÃO,
Neusa Maria Mendes de (org.) Diversidade, cultura e educação. São Paulo: Biruta.
p.17-46.

VALENTE, Ana Lúcia, (2003b). O Programa Nacional de Bolsa Escola e as ações


afirmativas no campo educacional. Revista Brasileira de Educação, nº. 24, p. 165-182.

10

You might also like