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om A VIDA FELIZIBLIOORANTA 108
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VANDER MEER, ¥ Suing Augustin, posteur d'émen (rad. do
Talent ol Pare Aneta 1968
AVIDA FELIZINTRODUGAO,
1. Origem do livro
Era fim do outono de 886, precisamente, 18 de no-
‘vembro, data do 82aniversério de Agostinho. Reunido com
seus amigos ¢ disipulos: Alipio, Listnio, Tigtsio, seu
{mio Navigio, seu flho Adeodatoe mun mae Monica, na
DA FELICIDADE a2
‘go com esprto sineroe serena, ass, como iniciamas
1 fazélo, Seria entretanto longo demais para o dia de je.
Em tas esting, o xprito tambkim deve temer urna expécio
deintemperanga,jogurseimoderadamonta com gula sobre
‘os marjaresservdos. Desse modo alimento seria mal dige-
ido, leo 6 tanto mais para se reooar ara asatide do cep
to, do que inanigo de qu falamos. Nao vs parece que vale
mais tratarmos aman dessa questo, com apetiterenove-
46? Contental-ves, agora, em dagustar somente o manjar o>
piritul que ex, como antigo, tive de sibito a idia de wos
‘ferecer E-alvoengano, ert comoc que coebumam servi ern
‘time gar, proparado econdimentadocomomel da Koala.
‘Acasas palavras, todos estenderam a méo, como para
alcangar o prato que eu Ihes acenava a distincia. Solici-
taram que me apressasce a Thes revelar que tipode men-
Jar weria esse.
— Pois bem, que vos parece? Julgais que termina-
moe completamente a discussio iniciada « respeito dos
‘eadémioos?
‘Asse nome “académicos”,ostrés que estavam a par
{4a quostdo lovantaram-s com vivacidade e estenderam
ts mos, como & de costume ser feito ao se ajudar 0 ser-
‘vente que apresenta os pratoe A mesa, E mostraram por
palavras, do melhor mode que podiam,néo terem ouvido
noticia mais agradével
Podem os académizos ee elizee?
14, Propus-thos a questo nestes termos:
—'Se 6 evidente, como a raz nos demonstrou bk
‘pouco, no poder ser feliz quem néo possui o que desea,
de outro lado ninguém procurar o que nio deseja en-
contrar; como entho se explica que os académicos este-
Jam sempre a procura da verdade? Porque eles a querem
‘encontrar, mas por método infalivel, a fim de a poder
135 vipa rEur 6
descobrit. E contudo no a descobrem! Segue-se, portan
‘2, que no fo flires. Ora, ninguém €sAio, e no for
foliz. Logo, o académico nto 6 sthiol
‘A-cesas palavras todos exultaram de alogria, como
se tivessem recebido um prato chelo. Lisncio, contudo,
considerando a questio com mais atengéo e prudéncia,
temeu dar sus aprovagio e declarou:
— Eu também me servi convosco dessa iguaria, pois
‘gualmente me alogrei com o impacto da concluséo apre-
sentada. Contudo, no degustarei migalha algume. Guar-