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UNIVERSIDADE POTIGUAR - UNP

VALDEMIR BEZERRA DE AMORIM


JORDANA OLIMPIA PALHANO

A ATUAÇÃO DOS CONTADORES NO MERCADO DE TRABALHO.

MOSSORÓ-RN
2010
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VALDEMIR BEZERRA DE AMORIM


JORDANA OLIMPIA PALHANO

A ATUAÇÃO DOS CONTADORES NO MERCADO DE TRABALHO.

Trabalho apresentado como pré-requisito da


disciplina Filosofia e Ética Profissional do Curso se
Ciências Contábeis, turma 4NA, da Universidade
Potiguar ministrada pelo professor Cícero Câmara
Júnior.

MOSSORÓ-RN
2010
SUMÁRIO
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1 INTRODUÇÃO........................................................................................................ 04

2. COMPORTAMENTO ÉTICO................................................................................05

2.1 RISCO E CHANCE......................................................................................................05

2.2 RISCO E CHANCE NA PROFISSÃO........................................................................06

2.3 DISPOSIÇÕES DE PROTEGER VALORES ÉTICOS..............................................07

3. A ATUAÇÃO DOS CONTADORES NO MERCADO DE TRABALHO.......... 07

3.1 CONTADOR COMO ADMINISTRADOR DE PESSOAS.........................................07

3.2 CONTADOR COMO ADMINISTRADOR DE INFORMAÇÕES..............................09

3.2.1 O Profissional Contador.….........................................................................................10

3.2.2 O Profissional Perito...................................................................................................10

3.2.3 O Profissional Auditor................................................................................................11

3.2.4 O Profissional Professor.….........................................................................................11

4. CONTADOR COMO ADMINISTRADOR DE RECURSOS..................................12

4.1 ADMINISTRANDO RECURSOS PRÓPRIOS..........................................................12

4.2 ADMINISTRANDO RECURSOS TERCEIROS..............................................;.........12

5 O PROFISSIONAL E O EXERCICO DA PROFISSÃO.........................................12

6. ÉTICA E QUALIDADE................................................................................................13

7 CONSIDERAÇÕES FINAIS..........................................................................................15

REFERÊNCIAS....................................................................................................... 13

1 INTRODUÇÃO
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Em decorrência da crescente competitividade no mercado econômico, as informações


contábeis e a atuação do contador tornam-se uma ferramenta fundamental para tomada de
decisão. A importância que a Contabilidade vem ganhando no mercado se da através dos
novos contextos que podem ser observados nos parâmetros empresarias sociais, fiscais e
governamentais.
O contabilista, no exercício de suas atividades profissionais, pode atuar em diferentes
formas, em diferentes setores, como, contador de empresas, contador público, auditor
independente, consultor, professor etc.
Nesse trabalho busca-se estudar e compreender a atuação do contador em diversas
áreas, buscando demonstrar a importância que o mesmo exerce para a sociedade e a
relevância que a profissão contábil, sem dispensar o comportamento ético e as normas
estabelecidas pelo Código de Ética Profissional do Contador.

2 COMPORTAMENTO ÉTICO
5

Quando se fala em comportamento de ética, o que vem em nossa mente é que nem
sempre existe o cumprimento desse aspecto tão importante. Diante de determinadas situações
no cotidiano, pode-se visualizar diversas cenas, em que pessoas apresentam um
comportamento que contraria as normas estabelecidas pela sociedade.

As regras éticas são desrespeitadas dentro de qualquer sociedade, não importando seu
tipo, natureza ou objeto que busca alcançar, muitas vezes, a ausência de ética é percebida no
seio de uma família, outras vezes em empresas. As regras são responsáveis por definirem a
maneira a qual o profissional deve trabalhar, portanto, qualquer ato que desrespeite as regras,
é caracterizado como uma falta de ética.

Como se espera que as regras sejam cumpridas, para cada regra estabelecida é fixada
uma penalidade para o infrator que a desrespeitar, mesmo que seja somente uma condenação
moral. Diante disso pode antes de desrespeitar qualquer regra haverá um conflito entre os
riscos e as chances que ocorrerão na preservação dos valores éticos.

2.1 RISCO E CHANCE

O principal papel das regras são fixarem as fronteiras de relacionamentos interpessoais, visto
que nem sempre os interesses particulares de uma pessoa são iguais ao interesses de demais
participantes de uma sociedade.

Observa que, o ser humano que tenha compreensão das regras desenvolverá com mais
facilidade, um comportamento mais civilizado e com condições de melhor conviver com os outros,
caracterizando-se como uma condição básica de sobrevivência em sociedade.

Quase sempre essas regras são acordos elaborados pelos integrantes do grupo que beneficiam
a todos, ordenando as relações. Esses acordos não são rígidos, estáticos ou pré-estabelecidos, nem
privilegiam alguns em relação a outros. Podem ser classificadas em dois tipos:

- Regras formais: são aquelas escritas, emitidas por quem de direito para tanto. Um exemplo são as
regras que formam o regulamento interno de uma empresa.

- Regras informais: têm origem na própria cultura da sociedade; não estão escritas, mas são
observadas pela maioria das pessoas, tornando-se hábito como, por exemplo, auxiliar um

Independentemente da natureza, a existência de uma regra não garante sua obediência, por
isso que para cada regra exista uma "penalidade" estipulada para quem a desobedecer. Para
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determinados tipos de regras como as leis, a penalidade o entendimento se torna fácil, por exemplo,
quando uma pessoa é agredida fisicamente o agressor fica sujeito às penalidades previstas na lei
penal.Partindo desse ponto, as regras podem considerar dois aspectos os objetivos e penalidades, e
qualquer que seja a sociedade ou profissão, por mais que haja o cumprimento total das regras , sempre
haverá oportunidade para que as mesmas sejam quebradas.Isso existira sempre que alguém esteja
disposta a assumir os rios das penalidades impostas.

2.2 RISCO E CHANCE NA PROFISSÃO

Todo profissional, principalmente, o contabilista, experimenta situações diferenciadas


e que colocam em prova seus valores éticos, a regra que deve ser adotada, esta exposta no
Código de Ética da Profissão, mas muitas vezes a mesma é quebrada.

O contador é o responsável pela elaboração e publicação dos demonstrativos


financeiros das empresas em que atua. Estes demonstrativos são utilizados por diversas
pessoas da organização, sejam eles internos e externos cada um deles tem interesses especiais
sobre essas informações. A fraude dos demonstrativos pode dar à empresa uma série de
vantagens. Em relação aos financiadores, que podem verificar a efetiva geração de recursos da
empresa e de sua capacidade de cumprir as obrigações contratuais de realizar o serviço da
dívida contraída. Para os investidores, que não teriam possibilidade de avaliar os reais
resultados atuais e futuros da empresa. E ainda, uma alteração do verdadeiro movimento
econômico de uma empresa a beneficiaria perante o Fisco, que lançaria sobre ela menos
impostos.

Todas essas oportunidades de ganho com a fraude dos demonstrativos não são
despercebida pela lei e pelas normas de conduta profissional, que obrigam os contadores a
elaborar tais demonstrativos dentro das normas legais e profissionais exigidas e dar ao
patrimônio empresarial uma representação justa, com base nos princípios contábeis
geralmente aceitos. Caso seja descoberta a fraudo custo de sofrer a penalidade que será
imposta pela quebra da regra.

Como se pode perceber, os contadores têm em seu cotidiano as mesmas chances e os


mesmo riscos de qualquer integrante da sociedade, esses profissionais contam com as chances
que lhe são proporcionadas pela especialização em contabilidade. E podem assumir os riscos
normais, só que advindos das regras estabelecidas pelos órgãos reguladores da profissão.
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2.3 DISPOSIÇÕES DE PROTEGER VALORES ÉTICOS

Em toda sociedades existem seus próprios valores, e sua própria ética, em algumas a ética é
afrontada com maior freqüência. Tal fato demonstra que determinadas sociedades conseguem proteger
seus valores com menor ou maior intensidade que outras. Algumas sociedades tentam proteger
severamente seus valores éticos através da punição.A punição pode até coibir a transgressão dos
valores éticos, entretanto não significa que haja extinção, e nem representa que seja a melhor
estratégia.

A proteção dos valores éticos deve representar uma decisão que a sociedade precisa tomar em
seu conjunto e jamais uma imposição de cima, ou seja, que os valores éticos sejam preservados é
necessário que a maior parte de seus participantes assim o deseje que seja educada para tal, que aceite
e, mais importante, que exercite essa proteção a todo instante.

No meio profissional, o argumento mais relevante que pode ser utilizado para que todos
compreendam a importância da ética, válido para qualquer profissão, é o que, caso a sociedade em
geral não perceba a disposição dos profissionais em proteger os valores, éticos, certamente ela passará
a não acreditar na profissão.

Nas profissões, e indispensável existência de um código de ética, mas vale salientar, que esse
código não deve ser divulgado apenas no seio da profissão mais para a sociedade como um todo, para
que todos estejam dispostos a proteger os valores éticos, sendo necessário que esse valores sejam claro
e amplamente difundidos e válidos para todos.

3. A ATUAÇÃO DOS CONTADORES NO MERCADO DE TRABALHO.

Nos últimos anos, ocorreu um grande avanço tecnológico dentro e fora das empresas,
onde os recursos avançam cada vez mais de maneira incontrolável e irreversível, deixando,
fora do mercado, toda e qualquer pessoa física e Jurídica que não estiver no caminho do
aperfeiçoamento. Na área contábil, também, não está e nem será diferente. O avanço das
inovações tecnológicas pode ser facilmente percebido pelas grandes influências que provocou
na profissão contábil.
Dentro da contabilidade suas atividades profissionais dividem-se em setores como
Contador de empresas, Contador Público, Auditor independente, consultor e professor. No
desempenho profissional os contadores se relacionam com diversos fatores como a
informação, ser humano e recursos de materiais. Então é importante que o Contador
reconheça o imenso valor desses fatores para sua profissão, porque a informação é um dos
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bens de maior valor dentro de qualquer organização, isso em face de ser ela a base para
qualquer tomada de decisão. O ser humano deve ser considerado como o principal patrimônio
de uma organização e os recursos materiais representam a substância necessária para
completar o processo operacional, porém o Contador deve ter um comportamento ético ao
tratar qualquer um desses fatores, pois é decisivo no sucesso ou fracasso de sua carreira
profissional, independentemente de forma ou setor em que atua.
O Contador deve ter ética profissional, pois tem conhecimento de informações de
grande relevância dentro de uma empresa. E o fato de lidar com estas informações que
marcam a atividade do profissional de contabilidade. É preciso que o profissional tenha um
comportamento ético ao relacionar com o fator humano, porque o contabilista quase sempre
conta com a companhia de pessoas, na condição de líder ou de liderado.

3.1 CONTADOR COMO ADMINISTRADOR DE PESSOAS.

O Contabilista quando desempenha a função de administrador de pessoas deve conter


o mesmo comportamento, de qualquer outro profissional que desempenha essa função. Nesse
desempenho um item que se torna obrigatório e a dom da liderança, que é fundamental
quando falamos em gestão de pessoas.

Independente de qual conceito seja utilizado para descrever um líder, deve está sempre
presente a responsabilidade de conduzir pessoas com o intuito de alcançar seus objetivos. Um
Contador que seja líder deve ter em mente que é preciso ética para possuir um comportamento
exatamente igual àquele que espera de seus liderados. Além que o líder deve saber respeitar as
diferenças e limitações das pessoas que estão dentro da empresa, deve ter ética porque está
administrando pessoas.

Lisboa, 2010 define que:

No exercício da liderança, o líder encontrará tanto mais facilidade de atingir os


objetivos quanto maior for a confiança que os liderados nele depositarem. Nesse
sentido, alguns pontos merecem atenção especial: o comportamento do líder, o
respeito humano, a liderança, e as regras.

Se tratando do comportamento de um líder o administrador de pessoas deve ser


flexível, e nunca tratar do método de impor as ordens. Quando se lidera é preciso que haja um
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comportamento igual aquele que espera de seus liderados, sendo o principal exemplo de ética
de um líder deve ter. No quesito de respeito humano, o profissional deve ter certeza que qual
objetivo deve alcançar, mais para que isso aconteça, ele não deve esquecer o fator humano,
devendo ter cuidado com a relação que ira desempenhar, buscando sempre controlar suas
emoções e ter noção das limitações, lembrando que apesar das necessidades profissionais, o
lado emocional das pessoas não deve ser desprezado.

Em relação às regras, elas jamais devem ser quebradas, o líder não tem esse poder e
nem tanto usar dessa sua autoridade para uso de benefícios próprios ou o beneficio de
qualquer de seus liderados em detrimento dos demais. Mesmo sendo líder, o profissional deve
ter em mente que deve seguir as normas estabelecidas pelo Código de Ética Profissional do
Contabilista, e da mesma forma deve cobrar esse respeito de seus liderados.

3.2 CONTADOR COMO ADMINISTRADOR DE INFORMAÇÕES

No mundo globalizado a informação é de fundamental importância para tomada de


decisões que ira definir o futuro da empresa. Pode-se afirmar que todas as decisões estão
diretamente relacionadas às atividades da empresa, pois qualquer tipo de decisão é
fundamentada através das informações, nesse sentido a contabilidade desempenha papel de
enorme importância.

As informações fornecidas dia-a-dia pelos contadores são utilizadas por demais públicos,
com os proprietários de empresas, administradores, governo, fornecedores, clientes,
instituições financeiras, investidores e etc. As informações são diversificadas para atender os
fins a qual são especificados, e o papel do contabilista é suprir, com as informações desejadas
cada um desses usuários, na medida de suas necessidades, sem busca o beneficio ou o
privilegio de qualquer um em particular, atendendo os preceitos definidos no Código de Ética
Profissional e na ética de modo geral.

O Contador deve está apto e capacidade a desempenhar suas tarefas, pois caso contrario, o
trabalho ira ser colocado em risco, podendo ter não somente na reputação do contador, mais
ainda na própria classe, podendo induzir os usuários das informações elaboradas por ele, a
tomar decisões errados ou equivocadas.Nesse sentido, devem ser observadas os seguintes
aspectos:

3.2.1 O Profissional Contador


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As funções de um contador de empresas, seja um Bacharel em Ciências Contábeis seja


um Técnico em Contabilidade são tradicionalmente: fazer registros contábeis das empresas,
organizar a documentação, abertura e fechamento de empresas, prestar assessoria, fazer
declarações de imposto de renda de pessoas físicas e jurídicas, escriturações, demonstrações
contábeis, análises de balanços, etc.

O profissional contador deve possuir conhecimentos nos Princípios Fundamentais da


Contabilidade em vigor, conhecer as atividades da empresa de forma ampla, organização,
precisão, conhecimentos de leis tributárias e vontade de manter-se atualizado (em virtude da
mudança rápida e constante de leis e tributos).

3.2.2 O Profissional Perito

O contador, na função pericial, tem relevante importância, já que o resultado de sua


atuação é prova decisiva para a aplicação da justiça e que concorre primordialmente para os
interesses da sociedade de um modo geral.

Para exercer essa função, o profissional, necessita atender a todos os requisitos do


profissional contador. Tendo conhecimento profundo a respeito do objeto de seu parecer, seja
em uma operação ou empresa particular.

As informações que irão ser divulgadas por ele a justiça, que podem ser de forma verbal
ou através do seu parecer, devem estar embasadas teoricamente em analises profundas e não
pode haver qualquer dúvida por parte do profissional.

A responsabilidade moral e social daquele que executa a perícia contábil é sem dúvida
enorme, devendo o mesmo conter virtudes como a autocrítica; deixar de valorizar
excessivamente o lado econômico e oferecer o melhor de sua técnica, ciente que as
afirmações periciais exercem a função precípua de auxiliar da justiça. Sendo assim, aquele
que exerce a perícia responde ilimitadamente pelo conteúdo de seu trabalho e suas atividades.
Uma vez aceito o cargo, ele não deve, aceitar de forma alguma qualquer envolvimento com as
partes, é fundamental que o perito seja imparcial.

3.2.3 O profissional Auditor


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O auditor no desempenho das suas funções apresenta uma relevância social muito
importante em virtude de o seu trabalho refletir um posicionamento de igualdade e justiça nos
interesses da coletividade, devendo ser gerador de confiança e responsabilidade na apuração e
no fornecimento de informações fidedignas nos processos de demonstrações financeiras sob
sua responsabilidade. A grande função social do auditor está presente quando ele através do
seu trabalho representa milhares de pessoas, muitas delas, pequenas investidores que não te,
acesso as contas as contas das empresas, ficando impossibilitados de exercer qualquer
fiscalização sobre os atos praticados pelos administradores, valendo-se, então do trabalho do
auditor.

Esse profissional deve ter conhecimentos técnicos requeridos pela função, zelando sua
independência acima de tudo. Exercendo essa função para qualquer que seja a informação que
tenha acesso, o profissional deve observar em toda sua extensão as Normas de Auditoria. O
mesmo deve ter em mente que, mesmo tendo sido contratado pelos administradores da
empresa, seu parecer servirá para dar credibilidade às demonstrações contábeis. No caso de
atuar como auditor independente o mesmo deve atuar comuns mesmo princípios do auditor
independente.

3.2.4 O Profissional Professor

A formação do professor de contabilidade implica a dimensão e a proposição de


práticas pedagógicas com caráter inovador que permitam a apropriação do seu trabalho por
meio da reflexão das suas ações. Considerando seu trabalho de formação de futuros
profissionais, é importante que se demonstre os conhecimentos contábeis, fortalecendo a
classe profissional.

Desde quando se inicia a formação em contabilidade deve haver uma compreensão


que jamais será um profissional respeitado se não obedecer ao Código de Ética, despertar essa
consciência é uma obrigação do professor. Deve se aprender também durante a formação
acadêmica as influências das informações na tomada de decisão estejam eles próximos ou não
do campo de atuação profissional.

4 CONTADOR COMO ADMINISTRADOR DE RECURSOS

A administração de recursos pode ocorrer de duas formas com os recursos próprios os


recursos de terceiros
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4.1 ADMINISTRANDO RECURSOS PRÓPRIOS.

Na administração de recursos próprios assim como todos os outros tipos de administração


deve-se obedecer, os critérios éticos, mesmo sendo os recursos pertencentes à própria pessoa
que os administra, sempre haverão outras pessoas relacionadas com tais recursos. No caso da
administração de recursos próprios fora do campo de atuação profissional, as regras éticas da
sociedade devem permear a utilização de tais recursos.

4.2 ADMINISTRANDO RECURSOS DE TERCEIROS.

Se na administração de recursos próprios requer cuidados especiais com o quesito ético, a


administração de recursos de terceiros exige esses cuidados mais acentuados. Muitos
profissionais têm autonomia de utilizarem recursos da empresa, para uso exclusivo das
atividades ligadas a empresa, isso não da liberdade para que o Contador utilize desses
recursos para uso pessoal, infringindo assim o Código de Ética do Profissional de
Contabilidade.

5 O PROFISSIONAL E O EXERCICO DA PROFISSÃO

Como sabemos, a ética é uma importante fonte de direitos do homem, o condicionando a


impor limites a si próprio, de modo contínuo mantendo o equilíbrio necessário para a vida na
sociedade, tanto na esfera pessoal quanto profissional.

A ética sendo considerada um bem moral deve ser conquistada continuamente com o
esforço e cobrança pessoal, pois as oportunidades que podem aparecerem no dia-a-dia de
qualquer pessoa.

Os problemas éticos enfrentados pela classe contábil no exercício da função restringem,


aos conceitos de dever, direito, justiça, responsabilidade, consciência e vocação. Entre os
problemas enfrentados pelos profissionais nas diferentes áreas de conhecimento encontra-se
as crises de valores (ocorre quando uma nova situação aparece e sua solução depende de uma
decisão que conflite com a formação moral do profissional) , os conflitos de interesse
(ocorrem quando a solução do problema necessite de um decisão conflitante), desvio de
conduta profissional (quando a gravidade da conduta anormal depende da decisão tomada
pelo profissional).Outro problema existente é caracterizado pela imperícia, que decorre da
incompetência do profissional, um exemplo bem claro desse problema, pode ser demonstrado
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através do deslocamento de um profissional que é deslocado para um departamento que não


tenha domínio, e seja levado a tomar decisões erradas.

Além desses problemas podemos alocar ainda um comum em quase todas as profissões,
que é o relacionamento político e social que se torna importante a medida que o profissional
tem que tratar problemas comuns com pessoas cuja esfera de decisão é igual ou superior a
sua.Esses problemas podem ser solucionados através de um dos princípios básicos da ética
que é a ética ou a honestidade.Fundamentado na honestidade o profissional não terá medo de
errar, pois sabe que se o fizer, não será propositalmente, e nesse caso é fácil apresentar uma
defesa convincente.Contudo, pode-se concluir que o profissionalismo é a maneira mais
correta e honesta de exercer uma profissão, sendo totalmente ligado a ética, a moral e aos
bons costumes.

6 ÉTICA E QUALIDADE

Hoje mais do que nunca, com os avanços tecnológicos, econômicos e sociais a ética se
torna um conjunto de conhecimentos que aplicados ao agir humano de forma consciente e
deliberada, promove o processo de auto-educação visando a máxima realização do homem.

A ética visa a teorização, investigação, e explicação das modificações sucessivas do


comportamento individual e comunitários do homem, considerando sua totalidade,
diversidade e variedade. O processo que se inicia é o mesmo que o cultivo de um território. O
território é a natureza humana. É um terreno a ser conquistado; através da vivência, de
maneira a perfilar convicções na inteligência e arraigar hábitos fortes na vontade.

Todo o esforço de melhoria ético-qualitativo efetivado por qualquer empresa busca a


anuência e a preferência de determinado segmento do mercado. Ou seja, desenvolver seu
relacionamento com seus clientes, visando reforçar a fidelidade dos mesmo.A implementação
desse programa de qualidade deve ser igualado ao nível estratégico, operacional e ambiental,
sendo que o ultimo deve enfocar a reestrutura o aspecto ético comportamental interno e
externo.

Sem existir um nível de comportamento ético adequado nos relacionamentos humanos, a


qualidade não pode ser atingida, pois a mesmo requer uma junção individual dos recursos
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humanos, as pessoas devem executar adequadamente suas tarefas quando se comprometem


com a empresa, e com o objetivo que a mesma espera atingir.

Os altos padrões éticos proporcionam o ambiente natural do progresso de qualidade, os de


maior sucesso entre as organizações enfatizam a estratégia de coordenação, que busca altos
patamares éticos de comportamento, decisões e relacionamentos, bem como o acréscimo da
qualidade em custo de preços competitivos, sendo indispensáveis para os indivíduos e as
organizações.

7 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Diante de estudos feitos, e das diversas pesquisas realizadas para elaboração do


presente trabalho, pode se concluir que a atuação do contabilista é cada vez mais
imprescindível para a sociedade e para as organizações, sejam elas de finalidade lucrativa ou
não. Independe da forma ou do setor que atua, o profissional terá relação com todas as
atividades despenhadas na empresa direta ou indiretamente e deve realizar as mesmas,
sempre utilizando o Código de Ética independente de gerir recursos próprios ou de terceiros.
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Contudo, ainda para desempenhas bem sua profissão, o mesmo precisa conhecer e
utilizar-se de relações humanas, além de técnicas de administração. Precisa ser ético, ter
capacidade de inovar e criar, desenvolvendo também sua capacidade de adaptação, levando
em consideração que as mudanças fazem parte do cenário empresarial e corporativo.

REFERÊNCIAS

LISBOA, Lázaro Plácido. Ética geral e profissional em contabilidade. São


Paulo. Atlas. 2010.

CÓDIGO DE ÉTICA DO CONTABILISTA, Resolução do CFC 803/1996 disponível em


http://www.cosif.com.br/mostra.asp?arquivo=codetica, acessado em 28/09/10.
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