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Material de Apoio e Exercícios 21
Material de Apoio e Exercícios 21
MATERIAL DE APOIO
DE
INSTRUMENTOS DE GESTÃO
Docente:
Jorge Manuel Afonso Alves
MATERIAL DE APOIO
INSTRUMENTOS DE GESTÃO
Jorge Alves
MESTRADO EM GESTÃO DAS ORGANIZAÇÕES jorge@ipb.pt
Definição de Contabilidade
- Contabilidade é:
- Alguma coisa …;
- Que faz alguma coisa...;
- A alguma coisa…; e
- Que evolui no tempo.
1
1. PREPARAR DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
Contabilidade
Divisões da Contabilidade
Interna Externa
Analítica ou de Geral ou
Gestão Financeira
Facultativa Obrigatória
Sistemas Contabilísticos
Objetivos da Contabilidade
2
1. PREPARAR DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
Estrutura Conceptual
3
1. PREPARAR DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
Compreensibilidade;
Relevância; materialidade;
Características Fiabilidade; representação fidedigna;
Qualitativas das
substância sob a forma;
DF’s
neutralidade; prudência; plenitude;
§24-46
Comparabilidade;
Imagem verdadeira e apropriada/Apresentação apropriada
Objetivos
Posição Financeira Desempenho Alteração na Posição Financeira
§12-21
4
1. PREPARAR DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
Pressupostos
5
1. PREPARAR DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
11
Património
Ativos Passivos
Bens
Duas classes Obrigações
Edifícios, de
Veículos, Mercadorias, elementos Dívidas a pagar a
Dinheiro,… patrimoniais: Fornecedores,
Empréstimos
+
Bancários,…
Dívidas a receber
de clientes, Depósitos
Bancários, …
Direitos
12
6
1. PREPARAR DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
13
Inventário
Relação (rol, lista) dos elementos patrimoniais com indicação do seu valor.
3ª - Valorização
14
7
1. PREPARAR DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
15
Balanço
16
8
1. PREPARAR DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
17
18
9
1. PREPARAR DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
Datas
Tipos de Balanço Rubricas Notas
31 Dez. N 31 Dez. N-1
ACTIVO
19
1º Membro
Ativo
Ordem crescente de liquidez.
2º Membro
Capital Próprio
10
1. PREPARAR DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
PASSIVO
CAPITAL PRÓPRIO
Conta 51 - Capital – Esta conta evidencia o capital subscrito.…..
22
11
1. PREPARAR DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
Factos Patrimoniais
Permutativos Modificativos
23
12
1. PREPARAR DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
GASTOS
RENDIMENTOS
26
13
1. PREPARAR DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
27
A Conta
Definição
28
14
1. PREPARAR DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
PARTES CONSTITUTIVAS
Na conta existem 2 aspetos a considerar:
O Título O Valor
(denominação própria) (extensão)
29
Homogeneidade Integridade
Numa conta só devem constar A conta deve incluir todos os
os elementos que Requisitos elementos que gozam da
correspondam à característica característica por ela definida.
que ela define.
30
15
1. PREPARAR DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
Representação Gráfica
31
- Pelos aumentos.
O saldo é
devedor
Débito Contas do Passivo e Capital Próprio Crédito
32
16
1. PREPARAR DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
33
Debitar
Creditar
34
17
1. PREPARAR DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
Classificação
35
36
18
1. PREPARAR DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
Contas subsidiárias:
- São contas onde se registam provisoriamente factos respeitantes a outra conta do
mesmo grau, chamada conta principal ou conta madre;
- Aparecem no Razão juntamente com as contas em que se integram, mas não
aparecem no Balanço;
- São de grau correspondente à respectiva conta principal.
Contas divisionárias ou subcontas: São divisões das contas coletivas. São de grau
imediato ao das respectivas contas coletivas.
= EXEMPLO =
21- Clientes 211- Clientes, c/c 211101 J. Alves
37
Contas de ordem - Contas que na altura não alteram o valor do património, mas
que mais tarde o poderão alterar.
38
19
1. PREPARAR DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
22 - Fornecedores
39
Caracterização
De Acréscimos e Diferimentos
40
20
1. PREPARAR DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
Digráfico : Todo o débito numa conta origina o crédito noutra ou noutras e vice-
versa, ou seja, cada facto patrimonial determina um registo em duas ou mais
contas, por forma a que ao valor de cada débito (s) corresponda sempre um
crédito (s) de igual valor.
D C D C
10 10
41
Fórmulas Digráficas:
D C D C
10 10
D C D C
7 10
D C
3
42
21
1. PREPARAR DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
D C D C
10 6
D C
4
D C D C
8 6
D C D C
2 4
43
Balancetes
22
1. PREPARAR DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
45
Documentos
Registo no Diário/Razão Balancete …
Classificação
Balanço, DR,…
46
23
BIBLIOGRAFIA
Borges, A., Rodrigues, A., & Rodrigues, R. (2014). Elementos de Contabilidade Geral.
Geral (26.ª ed.). Lisboa: Áreas Editora.
47
A criação de valor para o acionista implica o exame dos efeitos financeiros das
decisões tomadas na organização em duas vertentes complementares: a da
Rendibilidade e a do Risco.
48
24
2. ESTUDO DA SITUAÇÃO FINANCEIRA
49
50
25
2. ESTUDO DA SITUAÇÃO FINANCEIRA
51
Saldo Inicial + Entradas Previstas >= Saídas Previstas + Saldo Final Desejado
26
2. ESTUDO DA SITUAÇÃO FINANCEIRA
27
2. ESTUDO DA SITUAÇÃO FINANCEIRA
Gestão Financeira
Função Financeira
Análise Financeira
55
POLÍTICA:
A Médio e Longo Prazo - De Investimentos
(Estratégia Financeira) - De Financiamento
- De Distribuição de Resultados
A Curto Prazo ou
GESTÃO:
Gestão de Tesouraria
- Do Ativo Circulante/Corrente
(Decisões
- Dos Débitos de Curto Prazo
Operacionais)
56
28
2. ESTUDO DA SITUAÇÃO FINANCEIRA
57
29
2. ESTUDO DA SITUAÇÃO FINANCEIRA
• O equilíbrio financeiro;
• A rendibilidade dos capitais;
• O risco;
• O valor criado pela gestão.
Balanço
Componentes das Demonstração dos Resultados
Demostrações Fluxos de Caixa
Financeiras (DF) Mapa de Variações nos Capitais Próprios
Anexo
59
30
2. ESTUDO DA SITUAÇÃO FINANCEIRA
61
62
31
2. ESTUDO DA SITUAÇÃO FINANCEIRA
Balanço Funcional
CICLO APLICAÇÕES CICLO
Aplicações de Investimento ou Ativo
Investimento
Fixo
Ativo Circulante (Corrente) ou
Exploração
Necessidades Cíclicas
Operações de Tesouraria Ativa
Tesouraria
ORIGENS/ RECURSOS
Capitais Próprios + Recursos Alheios
Investimento
Estáveis
Passivo Cíclico (Corrente) ou Recursos
Exploração
Cíclicos
Operações de
Tesouraria Passiva
Tesouraria
63
1 Capitais Próprios
32
2. ESTUDO DA SITUAÇÃO FINANCEIRA
Capitais Permanentes
Fundo de Maneio Funcional
33
2. ESTUDO DA SITUAÇÃO FINANCEIRA
Tesouraria Líquida
68
34
2. ESTUDO DA SITUAÇÃO FINANCEIRA
Assim, a partir das definições de FMF e NFM, e sendo a Tesouraria Líquida (TL)
a diferença entre a TA e a TP, tem-se:
TL=FMF-NFM
70
35
2. ESTUDO DA SITUAÇÃO FINANCEIRA
A organização faz parte de um setor de atividade, que por sua vez está inserido
numa economia e esta é também parte de um espaço mais alargado que, no
limite, é a economia global planetária. Assim, a organização está rodeada de
uma envolvente dinâmica que a influência e que também sofre a sua
influência.
* O Nível Setorial
Esta envolvente influencia a organização por via da posição que esta tem no
seio do setor, mas também por via da própria dinâmica evolutiva deste.
Assim, o analista deve procurar apreender estas vertentes:
36
2. ESTUDO DA SITUAÇÃO FINANCEIRA
Para além do impacto indireto que a envolvente externa pode ter sobre a
organização, via influência que produz sobre a envolvente macroeconómica
interna, poderá existir igualmente uma influência direta, no caso de
organizações que têm relações com o exterior, quer enquanto clientes, quer
em quando fornecedoras dos mercados aí domiciliados. É sempre necessário
tem em conta a evolução passada e a esperada.
73
37
2. ESTUDO DA SITUAÇÃO FINANCEIRA
75
76
38
2. ESTUDO DA SITUAÇÃO FINANCEIRA
A CE, calculada com base neste rácio, varia entre zero e um, dado que os Capitais
Próprios não podem ser superiores ao valor dos Capitais Permanentes. Quanto mais
elevado for o nível dos Capitais Próprios, maior a capacidade de endividamento da
organização face a terceiros.
O valor máximo de 1 representa a situação em que os Capitais Próprios são iguais aos
Capitais Permanentes por ausência de Contas a Pagar a Médio Longo Prazo.
78
39
2. ESTUDO DA SITUAÇÃO FINANCEIRA
79
A AF varia entre zero e um, dado que os Capitais Próprios não podem ser superiores ao
valor do próprio Ativo. Quanto mais elevado for o nível dos Capitais Próprios, maior o
nível de autonomia da organização face a terceiros.
80
40
2. ESTUDO DA SITUAÇÃO FINANCEIRA
CAFCP < 1 e FM < 0: O valor dos Capitais Permanentes é inferior ao Ativo Fixo, ou seja,
parte do Ativo Fixo está a ser financiado por Passivo de Curto Prazo. A organização não
respeita a Regra do Equilíbrio Financeiro Mínimo. No entanto, poderão não existir
dificuldades financeiras se os Recursos Financeiros forem superiores às Necessidades
Financeiras.
CAFCP = 1 e FM = 0: O valor dos Capitais Permanentes é igual ao Ativo Fixo, ou seja, a
organização respeita a Regra do Equilíbrio Financeiro Mínimo, em que todo o Ativo Fixo é
financiado por Capitais Permanentes, contudo a Margem de Segurança (ou Fundo de
Maneio) é nula;
CAFCP > 1 e FM > 0: O nível dos Capitais Permanentes permite fazer face ao valor do
Ativo fixo, dando ainda lugar a um excedente (Fundo Maneio).
No sentido de cumprir a Regra do Equilíbrio Financeiro Mínimo, CAFCP ≥ 1. Contudo, é
necessário avaliar as características específicas da atividade da organização a fim de
estabelecer as necessidades de investimento em FM.
81
Rácios de Liquidez
Este rácio está relacionado com a capacidade de a organização reembolsar as suas dívidas.
Segundo alguns autores, o rácio de Liquidez Geral deve ser superior a 1 para que a
organização se apresente equilibrada financeiramente. No entanto, Neves (2006) discorda
dessa análise, dado que se deve admitir o pressuposto da continuidade da organização.
82
41
2. ESTUDO DA SITUAÇÃO FINANCEIRA
O rácio de Liquidez Imediata é utilizado pelos analistas que pretendem conhecer o grau
de cobertura dos Passivo Corrente por Disponibilidade.
Rácios Rendibilidade
83
Para além da Rentabilidade das Vendas, interessa que os resultados obtidos sejam
comparados com o capital investido que lhes deu origem. Assim, é possível utilizar
diferentes rácios consoante a noção de capital utilizada.
42
2. ESTUDO DA SITUAÇÃO FINANCEIRA
Rácios de Funcionamento
Os rácios de funcionamento servem para analisar a eficiência das decisões na gestão dos
recursos aplicados. Os rácios de funcionamento apuram-se em termos de rotação ou em
dias de funcionamento. Devem utilizar-se os valores médios do Balanço de forma a não
serem afetados pelos valores acidentais em determinada data do Balanço.
A Rotação do Ativo é o rácio que indica o grau de utilização dos ativos. Um valor muito
elevado pode significar que a empresa está a trabalhar perto do limite de capacidade. O
inverso pode significar a subutilização de recursos.
O Prazo Médio de Recebimentos é o rácio que mede a celeridade com que os clientes
costumam pagar as suas dívidas.
43
2. ESTUDO DA SITUAÇÃO FINANCEIRA
O Prazo Médio de Pagamentos mede a celeridade com que a empresa costuma pagar as
suas dívidas aos fornecedores.
Quanto mais baixo o seu valor, menor o grau de financiamento que os fornecedores
fazem à exploração. Pode também revelar falta de poder negocial da empresa perante
os seus fornecedores. Se elevado, pode significar dificuldades no cumprimento das
obrigações perante os fornecedores.
87
Price Earnings Ratio (PER) representa a relação entre o preço de cotação e os resultados
por ação.
O rácio Preço/Valor Contabilístico (Market Equity to Book Ratio ou Price Book Ratio)
compara o valor de mercado da empresa/organização com o seu valor contabilístico.
88
44
3. ESTUDO DA SITUAÇÃO ECONÓMICA E DA RENDIBILIDADE
Rendibilidade de Exploração
A Teoria Custo-Volume-Resultados (CVR) tem como objetivo essencial o estudo da
rendibilidade de exploração da entidade através da análise dos rendimentos, dos gastos
de exploração e das relações existentes entre eles, em estreita ligação com o nível de
atividade.
Conta de Exploração e Resultados € %
1- Vendas X 100
2- Custos Variáveis (*) X X
3- Margem Bruta (1-2) X X
4- Custos Fixos Totais X X
5- Resultados de Exploração (RE) (3-4) X X
6- Custos Financeiros de Financiamento (CFF) X X
7- Resultados Antes de Impostos (RAI) (5-6) X X
8- Imposto Sobre o Rendimento (IRC) X X
9- Resultados Líquidos do Período (RLP) (7-8) X x
(*) Inclui custos financeiros de funcionamento. 89
Entre outros Pressupostos, a Teoria CVR estabelece que a produção anual é igual às
vendas líquidas anuais; que os RE são iguais aos Resultados Antes de Custos
Financeiros e Impostos sobre Lucros (RAJI); e que os custos se dividem em fixos e
variáveis.
Sejam:
- CT os Custos Totais
- CF os Custos Fixos Totais
- CV os Custos Variáveis Totais
- MT a Margem Total das Vendas Líquidas
- Q as Quantidades Produzidas e Vendidas (Nível de Atividade)
- CVu o Custo Variável Unitário = (CV/Q)
- VL o Valor das Vendas Totais Anuais
- P o Preço de Venda Unitário
- RE os Resultados de Exploração Anuais
- PE Rendimentos de Exploração
- M Margem Bruta
90
45
3. ESTUDO DA SITUAÇÃO ECONÓMICA E DA RENDIBILIDADE
Assim, RE=MT-CF
Exemplo
92
46
3. ESTUDO DA SITUAÇÃO ECONÓMICA E DA RENDIBILIDADE
Gráfico das Variáveis Essenciais da Teoria CVR
VL
€
CT
CV
CF
0
Q0 Nível de Atividade (Q)
O Ponto Morto Económico (PME) – Ponto Crítico das Vendas, Ponto de Equilíbrio
Económico, Break Even Point, entre outros – identifica-se, dentro de todos os Pressupostos
económicos da Teoria CVR, com o nível de atividade da organização a que correspondem
RE nulos.
47
3. ESTUDO DA SITUAÇÃO ECONÓMICA E DA RENDIBILIDADE
€
CT
PME
V0
Custos Variáveis Custos Totais
Totais
CF
Custos Fixos
Totais
0
Q0 Nível de Atividade (Q)
95
O EEA deve-se ao facto de os CF se manterem inalteráveis e, desde que cobertos pela MB,
cada unidade vendida marginalmente faz aumentar o volume de lucro.
O EEA pode ser quantificado através do Grau Económico de Alavanca (GEA), o qual
identifica em que medida uma dada variação das quantidades vendidas afeta os RE. O GEA
pode ser definido como a variação percentual ocorrida no RE, que resulta de uma variação
percentual das quantidades vendidas, assumindo a manutenção do valor dos custos fixos e
da margem unitária entre o preço de venda e o custo variável:
GEA= Δ % dos RE
Δ % de Q
GEA= M
Uma expressão simplificada para o cálculo do GEA pode ser:
RE
96
48
3. ESTUDO DA SITUAÇÃO ECONÓMICA E DA RENDIBILIDADE
Risco Económico
O Risco Económico da organização tem a ver com a probabilidade de os RE serem (ou não)
sistematicamente positivos ao longo do tempo e situarem-se (ou não) em níveis
adequados. Ou seja, os Rendimentos de Exploração não serem suficientes para cobrirem
os Custos de Exploração (Fixos e Variáveis).
O Risco Económico pode ser avaliado recorrendo a algumas aplicações da Teoria CVR.
Assim, após determinados os valores do GEA, do Ponto Crítico ou PME e da MS, em cada
um dos anos em análise, poder-se-á afirmar que:
- Quanto maior o GEA, mais elevado será o Risco Económico, dado que os resultados
serão mais sensíveis a pequenas variações do volume de vendas;
- Quanto mais baixa for a MS, maior será o Risco Económico, dado que a empresa
funcionará mais próximo do Ponto Crítico, podendo mais facilmente entrar em zona de
prejuízos.
De forma isolada, quanto mais elevado for o Ponto Crítico ou PME, maior será o Risco
Económico, pois a empresa terá de desenvolver um maior esforço para o conseguir
alcançar.
97
Rendibilidade de Exploração
1 2
1 Efeito dos Gastos Variáveis (ECV)
49
3. ESTUDO DA SITUAÇÃO ECONÓMICA E DA RENDIBILIDADE
O ECF traduz, em termos percentuais, a parcela da MB que gera RE, após a cobertura
dos custos fixos. Assim, quanto maior o valor deste rácio, menor o peso dos custos
fixos na MB, ou seja, menor a elasticidade entre o nível de atividade e o RE.
1 2 3
1 Rendibilidade de Exploração
Quanto maior o valor de cada um dos fatores, melhor o valor da REA. Um valor
superior na rotação das APL demonstra uma maior eficiência por parte da
empresa na utilização dos meios colocados à sua disposição.
100
50
3. ESTUDO DA SITUAÇÃO ECONÓMICA E DA RENDIBILIDADE
Quanto mais elevada for a RCP, mais atraente será a empresa para os eventuais
investidores e maiores possibilidades terá também de desenvolver a sua atividade futura
com recurso a autofinanciamento.
RCP= (M/PE)*(RE/M)*(RAJI/RE)*(PE/APL)*(APL/CP)*(RAI/RAJI)*(RL/RAI)*100
1 2 3
Quanto maior o EFA, mais positivo é o impacto na RCP e vice-versa. Quando o valor do
EFA é >1, o seu impacto é favorável, e quando o EFA é >=0 e <1 o seu impacto é
desfavorável. Quando o valor de EFA é <0, a sua leitura não possui significado nos termos
definidos anteriormente.
O rácio do Efeito Fiscal pretende medir o grau de absorção pelo Imposto Sobre o
Rendimento dos resultados da organização.
O estudo da RCP pode também ser realizado com base no Modelo Aditivo da
rendibilidade financeira, que a seguir se apresenta:
102
51
3. ESTUDO DA SITUAÇÃO ECONÓMICA E DA RENDIBILIDADE
1) Se a REA for superior ao Custo Médio dos Capitais Alheios (i), então, quanto maior o
peso do Passivo (P) em relação ao Capital Próprio (CP), maior será a RCP, mantendo-se
inalteráveis os restantes fatores;
3) Quando o valor da REA iguala o i, a RCP é igual à REA, deduzida do efeito fiscal.
103
Nesta situação, a empresa para além de não conseguir remunerar os Capitais Alheios
ao valor contratado, ver-se-ia na impossibilidade de remunerar os sócios/acionistas
pelos capitais investidos.
52
3. ESTUDO DA SITUAÇÃO ECONÓMICA E DA RENDIBILIDADE
GCA=GEA*GFA=(M/RE)*(RE/RAI)=M/RAI
O GCA permite verificar até que ponto a estrutura financeira da empresa se encontra
dependente da situação económica e, por outro lado, como a situação financeira se
pode contrapor à REA, implicando, eventualmente, um RLP inadequado face a um
bom resultado económico.
105
BIBLIOGRAFIA
Carrilho, J., Pimentel, L., Laureano, L. & Prates, M. (2005). Elementos de Análise
Financeira – Casos Práticos. (1ª edição). Lisboa: Publisher Team.
106
53
4. GESTÃO ORÇAMENTAL
A Gestão Orçamental
Organizar Dirigir
Planear Controlar
4. GESTÃO ORÇAMENTAL
108
54
4. GESTÃO ORÇAMENTAL
Articulação do Planeamento a Longo Prazo e a Curto Prazo
Elementos Parcialmente
Elementos Controláveis
Elementos não Controláveis Controláveis
- Produção
- Demografia - Tecnologia
- Instalações fabris
- Forças económicas - Regulamentos
- Pessoal
- Forças sociais - Clima e concorrência
- Publicidade
- … - Finanças
- ….
- Preços
- Matérias-primas
4. GESTÃO ORÇAMENTAL
55
4. GESTÃO ORÇAMENTAL
4. GESTÃO ORÇAMENTAL
Orçamentos da Empresa
Os Orçamentos resultam de previsões feitas no curto prazo (até 1 ano). Tais planos devem
ser sempre fixados com o acordo mútuo do responsável de determinado nível e do
responsável do nível imediatamente superior.
Genericamente, é usual que a base de toda a orçamentação seja a previsão das vendas,
não só em quantidades, mas também em valor.
112
56
4. GESTÃO ORÇAMENTAL
Principais Componentes/Fases do Orçamento
Objetivos
MLP
CP
Orçamento de Orçamento de
Orçamento de Tesouraria
Gastos
Vendas
Comerciais
Balanço
Previsional
Orçamento de
Gastos Gerais
113
4. GESTÃO ORÇAMENTAL
Nas Organizações o Orçamento não pode ser Rígido como é no Estado, dado que os
gastos de cada período estão relacionados com a atividade e é necessário ajustar os
orçamentos a essa mesma atividade. O Orçamento Flexível surge por oposição ao
Orçamento Rígido.
Desvios
114
57
4. GESTÃO ORÇAMENTAL
BIBLIOGRAFIA
Ferreira, D., Asseiceiro, J., Caldeira, C., Vieira, J., Vicente, C. (2016). Contabilidade de
Gestão – Estratégia de Custos e de Resultados – Casos Práticos – Volume II. Lisboa: Rei
dos Livros.
116
58
5. BALANCED SCORECARD (BSC)
Origem e Definição
O BSC, proposto por Robert Kaplan e David Norton, é desenhado para medir a
performance da organização, onde se procura definir as relações de causa-efeito entre
as atividades criticas da cadeia de valor e dos resultados.
117
O BSC constitui uma ferramenta que contribui para a focalização na empresa, deve
melhorar a comunicação interna nesta, apoia a definição de objetivos e fornece
feedback sobre os resultados da estratégia definida.
O BSC, como instrumento de gestão estratégica, faz uma ligação dos indicadores de
desempenho à estratégia, permitindo aos decisores uma perspetiva integrada, liga o
controlo operacional de curto prazo com a visão e a estratégia de longo prazo,
identifica as relações de causa-efeito e concentra a atenção dos gestores nos fatores
críticos.
118
59
5. BALANCED SCORECARD (BSC)
Em termos de esquema, tem-se:
Para ter
sucesso Financeira
financeiro,
como …. Objetivos
devemos
aparecer para
…. Medidas
os nossos …. Alvo
shareholders?
…. Iniciativas
Para Aprendizagem e
alcançar a
nossa
Crescimento
visão, …. Objetivos
como …. Medidas
sustentar a
habilidade …. Alvo
de mudar e …. Iniciativas 119
progredir?
Implementação do BSC
iii) Definido o BSC há que estendê-lo aos níveis inferiores da pirâmide de gestão;
60
5. BALANCED SCORECARD (BSC)
Fonte: http://www.pmeinvest.pt/blog/balanced-scorecard
121
O BSC fornece aos executivos das empresas uma estrutura abrangente que lhes
permite traduzir a visão e a estratégia da empresa através de um conjunto
coerente de medidas de performance. Muitas empresas têm adotado declarações
de missão para comunicar valores e crenças fundamentais aos seus colaboradores.
As declarações de missão abordam crenças básicas, identificam mercados-alvo e
principais produtos. Por exemplo: Ser a empresa melhor sucedida no setor da
aviação.
122
61
BIBLIOGRAFIA
Ferreira, D., Asseiceiro, J., Caldeira, C., Vieira, J., & Vicente, C. (2016). Contabilidade de
Gestão – Estratégia de Custos e de Resultados – Casos Práticos – Volume II. Lisboa. Rei
dos Livros.
Kaplan, R. & Norten, D. (1996). The balanced Scorecard – Translating Strategy Into
Action. HBS Press.
123
Origem
62
6. MÉTODO ABC (ACTIVITY-BASED COSTING)
Os custos diretos (MP e MOD) deixaram de ter um peso tão significativo na estrutura
de custos nas organizações. Os custos indiretos- Gastos Gerais de Fabrico (GGF)-
passaram a ter um peso preponderante na estrutura de custos das organizações.
Assim, os sistemas tradicionais de imputação de custos (incluindo o método das
secções homogéneas) baseiam-se no pressuposto de que os custos indiretos são
causados pela produção e pelas vendas, adotando bases de imputação baseados em
volumes de outputs (N.º de Horas-Homem, Horas-Máquina, unidades produzidas).
O ABC foi definido pelo CAM-I como um método que mede o custo das atividades e
objetos de custeio através da alocação de custos indiretos a atividades e por sua vez o
custo das atividades a objetos de custeio (produtos/serviços). O ABC é constituído por
dois estádios.
Objetos de
Recursos Atividades
Custeio
63
6. MÉTODO ABC (ACTIVITY-BASED COSTING)
Dos dois estádios, depreende-se que são cincos as etapas que devem ser seguidas
na implementação do ABC:
4- Selecionar os cost drivers de atividade mais adequados para cada uma das
atividades anteriormente identificadas; e
5- Calcular os custos por objeto de custeio através da soma dos custos das
atividades que contribuíram para a sua obtenção.
127
Conceito de Atividade
A Atividade deve ser entendida como as ações que são necessárias à realização dos
objetivos das diversas funções existentes nas organizações. Corresponde ao trabalho
que é realizado, envolvendo normalmente um conjunto de tarefas e operações.
Os cost drivers são bases de imputação. Visam medir o volume de trabalho e o esforço
subjacente à realização das atividades, permitindo avaliar o seu nível de uso pelos
objetos de custeio.
Na abordagem ABC existem dois tipos de cost drivers: os cost drivers de recursos e os
cost drivers de atividades. Os primeiros são usados no 1º estádio para alocar os custos
dos recursos às atividades, enquanto que os últimos são usados no 2º estádio para
proceder à atribuição dos custos das atividades aos objetos de custeio.
128
64
6. MÉTODO ABC (ACTIVITY-BASED COSTING)
- Maior correção dos custos apurados por objeto de custeio. Isto tem tanto mais
impacto quando maior forem os GGF na estrutura de custos da organização;
- Aumento da compreensão das causas dos custos e da necessidade de os racionalizar;
BIBLIOGRAFIA
Franco, V., Oliveira, A., Morais, A., Oliveira, B., Lourenço, I., Jesus, M.,…& Serrasqueiro,
R.(2005). Contabilidade de Gestão – Volume I – O Apuramento dos Custos e a
Informação de Apoio à Decisão. Lisboa: Publisher Team.
Ferreira, D., Asseiceiro, J., Caldeira, C., Vieira, J., & Vicente, C. (2017). Contabilidade de
Gestão – Estratégia de Custos e de Resultados – Casos Práticos – Volume I. Lisboa: Rei
dos Livros.
130
65
7. DATA ENVELOPMENT ANALYSIS (DEA)
Conceito
A técnica DEA consiste numa alternativa para extrair informação sobre uma população
de observações tais como as apresentadas na figura seguinte. Em contraste com
abordagens paramétricas, cujo objetivo é otimizar um único plano de regressão através
dos dados. A abordagem/técnica DEA permite otimizar cada observação individual com
o objetivo de calcular uma fronteira de eficiência de Pareto determinada pelo conjunto
das Decision-Making Units (DMU).
A técnica DEA calcula uma medida de desempenho máximo para cada DMU em
relação a todas as outras DMU localizadas na fronteira ou abaixo dela. As DMU que se
encontram na fronteira são consideradas eficientes e as que estão abaixo da fronteira
são consideradas ineficientes. 131
132
66
7. DATA ENVELOPMENT ANALYSIS (DEA)
Técnica de DEA
O modelo orientado pelos inputs para avaliar a eficiência da DMU jo, admitindo a
existência de Rendimentos à Escala Constantes (CRS), é definido pelo seguinte
modelo:
133
O modelo tem por objetivo maximizar o valor de eficiência da DMU jo, estando
sujeito a restrições que garantem que os pesos utilizados conduzem a valores de
eficiência menores ou iguais a 100% para todas as unidades da amostra.
67
7. DATA ENVELOPMENT ANALYSIS (DEA)
A medida de eficiência pode ser obtida segundo uma orientação pelos outputs de
acordo com o modelo seguinte:
135
68
BIBLIOGRAFIA
Charnes, A.; Cooper, W.; Lewin, A.; & Seiford, L. (1997). Data Envelopment Analysis –
Theory, Methodology and Applications. (3th ed.). Boston: Kluwer Academic Publishers.
137
69
EXERCÍCIOS
ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA E GESTÃO DE BRAGANÇA
Nota: Alguns dos exercícios são retirados/adaptados dos livros mencionados na Bibliografia da
Unidade Curricular.
Exercício Prático n.º 1 2021/2022
O património da Sociedade XPTO Lda. era composto em 30 de setembro de n, pelos seguintes
elementos: (Milhares de euros)
Numerário 220
Depósito à ordem no Banco B1 1.000
Depósito à ordem no Banco B2 2.000
Letra a receber do Cliente C1 3. 000
Saque emitido sobre o Cliente C2 1.000
Letra a pagar ao Fornecedor F1 1.600
Aceite ao Fornecedor F2 800
Adiantamento ao Fornecedor F3 1.000
Crédito da Tipografia T 50
Empréstimo do Sócio AP a CP 5
Empréstimo do Banco B3 a LP 6.000
Mercadoria M1 - 1.000 unidades 2.000
Mercadoria M2 - 400 unidades 1.600
Obrigações do Tesouro a MLP 1.000
Mobiliário de escritório 3.000
Dois computadores 1.000
Uma impressora 400
Duas máquinas de calcular 80
Uma viatura ligeira 4.000
Ordenado a pagar a empregados 300
PEDIDOS:
1)-Classificação dos elementos patrimoniais da Sociedade XPTO Lda., em 30 de setembro de n.
Considere as seguintes abreviaturas para cada um dos elementos: Ativo (A); Bens (B); Direitos
(D); Passivo (P); Obrigação (O); Corrente (C); Não Corrente (NC).
2)-Apuramento do valor do património da sociedade naquela data.
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G Débito de um rendimento
H Crédito de um rendimento
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Dois amigos, após terminarem as respetivas licenciaturas, decidiram constituir uma empresa
dedicada à compra e venda de Smartphones recondicionados. Para o efeito, cado um dos dois
amigos subscreveu uma quota de 50% com o valor de 5.000€. O dinheiro foi depositado numa
conta bancária aberta em nome da empresa ALLSMAR Lda.
No primeiro mês de atividade, outubro de n, a empresa efetuou as seguintes operações:
1- Compra de 200 Smartphones recondicionados ao fornecedor XZP com o valor médio de
60€ cada. O valor da fatura, que inclui IVA à taxa normal, ascendeu a 14.760€ e tem
como prazo limite de pagamento 30 dias.
2- Pagamento, por transferência bancária, da renda do estabelecimento do mês de outubro
de n no valor de 500€. Este valor está sujeito a retenção na fonte de IRS à taxa de 25%.
3- Compra, a pronto pagamento na livraria MPT, de diverso material de escritório no valor
de 123€. IVA incluído à taxa de 23%.
4- Compra, a prazo na AVX, de mobiliário para a loja (prateleiras) no valor de 8.000€ e
equipamento informático no valor de 2.500€. Sobre os valores apresentados incidem IVA
à taxa normal.
5- Venda ao cliente ZAS, a pronto pagamento, 100 telemóveis a um preço médio de 100€
cada. Sobre este valor incide IVA à taxa normal.
6- Foi solicitado um empréstimo, pelo prazo de dois anos, ao Banco XPT no valor de
10.000€. O valor do empréstimo e dos juros à taxa anual de 3,5% será pago em partes
iguais no final de cada ano.
7- Processamento dos salários do mês de outubro de n dos dois
sócios/gerentes/trabalhadores. Assim, os valores a considerar para cada um dos sócios
são os seguintes:
a. Vencimento base: 1.200€.
b. Taxa de IRS: 15%.
c. Subsídio de Alimentação: 5,15€/Dia. 22 dias em outubro com direito a Subsídio
de Alimentação.
d. Segurança Social da Empresa: 23,75%. Desconto dos trabalhadores:11%.
8- Pagamento, por transferência bancária, da eletricidade do mês de outubro no valor de 50€
mais IVA à taxa normal.
9- Pagamento, por transferência bancária, dos vencimentos do mês de outubro.
10- Compra, através da conta títulos no Banco XPT, de 1.000 ações da EDP, para
negociação, a 3,5€/ação. O Banco cobrou uma comissão pela compra das ações de 7,5€.
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PEDIDOS:
1- Proceda à contabilização, operação a operação e utilizando sempre que necessário contas
de 4º grau, no razão esquemático as operações ocorridas no mês de outubro de n,
incluindo a constituição da empresa.
2- Elabore o Balancete de verificação com referência a 31/10/n.
3- Elabore a Demonstração dos Resultados com referência 31/10/n.
4- Elabore o Balanço com referência a 31/10/n.
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PEDIDOS:
1) Construa os Balanços Esquemáticos da MOVILEVE para o triénio em análise;
2) Calcular os principais rácios de situação ou estrutura, de gestão ou atividade e de
eficiência para o período em estudo.
3) Qual a opinião sobre a situação financeira da empresa no triénio? Que medidas devem ser
tomadas com vista à melhoria da mesma?
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ANEXOS
Unidade: Milhares de Euros
Balanços N-2 N-1 N
Ativo Não Corrente
Ativos Fixos Tangíveis 54 347 380
Ativos Intangíveis 1 1 6
Ativo Corrente
Mercadorias 12 126 318
Clientes C/C 217 335 445
Adiantamentos a Fornecedores 5 9 18
Estado e Outros Entes Públicos 2 3 8
Outros Ativos Financeiros 0 50 0
Depósitos Bancários e Caixa 29 35 23
Total do Ativo 320 906 1.198
Capital Próprio e Passivo
Capital 10 10 180
Reservas e Resultados Transitados 10 28 0
Resultado Líquido do Exercício (Retido) 18 32 33
Total do Capital Próprio 38 70 213
Passivo Não Corrente
Provisões 0 0 15
Outras Dívidas a Pagar 40 300 225
Passivo Corrente
Fornecedores C/C 91 242 295
Estado e Outros Entes Públicos 25 28 58
Acionistas/Sócios 14 19 20
Financiamentos Obtidos 112 238 336
Outras Contas a Pagar 0 9 36
Total do Passivo 282 836 985
Total do Capital Próprio e Passivo 320 906 1198
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Unidade: Milhares de Euros
Demonstrações dos Resultados N-2 N-1 N
Vendas 555 860 1.346
Custo das Mercadorias Vendidas 436 667 1.080
Fornecimentos e Serviços Externos Variáveis 16 26 44
Margem Bruta 103 167 312
Fornecimentos e Serviços Externos 30 33 39
Impostos 1 1 2
Custos com o Pessoal 18 23 37
Outros Custos de Exploração 1 1 1
Amortizações/Depreciação 3 3 20
Ajustamentos 0 3 16
Provisões 0 0 15
Resultados de Exploração 50 103 182
Outros Rendimentos 0 3 1
Outros Gastos 1 1 5
Resultados Antes de Juros e Impostos 49 105 178
Juros e Rendimentos Similares Obtidos 2 10 2
Juros e Gastos Similares Suportados 19 61 92
Resultados Antes de Impostos 32 54 88
Imposto Sobre o Rendimento 14 22 35
Resultado Líquido do Período 18 32 33
Dividendos/Resultados Distribuídos 0 0 20
Resultado Líquido do Período Retido 18 32 33
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PEDIDOS:
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Resultados Antes de Impostos (34.240) (267.375) 19.200
Imposto Sobre o Rendimento - - -
Resultado Líquido do Período (34.240) (267.375) 19.200
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Exercício Prático n.º 6 2021/2022
A empresa AZP vai proceder à aquisição de uma nova unidade fabril, num país da
América Latina. O investimento está orçamentado em 20.000.000€. como forma de
financiamento, a empresa estuda três hipóteses:
a) Efetuar um aumento de Capital no montante total do investimento;
b) Recorrer a um empréstimo bancário no valor de 60% do investimento (Com taxa de
juro de 11% ao ano), sendo o valor remanescente suportado através de um aumento de
Capital.
c) Endividar-se perante instituições financeiras no valor total do investimento (Com taxa
de juro de 12% ao ano).
PEDIDOS:
Sabendo que a empresa pretende manter a mesma REA e que:
- O custo médio de endividamento existente vai agravar-se em 1 ponto percentual;
- A taxa de Imposto sobre o Rendimento manter-se-á inalterada.
Determine qual das opções de financiamento deverá ser seguida, tendo em linha de conta
a relação entre a RCP e o nível de Risco Financeiro.
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Exercício Prático n.º 7 2021/2022
A ABC elaborou o seu Orçamento para o ano n, do qual se extraíram as seguintes
informações, no que se refere à produção e comercialização dos seus produtos A e B.
-Previsão dos inventários de produtos acabados
Existência inicial
Produto A 750 UN
Produto B 200 UN
Existência final
Produto A 450 UN
Produto B 650 UN
- Previsão de vendas
Produto Quantidades (UN) Preço de venda (€/UN)
Produto A 5.610 325
Produto B 9.650 305
- Custos anuais dos centros de produção
Centros Principais
Moagem 1.300.000€ (Unidade de Obra – Hm [Horas
Máquina])
- Custos de distribuição
- Fixos anuais: 313.000€
- Variáveis por unidade vendida: 5€
- Custos administrativos e financeiros – fixos anuais: 450.000€
- Consumos por unidade de produto
Unidade Produto A Produto B
MP1 Kg 5,5 1,5
MP2 Kg 1,5 2,5
Moagem Hm 2,00 2,5
Embalagem Hm 2,00 1,5
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- Os custos de atividade do Centro Auxiliar – Manutenção – são imputados da seguinte forma:
134.800€ ao Centro Principal – Moagem. O restante ao Centro Principal – Embalagem.
- A política de inventários de matérias-primas utilizada é o just in time, sendo a quantidade a
consumir igual à quantidade a comprar. O preço orçamentado é de 12€/kg para MP2.
PEDIDOS:
1- Programa e orçamento anual de compras
2- Programa de atividade dos centros
3- Orçamento dos custos dos centros principais e de custo das respetivas unidades de obra
4- Orçamento dos custos de produção, total e unitário
5- Demonstração dos resultados por funções e por produto, repartindo os custos fixos não
industriais em função do valor das vendas de cada produto
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Exercício Prático n.º 8 2021/2022
O Orçamento da empresa BETA previa para janeiro de n a venda de 12.000 unidades do
produto Y a 9€/unidade, importando os custos comerciais variáveis em 5% do valor das
vendas.
A realidade foi a seguinte:
Vendas=12.500 unidades vendidas a 9,6€/unidade;
Custos comerciais variáveis=4,8% do valor das vendas.
PEDIDOS:
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Exercício Prático n.º 9 2021/2022
A empresa APT fabrica e vende os produtos BS e SC. O primeiro tem uma vida superior a
10 anos, mas o segundo é muito recente. São conhecidos alguns elementos sobre aqueles
dois produtos:
Produto BS Produto SC
Vendas 2.200.000€ 500.000€
Unidades produzidas e vendidas 50.000 10.000
Custo das unidades produzidas 1.800.000€ 300.000€
Horas de trabalho utilizadas 10.000 2.000
Investigação e desenvolvimento 188.000€
PEDIDOS:
1) Os indicadores de performance que poderão ser utilizados na perspetiva do Balanced
Scorecard (BSC) e o seu cálculo.
2) Algumas conclusões a retirar.
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Exercício Prático n.º 10 2021/2022
A empresa RENASCER fabrica dois produtos, REN e ASCER, que utilizam os
mesmos equipamentos e processos de produção. Em relação ao mês de junho de n são
conhecidos os seguintes elementos:
REN ASCER
Quantidades produzidas 5.000 10.000
Horas de MOD/unidade 1 2
Horas de MÀQUINA/unidade 3 1
N.º preparações para fabricação 10 40
Ordens de encomenda 15 60
Em relação aos gastos indiretos de fabricação, ou GGF, que totalizaram 570.000€ foi
possível a sua divisão do seguinte modo:
- Relacionados com a atividade das máquinas: 440.000€
- Relacionados com a atividade de preparação para fabricação: 40.000€
- Relacionados com a atividade de gestão das encomendas: 90.000€
PEDIDOS:
O cálculo dos GGF a imputar a cada um dos produtos com base:
1) No sistema de custeio tradicional, utilizando a taxa horária da MOD como base de
imputação.
2) No sistema ABC, utilizando os cost drivers com base nas atividades.
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