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CAPITULO 1 Introdugao Muitas leis da Natureza sto expressas matematicanente por mio de identi- lades que ve ixadas. Tais identidades si Hhamadas equagées diferenciais ¢ este livec 6 dedicado ac seu estudo Por exemplo, a uiassa 2(2) de uma amostra de material radiative {uranio, die gaps) a cada instante segue nana lei da forma, aa z= onde 2(@) 6 a derivada da fnngio & no tempe t. @ © & uma constante positiva ane 6 depende do material em causa, Esta identidade significa que a velocidad Je decaimente radiative a cada instante & proporcional & massa existente- nesse instante. € representando a cunstante de proporcionalidade De miodo semelhante. a posigao #(e) de nm pendnle sujeito a umn campe grav tacional constante satisfi uma relagie da fornia fiona ua fangio com as suas -ex(t), ire) 2") ~—Fsen2(t), onde 2"(4) & a seguaula derivada de x no momento t, € as constantes Le g sic parametros fisicos de pendnlo e de campo gravitacional. respeetivamente O estude das equacoes diferenciais 6 uma area clissica da Matematica com grande riqueza de 1 slieagies que permeiam toda a ciéneia © teeniologia, Ao longo do tivee busearemos colocar en re esultados tedriens. © “0 tante 08 aspeetos ‘onceituais da teoria quanto o seu potencial de aplicagéo pritica, com um mninime Je pré-tequisitos Trataremos quase exclusivamente do caso em que a variével independente €é scalar. out seja. os sens valores sao niimeros reais Nesse contesto faltese, por vez un cquagies diferenciais ordindrias. O case etn que t € vetorial. t= (ta,-.-stm)s € Co objeto tla teoria das equagoes diferenciais pareinis, a que farentos apenas breves alusties Por outro latlo, 2 fungic pode ser vetoriak: considerareanos (f) com valores ext tn espace euclidiane Re qnalqner ¢. nos capitulos finals, até mestio em, sariedades diferencii Nose ponto de partida neste capitulo sera definir de modo ample € precise 6 que entendenos por equagie diferencial, En segnida, diseutiremos as objetivor lesta teoria e antrodusiremos prefiminarmente algunas de suas ideias fundamentais Para isse nos valereanos de diversos exemplos siniples mas significativos. ineluindo (Le (12) is, LAL, Equagies diferenciais e suas solugdes Chamanios equagio diferencial ‘ordinaria) qualquer expressie da forma as 2) = P(t,2,20,...,29) 2 INTHODUCAC onde FU R46 una fhngie continua definida mum abertoW CRM, 9 varidvel toma valores em Ro as varidvels #,2@,...,20-9 e 2 roman valores em BA, Os inteitos k > Le d > 1 sio chamados, espectivamente. andem e dimensio da cquagae diferencial Frequentemente, escreveremos 2! © 2” no higar de 2) ¢ 22), respeetivamente Por definigio. uma solugao da cquagao (1.3) € uma aplieagio ys > R4 de Jase OF tal que 1) Fé nm intervalo aberto: ity 2) 0 wor 0 = (610 BO. EPO) osri om U pina todo te ) Se = Foo) pavardo tet En ingnagem simples, poderiamos dizer que a seta da ten diferenciais ¢. dada uma equagio, encontrar as suas solucdes. Na verdade. verenios aqui a pouce que esta formulagio 6 demasiado ingenia © peveisa ser ajustada Antes disso, precisamos motivar ¢ estudo destes objetos. vamos explicar. por meic Je exemplos, que cquagies diferenc > naturalmente associadas & nuodela- ge matenitica de muitos fenomenos. naturals au artifieiais, de tal made que a amipreensao do modo come tais fendmencs eyoluent passa por cammpreendernes as, solingGes a equagao. a dus equacies EXEMPLO LI (Decaimento radiativo). Isotopos radiativos, tais como 0 Césc 137 utilizade en radinterapia ~ © © Uranio 285 - usadlo em explosivos mneleares = apresbutannticleos atomicosinstvels. que se transmit er ntieleos mais estes emitindo radiagio no process. Este fenomeno & regide pela seguinte lei Fisica a tara de decatmento radiative (on seqa. a quantidade de isdtope radia safre fransinutacio por unitate de tempo) & proparcione 4 qua do isotopy existente a cada momento, Considere 2(¢) = massa do is6tope radiativo existente no momento & Entiio, a tasa de decaimente radiative corresponde & erivada de a relativamnente ap tempo t. Portanto, 2 lei fisica que aeahamos de emmeiar pode ser niodelada tuatenratieamente da seguttte form at x nude ¢ & una constante positiva que depende do isitope em questo. O sinal egativo tradi fate de que. enquianto que a massa 2 € positiva, a 6 nogativas a massa do is6topo radiative diminui ao Longe do tempo. devide & Lransnntagio em outzos isotopos. Observe que (1-1) 6 uma equagio diferencial de orden & Observe tambent ne neste caso a Fungi Pix)= a derivada Le dimen: 1 io depende da varidvel &, En geral. sempre que o valor de F(x, 2, ...,2-Y) io depende da variavel ¢, dizemos que a equagio diferencial (1.8) 6 antowan E nnuito fécil verifiear que toda fnngae y+ R—> R da forma y(t) = @e-*, com @ ER. é solugic da equagio (14). O ne udo & to Fieil mostrar. un ‘verdadeiro, como verenios, € que tad solugio de (14) é desta forma, Esta familia é ainda LAL EQUAGOES DIFERENCIAIS F SUAS SOLUCOES Je fungoes tem a seguinte propriedade interessante: existe um mimeo T > 0 (que lepenule apenas dee} tal quc at +1) = r(¢)/2 para todo t Para vetificar isso. basta tomar T= log2/e, Em outras palavras, a cada periode Je duragio T a massa do isotope radiative cai para a mictade. Por esse motivo. 7 é chaniado mia vida! do isotope radiativo Vamos ag Classica sscreverunn exemplooriuado de outra area da Fisica a Mecanica EXeMrLo 1.2 (Lei de Hooke), Considere um sistema tal come deserito na Figura LI: uma mola ekistica est apoiada numa base imovel € sustenta uma particula ponturil de massa m na outra extrenidade: a mola pode ser deformada festieada encolhida) apenas ua diregic do cise da miola, < lei de Hooke afirmia que ‘a forga de tensiia exereida pela mola sobre a parkicula € proporcional & deformagia te te d posigaa de equildhri«. da mot Paratraduzit esta lei matematicamente. vamos considerar (observe Figura 1.1 x(¢) = dleformagao da mola ent relagiie ao equilibric no miomente t. Entio, a lei de Hooke afirma que a forga de te dio 6 dada por fa-cx, onde €€ una constante positiva, chamada rveficieute de elustividads. que depende los materi niola, O sinal negative traduz 0 fato de que a forcay sponta em sentide contraic A deformagao: sea mola esta alougida, a forca aponta ho sentide de encolhila ese a mola est encolhida, a forga aponta no sentide de eda geomotria Fictta 1.1, Lei de Hooke & esquerda a mola encontes cqnilibrio: a direita existe una forga de tensiio. proporcional & deformagie x da mola 1 ania vid do Cranio 285 6 eoeea de 704 mailuies ee anos, enquamto que a de Césio 1 covea de 30 anos, Esistem isétopos radiativos mute mais instaveis por exemple. o Lit £2. enja tua vida €10-® seins \ iwtnopucie Agora observe que. pela 2° leide Newton. aforga f éiguall ao produto da massa rm pela aceleragio da particula pontual. on seja Sema", onde 2” representa a segnada derivada da deformagie 2, Juntando as duas igual dadles antetiores obtetos (13) uma cquagic diferencial de orden 2 € dimensie 1 que chamaremos vscilader haraé nivo, E facil esibir algunas solugies desta equagio. por esempla ni=s0 (YE) 0 100 (E Agora. nit ¢ difiil verificar que a cquagio (1,3) vem as seguintes propriedades: teR, ‘lucie: também & uma solugio: # c produto de qualquer solugie por nm niamere real taauben & urna solugio. # a soma de duas quaisquer En outeas palavras. © conjunto das solngies & um espace vetorial. Quando iste awontece: dizemos que a eqagac diferencial € finear, Entio, dados quaisque: nil mieros a,b € R. a fnnede E,) +e() 6 solugiode (1.4). Na verdade. segue da teoria que desenvolveremos pusteriormente noste fivro que toda solugio ¢ desta forma, Vina sonsequencia interessante 6 sue ¢ uiovimente da mola é sempre periédieo. com period T = 2x y/m/e. (6 RR, 2) = asen (y 1.2. Teoria qualitativa das equagdes diferenc © nosse proxime exemple também vem da Meeanica Chissiea. wn La caracteristicas bem diferentes: cl tiferencial eorrespondente apres nav ¢ linea ©. por isso. o problema de encontrar as sta solncoes & ben mais delicado, EXeMPLO 1,3 (Pendle harmonico). Consideremos umn sisterta mecinico tal ‘ino descrite na Figuva 1.2. uma partienla pontnal de massa m esta suspensa pot uma baste qne tent ‘omprinentoLéconstante ¢ a outra estremidade fixada: a haste nsio ten) niassa, 0 Seu la pode apenas radar om tore de seu ponto de apoio: © sistema est snjelte a nm campo geavitacional constante A lei de movinente deste sistema pode ser deduzida da 2% lei de Newton. da seguinte forma, Primeitamente. cousiderc a(t) Observe que ¢ deslocamente linear da partieula pontnal relativamente & posigac (vertical) de equilthtio 6 dade por #2, Portauto, a lei de Newtou afirmia que ingule da haste relativamente a vertical no momento t. f = mlz)" = mlz", onde f &a forga que age sabre a massa pontnal Que forga & estat De fato, tentos datas forgae neste problema. A primeita delas 6 0 peso Py resultante da agio da gravidade. ¢ qual ¢ propurcional & niassa me: P=mo, La, TROREA QUALITATIVA BAS EQUACOES DIPERENCLS 5 Fictits 1.2. Num pendulo harnouiee atuam duas forgas: © pese eatragie da haste; esta altima aula componente radial do peso, onde g @ uma coustante fisica qhe mede a intensidade do campo gravitacional A outra forga, que chamtaanos frugac, resulta da eoesio entre as partienlas qite Forniama a haste € tem como efeito que o comprimento Eda mesma permanega eonstante Sejam Py © Pe respectivamente. as sumponentes radial e tingeucial do peso, tals como este deserita: na Figura 1.2. Um argu uido semelhanga de triangnlos. da que: P= Peose ¢ P= —Psenz. O sinal ~ na seannida igualdade tradu o fate de que a forga P, aponta om sentide ‘ontraric ao deslocamente com relagio & vertical \ travic amula a componente radial do peso, que provocaria variagies no come prinentoda haste, Portanto. a forgatotal atuandosobre a partienla é componente tangeuial Pa, Juntando estas observagses, vemos qu =mgsenx = —Psenx = P, = mix" Portanto. © niovimento de pondule harmdunieo € deserito pola s liferencial de orden 2 ¢ dimensie 1 inte equaciic ar Nac 6 diffeil encontrar algumas solugses especiais desta eqagao. Por exemplor tn ROR, w(t) = nx para todoteR 6 solugie de (1.7) para qualquer n € Z. Note que todas estas f tauntes: Dizeanos sue as vespeetivos valores mx siv pontos estacionsirias da cquacac tiferencial E bom mais difieil esibie solngoes nao estariontias, até porque a maioria nie pode ser escrita usande as fhngies que encostramos nortiahnente nos cursos le Cellenlo ot Anise etn geral as solugies de 1.7) uso sio funcdes elementares, iste 6 no porlem ser definidas a partir de fhmgoes polinomiatis, exponencial, tigono- \coes sto cons- nifttieas, estas hversas usando nan miner Fite Te operagoes aritmieticas Ch. x5) ) © de composigdes de finnyoes, INTHODUCAC Esta situagae @ tipiea: as solngdes de nna equagio diferencial custumnam set uito mais complicadas de que a prapria tangle F que define x equacio. Eu al- guns casos 6 possivel expressar as solligdes emt Lermios ce # e de fangoes “lementares aido nm ntimero finito de operacoes aritméticas. composigoes ¢ integracdes. En. Lo dizemos que a equagie 6 integerivet por quadraturas, Mas ise tamben € taro: hiesse seatido, 2 uraoria ‘las equagoes diferenciais nae punde sex resolvida explicit tent Estes fatos jf eran conieridos uo séenlo 18. mas o primeize a fazer uma pro- posta abrangente para enfrentar este desafio foi ¢ grande matemitico francés Hemi Poiwaré, ac final do sécule 19, Numa série de trabalhos realizaddos na déeada ste 1880, ele desenvolven uma nova abordagen que cantamos atuahnente tearia gua. litatien das eyuncdes diferencinis, Vale a pena ler a explicagic dada pelo propre Poincaré. no inicio do artigo [326) Uma teoria completa das fungbes deinidas pols expnagies diferencias sevia de muita utlidade am grande mero de questoes da Maven tica puta ou da Mecinica, Infelizmente. ¢ evidente que na gran tuaiotia dos casos nit é possfvel integear essas eqmtagies por meio das Fungies conhecidas por exernplo, com a ajuda de fuagies detinidas por quadraturas Assn, se quisfssens restringit-nos aoe casos que é possivel sstudax por meio de integvais definidas ou indefinidas. 0 am Dito de nossa pesqnisas sevin muito vestzite © a imensi maioria das questies que se apresentamn nas aplicagdes conbinuaiam iusolivels Portanto, 6 necessiie sstudax eur si mestuas as fungdes definidas por eqiagies diferenciais. sem tentar reduzi ples, tal Conn foi feiso para as fungdes al lontanos redusir a radicais ¢ agora sin estudadas dizetamente, Ou para as integrais de diferenciais algehriras. que durante mito tense fontainos expressar em termes Bititos Pesquisar quais sio as propricdades das oqnagdes diferencias 6 prieas. que inieialatente portanto, anna questao do tain: iucevesse, 4 deaos uu primeise dando a fungan prope wa trata-se ce ir minis além e estudar essa passe nessa diregain est a a wu de lume porda de plano 3 fhingae: em tada a extensic do plana Nesta pesquisa, evidentemente ‘nosso ponte de partida sera aquilo que ja & cotecide a respeito da Thngie ‘OQ estude complete de uiva fingao contém das partes a cert regio da (2) Parte qualitativa (igannos assim}. ou seja.o estudo geométriee da curva definida pela fungal (2) Parte quantitativa, ou seja. 0 Inui ileule mumérico dos valores da Assim por exeniplo. para estudar tnnaeauagie algébrica comega- Leo wi de raizes vais: ossa @ a parte qualitativa. Em segunda. caleulamos 0 rude quantitative da eqnagio. De igual modo, pata estudar tina curva algéhriea comegae vos por pesquisar com ajuela do tearema de a valor uumétice dessas raizes. 0 qe constitu 0 lugs por eanstrutr essa curva. come se diz nos cursos de Maresitieas Espeeiais 0 que quer sizer que buscans determinar quais sios 0s ramos fechados da curva. qua estude qualitative podemes determinay exatamente umcerto mimere de ses pontes. Zio Os Fanos infititas. ete Apis se La, TROREA QUALITATIVA BAS EQUACOES DIPERENCLS 7 turalmente_ 6 pela parte qualitativa que deve inieiar-se 0 oS tude de toda fun primeiro lugar é 0 fi © & por isso que o problema que se colaea en Construie as eurvas definidas diferenciais. as equacée Esse sstudo qualitative, quando estiver completa, sert da malian utilidade para o cileulo numérico da hinge, tate mais que j cone sales que tepresentam a fing unana dada do plano. ¢ que a principal difieuldale que se coloea ® eucoutrar una gitiaconével para pasar de una regia onde a figao é representa por ma série, a autea 8 dew Mais aincla, esse estude qualitative tera por si sO, um interesse iio do plano onde cla se exprime por mec série diferente de primeira orden, De fato, diversas questoes muito importantes da Awalise ou da Meciiniea podem ser remetidas a ele, Consideremos nachal perguntat nupre numa coxa H por exemplo, © problema dos tres eorpos Nav use, pelo coutrario, ele se afastaré indefinidamente? Se a distancia feutte dois dos corpor aumentari ou dimiiré infinitaanente on. pele coutrario, perinanecers eutve certos limites? Nao pademos formula iniaueras questoes deste tipa que estario todas weselvidas quande souermios coustruir quantitativamente as trajetiias dos bres cor pos? E, cousiderando una aséraere maior de corpos. o que é a questi dda invariabilidarle dos elementos dos planeta sendo anna verdadeiza questo de Geometrin qualitativa, j4 que mostyar que o else wien ho tem variagies seculates é provan que ele oseila permanentenien feutte certo Tinites? Este 6 0 vaste campo de descobertas que se sbre perante 0: ge. Oesemploclementar a seguitiustyao fato de que, mesme nos paneos casos en gue & pussivel encontrar expresses explicitas para as solugies, estas podem ser tac ‘omplieaelas que acabent nav sendo muito tit realmente se comportan para compreender como as sohighes EXEMPLO 14, Considere a cquagio diferencial autononia de orden Le dina: sto Tdada por is F(t2) onde F(l,2) = 2(@ ~ 0). Este 6 um caso om que a expressic das solngdes pode ser obtida explicitamente. usando o chamado métode da separapio das varidveis (veja o Exercicio 1.1). Este niétode pode ser apresentade da seguinte formia sug rigorosa Usando a notagiio a? = da/at, a squagio (1.8) toma-se stiva, ainda que nic nuite te ae dr « SF = a{e 1) om. “equivalentemente = at. Logo. “integranda’ os :lois lados da tiltinta igualdade as /a-/# + constante Por outee lado Temos que fdt = [xp | (aS eee ttl stn + constante = log. Portanto. (1.9) significa que = treo sci | log one € 6 una constante real arbitvaria, Resolvendo esta igualdade om orden a fecontramos as fangies Lye) para t€ (08, -¢), a)= 4 1/d—eet) parate Ce, +00), Yd+e*) parateR Substituindo estas expresses em (1.8) podemos conferir que estas fimgies sio, de fato solugoes da cquagic diferencial. A Figura 1.3 apresenta as grafico destas fungdes para diferentes valores dee, Mas existent onttras solucoes (a fngies constantes iguais a 0 € a 1), que este metodo nio permite identificar Fins 1.3, Solngdes de (1.8) pata diferentes valores de parametro e. Por outro lailo, puelemos obter uma boa descrigie qualitativa de comparta iente das solngoes de (1.8) de niodo bem mais rapido, setu ter gue passat par estes Aleulos Comece por observar que F(t,0) =O paratodoteR © F(t,1) =0 para Isto significa que as fimgies constantes ignais a 0.¢ a 1 sio solugies da equagic (1S), Em seguida, note que se 2 € (0,1) entc F(t,2) < 0 paratade t € R. « F(i,2) > O pata todo te Rsex>1oux <0. eR. La, TROREA QUALITATIVA BAS EQUACOES DIPERENCLS > A teoria que vamos desenvolver nos Capitulos 2 ¢ 3 permite mostrar que squab tet solugiio 7: tal que 7(lo) € (0,1) pata alguna to permanece uo intervale (0,1) pata todo tempo, on seja. ela satisiar 9(¢) € (0,1) pata todo t € J, Portanto, x obserwagiio anterior unostza que qualquer solugie nessas condighes 6 dec De modo analog, qualquer solugac y(¢) tal que y(to) ¢ (0,1) para alg reseente, Observe a Figura Ted nfo € Picts 14. Comportamento qualitativo das sokugies da equagio (1.8). Oesserplo que acabamos de apresentar é bastante simples ¢ € de se esperar que a teoria qualitativa de equagoes mais complicadas exija argtntentos uals sista. Jos Enitio.cabe perguntar: de que ferrumentas spunk Poincaré « alspomnos nis atualmente. porn esse fia? A resposta a esta perguata 6 um dos objetivos deste livre e sera dada ao longo do texto, Mas vale miencionau desde ja umn esemplo nai interessante, que remonta ac propric Poincaré: trata-se de seu famose Teorema de Recorrencia Considore uma fingic de classe Ct qualquer FRE RE (2.0.44) 9 (Ryans Fults). Chamantos diveryente de F a fungin div F: R# > R definida por div F = 02,F, 4+ OeyF Dizemios que uma solugio® y +1 R4 da equagio diferencial autonoma ce orden 1 (1.10) = Fee), ‘Neste sotexte consderames apenas sauces som deminioe maximals. ou sea. que restrigbes de solugies definidas ern intervals estritamente maiotes, -\ existencia ¢ proprieda de tais salugies serio estudadas no Capit 3. 0 INTHODUCAC é secorrente se existe a € Te uma sequencta (ty}q em I sonvergindo para o bord Je L [por exemplo. quando I= R isto quer dizer que (tn)y 99). tal que (lta), > ¥@) Por outro lado, dizemos que a solugio ta para infinite se {n(n 28 para toda sequéncia (by)y converainde para o horde L O Teorema de Recorvéneia de Poincaré (Teorema 3.21) afirma: se o divergent de F € identicamente nulo entio quase toda solucau yt) da equagae (1.10) ou @ reeorvente a1 va para inginito Por quase fad quezemios dizer que existe um srbconjnnte de R¢ com volume total tal que a conelusie vale para toda solugic ane passe por nm pono nesse steanjunto, Portanto, o Teotema de Recorséncia afimia que quase toda solugio de (1.10) ou tegeessa atbitrariamente porto de si desi at vai pai innit por que este teorema € importante é que a hipétese div F = 0 @ nmuite comm entee as equagoes diferenciais oriundas da Mecaniea Classica ¢ de ooutras nea da Ciencia Vamos flustrar este fate com um exenplo Uma das rao EXeMPLO 1.5. Iniviahnente. lembre que a equagio (1.7) do pendnle harntbaiee uma equagio de orden 2. Portanto. o Teorema de Recorréneia ndo the pode ser aplicado diretamente, No entanto, & possivel transformar essa eqagio numa eqnagic de orden 1, introduzindo uma nova varidvel dependente y debnida por y= 2, Entio, (1.7) torna-se equivalente a vay aay {7 anaes (1.12) (x,y) = F(x, y) com F(z, y) = (y, -(9/!) senz). On seja, transformamos uma cquagie de orden 2.6 dinensfe 1 unma equagio de ordem Le dimensio 2, Este tipe de traque é muito Gtil, come veremos, permiting transformar eqnagoes de qualquer orden & > Lem equagoes de ordem 1, Je aumentar a sua dinensio, Agora observe que dey — 4 dysenx ey ~ Fy divE identicamente nulo. Portanto, o Teorema de Recorréncia pode ser aplieado neste Na verdad, todos temos experiéncia empitica de dois tipos de movimento de pendalo que corresponden aos dois tipos de solugic previstos pelo teoremat (2) pequenas oscilagdes ent todc do ponto de equilibrio estavel (on seja, da posiglo vertieal com a mente: Gestefato queest na arigen da construc eapontando para haixo) repoten-se periodiea- ide praticmmente todos ios anal6gicos: em partienlar. estes movimentos so recorrentes: seo pendlo estiver se deslorando com velocidaude suficientemente grate cle subird até alcangar o ponto de equilibric instavel (au seja. da posigic vertical coma haste apontando para cima) ainda com velocidade nae ala, de tal forma que continuaré rodande no mesmo sentido: neste tipo de novimente 6 pendulo roda indefnidamente, sempre no mest sentido, de tal mode que o angulo 2(E) vai para infinite quando t > 00. Let ANALISE NUMERICA DE EQUACOES DIPERENCLAIS Picts 1.5, Represe (y,—senz). ica do campe de vetores F(x, y) = 1.3, Andlise numérica de equagies diferenciais Como vino: anteriormente. para Poincaré a analise qualitativa de uma eqa- cao diferencial além de ser muite importante em si mesma. ja que muitas das juestoes que nos interessau sio de natureza qualitativa. também serve como prt= Kidio e guia pata uma andlise yuantitativa que, na grande maioria dos casos, nite numérica, Na verdade, o posterior adyento e desenvolvimento dk computaddores. aumentow © porter da anslise numérica como instewaento para a onipreensio de equacées diferencias unito aléaa do que o proprio Poincaré pode tia ter previsto. A seguir apresentannos dais exemplos simples mas que jlustram bon a utilidade dos nietodos numérico EXEMPLO 16, A Figura 1.5 corresponde & equagio (1.12), no case em que gft = 1 onseja (3) (e,9)! = F(a,9) com F(a) = (y,—sen2), O que figura apresenta & a diregio o sentide deste campo de vetores F(a, y) para liversos pontos (x,y) € [-2n, 2] x [-2, 2]. Como as sohacoes ¥(@) = (2(8),¥(6)) Ja equagao diferencial (1.13) sio curvas tangentes ao campo de vetores em tode pponto (@ isso que a equagio significa!) esta representagao permite obter uma boa ideia do comportamente qualitative das solncbes, A Figuna 1.5 sugere, por exemple. que (2) as solugGes da equagio com valores prosimos da origem sto eurvas perié dieas. ou seja, curvas tais que existe T > 0 satisfazendo a(t +7) = (0) para todo €€ R:em particular. tais solugies seriam recorrentes: as solngbes da equago com valores de y grandes, positivos ou negatives sao culrvas abertas: a coordenada y(é) permanece Timitada mas 2(€) vai para infinite quande ¢ -¥ 00, Como veremos. € possivel comprovar por meio de ar bservagies estiio cortetas, ot soja. que as solugies da equagio diferencial reale mente se comportana deste miodo, Isso tamibena é coereate com a nossa experiencia ‘empitica quanto ao comportamente do pendalo que meneionamos hd poneo, tnentos rigorosos que estas 2 INTRODLEAC 00 | azasie | ores. Bt | oisosto | O'sso0 TAHELA L. Resolugie numérica da equagie ost 2, EXeMPLO 1,7. O nétodo mais simples p Je uma canagio 6 chamado métode de Euler. exemplificar este método: (44) z ‘acaleular mumerieamenteas sohighes Vamio= usat a segninte equacie para A ideia 6 substituir a derivada 2" por uma razio incremental Ae/At, onde At é tum pequenc increment (positive). na variivel independente te Az 6 0 inexemente resultante na varidvel dependente #, Ente. ne lugar de (1.14), tratamos Ax = Ateos?z, Para fazer o céleule da sol vamtos tomar At = 0,01, Tambe 0 valor currespundente 29 da solugio que estamos buscando. Entiic obtemos sucessivos valores aproximados aq 2(lm)- usinudo as relagoes de recurreneia jo precisamos definir o valor de Ate neste caso, itecisamos escolhier 6 tempo iniedal te do céleule (145) basta tat © ty = aya + Atos? za A tabela a seguir mostra o resultade desse sAleulo quando tomauios t = 0 € to = 5/4: As colunas A.D © G da tabela listann sucessivos valores de ty © as colunas B. E € H apresentant as valores eorrespondentes de rq, caleulados por meie das relagies (1.15), Neste exemplo. a solugic analitiea da squagio pode ser enicontrada usatude c miétodo da separagao das variaiveis (0) = arctan(t +1). Os seus valores para as tempos ty esto relacionados nas cohanas C.F e T day Tabela 1. Tsse nos pernite aviliar & precisio do calenle numérico. comparande os Lt, EXPERIMEN TO: DINAMICA DE POPELAGOES valores “aproximiados” aq com os valores ‘exatos” (tq) obtidos substituindo valor Je ty na expresso atalitica da solugio. Observe que c desvio entre ay € #(ty) tende aaumentar A niedida que vamos iterando o método, devido & acumulagao dos erro: Je calculo. No entanto, ele ainda se mantém bastante razoivel apos 90 ieragies Veja tambon o Exervicie 1.22 14, Experimento: dinainica de populagies Considerenos uma espécie animal ou vegetal vivendo ¢ se reproduci Lado ambiente ecoligieo. Emi primeira aprosimagiio, podemos con: populagae da espvie cresce a una taxa que 6 proporcional ap propric tananho da populagio. Ext outras palavras. o niimero x de individuos dacspéic! estaria sujeito acuma equagie da forma 2? = ex, onde ¢@ uma constante positiva Na pratica os recursos disponiveis (gua. outtientes, oxigenio. luz solar ete) sio Fintitados. pelo que ba mm niniero nidistnwe X de indivéduos que podem ser sustentados pel ambiente, Entao. ¢ mats realista cousiderar uma equacio diferencial tal come io mm ar le a (1.16) Esta é chamada »yungio logistien @, apesar de ser umn modelo bastante radimentar tenn diversas aplicagées om Ecologia ¢ outras areas da cieneia Agora suponhamos que o ambiente ecalgiee alberga dias especies, que intera- get entre si. competindo pelos recursos disponiveis. Sejam m1 € x2 08 respectivor hiimeros de hndividues. E razoavel supor que a interagae € proporcional ac pro- Jute 212. o qual um bons parametro da probabifidade de que um individuo de uma espécie “encontre” um individuc da outra, Desta forma, chegamos & chamada equagiit de Lotka- Volterra aan a =e1m (1 ant ~ nam) Mn {(GrSRGcone oes} onde ayy = 1/¥1 © agg = 1/X2 ostio relacionados com os niimeros nnsinws. X41 ¢ Xp. de individuos de cada nina das especies que poles ser sustentados pelo ambi- ente na austncia da outya especie, ¢ ay © ag regula a inteusidade de sobre ata uaa das espicies da interacao entre clas. Esta equagio pode ser generalizada faeilmente para sistemas com qualquer unmero d > 1 de especies: wean (Q rh ayn) x= cats (1-4 106) onde (ei): € 0 vetor de fatores © (ay)ig & a matris de interagies, Aqui ficaremios restritos ao caso d Numa situaio competitiva. como vinnos considerand. todos as coeficientes de odemos obter modelos para muitos outrcs problomas, inclusive fora da Ecologia Por exernplo. nim sistema predndor-peesa ete ta dae espe (a sega jigamos) se alimenta da outra. o fator eg deve set tomado negative: na auséneia de presas a populagio do predador diminui ne lugar de aumentar. Se, além disso, (as) 1 INTHODUCAC ‘onsiderarmos que os recursos disponiveis sie infinitos (X_ = Xz = 00) entao a fequaagae (1.17) reduz-se a (1.19) x} =e.n (1 anzza) 1.19) {Jiang eee ‘om €2 <0 < ey € a12, 421 > 0, que 6 outza forma popnlar da equagic de Lotka Volterra Pademos usar o métode nuniévico de Buler introdude anteriormente no teste wiode Lotka Volterra, Neste ‘aso. como estamos lidando com uma squagio de dimensie 2, no lugar de (1,15: temios pata investigar'¢ comportamente das soligies da equi (1.20) Bin = Etec + AE (E111 2200-1) rth { Ban = Fam—1 + AFA 1, 220-1)> conde (Fi, Fa)(#1,22) = (ez (1—ann21 ~ 1222), ¢282(1 — anni — a2222)) ¢h = At, Objetivos: 1) Escreva 0 niétodo de Euler para a equagie de Lotka-Volterra ent cédige comiputacional. Fixe d= 2. 2) Cousidere e) = 1. ¢2 = —1. ann = 0, aya = 1. ag = 1 € aag = 0 6 integre uumeticamcnte as solngdes da equagae de Lotka- Volterra pata diferentes esculhas de ponte inieial (2,0,220) © da largura de integragaio h. 3) Repita © passo 2 com e = 1. @ = 1. ay = 1/2 ay = 1. ann = 1 aq) = 1/2. 1) Repita 0 passe 2 com ey = Le = Le 2. a2 = Lan = Le ayy = ~1/2. 5) Compare as conelusties dos passos 2.3 ¢ 4: o comportamente qualitative das solngdes nuda significativamente com a nudanga dos coefivientes 6) Interprete esses resultados em termos da evolugio do sistema ecol6gic deserito pela equagio diferencial om cada um dos casos tratalos, Fictta 1.6, Integragic numérica da equagio de Lotka Voltersa Je Filer, pata ey = Lez =I. ann = 0,012 = 1, ENENCICtOS Na Figura 1.6 ostio representadas algumias solugées apraximadas da equagic Je Lotka. Volterra obtidas por micio do algorituic somputacional que aebantos de Observe que essa curvas parecer ser espitais enqnanto que. na verdaule as soligdes exatas da equagio sin curvas feehadas “contra os Exercicios 1.25 ¢ 5.6) Esta divergencia de comportamentos 6 restiltade do actimulo de ertos na aplicagic do metodo de integragio numérica, Esse problema pode ser cuntrolado, até eerte ponto, reduzindo a largura de intewragie A. Melhor ainda, como veremos no Ca- pitule 4, € possivel utilizar métodos de integraciio mais precisos do que 0 métodc de Euler. que fornecem aproximagocs bem melhores da solugie exata (contira a Figura 4.6), 1.5. Exercicios Os primwitos osexcitios deste eapftulo tam come objetive lembrar a= principais iéiodos clemeatares para resolugac attalitiea de uuais sfio usailos ao lonuo do texto, Consideramos equagoes diferenciais dle ondem Le dimensiio 1. eseritas na forma uagies diferenciais, alguns dos (21) a(t,2)2! +6(t,2) = 0, onde a © B so fangdes de classe Ce a(t,2) # 0 para todo (t,2) no dominic UY. Eni termos da notagie que usamos anteriormente. F(t,2) = —b(t,2)/a(t,2). Aw final incluimos ala rudlutorios & anilise numérica das sqnagies tiferonciais, Exencicio 1.1 (Método da separagio das variveis). Dizemos que (1.21) ¢ cn fungbes continnas #1. da. Wa © Wa tais que a(t, x) = #1 (62x) (2). Mostre que entio separtivel se exis © b(,2) = all 1) Se zo 6 tal que Paro) = O entice a curva coustante y(t) = a9 6 soluciio de 21) 2) Se ay 6 tal que Ya(zo) # 0 entac as fingdes _ [Way on vis) ven= [Say «mom |e estie bem definidas para (t,2) numa vizinhanga de (fo,20). Alem disso, g € um difeomorfismo ¢ a curva y(t) = g“'(A(d)) 6 solugie de (1.21) com, undligto inicial 4(lo) = 0+ EXERCICIO 1.2. Use o miétodo da separagie de varkiveis para encontsat a $0- lugio de cada um dos seguintes problemas 0 com cundigao inicial (lo, 0 0 com condigi: inivial (to, 0) = (4,0). 0 cont condicie inivial (to,-r0) = (1). O con condigio inicial (to, 0) = (0,0). at). Exencicto 1.3 (Mudanga de vaiveis). Transforme a equagio diferencial (2.22) JTF P le + a! + (14 2e(2 +2) VTFB) =0 buna equagio separivel mediante uma niudaaiga da variivel dependente e em se agida encontre a sua solugio com condigi inicial (0) = 1. EXERCICIO 1-4 (Equa co cise {(0,2) = 2 € Bho liferencial (1.21) 6 homogenen se F(t) F(t,2) para todo (t,2) Ue taloe £0. 1) Argumente que existe uma fingio continia ¢ tal aue FU para todo (2) €U. 2) Mostre que a niudanga de variiveis (t,2) > (t,« = 2/t) transforma (121 (1: tu! + (u-9(u)) =0. s homogeneas). Suponta que U CR nsio inte invariante por hontotetias Dizemos que a cquagic b(t, x)/alt,2) satistir F(ct,cx) = oz/t) 3) Use o fate de que (1.23) 6 separdvel para encontra suas solugies Exencicto 1.5, Encuntre as solngies das seguintes equagdes diferencias: 1) (t+ a)e! + mU = {(t,2):t> 06 t+ 2 > 0} 2) ala! + (abl? — atx — blz) = 00m U = {(t,2) 4 > 002 >0}, EXeRCICIO 1,6 (Equagoes diferenciais exatas). Disc 6 exata se alt, 2) = deb(t,2) para todo (t,2) CU. Con o(t,2) = [a vive fs z)ds, os que & equagic [1.21 lew a fanezic vinhanga de cada ponte (lo, 20) € U. Mostre que existe nina fungi se C} numa viinhanga de to tal que 6(t,2(8)) = 0 paratodo t¢ x(to) = zB. Veritique que essa fungi & solugio de (1.21), [Odser > Tamim potnos toni @(62) = falta +f (6,20) EXERCHtO 1.7. Encontre todas as solugies da squagio (¢+ Ia! + (8 +2) = 0 hho dominic U = ((t,2):€4+1> 0}, EXxencicw 1.8 (Métode do fator intextante). St 6 B(,2) si Lais que existens fungoes eontinnas f(z) a4a(t, 2) — Agb(t, x) = F(a)b(t,2) — o(t)att, 2) para todo (t, 2) Encontre uma fungie u(t, ) de classe C! tal que e€€®) é um fator integnente para a cquagio diferencial, ou seja. tal gue et a(t,2)x! + eM 0{t,2) = 0 inbia que as funcdes a(t, 2) (t) satisfazende 6 equagae diferencial ox EXxencicw 1.9. Considere a cquagio diferencial finear 2! + a(t) = b(t), onde a(t) ¢ (2) so fimedes continuas. Encontye uma fmgio W de classe CF tal que a equa sliferencial v(t" + vitlalt)e = v(HB(E) seja exata, Em seguida, one¢ rencial dada re a expressio geral das solngdes da equagio dife- EXexcieto 1.16, Mostre que as solugies da sguagde diferencial linear hone génen de orem 1 (1.24) x! +ali}z=0 ENENCICtOS sfio as fimgdes da forma 2(t) = ce~ S44, onde fa(t) dt representa uma primitiva Ja fingao a(@) Ce ¢ um ulimero real Exexcicto 1.11. Mostre que, dada qualquer fnngao continua (2). as solugies Ja emnagio diferencial tinear nao homwogénen te arden 1 (1.35) a! +alt}x = 1(0) so finngies da forma 2(@) = offen S204 ¢ satisfies para que uana fangio sterntine as condighes que ef) deve ta forma seja realmente solugio de (1.25) JObservagio: Ist € chammdo métade da variagie do panimetro (compare com « exervicio anterior) € pude ser usade para resolver outras classes de cquagoes dife Exercicto 1,12. Responda justificando: 1) A funeiic $(@) = 2 definida para € € R pode ser solugiic de uma equagie linear homogenea de orden 12 E no homogeaea 2) As fungies 6(@) = ef © V(#) = er defnidas para t € R podem ser solucives de uina mesma equagic finear homogenea deorden 1 E nd honogéaten? Nos casos afirimativos apresente exemplos explicitos. Exexcicto 113, Sejan a,6: RR duas fimedes continue tals que afl) > e> Oparatudete Re Bm =0. Mosire qute todas as solngdes da equagio diferencial a? + a(t) = b(¢) convergent para zero quando t oe. Exencicw 1.14, Resolva as seguintes equacdes diferencias 1) a (24 tz) =0-mU = R2 2) af VT Fa? =00mU =, 3) a! — sen(x/t) = 00m U = {(t,z) :t> 0) 1 (02! +(e +8) Oem = {(t,2) :2 >t} EXexciet 115, Ache a curva sifereneidvel ex om R® gue passa pelo ponte (1,1) satisfaz que dado um pontoualqner (2,9) € a. se denotamos por PQ, y) & pponto de intersegio entre a rela tangente € 0 vise horizontal e por Q(z, y) © ponte Je intersegao entre a reta normal e 9 eiso vertical, a distancia de P(z,y) 4 ovigen vincide com a distancia de Q(x, y) A origem, Represente essa curva geafieamente Exexcict 1.16, Sejam p,q.r +R R fungoes continnias com p > 0. Mostze jie osistens funges continias a, 8 : RR tais que a éle classe OY ¢ as squagi liferenciais p(t)2” + g(t)2"(t) + r(t)z = Oe (a(t)z')’ + b(t)z = 0 tem exatamente as ness solugies EXENCICIO 1.17 (Expansio em sévie de potencias}. Considere a equagie dife- Linear de orden 2 (1.26) 2" alte! +H(Hx=0, com alt) = Sant" © 6) = Sone = = 1) Determine que condigdes deve satisfazer uma sequencia (éq)y para que a respectiva série de porencias Cp ent satisfaga (1.26) . INTHODUCAC 2) dustfique questa sequéncia (ey)q satisfy ossas condicdes ea sine 2g ent” € convergente entae a sua sonia 2(8) 6 realmente solugio de (1.26) 3) Encontre as solngdes da eqangao diferencial de Hermite a!" —2tz+2 = 0, EXERCICIO 1.18 (Equagio de Bernoulli}. Considere a cquagio diferencial (27) a+ ols fingies continuas € n # 1, Verifique que a muntanga de sariivel ) transforma (1.27) numa equagie diferencia! linear. Use nieuntrar ae solngoes de (1.27) onde yew ya sing — observagae i EXERCICIO 1.19, Considere a cquagio diferencial (1.28) &(tya)x! + (tsa) (a — te!) + 6(t,2) cone 47 € € si fimedes hornageneas: existen me m tais que &(et,ex) = et, 2). fet, ex) = e°€(t-2) © Clelyex) = eC(l,2) para quaisquer x 6 e, Faca a me lanka de sarkivel y = 2/t © om seguida considere y como variavel independente ¢ t ‘ino variével dependente. Observe «ue este procedimento transforma (1.28) numa equagae de Bernoulli, Use essa obsersagie pata encontrar as solugées de (1.28) EXxexcicIo 1,20. Considere a equagio diferencial (1.29) (ao + axt +02) (tx! ~ 2) ~ (bo + bit + bo2)2! + (eo + ext + e22) = 0. stacz Encontre cunstantes o ¢ 8 tais que a nmdanga de varidvels t y+ 8 transforma (1.29) numta equagae da forma (1.28). Use esta observagic ‘encontrar as solugoes de (1.29) Exexciet 1.21, Um reator nuclear transforma phitonio 239 em uranio 238, para uso iadustrial. Vrifea-se que apés 15 anos 0,013 por cento da quantidade inicial de phitonio se transformou om uranio, Calenle 2 nicia-vida do phutonic 230 bela L mas desta ver no iatervale Exencicto 1.22, Reproduza os cileulos da afiramente etn fngic dem ¢ t € [0,3]. Represente o ere By = 2 — 2ltn) interprete esse grafico, Exencicw 1.23, Resulva a equagic logistica (1.16) pelo niétode da separagie Je varidiveis e use a expressio obtida para entender como as solngdes se cumportant Mostre que a populagio 2(f) converge para um valor finite quande t > ee ¢ aleule esse valor EXexCICI 1.24. A evolugio da popnlagie:te una cidade é regida pela equagac 10-*x(1 ~10-®2) ‘om condigio inieial 2(0) = 104, Tnvestigue uumerieamente 0 comportamento da solugio usando a aplicacio computacional do miétorlo de Euler. Represente os rest fafieamente, Compare com as conclusoes do esercivie anterior Exenciewo 1.25, Mostze que a fangic V (1,22) = ~erlog.xy + exan.21 + ¢4 log 22 ~ cays 6 uma integral primeira da equagio (1.19), ou seja, ane £4 Ve), za(t)) € quer que seja a solugio £-¥ (#1(8),22(0) da equagio, Use este Fat pata critiear os resultados obtidos na Seciic 14 particularmente a Figura 16 [Observagior Voltaremos ao tema no Exercicio 5.6 pata conchiir que as solngdes da equuagac (1.19} sio curvas fechadas. Exencicto 1.26. Use a aplieagio compntacional do métode de Euler para cal= cular numericamente as solugdes das seguintes equagdcs diferenciais no intervale (to, to +) Ll) atnt com condigae inicial (te, 20 2) af ef =O com conigie inicial (t-24) = (1,0). 3) tz! — 2? = 0 com vondigde inicial (to, 20) = (1,1). 1) a —2°F = 0 con consligio nici (ya) = (0,0) Compare com as conclusdes do Exervicio 1.2 1,1), 1.6, Notas A teoria das Equagdes Diferenciais remonta a Leibniz ¢ Newton, a: descubrido- res do Célenle Infnitesimal O problonta geral de resolves tals equagbes fol forma lade pela primeira vez ein earta de Newion a Leibniz datada de 26 de outubro de 1676. emtbora alguns casos particulares do problema inverse das fangentes ~ dada a expresso cartesiana da tnngente a uma curva. encontrat a prapria curva ~ j8 tivessemt side tratados antes. O primito registre couhecido da expressio aequatic diffevensalis (equagie diferencial) é dv 1692. por Jacob Bernoulli {36} Em Methodus um ef Sevieruin bnfinitarum (Método das flaxdes © das sérivs infinitas) [208], Newton classficon tres tipos de equaghes diferencias: (2), Sz) © egw (note que a terceiva é uma equagao diferencial parcial}. A sua abordage principal era o uiétodo da expansic em série de porencias (Exercieio 1.17}: a iucégnita 2(2) ¢ ceserita na forma eg axe” € a eqquagio ¢ utilizada para determinar os coefieientes fq. A questi da canvergencia da série nio ara coloeada, Newton observou gue ag ficaindeterminado.e portantoesiste tuna familia fnfinita de solugies. Noentanto, significade dessa eonstante de integragdc sé seria compreendido na segunda metae do século 18. Tsaae Newton nasced® a 4 de janeiro de 1643, na lucalidade de Woolsthorpe, tio condado ingles de Lincohushire.¢ faleceu en Londres & 31 de marco de 1727. F certatnente o cientista tals infiuente de todos os tempos. Sua obra prima, Philo- sopdiae Naturalis Prinespia Mathenwatien ‘Principios miatenxitieos da filosofia ne tural} (296). publieada etn 1687, exiou = funcamientos da Mevanica Classica & da Teoria da Gravitagio. Newiou partillia com Leibniz o erédite pela deseoberta de Ceilenlo lnfinitesimal En: 1669 tornou-se professor Eucasiany na universidade de Cambridge. © quatro anos depois foi eeite presidente da Royal Society. a prestigiosa academia de ciencias de Reino Unido, permanceendo nas luas fimgoes até o final Je sua vida Methodus flarionaan foi escrito por vulta de 1671, mas s6 seria publicado ent 1736. apés a morte do autor No mie tempo, Leibniz fev diversas importantes Polo calendarie aregorians, adotade pela igneia eatoliea om L583, mas A época ainda nie igente na inglaterra. Pelo yelhe calendéio juliana ele nasceu a 25 de dezembre de 1642. faleceu INTHODUCAC ontribuighes & teoria. motivado sobretudo pele problenia inverso das tangentes. Ent 1675 escreveu a relagiec (veja Tice [180. p. 529] fea ane contémm nfo $0 a solugio da squagio diferencial a” = £ como o primito vexistr escritedo sinal de integral. alén la notacao difereneial de. também devidaa Leibniz Em carta escrita ac cientista neerlandés Christiaan Huygens em 5 de outubro de 1601. Leibniz [287|utlizon implicitamente emétodo da sepavagio de varivei resolver uma quagio diferencial. Esse método seria depois formalizade por Johan Bernoulli [37) Gottftied Wilhelm Leibniz nasceu a 1de julho de 1616 em Leipzig, cleitoradoda Saxinia e faleceut a 1M de noveabro de 1716 em Handver. eleitorade le Brunswiek- Liineburg (os dois cleitorados eram parte do Sacro npérie Romano-Germanivo, hia area atualmiente ocupada pela Aleman). Foi umn dos geandes pensadores de Tuminismo e ocupa posigio de destaque ua histéria da Matemética Emi 1684 publicou Nowa methodus pro maxinais et minimis (Método novo dos maximos e mi- himos) [286]. o trabalhe fundador do Calenle Diferencial, segnide dois anos depuis por De Geometria recoudita ef Analysi Indivisibaliuin atque infinitorum (A geome- tia oculta e a analise de um nimerc infnito de indivisiveis; [284]. que conten os rudimentos do Célenle Integral, Tambeém foi um inventor produtivo. especialmente interessado na construgie de maquinas mecanicas de calewlar. En 1693 desenliou una maquina (integrafe) capaz. ety teoria. de integrar equagies diferenciais, lestudo das equacoes diferenciaisatraiu o interesse dos inno: Jacob e Johan Bernoulli, que inieiarau intensa correspondéncia com Leibuiz sobre o tema, Os Bernoulli sae a familia mais extraurdindria da histéria da ciéncia, incluinde nada menos de que cite matematicos de renome® Javob Bernoulli, 6 primeiro ¢ talver 6 maior deles. nasceu a 27 de dezembre Je 1654 na cidade da Basileia, na Shiga, em cuja uni Je matemitiea, © onde falecen a 16 de agoste de 1705, Eu 1690. publicow uma solugie do problema da iséerana [33]- encontrar unia eurva ae longo da anal um ‘orp com pese cai com selocidade uniformie na vertical, Huygens [179] afirmara fem 1673 que a solugie: é uma cicloide, om seja, a cutva deserita por um ponte de tuna cireunfereacia que rola sabre tina reta sean destizar. A soligao de Bernoulli foi a primeiva baseada ne Caleulo: ele expressot a condigie de isoetonia come una ignaldade entre duas cifer ‘dade ue sf a expressio da solngao, Este trabalho marca ¢ prinwiro uso da pakivra infegrad no seutido moderne. e deu origem @ una nova sbordayem para sstudar outras curvas definidas por propriedides meanicas, cone aespiral logaritmica on a lemniseata escrever as equacoes diferenciais que traduzent tas propriedades © resolve-las Ttemsonin por mvin le mamerais- Jacob 11654-1705} Johann F (1667 748) inna de Jacot: Tz Nicolaus (1687 1759}. sabrinto de Jacoby Te Johan fz Nivokea TD 1695-1736). Daniel 1700-1782) ¢ Johann 11 0) filhos de Johann Tse-Joham [1] (17 07} Jacob ET (1739 1989). flow de dobsana UD La. NoTAs 2 As contribnigdes uratemsiticas de Jacob Bernoulli vio muito alm sua obra uuaior foi Ars Conjectandi (A arte de conjecturar) [81], que lagow miuitas das ideias fundamentais da probabilidade ¢ da combinaldtia. ineluindo a primeina ver= sivo da Lei dos Grandes Nimeras; juntamente com seu innio Johann. dew oxigen ap Calenlo das Variagives: © descabria a constante matentatica € que, no entanto. cstunia ser chamada niimero de Euler ou de Napier. A cquagio de Bernoulli (Exereicio 1.18) a +9) = v(z" foi proposta por ole [34] om 1695, Leibniz [285] mostrou que ela podk ser reduzida a tuma equagio linear por meio de unta nnudanga de varidveis,e Johann Bernoulli [89] lescreceu come transformicla numa squagho separivel Johan Bernoulli. iemao e rival de Jacob, nasceat a 6 de agoste de 1667 em Basileia. Sniga. onde falecew no dia 1 de janeivo de 1718, Formaude en medicina foi professor de nratemtitica na universidade de Groningen. nos Paises Baixos. « pos 0 falecimento do irmio assumiu a posigao dele na universidade da Basile, ha Suiga. Contribniu mats do que qualquer outro pata o desenvolvimento de Cle ule Integral ¢, em particular. dos niétodos de resolugéo de equagdes diferencias Eu 1694, fornnilon explicitamente © miétodo da separagic de varkiveis (seperatte Ieterminatarua) [37]. A equagie linear homogénea de orden 1 (Exercicie 1.10) um caso prrtieular de equacao seprurivel. mas Jobin [39] foi mais aléa © vesol- veut a eqiiagic linear geral de orden 1.0 que também envolve o uso do miétode da caniagio de parametro (Exereieio 1.11). Cin caso importante de equagie separivel tde — xdt =0, permaneceuem aberto, porquea separagio cond a dl/t = dz/x ea expressio dt/t ainda no tinka side integrada. apesar de Napier ter publieade seu trabalho sobre logaritmos [293] oitenta anos antes. No entanto. nesse resto auto de 1694 Leibniz, resolved o problenea da quadeatara da hipériote ~ caleular a avea da vegiie abaise Ja hipérbolc om um intervalo dado ~¢ isso eontribuiu para que a interpretagie de J déjt como logt ficasse estabelecida (O prapel de Johann Bernoulli na bistéria da Matentitica tamibéan 6 reforgad pelo fate de ter side prafessor e mentor de seus fillos Nicolaus Ie Daniel. e de Le- foukard Frler, maior anialista de século 18 ¢ um dos mtatenticos mai Je todos as terpos. Johann também foi 6 autor de diversos resulta ui livre [243] de Marques de L’Hopital, inclusive a famosa negra de E’Hopital para ocalenlede limites Emibora o autor tivesse page pelo direito de usar esses resulta- Jos. ¢ tenlta deixado hem clare que nav eram seus’, Johan se ressentiu do pouce rédite que recebeu pelo enorme sucess do livro. devido em nae pequena parte ac talento de L' Hopital como expositor En 1696, Johann Bernoulli [44] desafiou “us uratemtieos mais brilhantes de undo’ com seu Eamose praflema da hraguisticrona: encontsar a curva ao longe Ja qual nm corpo com peso se desloca no menor tempo pussivel entre dois pantos lados. A solucio € a cicluide. tal come no problenta da isoerona. mas Job sa que seu iemio daria una resposta errada, que foi forte motivagao nportantes publicados langar o desafio (a relagao dos dois tinha degenerado muito). No entanto. Jacok feu uma solugio corzeta [88]. que foi publicada juntamente com as solugoes de Newtoa [297]. Leibniz [29a), L'Hopical [243] ¢ do préprio Johan [38]. Newton foi © mais rapido. tendo resolvido © problema em uma inica noite Apesar de ele ter enyiando a resposta anonimamente. Johan teria afirmade que recontecia "o beac pela marea de sua garra". A solugio de Jacob Bernoulli [35] do problema da braguistéerona iuspirou ¢ famoso traballic de Euler [124] sobre miasianos € nuiaimos em espagos le Fhngoes gue. juntamente com 6 trabalho de Lagrange [115, 203), conduzia & equacéa de Buler-Lagrange (1.30) wand) - FE. a0. a) =0 Bu homienagen a Lagrange, que enti tinkia apenas 19 amos, Buler [123] shanou Ciilenlo das Varingies a essa nova area da Matemtiea O problema isoperimétrica, outro precursor do Calenlo das Variagives. também awentuou a rivalidade entre os irméaos Bernoulli. O problema co Je todas as curvas com nm dado comprimento, aquela que limita a maior dea possivel, Foi forsmmlado em 1696 por Jaeob. que © resolved eine atios depois [32] ‘oquanto que Johan 36 conseguittacertar © puiblicar a sua solugo [42] em 1718, Nas primeiras décadas do séeulc 18. as prineipais téenieas biisieas para ve solugio de equagdes diferenciais ja estavam disponiveis: separagio de varidveis, expansao eit série de potencias, nnudanga de var idugie Ja ondem, Este fltino aplieaese, por exemplo, a equagoes da forma f(2,2",2") = 0. que ui de- pendem explicitannente da variivel t, Tomande x como nova varivel independiente cescrovendo a” = yfz), vem que 2” = (dy/da)y. © a equagic adquire a forma E (1st) 1 (nny) = gue @ de orden 1 na waridvel ys O objetivo maior continuava sendo encontrar isto etn encontrar tnctodos gerais passande para a geragie seguinte, Ederada por Euler Falaremos sobre isse nas Notas de Capitulo 2. Para mais informagoes sobre a histéria inieial da teoria das equaghes difvrenciais, congisa Ince [180, Apenedice Al © Avchibald [3 (Os trabalhos de Poincaré mais dinetamente relevantes para este capftalo sic fas suas mionogralias sur fes courkes définies par fes equations difféseatieltes (sobre as canvas defnidas polas eqpuaghes diftrenciais) [826, 827, 828, 329), puiblieadas entse ISSL€ 1885 A equagio de Lotka- Volterra fol proposta iuiciahnente en 1910 pele biofisic Alfred Jamies Lotk [259] como um modelo para certas reagoes quitmicas. Lotka hasceira2de margode 1880en Lviv (atualnente na Vera) que enti fazia parte do Império Austro-hringaro. ¢ falecew a 5 de dezembro de 1919 emt Nova Torque No poriode 1920-1925. ele estendew 6 sett niodelo inicial.aplirandono a situagoes pwredadot-presa em sistemas ecolégieos [260] As miesmias equagées foram pnblicadas om 1926. mudependentemente, pelo ma- Lomitieo € fisieo italiane Vito Volterra 406, 407]. cuje interesse pela biolosia foi lesportado por seu future geno, ohinlogista marinke italiano Umberto D’Aneona D’Ancona shservara que a percentagens cle peixes predadores eapturados no mat Adeiitieo havia creseide mnite durante a primeita guerra mundial [1914 1918) resolver ‘todas’ as equagies diferencias, mas essa tarefa estar La onas 2 apesar da redugio na atividadle de pesca. Volterra usow a dinamiea das equagic pata explicar essa observagio. Volterra nasceu om Ancona, Iélia a 3 de maio de 1860 falecew em Rona a HL Je outubro de 1949 D’Ancona nascet a 9 de maie de 1896 en Fiune ‘atualmente Rijeka. na Croaeia). que entio fazia parte do hupérie Austro-hingaro. e faleeet em Ravena, Italia a 24 de agosto de 1964, A equagio de Lotka. Volterra € usada ‘omo modelo em diversas areas da ciéncia, inchiinde a Quimica e a Economia, O apitnle 12 do livro de Hirsch. Smale [171] conten una deserigie gnalitativa de et comportaniento dintanieo

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