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CAPITULO 2 Solucdes locais Comecarenies, neste capitulo, pelas perguntas mais bisieas de todas: Toda equagie diferencia lem solucies? Se sin, quantas? Inivialnente. considerarenos estas quesides uo ambite das squagdes difereneiais de ordem 1 (t,2), ‘om FU > Ré continua emt alm aberto Ui de RH4, Veremos que solugies Sempre existem, mleshio que exijamos «le 2(¢0) = 2 pata um ponto qualquer (loro) CU, Alii disso, sob certas condigies aicionsis, também € verdade que para cada (fo,20) € Y existe uma dntira solugic de (2.1) satisfazendo (to) = x0. « & 6 conteride dos chamados (eoremas fundamentuis da teoria das equacies diferencinis:_o Teorenta de Esistoucia ¢ Unividale de Picard (Teorema 2.4} © ¢ Teorenta de Existencia de Pranic (Teorema 2.16) Estes resultados conduzem imediatamente a outras perguntas importantes Come € que as s dependem da escatha de (lo,29)¢ E camo dependem da pripria equagio diferencial? Se substituirmos (to, 20) pot um ponto préxinio dele fa tespectiva solugi estan ptoxina da solugic original? E se substituitmos F pot tuma fangio proxima dela. em algun sentido adequadlo, as solnedes da nova equagic liferencial estariio proximas das solngdes da equagio original” Estas quuestors sic respondidas de maneira muite satisfatéria pelo Teorema de Dependeneia Continia (Teotema 2.21) € pelo Teotema de Depentdencia Diferencidvel Teorema 2.29}. Na Segio 2.5.1 estendeseanos:stas onelusies pata equacoes de oven arbitraria ena Seco 2.5.2 analisatemos hrevemente algumas questoes sorrelatas, ne contest¢ unas amnplo das equacoes diferenciais parciais, Urn aspecto da demonstragao do Teorenta de Picard que merece set destarade é ue ela éconstrutivae muito ehcaz. ela forncee explicitanente fngoes to prosimas ante se queita da solugio esata da equagie e. de fato, a convergencia 6 bastante Hapida. Este Fito servira de base para os experimentos nuniérieos qe encerramn ¢ apitulo: ha Sego 2.60 leitor é convidadoa escrever o argumente da demonstragic na forma de nm ale cquagoes diferencias, Qa 2 ritmo numérico. € a utilizé-lo para aualisar as solugdes se 2.1, Teorema de Existéncia e Unicidade (Teorema de Picard) Lenibre que una aplieagio Fs X ¥ entre dois esparos mitrivos 6 clita lipsehitziaua se existe C > 0 tal que (22) dy(F(e1), F(a) < Cd (za, 22) pata quaisquer 21,42 € X. 7 chamada constante de Lipschits para F e, quando queremos explivita © seu valor, dizemos que F € © ipse Para enunciat o Teorema de Picard precisamos da seguinte extensio desta wente lipschit- DeFINIGAO 2.1, Dizemos que uma aplicagie FU > R4¢ fora C(lo, 20) > 0 cians ent se, patra todo (lo, 20) € U. existe 8 = 6(lo,20) > 06 C tais que Bs(to) x Bale) CU © [F(,21)-F(l,22)l| < Cllzi—zal| para tode t ¢ Bale) ¢ aiscuer 21,22 € Bata). EXeMpLo 2.2, Suponha que F :U > R# é de classe C} na variavel 2. ou seja. ane a derivada parcial nF (t,2) existe om todo ponte ¢ depende continuamente de (¢,2) €U, Entio Fé localmente lipschitzina etn 2. Isto & uma conseqnéneia imediata do Teorema do Valor Medi \F (t,21)—F(¢, 22)|| < Cl|xi—x2| para todo t € Bylo) € quaisquer 21,22 € Blwo)y sup {[2.F(42)| = te Bio) © x € Batzo) } Claramente. nen precisamios que a derivaula parcial seja contin, basta que seja localmente Fimitada EXxeMpto 2.3. Para aplicages entre espagos euelidianos. pademos dar uma intorpretagao geométtica sugestiva pata a propriedale fipsehitiana: existe algun conte vertieal tal que qumdo colueannos 0 seu vértiee ex qualquer ponte (x1, P(e) do gritico da fungio. tanto virado para cima quanto para baixo, 0 cone e o grace intersectaan-se apenas nesse ponto. A Figura 2.1 jlustra esta questao para a Fangic real F(z) = y/fz|: no ponte x1 = 0 nao existe tal cone e, portanto, a fungi nae pode ser ipschitziana: por autrolado. F ¢ ipschitziana na vizinbaaga de tod ponte mn £0, Ficura 2.1. Fangio qne no é lipsehitziana: a condigie (2.2) Ta ne ponte x, jsteneia e Unividade), Suponke que FU R4 & continua inna end «. Entao. Troweaa 24 € localmente lipsehit: 1) pour tode (toy 0) €U ex yi DRE da eyunci dif » algun intervalo aberte Te alguna s renciat (2.1) tal que ty € I ¢ y(to) = 20: 2.1 TRORPMA DE EXISTENCIA F UNICIDADE (PEOREAIA DE PC AKD w 2) sem 9 RE aps fh RE si solucies de (2.1) e existe to CO tal que (lo) = rallo) enti (l= r2(0) par tod CE Tae Nas condigdes do item (1), dizemos que & solugiie de (2.1) com eondigaa iniciad y(to) = 20 Ovsrieieko 2.5. Se F &luralinente kpschitziama em a € nado depende de t (de iodo que x equagio diferencial (2.1) seja autononia) entao F 6. automatieamente ‘onic Oesemploa seguir mostra qite a parte (2) da conclusie do teorenmta (unicidaule pode ser falsa se removermos x hipatese de que F 6 localznente kipscitziana em 4/5 a0 6 localmente Exeatrio 2.6. A fungio FR? R dada por F(t,2) lipsehitiana em x, De fato. [fea Fles)| _ |23!% 23!" ay yah mm ee converge para intfinito quande 2 Dofinigae 2.1 Falta qua > 0 ¢ 22-09 isto implica que a cundigao na We 20 (23) a! = F(t.) = 2 Usaride o miétodo da separagie das varidvels. 6 possivel encontrar a seguinte Eunuilia Je solngdes (confira © Exercivic 2.1) trey ao = (4) , onde e € Ré uma constamte Eu particular. 9(8) = (¢/3)* 6 solugie com 4(0) = 0. Mas a fungio mula a(t) = 0 também 6 solucao de (2.3) com (0) = 0, Portanto. a parte (2) da eonclusdo de Teorema 2.4 nav 6 satisfeita, Confira a Figura 2.2 No entanto, veremos no Teorenta 2.16 que a existéneia de solugdes ¢ garantida mestie quande F 6 apenas continua, resultado a seguir sera ttl no que segue Lena 27, Se FU RE continua ¢ localmente lipsehitsiana ens 2 entic prea tod compucto K CU existe C= C(K) > 0 tal que IF(,2) — FE yh < Cll ~ ull sempre que (t,2), (ty) © K Dewoxsitte sg 20, Snpontia que pra cada m > Lesistom (bya) © (ns Yn) ete K tais Gite | F(tu, tn) — Flt Ya)l 2 nlltn — val» Conte Fé hinitada en K iste implica que [lm — yu | 0 quaridc n— 90. Por compacidade, podemos supor que (tain) converge para algun ponto (2) € K, Entiio (tn, ¥a) converge para esse Inesinc panto, Isso implica que F nfo ¢ ipschitviana em 2 em nenbunta vizinbanga Je @.#). 0 que & uma contradligao, a 2.1.1, Pontos fixos de contragbes. Vanios agora lar inicio A demonstragac Jo Teorema 2.4. Exa Tinhias gevais, a ideia 6 ver as solugoes da equagio (2.1) com pontos fixos de uma certa transformagio num esparo de fnngoes conveniente, Tal aplicagao sera definida de modo que contraia a distancia neste espace e. consequent temente, tera punto Fixe fico Figen 2.2. Solngdes determinadas para a equagie (2.3) Nesta segiio vamos recordar a nogio de contragio © © emunciado preciso de Teoremta do Ponto Fixo para Contragies gue, eomo aeabaos de explieat, team tm papel ceutral no argnmnento Deriigio 28. Seja (X,d) um espago métrico Dizentos que uma aphicacie TX +X Cuma contiagio se oxisie X< 1 (chamtado ara de eontragia de T) tal ne A(T (x), Ty) < Adz, yv) para torlo x,y € X. Trowests 2.9 (Ponte Fise para Contragies). Seja Ts XX wma contragic hum espace métrico completo, com tara de conttugita X. Entav eiste um tiniee ay EX tal gue T(x0) = 20. Ader disse, para tod € X, eu loa TG) < acre) 2) pare tds m 20 in particular. a trajetdria (L*(@))y de todo x € X converge para xy quanda n> Fosse. Pas qualquer # € X e quaisquer inteitos m > n > 0 d(T" (2), T*(z)) < Lurmerey “ <¥ vanes) < re.) Iso inptca que (2*CDa & una sea de Coney, portanto. 6 emsergrote (26) olin T"(2) 2.1 TRORPMA DE EXISTENCIA F UNICIDADE (PEOREAIA DE PC AKD Comto a transformagie T € continua. (2.6) implica que T(c0) = lim T(z) = ao, Considere qualquer yo € X tal ane T(yo) = yo. Ente (zo, yo) = d(T(x0), T(vo)) < Ad(x0, yo). Com A< 1, segite que d{zo,yo) = 0. Isto niostra que © punto fixe & diniee ¢ fem partienlar. que o ponte 29 em (2.6° € 6 mesmo para tode # € X, Finalmente. faendo m => o¢ emn 2.5} vemos au ates Ta) < Batre.) aa todo n> Oetade# EX: © que completa a demonstragio. a 2.1.2. Demonstragia do Teorema 2.4. Agora vantos definie nim spago te fungbes aulequuadtoe reformularemos acquagac (2.1) como unta equagao de ponte fixe niesse espaco. Dado qualquer (to,270) € Us fixe 6 > 0 tall que {confira a Figura 2.3) (a7 Balto) x Bsleo) cu. FIGURA 2.3, Significado da condigio (2.7). A escollia de 6 influ encia 0 dominio de definigie da solugao. Como Fé localmente lipschitziana om # @ © conjnnto Bye) x Bye) 6 come acto, segue do Lena 2.7 que existe €(8) > 0 tal gue (28 MFG, 21) — F(t, 22) || < C(6)|\21 — 22] para quaisquer (t,21): (t,22) € Batt) x Balao)- Sein 29 M(d) = sup(\|F(,2)||: (2) © Ballo) x Butao)} Dado qualquer €€ 6. designe por ¥ = ¥ (to,20,4,) 6 espage das fangoes continuas 1 (lo 6 to +6) > Belwo) com (lo) = zo. Considlere eu ¥ a seguinte distancia = sup{|iri(¢) — y2(t)| + €€ (to — €,to + €)} Deixamos a cargo de leitor (veja 0 Exervicio 2.1) verifiear que (¥4d) 6 um “o connpleto. Agora considene 6 operador de Picard €:¥ > ¥. definido por aya 72) (2.0) Cony 204 f F(s,1(3)) ds. Leia 2.10, Suponde que e & suficientomente pegueno, £ estd hem definide e ¢ espaco (Yd). Desionsrieagio. A int fominio de integragde é limitado. Pele Teorenta Fundaniental do. segue que a aplicagie t+ £()(2) 6 continua (e mesmie diferenciavel). F clare suc L(q)(to) = 20. uma eontragie 1 est bem definida. nina vez que F é continia e ¢ lenlo, tarnbén Alea dso 120) ~ 20) - 1 Feonesi < Mle — to Bs(zo) 2.1 TRORPMA DE EXISTENCIA F UNICIDADE (PEOREAIA DE PC AKD . tall que (243) wit) = 20+ | F(s,0(s)) ds, para todo t € (to — €,to + €). Em particnlar, qo(to) = 20. Pelo Teorema Fundamental de Calenlo. a relagao (2.18 implica que yo € diferencivel © ll) = Flbso{t)) para todo LE (lo — eto +9) Ent outras palavras, 0 € solugic da equagio diferencial (2.1), Isto prava a part (1) do Teorenta 24 Para provar a parte (2), sejam qt dy RY e 92: p> RA das solugies aisqquer tais que alto) = ralto) para algun to €. NB. tal some ilustrado na Figura 2. Consider I= (€€ Oh: a(t) =a}. Por lelinigio, o conjunte Fé nao vazio e ferhado em 4,0 Fa. ABrinannos que Zann E aberto em 4. Aa. Isto implicaré que F=f 0 Fa. que € precisamente 0 que queremos mostrar Fitts 24 Ponto conn nos intervalos de definigao. Para provar a afirmacio. considere qualquer $0 € . Entao, na(s0) = vo Pola consteugio de pardgrafo anterior aplicarla a (so, yo). encontramnos 6 > 0 tal anc va(so) para algun (0, yo) € U. £:Y (50, yo, 8,¢) > ¥(s0, yo, 4,€) 6 uma contragio ©, portanto, adite um dnieo ponto fixe, qualquer ane sea € sulieientemente pequeno Para qualaier 5 € {1,2}. & claro que a restrigic 44 | (90 — 6 $0 + €) esta en ¥(s0, yo, 6,6) dese que € sejasnficientemente pequeno. Alea disso. & hipitese acarreta que MO = F(t, wld) para tale t € (s0 6.50406 Pelo Teorema Fundamental do Caleulo, esta altima afirmagio implica que ai = a0 +f Fls.9969)) ds para tod te 06, 90 +9) Iste pata j snifica que | (s0 ~ €, 80 + €) ponte fixorde £ : ¥(s0, ¥0+5,€) + ¥(s0, 30.6, ) 12, Por unieidade do ponto fixo. segue que a(t) = walt) para tode t€ (0-6, 80 +6) Iso prova que Zé aberto. tal como afirmamos, Loyo, demtonstragic do Teo- roma 2.4 est completa ‘Valea pena enfatizar queo argumente que acabamosde apresentar é totalmente onstrutive ©, portanto, também fornece mm uiétodo de citeulo, tanto analitie ante numérico, as solugio yo da eqnagie difereneial basta cousiderar au fianeiio y no espaco ¥,, calcular as suas imagens pelo operador de Pi an Limite ie ard Le passa (2.14) w= lim £(y) Aids, este miétode é hastante Bea pois a convergencia é esponencialnente rapide: Je acordo com (24). ; ng a (2.15) A(E™)s 70) < FF ALO), 7) pve todo n> 0. 0 seuinte exemplo simples iastra estas observagies EXEMPLO 211, Cousidere F sR? > R dada por F(t,z) = tx € a respeetiva equagiic diferencial (2.16) a! Fis) Para lo = 0.6 x9 = 1. a cunstrugie anterior da LOM) = ef 284 (s) ds. Tone por exemple 9(@) =e Foti eon ars [rrasaree, rq ais f’ ada tee gh ony are [rae sya 1s 84 Bs, cron ais [art edts pam njas ‘0 2 (n=1)! o,f ee wre ey lestas fingers estiic representados na Figura uldades vennos que Analisando o lade £" (y(t) converge para y(t) = et” quando n > ov. Observe que 7p 6 realmente solugio da equagio (2.16) € satis y0(0) = 2.1.3. Estimativas do intervalo de definigio, A construgio de solucies utilizada na demonstragic do Teorema 24 6 mexamente loeak: ela fornece solugies lefinidas apenas nuunia pequena vizinhanga (ta — ¢,to +¢). Una das questoes que neeisamos havestigar cont mais profudidade & O que pode sev dite sobre o inter tale mévinos em gue este tana solagao da »quacic difereacial com condita inictal y(lo) = 20? Esse serio tema principal do Capitulo 3 €6 teorenta que vamos, sniniciar & segue sera unna ferramnenta importante 2.1 TRORPMA DE EXISTENCIA F UNICIDADE (PEOREAIA DE PC AKD 8 coun =1+e Coo =11e eRe Coy) <1 he + de a bet elt) =e ~ ps Ficus 2.5, Tterados de Picard para o Exemplo 2.11 Paracomegar. as desigualdades (2.11) ¢ (2.12) forneeem nmaestimsativa inferior esplivita para o valor de e: podemos tomar gualqner 9175 6 1 ean) c 0 satisfazende (2.7) € (2.8). O objetive desta segao é mostrar que, com um ponco mais de esforco. 6 possivel {e Hil! remover a restrigie que enyolve a sonstante le Lipschity €(8). Mais precisamente. vamos provar o seguinte refinamento de Teorenia 2.4 Trowesa 212. Nas condigses do Feorena 2.4. dudo quatguer (to,t0) € U. five 8 > 0 satisfazende (2.7) © considers M(8) > 0 definide por (2.9). Entao, parn Jord > 0 satisfaccnde 6 (218) esmin (675 eriste soluga conn candiga tinien-y da equacic tiferencial (2.1) definida no intervale (toe, to-+e) fnictal to) = 0. Dewoxsre gio. © ponte chave deste emmeiado 6 que niio usamos mais a ‘ondigic (2.12). Para explicar porque isto é posstvel, comeremos por lembrar que (2.12) fol utilizada apenas para garantie qneooperador £:¥ > ¥ Cumacontragio. No argumente presente. isso ¢ pstitide pelo seguinte fate: Lisa 2.13. Qualquer que ej € > 0 satisf LEY SY 6 any antrugan fazendo (2.18), existe w 2 1 tal que Desrowsrr agin. -\ bipotese (2.18) garante qne o operador £ est bem sefi- nido, Para todo m 3 1. Ion — aol s f UJ (01,£™“*(aa)(ou)) ~ Fla, £°Hrad(on)) lds <0) f1e-Honied — Fond Logo. por indugio. le") — Lal < 6)? LL ver tene — 2° Anyone LL LO tron rete don dona Esta diltima expresso 6 majorada por A. Enléu eviste umn tinivo ag € X tad que (xe) = a0. Além disso, se X< 1 é wna taxa de tontrucia de T*, pura tod € X eniste Cy(a) > 0 tal qu (2.19) (x0, T"(2)) < Cul) para toda n 2 0. Erm particular. a frajetivia (T%(2))q de todo x € X converge pare zo quanda n> Continiemos a demonstragio do Teorenia 2.12. Combinando o Lema 2.13 com © Corolirie 2.14 ohtemtos que se € satisfiv (2.18) onto £ tem tm dic ponto tise wee £4) 9p paratode y€ ¥. i da parte (1) do Teorema 24. A\ partir deste ponto, a demonstragie é am OpseRv acho 2.15. No Exemplo 2.11 as iferados de Picard £°(y) esti defini- Jos em RB ea convergeneia ocorre em toda a reta (uniformemente etn tode itervale ‘uniparto). Eni geri, precisamostraballiar com eurvas y definidas numa vizinhanga Je ty subcientemente pequena para garantiy que stias imagens £{4) estejann bess 22, TRORPAIA DE EXISTENCIA (TOREMA DE PLANO) 2 lefinidas. A restrigie a uma pequena vizinhanga também nos permitiu mostrar que Coperador £€ uma contracio e, consequentemente, a convergéncia dos iterados de Picard & exponencialmente tapida: lembre de (2.15) No Teorenta 2.12 obtiveanos uma estimativa melior para © rao dessa vizi hhanca, que sera muito dt na préxima segao. No entanto, esta mielhora vem com im prego: agorast podentos garantit que £* Gcontragao para algun « > L sufieen temente grande, A convergetcia contimta sendo exponeneiahnente rapida. tas com estimativas que pioram & medida que « aurnenta (compare o Teorenta 2.9 cou o Covolitio 2.14), Na verdade, em geval ha convergéncia em dominios muito maiores, ‘onforme nostra o Exercicio 2.7 Mas. mais uma vez. as estimativas da conver gencia dependem do dominio considerado e tendem a piorar snando esse dominic Tsso Lens conseaufacias praitieas selevantes quzmdo buscanos aplicar estas ideas ha resolucao numérica de equacoes diferenciais (como faremos na Segio 2.6). con cexgencialeata acarreta bastante terpe de iteragao antes que as iteralos comecen realmente a se aproxiniar da solugio: nesse nicio tempo, alén do custo compute onal e la necessidade de memoria pata armazenar resultados potice relevantes. & arunnilagao de erro de cileulo pode afetar a solugao obtida, inclusive fazendo com C8 iterados excedann a capacidade de representagao da maquina 2.2, Teorema de Existéncia (Teorema de Peano) Nesta segio vamos mostrar que a continuidade da F 6 suficiente para garantir aoxistoneia de solugoes da equagie (2.1) Tronesa 2.16 (Existencia’. Stpontta que a fangiio F & continua Ertio, para tude (to,20) €U existem algnin intervalo aberto T © alguma soluciu y: 1 R& da equagie diferencial (2.1) can) ty €T &4(te) = a. A idvia da demonstragio 6 a seguinte. Primeisamente. veriiearemos que quale net fangic continua F +4 R# pode sev aproximada. unm sentido conceniente por fhngoes diferenciiveis Fy : U > 4. Pela teotia apresentada antesionmente lado qualquer (to, 20) € U, cada unnia das cquagie (2.20) 2 = Falt,2) adluite alguna solugio 7m : Jn —¢ R4 com condicioinicial yy(to) = 20 €U, Usande fas eslimativas no Teoremta 2.12, niostraremos que, a mentor de testringit a una oe supor que Ca) converge para alguna Fang 4:1 RA, 0 filtime passo sera verifiear que 7 6 solugio da cquagie diferencial (20) Pi talhar este esboge da desonstragao. 2.2.41, Aproximagio por fun is. Comegamos pela prova do seguinte rest Provosiedo 27, Sejau a,b > Le f:U— RS une fungae continues definite rium ahoric U de R®. Enide snistom funcoes fy: Uy > BE, nm 1 de stasse C% fais gue L) Ua}n & savin sequercin exescente de abertas fais que Up Un = Ut 2) Umm converge part J uniformemente ent cada compact BCU: u 2. SOLUGOES Locals A afirmagie em (2) faz sentido uma ver que a propriedade (1) implica que KC Uy para todo n sufeientemente grande. A canstrugio das fingoes fy qu vanios apresentar ua demonstragio é baseada na ideia de eoncotagat, Dewoxsrrsgio. Considere uma sequencia qualquer py: R* Bde fungdes Je classe C% tas que © pa(z) 2 0 para todo 2 eR © pa(z) =O sempre que 2) > Afr of miae=. A Figura 2.6 ilustya © gree destasfigies Fictits 2.6, Representagio dos geaifiros das fungies pa etn RS eR, Para cada n> 1, deine uy = {reu a bola feehada de centse 2 e rao # est contida wu} N Eu que Uy) € una sequencia crescente de abertos cnja unio coineide com U. ‘guia, lefina Sn iUn +R, por fale) =f pnly)fle +) dy. O dominio de integragio @ tude 0 R® mas isto requer uma explicagio. porque F(z +y) nao vem sentido quande x+y uao esta em UW. Por outro lado, come consideramos 2 € Un. isso sé pode acontecer [ly 2 A/a € esse caso py(y) = 0. Entéio, convencionainos que paly)f(@ + y) = 0 sempre que 2+ y nav esta em Uy Desta fornia. fy fica bea definidla pois a Tame yr palu)i(e +) continua ¢ tem suporte compacto. contide na bola de raio 1/n em tore daorigen Seja AC umn snbconjunto compacto qualquer de UW, Por continiidade. dade € > 0 existe § > 0 tal que If(@) ~ f(@)|| <« para todo 2 € Ke todo 2! €U com In— a" <6. 22, TRORPAIA DE EXISTENCIA (TOREMA DE PLANO) 8 Considere m suficientemente grande para que K C Uy ¢ Ln < 6. Entaio, come pa esté suportaila na bola de raio 1/n ea sua integral é igual a 1. temos que I ncarter| Nb. ao RY s 2 SOLUGOES Locals one Ua) & uma sequencia srescente de abertos de RM cuja unlit ¢ Ue a sequenria (Fy)q converge para F : 4 > R¢ niformenente sm compartos. Fisenos tal sequéncia (F,)y € considereanos as respertivas equacies diferencias (2.20) Como as fangoes Fy sto localmente Hipschitzianas etn a (lembre do Exen: plo 2.2), a teoria que apresentamos anteriormente garante que, para cada m > 1 tal 1 (lo) € Uns esiste alga solic tn (toto +) 9 RE Je (2.20) satisfazendo ta(lo) = 20. O objetive desta segho € mostrar que estas solugies satisfivzem certas condigies uniformies ent n, \ prinicita delas é que @ rare € do domatiio pode ser eseathido inlependente de an, Isto & uma consequeneia simples das ostimativas no Teorenia 2.12. De fato. de avordo com este teorema, podlemios tomar qualquet é vena sta}. onde 6 36 depende da distancia de (to,20) ao complementiar de Uy € My(6) € c supremo de [Fall restrito ao compacto K — Bylo) x Bytze)- Como a sequencia Un)n € erescente. & claro que podlemos esculler & independente dem, E como Fy ‘onverge para F nniformenente em A, a sequencia My(8) & nuajorada por alguna onstante M8) que nic depende de n, Istoprovaa nossa afrmagi de que podemos tomiat ¢ independente de n, Ontra propriedade importante de uniformidade & que as fungies + (lo — eto + 6) RE saio lipschitzianas, com constante de Lipschitz independente de rn. De fato. por constvugio ant) = 04 fl Fulsvrn(s))as © (ral) € BE) x Ba) para todo & Como a restrighe de [Fy ac compacto K = Bylo) x Batwa) ¢ niajorada por M(@). segue que Irate = rota = | f" FaCorn(on a Isto prova a nossa afirmagio, Ro uma subseqnencia (mee tal que Om}e converse para 7. uniformemente em compactos de (to — €to +). Lemibre que Fy converge para F uniformemente om cumpartos e que zo f Falssrols))ds © (boan(t)) © Baa) x Betas) para tude £ © (fo + 6 fo +) © tade my Logo. tomande o Finite ae Tonge day subsoqucnria (ng)k @ usande 9 Teorema de Couvergencia Dominadla y(t) = 20 + f° Flo) ds pata todo t€ (to eto 8 ant 2:8 TROREMA DE DEPENDENCIA CONTIN ww Segue que 6 solgao da equagae difevencial (2.1) com condigdo inicial (te) = 26. Iso termina a prosa do Teorenia 2.16 Onstnvigio 2.18. Em geral. a solugio dada pelo Teorema 2.16 nio & tina ‘mo vino: no Fsemple 2.6. Mais ainda, sey, 5 9 R44 = 1,2, sv sobucoes Ja equagie (2.1) tais que 7u(lo) = yalle) pata alguin to € F,A Ba. entio poslemos ombinélas para obter novas solugdes com a mesma condicao inicial: lt) Sete NA (00, to), a(t) se © BA (—20, to), ont = (2G SERA Eel o onto {BY SESE Nal Note que oy € a2 sio realmente soluugdes de (2,1): em particular, elas sio de classe CC, No cuntesto de Exemplo 2.6 esta ideia pode ser usada para esibir uma fam nao emumersivel de solngdes de (2.3) todas com o mesmio valor etn ty = ‘consider (y/s)* set <0, odt)=4 0 wO RE Ja exuagio (2.25) com codigo nici Yo,zoqlle) = 20. Qereanos entender come que esta solugic depende do parametro pre do panto (to, z0)+ 1. Dependéncia continua do parimetro. Aqui vamos emuneiat © pro- vat o Teorema de Dependéncia Continua. Para tornar a apresentagac mais trans- parente. comecaremos por dar uma versio parcial, tratande apenas da dependencia do parametro. da qual deduzitemos depois 0 emuiciado completo. Trowests 2.19 (Dependencia continia de parametro). Sejam V um aberto de RMP 6 G2 > RY (t,2,4) > Gyll,2) ann uplieagno continua © loralmente lipsehitsiaua ora x, Entao. parn todo (to, 20, Ha) € V- existe p> O fal He 1) doménie da solucne yy la eqwacic diferencial (2.25) cons eandigao ini oo): ial 7y(to) = 20 conten & interval [lo ~ pyta + a]. para todo we 2) a aplicweae (La) 9 qld) & continun em [lo ~ pyto + a] x Epler)» Destonstr agin. A demonstragio esta haseada no mestic tipo de ideias que uatilizamos para provar 0 Teorenia 2.16, Fise § > Otal que Ks = Balto) x Bsteo) x Baldo) esteja contide om Y. Tonw nin Pelo Teorenia 2.12 aplicade a cada equagic (2.25), temos que a tespectiva solugic ‘au com condigite inicial y(to) = xo esta defitrida no intervalo (lo — 6 to + €) para todo ge € Be(po). Iste prova a parte (1) do teorema, para qualuer p RE sie lips hitzianas, com constante de Lipsel onstrugao. ara} onule M(8) = sup {|Gy(e,2)|]: (t,2, 1) © Ko} ulepondente de pe Bylaa}. De fato, por sult) = 20+ f Gus, u(s)) ds para todo € [to — pyto +0] Logo. para quaisque ty. ta € {to ~ pyta + pl ¢ todo ge © By). (2am) dala) —nata|= | [Guten dl RA. Come G € continua, também segue que Gy (8, %yu (3) converge tnifor huemente para G(s, 4(s)). Por construc. im) ant fGubsrrm(ords para todo t € (fo — ¢to +4) e todo k, Passaundo ao limite vem que m= 20+ f Gy(s,5(s)) ds para todo t € (to — eto +6) Isto niostra que 7 6 solugie da squagio 2! = Gy (2) com vondigite inicial ¥(lo) = zo. Por unicidade (parte (2) do Teoremta 2.4), segue que = "yp. Isto prosa a afirmagio, o Agora smponlia que (te, 4ue)x converge pata alsin (t,40) eu [to — p,to + al x Behe}. Pelo Lema 2.20, dade qualquer € > 0 temos sue [rp te) — Yulte)|| <€ para todo & suficientemente grande Mean disso. pela continuidade de yj. temos ate llnate) — 7p(0)l| < € para tode & suficientemente grarute Loge lhtue (te) — Ya] S 2¢ para todo & subiientemente grande Isto prova a parte (2) do teorema. o 2.8.2, Teorema de Dependencia Conti rena 2.19 que as solngdes da equagic diferenci tante da condigie inieial quante do parametro, na, Agora vamos deduzir do Te- 2.25) dependem continarnente Trowesa 2.21 ‘Dependéneia Continua). Sejam V um aberto de RM? « G: VOR, (t,2,4) > Gylt,z) wine aplicagao continua e localmente lipschitziana em x. Batdo, para todo (to, 20, po) € V. eriste p> 0 tal que 1) para toate EB, 8) € Blto) x Boleo) «Bylo. « donatnio da soluciv Yr dla squagio diferencial (2.25) Com condicao inicial yey ,(8) = 2 contenn's intervals €— pyE+ pl 2) a aplicagae (63,1) > Yeag(t) & continua ne dominio D={(t,3,u):t€ [F—p,E +o] ¢ E,2,n) © Bylto) x Bylo) x Bylta)}, Dewonsre gio, Aestratégiané considesar uma funitlia parametrizada de equa ies diferenciais com parametros adicionaisque corresponcem precisaente tras lad a condigio inieial Mais precisamente. dada a aplicagio @ : V > B® ne enunciado, consideramos We {(t.2,5,yn) RIM + 52 typ) eV} 2 SOLUGOES Locals © a aplicagie (2.28) HW RS, dada pot (6,2,5,45 1) > He yall 2) = Gyult + 8,2 +4). F claro que Af esta bem definida € ¢ continua ¢ localmente Fipsehityiama eu 2. Vanios aplicar Teorenia 2.1 ia paratetrizada de equagoes diferencias (2.29) f= Hayull,2), ajo parametre (3, y,44) saria num subconjuntode RA", Dado talqtes (lo, 0, Ho) © V. &claro que (0,0 to, 0,440) € W. Entao. segue do Teorenta 2.19 que esiste p > 0 6 uma aplicagie vontinna [+e] x Bette} x Byleo} x Bela) > RY, clacla por (t,8.y, 4) > Bay ult) tal que caula aplicarito Basyy: [+p 0] -» RE satisfr (2.30) Boyw()=0 © By ult) = Hevult Sool) = Gull +s, Beyult) +4) para todo t € [pp] ¢ tole (3,44) € Bylo) x Byleo) x Bylia). Considere a aplicagio (231) DRY, dada por (62,4) weplt) = See ylt—D +2. Observe que os (2.30) com s aplicagao esta bem definida e € continua Alémn disso, usandc eau(®) = Brzy(0) +E para todo t € [E— p,E+ ph. Yernll pt = Gylt THE Seaglt +2) = Gulls mall) Emi ovtras palavy inicial 24) luglio da equa > diferencial (2.25) com condigac sta conclusio de Teorema 2.21, 0 Tste das das firm Onstiw sche A constante p no Teorena 2.21 pode sex tontada indepen lente de (0,20, Ho) ent cada compart K de V. De fato. pata cada (Co, 20,40) © Ke unsidere p= plo, 20,40) dada prio enunciade avima A famulia {(to — p,to + p) x Bplto) x Bp(to) x Bp(Ho) + (to, t0, Ho) © K} 6 uma cobertura aberta de compact { (lo; 40,20, 40) + (lo, £0, Ho) © K} Seja 6 > 0 nm utmero de Le ala ( sane para esta cobertura. Isto quer dizer qne para A) € K existe algun (Co, to, 40) tal ane (E-4,T + 6) x Bol) x Bal) x Bol) C (to ~ p,to + p) x Bolte) x Bp(20) x Bp(Ho). Ent, hasta substinuie p por 6 para cada (to, 20,410) € 24 TEOREMIA DE DEPENDENCIA DIFERENCIAY 8 244, Teorema de Dependéncia Diferencia Agora vanios enunciat ¢ provar o Teoremta de Dependéacia Diferenciavel. que estende a conelusie de Teorenta 2.21 para o contexto diferenciavel Como anterior inente. conegamos por apresentar uma versio parcial de teoretna, relativa somtent A variagiic da solugio com o parametro. Usamos £(R?,R4) para representar ¢ cespage das aplicagoes Tineares de BP em RY, TRORE\ 2.28 (Depenteacia difereneidvel do parametto). Sejam V um aberte de REP 6 GY RE, (t,2,4) 9 Gul.) uma apliengan de classe O* nas warviveis (t,x, p) © de classe C* nas wariavess (2, gt). Entéo. para todo (to, 20,410) © Y, eriste p> 0 tat que 1) a aplicngaic (t,) 9 a(t) & de classe C em [bo ~ pyto + 6] x Bylo} 2) porn eata w € Bylpo)e « apleagie £9 Byrplt) © sae da equagie diferencial tinea (2.32) 2! = Gt l))Z + Cults yult)), porn Ze LORPRYY con vonutigaa iniciat Z(to) = 0. A relaggo (2.32) & chamada finearizupiu da equagie (2.25). Ela deve ser inter- pretadla da seguinte forma © AGult yult)) € LORY RY) © ByGu(t,7y(t)) ¢ LCR, Re): © Galt, yl)Z 6 a composicao de AG, (t,y(O) com Z © portato & um, clentento de £(R?, B®): © C(RP, RA) ple sev identifi sociat a cada aplicagic line canonicas de RP & RA ido com 6 espaco euclidiano RP | a respectiva mati relativamente Entao, a relagic (2.32) € uma equagio diferencial de ordem 1 no espago RPE = £(RP, RS) Onstav ache 2.24, A equagiio (2.82) ea condigio inieial Z(G) = 0 podem ser interpretadas da seguinte forma Por hipotese. ull) = Galtsqu(O) paca tode €€ [lo ~ ato + al Entio, supande que possanos devivar ent ‘onnitem. am a pte © que as duas derivagies (2.38) (aw(0" = Aulah) Gulls (AI) + Gull, ya(O)) Observe também gue, come y(t) € Re o parametre p toma valores em RP, a lerivada parcial 3yyu(t) toma valores etn £(RP,R4). Alem isso, smpondlo que Dhnssanios lerivar to) = 0 ent order a ps (2.34) Bulle) = Bur Portanto. a parte (2) do Teorema 2.23 curresponde a dizer que estas eonclusdes estiio realmente corretas, .\ justificativa rigorosa sera parte da demonstragao de teorena, claro. Voltaremos @ este assunto na Observagic 2.28) 2.4.1, Lema de Hadamard. \ principal uovidade na demonstragio do Te- crema 223, com tesprito Hadantard Para quaisquer 4,6 > 1. dizemos que nm conjunto VC Re 6 eanveso na sequal variivel se tummentos anteriores, € 0 segutnte tema. devido a (u, (1 = theo + tr) EV para quaisques (4, v0), (w,e1) © K and t ¢ (0,1). Lents 2.25 (Lema de Hadamard). Sejia ¥ ain subeanjunto de RE! cones ¢ converc na segunda varideel © seqa 9: ¥—> RE uma funcie de classe OF na sequata varidivel, Entao, sxistem fungies cantinuas h,.-.yhy :W > R&, definidas em (u,v, m2) € ROM: (u,r9) € Ye (uy) € VP fais que, osere cada vo, v1 € RY como vy = (vdy--.,98) © = ds (vfs ¥i) 1) ge, v1) — aft v0) = S3_ hy (w, wo, v1) (04 — v8) para todo (29,01) € W. 2) y(u,v,¥0) = Asal vo) pura tod (u,v) €V € j= Aye. Desronstragio. Dados v € e1. delina (2.35) Ay(u, 20,01 [evar vw ~ s(v1 — v0)) ds. F claro que hy @ continna, Consider f + [0,1] + R# dada por f(@) = 9(u,v0 + t(vr — v)). Claro que Fé de classe Ce 9(u4 r1) ~ afte, v9) = (2) - (0) on ES [evan + s6er— we = v8) ds = Shy. t0, 00) (of ~ 22) Isto prova a parte (1), Alm disso, a definigio (2.35) di que yl wow [ Isto prova a parte (2) u J 9(u, vo) ds = Bysg(u, v0), para todo (w, 2%) € V Onstinacac Mas no caso b= cuniligoes nv enune 26, Eu geral. a escolla das fungies Aiy...,hy nile & ania fingic hy W— Re fiea totalmente determinada pelas dias gun) =a06%) ey An (useo, 04 { ua aa yg(u, v0) Se U1 = Up. 0 fato dv que hy & continua tracy a proprideule de qne a intinagio de qualques mite ao graitieo de g conve ule quando os lois pontos de intersegie como para atinclinagie da r feo colapsams bin s¢ ponto. 24 TEOREMIA DE DEPENDENCIA DIFERENCIAY neiabilidade C, 0 passo principal na demonstragie do Teo > lema emunciado a seguir. Escreverennos cada pe € RP ez € RE na (yet) tye ya): Fespectivanente 7 Nas condigaes do Teorema 2.2%, existe p > 0 tal que pura tae isdn 1) aderivada parcial Ay.yu(t) eriste © varia cantinuamente cons (t 4) € (to— pito + 9) x Bo(so) 2) pan sade joe ByGu). 0 fungic t r(t) solace da equagiae tif rental tear (2.36) Gl WD)? + GusGalls ult), par 2 RE com condigite inictal By, p(te) = 0. Dewonsre gio. Fise ¢ = 1,...p. Inieiahnente, consider p > 0 come ne Teorema 2,19, Como @ & de classe CF nas varidiveis 2 € s. podlemos usar 0 Lema Je Hadamard com @= Le b= d+ p para encontrar fnngoes continua ha, ha € fefinidas em fo — prto = p) x Bp(ea) x Bp(Ho) x Bolo) x Bo(uo) tals que. para tode (t,2, 44,84) © We (a7) Gl.) — Galt) = DAs, 0,2, ile — 8) +O Hl 2.6,2, ANH, — ay) (2.38) Ay(t,2 16,2.) =e, Gylt,2) © fylt,e, 4,2, 0) = Au, Gylt,2). Considere a anuilia de (2.39) DAs lO te va) 25 + Lb al HOH parametrizada por (pf) € Bele) x Balsa). Pelo Teorema de Dependencia Con- tina (Teorema 2.19}, reduzinde p> 0st necrssitio, existe uma aplieagie continua [to — puto + 0] x Bylo) x Bato) > BY, dada por (ts) 9 Ly ald) tal que cacla aplicagiin #9 Fy, g(@) € solugio de (2.99) com condigio inieial Ty alto) = 0. Considere qualquer (4A) € (lo ~ pito + p) x Bpls). Seja fe outro valor de pardtnetro, diferiude de ps apenas na &-ésima coordenada B= (bey Betas Basty ofp) (2.40) B= beyond + Bag ay fp) oom a £0, Entio fina Dealt) = thrall) ~r9(0] Derivando em orden A variivel t, Auall) = ZL4(O ~ pl] = ZIG p(t rw) ~ Gye) Usande (2.87) ¢ (2.38) ¢6 fate de que ae fisiferem apenas nat ésima coordenada vemos que Ai.a(0) 2S, (6 94(046 720) F90H. 5) ~ AH s(0) + LG 74(0.46 7210) Fa] ot ae CE, Halts Yat) Aw tlt) + File, Yul) He YH(O)s fi: Isosgon gi t+ Aya) slug dua diva (2.90) com aig Awalto) = 2 [ralte) ~ylta)) = t [zo —z0] =0 Por unicidade (parte (2) do Teorema 2.19), temos que Ay g(t) = Py a(é) para todo parametto jéda forma "2.40: com a # 0. Pela continuidade de Ty g(t). 3eguc i Ay. 7t) = Him Ay lt) = v(t) pat todo (bn) € (ta — pyto =p) x Bylo) Eu particular. aqu(8) & contin. de fato ela é de classe C2 relativamente de t Isto demonstra a afismagao (1) no lena Alem disso. por definigio. a fangic £4 Tyy(t) é solugie da equagio (2.39 ‘om p= fi. on sejan SEs lO te tal) hey + Sells Yall) t(D} mt lades (2.38), esta equagie pode sex reeserita da seguinte forma De, Gult, Yult))25 + us Gult, Yul) = Gu lt, wlE))2 + yp Gult, y(t), We 6 procisamente & equagie (2.96) Portanto, » afirmiagio (2) tunbéna fica pro- vada na 2.28 6 we que 2.4. Demonstracio do Teorema 2.28, 0 caso k = 1 do Teor tums consequencia imediata do Lema 2.27. De fato, aplicando o lem Awl = (aril Pncrta() existe e depenle contintamente de (6,2) € (bo ~ ps to+ 9) x Bolt). Isso di a parte (1 do te usande tamaben a parte (2) do kena fa, Alem dis (BuclO)! = AG ult, wlll) + A Gulls al) para cada ¢=4,...,d. Ean otras palarsas (nn) (Burl)! = AG Kt ul) + FpGule() tal como afirmade na parte (2) do teorema Onstiw weno 2.28, podemos dlerivar a r Agora que ja sabemos que y(t) 6 de elasse CF om yo ull) = Galt wl) 24 TEOREMIA DE DEPENDENCIA DIFERENCIAY em orden a jo Desta forma. obtemos Fall) = AeGults WDA all) + WGylt, Yule) Combinando esta igualdade com (2.11), coneluinos que AO) = Onl)" Isto comprova, a posieriory que de fate as duas derivagdes comutan (recorde & Observagio 2.24) Para torminar a demonstragio de Teorenta 2.23 falta estender a conchusio para &>1, Fares isso por indugao em &, Suponlia que G 6 de classe OF nas vardveis 6p. Considere a equagdo (2.22) IG W(O)S + Gulls a(t) Por hipotese de inducio, a aplicagic (2.43) (6.1) a(t) le classe OH, partienlar, 0 lado diteito de (2.12) 6 fngao de classe C1 das variveis 2 e ye (242) Entéio, usando novamente a hipétese de indugio, a solugio. (2.44) (1) > gral) Ede classe 4, Finalmente. por definigio. (245) ty qalt) Ode classe OF As tres propriedades (2.43) a (2.15) combinadas signiticarn gue (6544) > yal) Ede classe C4, Iste completa 0 passo indutivo A lemonstragic do Teorenta 2.23 esta completa 2.4.4, Teorema de Dependé © Teorema de Dependeneia Diferencidve anteriores ferenci vel, Agora vamos enunciar © demonstriele a partir dos resultados Trowesa 2.29 (Dependencia diferencidvel). Sejan V um aberto te RE + Gi VRE (62,0) 9 Gylé,x) wana aplicagao te classe C8 Entao, para toe (to, 0,0) €V. existe p > 0 tal ye a aplicacie (E,6,2,40) > reaylt) & de classe CF no dom D= {tt wyitet Teorema 2. E+ p] © (E24) © Bolte) x Bp(to) x Bo(jo)}. A conelusie segue do Teorenta 2.23, usaude a construgie de 21. De fato, considere Hs W > R*# tal como om (2.28) Hw RM4, dada por (.2,5,94) > Hegults2) = Gu(t +s, +). A hipstese sobre G implica que H é:de classe O*, Considere a fanutia paraametrizada Je eqquagdes diferenciais definida enn (2.29) 2 = Hoy ylts2) ‘om parametro (3, y, 4) sariando nim subeanjunte de RI“, Seja Bayy a solugic co condigio inicial By4(0) = 9, Pele Teorenta 2.28. a aplieagio (5,91) 9 Boalt) 6d classe CF no dominio (~p,) x Bylto) x Bolo) * Bylo). Usande (2.91) merall) = Brault —B +4, segue que (6 83,1) 9 reall) & de classe C* no dominio Dp, tal come afirmado o Obst RVACIO 2.30, A hipbtese de que @ é diferenciével env t fod usaca somtente paraoblerqne a2,y(E) édigereneidvel em, Sesupusermos apenas que G écontinsia ede classe CF ent @,p) entio. para cada to fixado. (62,9, 8) > Heyl) = Gull + to,2 +9) € de classe C¥ om (2,y, 92). Logo. os miesmos argumentos mostran qne a aplicagie (C., 1) 9 Yeo z ult) € de classe C no dominio [to — py to + p] x Bytao) x Braye Ons RVAGIO 231, Pelas mesmas razdes da Observagio 2.22. a constante p he Teorenta 2.29 pode ser tomada iudependente de (4,0, 0) 2m cacla contparto le y, 2 Generaliz bes Nesta segio commentanos brevernente dois tipos de extensae dos resultados ante- rinres: para cquacdes diferenciais ordindrias de orden maior que 1 ¢ para equagie liferenciais parciais. 2.5.1, Equagées de ordem superior. Vamos sleduziv uaa versio dos Te oremas de Existoneia e Cnividade para equagies diferenciais de qnalenter orden ke1 (2.16) a) P(t, 2, 289), io ossencialmente os mesnwos: dada una condigao inieial gual disso, se a fingio F er. existe algumia solugi + com essa condigio inicia: for lovalmente ipsrhitziana entic essa solugie ¢ finiea O Gnieo ponto que observado 6 que a condigio inicial sorresponde a deterniinar 0 valot nua tempo to uiio s6 da solugio, como também de todas as stas devivadas até a orden k~ 1, 0 ennciado preciso é 0 seguinte Troe Ma 2.32 Soja U am aberto de RU e soja FU RE uma fungia continua. Entio set 1) para toro (fo,9,25,...,28° 1) © U existe alguna solucia 19 RE da ‘aquagio diferenctal (2.16) com to € L Bo HMbo) = 20) es Plo) = at 2) suponka que F € localmente lipschitziane na caridvel (a0, 21,-++ )2k1) © RM, Sein ms hh R46 ys lp + RF duas solucoes quaisquer su fisfasend (2.17) purn 9 estan ponte (tayt0,2y 562) © Me Ena lt) = nalt) porn todo thy Tau (247) (to DesonstRagio. A ideia ¢ reduzir a equagie (2.46) a uma cquagio de orden 1. usando o mestno tragite que atilizamos no Exemplo 1.5. Mais precisamente lerar a fingie @ :U— RM dada por Gb oy iyo 1) = aye Beaty Plt Boy te-1)) € a cquagio diferencial de orden 1 ¢ disnensie kd associada a G: (28) (0,215.06, thaY! = (Bye Beaty Fl 205.04 24-1)) 205, GENERALIZACOES w F clare que @ continua € também 6 claro que @ @ localmente lipsehit tiana na variivel (20,21,-.-,8%-1) se Fé lucalmente lipschitviana na varidvel (20,21)... ea). Alea disso, temios as seguintes relagies entre as solnigoes de (246) € 248}. Suponha que Ps I> RE ¢ solugao de (2.48) com condigao inieial (2.19) P(to) = (#0... +-.26°') Podemos escrever PQ) = (o(0),2(0,-- 7-1) com ay eT RA Come TP é solu de (2.48) BOARD, oy a= RAO, Aa = Fb WO MY.) Ent particular. a fingio 7 = yo € de classe C* € satisfar 1 = HAW = FO. Oo MO) pata todo €€ 1, Altan disso (to) = rolto) = 20, (to) = malta) = 6 Vf Pta) = Ye-a(to) = 20 Isto significa que ¥ é solugie: de (2.46) com condigio inicial (2.47). Portanto, a parte (1) do presente teoremta € uma consequéneia imediata do Teorema de Existencia (Teorenta 2.16) aplieado & equagio de primeita orden (2.18) Reciproeamente. suponlia que + I+ R# 6 solugio de (2.46) com condigic inicial 2.47}. Lemabre que isto inelui a condigie de que 7 & de classe C*. Defina Pr TOR, TQ = (0.7% O,-.9 PO) Entiio, P ¢ solugio da squtagio (248) © satisfaz a eondigio inivial (249). Portanto, a parte (2) do presente teorena segue ianediatamente da parte (2) do Teorema Je Existencia © Unicidade (Teorema 2.4). aplicada & equagie de primeira orden: (218) o De modo andlogo, os Teoremas 2.21 ¢ 2.29 die origem a Teoremas de Depen lencia Continua ¢ Dependencia Diferenciivel. vespectivamente. para as solugdes le equacées diferonciais de qualquer orden, Deixanos ao euidado do leitor emuneiar Imecisamente ¢ prosat tais teorentas os 2, Equagées diferenciais parciais. Eni termos muito gevais. uma ne co diferencial parcial de orden & 2 1 é uma relagie da fornia (2.50) C(b2, 9 «Oras 1S my $+ tm, SK) =O (G6 uma fungi continua com valores em R4) entre as varisiveis iudependentes t= (tas esaty) © RP as varisveds dependentes 2 = (z1,...,24) € R# e as respectivas lerivadas parciais de ordem menor ou igual ak. Ura solugae & uma fangio w de Jasse C* nun aberto 9 de BP, com valores em RA ¢ tal qu Gt, w(t), OP ult) 21 < my so my SK) =O pana todo CED, E sempre possivel reduzir urna equagio diferencial parcial de orden k a otra Je orden 1, mediante um truque anélogo ao que apresentanios na segho auterion para cquaghes diferencias ordindrias. Por essa tazan. discutiremos apenas 0 casc k=1, Entio, (2.50) redue-se a (2.1) Gl, 2,81,2,--.8,2) = 0 7 2. SOLUGOES Locals Usahnente, ualquer ontea kot qui (2.51) pode ser resolvida com vespeite a 22 (ou rivada parcial), on sea. qu ela pode ser escrita na forma (2.82) B42 = Fb, 2,81,2,--- 94,2). Quando p = 1. a relagic (2.52) 6 sinplesmente uma equagio diferencia! ordinsria \ teoria de osistencia © unividade de solucdes de oquagoes diferenciais parciais ou p > 2 ¢ bem mais difieil ¢ esta fora do escope deste Livro Vamios apenas ‘omentar alguns casos relevantes cujas soligoes purlem ser encontradas resolvende certas equlagoes diferenciais ordinsvias pmecemos por considexar & equngde quase Hinear com dias variveis indepen lentes, ty 6 ta. 6 uina variivel dependente, 2 (2.53) ay (ti, t2, 2),2 + a(t, ta, 2),2 = ofty, ta, x), onde a1, a2 © € sic fungoes reais de classe C2 definidas em algum aberto Uc RS. Observe que (2.53) pode ser veesevita na forma (254) F (li, t2,2) - (82,82, —1) onde F : YU R® desigua o campo de vetores definido por Fd tay) = (an(las 2,2), e2(li, 2,2), ellis 2,2) Observe também que se u(t, 42) 6 uuia fhngae de classe C! entio 0 vetor (8,64, 42), Bult f2), 1) €ortogonal ao espage rmgente ae grifiew de w no ponto (tr, fa, (1, a)). Portanto, (2.54) significa que-w é solugia da equagio diferencial parcial se e somente se 0 seu rifica # tangents a6 camp: de cetores B em todo panto, Esta observagio pode set reformulada etm termos das solngoes da equagie di- ferencial ordinaria associada ac campo de vetores F , ty = alti t2,2), (2.55) (asta)! = Fll.2) @ 4) = aaltit,2), eft ta,2), conformevamosexplicar. Note que (2.55) 6 uma equagicautononta (neste sontexto, th. ty ex sio varkivels dependentes) de dimeusie 3, As suas solngoes sie chamada currns cametoristiens da cquacio diferencial parcial (2.53) wren carneteristien de lode LeMa 2.33, Seu é uma sulugde de (2.53) entio a ponte (Ei,f2,0) €U do grifice de w estd contida ne grifico ew (41(5),t2(s),2(s)) uma solugic (loval) da equae 3), com condigao inieial 6(0) = (Es, €, 20). Por nin lace ‘u(ts(0), 42(0)) — (0) = whi, &) — 20 = 0, uma vez que (E,B,0) esta no gratico de a. Por outro lade Desionsteacin. Seja BGs {uts(5), f68)) —2(s)|’ = 92 (24, ulta(s),ta65)) — 26) = Yaa(ta(s),f2(s), 2(s)) A,u(t(s)) ~ e(¢a(s), ta(s),2(s)) = uma vez qne w é soliugic de Estes dois Eatos implicann que u(t (s),€2(9)) = (5) para tod s, tal come queviamos prova a 205, GENERALIZACOES a Portanto, w € solupao da equugia diferencial parcial se e somente se 6 sew gr De fato, o Lema 2.33 > pk: curvas earacte- fiew esti foruuado potas cureas earneteristiens dos sens pon afirmia que sew & solugio entiio © gréfice de w esta forms Histieas dos seus pontos. .V reefproca é ainda mais Bieil s€ 0 grafic de w vontém accurva cararteristiea de cada um dos seus pontos. é clare que ele € tangente ac ampo de setores F em cada ponte ¢. conforne observamos anteriormente, isc significa que w ¢ solugio, ~ te Fictits 2.8 Construindo solugoes da equagie diferencial parcial iediante integragio ae longo das curvas caraeteristicas, Isto sugere nm miétode para construe solugoes da equagie (2.53). ane pdemos esbovar da seguinte forma (veja também a Figusa 2.8): consdderemos uma curva 77 €U transversal ao eixo vertical (eixo do 2) € ao campo de vetores F: para cada punto de 7, consideseanos 2 curva caraeteristi¢a por asse ponto: suponbianos ue & unio dessas curcas é nma superficie de classe C¥, que & o grétivo de uma fungi Ja forma 2 = u(f,,ta): enti, pelas observagies anteriores, w & uma solugic da cquagie iferencial parcial Esse @0 precisamenteo miétodto que vantos usat para provar o resultado a seguir Para simplificar as notagies, suporeaos que U conten 2 origen (0,0,0) € R®: se sempre pode ser obtido mediante uma tanskagao conveniente. claro, THOREMA 234 Suponka que ax(0,0,0) £0. Batic. dade qualquer fungae real 6 de classe C1 0 da origen 0 € R con G(0) =O, existe uma viniea solugdo w de (2.58) definid aca de Or tal que w(0,t2) = b(t) para Jud ty prorime ite 0. Desroxstragin. Considerea curva 7+ (0,7, 6(7))- Para cada + prosime de 0. represente por 9 Blst) = (ta(5,7},t2(s,7).2(5,7)) a solugio de (2.55) com enndiglo inicial (2.56) (0,7) = (0,7, 0(7)). Eu particular. 9(0,0) = (0,0,0). Segue de Teorema de Depenenria Diferencisvel sn a aplicagic (7) 6ls,7) 2. SOLUGOES Locals é de classe C4 Afirmiamios que a aplieagio g : (8,7) 4 (4a(s,7),2(s,7)) © um difeomortist local na vizinhanga da oxigen (0,0). De fato, 2.5) juntamente com a condigic pa0)= (28 #4 )Jan=(2 2) 000 Beta € a hipétese de que a1(0,0,0) £0 asse: a afirimagio segue imediatamente do Teorenta da Fangio Inversa Represente por g™? Letina > difvomortismo inverso de g Lita vizinbianga da origens € vufliy ta) = 2(g7 (br) para (t,t2) praxime de (0,0). A aplicactic (ty,t2) w(t, ta) é de classe C2 e ico coincide com o grafic da aplicacie (8,7) 9 2(s,7). Como este altimo ‘formado pelas curvas caracteristicas dos seus pontos, por efinigio, segue que solugio de (2.53) Atentande para (2.56), também obtemos que g(0,t2) = @, ta) © portante uf, t2) = 2(0, t2) = o(t2) pata todo t prosime de 0, Isto nostea que w satisfay as eondigies no emueindo F clare do argu requer que a curva T 9 (0,7,9(r)) esteja contida no grafico de we, entao. a ‘aracterizagao que demos anteriormente implica que o grafico de w contenha as uurvas catacteristieas de todos os pontos dessa cutva Portanto, qualquer fang satisfazendo as condigdes no emunciado é neressariamente aqnela que aeabamos le sonst Qo Estes argumentos podem ser facihnente estendidos para a equagio quase linear ‘om qualquer niimero p 2 2-de varidveis independentes ¢ uma varidvel dependente listo d= euto que & fang wé Anica nestas condigées: a hipotese a(t, 2)8,2 0+ aplt,2)0,2 = elb,2), onde € € BP com p> 2.2 € RE a1,....4, sA0 fimgdes reais de classe C8 slefinidas fem alin aberto Uc RP Mais gevalniente. pode niostrar-seqe as solugoes da equagie diferencial parcial (2.51) de orden 1 con uma tiniea variével dependente sempre podem set consirut iediante integragio de uma equagio difesrncial ondinatia, Infelizmente. isso nse € voelate, om geval, para equuagdes de osdemt maior sue 2 ou com uals que una variavel dependent Noeuttanto, bi alguns casos interessantes com d > ean que as idelas anteriores ainda periten resolver 6 problema da esistencia de solucoes. Esse € 0 caso das cquacoes diferenciais pareiais ditas hiperiations, das quis apresentamos unt exemple Trowesa 2.35. Scjam A ana funcde de classe Cl numa vizinhanga de (0,0) € RP eC umn funcin de classe C wma vizinhunga de 0-€ R2*4, anchas com valores et £(RE,R4), Supouko gue A(0,0) © biperbolica, ao sextide de gue loos os seus aautoratores sao reais e tistintas Eutéo. dada qualguer funcao real g de elasse numa vizinkanga da origem 0 € B com $(0) = 0 € RY, a pquaga siferencial parcial 7) Ot + Altay 2) 82 = Cllrs tay) admite solugaa tinien 1 tal que u(0, tz) = (ta) pura todo tz prisime de OR. \ ideia 6 Jinte, Primeiramente. a hip 6 hiperbélica para todo (t1yta) praximo da origem © que os seus autovalores ¢ autuvetores variam de modo €? com (fy, 2). Logo. para todo (t,t2) proximo dav origem existe uma matriz inves P(t, t2) € £(R4,R*) tal que Alt, ta) = Pst) 7A(h, b) Plt, te) ma matriz diagonal cujas entradas na dis as autovalores Ar(tt2). Aalts, tz) da matriz A(t, ta). Além disso. tanto (t2,t2) 4 P(t1,t2) quante (tata) -> A(tysta) sio de classe C* Agora consdere a unidanga de vaitivels (layt2,8) 9 (last2,2) definida por (tr, ta)z. Entio. A,2 + Alla ta)an2 P(tayta)[8,% + Alta, ta)O,F] + [Bp, Plta, ta) + Alta, ta), Pls ta) )@, pode ser reeserite some implica que a matriz A(t, ta) Je modo que (2.58) Oy. & + Alls, 2), = Ctr ta, 2) E(t, ta, @) = Plt, ta) [C (taste, Pee, t2)2)-[0,, Plt, ta) 12)01, Plt ta)) a] tituir A por A, podemos supor desde 9 inicke que a todo (th,ta) priximo da origem. Fa Isto niostra que, a mienos de st mattis Ali) é laqpti em di 7) pode ser eserita comic nin sistema de equagoes: a, 25 + Nulla ta) = Callas ta, 21,-- Ba) pa Para cada i= 1,.-.,€ € cada 7 priximo de zero, represente por 549 Merl) = (tral3i7),tas(8,7)) a solugdo da equagie diferencial ordinaria autanonta Y (2.60) {fovea com vonigio inieiad 44 -(0) = (@,). Valea 9 + (8,7) 9 er(s) € umn dio norfismio local na vizinbanga da ovigens (0,0). uma ver que a sua tiatriz jacobiana pao (Sr $i Jon-(2 Joo é invertivel clare da forma de (2.60; que tra(s,2) = 8 para todo s. Snponla qe w= (ua, +a) 6 soli Jo sistenta (2.59) cont (0, ta) = 6(a). sean cen (261) (ernd) = Cilvtantshamlre( hove) © (won, }(0) = =u,(0, o = @(7). para cada i =1,...,d, Em outras palavras. para, i=l, (2.62) us(rir(s)) = o4(r) of C(t teats 7), er). ualre()) at

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