Cap 3

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CAPITULO 3 Solugées maximais Até aqui, estudamos 9 problema da existéneia e unicidade de solugies de um ponto de vista puramente local: por exenplo. ne Teorenta 2.4 provamos que. dada qualquer condigio inicial (to, 20) € U existe alguna solugac yi llo- Glob) RE definida rma pequeno visinhanga do tempo to © satisfazendo a sondigio inicial afte) = 20. Agora queremos enteuder: Tal solugao pede sex estendida a an inter ale maior? Seri que pode ser estendida a toda a neta R? Sendo, porque? Vamos ver que é sempre posstvel encontrar solucdes marinais, ou seja. tals que no existem solugies definidas om intervalos estuitaente maiores. Especialnente sea fingio Fé lucalmente Fpsehitziana em x entan. para cada (to,%0) © U. a cequagi diferencial (Ba x! = F(x) tem una (iiniea) sohugde minima ys I RE coms condigie inicial y(t) = 6 tualquet outra solugio de (3.1) com essa condigio inieial 6 uma restrighe de ys Exenplos que apresentaremos ao final da Segaic 3.1 miostram que o dominio de tuma solugio masinral pode nan set toda a reta R. mesnio que o TonuinioU seja tode cospaco RM4, Este fenomeno sera esphieado tra Secio 3.2. a obstrugio a que uta solugio 7 possa ser mais estendida & que ¥(e) convinja para 6 borda, ou seja. sai Je todo compacte de U quando € tende para 6 extreme do dominio. Esse fate usadlo vias vezes ao longe de testo. Em partienlar. na Seca 3,3 deduiremos que solugies de equagies diferenciais (globalmente) lipsehitzianas esto sin definidas para todo £€ R, \ partir de Teorema de Dependeneia Continta e do Teorema de Dependeneia Diferenciaivel de solucGes Loeais que provatnos no Capitnlo 2. é possivel mostrar que as solngdes maxinnais de equagoes diferenciais: amb 1 dependen continuamente € diferenciavelmente das condigdes iniciais e de parametros. Os emunciados pre- isos destes Teoremas de Dependencia globais estie dados no Teorema 3,13 © ne Teorenia 3.14 3.1, Existéncia e unicidade Seja F : U > Runa fongie continua definida num aberte UCR Para ‘ada (fo, 0) CU. defina S(to, 20) Dados quaisqucr elementos a © 7a de S(to, 0), dizemos que a1 Sz Seo sontente 56 Ly Ce © n(t) = yall) para todo te hy Esta nogie tems as seguintes propriedades: {7:19 RY: 6 solngio de (3.1) com condigic inicial 4(to 0}. = b SOLUCOES MANIMAIS fa) 80-72 < 92 6 2 < 9s endo ye < 7s [Lransitividade) 1-7 <7 para tudo 7 € S(lo, 20) ‘tellexividade): fe) sem S920 y2 SM enbiio yy = 92 [anti-simetria) Ent particular. < @ uma relagie de ordew parcial om S(lo,%0). Dizemos paresal porque dados 4 © 2.2m S(to,0) pode avontecer que nem jy <7 hem ya <4. Un canjunto X © S(lo,20) € dito tolakwente ordenad se. dados quaisaer 7. fa EX tenios mS 2 ot Fa S get atubas Dizemos que y € S(lo,20) & solugao wariwal de (3.1) se 7 & umn elemente uuasimal de $(¢0,20) isto & se nio existe 7 € Sito, 20) tal quey <4 ey # ¥. Entao, © proximo resultado afirma que toda solugio pode ser estendida a uma solugie maximal PRorosicio 3.1. Para lode y € S(t, 20) existe alguin elemento masinaal yy € S(lo,20) tal que y <0. Destonsrr agin, Afrmamos que para tode subeonjunto uae vazio totalmente ordenado X € S(t, 29) existe alg majorante, iste 6, alguna Bo € S(t, %9) tal que 8 < Bo pata tude 8 € X. Para ver isso. represente por Tg 0 dominio de cada 6-€ X. Seja Ta unio de todos os Jp com # € X, Charo que F6 nnn intervalo aberto. uma ver qn cada Ts @ nnn iutervalo aberto, Além disso, eonsidere Bo : TRY clofinida por Bo(t) = AE) para qualquer 6 € S(lo,z0) tal que t€ I. Ohserve que o valor de f(t) nic “ependte da escullia de 8 € $(bo, 0). De bxto. ‘umno X é totalmente ordenado. dado qualquer a € S(lo,2%0) cout Iq 3 € tennos pk tnenos na das sesuintes diuas possibifidades: © 0, R s¢ 29 =0, tt . I a tt tod beg a) 1=(to+1/to,+00) se 20 <0, molt a) = vale (mantenla em mente que, por definigio, o dominic de uma solugic & man iat conten fo). Veja a Figura 3.2, Observe que {}y()| 9 oo yitanudo t -¥ to + 1/0, pata todo #9 #0, Portanto, stes dominios F nfo podem realmente ser alargalos Fitts 3.2. Solugies maimais para a cquagie (3.4) EXEMPLO 3.3, A seguinte relacao. onde P é nana faneae de classe C®. 6 chamtada equngiic de Clair: (3.5) wart t ole’), Observe que se trata de uma equagio diferencial impleita, pois 2” nic explicitamente et fnngic de t € a. Derivando os dois lados da ignaldude obtemos w+ vie) = (6 2” outs yz!) =0. sti dade 8.2, COMPORTAMENTO NOs ENTREMO® A primeira alternativa da 2'(é) = e © portanto. substituinde na equagie original 2) = ct + Ye). Carla una destae retas @ uma solugie regular de (35), € a faznfla formiada por todas elas chamada sobugie yerud. Noentauto. existent outrae solugies. que nao fazem parte da solugio eral. a segunda alternativa em (3.6 pode ser escrita {localmente) como #'(t) = (y)-1(-t) e. substituinde nia equacac ginal, obtemos (ar A= WED E (WHI 8) Nive 6 difieil conferit que as curvas desta forma, para diferentes determinagies Ja inversa de. siw realmente solugies de (3.5) Blas sto chanadas subucoe singulaves, Emibora nao fagum parte da solugio geval, existe uma relagie goométtica intima entre elas: as solucoes singulares sio envaltirias da solugio geral. ou seja. elas sao tangentes a alguma solugao regular em cada ponto. Mais precisamente para cada to no dominio de (3.7) podlemos considerar o = (W!)“4to). € entai Jaro que (3.7) € tangente A reta eet + ¥(co) ho ponto t = to. Confira a Figura 3,3. Esta obsersagio também implica que a equagao de Clana nie tem unicidade de Ficcna 3.3. Solugies da equagio de Clairant com By soligSes singulazes so envoltérias da fanaa de solugoes Daqui em diante, até 6 final do capitulo, sempre suporemos que F é loealmente lipsehitviana emt 2. Em partienlar. a equagic (3.1) tem a propriedade de unicidade Je solugdes. A solugio dada pela Proposigao 3.2 sera chamada solucio mazimad ‘om condligao inicial 9o(to) = 20. 3.2. Comportamento nos extremos Como vimos nos Exemplos 3.3¢ 3.4. solngdes masinrais de equagdes diferene podlent nao estat definidas para tade € € R. Q resultado que vannos ptovar a sobre 0 comportamento de solugies mnaximais présimo ao bordo de seus douninios Jedefinigio, fornece tuna explicagio muito satistatdria deste fendmieno. Precisaios Ja seguinte definigao b SOLUCOES MANIMAIS Seja Wum aberte de um espace euclidiano ¢ seja 8: (a,b) U uma aplicagic continua Dizemos que B converge para @ horde de U quando t > be eserevernos BU) > BLE uannio tb, ce para todo eontparto K CU existe € > O tal que 8(@) ¢ K para te Analogamente, rte (b-e,8), B(e) AU quando ta, separa todo compacte K CU existe e > O tal que A # K para Este comportanento esté ilustrado na Figura 34 Lote (aate). uclo para o bore de dominio: em nuificar que (t,4(@) vali para inti FIctka 3.4. Solngdes convergi dominios ilimitados isse pode Troweats 36, Sejay: (4,6) > Bwana solucae maximal de (3.1) num dome iol, Entic (100) 9 AU quando t->@ ou grande tb. Desroxstrgio. Vamos provar a afisagio correspondente a 6, obser- cando que a versio pata t -» a ¢inteiramenteaudlogs Podlemos supor que b < +00, tuma ve que no caso b = -Fe a afirmagio€ bvia, Dado qualquer compacto K CU. fixe 6 > O tal que Bas x Besta) CU pata tode (t,2) € K. ‘ . anlar} onde M(6) = sup {F(t 2)|, + (t,x) © BaD}, com Bol) = UJ Bs(u) ce 84, RQUACOES GLOUMLMENTE LIPSCHITZIANAS Afirmamos que (t,4(0) ¢ K para todot € (b-«,8). De fato, suponha que existe Te (6,8) tal ane @(O) € K. Esereva 2 = 9(@), Endo. pele Teorema 2.12 existe unta solagio 9: (E— 6 F+ 9 RE da equagie (3.1) com condigéo inicial 5@ (@). Aléan disso, as duas solnyies + €% deve coineidir na intersogic Je seus dominios de definigao. Isso implica que poddemos definir (0) para te (@,2), He) porate @—6F +e) Ps (@,8)UE-6F+e) ORY, dada par PQ) Entio, y 6, Isto contradiz a hipatese de que y 6 solugic iaximal, Esta contradigie prova a afiemagao a tespeito de tb, o ConoLAnto 3.7. Supouba que U = RM4 © seqny: (a,b) > RE wma salugac marinual de (3.1), Eetao 1) $b < +90 ents [I{2)|] > 20 quando > 6: 2) sea > —00 ontiv [y(t] 9 00 quand t >a. Dewonsreagio. Se 6 < +00 entio flo, 6] é um intervale compacte © & clare ne (6.900) € [to] x RE para todo t € [to,6). Ent, (t,9(0)) AU significa que [ly(0)| + 90. Isto prova s parte (1) do emmed ado, A provada parte (2) ¢ inteiramente andloxa. a eseanplo a seguir desereve uma aplicagie simples do Teorema 3.6. Veremos otras aplicagies na Segio 3.3 Exenrto 88. Seja @ RE RE uma aplicagio localmente bpschityiana € supona que existe R> 0 tal que G(x) <0 para todo x €R# com fl] > R. fale da forma Entic Entio toda solugio maximal de 2" = G(x) esta definida num inte (a, +oe). De fato. sejay: (4,8) 9 R# nia solugio maximal qualquc (COI) = (0 100)" = 29)" = 2n-GOKO) Por hipétese, esta expressio € niio positiva sempre gne [y(t R. Em outeas palavras: see norma de y(t) © maiar ow igual que Rentio ela wie pode eveseer Isto implica que Irv) < max{|4{s)], R} para quaisapwer £5 8 no intervalo (0,8) Eu particular. fixindo qualquer e € (a8). temos que ¥(2) pertence A bola fechiada Je centre na origem raic max{|iy(¢)],R}. para todo € > e Como a bola € ‘ompaeta. segue de Teorenta 3.6 que b= +00, 3.3, Equagies globalmente lipschitzianas Seja UE RM, dizemos que a hangio F etn (3.1) € (globalmente) Hpsehityiana em 2 se existe C > O tal que WF (t,21) — FG 22)|] < Clea ~ zal) para quaisquer (€, 21), (ta) €U Nesta secio suporemos que U = RA+4, Como aplicagiio do Teorema 3.1. vamos niostrar quec i finds em toda a reta R, Entio, dizemos que a equagio € eampleta, Mais preeisament o todas as solnedes miaxiunals da equagio diferent 1 b SOLUCOES MANIMAIS Troweaa 3% Se FRM RE continua ¢ lipsehitziany er x. cow eons dante de Lipse ede (3.1) esti definidas om todo aretaR. A cenitie as sobicaes m [rte.so(t) — tow I) < eA |'xo — yall jrerm quaisquer t,to €R ¢ zo,yo € RY. onde Yeo.ay © howe Si a8 solucies tnacimais ron vondicées © Ytosyollo) = wo. Fespectivamente 1. Le © seguintc resultado, que 11ais Yeo,zolto) = 20 1a de Gronwall. 0 principal ingee hove na demonstragiio & ait] Gunhéna em outra o PRoposIgAG 3.10 (Lema de Gronwall}. Sejar a + [a,b] + R wa fungae continua nao decrescente € 8 :(a,8] > RB wana fungio continua nao negativa Se a: [a,8) 9B é uma funcéo continua subisfazencto (as u(t) < a(t) +f A(s)u(s) ds para tude t € [a6] entiio ll) < athef5 014 arn tole b€ fab Valea resultados andtegos para funcdes definidas omy intervatos da foraa (a,b) on (a, =00 Drstonstracio, Osa jentos a seguir aplicamese. sem distingio. para fun: goes definidas em qualquer dos tres tipos de intervalo: [a6] ou [@,6) ou (a, +00). Considere a fangic w(t) eH U a(s)u(s Pelo Teorenta Fundamental do Céleulo, esta fungio @ derivavel © a sua devivada esta dada por ve) = a0) f Bls)u(s) ds +e 5455 (eu), Usanclo a hipstese (3.8). segue ae face atspuspds =e KH eoeface = f asus] = a(tya(ten 9, Integrande vf) < —B()er dois lados desta desigualdade, ¢ usande que a é uw decrescente © 6 (0) = v(a) < fewamre L804 ay < aw [’ Alpen MOM de = (ft =e 8004] Note que v(@) =0. Entiio, esta: igtiaklade significa que - Loe fi Als)u(s) ds < a(e)[2 —e° 204] [ores to. Log $.10). obteanos que aplicando novamente o Lema de Gronvall (Proposi- cw ina) — ra) < [20 — vole ra todo t > fo € quaisquer 26, yo € RS, isto termina & demonstragio d at > to uzit as afimaages i. > do tempo. on : uir F(e,0) por Gll,2) = —F(—t,2). F claro que @ ¢ lipsehitviana em se «tantbéns que se Ble) é solugic de a” = G(t,z) 7) = -8(-t) = -G(-4, B(-t)) = F(t,8(-9) = F(t. yO) , b SOLUCOES MANIMAIS para todo no dominio, Tome 8 = B-tzoe 04 soja. a solugie maximal de 2! = Git,2) com condigao intial Bto,20(—to) = 20. Polos agumentos anteriores aplicados a fngio @. esta solugie esté detinida mum in vale da forma (—b, toe) com 6 > to. Entio y esta definida em (—90, 6). Comic “ylto) = B(—to) = 20. este ue o donninic da solugio maxinual Yr de" = F(t.) um intervalo da forma (—oe, 5) com b > fo. Aléan disso, Heo.s0lt)—Yeo.v0(t)| = | Bto,20(--Bto.9o(—E)]| € [fro—-vol} eH, para todo t & fo, Isto completa a demonstragio do teorema 3.4, Teorema de Depende ia Continua (global) Agora vamos snunciar & provar & versie do Teorema de Dependencia Continua (Teorema 2.21) para solugoes masimais Tal come ua Secio 2.3. consideramos 1s de equages siferenciais Gylt,z), Ennilias parametiza (3.10) x! oude varia mum subeonjunto de algnm espace euclidiane RP, 3.4.1, Dependéncia continua do parametro. Comegamos por abtera ver sio para SolugSes maximais de teorenta le sariagio continua eou o parametre (Teorema 2.19) Troweats 8.11 ‘Dependéneia continia do parimetso. global). Sijiu Y wm aberto de RP © GV > RA (2,4) > Gylt,z) wine a loeatiente fipsehitsiana em x, Para eada (lo, 20) € B*4, defina Dito, 20) = {(t,n) CRY? : (to, 20,0) €V ote Ly}. onde Ig ‘lesigna o intervalu de definigie da solugie mazimal yy da equagio (3.10 cow candigao inicial yy(to) = 20. Extao, 1) @ conjurite Dllo, 0) 6 win aberte de REF 2) a aplicugac D(to, 9) > RE daddn por (b,46) > yall) & cont Dewoxsre gio, Considere qualquer A) € D(to,ao). Comte fe Ine Ip é inn intervalo aberto. poddemos fixan € << d tais que to € [ed] ¢ [ed] esta eontid cn Tp» No qe segite, vanios niostrar que existe 6 > 0 tal ane (3.1) nd clay toile pe Bef) Isto quer dizer que (ed) x Bs(f) esté comtido om D(ta, 29) 6, consequentemente Ga) esta no interior ‘le Dlg, o). Portanto, (3.11) & tudo o que precisamos para © (1) de teorema provar a pi Por definigio. {(t, y(t), A) +t € [e, d]} esta contide uo aberto V. Logo, fixande 7 > O suficientemente pequeno. 0 compacto L= (itz n) RY be [ed] © | — alt) 0 tal ant (3.12) |Gy(l,22) — Ga(t,x2)l] < Clas — zal para todo (t, 21,40), (22,0) © L, 24, TEORRMA DE DEPENDENCIA CONTIN (GLOBAL 6, come @ é continua, dado qualquer €> O existe & € 7 tal que (313) Guz) — Eplt,2))) m, Em partienlar. (t,y4(8)) sai de compacto £ quande tom Comparando este fato cout (3.16). € lembrando qne m < d. vemos que e tem JHC ser estritamente menor que-m. Mas entao, pela cuntinuidade de yy — yg ett (to,m). a desixualdade (3.16) implica que existe f € (e,m) tal que Inalt) — ylt)|| <7 para todo t € [toy f) Esta conclusio contradiz a definigio dee. Esta contradigie prova que [ed] nav prude couter o extreme superine de Jy. Da mesma forma 0 esiste 5 > 0 tal au ralt) — ral) <7 para wodo te By. Pademos escullier suficientemente pequeno para que By(2) estejacontida em [e,d). Mean disso, pele mio argunnente que usamos ent (3.16) Inult) —aa(8l| <7 para todo t € [ed Ja sabentos que [ed] esta contide no dominio de 7x See qn rut) — yp(®)|| < 2r para todo (t, 4) € Bs) x Bs(A). Como 6 arhitravio, iste prova que (b 4) 4 ya(t) écontinta em tode ponto (A) € D(ta, x0). tal cotno afirmado na parte (2) do teorema o OnseRvigio 8.12. A parte principal da demonstragio do teorenta cousistiv ex uiostrar que 6 dominio de definigae da solugio depende de manciva inferiormeate sennicontinaa do pararnetro: dadeualyuerintervalo compacto [ed] C Ip tentos qu fe.d) ¢ J, para tude gesuticientemente proximo de ft, Ne Exereicio 3.6. convidanos oleitor & verificar que essa dependencia nic é continua. emt geval 3.4.2. Teorema de Dependéncia Continua, \ versio do Teorenia de De pendéncia Continta para solugdes maximais 6 1). Sejuin V unt aberte de REE mntinua e localmente lipschitziana Thowets 3.13 Dependoneia continna. sob: GV RAG, 2,1) 9 Gylt,x) wane aplicngan ome, Defive D= (20) CRY Ezp) eV ee Trey) onde Bey tlesigna 0 intervale de def il all) L) o conjunte D & am aberto de 2) a aplicngae D> RE dda por (4E,2,p) > e2yll) € continua dla solugda nuacinal E24 da eyuacii Eni: Rede (3.10) cain eondigaa ix Desionstracio. A conelusiic segue de Teorenta 3.11, usande a cor Teorema 221. De fato, considere Hs W > BE tal como dade etn (2 HeW>RM, dada por (t,2,5, 4,4) 9 Heyults2) = Gult = 3,2 +9), W = {(t,a,s,y,u) © RMAs (t+ 5,249, 1) € V}. \ hipdtese sobre @ implica que AT & contimta ¢ lucalmente Kpschitziaa em a. Considere a familia parametrizada de equagdes difevenciais definida eit (2.29) t= Heyl) rugie do (2.28) ‘om parametre (s,y,) variande num subconjunte deR49, Para cada (s,954) € V.tepresente por Baggy & solucio niasinnal cox consligao inicial Bay (0) = Os Seja D(@,0) 6 dominic formade pelos pontos (3,9, © RE tai que (5,yH) €V 6 testi no dominio de Bsgyu+ Pelo Teorenta 3.11.0 conjunto D(O,0) € aberto em R247 ¢ a aplicagic (0,0) > RY, daca por (4,914) Banalle € continua Usando (2.81). temos (3.7) Yenalt) = Beall -D +e 8, TEORRMA DE DEPENDENCIES DIFERENCIAVEL (GLOBAL 6 Dhserve qe o dominic de way 6 a imagens de por Z Iste quer dizer que o dominio D no enue homeomortist ninic de 6fx4, pela translagie fo € a imagen de B(O,0) pek EB (O4E02,0) Consequentemente, D 6 aberto em R2*4, A relagio (3.17) tambens implica que a aplicagae DR, dada por (662,49 4 reeult) Gcontinia ste completa a demonstraggio, o 3.5, Teorema de Dependéncia Diferenciavel (global) Finalmente. apresentamos a versio do Teorenta de Dependéneia Diferencivel (Teorema 2.29) prara solugies maxinais Trout 3.14 (Dependéneia iferenciavel global). Sejam ¥ am aberto de RE GY RY (t,3,1) +9 Gulla) wana aplicagno de classe CF, Entao a . DR, dada por (,0,2,8) 2 Wall) 6 de classe CF no domeiniv D = {(1E,8,4) © RM? : (F2,u) €V eL€ Tay). Destonsre gin, Cont a diferenciabilidade & una propriedade local. $6 pres = miostrar que a fungio TE2,0) = veeull) éde classe C* na vizinhanga de qualquer ponto fixado (t1, to, 20, 0) em D. No que segite snpotemor que t 2 tor mas © caso fy < to ¢ awiloso. Consilere K = {(5,T(s,t0,t0, Ho), Ho) : $ © [tos 2]. Observe que K 6 um conjunte compacto, pois ele é a imagem do intervale {to,t1) pela aplicagic 5+ (s,D'(s, to, £0, #0), Ho) 6 Teorema 2.21 garante que esta aplicagio ¢ continna De avordo com 6 Teo- rena 2.209 € a Observagio 2.31. existe p > 0 tal que a aplicagic (3.18) = p.8 +p) x Bats) x Bola) % Bolgia) > RY, dada por (68, HOletz.) esti bem definida ¢ é de classe C* para todo (s,y, wo) € K. Iniriahnente, suponla que ty to + p. Fixe ta = ts — p/2. Afirmamos que (3.19) T(tE2, a) =P, t2. T(E 2,0). 0) paratodet € (t—pytz-+}¢ todo (E24) numa vizinbianga de (to, 20,10}. De fato cos dois lados da igualdade sito solugoes da equagio (3.10) ¢ tem o mesmo valor ne tenipo €= ta: por defini P(t, P(e.E,.2.A), 0) = Pb.8. 3,4). x0 2 SOLUGOES MANIAIAIS Logo. pela parte (2) do Teorenta 2.4. as duas solngSes coincident na intersegao dos seus dominios, Resta verificar que os dois dominios conten [l2— p,a-+9] se ( uficientemente priaximo de (to, 440)+ Por consttugiio. 0 dominie Za rojo de definigio de tr P(t, to, 20, Ho) ‘unter (lop, fa +p] 6. etn particular. [42—p,t2+p)+ Conicointervalo de definigao da solugie varia de fornia semicoutinua (Observagae 3.12). 5 Je (3.19) esta realmente definide lot € [ta ~p,te = al st 2, u) esta porte le (to, 20, po). Pas > ladle dizeito, Considlere 2 = P(te, to, 20, o)+ Usanide 0 Teorema de Dependeneia Continnta ‘Toarena 2.21} ue que o lado esquerde mos a analisai (t,ta,P(ta, B&W), H) € [ta ~ pyte + 9) © Bee) x B,(z2) x Be(h0) para todo £ € [tz ~ pyle + pl e tode 2.) prosime de (to,0, Ho). Alia disso usando (3.18) com 5 =f ey =a. a fnngic (32 Ds laptop] x Ba) Blea) Bgl) > Re esti bean definida e & de c Estas das observagdes asseguran que o lado dirvito da equagao (3.19) esta slefinide ppara qualquer €€ [¢2 — p,ta ~ p] se (E24) esta perte de (620,440). Desta forma a prova da afirmagao (3.19) esta completa Note gute ty = t+ p/2 esta no interior de [ta — pla +}. Entao, usando a Ja Cadeia. segue da relagic (3.19) eta observagie (3.20) que P(E, 8,4) &le Jase C numa vizinhanga de (t1,t0, 20, Ho) sempre que ela! seja declasse C* uma izinhanga de (t2,l0,0, 416). Se ta < to + p etic esta tltina propriedade segue do argunteato no primeize paragrafo da demonstragio. Case contrario, podemos Lepetit & construgie ho passgrafo anterior. com ts = t — p/2. Desta forma, apos tum niimiere finito de repetighrs. eduzimos 0 emunicindo a0 case tratado no primeine parigrafo e. com isso, completanos a demonstragio. a ws 8, 3.6, Experimento: continuagio de solugdes ‘Vimos na Seg 2.6 como o niétodo de Picard pode ser utilizado para caleu- lar nuntericamente solngdes Locais de equagoes diferencias. definidas om hntervalos snficientemente pequenos (lo ~ eto +e. A téenica de extenstia do donuinies ane vantos deserever a seguir. permite aumentar o aleance de miétodo. gerande sobucoes lefinidas em intervalos mais longos. Ela ost telaeionauda com 0 Exereteic 2.7 A idvia ¢ apliear 0 miétode de Picard sucessivas sezes, pata obter solugies (aproximadas, da equagio diferencia! om intervalos cada vez miaiores: a cada pass. 6 valor da solugie no extremo do seu dominio é usado come condigic inicial para alargat esse dominio, Mais precismmente, para encontrar uitia solugio aproximada tefinida nm intervalo = [lo,to +4. © Fise um nimero pequeno + > 0 para servir como estimativa do eree toleradc uo caleulo Escullta € > Osulicientemente pequeno parao nictode de Picard ‘Segio 2.6) ¢ considere instantes to T(t 2,4) seia de classe CF yuma vieinhena LE EXPERIMEN TO: CONTINU AGRO DE SOLUCORS s # Aptique-o métode de Picard om fto, a]. partinide da fhngio 9 = [toy ta] Re dada pot yo(@) = zo. ate aleangay un iterade de Picard yy [lon] Re satisfrencie dur nt) <7. # Repita o passo anterior em flgyty]. desta vez partindo da fhngio 40 (to, to] > R4 dada por jolt) = wif) se ES fr © Folt) = alla) se > O. Pare ao aleangar nnn iterade 4 com dn, n-1) <7 # Repita este procedimente sucessivamente até abter uma solugie aproxi niatla da equagio :liferencial definida em todo 0 intervale [lato + a] = {to, tar). com erro dentro do valor tolerado Tustraremos este procedinwnto por meie da egungic de Airy (3.21) a tz, uma equagic diferencial com ianportantes aplicagies em diversas freas da Fisica Uma caracteristica interessante desta equagio 6 que as suas solugSes rk ce hahureza ao longe de tempo. passanede de comportamento oseilatérie para compor= tnmento exponencial, tal como descrite na Figura 3.5. Esse fenomeno $6 ple ser observado em intervalos de tempo relativamente longos. claro, a Picks 3.5, Solughe da equagio de Airy com 2(-15) = 0 ¢ 2'(-15) = 1. Na deserigie do método apresentada avinia hi uma diferenga signifieativa de estratéaia relativamente & Segio 2.6: enqqanto que no capitnlo anterior: tomamios © niimero NV de iterados de Picard como astande fixado. agora fazemios o ntinter Je iterados dependler do controle de erro, uma vee que paranios a iteragie qnade aleancamnos dG %e-a) <7. Isto é mais raeional. uma vez que nic tem nani sentide continuar ateragao, gastaude recursos computacionais, depois que jé baja sido obtida uma boa aproximagio. Mas a nova estratésia tamiben tea 0 tiseo dle nie essa boa aprosinragio munca seja aleancada. o que ocasionaria que o progtatia fieasse prose mu cicle infinite Por essa ravi, & necessatio estabelecer unt nit mnero maxime Naa de iterados, no qual a iteragdo para mesmo gue a condigic dl, %n-t) <7 aia niio sofa satisfeita Objetivos: 1) Escrova o métode de extensio do dominio para a equagio de Airy (3.21 ent edge vomrputacional 2 b SOLUCOES MANIMAIS rat unta solugio aprosimada de (3.21) com vvalo [-15,3}. Repre- 2) Use osse sdidigo para enco condigao inivial 2(—18) = 0 € a’(-18) = 1 no int sente a soligic graficamente (conira @ Figura 3.3) 3) Resolva a equagio de Airy pelo métode da expansio em série de potencias (Exereicio 3.27) € represente graficamente a solugio obtida desta forma 1) Compare os resultados obtidos nos passos 2€ 3, Experimente wariat oerre tolerado. o nimero L de pontos ¢ 6 ntiniero nidximo Nigax de iterados 5) Titerprete a nmdanga de comportamtento das solngdes ao longo do tempo, 6) Justifique heuristicamente © funeionamento de método de extensio de dominio. a partir dos teorentas de dlependéncia continua Encerramos a segio com alguns observacies praticasrelativas A implementa gio compntacional. O curacao do algoritme é a iteragie de Picard num dominic fixado. que ja foi desenvolvila na Seciv 2.6 Recomiendamos que 0 leitor adapte (vtlo anterio: come uma fuic 2-Picard(t,x0,2,F) idigo do cay © como wariiveis um vetor (colina) t contendo os valores do tempo ne dominic considerado: um vetor (lina) representande a condigao inivial x6 luna mattis x represenianide as valores de uma curva nbs istantes listados fem t: @ a fancao F que di como fazer para usat fnngdes como varidveis de outras fangdes uo ambiente computacional que esteja usando, © como saida uma matriz Z representando os valores, nos instantes istados emt. da imagem de x pelo operador de Picard fine a cquagio diferencial, Confira peviamente Desta forma, o leitor ira benefieiar de fato de que esse eddigo ja foi arnplamente testade valida") necapitnlo anterior. Aléadisso. tal fangic poderd sex utlizada el outros programas. economizande muite o tempe de programagae no future, Este ponto ird tornar-se ainda mais relevante 4 medida que formos aumnen lego de métados uumévicos Outro ponto que precisa sex equucionado é com realizat a extensio de donnie ane ter hugat ent catla passo: de [loyta} para (toyta] etc. Lembre que para efeitos, ‘omputacionais estes intervalos precisam ser discretizados. isto ¢. eles desem ser substituidos por vetores contend nim nsimiere finite de seus pontos. Assim, & ex tensio do dontinio nie & mais que o aeréseimic de novos elementos a esses vetores Ela pod ser realizado da sexuinte forma # Tome o vetor t (de comprimento Ly. digamos) representande o interval [lo fn] © a miattiz x (de dimensdes Ly x d) representande a curva nese interval, © Considere 0 vetor tyone formado por Z pontos ignal:ente espagados ne interval (tq, tmia] © Malti2 Xnove (dc dinensoes Loed) constantciguall ac tiltimo valor de x. iste 6, dada pot tpeve(#, J) = #(Ln,J) para t= 1,-..,0 oi # Substitita t prlo vetor obtide coneatenando t com tneve esubstitia x pela unattiz obtida eoneatenanlo X CO Xpever Lenibre qe d > 1 representa a dinensio da cquagio diferencial e que L é tum orimere inteiro que deve ser eseolhido alequadamente Se € é pequeno pro- vavelmente nao & necessario esculler Z grande. Para realizar o provedimente que Ly EXERCICIOS ss acabatos de descrever, recomendatmos que guarde as valores dos pontos extremos fostay---yfar Ln velOr test isso favilta o cileulo do vet0r Emave en cada etapa ‘Ohnosso tltiano comentiiodiz respeite aovalor de e, o quall determina o quante podenos aurmentar © dominio em cada passo, No miétado que acabamos de apre= sentar € é constante (método com espacamente fire}, fixada a pattit do valor de § niediante a telagio (2.18} Numericamente, & forma mais simples de estimat 6 avaliando a fingie F em uma boa mallia de pontos bum conjunto rompacte (8) CU que contenha a parte da solucao que ostamos querendo caleular. Desta fornia estinmanios M(B) ¢ anti (2.18) determina e. No entanto, este procedimento pode dar problemas se M(8) & muite sensivel A escullia do compacto, por esemplo, © a fungio F assume salores multe miaiores hunta vizinlianea de K(B) do que no proptic conjunto. Métodos de matexragio com espagamento naptativn, em que €€ escolliido a cada passo, podem contornar essa fificuldacle, mas nao entraretios uesse tena aqui (contira a Sec 5.6) 3.7. Exercicios Exencicwo 3.1, Seja x a solugic maximal da equagio diferencial 2” = —|z| wut 2(0) = Le 2'(0) = 0. Mostre que 2 ® umia fang pat ¢ tem mim tinieo zer0 ne intervale (0,-+00) Exeacicto 3.2. Mostre que seu ¢ fimitada entao para tode (to, 20) eqiuagic slifereacial 2” = F(t,2) definida emt toda a ve ‘lto) = ao, Essa solugi uecessariamente fica? 14 6 a fimgic FRM 4 5 RES continia RM oxiste alguma solugic y:R — Rf da a B, com condigao inicial EXENCICIO 3.3, Considere a equagie difevencial 2” = zlog (1+ 22) com con- © inicial 20) = 1. Prove que a solugao maximal sta definida em toda a rota ¢ € estritamente positiva e crescente Exencie1 3.4. SejaF sR Rum polinomiosatisfazendo lim 2F(2) = c cuijas raizes si tadlas reais ¢ distintas, Mostre que sey é uma solngio maximal Ja equagio diferencial 2” = F(z) enti 4(0) esta definida nm intervalo (@,-F9e) ¢ limite de 7) quando t +00 existe © # Finite -e Exercicw 3.5, Seja y(l) a solugio maximal da cquagio diferencial 2! com vonigio inicial ¥(0) = 0. Mostxe que ‘4(@| < |e pata todo ¢ ne dominio de lefinigio de 7€ dedduza que esse dominic 6 R. Existe alguna solugo maximal que nao esteja definida em todo o Rt EXERCICIO 3.6, Seja F : RM4 > Re uma fnngio continua e localmente lips huitaiana ex 2, Sejn wy RM RU {+00} aa fimeio tal que wy (to, 20) 66 extrem superiot do intervalo miiximo de definigie Ja solagic da equagie 2” = F(t, x) com condigao inivial (to, 20) 1) Prove quews. ¢semicontina inferior. on seja. oconjunto {(&,2) :w4(t,2) > AP € um aberto para todo As 2) Dé nm exemplo no qual wy nao é continua &. portanto, o dominio mie depende continuamente das conslighes iniciais EXxencicw 3.7, Sejam F sR @, +00) uma fnngio continta ¢ ¢> 0, Mostre a b SOLUCOES MANIMAIS 1) se F(x) < ex para todo x > O entio tada solugio maximal de 2” = F(a) esta definida umn intervalo da fornia (@, +90): 2) se F(@) > ex? para todo x > Oentio nenbunta solugio de x! = F(x) ests lefinida nian iutervalo da forma (a, +0e). EXencicwo 3.8, Considere o pondule harmonica (1.7) com f= 1 gsens. Represente pat Ye,,za.e0g) & Solugic masinral com 4(to) = 20 €¥'(to) = wo. Jus tifique que (6,t0,20, 10, 9) FF Yeo.ze.v.9)(8) ests bent definida om todo o Re & de lass O%, EXxexcict 3.9, Considere a equagic diferencial 2” otespeetive campo de vetores tra Figura 1.5 sugere sue existe solngbes periddieas € tambén solugdes ent que [2(8)| -¥ oe quande |t] + 00, Investiguc a equagac nuniericamente usando 9 método de Euler ono uiétodo de extensite de dominio, para encontrar exemplos dos dois ripos de comportamento. Consegne identifica: tuma trajetoria separando as dois tipos? sen, A represent JObservagio: Vollaremos ao tema no Exercieio 3.9 com ferranentas uuatis sofistien Exexcicto 8.10. Seja @ + [a,6] > Ruma fineie continua Mostee ane se uw: [a8] + R é uma angio derivavel satisiveende w(t) < Bult) para tode £€ (a,6) omar ult) < ufayel 4, para tao €€ [a,b] < Eu particular se w(t) < eu(t) para todo t € [a,b] € algum ¢ € Rentio u(t) < ula)et'=® para tudo ¢ € (a,b). [Observagio: Diferente do Lema de Gronvall (Proposigic 8.10}. aqui nf Eazemos talquex bipotese sobre 0 sinal de 8.] EXexCICI 3.LL. Sejam (M,dyq) nnn espace métsico e Fs REx M3 Re tua fongio Fnitada. Hpsehitziana na segunda varidvel e uniformemente contin relativamente a distancia (t,x), (3,44) =I Fisadoqnalqner (to,20) € RM, seja t+ ya(¢) a solugiomasimalde x! = F(t,2,4) ‘om condigio inicial alto) = 0. Mostre que 7a(B) & continuo em relagio ac parametro A: dados £€ Re €> O.existe 8 > 0 tal que ~s|+i|e—y ll tdv,e) Una) — yulb)l| < € sempre que dw(A,a) <6. JObservagior Isto é uma extensfio do Teorema de Dependéneia Contiuna com pax Taanetros variando em qualquer espace métrico. niio apenas BP. Exexcict 8.12. Sejay s+ R4 a solugio niaximal da equagio 2" = F(z) ‘ou condigioinicial 7(¢0) = 20. Mostreque para todo comtpacto K€ Letodoe > 0 existe 6 > Otal que. paratode (2) nabola de raic é em torno de (to,2a)- 0 dominic Ja solugic maximal 8 com condigic nical 8(2) = 2 contém K€ [|B — (| < para todo €€ K. Ly EXERCICIOS ® EXERCHTO 3.13. Sejam f,g sR R funcdes continuas com f(z) 2 g(z) > 0 para todo % Mostre que se (@), 2(0) =0, tent algnana solugio definida sobre todo R, enti ty), ¥{0) = 0, R én tem solugie efinida sobre tam Exexcicto 3.14. Diga. justificando, se é verdadeira on falsa a seguinte afiema cio. se pq: RR so fingdes continuas taiz que q(t) 2 ple) para todo t ER © toda solugie maximal de 2! + pl) = 0 satisfiz lime 5420 2(2) = 0. entac toda solugie maximal de yf + g(é)y = 0 satistur lime +420 u(t) = 0. Exencicw 3.15, Sea F R44 + R# uma fongio continaa € lucalmente lipschitziana na segunda varkivel © snponha que existe uma fnigio continia 9 (0, +00) + (0, +00) tal que feI™ 9(s)ds < cc © |F(t,2)l| < 9(t)[l2l) para tode t>0creR? 1) Mostze que a solugio ntaxinial ye, de 2” = F(e,2) com qualquer condigic inicial Yeq(0) = 20 esti efinida para todo ¢ € [0,-Fo0) ¢ adnite linite quando t > +00, 2) Suponde que [WF(6,2) ~ F(ty)| < 9(0) liz ~ yl| pata todo t 3 Oe z,yeR iostre que & aplicagiic 20 + Time->400 Yeo(#) & tna hijegio ent Ry Exercicw 3.16, Seja a: R > R6uma fangie continua com fe'™ |a(s)|ds < oe, Use o Exercicie 3.15 para estudar as solugies das seguintes oqitagoes diferencias, qquamdo t+ +00! az tall)z, 2+ a(t} Lat [Dira: Resulva o case a(t) = 0 o depuis use 6 niftodo da riagio do parametre para redudir 6 case geral a uma equagio diferencial nas condigdes do Esercivic 3.15, Exencicto 3.17, Seja FR? R uma fungio continua e fpsehitziana en tal que © FUT, 2) = F(l,2) para algun T > 0 # existent xy €R tals que F(62) (ty) <0 para todo te R. Prove qe a squagio diferencial 2 = F(¢,z) ten pelo menos uma solugio periédiea om periode T. [Diea: Lembre que toda fungie continta y 1 F num intervalo compacto TCR ahiite pelo menos um ponte fixo.| EXxexcicto 3.18, Mostre que a conclusio de Teorema 3.6 permanece wilida vando 7{a,B) > R¢ 6 solucio masimal de nana equacio diferencial 2 = F(t.) eu que a fungio FU R46 meramente continna Exexcicto 3.19, Sea F RE4 > R# uma fingao continua tal que [FC 2)1 < a(\iz[) para algunta fnngie positiva e contin g: (0,00) —» Ryne satisfy 36 b SOLUCOES MANIMAIS Prove que todas as solugies nrasinsis da equagio diferencial 2” = F(t,2) com sige inicial (lo ic definidas para todo 2 tos EXERCHTO 3.20 (Condigdo de Osgood). Um médulo de continuidads & uma fingiie continua p : (0,80) > (0, 00) niin decrestente ¢ tal que p(z) = Ose € somtente se x= 0, Dizernos aite satisfy a condigda de Osgood se Le Sciam FU ¢ R45 R# nma angio continua e (toy9) €Us Suponia que existe algun niddnlo de continuidade p satisfrendo a condigio de Osgood tal aut [FU.2) — Fal < alle — vl) para (t,2), (ty) numa vizinhanga de (lo, 20). Prove que esiste € > 0 tal que a cquagio diferencial 2” = F(t.) tou uma duica solugio ©: (lo — 6,to +6) 9 RY com (bo JObservagio: Eu particnlar. se a bipdtese vale na vizinhanga de tade panto de Wt cutio 2! = F(t,z) tom a propriedade de unicidade de solugies, tanto loeais conte Exexcicto 821, Em cada um dos casos a seguir diga. justificamdo, se a atic mnagio é verdadeira ou Falsa 1) Existem to € Be zo > O tais que a solugic maximal da cquagio 2" = sen(éz) cox condigao inivial 260) = ao € pusitiva em todo ponto de R, 2) Para cada € 2 0. a solugiic maximal 2e(C) da sauacio 2” = ~ex! — 2 com condigio inicial 2(0) = 1 € 2"(0) = O esti definida em tode t € (0, Foe). EXxencicw 3.22. Seja ¥(Q) = (2(),y(Q) a solugio masimal da equacao dife Hl {5 1442? seny com (0) = y(0) = 0, Mostre que 7 corta a eta # = Lantos do tempo t= 2. Exencicto 3.23, Seja (2(t), y(€)) uma solugic maximal da equagie diferencial --2+y {5 / = log(10 + |x) ~ tf € Rum ponto ne seu dominio. Mostre que as frngoes x(t) € y(t) sic Himitadas ha regio £3 to, Conclua que a solic esta definida para todo €€ [bo +00). EXERcicIO 3.24. Resolva as equagies diferenciais nos Exemplos 3.3 € 3.4 Exencicto 3.23. Utilize a aplicagio computacional do métode da extensio de lominio para aualisar 1) As equagdes diferenciais nos Exemplos 3.3 € 3.4. Compare com os resuk tados du Exercivie 3.24 2) A equagio diferencial no Exercivic 3.3 € 0 exemple oxibide no Exercivic 36 Eni cada caso, hivestigue até onde consegue estender as soligies Exencieto 3.26. Utilize o método de extensio de dominio para resolver cada uma das equacoes diferenciais a seguir no intervalo (lo, + 10) Qa). com condigao initial (Lo, 20 0 cont condigie inicial (to, 0) = (1,0). © com condigie inicial (to, 20) = (1, 1). O con consdigio inivial (to, 0) = (0,0). Ent cada caso. até onde consegue estender as solugies? Compare com as resultados dos Exercicios 1.2, 1.266 2.11 EXENCICIO 3.27. Resolva a equagic de Airy (3.21) usando o miétodo da expat so en séie de potencias EXERCICIO 3.28 (Equagio de Legendre). Considere a equagao diferencia de orden 2: (322) = Ba” 2te! 4 m(m 4 Az = 0, onde m ER 6 una constante 1) Determine as sequencias (eq)n para as quai a série Dy ent” satisfaz (3.22) 2) Mostre que para tals sequéncias a série Dp qgt™ converge para tude te (11) 3) Vorilique que se m 6 um inteino entaio (3 utial Py satisfzendc Py (1) = 1 addmite nia solugie polino- [Observagiio: Estes Pm sito chamados polindmios de Legewder, Eles formany uma familia ortogouud. no sentido de que f°, Pk(@)Pi@) de = 0 se k £ L 3.8, Notas Para os niatennitivos do séenle 18. 6 objetivo da teoria das equagbes diferen jais ainda era encuntrar a expressio anaitica das solugoes. Invariavehnente, a integragde produzia constantes arbitréias, resultandc numa familia parame rizada Je fungoes, que erachamada solueds yerul on rompleta da equacio. Noentanto, ent alguns ¢a80s (congiva 0 Exemplo2.6) existem outras solugies. que nae sorrespondent a solugdo geral para nenhunia escolba das constantes de hntegragio. A primeita nengio a tais selugses singulares foi feita por Brook Taylor [390. p. 26) em 1715, Ele tanbém foi o primeiro a apontar a importaneia de relacionar as constantes de integragio com as condigées iniciais Brook Taylor naseet ent Edmonton, Inglaterra a 18 de agosto de 1685¢ faleceu em Londres a 29 de dezembre Je 1731. Sua principal obra. Methodus inerementorum dirveta ef Jos inerementos direte € inverso) [890], publieada em 1715, contém a Formula de Taylor (Teorema de Taylor) € a ideia de expansio em série de Taylor CO estuclo das solugies singulares foi inieiado por Clairant [88] em 1734, por uucio da equagie diferencial que leva o sew nome (Exennplo 3.3) tx! + y(z"). Hoje em dia o comportamento das solugées é explicate pelo fato de que a condigic Je Lipschitz no Teorema de Picard no 6 satisfvita. mas na épaca o fendmeno de Clairuut causot bastante perplesidade. atrainde a atengio de Euler [116. 123] ¢ Lagrange [208]. Este altimo provou que. escrevendo a solugie geral de uma equa co diferencia! na forma implivita @(t,,€) = 0, aualquer solugio singular precisa Satisfizer a relagiio obtida quando a constante de integragie & eliminada usaude versa (Método a8 b SOLUCOES MANIMAIS a condigio 38,2, €) = 0. Conchiiu qne solugies singulares sho necessariamente envoltérias das solugies regulares, o que aio ¢ estritumente correto {par exea- plo, porlemos cunstruir novas solngGes combinando segnieatos da envoltoria & de solugGes regulares. como na Observagi 2.18) Alexis Claude de Clairantt nascett a 13 ae miaio de 1713 et Paris. onde alec a l7demaicde 1765, Matemético. astronome € geofisico, promovew ativannente as ideias de Isaac Newton, O Teorema de Clairant determina a atragio gravitacional tua snperfiriede um slipstidede rotagioean eqpilibrio, Ele foi pnblieaco em 1743. ne tratade [91], em que Clairantt buscou desonstrar a tese newtoniana de que a Terca 6 hm clipsdide de rotagio ackatado nos polos, Trabalhow em outros problemas te Mecanica Celeste, em particular. sobre 6 uiovimente da Lua A equagao ¢ 0: polinomios de Legendre (Exercicio 3.28) ) (1 P)s” — 202! + mom + 1x = 0, também foram miotivados pelo problema de entender a forma dos planets. Na sequtaia do trabalho de Clainaut [91] ¢ de Macluria [264, pp. 522. 366). Laplace ¢ Legendre debrncaram-se sobre esse problema em uma sévit de artigos pnblicados? entre 1772¢ 1789. Por volta de 1784, Legenile 227, 228) introdusiua sua seqpuen ia de polindimmios. ¢ observou (veja [281 pp. 257 238)) que eles sio solngdes da equagic 3.23). Eun trabalhos subseqnentes (contira [216] © [218, livro TIT § 11}. Lapkice trause para.o problenta ideias da Teoria de Potencial¢ também intodzia asia famosa equagio diferencial parcial ay aL w®. oot A equagio de Legendse também surge nattvalmente-qnanide resolvemos esta tiltinia equagie em eoorden: (3.24) =o. las osférieas cont caridivels separada Aion Marie Legendre nasceu a 18 cle seteahro de 1738 em Paris, onde fa lecew a LO de jancive de 1833, Dew contribuigies notaveis A tearia das fungies clipticas [282), abrindo o caminko pata ¢ trabalho revolucionétio de Abel ¢ Jacobi Ent 1805 publicou® o metodo dos nininos quadrados [230]. que é aaplament ido om Estatistiea e Anilise Numériea. Hi diversos eonceitos com o set nome ‘uno a fransformagi« de Legendre, usada pata telacionat os formalismos haualto- hiano ¢ lagrangeano da Mecdnica Classica, © 0 sinbole de Legendre. na Teoria dos Niimtezos. Sou livro Elements de géométrie (Elenaeatos le geomettia) 229), publi- aulo em 1794. teorganizou € simplificot os Elementos de Fruclides, tornando-se ¢ texto hisico sabre 9 tena durante nn século. Pierre-Sinton de Laphwenasce a 23 de margo de 17 19 em Beaumnont-en-Auge nia regifio francesa da Norman, efaleceu om Paris 5 de marge de 1827, Sua obra prima. Mécanique Céleste (Mecanica Celeste) (217). publieada en 5 volumes entec 1798 1825. rofundlou a Mevanica Clissiea. traduzindo 2 alwrdagem geometries le Nevwton pata a fingumgem do Céleulo lnfinitesinral, ¢ complerando suas conchusses Mu adhiosde Lapkicefoi em Astronomia © Mecinica. mas ele tanbéat influenciou decisivamente outras areas da Fisica, ¢ € considerado um dos fundadores, Ja Teoria da Probabilidade [219] jotia dos tr unter [$03, caps. {9 26) content resumos comwntados ¢rannbnaddiseute a eronologi ‘que nin sti bent efletida nis datas ofcias das publeagins puiicou o mvstae métoda em ISDS, afirmand que, embora L ead prinens. ole pripri ja vinka sadn desde 1785, Veja [373 poe ‘a.

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