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CAPITULO 4 Integragao numérica A integragio numérica de uma equacio diferencia permite complementar de nanteita niuito ofetiva o estudo anialitiee € qualitative de comportamento das shas solngies podendo até, em anuitos casos, ser 0 tinico meie de obter certas informa Goes importantes sobre esse commportamento. Alguns esemplos ja sh ormente, mas neste capitulo apresentaremos de modo mais sistemtiee os principais uiétodos de integragio numérica de squagbes diferencias O nosso objetivo & munit 0 hitor com um conjunto de ferramentas que poders utilizar para analisars sitagoes que surgirie ao longe de testo, Aléan de deserexe fos métodos de sileulo propriamente ditos, tanben diseutitemos certas questoes relacionadas. tais come as estimativas de erro € a estabifidade do ealeulo, Ne entanto, nossa apresentagio € ticramente introdutéia: o leitor interessado ean aprofimndar o seu conbecinteato da axtalise numérica de equagies difetenciais puters onsultar obras espeecificamente dedicadas a0 tenta (eonfita as referencias nas Notas leste capitulo} Comecemos por lembrar a nogio de prohlema de valor inicink que & simples mnente a combinagic da equagic diferencial com uma condigio inicial (a 2 =F(t,2), a(t) =20, onde F :U > R46 uma fnnglo continaa definida et algnm aberto U de RM que ‘ontéan (fo,20)- Av longo de capitnle suporemos que Fé localmente psehitziania em ze, portanto (pelo Teorena 2.4), 0 problema A.) admite esatamente uma solugie maximal 2: R4, Consideremostitn intervalo fechato [to,to-+2] contidenointervalo F de definigac Ja solugio maximal. Vamos diseretizan este intervalo, iste é, vamor cunsiderar subeonjnntos fnitos de pontos tosh <. LBixade inétodas mulfipasso}. 6 que torna tais métodos niito conwenientes para a maioria Jos problemas conctetos O uais simples 0 métode de Euler, que inteodwzimos anteriormente € vamos estudar em cetallie na Sogo 4.1. A ideia Isisica é substituit localmente a solugic 2(@) pela sua aproximagae afim tap + 2/(i)(t — to) = 20 + Flo, t0)(t to), cane conde a sscollir 21 = 20 + F(lo,20)(4~ lo). Este € um exemple de net pois @ aprosinnagio afin corresponde & substituir & cerivada 2 diferengas fin por nm quociente de diferencas finitas eu) Repetindo este procedimento sucessivamente. oblemos a seguinte formula recursiva pata todos os pontos da malhat Fn = Ent t+ Flaten) tn ~ baa) = naa + Plaats tn-t) hn para cada m= Ay... Os métodos de Runge-Kutta, que estud: aproxiniagdes afins da solugio. No entanto. inclinagie da reta, para obte uusto coniputacional. \ ideda é tomar como inelinagio al (ts) = (to) etnos ta Seqio 4.2. también wilizans dlosas da aproximagies melhores sem atunentar demasiad pu mui le estinai= Escolhende estes pontos ¢ os respectivos pesos na média de forma adequada (que em geral ua é tiniea). obteémese miétodos de integragao unuito ofeazcs Un obter al Jos usa escollias uiatis cuit vas) das derivadas da solugio em certos puntos entze ty oiite importante. para qualquer métado, € estat © evra global, om seja su) majorante para max {|zq ~ 2(tp)| in =1,...,N}. Discutiremos esta questio primeiro ne contexto de método de Euler (Segio 4.1.2). € depois para métados unipasso em geral (Segie 4.3), por nieio de tres nogoes importantes: convergéncta, cansisténcin ¢ estabaidad Na Sega 4 discutiremos as Eunilias tais importantes de métodos nnultipasso. Adams Bashforti (métodor de Adams explicitos) © Adams. Moutton (miétodos de Adams implieitos) Alem disso, na Seca 4.5 ostenderemos pata miétodos multi prasso a discusssio da Seco 4.3 sobre estimativas de erro, Ac cuntritio do material apresentado anteriormente. que comecaremos & aplicar imediatamente, os mbtodos partir do Capitulo 10. pelo que o leitor pode optat sa destas das segies até entio, nultipasse s6 por adiar 2 leit io invorad 4.1, Método de Euler Esteniétodo foi concebido inieialmente por Leonard Euler come unta demons- Lragio da existéncia de solngoes do prablenta (1.1). Conte téenicate integragio un uierica® demastade simples. ponce eficiente pata a maintia das aplicages pritieas No entanto. x simplicidade tambéan faz dele uma Stina introdugie ao tenta e um exemple conveniente para deserever € testar ideiae antes de que sejanu aplic niétodos mais complicados. METODO DE ELEN X 4.1.1, Formulagio. Comecemos por visualizar 0 problema (4.1) de maneisa geométtica (veja a Figura 1.1) Para fixar idbias, trataremos apenas das quaghr liferenciais em dimensio d = 1, mas © case geral é andlogo. Entao, a condigic inicial (fo,2) & nm ponto no plano © a solugao 2(@) de (4.1) corresponde a uma tera curva no plato pasando por esse ponto. Taanbén sabeanos que a inclina Ja curva nesse pontoé dada por 2"(lo) = Plo, 20). -\ ideia é usar estas informacoes paraaprosimar a curva por sua rela tagentc em (to, 29). na vizinhanga na condigic ini Ficvita 4.1 Primeiro passe no método de Euler Mais precissmente, suponhamos que F é de classe G1 e fixemos unta pequena onstante A> 0, Fav: parte da definigio de solugio que a curva 2(2) que estamos Ihuseauido é de classe 2 ¢ entaio a propria relagio 2/(@) = F(G (8) assegura que 2(¢) € de classe C®, Logo. pelo Teorenta de Taylor a x(t) = 20 + Flo, zo)(t to) para tore €€ [lo,f0+ A, io sentido de que a diferenga tev as expressdes he lado esquerdo © ne lade direite esta limitada por M(t —to)?/2 < MA? /2, onde AL € um majorante para |2"| ne interval [to,to + A. Confira a Figura 4.1, Isto shgere que tomemos hatoth, {2 0+ Flo, zo)(tr ~ to) = 20 + Fto,a)h Fica clare do que aexhamo: de dizer que ay esta prosimo de 2(&y). desde que h seja suticientemente pequeno. Pelo Teorenia de Depeléneia Continnta (Teorena 221}, tamabéna segue que a solugio 2(0) da equagho 2” = F(t,2) com condigao inieial 2(4) = 21 prermaneet praxima da solugio (¢) de problema (1.1) na vizinhanga de fy. Exu partienlar (us 2(0) © 2(0) para tode €€ [ty +4] lesdeque Rscjasneientemente pequeno, Poroutzo lado. repetindo 6 provedinente clo paréugato anterior com o novo ponto (ty 21) no higar de (lo, 0). a4 2(t) = x1 + F(ti,ai)(t — t) para tode t € [4,4 +A), " LINTEGRACIO NUMERIC Isto sugere que tomemos bent, { man + Fla.zi)la-h) = + Faszh. Pelo que acabamos de dizer. vemos que 22 esté proximo de &(¢2) 9 qual, por sua ver, ost proximo de x(é), Fictra 4.2. Método de Euler: a solugio esata é aproximada pela curva poligonal com inclinagoes F(ty, 2). Desta fornia, cheganios A seguinte fornulacie do métado de Euler. por vecor- reneia’ Bsado um espagamento h > 0, para sada m= 1, ...,.V tonkamos ath, at Flt —1 tna). (5) Oargumntoapresentado sngere quea curva poligonal definida pelos pontos (ty 24) n=0,1,..., Ne estiiproxinta da curva solugio procurala ‘vein a Pighta 1.2) desde ne hsejaescolhide de manera conveniente, Diseutizeanos digg a pouco. de fora mais cuidadosa, em que medida isto é realmente assinn ExeMPLO 4.1, Consideremos o seguiute problema de valor inicial 2, (16) 2(0) A solugio nie pode ser expressa analiticamente ent termios de fhngdes elensentares, mas 6 muito facil estimi-la usande © métode de Euler. A tabela a seguir ‘confira Lamubén a representagio graica na Figura 1.3) desereve os resultados para L = © espaganente A= 0,1 METODO DE ELEN " 0 [0,0 | 17,0000 [s 1 | 0,1 | 06,9000, os 6 | 0,6 | 0.6538 oe 10 | 100 | o,7108 Kt Solugae plod A. questio que se coloca € emt que medida esta fhngio @ realmente unia boa aproximagie da solugic exata no intervale considerado, Esse é o tema da proxima 4.1.2, Estimativas de erro. Chamanios #70 glolul de umn método numérice Je integragio ao valor absolute da diferenga in — (tn) feantee 0 valor esato da solugin © 0 valor caleulado da apeosimagio, Essa dierenga € 6 resultado de avis tipos de innprecisio no cileulo!, que vamos atialisar aqui rimeiramnente ne caso do métode de Euler. Nas SecGes 1.3 ¢ 4.5 estencleremos essa liscussiie para familias muito mais amplas de miétados unipasso ¢ anultipasso (O primeire tipo de impreeisao ¢ que a solugic 2(@® esata ésubstituida por uma aproximagie afin 9 +2"(to)(¢— to). confornte oxphicadoem (1.2), Chamamos err de truncamento, on errs loeak ao salor absoluto da diferenga (toa) +2! (naa) (tn — to-2)] ~ 2(bn) Em outras palavras, tratacse do erro inteuduzdo pele célenle na etapa ne'sima snipe que a tutegragiw foi esata (tq1 = 2(éy-a)) ba etapa anterion A razao de ser da:denoninagio€ que este orzo resulta de truncarmmos a expansic Je Taylor de orden 1 da solugio. 2(l) = 20 +2'(lo)(t — to) + a), ignoraude o terme de resto Ry(®). Comte sabemtos, Ri) =2"(3) para alguns € (fot) Entio, suponde que o valor absoluto de a" est limitade par alg M > 0, temos © seguinte majorante pasa 0 erve local M M, uy lenl < (tw — tea? = 1 len < F(t — tea? = A respeito desta suposigao, observe que a relagie 2!(0) = F(t, (8) acarreta gue 2"(Q) = F(t, 20) + O.F (1, 2())2"() = AFL, 2(0) + AF UL, 2(0) F(z) 0% LINTEGRACIO NUMERIC (lembre que F é de classe C1, por hipétese), Eu partienlar, 2" é timitada em silques regio onde F e sas derivadas parciais sein Knsiadas (G segundo tipe de imptecisio consiste em que a cada etapa é caleulada uma trajetoria ligeiramente diferente. Q fato de que #1 nao é exatamente igual a x(t) acarreta que as respectivas solugdes também nae coincidem exatamente: a igual- dade (4.3) é apenas aproximada e. em particular. #(t2) também nao ¢ exatamente igual a 2(t2), O mesme efeite ocorre a cada uma das etapas sucessivas de método, evidentemente Felizmente, 9 erro que Ihe esta associado pode ser majorade usando um argu- mente do tipo de Lema de Gronwall (Proposigae 3.10); supondo que F admite uma unstante de Lipschity C, temos que [e(t) — a(t)| < eM |x, — 2(t,)| < eM |xy — 2(ty)| para todo t € [ty, th + A) ¢ analogamente pata todas as elapas seguintes tas observagdes conduzenr-nos 4 seguinte estimtiva explivita para © erre slobal do métode de Euler THOREMA 4.2. Suponka que existem constantes C > 0 © M > 0 tais que 1) |F(t,u) — F(t, 0] < C lw — v| para (tu), (t,v) €U com LE [toyto +L) ¢ 2) (2! 0. uma ver que a funcie g(2) = e 6 coneava. Lemire também que estantos sponde que Ww > —b/a, Isto conclu a ennonstragao do Tema ul a afirmagiio 6 obvia, A definigie (15 Passido & prova do teorema. observemos que param tuma ver ae a(to) = a9. Cousideremos scaler nm liz que tn = et + Fllatstn-vh Pelo Teorenta de Taylor, existe $ € (tatty) tal que 2(te) =2lln-2) + Penal adh + 29). [tn — 2(tn)| < |em—1 — 2(tn—1)] + UF (taastnat) — Pty 2(tm-a))/ AF Mie S148) tua — 2b) + JN. Iste pode ser reeserite na forma (4.9), com ch, fen — x(bq)le Note tansbens que yo — [zo ~x(to)| =0. Patio. relagiie (1.10) da qe ch) MA n= N, fen ~ ata)| < (eh 1) MB pana todo n = 0,100.9, tal como enunciado, o Lewbando que R= Nasu (LS) pie 20 7 Note que a expressio no lado diveito 6 Hinear no espagamente ky A primeiva vista isto sugere que pudeanos reduzir o erro global tanto suante quisertnos, bastanudc para tal reduzit © espagamento A, No entanto, o problenta é mais sutil. De ato. reduzir h corresponde @ aumentar o tamanhe N = L/h da mallia, o que signifiea aunentar 9 niimerc de iteragoes de uiétode de Euler. Isto tem un euste compu tacional (0 tempo para realizat os edlculos’ que pode tornar-se proibitivo se N for tnuito grande Alem disso. a diseussio anterior € um pouce simplista, jt que ela ndio leva em conta os erras de arrudandamento cometidos pele computador a cada clapa de leulo Quanle atentamos para esse tipo de imprecisao, dé para aereditat que. Jependendo da situagio, redwar A (e aumentar N) pode até aunentar o erro, ne (4a) max {[Eq| n= 1,2,..-.N} < (eh —1) higae de diminur-lo Para entendermos este punto um pouco melhor. vantos considerar © seguinte niodelo uais realista, chamnade wétado de Euler perturhader cu) {% tna thy 1+ Fb ttn a)h + by oaule 8, pode ser viste como o erro de arredondamento cometide nan ésiana etapa docaleulo, Taunbénrescreveios 29 = 2(4o)+4o, onde pode ser incerpretade come 0 LINTEGRACIO NUMERIC Entao tems a seguinte versio de do leitur (veja o Exereivic 4.13) corre cometide na medigio da condigio inicia Teorenia 12, cuja demonstragao deisamios a ¢ TrOREMA 4A. Suponta que evistem canstuntes © > 0, M > 0° >0 fais que L) [F(x — F(0)| < Chuo] para (t19, (bv) €U com bE [loyto +L). 2) |x"(t)| 0. usamos O(AP) prata teptesentar expressons quit las em notma por CAF para todo h positive peqieno, onde C € alguna ‘unstante positiva. Nas Segies 4.3 © 4.5 estenderemos as nogdes de erre global e erro de truneamento pata miétodos de intexragio mumériea tuuito wats geval Diremos que nm métode é de vrdem p se o erre de truncamente 6 O(A? 1), onde A @oespagamente da mala Assin, 4.7) mostra que o método de Buler é de orden 1, Pot (4.11). 0 seu erre global ¢ O(A). 4.2. Métodos de Runge-Kutta Os miétodos de Runge-Kutta, que vanios apresentar a tuatégia de usat aprosimagies afins. mas substituindo a inelinagio a! (le) por unna miédia das derivadas da solugao em certos pontos t € [to,t1} escolbides cuidadosa miente O objetive é obter aproximagocs melhores da solugio do que aquelas que 2s pelo miétodo de Rnler. sem ineorrer en eustos eomputacionais proibit sscollia dos pontos € dos pesos na média nao é iinica. € também depende da ordea de aproximagic desejada Comegatvanos por ilustrar esta estuaté Em seguida discutiremos esta familia de me ntros esemplos representativos. Para simplificar a apresentagio. inicialmente cot: sideraremos apenas equagdcs de primeira ordem em dimensao d= 1, Ne entanto, as ideias se estendent naturalmente para ordens € dimens6es arbitrarias, eonforme observaremos ba Sega 4,2.3 2 por meio de um exemple simples wos de modo geral,e apresentareanos £2, METODOS DE RUNGE. KUTEA © 4.2.1, Método de Heun, A idleia é aproximar a solngio x(t) por uma fngic afin 29 + ma(b — to) onde, no higar de m = 2"(to), tomanios a inelinagic m igual A niédia das derivadas do a nos pontos ty © ty = fo +h: (lo) + 2'(la)) = 5 (Flo. 2(lo)) + F(a, 2(4))) O problema é que © lado direito desta ignaldade depende de a(ty). que é preci- smmente © que se pretende caleular’ Mas 6 possivel contoruar esta dificuldade da seguinte forma ‘veja a Figura 1.4) (415) peb(t= de Fictna dol. Interpretagio geonétrica do métode de Hew Primeitamente, encontranos alguna aprosimnagie & pata a(t). uo necessae riamente muito bua, Para isso, podemos usar 0 uiétodo de Euler. por exemplo. Ent seguitla. usamos a ideia que acabamos de esbogar. com 21 ne lugar de (ty). para bier una aprosinagio mellior para 2(4). Ent termios preciso. estes dois pa porlem set resutnidos do seguinte modo: lo +h, ky = Flto,20), ve ka = Flla.to-+ Fah), a= + (hi + ha)h/2 Desta forma chegamos As seguintes formulas recursivas, que definem este nétode de Runye-Kutia,cunlecide como métoda de Hew b= beth, can ky = Flln-ttn-t)y ‘ hy = Fltn tna + hah), Fn = Ena t (kr ke)h/2. Uma combinagac come esta. em que um metodo relativamente grosscivo é usade para obter ama primelta aproxlnacao, a qual éseguidamente welhorada pot melc Je umn niétodo mais proviso. 6 chamada mdtod gens deste tipo preditay-corretor, Onttras aborda- rio apresentados posteriormente Nac 6 dificil verificar ‘veja o Exervicio 4.1) que o ero de truneamento de niétode de Heun ¢ (8). ou seja, que se trata de um mibtode de ordem 2. A seguir esemiplificaremos como ele pode ser aplieado na priitica LINTEGRACIO NUMERIC EXeMpLo 16. Consideremos o problema de valor icial (4.6) vate, no intervalo 0 < € < 1,2. Neste caso as r ty = ty thy faa thos Bq = aya} hil, a Baa + (ki + ka)h/2, O celeulo esta resumide na tabela a seguit. para espagamento k= 0,1. Compare ‘om os resultados obtides por meio do método de Euler no Exemplo 4.1 =[e [=] & | a & [0.0 | 10000 | =10000e 1 | 0.1 | 0.91000 | -0's1810 | 0.90000 | -0.s0000 2 | 0.2 | 0.83680 | -0,66028 | o,s2810 | -0.64500 3 | 0 | o,7rsss | -osis19 | 0.77078 | -0,50010 4 6 14 | 0473435 | -o,a792r | 0,72606 | -0,s0818 0.70364 | -0.24510 | o,s96t2 | -0/28501 o,es6a2 | -os11i04 | o,s791 | 010121 o,es2a7 | ojo2s2s | 0.67522 | o.ox108 8 0,69223 | o,16082 | 0.68490 | 0,17002 ® o,zise9 | 0.29779 | o,70ss1 | 0/3080 10 | 10 o,75279 | o.a3ss1 | 0.74517 | ons4i28 hi 0.30826 | 0.56877 | 0.70612 | 0.57619 o.n6t55 | oesoi0 | o,sser4 | 70005, 2.2. A familia de Runge-Kutta, Os meétodos de Runge Kutta tem a sequin fornia geral taaith, Fllnistn-a), Fitna + eahytna + ankih), (as) = Pll + 62h, t-1 + (aziki + asaka)h), F(tnaa + oth, tai + (anky + +++ + @rtakii)h), yaa + (bri +--+ bik), ondeo inteirot é chamado raimero de estdgios e 0: wimteros reais e, com = 2... 545 bj com j = 1,-.-,8€ ay. con mL &j 0.6 ho > O tais que (4.27) P(t, 2,h) ~ O(¢, 2, h)|| < ox ~ 2) para quaisquer (€,2), (2) €Ue0 0-0 erro global converge uniformemente para 0 quando o espaganient tende para 0. De forma nm pouco niais precisa. converseneia significa «ue (4.30) img max {\|By|) 1 R¥ continua’ lipsthitziaa en a. todo ponte (to, 0) €U e todo L > tal que [losto +L] x (20) CU. Lemibre que h= L/N. Tambént usarenos tina versio quantitativa desta nogio. dado p > 0, diretnos ne o miétodo nuntérieo € converyente de orlem p se (431) max {||Eyl| 1 0. Couvergencia & o requisito hisico para que um métodc numérico seja atid em aplieagoes. Mas ndio € uma proprivdde Bieil de anslisar diretamente. uma vee qu uente o erro global nde € canhecido, A abordagem que vamos eshocar a arto global a partie de outro tipo de erro, seguir passa por obter informagie sobre Jn custunta set nas Biel de ideatifiear Chamamos erre de truncamentes ou erne foeab A norma [el da diferenca (4.82) en = [Alm 1) + Bly 1,2(ln-2), AYA] ~ (ln), =, introduzida em cada passe pela aproximagio utilizada pelo método numérica, Nor= nialnente, no & difiell estimar o erro de truncamento: confira, por exemplo, os resultados para o método de Heun ‘Seco 4.2.1) no Exereivic 4.1. € para 9s méto- Jos de Runge Kutta de ordens 8 ¢ 4 {Exemplos 1.7 € 4.8} no Exereieio 4.5. Dizemos que nm niétodo nuntériee ca fornia (4.26) 6 eansiste en/h converge nniformemente para 0 quande o espagamente val fe se a oxpnessiic 0, oi sea, se (433) del v8 133) Jin max{4eh renew} =o para todo problema de valor inieial da forma (4.1) ¢ tade L > 0, Henristicamente, isto significa que as iteragoes de miétodc muniérico se aproximana uniformemente de Huse da cquagie difereneial quando o espagamento A vat para zero, Alen disso, dado p > O dizemos que o niétodo numérico é ansistente de orden pse «a0 were: renex} -0 para todo problema de valor inieial da forma (1.1) € tode £ > 0. Charo que iste implica que om Usande a hipatese de que & 6 fipschitziamta etn 2, podemos relacionar 0 etre Je trunramento com o stro global de uma forte sirnples. De fato, das dedinigoes (1.28) € (1.82) vemos qu En = tn ~ 2(tn) yn + tn 1 tn ay AYA + On — 2b 2) — Ot, 2btn— a), AY = Enna tent (O(tn 1, tn1, A) ~ Plt 1, 2(tn—2), h))h. Entiio, usando a hipotese (4.27), conchuimos que En] <(L+ oh) | Zna| + llen|| para tode n 2 ‘odo & consistent tos LINTEGRACIO NUMERIC Agora. observando que [al] = 0. porlemos aplicar o Lena 13 para conchuir que cin 1) leg. (ett (19) Bal ¢ SD Ua deol para todo se para todo m 3 1 a desig aldade assegu sn naax { Hol rene a} +O implica max {||Bu] :1 1. 2m — all < [tna ~ Faull + lta — Ennai h + [nal] (1+ ath) | tp — Eyal] + |form—al] A (1+ oh) | tq-1 — Fy—1|| + max {\fw,|| 1 <7 1. Esta identidade pode ser vista como um miétodo nuntériee perturbado da forma (4.36). com Bq = 2(ly) © ya = enfh. Entao, pela hipdtese de estabiliciale max { |Full: 0 0 ¢ @ fingio D nao depende ae hk. Isto vale para os métodos de Runge Kutta, de acorde com o Exercivic 414, Lembre qe ty = te + nh, Considerande tumibén 0 espagamento h/2, vemos que Ean h{2) = 22n(h/2) ~ (tn) = D(bn)(h/2)? + OWP*1) 6. portanto, Bn (h/2) — 2a(tn) — a9(h) + atu) = 2° Ban(h/2) — Bn (h) = OCH"), Desta forma. obtemos a seguinte aproximagie de orden p+ 1 — Falh) = 2? ran (h/2) 2 No Exervicio 1.15 propomios 26 leitor unta aplieagio desta téenien (4.39) tn) + a(n), Lio LINTEGRACIO NUMERIC 4.4, Métodos de Adams (Os métodos que discutimos até 6 momento perteneen a classe unipasso: 0 valot fq da solugio aproximada em cada montento ty 6 determinado a partit do valor anterior. 2y-1+ eottespondente a0 miosente tan1+ Ean unites casos. por exeanple em sitios nétodes de Runge-Kutta, o caleulo envolve estinativas em tempos in termediarios, no intervalo (tn—1, fn). No entanto, essa informagie 6 usada somente hessa mesina etapa da integragio. ¢ i ‘Os tnétodos nnultipasso, exemplificados polos métodos de Adams que samos apresentar a seguir. visam melhorar a precise da integragao tirando proveite dos valores da solugio om mais do que uma etapa anterior da intexragio. Falamos de passe quando cada ponto aq € calculado a partit dos k pontos anteriores (o-caso k Un miétodo & paso consisie de duas partes: una formula eeursien, que define seq pantit de zq-1y---42 mk pata cada m > ke um procediment te partida, que Jeterntina os primeiros pontos. 23, ..-,24-1. 8 partit da condigde inicial x9. Este tltimo pode assum diversas formas: una possibilidade¢ usar umn métode unipasso Métodos uniprasso de orden clesada, incluinide o caso Runge-Kutta, requerem ne valeulemos F(l,2) em virios pontos a cada passe do miétodo, o que pode ter uusto computacional elovado se & fungio F for dificil de caleular Os miétodos nnaltipasse tenden a Set miaisofieientes pois reutilizam calealos de cada passe nos segnintes, Ne entanto. os miétodos ubipasso tamben tent vantagens: por exeanplo, les ni requeren um procedimente de partida, © sin mais fives de adaptat ac aso de espacumiente varie Lemibre que aqui con bn — nile € preservarla para etapas corresponde abs uiétodos unipasso. clave) 1 apenas mallias eqpiespagadlas, ou seja tals que IN) a 1 ure lepenie de m (logo he espacamento 4.1, Métodos de Adams Bashforth, Q punto de partida para a fornuula reeursiva dos métodos de Adams @ 0 argunteato de Picard: escrevemos (4.10) ate) = alta) + [” Peoatoyae para cada m, O passo seguinte 6 substituit a fungio futegranda por uma especie de interpolagae polinontial wt Mais precisamente, substituimos F(t, 2(€)) pela fhngio polinonsial p(@) de grat kL ue satisfar ivando a infortnagio forneeida pelos pontos anteriores. (at) pits) = Flts, 25) para jm — kyo Entio, (140) da higar a (42) B= tit | pleat Pola formula de interpolagio regeessiva de Newton (confira o Exereicio 4.21). fngie p(t) estai dada pela relag G8) plea Fan) = RR SR, AED nujos coeficientes sio definidos por °F, = F(ty,23) para todo j ¢ VIF, = VOIR VOB 2 para Lt < p Substituino en (4.12), obten et | Moe Da Escreveros esta relagiio ua forma (ay) Sq te HAY AV Fea, onde ap (443) a [awison CO nictodo mmevice definido pelas wlagies (14) © (4.45) 6 chamade 1 puso explicito de Adaras ou mnétods k-passo dle Adams Bashforth F fheil obter 0 sulor explicito de cada couficente a diretamente. cateuland a integral em 4.45}. Altemiativamente. esses valores podem ser obtidos de mode recwsivo, mediante a seguinte relacio. cnja demonstragao deixamos a cargo de leitor (Exereicio 4.22} 1 1 (4.46) ena 50-2 Zao = L pata todo k > 16 kat Ftk-a too + pao — 1 pata toy REL Os primetros valores da sequencia sio 08 seguintes 7Jo[t[2]3, 415 251 | 95 a} a 720 | 288 I 8 1 2 ExeMPLo 4.16 Lembre que °F, = F(tn—1,2(tn—2)). Logo. caso k= 1 Je (1.14) coincide com o miétode de Euler 1+ AF (by-1,20-1): Usando os valores de @o © ay dados na tabola acima. ¢ lembrando que VF yaa = Fllnats2(tn—a)) ~ Pltm—2,2(tn-a)), vemos que a formula recursiva para o niéiode 2 passo de Adams. Bashforth & hese Bao + 5 (8F Utn—1, tn) — Fltn—2,2n—2)) Analogamente. para e método 3-passo. ° lo 5 oe FAV Rar HAW Fy + AV Fan a1 +B (28F ina, n-a) — WO ena 2n-a) +5P ins, 20-3)), ue LINTEGRACIO NUMERIC © para 6 método 4 passo pe lo 5 cap 3056, Sn = Ent PAV + AG Bn GV Baa + hE Fi hos. 5 1 + Fy (SF nas tnt) — 59F by-2, 2-2) +37 F (bn, tn-8) ~ 9F bats Fn-4)) 4.2. Métodos de Adams-Moulton, fimeae p(t) na Segio 44.1 é ob- tida interpolande F(E,2(8)) hos pontos to,...4f)-2. Ne sntanto, pata obter Mt preeisamos integramos p(®) no interval (bats tm). que est aninio de interpolagio. Portanto, hit nm riseo significative de que p(t) nao seja uma boa aprosimagiode F(l,2(Q). Nesta segio buscaremtos sanat esta questac inchtinde © propric temp ty na interpolagao. Mais precisamente, no lugar de p(E) agora consideramos a fangic Dpolinomal g(t) de grat & que satisfixz (an) alts) = Fly23) paves (welativamente & (411), aerescentamos 0 caso J = nm). Analogamente & (413) 1. Os valores dos coefieientes 6, podem ser caleulados dirctamente. a partir da Jefinigao (1.19), ou reemsivamente, mediante a relagio (150) det tbe to + ety =O para todo kE 0 2 m1 ee do leitor (Exereicio 4.22), De um jeite ou ce nnja demonstragio de outro, ahtenos mos a eat Torey sas 1f-a] 1] a9] is 119 | a3 | aa | “720 | “T00 EXemMpLo 4.17. Substituinde os valores dos coefivientes bo © by em (4.48), (4.51) Eq = Fy-1 + AVF (tn, Zn) pata k= 0¢ sna + BOF bata) = Fllnisn-1)) 1. CONVERGENCIA DE METODOS MULTIPASSC us pata k Ohserve que. de fato. se trata de métados unipasso Eles sie chamados de Euler inplieite © métods de Crank Nicolson. vespectivamente Analogamente, usando tambent as valores de 2 € by. obtenos as seguintes fornuulas recursivas h Ba = toot +55 (OF (fms tn) + SF (tna, 2n-1) ~ Fltn—2;tn-2)) pata k= 2 ry — tua + AQF. ty) + 19F yas tnt) 2 SP (tm-a,tn-a) + Pla) tn-2)) pata k= O niétodo numériee definido pelas relagies (448) ¢ (119) 6 chamade métad k asso implivite de Adams ou métado & paso de Adams Mouttan. Veremos nia Seciic 4.5.2 que métodos deste tipo costumam set mais precisos do que as métodos k prasso de Adams Bashforth No snlanto, esse ganle etn precisio ten tin prego: a relagio (4.48) s6 define 22q de nianeiza implicit, 4 que ambos os lados da identidade ‘epencten de q+ Por esta razan, 148) também 6 chamado uétade K passa inplteito de Adams. Iste significa que para calcular 0 valor de aq a partir de (4.18) & necessaic resolver uma equagio a cada passo de miétodo ‘nsande 6 miétodo iterative de Newton, por exemplo) o que trav. custe computacional aerestide, Na pratica, € mais comum utilizar os métodos implieitos de Adams para me Ihorar uma estimativa de a oblida previamente por meio de algum miétode explt ito. Talsomnbinagée de min métode explicit com nin método implieito ¢ camada indtady preditor-eurvetor, O nosso primeito exemple foi o uiétorto de Heun, na Secic 4.2.1 Outta realizagio da ostratéxia preditor-corretor & a seguinte combinagie de uiétode & passo de Adams Bashforth com o métode K-passe de Adams Moulton (P) caleule o proditor af, = ayaa + ADE} passo de Adams Bashforth (E) avalie os coeficientes V*Fy partindo de VF, = F(ta, 2%) ‘C) aplique a formula corretora zn FASE BV Fea dada plo mi todo k passo de Adams: Monlton. com esses eneficientes VE: (E) reavalie VR, = Flys). para ser usa nas elapas segues Este modo de organizar o: dois métodos é designado por PECE ¢ admite diversas saniagdes. Por exemplo, uo miodo PECECE a sorregao ® a subseqnente reavaliagio so exeeutadas duuas vezes em cada passo. J4 nos modos PEC ¢ PECEC a iiltima reavaliagic € onnitiday usamos VF, = F(lq,24) has ctapas subsequentes, a,V'Fy-1- usanide 0 niétode be 4.5. Convergéncia de métodos multipasso Os nuétados de Adams sio exemplos da classe de nétodas avutfipasse, caja forma geral 6 (453) By = Deets + APA Teoky er Fwats Ts), ut LINTEGRACIO NUMERIC onde a9,---,a¢-2 € Re #6 unia fnngio continua O método ¢ explicito se ® Cindependente de tq ¢ implicite case contain No case dos diferentes miétodos Je Adams ®(t—tyty-ks + Eytan, A) & uma combinagic linear dos valores de Dizenos que a fangio & 6 lipschitziana em 2 50 hy tas qu iste constantes positivas a [Bt tres th) — BEF, eet Se “. para quaisquer (t,24), (4) € Ue 0 0. Alen disso. dado p > 0. diresnos que © miétodo & ranvergente de onde p se = O(N") (136) sax (Ball 0 (eontimamos usando as notagives da Socio 4.3) A nogie de erro de truncamento também se estende naturalmente. mas ha um letalle relevante. Param > & chamamos erro de fruncamento, ow erre lock de niétode (1.53) A norma [léqll da diferenga t en = | nit tne) + BE 2 Btn ks (Ena) 0.0] ~ 2(tn) entre © valor esate (tq) da solugio € 0 salor aproxim quando &q—¢ = 2(ty—a) para t +k. Mas para n erre de trnieamente depen do método utilizado come provedinento de partida Entio, dizemos que 9 niétode (1.53 6 eansiste do que 0 uiétode forneee aso k=Laexpressio de e.dade p> 0, que cle é cansistente de ordem p se (438) suas (6a len } = 00 para todo problema de valor inicial da forma (1.1) e tode L > 0, Note que isse hearrela que o metodo aiiado como pravediento de paride @ consistent (tex peetivamente, consistente de orden) Finalmente, dizeros que 0 método (1.3) éestdve se exstem constantes post tivas Cy e C2 tais que max{| tn — Zpl|:1 k, us LINTEGRACIO NUMERIC Considere os potindmios NE Sag ai(e = apart k Yaar e va) associndos a (1.61), Se p(A) = 0 onto a sequéncia parasqalqner 2p. Alin disso, se Aé raiz dnpla de p eutio p'(A) = 0. © isso significa nt 2y = AA” Lag tamtben € solugac le (1.61) Para que 0 método numérieo (4,53) seja estiivel & necessario gue toda solugic Je (1.61) seja limitada {por um mniltiplo de [zo = ['xo ~ Zoll). As observagoes tala vaiz de polinono p(A) tiver valor absohtto menor on ig a 2, eas raizes com iddule 1 forem simples. Isso sera channade vondigitw da raiz, 2 satisfy a equuagac © proximo emmeiad stendle 6 Teorenta 4.13 para ease multipass: TrOREMA 1.20. Se® 6, a eondigao da raiz enti 0 meta itsiana emia © p(A) = AT, aid" satisfaz (1.58) € estive EXeMrL0 4.21, Paraosmidtodos de Adams. p(a) = A®—AP-1 6 &clare queeste pwulinonio satis a ennidigio da vaiz, Alem disso, 8(ty-ay tuk +--52n-tsash) € dada por © Sat F.a1 no caso explivite e f «a4, no caso inplicito Nos dois casos, & 6 lipsehityiana em 2, j8 que F 6 lipschitviana om a, Portanto. os niétodos de Adams sito estaveis, Coneluimos com 6 emmeiado da versio do Teorenta 4.14 pata métodos multi passer Troweaa 4.22 0 métad canvergente de ordew p) se © sow cansistente de order pi Hipasso (1.53) € canvergente (respec ne se & eshivel consistente {respec Nas Notas deste vapitulo fornecemos referencias para as demonstragies destes lois titimos teoremas 4.5.2. Precisio dos métodos de Adams, Para cuncluir, vantos verificar An oniciodo & asso de Adams Bashforti € convergente de orden ke 6 métodc & passo de Adams Moulton é convergente de orden &-+ 1, Para isse usaremos a certo da interpolagao polinonsial seguinte expressic geral pa Lea 4.23. Sejam f 1 Rana fungao de elasse O81 man intervale 1 foy..-sty pontos distintas om Z. ¢ pw : TR una fungao polinosnini tai que pwita) = S (te) porn iN. Ente parn todo 9 € L eviste €€ I tal gue pone Me Ned (3) — p(s) TI) INVERGENCIA DE METODOS MULTIPASS ur DEMONSTRAG AD. Se Je &. jf que o dois lados da 3 £t, para todo i, Cousidere a() =r0) ~ 765) 22, onde re = 500 - Patt) © 0 = Tet) ats) paraalgumé a afirmagio vale pata qualquer aseolhia dade se antlam A partie daqu suporemes que Observe que g(fi) = 0. uma vez que tanto r(f) quanto w(f) se amulan suando €= tee Tamiben 6 clare que g(s) = 0. Portanto, x fhncao g tea N +2 zeros distintos. Pele teorema de Rolle, segue que existe € € Z tal que g9(@) = 0. ou seja wing) 1) ri (@) = r(s) Como w © pry sao fungdes polinomtiais de uc NH) = (NF Ape VHD = poe) pl anterior pode ser reesetita como 03 (wep! f ws) ne € previsamente a conelusie do lena a Aplicando este lenta & fungi polinomial p(t) na Seco 1.1, com N F() = F(t, 2(). obtemos que Ay (4.62) [F(s,2(9)) ~(s)| < TJ (5-4) lo 8 € [f4-ayta]- onde Ag representa e supremo da derivada de orden & da 5 F(s,2(5)) (ou seja. da derivada de ordem & +1 da solugio 2(s)) ne ale [toy te]- Entao, comparande (1.10) com (4.42), vemos que if (060) = Fls.2(39) 45) < auf Bazeudo a nnudanga de varidivel 8 = tea 4 uh, trausforma-se ex ka 2 TI 4) as. lo diveito desta desigualdade Dyes 1 Ach! fH +e-1-9 du an [ ST ds = Ach ay Portanto, oerte local satisfuz (4.63) len] < Axach*** forth tem orden k, con ce Isto mostra que 9 métodu k-passo de Adamns-Ba Je e110 niajorada por Akag. logamente. para a fangie polinomial q(@) na Segio 41.2. com N (t, x(t). obtemos que 1.64, F\ < Bes Tl (4168) (F(s.2(9) ~96)] < PEE 9 TT 6-8) us LINTEGRACIO NUMERIC para todo 8 € [teeaste)- onde Best teptesenta o supremo da derivada de ordem K+ 1datangic 8 F(s,2(s)) no intervalo (to, te}. Logo. len] $ Bro - 2 f) Qa wuber I (ut k=) Baan [ Cone as = Beal! bee. Portanto.o erro local satisfaz (4.65) len| < —Besrbeu hh, Logo. uétodo k-passo de Adains Moulton tea one & +1, para fade k, com ‘onstante do erro majorada pot ~Bes abe 4.6, Experimento: curvas de nivel O modo mais efetive de descreses o comportamento qualitative ¢ suantitative Je uma fancio f : RR é por meie do respectivo gritieo {(z, (2) = € Rh. No caso de fungoes f : RB? + Ro grafice {(x,y, {(2,¥)) a, y € R} ainda pode ser tito fii], masa sua visualizagae ¢ bem miais“elicada do que no €8s0 anterior. por se tralar de um objeto que vive no esparo 3-dimensional Uma dtima alternativa é utilizar as eurvas de nivel da fangio: Se= {(x,y) €R?: f(x,y) =e}, R Observe que as curvas de nivel correspondem, sinnplesmente, sis intersegdes de gra fico com os plaos horizontais. tal como ilustrado na Figura 4.5. Um exemple lissicc do use desta técnica ests dado pela eartograia. qe desereve as elevagoes Ja superficie terrester de fornia provisa por meic das eurvas de altitude constante En principio. curvas de nivel poder ser encontradas resplvendo a equagao Sey) =6 por nivio do método de Newton. au outro método nuntérico iterative. No entanto. essa abordagem nie est isenta de dificuldades. sobretude quandoesiste maisslo que uma varidvel independente. No que segue descrovetnos uta abordagem alternativa ane faz use da teoria das equavdes diferencias Suponha que a fingie f 2B? + R de chase Cl e soja VF = ef, dyf) « sett gradiente. Uma prapriedade importante deste catipo de vetores que ele & rtogonal is curvas de nivel em todo ponto, Eqitivalentemente, 0 eampo de vetores porpendicula (1.66) Foy = Vile,y)" = (Of, def) A curva de nivel. Emi outras pakavras, as curvas de nivel da fingao f sie formadas por frajetiias do campo de velores F. Desta forma, podemtos obter aproximacoes das curvas de nivel da fangio f aplicando ao campo de vetores F nm dos miétodos de integragao numériea introdt- Zidos neste capitulo. De fato. o objetive geral da presente aplieagao cumputarionl 4, EXPERIMENTC: CURVAS DE NIVEL ho Fatma 4.5, Grfico de uma funeo R? > Ro stia relactio com as curvas de nivel. 6, precisamente, comparar a eficicia de diferentes métodos uni-passo na resolugio deste problema, ‘Como ilustragiio, considerames a familia de fungSes (467) J:RPOR, f(x,y) = —Aloge + Bx + Clogy — Dy. A motivacio vem do Exercicio 1.25: fungdes desta forma sio intearais primeinas da, equuaciio de LotkarVolterra (1.19): equivalentemente, torla solucio da ecuagiio esta contida em algume curva de nivel da fungi f. Objetivas: (1) Escrova, em eédigo compntacional, rotinas comespondentes aos métodes de intogragio muméiea de Euler, Teun, Kutta de ordem 3 ¢ Runge-Kutta de } Use cadla uma dessas rotinas para calcuir soluties aproximaddas da eqtaae cao Gy)! = Flay) = VSlau)* par forma a obter iim esbogo das curvas de nivel da fungio f em (1.67). para D=1, Represento os resultados sralicamente (confita ‘Compare os tempos de execnigie ¢ os ertos cometiclos por ¢= ‘os. Ao comparar, ¢ importante usar a mesma malha para todes cs métodos. Note que malhas stesseiras podem ajudar a perceber as di ferongas de desempenhe entre métodos numéricos de ordem alta. Diseuta as diferengas ¢ as vantagens de cada método, 20 LINTEGRACIO NUMERIC 1) Avalie a fingio f ao longo das solngdes numévieas eneontradas por eada nétodo, sbservando © etre eometide em cada caso © para diferentes mae Thas. 5) Considlere @ seguinte estratéaia pi aula passe do métode: (a) dada a solugio apruximads (tq, Ya) He iastante mh. utilize une das rotinas compreacionais escritas uo passo (1) para obter uma aprosi nnacie (@,9) para o instante (n+ 1)fe (h) na direca debinida por Vf (2, 9)>- esteute um mictode exemple. o método de Newton}, com valor inivial (2,9). pata encon- trar uma aprosimagicmeliior (@qe1, Yast) dat solugio, sobre a curva fey a nielhorar os resultados obtidos ex Livo {por Ficvits 1.6. Curvas de nivel da fingae (4,67) calculadas por mee do método de Ruuge-Kutia de ordem 4 para os valores A= B= -le 1 No Exervicio 5,6 tiraremos proveito desta anslise pata conehuit que as trajeto- rias da equagao (1.19) no primeire quadrante sie toda Dpapnlagoes das das espéeies (predador e pres) oscikams peviodieamente entre um periddieas. Portanto, as valor nuiaimo e nan valor nidxizuo, 4.7. Exereicios Exexcicws 4.1, Dada uma fangic f + 1 R de classe ©? nm intervale umparto F, mostre que existe © > Oral que 100) ~ f(a) — FOAL yoy] < coal? para quaees be Use esse fito para justificar que o métode de Heun (4.17) € de orden 2, Exexcicio 4.2, Exceute a: uiétodos numérieas qne conduzem aps resultados os Exemplos LL 16 © 1.9

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