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NORMA ABNT NBR BRASILEIRA 15270-2 Segunda edioao 29.11.2017 Componentes ceramicos — Blocos e tijolos para alvenaria Parte 2: Métodos de ensaios Ceramic components — Clay blocks and bricks for masonry Part 2: Test methods Ics 91.10.25 ISBN 978-85-07-07306-2 Associacko Numero de referencia qi BRASILEIRA ABNT NBR 15270-2:2017 DENORMAS : TECNICAS 29 paginas © ABNT 2017 “FL ABNT NBR 15270-2:2017 @ABNT 2017 ‘Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicagao pode ser reproduzida ou utilizada por qualquer meio, eletrOnico ou mecéinico, incluindo fotocdpia e microfilme, sem permissao por escrito da ABNT. ARNT ‘AycTreze de Maio, 13 - 28° andar 2031-901 - Rio de Janeiro - RU Tel. + 55 21 3974-2300 Fax: +55 21 3974-2346 abnt@abnt.org.br ‘wwewabnt.org.br “Fla. © ABNT 2017 - Todos os direitos reservados ABNT NBR 15270-2:2017 Sumario Pagina Prefacio .. A Escopo 2 Referéncias normativas 3 Termos e definigée: 4 Generalidade: 44 Ensaios dos blocos e tijolos ceramicos estruturais e de vedacao. 42 Confirmacao de resultados de ensaios .. 43 Contraprova. 5 Ensaio: Anexo A (normativo) Determinacao das caracteristicas geométricas. AA Objetivo.. A2 Aparelhagem. Anexo B (normativo) Determinagao das caracteristicas fisicas, BA B2 B3 B4 Baa B42 B43 B44 BS Recebimento, preparac: Procedimentos Generalidade: Determinagao das medidas das faces — Dimensées efetivas. Execugio do ensaio... Expressao dos resultados... Determinagao da espessura das paredes externas e septos dos blocos e Execugao do ensai Expressao dos resultado: Determinagao do desvio em relagao ao esquadro (D) Execugao do ens: Expressao dos resultado: Determinagao da planeza das faces (F).. Execugao do ensai Expressao dos resultados.. Determinagao da rea bruta (Ay). Determinagao da drea liquida (Alig). Execugao do ensai Expressdo dos resultados... namento dos corpos de prova Objetivo.. Aparethagem Recebimento, preparacao e acondicionamento dos corpos de prova Execucio do ensaio... Generalidade: Massa seca (ms). Massa tmida (my) . Indice de absorgao d’agua (AA). Expresso dos resultados... @ABNT 2017 - Todos os cltetos reservados it “FL. ABNT NBR 15270-2: Anexo C (normativo) Determinagao da resisténcia a compressao dos blocos e tijolos ceramicos estruturais e de vedagao 16 cA ODativo seeeere mere cteeerrreme sete eran eteneerre erent mere rete eee 1G) c2 Aparelhagem. c3 Recebimento, preparacao e acondicionamento dos corpos de prova C4 Procadimentos wanrtseernremereerntermcrnnrsenrt ecrertttra cer 4.1 Generalidades.. €.4.2 _Posigdo dos corpos de prova nos ensaios 4 compressao...... 4.3 Execucao do ensaio.. C44 Expressao dos resultados. ‘Anexo D (informativo) Determinagao do indice de absorgao DA Objetivo. D2 Aparelhagem. D3 Recebimento, preparagao e acondicionamento dos corpos de prova... D4 Execugao do ensaio.. D441 Amostre D.4.2. — Montagem dos equipamentos e nivelamento da mina d’4gUa «0. D.4.3_Procedimento .. D5 Express4o dos resultados. Anexo E (informativo) Determinagao de eflorescéncia...... EA Objetivo E2 Aparelliageti WoveisicsnsnHeeotahessinsdith Hel mone wondl Fie E3 Recebimento e separacao dos corpos de prova. E4 Execugao do ensaio.. E41 Preparagao de cada bloco ou E42 Procedimento .. ES Expressdo dos resultados. Anexo F (informativo) Determinagao de massa especifica aparente.. FA Objetivo F2 Aparelhagem e instrumentagdo.. F3 Determinagao da massa especifica aparente da parafina.j..nnnsnm Fa Execugao do ensaio.. FS Calculos .. FS Expresso dos resultados. Figuras Figura A.1 — Locais para medigées da largura (L) do bloco e tijolo. Figura A.2 — Locais para medigées da altura (H) do bloco e tijolo Figura A.3 - Locais para medi¢des do comprimento (C) do bloco e tijolo Figura A.4 — Posigées esquematicas para as medi¢des da espessura das paredes externas e septo: Figura A.5 — Desvio em relagdo ao esquadro - Representagao esquematica 8 iv @ABNT 2017 - Todos os direitos reservados FLA. ABNT NBR 15270-2:2017 Figura A.6 — Planeza das faces -Representacao esquematica de desvio céncavo em bloco com furos na horizont Figura A.7 — Planeza das faces ~ Representacao esquemitica de desvio céncavo em bloco com furos na vertical .. Figura A.8 — Planeza das faces — Representacdo esquematica de desvio céncavo em tijolo macigo.... Figura A.9 — Planeza das faces — Representacao esquemitica de desvio convexo em bloco com furos na horizontal. aeri0 Figura A.10 — Planeza das faces — Representacao esquematica de desvio convexo em bloco com furos na vertical .. Figura A.11 ~ Planeza das faces ~ Representagao esquematica de desvio convexo em tijolo macigo Figura C.1 - Compressao axial de blocos e tijolos. Figura D.1 — Reservatério de agua e dispositivos utilizados para o ensai Figura F.1 — Determinagao da densidade da parafin: Figura F.2 — Pesagem em balanga hidrostati Tabelas Tabela 1 — Determinagao das caracteristicas geométricas — Sumario dos métodos de ensaio... Tabela 2 - Determinagao das caracteristicas fisicas e mecanicas — Sumario dos métodos de ensaio.... @ABNT 2017 - Todos os alretos reservados v “FS: ABNT NBR 15270-2:2017 Prefacio A Associagdo Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é 0 Foro Nacional de Normalizagao. As Normas Brasileiras, cujo contetido é de responsabilidade dos Comités Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalizagao Setorial (ABNT/ONS) e das Comissdes de Estudo Especiais (ABNT/CEE), sao elaboradas por Comissdes de Estudo (CE), formadas pelas partes interessadas no tema objeto da normalizacao. Os Documentos Técnicos ABNT sao elaborados conforme as regras da ABNT Diretiva 2. ‘A ABNT chama a atencdo para que, apesar de ter sido solicitada manifestagéo sobre eventuais direitos de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados A ABNT a qualquer momento (Lei n° 9.279, de 14 de maio de 1996). Ressalta-se que Normas Brasileiras podem ser objeto de citagéo em Regulamentos Técnicos. Nestes casos, os érgaos responsaveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar outras datas para exigéncia dos requisitos desta Norma. A ABNT NBR 15270-2 foi elaborada no Comité Brasileiro de Ceramica Vermelha (ABNT/CB-179), pela Comissdo de Estudo de Blocos Ceramicos (CE-179:000.001), O seu 1° Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital n° 11, de 06.11.2015 a 06.12.2015. O seu 2° Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital n° 09, de 01.09.2017 a 08.10.2017. Esta segunda edigéo da ABNT NBR 15270-2 cancela e subsfitui a edigao anterior (ABNT NBR 15270-2:2005) e, em conjunto com a ABNT NBR 15270-1:2017, cancela e substitui a ABNT NBR 15270-3:2005. AABNT NBR 15270, sob 0 titulo geral "Componentes cerdmicos - Blocos e tijolos para alvenaria’, tem previsdo de conter as seguintes partes: — Parte 1: Requisitos; — Parte 2: Métodos de ensaio. © Escopo em inglés desta Norma Brasileira é 0 seguinte: Scope This Part of ABNT NBR 15270 specifies test methods for structural and non-structural clay ceramic blocks and bricks. vi @ABNT 2017 - Todos os direitos reservados “Fug: NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 15270-2:2017 Componentes ceramicos — Blocos e tijolos para alvenaria Parte 2: Métodos de ensaios 1 Escopo Esta Parte da ABNT NBR 15270 especifica métodos para a execugdo dos ensaios dos blocos e tijolos cerdmicos estruturais e de vedagao. 2 Referéncias normativas Os documentos relacionados a seguir sao indispensdveis a aplicacdo deste documento. Para referéncias datadas, aplicam-se somente as edigdes citadas. Para referencias nao datadas, aplicam-se as edigdes mais recentes do referido documento (incluindo emendas). ABNT NBR 15270-1:2017, Componentes cerdmicos - Blocos e tijolos para alvenaria estrutural e de vedagao e para alvenaria racionalizada — Parte 1: Requisitos ABNT NBR NM ISO 7500-1, Materiais metalicos — Calibragao de maquinas de ensaio estatico uniaxial — Parte 1: Maquinas de ensaio de tragao/compressao — Calibragao do sistema de medigéo de forga 3 Termos e definigées Para os efeitos deste documento, aplicam-se os termos e definigdes da ABNT NBR 15270-1 4 Generalidades 4.1 Ensaios dos blocos e tij los ceramicos estruturais e de vedagao As Tabelas 1 e 2 indicam 0 sumario dos ensaios para a avaliagao da conformidade dos blocos e tijolos, com a finalidade de caracterizagao, aceitacao ou rejeigdo, conforme a ABNT NBR 15270-1. @ABNT 2017 - Todos os alretos reservados 1 -FLT- Tabela 1 — Determinagao das caracteristicas geométricas — Sumario dos métodos de ensaio Determinaces N@| 1> | Anexos | Blocos e tijolos ceramicos Valores das dimensées das faces — es x o Dimensées efetivas Espessura dos septos e paredes externas 7 x o do bloco e tijolo Desvio em relago ao esquadro x A ° Planeza das faces x Q Area bruta x ° Area liquida x . Determinagao normativa, © Determinagéio informativa. Legenda © obrigatério para avaliagao de conformidade + no obrigatério para avaliagao de conformidade Tabela 2 — Determinagao das caracteristicas fisicas e mecanicas — Sumario dos métodos de ensaio material do bloco e tijolo Determinagées N2/ 1» | Anexos | Blocos e tijolos ceramicos Massa seca x A : Indice de absorgao d’agua x % Resisténcia a compressao dos blocos e ° x 9 ° tijolos estruturais e de vedagao indice de absorgao inicial (AAI) x D : Eflorescéncia x E : Determinagao da densidade aparente do x F . Determinagao normativa, > Determinagao informativa. Legenda © obrigatério para avaliagao de conformidade + _ no obrigatério para avaliagao de conformidade 4.2 Confirmagao de resultados de ensaios Eventuais dividas com relagao a resultados de ensaios devem ser dirimidas em laboratorios perten- centes a Rede Brasileira de Laboratorios de Ensaios (RBLE). “Flee @ABNT 2017 - Todos os direitos reservados ABNT NBR 15270-; 4.3. Contraprova Qs blocos ou tijolos que constituem as contraprovas devem ser mantidos em condi¢ées adequadas para ensaios pelo seu proprietadrio, fabricante ou construtor. 5 Ensaios Os métodos de ensaio para blocos e tijolos ceramicos previstos nesta Norma s&o os relacionados a seguir a) determinagao das caracteristicas geométricas (ver Anexo A); b) determinagao das caracteristicas fisicas (ver Anexo B); ¢) determinagao da resisténcia 4 compressdo dos blocos cerémicos estruturais e de vedacao (ver Anexo C); d) determinagao do indice de absorgao inicial (ver Anexo D); e) determinagao de eflorescéncia (ver Anexo E); f) determinagéo de massa especifica aparente de amostra de blocos e tijolos ceramics, com emprego da balanga hidrostatica (ver Anexo F), @ABNT 2017 - Todos os alretos reservados 3 “Fle Anexo A (normativo) Determinagao das caracteristicas geométricas AA Objetivo Este Anexo especifica um método de ensaio para determinagao das caracteristicas geométricas de blocos e tijolos ceramicos, conforme a seguir: a) medidas das faces — dimensdes efetivas; b) espessura dos septos e paredes externas dos blocos ou tijolos; ¢) desvio em relagao ao esquadro (D); d)_planeza das faces (F); e) area bruta (Ap) e area liquida (Ati). A.2 Aparelhagem A aparelhagem necessdria para a execucao do ensaio é a seguinte: a) paquimetro com sensibilidade minima de 0,05 mm; b) régua metélica com sensibilidade minima de 0,5 mm; ¢) defletdmetro com relégio comparador com sensibilidade minima de 0,05 mm; d) esquadro metélico de (90 + 0,5) °C; e) balanga com resolugao de 10 g ou menor. A.3_ Recebimento, preparagao e acondicionamento dos corpos de prova Os corpos de prova devem ser recebidos, identificados e limpos, bem como devem ter as rebarbas retiradas. Em seguida, devem ser colocados em ambiente protegido, de modo a preservar as suas caracteristicas originais. Cada corpo de prova ¢ constituide por um bloco ou tijolo principal, integro e isento de defeitos, conforme a ABNT NBR 15270-1. AA Procedimentos A411 Generalidades Os procedimentos para cada determinacao das caracteristicas geométricas de blocos e tijolos cera- micos esto descritos em A.4.2 aA.4.7. 4 ‘@ABNT 2017 - Todos os direitos reservados -FLI0- ABNT NBR 15270-2:2017 4.2 Determinagao das medidas das faces — Dimensées efetivas 4.24 Execugdo do ensaio 4.2.14 Os blocos ou tijolos devem ser colocados sobre uma superficie plana e indeformavel Os valores da largura (L), altura (H) e comprimento (C) sao obtidos fazendo-se as medigdes nos pontos indicados nas Figuras A.1aA3 A4.2.1.2 As medidas em laboratério devem ser realizadas com paquimetro. Medigdes realizadas em obra podem ser feitas com régua metélica. Ensaios em contraprovas devem ser feitas em laboratério, a) Bloco com furo na vertical b) Bloco com furo na horizontal €) Tijolo macigo Legenda + pontos indicados para efetuar as medicdes nos blocos e tijolos, nas duas faces Figura A.1 — Locais para medigées da largura (L) do bloco e tijolo a) Bloco com furo na vertical _b) Bloco com furo na horizontal ¢) Tijolo macigo Legenda + pontos indicados para efetuar as medigdes nos blocos e tijolos, nas duas faces Figura A.2 - Locais para medigées da altura (H) do bloco e tijolo @ABNT 2017 - Todos 08 clreitos reservados 5 “FLY 22017 a) Bloco com furo na vertical b) Bloco com furo na horizontal ¢) Tijolo macico Legenda + pontos indicados para efetuar as medigdes nos blocos e tijolos, nas duas faces Figura A.3 — Locais para medigées do comprimento (C) do bloco e tijolo A.4.2.2 Expresso dos resultados Como resultado, deve ser apresentado um relatério do ensaio, com no minimo as seguintes informagées: a) identificagao do solicitante; b) identificagao da amostra e de todos os corpos de prova; c) data do recebimento da amostra; d) data do ensaio; e) valores individuais das dimensdes das faces de cada um dos corpos de prova, expressos em décimo de milimetro; f) valor da média de cada uma das dimensées consideradas, calculado como a média aritmética dos valores individuais, expressos em décimos de milimetros; 9) valores de referéncia das tolerancias dimensionais; h)_referéncia a esta Norma; i) _ registros sobre eventos nao previstos no decorrer dos ensaios. los 4.3. Determinacao da espessura das paredes externas e septos dos blocos e ti A431 Execugao do ensaio A.4.3.1.1. Os corpos de prova devem ser colocados sobre uma superficie plana e indeformavel A.4.3.1.2 A espessura das paredes externas deve ser medida no minimo nos pontos indicados na Figura A.4, buscando o ponto onde a parede apresenta a menor espessura. 6 © ABNT 2017 - Todos os direitos reservados -FLI2- ABNT NBR 15270-2:2017 A4.3.1.3 As medigdes das espessuras dos septos devem ser obtidas na regido central destes, ultiizando no minimo quatro medigdes, buscando os septos de menor espessura 4.3.1.4 Caso 0 bloco ou tijolo apresente ranhuras, a medigéo deve ser feita no interior destas. Medigées Medigdes nas paredes externas nos septos Medigoes hos septos nas paredes ernas. Figura A.4 — Posigdes esquematicas para as medigées da espessura das paredes externas e septos As 2 Expressdo dos resultados Como resultado deve ser apresentado um relatério do ensaio, constando no minimo as seguintes informagoes: a) identificagao do solicitante; b) identificagdo da amostra e de todos os corpos de prova; ¢) data do recebimento da amostra; d) data do ensaio; e) um esquema ou foto da face de corte transversal aos furos, com as indicagdes dos pontos onde 08 valores das espessuras foram obtidos; f) 08 valores individuais das espessuras das paredes externas e dos septos, para cada um dos corpos de prova, expressos em décimos de milimetros; 9) valores de referéncia dos limites ¢ tolerancias dimensionais; h)_referéncia a esta Norma; i) registros sobre eventos nao previstos no decorrer dos ensaios. 44 _Determinagao do desvio em relago ao esquadro (D) AY 1 Execugao do ensaio As 1 Os corpos de prova devem ser colocados sobre uma superficie plana e indeformavel. AA4.4.1.2 Deve-se medir 0 desvio em relagdo ao esquadro entre uma das faces destinadas ao assentamento e a maior face destinada ao revestimento do bloco ou tijolo, conforme a Figura A.5, empregando-se 0 esquadro metélico e a régua metalica. @ABNT 2017 - Todos os ltetos reservados 7 -FLI3- ci2 Figura A.5 — Desvio em relacao ao esquadro — Representacao esquematica 4.4.2 Expressao dos resultados Como resultado, deve ser apresentado um relatério do ensaio, com no minimo as seguintes informagdes: a) identificagdo do solicitante; b) _identificagdo da amostra e de todos os corpos de prova; ©) data do recebimento da amostra; d) data do ensaio; e) valores individuais do desvio em relago ao esquadro (D) para cada um dos corpos de prova, expressos em décimos de milimetros; f) valor de referéncia do limite dimensional; 9) referéncia a esta Norma; hh) registros sobre eventos nao previstos no decorrer dos ensaios. 4.5 Determinagao da planeza das faces (F) 45.1 Execucdo do ensaio 4.5.1.1 Os corpos de prova devem ser colocados sobre uma superficie plana e indeformavel. 4.5.1.2 Deve-se determinar a planeza de uma das faces destinadas ao revestimento por meio da flecha formada na diagonal, conforme as Figura A.6 a A.11, empregando-se o defletémetro. A.4.5.1.3 Antes de proceder as medicdes, o defletmetro deve estar zerado e disposto sobre uma superficie plana. 8 ‘@ABNT 2017 - Todos os direitos reservados FL ABNT NBR 15270-2:2017 AG cud Figura A.6 — Planeza das faces — Representagao esquematica de desvio céncavo em bloco com furos na horizontal F Figura A.7 — Planeza das faces — Representagao esquematica de desvio céncavo em bloco com furos na vertical Figura A.8 - Planeza das faces — Representacao esquematica de desvio céncavo em tijolo maci¢o @ABNT 2017 - Todos os ltetos reservados 9 -FLIB- Figura A.9 - Planeza das faces — Representagao esquematica de desvio convexo em bloco com furos na horizontal Figura A.10 — Planeza das faces — Representacao esquematica de desvio convexo em bloco com furos na vertical Figura A.11 - Planeza das faces — Representaco esquematica de desvio convexo em tijolo macigo 40 © ABNT 2017 - Todos os direitos reservados -FLI6- ABNT NBR 15270-2:2017 4.5.2 Expresso dos resultados Como resultado, deve ser apresentado um relatério do ensaio, com no minimo as seguintes informagdes: a) identificagao do solicitante; b) identificagdo da amostra e de todos os corpos de prova; ©) data do recebimento da amostra; d) data do ensaio: e) valores individuais da planeza das faces (F) para cada um dos corpos de prova, expressos em décimos de milimetros; f) valor de referéncia do limite dimensional; 9) referéncia a esta Norma; h) registros sobre eventos nao previstos no decorrer dos ensaios. 46 _Determinagao da area bruta (Ap) Proceder conforme a seguir: a) medir a largura (L), a altura (H) e 0 comprimento (C) dos blocos ou tijolos a serem ensaiados, conforme A.4.2; b) a rea bruta de cada bloco ou tijolo é obtida pela equacao L x C (bloco ou tijolo com furo na vertical) ou L x H (bloco ou tijolo com furo na horizontal), expressa em milimetros quadrados (mm?). AAT Determinagao da area liquida (Ajiq) A4.7.1 Execugao do ensaio Aexecugao do ensaio deve ser feita conforme a seguir a) apés a determinagao da area bruta (Ap), conforme A.4.8, imergir os blocos ou tijolos em agua fervente por 2 h ou em agua a temperatura ambiente por 24 h para saturacdio; b) apés saturados, os blocos ou tijolos devem ser pesados imersos em agua a temperatura de (23+ 5) °C; 0 valor obtido é a sua massa aparente ma; ¢) _retirar os blocos ou tiolos do recipiente, enxugé-los superficialmente com um pano umido e pesa-los, imediatamente, obtendo-se a sua massa saturada my; d) calcular a érea liquida, expressa em milimetros quadrados, de cada bloco ou tijolo, conforme a equacao a seguir: = (Tu Ma) Aig = Ve onde Aliq@ igual a Area liquida, expressa em centimetros quadrados (cm), com aproximagao decimal; my é igual a massa do bloco ou tijolo saturado, expressa em gramas (g); @ABNT 2017 - Todos os ltetos reservados " -FLIT- ‘ma 6 igual 4 massa aparente do bloco, expressa em gramas (g); H_ ¢ igual a altura do bloco ou tijolo, expressa em milimetros (mm); y igual a massa especifica da Agua, tomada igual a 10-3, expressa em gramas por milimetro cibico (gimm’).. A472 Expressao dos resultados Como resultado, deve ser apresentado um relatério do ensalo, com no minimo as seguinte: a) b) ) 4) e) f 9) hy 12 identificagao do solicitante; identificagdo da amostra e de todos os corpos de prova; data do recebimento da amostra; data do ensaio; valor médio da area bruta, calculado como a média aritmética dos valores individuais; valor médio da area liquida, calculado como a média aritmética dos valores individuais; referéncia a esta Norma; registros sobre eventos nao previstos no decorrer dos ensaios. © ABNT 2017 - Todos os direitos reservados -FLIB- ABNT NBR 15270-2:2017 Anexo B (normativo) Determinagao das caracteristicas fisicas B.1_ Objetivo Este Anexo especifica um método de ensaio para determinagao das caracteristicas fisicas de blocos 0u tijolos cerdmicos, como a seguir: a) massa seca; b) indice de absorgao d'gua B.2 Aparelhagem Aaparelhagem necessaria para a execucao do ensaio é composta de: a) balanga com resolugao de até 5 g: b) estufa com temperatura ajustavel a (105 + 5) ° B.3 Recebimento, preparagao e acondicionamento dos corpos de prova Os corpos de prova devem ser recebidos, identificados e limpos, bem como devem ter as rebarbas retiradas. Em seguida devem ser retiradas e colocados em ambiente protegido que preserve suas caracteristicas originais. Cada corpo de prova ¢ constituid por um bloco ou tijolo principal, integro e isento de defeitos, conforme a ABNT NBR 15270-1. B.4_ Execugao do ensaio B.4.1_ Generalidades ‘Apés o preparo dos corpos de prova, deve ser seguido o descrito em B.4.2aB.4.4. B.4.2_ Massa seca (ms) Para a determinagao da massa seca (ms) proceder conforme a seguir: a) retirar do corpo de prova 0 pé e outras particulas soltas; b) submeter os corpos de prova a secagem em estufa a (105 + 5) °C até que duas pesagens consecutivas em intervalo minimo de 1 h difiram em no maximo 0,25 %, pesando-os imediata- mente apés a remocao da estufa; @ABNT 2017 - Todos os clteitos reservados 13 -FLI9- ABNT NBR 15270-2:2017 ©) medir a massa seca (ms) dos corpos de prova apés a estabilizagdo das pesagens, nas condicbes estabelecidas anteriormente, expressando-as em gramas (g). B.4.3. Massa tmida (my) Para a determinagao da massa Umida (m), proceder conforme a seguir: a) apés a determinagdo da massa seca (ms), os corpos de prova devem ser colocados em um. recipiente de dimensdes apropriadas, preenchido com agua a temperatura ambiente, em volume suficiente para manté-los totalmente imersos; b) orecipiente deve ser gradativamente aquecido até a agua no seu interior entrar em ebuligao; ©) 08 corpos de prova devem ser mantidos completamente imersos em agua fervente por 2 h O volume de agua evaporado do recipiente deve ser reposto para que a imersdo dos corpos de prova nao seja comprometida; NOTA1 Alternativamente, esta operacao pode ser substituida pela imerséo completa dos corpos de prova em agua a temperatura ambiente durante 24 h. NOTA2 —Havendo divergéncia quanto ao resultado deste ensaio, prevalece o resultado obtido em agua fervente. d) no caso de uso de agua fervente, transcorrido o tempo de imersdo de 2 h de fervura, deve ser interrompida a operacao e os corpos de prova devem ser resfriados via substituigao lenta da agua quente do recipiente por 4gua a temperatura ambiente; €) estando a agua do recipiente a temperatura ambiente, os corpos de prova saturados devem ser removidos e colocados em bancada para permitir 0 escorrimento do excesso de agua; f) agua remanescente deve ser removida com 0 auxilio de um pano limpo e imido, observando-se que 0 tempo decorrido entre a remogao do excesso de agua na superficie e 0 término das pesa- gens nao pode ser superior a 15 min; g) a massa umida (m,), expressa em gramas (g), € determinada pela pesagem de cada corpo de prova saturado; h) os resultados das pesagens devem ser expressos em gramas (g). B.4.4 indice de absor¢ao d’égua (AA) O indice de absorgao d'agua (AA) de cada corpo de prova determinado pela equagao: AA(%) = ™—™s x 4100 ms onde mye ms representam a massa umida e a massa seca de cada corpo de prova, respectivamente, expressas em gramas (g). 44 @ABNT 2017 - Todos os direitos reservados -FL20- ABNT NBR 15270-2:2017 B.5 Expressao dos resultados Como resultado, deve ser apresentado um relatério do ensaio, com no minimo as seguintes informagées: a) identificagao do solicitante; b) identificagao da amostra e de todos os corpos de prova; ©) data do recebimento da amostra; d) data do ensaio; e) valores individuais da massa seca (mg), expressos em gramas (q); f) valores individuais do indice de absorgao d'agua AA, expressos em porcentagem (%), em numero inteiro; 9) valores de referéncia do indice de absorgao d’agua; h) referéncia a esta Norma; i) _ registros sobre eventos nao previstos no decorrer dos ensaios. @ABNT 2017 - Todos os cltetos reservados 15 -FL21- Anexo C (normativo) Determinagao da resisténcia 4 compressao dos blocos e tijolos ceramicos estruturais e de vedagao C1 Objetivo Este Anexo especifica um método de ensaio para determinagdo da resisténcia a compressdo dos blocos ou tijolos estruturais e de vedacao. C.2 Aparelhagem Aaparelhagem necesséria para a execucao do ensaio é composta de maquina de ensaio com a qual se executa 0 ensaio, devendo satisfazer as seguintes condigées: a) ser provida de dispositive que assegure a distribuigdo uniforme dos esforgos no corpo de prova; b) ser equipada com dois pratos de apoio, de aco, sendo um dos quais articulado, que atue na face superior do corpo de prova; ¢) quando as dimensées dos pratos de apoios nao forem suficientes para cobrir 0 corpo de prova, uma placa de ago ou viga metélica rigida deve ser colocada entre os pratos e 0 corpo de prova; d) as superficies planas e rigidas dos pratos e placas de apoio nao podem apresentar desniveis superiores (8 x 10-2) mm para cada 400 mm; e) as placas monoliticas de ago devem ter espessura de no minimo 50 mm; no caso de uso de placas mais espessas, prevalece o resultado destas; f)_atender aos requisitos da ABNT NBR NM ISO 7500-1; g) _terinstrumentos para permitira leitura das cargas com aproximagao de + 2% da carga de ruptura; h) ser capaz de transmitir a carga de modo progressivo e sem choques; i) ter 0 dispositivo de medida de carga com um minimo de inéroia, de atritos e de jogos, de modo que estes fatores nao influenciem sensivelmente nas indicagdes da maquina de ensaio, quando © ensaio conduzido nas condigées indicadas em C.4.3-d). C.3 Recebimento, preparacao e acondicionamento dos corpos de prova Os corpos de prova devem ser recebidos, identificados e limpos, bem como devem ter as rebarbas retiradas. Em seguida, devem ser colocados em ambiente protegido que preserve suas caracte- risticas originais. Cada corpo de prova é constituide por um bloco ou tijolo principal, integro e isento de defeitos, amostrado de acordo com a ABNT NBR 15270-1 16 @ABNT 2017 - Todos os direitos reservados -FL22- ABNT NBR 15270-2:2017 C.4_ Procedimentos C.4.1 General lades O procedimento deve ser realizado conforme a seguir: a) medir a largura (L), altura (H) e 0 comprimento (C) dos blocos ou tijolos conforme A4.2 (Figuras A.1aA.3); b) proceder ao capeamento de acordo com as seguintes prescrigdes: — as faces do bloco ou tijolo em contato com as faces placas da prensa devem ser regulari- zadas por meio de capeamento com pasta de cimento ou argamassa com resisténcia superior 470 % da resisténcia dos blocos ou tijolos na area liquida; — a superficie onde o capeamento é executado ndo pode se afastar do plano mais que 0,08 mm para cada 400 mm; NOTA Na pratica tem se verificado que capeamento realizado com pasta de cimento CP-V ARI ‘cumpre com o requisito mencionado anteriormente, para blocos usualmente comercializados. ©) 0 capeamento deve apresentar-se plano e uniforme no momento do ensaio; d) aespessura média do capeamento nao pode exceder 3 mm; €) apés 0 endurecimento das camadas de capeamento, imergit 0s corpos de prova em agua no minimo durante 6 h. 4.2 Posigdo dos corpos de prova nos ensaios 4 compressao Todos os corpos de prova devem ser ensaiados de modo que a carga seja aplicada na direcao do esforgo a que o bloco ou tijolo deve suportar durante o seu emprego (ver Figura C. 1) Figura C.1 — Compressao axial de blocos e tijolos C.4.3 Execugao do ensaio Para a execugdo do ensaio, proceder conforme a seguir: a) 08 blocos ou tijolos devem ser ensaiados na condi¢ao saturada; b) todos os corpos de prova devem ser ensaiados de modo que a carga seja aplicada na diregao do esforgo que o bloco ou tijolo deve suportar durante o seu emprego, sempre perpendicular a0 comprimento e na face destinada ao assentamento; @ABNT 2017 - Todos os clteitos reservados 7 -FL23- ABNT NBR 15270-2:2017 ©) © corpo de prova deve ser colocado na prensa, de modo que o seu centro de gravidade esteja no eixo de carga dos pratos da prensa; d) proceder ao ensaio de compressao, regulando os comandos da prensa, de forma que a tensao aplicada, calculada em relaco a drea bruta, se eleve progressivamente a razdo de 0,05 + 0,01 MPais. C.4.4 Expressao dos resultados Como resultado, deve ser elaborado um relatério do ensaio, com no minimo as seguintes informagées a) identificago do solicitante; b) _identificacdo da amostra e de todos os corpos de prova, inclusive sua indicagao de rastreabilidade; ©) data do recebimento da amostra; d) data do ensaio; e) valor médio de cada uma das dimensées dos blocos ou tijolos medidos; f) desenho esquemético ou foto de como os corpos de prova foram ensaiados, ressaltando a posigao dos furos; g) a resisténcia a compressao de cada corpo de prova, expressa em megapascals (MPa), com aproximagao decimal, obtida dividindo-se a carga maxima, expressa em newtons (N), observada durante 0 ensaio, pela média das areas brutas das duas faces de trabalho de cada bloco ou tijolo, expressa em milimetros quadrados (mm2); h) resisténcia média dos blocos ou tijolos, expressa em megapascals (MPa), com aproximagao decimal, calculada como a média aritmética dos valores individuais; i) apenas para blocos ou tijolos classe EST, a resisténcia caracteristica a compressao estimada, determinada de acordo com a ABNT NBR 15270-1:2017, 5.7; j) desvio-padrao, em megapascals (MPa); k) Coeficiente de variagao, em porcentagem (%); 1) valor de referéncia da resisténcia caracteristica a compressao; m) referéncia a esta Norma; n) _registros sobre eventos nao previstos no decorrer dos ensaios. 48 © ABNT 2017 - Todos os direitos reservados -FL24- ABNT NBR 15270-2:2017 Anexo D (informativo) Determinagao do indice de absorgao inicial D.1_ Objetivo Este Anexo especifica um método de ensaio para determinagao do indice de absoreao inicial. D.2 Aparelhagem Aaparelhagem necessaria para a execugao dos ensaios é a seguinte: a) balanga com sensibilidade de 1,0 g; b)_termémetro com sensibilidade de 1,0 °C; ¢)_estufa que mantenha a temperatura entre (105 + 5) °C; d)_reservatério d’agua que permita a manutengao de uma lamina de (3 # 0,2) mm, com os dispositivos de ensaio mostrados esquematicamente na Figura D.1; e) apoios prismaticos de ago; f) _suportes metélicos rigidos com parafusos para ajuste do nivel; 9) régua de nivel com bolha; h) cronémetro com sensibilidade de 1 s; i) instrumento para medigao de umidade com sensibilidade de 1 %; j) _ toalhas de algodéio umedecidas. @ABNT 2017 - Todos os airetos reservados 19 -FL25- ABNT NBR 15270-2:2017 (4), (a) Legenda (1) reservatério (2) suportes metalicos reguldveis (3) apoios de aco (4) parafusos para regulagem da altura e nivel dos apoios Figura D.1 — Reservatério de agua e dispositivos utilizados para 0 ensaio D.3. Recebimento, preparagao e acondicionamento dos corpos de prova Os corpos de prova devem ser recebidos, identificados e limpos, bem como devem ter as rebarbas retiradas. Em seguida, devem ser colocados em ambiente protegido que preserve suas caracteristicas originais. Cada corpo de prova ¢ constituido por um bloco ou tijolo principal, integro e isento de defeitos, amostrado de acordo com a ABNT NBR 15270-1. 20 @ABNT 2017 - Todos os direitos reservados D.4_ Execugao do ensaio D.4.1 Amostra Recomenda-se, para a amostra, a utilizagdo dos mesmos blocos ou tijolos que foram ensaiados para a determinagao do indice de absorgao d’agua e da area liquida. A amostra deve ser seca em estufa com temperatura igual a (105 + 5) °C, no minimo durante 24 h. ‘Apés a retirada da estufa, aguardar no minimo 2 h para executar o ensaio. Para a realizagao do ensaio, 08 blocos ou tijolos devem ser resriados ao ar livre até a temperatura ambiente e depois pesados. As caracteristicas geométricas devem ser medidas conforme o procedimento exposto em A.4.2 € A.4.7. No caso de faces vazadas (blocos ou tijolos com furos verticais), devem ser descontadas as areas correspondentes aos vazados da face de assentamento. Assim, como alternativa ao procedimento exposto em A.4.7, a area liquida, Ajj, pode ser também calculada pela equacao: Alig= Av ~ Av onde Ay 6 Area de vazados do bloco ou tijolo. D.4.2_ Montagem dos equipamentos e nivelamento da lamina d’agua Instalar os apoios de ago (3) dos corpos de prova sobre os suportes metélicos (2), ajustando-os para que se posicionem no tergo médio do corpo de prova. Encher o reservat6rio (1) até que o nivel d’égua fique nivelado com os apoios. Com auxilio da régua de nivel e dos parafusos para regulagem da altura (4), proceder ao nivelamento dos apoios, de forma a manter o dispositive € 0 nivel d'égua sempre em um mesmo nivel. Apés, acrescentar um volume de Agua que eleve o nivel do reservatério acima dos apoios em (3,0 + 0,2) mm. D.4.3 Procedimento Determinar a massa inicial pesando cada corpo de prova com exatidao de 1,0 g. Posicionar 0 corpo de prova, segurando-o com uma das maos sobre uma superficie ri observando-se onde se encontra seu centro de gravidade. Levar 0 corpo de prova até os apoios e disparar o cronémetro somente no momento em que o corpo de prova tocar a face de assentamento nos apoios. Manter 0 corpo de prova seguro, de forma a facilitar sua retirada ao final do ensaio. Proceder, apés (60 + 1) s, a retirada do corpo de prova e rapidamente retirar 0 excesso de agua da face ensaiada, utllizando uma toalha de algodao umedecida. Esta operagao deve ser realizada em no maximo 10s. Determinar a massa final de cada corpo de prova, em gramas (g). Esta operacao deve ser realizada em no maximo 30 s apés a retirada do corpo de prova do dispositivo de ensaio. Areposigao da Agua absorvida pelo corpo de prova ao reservatério deve ser obrigatéria se o reserva t6rio possuir drea em planta inferior a 2 500 cm2. Acima deste valor, a reposigao da agua retirada pelo corpo de prova para novo ensaio fica a critério dos procedimentos internos adotados pelo laboratério. @ABNT 2017 - Todos os lretos reservados 21 -FLOT- ABNT NBR 15270-2:2017 Determinar o indice de absorcao de agua inicial (AAI), calculado de acordo com a equacao: Ap =194 x AP AA = 194 x7 onde AAI 0 indice de absorcao d’agua inicial (sucgao) da face ensaiada dos blocos ou tijolos, ‘expresso em (g/1942)/mi Ap a variag&io de massa obtida no ensaio, expressa em gramas (g); Area 6a rea liquida da face ensaiada dos blocos ou tijolos, expressa em centimetros quadrados (cm?), Caso se proceda a determinagao do indice de absor¢ao d’gua inicial (succao) em ambas as faces de assentamento, realizar a segunda determinagao imediatamente apds a primeira pesagem, de forma que nao ocorram perdas de agua por evaporagao. Assim, a massa inicial da segunda determinagao deve ser considerada igual 4 massa final da primeira determinagao. D.5 Expressao dos resultados Como resultado, deve ser elaborado um relatorio do ensaio, com no minimo as seguintes informagées: a) identificagao do solicitante; b) identificagao da amostra e de todos os corpos de prova; ¢) data do recebimento da amostra; d) data do ensaio; e) registros das condigdes de temperatura e umidade; f) dimensées médias das faces de ensaio (faces normais de assentamento, no caso da alvenaria estrutural, ou faces laterais, tratando-se de blocos ou tijolos em fachadas que vo receber revestimento); 9) para blocos ou tijolos com vazados verticais, apresentar a relagdo entre a area liquida e a rea bruta individual (Ajjq/Ap) e a média desta relagao na amostra; h) figura esquematica ou foto com a face de assentamento do bloco ou tijolo; i) _massas iniciais e finais dos corpos de prova; j) valor médio, expresso com preciso decimal, obtido para o indice de absorgao de Agua inicial, expresso em g/194 cm2/min; k) valor de referéncia do indice de absorgao de Agua inicial; |) referéncia a esta Norma; m) registros sobre eventos nao previstos no decorrer dos ensaios. 22 @ABNT 2017 - Todos os direitos reservados -FL28- ABNT NBR 15270-2:2017 Anexo E (informativo) Determinagao de eflorescéncia E.1 Objetivo Este Anexo especifica um método de ensaio para determinagao de eflorescéncia nos blocos ou tijolos. E.2 Aparelhagem Aaparelhagem necessaria para a execugao do ensaio é a seguinte: a) recipientes impermeéveis, feitos de material inoxidavel que ndo contenha sais sollveis. As ban- dejas devem ter dimensées que permitam a imersao de um bloco ou tijolo, em uma camada de Agua com altura de 25 mm; b) sala climatizada com temperatura de (24 # 8) °C e umidade relativa entre 30 % e 70 %; c) estufa ventilada que mantenha a temperatura entre (105 + 5) °C. E.3 Recebimento e separagao dos corpos de prova A amostra deve ser composta por dez blocos ou tijolos inteiros. Os dez exemplares devem ser sepa- tados em cinco pares, de maneira que cada par seja composto por dois exemplares de aparéncia a mais préxima possivel. Para cada bloco ou tijolo, remover por escovacao qualquer residuo ou sujeira que esteja aderida ao bloco ou tijolo, que posteriormente possa ser confundida com sinal de eflorescéncia. E.4 Execucdo do ensaio E.4.1 Preparagdo de cada bloco ou tijolo Proceder conforme a seguir: a) retirar do corpo de prova 0 po e outras particulas soltas; b) submeter os corpos de prova a secagem em estufa a (105 + 5) °C, por pelo menos 24 he até que a massa individual, medida em intervalos de 1 h, difira em no maximo 0,25 %, pesando-os imediatamente apés a remogao da estufa; ©) deixar os blocos ou tijolos esfriarem na sala climatizada, deixando-os separados e ndo empi- Ihados, por um periodo de pelo menos 4 h, até que a temperatura da superficie de cada bloco ou tijolos nao difira mais que 5 °C da temperatura do ambiente; d) 08 blocos ou tijolos devem ser mantidos nesta sala até o inicio do ensaio. @ABNT 2017 - Todos os citetos reservados 23 -FL29- ABNT NBR 15270-2:2017 E.4.2_ Procedimento E.4.2.1 _ Inserir um exemplar de cada um dos cinco pares dentro do recipiente com agua destilada, parcialmente imerso em aproximadamente 25 mm de agua destilada, deixando o outro exemplar do par do lado de fora do recipiente, no mesmo ambiente. Blocos e tijolos vazados ou perfurados devern ser dispostos de maneira que os furos ou perfuragées fiquem na vertical, ou de modelo que a face de maior area seja submersa no caso de componentes macigos. Caso varios blocos ou tijolos sejam colocados no mesmo recipiente, esses devem ser separados por pelo menos 50 mm. E,4.2.1.1 Repor o volume de agua evaporado do recipiente diariamente, para que a imersdo dos corpos de prova ndo seja comprometida. NOTA Para que nao haja contaminagao, nao alocar blocos ou tijolos provenientes de fontes distintas em um mesmo recipiente E.4.2.1.2 _ Limpar os recipientes apés cada ensaio. E.4.2.1.3 Deixar os exemplares nas mesmas condi¢g6es por sete dias. Apds este periodo, secar os pares de blocos ou tijolos na estufa por 24 h. E,4.2.2 Apds secagem, examinar e comparar cada par dos cinco pares de blocos ou tijolos, obser- vando 0 topo e as quatro faces laterais, a uma distancia de 3,0 m e com iluminagao de 540 Im/m?, Se nestas condigdes nenhuma diferenga for notada entre cada par de bloco ou tijolo, classificar o par como “nao eflorescente”. Se for notada diferenca, classificar o par como “eflorescente” e anotar a apa- réncia e a distribuicao da eflorescéncia. E.5 Expressdo dos resultados O ensaio de eflorescéncia é qualitativo, devendo 0 bloco ou tijolo ser classificado como eflorescente ou ndo eflorescente. Como resultado, deve ser apresentado um relat6rio do ensaio, com no minimo as seguintes informacdes: a) identificagao do solicitante; b) identificagao da amostra e de todos os corpos de prova; c) data do recebimento da amostra; d) data do ensaio; e) registro para cada par de blocos ou tijolos da aparéncia e distribuicao da eflorescéncia ou indi- cago de nao eflorescente; f) _indicagao de amostra “eflorescente” ou "nao eflorescente”; @)_referéncia a esta Norma. 24, © ABNT 2017 - Todos os direitos reservados -FL30- ABNT NBR 15270-2:2017 Anexo F (informativo) Determinagao de massa especifica aparente F.1 Objetivo Este Anexo especifica um método de ensaio para determinacao de massa especifica aparente nos blocos e tijolos, F.2 Aparelhagem e instrumentagao Aaparelhagem ou dispositive com o qual se executa 0 ensaio, é a seguinte: a) _estufa capaz de manter a temperatura de (105 + 5) °C; b)_balanga com resolucdo de 0,01 g e sensibilidade compativel; ¢) moldura semethante a mostrada na Figura F.1, que possa ser acoplada ao prato da balanca, sendo que balancas que disponham de dispositive adequado para realizagao deste ensaio prescindem de tal moldura; d) recipiente contendo Agua, de dimensdes adequadas, para imersao do corpo de prova; e) fogareiro ou aquecedor para derreter a parafina; ) linha comum, ou preferencialmente de nailon, e utensilios como panela, faca, espatula, pincel etc; 9) parafina isenta de impurezas e com massa especifica aparente, no estado sélido, conhecida & periodicamente verificada. @ABNT 2017 - Todos os lretos reservados 25 -FL31- ABNT NBR 15270-2:2017 a) esquema geral do ensaio b) detalhe da moldura + corpo de prova Figura F.1 — Determinagao da densidade da parafina 26 © ABNT 2017 - Todos os direitos reservados -FL32- ABNT NBR 15270-2:2017 F.3 Determinacdo da massa especifica aparente da parafina A determinagao deve ser realizada conforme a seguir: a) b) °) d) talhar um corpo de prova de parafina previamente derretida em banho-maria, de forma a se evitar superaquecimento, e resfriada, utilizando-se faca e espatula, até que se obtenha uma conformagao aproximadamente esférica, com diametro minimo de 5 cm. Cuidados devem ser tomados para que nao haja presenca de bolhas de ar no interior do corpo de prova. Determinar a ‘sua massa Mparaf, com resolucao de 0,01 g; amarrar 0 corpo de prova com a linha, deixando uma extensao para nela se fixar um contrapeso de massa previamente determinada quando totalmente imerso em agua, Mepi com resolugao de 0,01 g. Amassa do contrapeso deve ser apenas suficiente para nao permitir que o corpo de prova flutue; fixar 0 conjunto assim formado na moldura acoplada ao prato da balanga e imergi-lo totalmente na gua, conforme a Figura F.1-a). Apés certificar-se de que nao ha bolhas de ar retidas nas paredes do corpo de prova e do contrapeso, determinar a massa do conjunto imerso na agua, Mei, com resolugao de 0,01 g; calcular a massa especifica da parafina, utilizando a equaca Mparat X Yo Mparat + Mepi ~ Yoarat onde e) Yparaf_ Massa especifica aparente da parafina, expressa em gramas por centimetro cuibico (g/cm); Mparat @ massa do corpo de prova, expressa em gramas (g); Mcpi_ € massa do contrapeso quando imerso em agua, expressa em gramas (g); Mc; & massa do conjunto corpo de prova e contrapeso, quando imerso em agua, expressa em gramas (g); yo €amassa especifica da agua (considerar igual a 1g/cm’). a massa especifica aparente da parafina, média de pelo menos trés determinagées, deve ser expressa com trés algarismos significativos, em g/cm®. F.4Execugao do ensaio Acexecugao do ensaio deve ser conforme a seguir: a) b) de uma lateral de um bloco retirar um corpo de prova aproximadamente prismatico com dimensao de cada lado préxima a 5 cm e com a espessura da parede do bloco. Retirar pelo menos mais cinco corpos de prova, cada um de um bloco distinto, totalizando no minimo seis exemplares; submeter os corpos de prova a secagem em estufa a (105 + 5) °C, por pelo menos 24 he até que a massa individual, medida em intervalos de 1 h, difiram em no maximo 0,25 %, pesando-os imediatamente apés a remogao da estufa; @ABNT 2017 - Todos os citetos reservados 27 -FL33- ABNT NBR 15270-2: d) determinar a massa, Ms, de cada corpo de prova com resolugao de 0,01 g; mergulhar cada corpo de prova em parafina derretida para reduzir a capacidade de absorgao de gua da amosira e determinar a massa com parafina, Mp, de cada corpo de prova com resolug4o de 0,01 g. A operagao de derretimento deve ser realizada de modo a evitar a formago de vazios, entre a parede do corpo de prova e a parafina, bem como de bolhas de ar na parafina. Para que ndo ocorra superaquecimento da parafina, recomenda-se que o seu derretimento seja feito em banho-maria; pesar novamente cada amostra em uma balanga hidrostatica (Figura F.2) e determinar a massa com parafina submersa, IM, de cada corpo de prova com resolugao de 0,01 g. Figura F.2 ~ Pesagem em balanga hidrostatica F.5 Calculos 5.1 Calcular o volume do corpo de prova, utilizando a equacao: 28 (Mp Mi) _ (Mp ~ Mg) Yo Yparat Vs €0 volume do corpo de prova, expresso em centimetros cubicos (em?); Mp €amassa do corpo de prova parafinado, expresso em gramas (9); M, — €.amassa do corpo de prova parafinado e imerso em Agua, expresso em gramas (g); Mz 6a massa do corpo de prova, expresso em gramas (g); yparat_€ @ massa especifica aparente da parafina, expresso em gramas por centimetros cibicos (g/om3), yo @amassa especifica da agua (considerar igual a 1 g/cm’). @ABNT 2017 - Todos os datos reservados -FL34- F5.2 — Calcular a massa especifica aparente, utilizando a equacao: yy 6a massa especffica aparente, expressa em gramas por centimetros ciibicos (g/cm3); Mg € a massa do corpo de prova, expressa em gramas (g); Vs a volume do corpo de prova, expresso em centimetros clibicos (cm); F.6 Expressdo dos resultados O relatério do ensaio deve conter no minimo as seguintes informagées a) identificagao do solicitante; b) identificagao da amostra e de todos os corpos de prova; ¢) data do recebimento da amostra; d) data do ensaio; e) registro para corpo de prova da massa especifica aparente; f) registro da massa especifica aparente média da amostra e seu coeficiente de variagao. @ABNT 2017 - Todos os citetos reservados 29 -FL35-

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