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Imunoterapia Ativada (novo tratamento das doengas alérgicase de varias outras manifestagdes imunoldgicas) Gilberto Pradez Os conhecimentos cientificos relacionados coma Imunologia ¢, sobretudo, com a Imunotera- pia estao mudando e aumentan- do, sofrendo enormes reformu- lagGes. Este método terapéutico € parte de um campo em cons- tante evolugao e répida alteragao, devido a continua queda das bar- reiras cientificas, decorrentes dos mais diferentes estudos imuno- l6gicos e, principalmente, daque- les ligados a rejeic¢ao de trans- plantes, aos mais diferentes tipos de cancer e a sindrome de imu- nodeficiéncia adquirida. Isto le- you auma evolugao do tratamen- to das doengas alérgicas e de di- versas outras patologias imuno- lgicas que ainda nao tiveram suas causas perfeitamente deter- minadas. Acompanhamos estas modificagées e queremos com- partilhar este novo paradigma, divulgando a metodologia da Imunoterapia Ativada, ainda pou- co conhecida no Brasil. A Imunoterapia Ativada ou simplesmente ITA é um antigo método terapéutico usado desde 1970 na entao Unido Soviética e que apresenta resultados clinicos surpreendentes. ‘Adaptamos a metodologia aos alergenos brasileiros e a estamos utilizando desde 1993, obtendo enorme sucesso clinico, Além dis- so, 0 trabalho com 0 controle sin- tomatico do paciente é reduzido e, portanto, ganha-se tempo para tratar de um ntimero maior de pessoas. A Imunoterapia Ativa- da reduz.o tempo de uso dos sin- tomiticos ¢ de seus efeitos cola- terais. Em sua grande maioria, os pacientes melhoram logo e rapi- damente se tornam independen- tes da medicacao que controla as crises, permanecendo, apesar disso, em tratamento por dois anos, tempo que leva para ser finalizado o proceso. Jaa partir da terceira ou quarta dose é re- criada a tolerancia imunolégica. Obtida a tolerancia, é necessa- riocontinuar realizando o controle ambiental, base de todos os tra- tamentos emalergia. Oemprego da Imunoterapia Ativada comecou com injegdes intradérmicas extremamente do- lorosas. Esta via de aplicagao foi modificada ha mais de dois anos, sendo agora utilizada a via sub- cutinea e, por isto, totalmente indolor. A administraco poresta via minimizou 0 abandono de tra- tamento com uma maior adesdo ao método. Como a melhora é rapida, os pacientes se aperfei- coam no controle ambiental. Quando uma adequada profi xia ambiental nao é realizada, devemos suspender 0 uso da Gilberto Mauricio Pradez de Faria e-mail: drpradez@proalérgico.com.br e-mail: egpradez@osite.com.br Imunoterapia Ativada. OINICIO No inicio de minha a pro- fissional, s6 existiam as vacin aquosas. Elas precisavam ser aplicadas a cada trés ou quatro dias durante pelo menos dois ou trés anos, chegando em certos casos a cinco anos de tratamen- to. Isto era necessdrio para su- prir o sistema imunolégico, per- manentemente com material imunizante. Apesar do tempo de vacinagao, esta metodologia ti- nha resultados clinicos medfocres em comparagao com os da Imu- noterapia Ativada. Poucos paci- entes se curavam, visto que, de- vido ao elevado nimero de inje- es, abandonavam o tratamen- to muito antes dos resultados aparecerem ou mesmo se con- solidarem. Criaram-se deste modo alguns mitos: “ALERGIA NAO TEM CURA”; “ALER- GIA E DOENGA DE RICO”; “ALERGIA E PARA TODA VIDA” As vacinas aquosas eram uti- lizadas desde os primérdios da alergia. Sem diivida alguma, jé naquela época havia um certo interesse de se manter os trata: mentos com baixos niveis de efi- cacia, A partir de 1955, a imu- nologia passou aempregar diver- sos artificios galénicos para re- duzir a velocidade, tanto da ab- sor¢do, como da eliminagao dos alergenos. Para o aumento do tempo da disponibilidade antigé- nica, comegaram aser utilizadas as mesmas substancias adsor- abr/maifjun/2000 i ventes empregadas no preparo de vacinas imunizantes como té- tano, difteria e coqueluche. An- tigamente as vacinas eram ad- sorvidas em hidréxido de alumi- nio ou em alumen, mas, devido a fina camada adsorvente, ela se separava do antigeno logo que era injetada. As respostas imu- nes, portanto, eram débeis. Procuramos um novo cami- nho, um modo de reter por mais tempo os alergenos no sitio da inoculagao. A primeira tentativa foi inclui-los no adjuvante de Freund e, em seguida, no estea- rato de aluminio. Nao deu certo. Tentamos entdo um novo artiff- cio galénico; modificar as vaci- nas aquosas através da toxoidi- zacao dos antigenos. Isto deu ri- gidez as moléculas antigénicase aumentou a poténcia relativa das vacinas. Além disso, modifica- mos varias técnicas de extracio. Passamos a extrair os aler- genos a quente ¢ com ultra-som. ‘A melhora foi sensivel e pouco depois desenvolvemos a metodo- logia AL-PRE, que produzia mi- crocristais birefringentes de alu- minio e célcio, que aprisionavam os antigenos. Estes microcristais, quando injetados, eram fagocita- dos rapidamente e, produziam, identicamente, respostas imunes com maior eficacia. Com isto, deixou de haver 0 risco do cho- que anafilatico, ficando muito mais facil fazer a imunoterapia com doses elevadas ou mais po- tentes. Esta nova metodologia permi- tiu que a primeira vacina por mim desenvolvida fosse industrializa- da por uma multinacional, que logo se interessou pela tecnolo- gia. AIMMUNO S/A PRODU- TOS BIOLOGICOS E QUIMI- COS langou em 1972. a IMUNO- VAC DEPOT (microcristalizada - AL-PRE). Ela esteve no mer- cado brasileiro por mais de de- abrimailjur/2000 Zessete anos € era utilizada contra, alergias respirat6rias e ingestat6- rias, conforme os conceitos atuais, Ao longo de minha vida pro- fissional, pesquisei novos méto- dos de Imunoterapia, sempre norteado pelo desejo de buscar melhores resultados clinicos com maiores intervalos entre as do- ses, devido ao grande conforto que isto representa. Em 1980, desenvolvi as algi- nato-vacinas em concentragao (nica e foram industrializadas pelo mesmo laboratério: Biovac (contra alergia a picada de inse- tos), Fitovac (vacina para aler- gia micotica), Toxoivac (vacina para alergia bacteriana) e Res- vac (para alergias respirat6rias), que estiveram no mercado far- macéutico por mais de oito anos. Meu principal objetivo sem- pre foi melhorar a qualidade de vida dos alérgicos, resolvendo seus problemas com vacinas pre- paradas dentro da faixa imuno- génica de Bier, recusando-me a fazer vacinas fora dela. As va cinas, quando corretamente pre- paradas, iniciam a fase da redu- co dos sintomas entre o segun- do e terceiro frasco de vacina e isto, em geral, ocorre em dois ou trés meses. Do ponto de vista imunolégi- co, estas vacinas funcionam cri ando anticorpos bloqueadores da classe IgG, que impedem 0 con- tato dos alergenos com as IgE: fixadas aos mastécitos, bloque- ando as reagdes alérgicas. Em 1993, eu trouxe para o Brasil uma enorme evolugao no tratamento imunoterdpico das alergias, visto que observei e con- tinuei a observar assombrosos resultados clinicos e o que é me- thor, rapidamente. Fui por isso instigado a estudar e adaptar esta terapia efetivamente superior a todas as outras conhecidas até entio. Esta tecnologia avancada foi por minha equipe e eu exaus- tivamente pesquisada ¢ criterio- samente adaptada as condigdes brasileiras. Estamos agora no estagio de poder compartilhar com outros colegas estes no- vos conhecimentos, que ja sio utilizados na nossa pratica cli- nica hd mais de sete anos. Os resultados s4o muito superiores as vacinas anteriormente de- senvolvidas, como as: AL- PRE, Alginato, Polimerizadas (tecnologia inglesa adaptada), Queladas por Aminodcidos (Keladas) e Adjuvatadas por Lipossomas (tecnologia ameri- cana). Finalmente em abril de 1998, abolimos totalmente as vacinas por nés criadas, pas- sando a utilizar na clinica ape- nas a Imunoterapia Ativada. Isto nos levou a uma modifi- cacao no relacionamento profis- sional com todos os clientes, que passaram a valorizar ainda mais nosso trabalho, recuperando, a: sim, aos olhos do leigo acredibi- lidade, a admiragio ¢ 0 respeito pela especialidade, tao desacre- ditada ultimamente. ‘Agora utilizando a imunativa- cao, € possivel resolver os pro- blemas alérgicos mais depressa. Os sintomas precisam ser con- trolados, apenas no inicio do tra- tamento, com medicagio sinto- matica pertinente. Para tanto é preciso obrigar o paciente a as sumir 0 compromisso de realizar uma correta profilaxia ambiental, sobretudo, no que toca revesti- mento de colchées e travessei- ros com material impermeavele em envoltorio completo, sem res- piradores ou ziper. Com as antigas vacinas, era muito dificil fazer o paciente ade- rir ao tratamento, porque os cur- tos intervalos entre as doses eram, desconfortéveis. Por outro lado os resultados clinicos custavam muito a aparecer e, além disso, era muito mais trabalhoso man- ter 0 paciente assintomatico. Com arevoluciondria metodolo- gia da Imunoterapia Ativada, 0 alivio dos sintomas ocorre rapi- damente. Deste modo, podemos afirmar: ALERGIA TEM CURA SIM! Este novo paradigma da aler- gia esta modificando toda a con- ceituagdo da Imunoterapia e da propria Alergia e possibilitando ao alergista tratar de uma de outras patologias imunol6gi- Agora qualquer um pode tratar as alergias devido ao fato de serem dispensaveis os testes alérgicos. A quantidade de imu- n6genos injetada é de cerca de 350 na imunativagao para inalan- tes e de 550 na associacdo de inalantes com alimentos. A Imu- noterapia Ativada (ITA) é um método simples, visto que a imu- nativagio obedece a uma rotina quase que fixa, com poucos pa- rametros a serem analisados. Isto nos permite afirmar que s6 nio cura alergia quem nao a sabe tra- tar adequadamente, ¢ que nao disp6e ou conhece esta tecnolo- gia avangada. OCONCEITO , ocorrendo em indivi- duos geneticamente predispos tos. Nesta reagdo, os anticorpos da classe IgE, previamente for- mados pelas exposigées anteri res a antigenos inalantes, encon- Tripé Terapéutico tram-se fixados a mastécitos quando reexpostos a estes mes- mos antigenos, reagem especit mente, liberando, em conse- qiiéncia, uma série de mediado- res quimicos (autacdides), entre eles a histamina. E esta libera- Gao de substancias fi camente ativas que determina no organismo os sintomas caracte- rfsticos de uma ou outra alergia, dependendo das areas envolvidas (6rgaos de choque). Porém, as patologias alérgicas que estuda- remos neste trabalho nao sao causadas apenas por antigenos. inalantes, podendo também ser geradas e desencadeadas por dois outros grupos: os “ingestan- tes” ¢ os alimento: 1- Os antfgenos inalantes que penetram no organismo, através Bel Re Cee ele li CMe urlelele ee Ret Uiks Melt Gets Medica sintomatica e inaloterapia 1 - Symptomatic Treatment: 1a-Symptomatic Drugs 1b - Respiratory Positive Pression Tratamento 2 3 Gao Controle Imunoterapia de ambiente Fisioterapia respiratoria A Bench (TRIPOD) for treatment 2 - Environmental control: (allergen and Irritants Control) * *” € Breathing - Nebulization 3 - Specifc Treatment: 3.a- Activated Immunotherapy 3b - Respiratory Physioterapy abr/maijjun/2000 47 da mucosa do aparelho respira- t6rio, atuam em diminutas doses num proceso especifico e extre- mamente sensivel, mediado pe- las IgEs. Quando acopladas aos mastécitos, reagem especifica e violentamente contra aquelas substancias, liberando autacdides pré-formados e neo-formados e, conseqiientemente, gerando sin- tomas (Reagao do Tipo 1). 2- Os antigenos que pene- tram através da mucosa do apa- relho digestivo tém como princi- pais caracteristicas as de atuar em altas doses relativas e com grande diversidade antigénica Esta diversidade é representa- da por alimentos, fungos, dca- ros, restos de insetos, inclusive baratas, bem como outros con- taminantes organicos que, via de regra, constituem os antige- nos da poeira domiciliar e de matérias organicas diversas Embora este tipo de alergia possa ser mediado pelas IgE: e produzir severas reacées, existem evidéncias de que a maior parte desses processos desencadeados por “ingestan- tes” ¢ alimentos é mediada por IgGs. A coexisténcia das IgEs e IgGs cria uma variedade de patologias até entdo insuspei- tas, relacionados a estas res postas imunolégicas. Para este segundo caso, quaisquer condigdes normais ou patoldgicas que favoregam o aporte a circulagdo de grandes quantidades de antigenos nao di- geridos (macromoléculas intac- tas), irdo, eventualmente, dispa- rar o gatilho de uma jé conheci- da reacéio imune, desencadeada pela formagdo de complexos an- tigeno-anticorpo (Reacao do s de diversos estudos clinicos e laboratoriais realizados por todo.o mundo, a participagao mais amplae diversificada dos abr/mai/jun/2000 mecanismos dos tipos Ie HI tem sido observada numa série de enfermidades. Como exemplo desta participagao, ressaltamos a realizaco incorreta da Imunote- rapia. A ingestdo de alergenos alimentares e de seus principais e freqiientes contaminantes, en- tre os quais encontram-se aque- les antigenos citados anterior- mente. Estes estudos tém verifi- cado que alimentos, ou melhor dizendo, macromoléculas, ao se- rem absorvidas intactas por via digestiva (nao digeridas) podem produzir quadros clinicos muitas vezes insuspeitos, nas dreas da Gastroenterologia, Reumatologia, Neurologia, Nefrologia, Psiquia- tria, Ginecologia, Proctologia e Angiologia, nao mencionando as jabem estabelecidas relagoes da alergia “alimentar” coma Der- matologia, Pneumologia, Otorri- nolaringologia ete. A participa- ¢o dos antigenos inalantes na génese de processos alérgicos respiratorios ¢ dermatolégicos se encontra bem estabelecida, sur- gindo agora 0 novo conceito de alergia por ingestao. Esta forma de alergia, provocada por subs- eT io alimentares, deveria receber uma denominaciio espe cial para diferencid-la daquelas ditas “alimentares” ou “por ina- lantes’”. Desse modo, seria dada énfase ao fato de que antigenos nao alimentares possuem um caminho alternativo de sensibili- zagio: ao serem absorvidos via aparelho digestivo, produzem as mais diversas manifestagdes alérgicas locais ou sistémicas. Por pertencerem ao mesmo grupo e também por analogia com os antigenos inalantes, pas- samos a denomina-los de “in- gestantes” Em outras palavras, os mes- mos antigenos provocam respos- tas imunes diferentes, dependen- do de sua porta de entrada no organismo, sendo a boca, a gran- de encruzilhada das vias inalan- tec ingestante. A compreensao da mecani- ca da classificagio de Gell Coombs é importante para o es- tudo deste novo capitulo da Aler- gia, assim como do papel da IgA e dos mecanismos de defesa das mucosas a ela ligados. As evi- déncias da existéncia de hiper- sensibilidade simultanea media- da por IgEs e IgGs e, em menor freqiiéncia, por IgMs, abrem no- vas perspectivas para o diagnés- tico e tratamento de diversas enfermidades. Este tipo de hiper- sensibilidade é atualmente deno- minada “coexistente”. A REAGAO HIPERIMUNE mediada pelas IgGs acarreta manifestagées clinicas diversas, tais como: sindrome gripal (febre, mal-estar, rubor, dores articula- res © musculares), congestao nasal, sinusal e otolégica, simu- lando condigées como Rinite, Si- nusite e Otite Alérgicas media- das por IgEs. Além desses sin- tomas, podem ser encontradas, isoladamente ou nao, mialgias, artralgias e doengas pulmonares. cr6nicas (inclusive Asma Bron- quica); astenia e mal-estar; sin- tomas gastrointestinais crénicos; intomas neurol6gicos e psicold. gicos, como por exemplo: enxa- quecas e cefaléias; alteragdes do sono e/ou do humor; ansiedade, depressdo, embotamento mental, sensagdes vagas como “cabeca pesada”’, fadiga e mal-estar inex- plicaveis e finalmente, em crian- gas, Distirbios de Déficit de Aten¢ao (concentragao) ¢ Di tirbios de Déficit de Atencio e Hiperatividade, conhecidos res- pectivamente pelas siglas ADD e ADHD. Este seria, entéo, um novo conceito de associagiio de me- canismos jé nossos velhos conhe- cidos. O QUE £ ALERGIA OU SENSIBILIDADE A INGESTANTES E ALIMENTOS? Alergia ou sensibilidade a in- gestantes e alimentos pode se desenvolver e afetar individuos em qualquer idade. Os sintomas alérgicos causa- dos por ingestantes ou alimentos podem durar horas ou dias. Por este motivo séo denominados de “Alergias ingestatrias ou ali- mentares encobertas”, ou se, leite ou pio ingeridos em um dia podem ser responsdveis por do- res articulares trés dias mais tar- de. As reagdes semi-retardadas causadoras dos sintomas criam dificuldade para o diagnéstico etiolégico, Os testes cutaneos sio empregados apenas para determinagao de IgEs ou de en- duracdo nos tipos de hipersensi- bilidade do tipo IV (reagdo ao PPD). Devido a vasta diversida- de antigénica aplicada na Imu- noterapia Ativada, nao ha tanta necessidade de testes alérgicos para as alergias classicas. Os estados de “*hipersensibi- lidade encoberta” sao resultan- tes de resposta imune a inges- tantes ou alimentos. A alergia ou sensibilidade se desenvolve de- vido a absorgao de ingestantes ou a sua digestdo incompleta ou por uma ingestiio pobre de nutri- ssim como por disbiose, candidfase, parasitas, infecgoes intestinais, efeitos de drogas ou medicamentos, alcoolismoe uma série de produtos quimicos ina- lados ou ingeridos. Cada individuo tera sua pré- pria e tinica reagdo a ingestan- tes ¢ a alimentos. Anticorpos contra estes dois grupos de aler- genos podem aparecer no san- gue, causando a chamada “hiper sensibilidade coexistente”. A pro- ducao de anticorpos é uma das maneiras do sistema imunolégi- co reagir contra as substéncias extemas que 0 atingem. Os anti- corpos so também dirigidos con- tra bactérias, virus, toxinas, fun- gos € esporos. Eles siio denomi- nados “imunoglobulinas” ou abre- viadamente “Ig”. Existem muitos tiposdeimunoglobulinas como, por exemplo, “IgA” “IgG”, “IgE”. “IgM” e“IgD”,cadaumacom sua fungao especifica. O tipo de anticorpo, que é considerado como resposta a in- gestantes e alimentos, é a IgG. Os ingestantes sao alergenos que normalmente so inalados, po- dendo causar alergias respiraté- rias. Quando ingeridas, estas substdncias podem causar os mais diversos tipos de alergias da pele, intestinos, articulagdes, sistema nervoso e psiquicas, etc Os alimentos sao ingeridos dia- riamente em grandes volumes ¢ podem sensibilizar os individuos igualmente. Durante uma rea ca coexistente, os anticorpos da classe IgE surgem primeiro em uma fase de curta duragao. De- pois eles sao dirigidos contra in- gestantes ou alimentos que pas- sam, em seguida, a formar por longos periodo as IgGs. As IgEs produzem reagdes alérgicas nas Paredes intestinais, como vaso- dilatagao e contragaio da muscu- latura lisa, o que modifica a sua permeabilidade. Deste modo, ocorre absorgao de macromolé- culas através da parede intesti- nal, que as levam diretamente a corrente sanguinea, estimulando, posteriormente, o sistema imuno- ldgico com formagio de IgGs contra as substancias absorvidas. A partir daf, hd formagao de imu- nocomplexos que irdio se deposi- tar nas articulagdes ou em ou- tros 6rgdos, podendo ser os res- ponsdveis por muitos sintomas. As respostas inflamatérias em qualquer 6rgao sfio as mesmas, ——$§_ $——————eesesesés porém, os sintomas dependerao do tipo de tecido atingido. E pre- ciso ter em mente que os imuno- complexos possuem acao enzi- miatica e que por isto podem des- truir os tecidos por onde passam ou se fixam (veja 0 quadro adian- te: IMUNOCOMPLEXOS ATU- ANDO EM EXCESSO DE AN- TIGENO-EQUIVALENCIA — EXCESSO DE ANTICORPO). Os anticorpos da classe IgE podem ser dosados especifica- mente, nao tendo nenhum senti- doa solicitagao de IgE total. Este teste NAO indica a natureza do anticorpo especifico, ou seja, con- tra qual antigeno ele é dirigido. E mero academicismo dosar IgE total, pois uma série de patologias apresentam IgEs aumentadas sem relagdo alguma com a patologia apresentada. Os testes “in vitro” sim, sao muito superiores aos cu- taneos, sobretudo porque sao os tinicos capazes de dosar as IgGs Anticorpos da classe IgG po- dem também ser dosados espe- cificamente contra ingestantes ¢ alimentos. Se houver aumento de IgGs contra certo grupo de antf- genos isto significaré que o indi- viduo esta sensibilizado contra aquelas substancias. O método ELISA (Enzyme Linked Immu- no Sorbent Assay) € considera- do, hoje em dia, um dos melho res para a detecgiio de hipersen- sibilidade coexistente, ou seja, re- agdo semi-retardada mediada por IgGs. Existe ainda o teste ALCAT com grande acuidade. O custo destes testes sao eleva- dos, deixando scu emprego a uma pequena faixa da populacao. Oconhecimento destes dife- rentes aspectos das reag6es imu- nol6gicas em excesso de antige- no e excesso de anticorpo dos tipos IgGs e, conseqiientemente, 0s sintomas gerados pelos imu- nocomplexos no periodo de equi- valéncia é muito importante. abrimai/jun/2000 Imunocomplexos atuando em: excesso de Ag - equivaléncia - excesso de Ac: EXCESSO de antigeno el O VAM iN EXCESSO de anticorpo IMUNOCOMPLEXOS >. ANTIGENO (Ag) ANTICORPO (Ac) (ALIMENTOS OU INGESTANTES mae EXCESSO DE EQUIVALENCIA EXCESSO DE ANTIGENO Zona produtora de sintomas’ ANTICORPO Tnodugao do Antigeno (ALIMENTO} Passa de Exc. de Ac para Exc. de Ag, alravessando: INGERIR zona de EQUIVALENCIA(SINTOMAS). Metabolismo do Alimento ou Eliminagao: DIGERIR Passa de Exc, de Ag para Exc, de Ac, atravessando zona de EQUIVALENCIA (SINTOMAS). aN No quadro acima, podemos observar: a direita a ZONA DE EXCESSO DE ANTICORPO, ao centro a ZONA DE EQUIVALENCIA ou ZONA PRODUTORA DOS SINTOMAS e a esquerda a ZONA DE EXCESSO DE ANTIGENO. Dai conclui-se que a manifestacdo alérgica ocorre apés a ingestiio de determinado alimento (ou ingestante), quando os imunocomplexos vdo se formar (SETA DA DIREITA PARA A ESQUERDA) ou quando ocorre a digestdo dos mesmos (se DA ESQUERDA PARA OIREITA). Em individuos altamente sensibilizados, portanto com altas taxas de anticorpos (zona de excesso de Ac.), hd necessidade de contato com grandes quantidades de antigenos, para que se desencadeiem os sintomas (equivaléncia). O aumento do contato antigénico eleva aconcentragao antigénica no sangue e induz a formagao de uma zona de excesso de antigeno. A redugo pelo metabolismo ou pela eliminagdo antigénica diminui a concentracéio de antigenos no sangue, formando-se, portanto, nova zona de equivaléncia, com nova série de sintomas. Estes ciclos se perpetuam, causando maior lesdo ao érgao ou érgaos atingidos. ibr/mailjun’2000 RN PEREZ T? "= aS Hoje, sabe-se que os imunocom- plexos possuem acao enzimati- ca e isto demonstra claramente a importancia da realizacao do controle ambiental. A redugio do contato com os ingestantes e os alimentos induz a minimizacio das respostas imunolégicas e os resultados clinicos comegam a aparecer logo com a ITA. Os estados de hipersensibili- dade desenvolvidos pelas IgGs podem causar doengas crdnicas, Cujas etiologias passam desaper cebidas e que so tratadas erra damente. A etiologia é raramen- te determinada e pode ser a ra- zo do sofrimento e de descon- forto em muitas doengas créni- cas. Os pacientes podem reagir de diferentes maneiras a um mesmo antigeno em particular. Os sintomas podem se apresen- tar como: fadiga crénica, cefa- Iéia, depressio, distensdo ou des- conforto abdominal, dor articular e muscular, ansiedade, disttirbio de déficit de atengo com ou sem hiperatividade, asma bronquica, constipacio intestinal, diarréia, rinite, ins6nia, sindrome de ma absorcao, perturbacées do sono, artrite, sudorese ou sindrome da cama molhada (sobretudo em criangas), doenga celiaca, fibro- se cistica, fibromialgia, distirbio, de hiperatividade, sindrome do cOlon irritével, enxaqueca, ede- mas, bronquite crdnica, gastrite, cOlon irritével, pruridos (sem le- sdo, noturno e pés-banho), urti- céria, angioedema, dermografis- mo, faringite, otite, traqueite, con- juntivite, laringite, laringite estri- dulosa, problemas relacionados com controle dé peso (emagre- cer ou engordar) enfim, um enor- me ntimero de patologias. Todos estes tipos de manifes- tages clinicas podem ser asso- ciados 4 formagao de imunocom- plexos (IgGs). Os médicos, de uma maneira geral, desconhecem os mecanismos que conduzem as doengas imunolégicas e, na sua grande maioria, vém a imunolo- gia como uma barreira intrans- ponivel. Realmente existe um certo mistério envolvendo a es- pecialidade. E isto é triste por- que a ciéncia é um direito de to- dos e este hermetismo, sem dti- vida alguma, atrapalha e, porque nao dizer, bloqueia o desenvolvi- mento da prépria medicina como um todo. Isto é provavelmente produto da vaidade e do egois- mo. Entao, os pacientes desenvol- vem anticorpos especificos con- tra ingestantes e alimentos que iro se imunocomplexare produ- zir sintomas. Muitas pessoas vi- vem por anos com sintomas de todo 0 tipo, sem nunca seus mé- dicos suspeitarem de alergia Aqueles grupos de substancias. Cabe ao médico romper seu pré- prio paradigma ¢ buscar as novi- dades cientificas que estdo por ai. Infelizmente € dada pouca importancia quanto a pesquisa das causas de determinadas pa- tologias, muito possivelmente pelo desconhecimento de deta- Ihes imunol6gicos. Estes detalhes estio relacio- nados com pequenas, mas signi- ficativas, mudangas de padroes de vida. E incrivel como a forra- Gao de colchées e travesseiros com material impermedvel (napa), sem respiradores ou zi- per, faz toda a diferenga, sendo ent&o a mais importante medida a ser tomada. Isto deve se tor- nar compulsério. Além disto, & preciso abolir o uso de substan- cias normalmente utilizadas na limpeza, conservagiio e desinfec- do de residéncias e locais de tra- balho. Estes produtos podem causar também sensibilidade qui- mica, que pode ser tratada com injegdes de imunativadores do grupo “SQ”, como veremos adi- ante. Deste modo diminui a in- gestao de muitas substancias ina- latorias e quimicas que tomam o caminho intestinal e possibilitam a sensibilizacao do organismo. O QUE £ IMUNOTERAPIA ATIVADA? E 0 mais eficaz de todos os métodos imunoterdpicos j4 em- pregados até hoje. Representa uma completa e radical mudan- ¢a no padrao do tratamento das alergias respirat6rias, dermatol6- gicas, gastrointestinais, articula- res, do sistema nervoso e, tam- bém, da sensibilidade quimica, tanto inalatéria como dermatold- gica. Esta metodologia pode ser empregada também para o tra- tamento das alergias alimentares, sobretudo as causadas pelo lei- te, amendoim, carnes e ovos. Na Imunoterapia Ativada, sdo empregados antigenos alta- mente purificados, chamados de imundgenos. Sao conjugados a0 BD-Glucanae associados a um ativador. O B D-Glucana é uma substncia que vem sendo u: da desde 1966 como imunoesti- mulante. O ativador é usado ha cerca de 25 anos. Desta manei- 1a, € facilitada a apresentacaio dos imun6genos a8 células apresen- tadoras de antigenos e, conse- qiientemente, aos linfécitos T “naive” (LT,). Assim, atua como potencializador das respos- tas imunes no sentido de linféci- tos T supressor, 0 que reativa a tolerncia imunolégica. O uso deste ativador é que deu origem ao nome Imunoterapia Ativada, jd que sem ele nao hd atividade imunizante. Isto ocorre devido a presen- ca dos imunégenos conjugados ao B D-Glucan, através de so- fisticadissima biotecnologia de ponta. Eles serdo ativados ao se- rem injetados e terao uma acaio sinérgica com conseqiiente po- abr/mai/jun/2000 - 51 tencializacao da resposta de to- lerancia imunolégica. Mesmo comas grandes dose de imunégenos injetadas, nao po- derd ocorrer reagao anafilatica, devido ao fato dos epitopos anti- génicos estarem ocupados pelo BD-Glucana. Inocula-se, portan- to, alergenos, ou melhor, imun6: genos que perderam sua especi ficidade com a conjugagao ao B D-Glucanae que passam a atu ar como molécula de opsoniz: cao em pH dcido. A perda de es. pecificidade € momentanea, vol- tando a aparecer depois de fa- gocitado, 56 entao os imundge- nos sdo ativados e comegam a atuar. Explicando melhor, podemos dizer que se esta substancia ati- vadora for injetada em doses absolutamente precisas ¢ em rit- mo previamente determinado, juntamente com os grupos de ‘agentes sensibilizantes conjuga- dos ao B D-Glucana, haveré a produgao de uma resposta celu- lar de tolerancia contra os anti- genos inoculados. Assim 0 indi- viduo deixa de responder as agressGes antigénicas especifi- cas, ficando entao assintomatico. Isto ocorre rapidamente. Obtém-se melhora clinica dentro de vinte um a vinte oito dias do inicio da Imunoterapia Ativada. Isto é grandemente au- xiliado pelo adequado controle de ambiente, que deverd ser reali- zado obrigatoriamente, sobretu- do, no que diz respeito a forra- gio de colchées ¢ travesseiros. O material a ser utilizado nesta forracao precisa ser impermed- vel, do tipo “napa”, sem ziper ou respiradores. Nao se deve reco- mendar 0 uso de capas prontas, pois estas possuem ziper ou res- piradores e por isto permitem a passagem dos alergenos para o lado de fora daqueles objetos. As forragdes devem ser feitas sob ~ abr/mai/jun/2000 medida, tanto para colchées como travesseiros. O forro dos travesseiros deve ser uns quatro aseis centimetros maior em cada dimensao. Assim a cabega re- pousa melhor sobre 0 mesmo, nao trazendo desconforto. Lembre-se que quanto mais alérgico é 0 paciente, menos a quantidade de alergenos para desencadear uma crise ¢ a par- ticipacdo dos irritantes respirat6- rio como causa inespecifica é um fato comprovado. Ouso de medicagao sintoma- tica pertinente nas fases iniciais do tratamento logo sera reduzi- da, posteriormente suprimida e mais tarde definitivamente abo- lida. Além de facilitar 0 trabalho profissional, a ITA permite tra- tar uma série de outras manifes- tagdes clinicas imunolégicas e até mesmo alergias que, anterior- mente, ndo tinham solugao, como era 0 caso das alergias alimen- tares ao leite de vac: A Imunoterapia Ativada dimi- nuiuo volume a ser injetado para apenas um décimo de mililitro (0,1 ml). O némero total de inje- ges ficou reduzido a apenas nove. que deverao ser aplicadas ao longo de dois anos. Depen- dendo da evolugio do é permitido aumentarconsideravel- mente 0 intervalo entre as doses. Otratamento completo pode vir aser realizado em até trés anos. Esta facilidade faz com que qual- quer médico possa se valer da Imunoterapia Ativada. Os pacientes, jd exaustos de tantos tratamentos demorados e pouco eficazes, ficam entusias- mados ¢ ao voltarem para a se- gunda aplicagdio, encontram-se no minimo, 25% melhor. Quan- do nao ocorre melhora é porque © paciente no fez um adequado controle de ambiente para ale genos ¢ irritantes respiratorios. preciso reavaliar e obrigar sua realizagio. Os resultados irdo surpreen- dé-lo e, mais ainda, a seus pré- prios pacientes, que preferirao ser tratados por este confortavel método. COMO USAR A IMUNOTERAPIA. ATIVADA Em primeiro lugar é importan- te saber quais sao as portas de entrada alergénicas do nosso or- ganismo e depois como os indi- viduos podem se tornar alérgi- cos. As entradas dos alergenos ¢ irritantes (substancias quimi- cas) sao a pele e os sistema: respirat6rio e digestivo, que in- Esquema basico de tratamento da Tr ated ie] elt MNCL aM Intervalo entre a 1* e 28 doses Intervalo entre a 2%, 3°, 4°¢ 6° doses Intervalo entre a 5, 6%, 72, doses Finalmente a Cura - Alta Médica 7 semanas 10, 12. 6 14 semanas entre as doses, respectivamente. 16 semanas ou mais entre as doses, que dependendo da evolucaio podem chegar a até 20, 30 ou 50 semanas. OBS: Este esquema pode ser modificado a critério médico, sendo que © intervalo entre as doses jamais podera ser inferior a 7 semanas. Muito cuidado com isto. clui o hepatico eo renal. Se raciocinarmos um pouco, fica claro que os testes alérgicos sio perfeitamente dispensaveis. A observacao das lesdes cuté- neas identifica perfeitamente 0 agente causador. VIA RESPIRATORIA - SENSIBILIZAGAO POR INALANTES Os alergenos, quando inala- dos e absorvidos através da mu- cosa ni sensibilizam o nariz, dando partida aos chamados res- friados de repetigao. O individuo vai entrando em contato repeti- do com mais alergenos inalantes (poeira domiciliar, fungos, éca- ros, epitélio de animais, etc.), e os sintomas vao se agravando, atingindo os anexos nasais (ca vidades paranasais, olhos, ouvi- dos e garganta) e, paulatinamen- te, transformam-se em rinite alér- gica. Novos contatos levam a sensibilizacdo de reas mais bai- xas, chegando & laringe, traquéia e pulmoes. E assim que ocorre a sensibilizagdo nos casos de Rini- te, Sinusite, Conjuntivite, Otite, Faringite, Laringite, Traqueites e Asma ou Bronquite (sin6nimos), A intensidade e gravidade des- tes sintomas estao diretamente relacionados com o tempo de exposicao, a quantidade de aler- genos inalada e o grau de sensi- bilidade desenvolvida, relaciona- da ou nao a atopia. Na Imunoterapia Ativada es- tes fatores nao alteram o seu em- prego. Usam-se para o tratamen- to destas alergias a imunativagio com “IC” ou “I@” (Inalantes “C” ou Inalantes “TETA”) e a escolha de um ou outro tipo de imunativador esté na dependén- cia direta de sintomas dermato- l6gicos paralelos existentes, como: pruridos (pés-banho, no- turnoe sem lesao), dermografis- mo, urticaria, angioedema e der- mMatite atopica ou neurodermati- te, Nos casos sem sintomas der- matol6gicos, emprega-sea“IC” NOs outros se utiliza a “IO”. Por- tanto a escolha é decorrente do nivel de sensibilidade do paciente. Podemos acrescentar ao tra- tamento os imunativadores dos tipos “TXS@” (Toxdides “TETA”) ou “MK@” (Micéticos “TETA”), quando houver ou i feceao bacteriana ou micética. E freqiiente encontrarmos casos onde estas infecgdes estio pre- sentes ou estiveram em um pas- sado recente. Isto aumentaré a imunidade ou modular as res- postas de hipersensibilidade con- tra bactérias, de um modo geral, ou contra os fungos dos géneros Dermatofitos, Epidermofitos, Micrésporos. Mas é, sobretudo, nas Candidfases que se observa os efeitos da MK@ muito rapi- damente. Nos casos de hipersen- sibilidade aos dois grupos de agentes infecciosos, utiliza-se a “MKTX@” (Micoticos/Toxéides na diluigio“"). VIA DIGESTIVA - SENSIBILIZACAO POR INGESTANTES E ALIMENTOS Quando ocorre o contato com ingestantes por via digestiva ou com alimentos, a primeira reago alérgica que se desenvolve é mediada por IgEs (Imunoglobu- linas E - Reagio Tipo I da clas- sificagio de Gell e Coombs - IMEDIATA). Com a repeticao do contato por esta via, desen- volve-se a sensibilidade por IgGs (Imunoglobulinas G - Tipo III da clas ‘acdo de Gell e Coombs - SEMI-RETARDADA). A par- tir daf, temos as chamadas RE- ACOES ALERGICAS COE- XISTENTES com a participagao dos mecanismos I e IIT. Os sin- tomas iniciam-se em geral com dores abdominais (colicas produ- zidas pela liberagao de histami- ha no intestino — TIPO I), Esta reagdo altera a permeabilidade intestinal e passa a haver absor- gao de macromoléculas ingeri- das, tanto de ingestantes como de alimentos, que irdo diretamen- te para a corrente sanguinea, in- duzindo a formagao de imuno- complexos e, conseqiientemen- te, inflamagao tecidual. Entao, os alergenos inalantes quando ingeridos (ingestantes) e absorvidos, via mucosa intestinal, podem causar sintomas derma- tolégicos diversos como: prurido (p6s-banho, noturno e sem le- sao), dermografismo, urticaria e angioedema, mas, sobretudo, der- matite at6pica ou neurodermati- te. Estes sintomas sao na sua grande maioria desencadeados pelos ingestantes. Os alimentos podem também sensibilizar os individuos, entre- tanto, este fato é raro. Nao que- ro dizer que nao existam, mas ndo sio freqiientes. Lembrar que se ingere também conservantes, edulcorantes, acidulantes, etc. Os alimentos e os ingestan- tes podem provocar manifesta- Ges alérgicas respiratorias, der- matolégicas, gastrointestinai: geniturindrias, musculares, arti- culares, neurol6gicas, psicolégi- cas etc., logo em seguida a sua ingestao. Isto porque estas rea- ges sio mediadas por IgEs. ReagGes idénticas podem ocor- rer mediadas por IgGs, porém de modo semi-retardado, podendo levar varios dias para aparecer. Neste caso, os sintomas esto na dependéncia da formacao de imunocomplexos, Este mesmo grupo de antige- nos pode desencadear, por esta via, doengas de auto-agressio e af devemos lembrar que uma parte da poeira domiciliar é pele descamada. Este fato faz com que nés possamos tirar uma sé- abrimailjur/2000 - 53 rie de ilagdes paralelas, sobretu- do, na area da reumatologia. Exis- te bastante evidén ientificae confirmada na pratica médica de que anticorpos dirigidos contra o nticleo ou organelas celulares po- dem ser os agentes causais da- quele grupo de doencas. No caso das alergias por inges- tantes, inicia-se a imunativaciio pela “{@” (Inalantes “TETA”)e depois de quatro ou cinco doses passa-se para “IC” (Inalantes “C”), Para alergia alimentar, usa-se “X@” (inalantes e alimentos) que depois de quatro ou cinco doses troca-se para “XE” (ina- lantes ¢ alimentos). A imunati- vagdo tem se mostrado extrema- mente eficaz no tratamento das alergias alimentares, Algumas veres € necessério injetar “ID”e XO" simultaneamente em cada brago, sobretudo quando existe alergia respirat6ria associada Depois de 4 ou 5 doses, passa-se para “IC” com “XE” ou “IXRD”. A imunativagao também fun- ciona muito bem para uma série de manifestag6es clinicas ou en- fermidades que apresentam uma base imunolégica, mas que nao sao entendidas como tal. S40 cau- sadas pelos mesmos antigenos istentes cm nossos ambientes domiciliar, profissional ou recre- ativo. Este é um amplo campo de pesquisa que deverd ser, a partir de agora, arduamente es- sado. s mais graves e, onde se suspeita de que existe sensibilidade inalatéria e ou inges- tat6ria com a participagao de alergia alimentar, deve-se usara imunativagao com IXRD. Me- Ihores resultados clinicos sao obtidos nos casos crénicos abai- xo relacionados (imunativadores citados ao lado), 1- Asma ém adultos ¢ criangas corticosterdide-antibidtico de- pendente (IXRD), 2- Rinite, quando o sintoma obs- trutivo é 0 principal (XRD + ‘Terpenos e/ou Formol). 3- Conjuntivite cronica (IC + Terpenos e/ou Formol). 4- Alergia alimentar (X@ e de- pois XE). S- Sensibilidade quimica (Terpe- nos —Formol — Detergentes - Perfumes). Uso da Imunoterapia Ativada nas Alergias Respiratorias e Dermatolégicas Grupo -1 Grupo -2 Grupo -3 Grupo -4 = notumo Prurido —- pés-banho Restriado de Repetigaio ~ sem lesao Conjuntivite Dermografismo Otite Rinite Faringite Urticaria Dermatite Atopica Laringite Traqueites Angicedema Asma Sintomas Intestinais Nivel de Sensibilidade = Imunativagao = X @ oul @ Iniciar usando "X @" ou "|S" e depois de 4 ou 5 doses passar para: XE ou IXRD. Ic Nivel de Sensibilidade = C ou E Imunativagao = IC - XE - XRD Auxilia no Tratamento = SQT ou SQF IXRD para os casos crénicos OBS: Quanto maior for a area afetada, mais diluido devera ser o imunativador. O inverso também é verdadeiro. br/maif/jun/2000 O quadro abaixo demonstra aevolugio dos estados de hiper- sensibilidade a partir da mais co- mum porta de entrada, 0 nariz. As manifestagdes alérgicas ini- ciam-se pelo nariz com os cha- madbos resfriados de repeti que evoluem prarinite alérgicae para seus anexos (conjuntiva, ouvido, faringe, laringe e ta- quéia). Muitas vezes, mesmo antes da rinite ou da asma se ins- talarem, podem aparecer sinto- mas dermatolégicos como derma- tite atépica, podendo esta se al- ternar com asma, com 0s pruri- dos cutdneos (pés-banho, notur- no e sem lesao), o dermografis- mo, a urticdria, o angioedema e também, muitos sintomas gastro- intestinais como célicas, pirose, constipagao, fermentagao inte: tinal, etc. Estes sintomas intesti- nais podem ser indicativos de sensibilizaco por via digestiva que levam aos quadros derma- tol6gicos supracitados e sobretu- doa dermatite atépica. VIA INTESTINAL, HEPATICA E RENAL Alguns alergenos e muitas drogas e substancias quimicas das mais diferentes origens po- dem, ao ser absorvidas através do aparelho digestivo, chegar ao figado e aos rins, desencadean- do estados de hipersensibilidade to complexos que as manifes- tages clinicas ndo podem ser di- ater bath ITCHING during night without tesion DERMOGRAFISM URTICARIA or HIVES QUINCKE OEDEMA INTESTINAL SYMPTOMS The Most Commom Evolution of the Respiratoy and Dermatological Allergy is: > “® ATOPIC DERMATITIS —— retamente relacionadas com a imples combina de dois ou trés dos mecanismos da classifi- cagéio de Gell e Coombs, mas sim com seu conjunto. Sao enfermidades de origem ainda desconhecida onde as vias metabélicas e excretoras (absor- co intestinal - metabolismo he- patico — excreeao renal) permi- tem que seus subprodutos cau- sem doengas imunoldgicas. E preciso lembrar que 0 si tema imunolégico, quando esti- mulado repetidamente e durante muitos anos, pode levar a esta- dos alterados do equilibrio imu- nolégico. Deste modo, os diver- sos mecanismos atuam simulta- neamente em niveis diferentes de combinacao, que geram respos- tas imunes para agentes desco- nhecidos, lesando assim os teci- dos, sobretudo com deposigao de coldgeno, como acontece no pul- mio dos enfisematosos (remode- lamento). Na pritica é possfvel conhe- cer alguns dados laboratoriais, que de certo modo esto ligados a esta ou aquela patologia. En- tretanto, sabemos que uma infi- nidade de manifestagGes clinicas tem aspectos imunoldgicos de- pendentes de alergenos ou anti- genos que nos invadem pelas di ferentes vias, Basta imaginar que as células descamadas da pele so constantemente absorvidas por via digestiva e que seus com- RUNNY NOSE OR REPETITION COLD ConsuNerivinss onns PHARYNGITIS / LARYNGITH TRACHIT v ASTHMA ponentes podem induzir respos- tas imunes. O mesmo ocorre com alergenos ingestantes. Tudo pode ser admitido no campo da investigacao e é pre- ciso estar aberto para novos te- mas e novas teorias. Tudo evolui muito rapidamente, inclusive a medicina. E preciso saber que estamos as portas do século XXI e que extraordinarios avangos te6ricos e teenolégicos ocorreram na medicina, sobretudo na area daimunologia. VIA DERMATOLOGICA - INSETOS, BACTERIAS, FUNGOS E VIRUS I- Insetos: Sao empregados trés tipos de imunativadores para o tratamen- to dos diferentes tipos de alergias a picada de insetos: M- Imunativador contra pi- cada de mosquitos. M/P - Imunativador contra picada de mosquito e pulga. INS - Imunativador contra picadas de abelhas, marimbon- dos, vespas, formigas ¢ carrapa- tos, desde que estas manifesta- Ges nao sejam anafilaticas. Para reagdes anafilaticas a picada de insetos existe uma outra vacina que precisa ser solicitada espe- cialmente ao laboratério. As principais indicacées sao as alergias A picada de insetos e prurigo estréfulo, podendo 0 tra- tamento ser completado apenas com cinco ou seis injegdes. Mas isto acontece em cerca de 70% dos casos. Nas urticdrias e angio- edemas causados por insetos, a imunativagao também pode ser utilizada e, nestes casos, hd ne- cessidade das nove injegdes. Il - Bactérias: A imunativagio com “TX” pode ser empregada nas alergias respiratorias, sobretudo nos ca- sos de infecgdes comuns ou de abrimaifjun/2000 = Tepeti¢do, que acometam os seios da face (sinusites), ouvidos (oti- tes), faringe (amidalites, adenoi- dites e faringites) e pulmdes (pneumonias). Na drea dermatoldgica, po- dem ser utilizadas nos casos de: acne, furunculose, foliculite, eri- sipela, piodermite, antraz, mastoi- dite, hidroadenite e impetigo. Na drea ocular, sao usadas nas blefarites e nos calazios de repetigio. Portanto, devem ser empre- gadas sempre nas manifestagdes alérgicas onde as infecgdes atuam como mecanismo de gatilho ou na manutengio das mesmas. Bastam quatro ou cinco do- ses de imunativador para nao mais se repetirem as infecgdes. Este imunativador pode ser em- pregado concomitantemente a todos os outros. Utilizamosatualmente um novo imunativador, que denominamos “RIB@”, empregado para infec- des respirat6rias, sinusais, otol6- gicas e faringianas de repetigio, que nao estiio respondendo bem aoemprego da “TXO”. III - Micéticos: A imunativagdo com “MK@” éindicada para as infecgdes mi- céticas causadas por Dermato- fitos, Epidermofitos, Microsporos e também nas candidfases. Nes- ta iltima, seus resultados clinicos so rapidamente observados. Sua utilizagiio esta indicada nos casos de micide, onicomico- se, eczema micético, intertrigo, eczema seco fissurado, epider- mofitose, tinha “captis” e “cor- poris”, sicose parasitaria, e can- didiase ginecolégica ou dermato- l6gica. Bastam também quatro ou cinco doses para que os sintomas desaparegam. Este imunativador também pode ser utilizado junta- mente com outros. 6 - abrimailjun/2000 Alguns sintomas dos tratos geniturindrio e vaginais, incluin- do a vulvadinia (dores as rela- Ges sexuais) podem se benefi- ciar da imunativagaéo com “MK®” e, quando houver sus- peita de alergia alimentar, asso- ciar “XO”. Conbinagdo de “TX@” com “MKS”: Estes dois imunativadores podem ser combinados numa sé injegdo: “MKTX@”. Deve ser empregado nos casos das duas infecgdes estarem associadas (micética e bacteriana) como ocorre nas dermatites seborrei- cas. Nos casos onde o paciente tem infecedo bacteriana ¢ tam bém infeccdo micética, é indicado fazer uma tinica injegao dos dois imunativadores combi- nados. OBS.: Ver mais adiante pre- paro de imunativadores mistura- dos numa mesma seringa. No caso destes trés tltimos imunativadores é importantissimo oemprego criterioso de antibid- ticos ou antimicoticos, tanto por via oral quanto por via t6pica, vis- to que, como sabemos, os pro- cessos infecciosos interferem no resultado final da imunoterapia, caso 0 foco infeccioso nao tenha sido ou esteja sendo debelado. Nao pode haver cura se os agen- tes infecciosos nao puderem ser minimizados. Af entra a imunati- vaciio para impedir que os sinto- mas retornem. TV - Virus: Os virus que mais acometem 0s seres humanos, nao conside- rando aqueles das viroses proprias da infancia ou de adultos, sao 0 “HHV” (Herpes tipos I — labial eI - genital ) eo “HPV” (Papi- loma virus). Para estes casos, devemo: utilizar a imunativagio pela“BG’ mensalmente, associada ao imu- nativador HHV ou HPY, confor- me 0 caso. As doses devem ter © mesmo intervalo do quadro geral anteriormente apresentado. E importante saber que a “BG” pode tratar as aftas de re- peticdo que freqiientemente atin- gem lingua, mucosa bucal e va- ginal e outras viroses cutneas. Nestes casos também se utiliza aplicagdes mensais de “BG” Casos graves necessitam de do- ses semanais até 0 inicio da remi: sio dos sintomas, passando ent&o- aquinzenais ¢ depois mensais. MANIFESTACOES CLINICAS QUE PODEM ESTAR ASSOCIADAS A. ALIMENTOS E INGESTANTES. 1- Artitre reumatéide, espopon- dilite anquilosante e dores mus- culares: O imunativador para estes casos € denominado “P/K”. Pacientes que apresentavam infecgdes pulmonares ou intesti- nais, respectivamente, por Kleb- siela pneumoniae ou Proteus mi- rabilis/vulgaris se recuperavam milagrosamente de seus quadros de artrite reumatdide, dores arti- culares inespecificas, dores mus- culares e espondilite anquilosan- te pouco tempo depois de se ct rarem destas infecgdes. Procu- raram saber a razao deste apa- rente milagre ¢ viram que todos os pacientes estavam tendo es- tas infecgdes pela segunda ou terceira vez. Esta observagao levou, inicialmente, a criagdo de uma vacina com a associagao dos dois germes. Mais tarde, apés anos de estudo, converteram esta vacina em um imunativador, que atua em um enorme percen- tual de casos. As aplicagdes si tealizadas do modo convencional (ver quadro geral de imunotera- pia ativada). O emprego do P/K pode ser associado ao “X@" nos casos em que haja participagio de alergia ingestatéria ou alimen- tar. Il- Colite ulcerativa, doenga de Crohn, clon irritavel (cdlon es- pastico, diarréias) constipagao, fermentagio intestinal, irritago anal cr6nica: Os imunativadores nestes casos so os mesmos utilizados no tratamento das alergias ali- mentares, isto 6, “XO” e XE.O paciente toma inicialmente qua- tro ou cinco doses de “X@” e depois cinco ou quatro doses de “XE”. Obviamente que, nas fa- s iniciais do tratamento, utili- zam-se os sintomaticos usuais. Pensar sempre na possibilidade da existéncia de candidfase do aparelho digestivo e usar antifiin- gicos orais. III - Manifes l6gicas ‘Algumas manifestagdes neu- ropsicolégicas podem ser trata- das por imunativacio. Dentre elas podemos citar: distirbios de déficit de atencdo, com ou sem hiperatividade (ADD ou ADHD), distirbios comportamentais e jonais, depressdo, insnia, so mental, dificuldade de raciocinar, epilepsiae desordem de Seizure e outras ainda em e: tudo. Usa-se quatro ou cinco do- ses de “X@" e depois cinco ou quatro de “XE”. Nestes casos usa-se mais doses por mais tem- po, chegando-se muitas vezes a doze ou quatorze injeges. Bes neuropsico- IV- Doengas de auto-agressio: As mais diferentes manifes- tages clinicas relacionadas com doengas de auto-agressao po- dem se beneficiar com 0 trata- mento pela imunativagao com “X@". Numa segunda fase, uti- liza-se “XE” como explicado an- teriormente. Utiliza-se quatro ou cinco doses da primeira e cinco ou quatro doses da segunda. Alguns pacientes, que nos procuraram devido a uma dife- rente gama de alergias, tiveram seus sintomas paralelos coinci- dentemente reduzidos ou supri- midos como emprego de imuné genos do grupo “X”. Estes pac entes tinham, além das alergias classicas, esclerodermia, lupus eritematoso sistémico, sindrome de Sjégren e fibromialgia. Estes imundgenos podem ser usados em todos os casos de doengas de auto-agressdo. Nao temos experiéncia pessoal nesta dreaa nao ser nos casos citados. V-Miscelania: Foi verificado que os imuna- tivadores funcionam razoavel- mente bem em casos de: Sindro- gia), Fadiga cronica associada & Sindrome de imunodeficiéncia, Encefalopatia midlgicaea“PIM Syndrome” (Psychological symp- toms, lrritable bowel and Migrai ne - Sintomas psicolégicos, c6- lon irritavel e enxaqueca). Tratamento com XZ e, pos- teriormente, com XE deve ser realizado cuidadosamente. O “fo- low up” deverd ser de 2 a4 anos. Naio temos experiéncia pessoal nesta area. MANIFESTACOES CLINICAS ASSOCIADAS A INALAGAO OU CONTATO COM PRODUTOS QUIMICOS MCS (Multiple CheMical Sensitivity) ou SQ (sensibilidade quimica) Atualmente podemos resolver problemas de intolerdncia ou sen- sibilidade quimica com a imuna- tivaciio de diferentes grupos de substncias. Até o momento dis- pomos imunativadores para de- tergentes, formol, perfumes e terpenos. Estes imunativadores sao denominados: SQD (deter- gentes) SQF (formol), SQP (per- fumes) e SQT (terpenos). Muitos casos de sensibilida- de quimica estao associados ou no as alergias respiratérias. Deste modo, a inoculagao de mia, esta imunativagao proporei- ona alivio apés quatro ou sete doses em média. Sao também muito comuns 0 desencadeamen- to de crises de espirros, coriza, prurido ¢ até mesmo obstrugio, pela simples inalacio de irritan- tes respiratorio: ‘Algumas reagdes dermatolé- gicas podem ser causadas por detergentes como: urticdrias e eczemas, sobretudo das maos. Perfumes causam também der- matite de contato ou reagdes de fotosensibilidade. Oesquema de imunativagao €0 usual, podendo as “SQ” se- rem associadas aos outros imu- nativadores. Nao aplicar 0 SQF no mesmo antebrago que os “I” ou"X”, APLICAGAO E INDICAGOE Com cada uma das misturas de alergenos fornecida pelo la- boratério, prepara-se um deter- minado tipo de imunativador. Os alergenos vém em fras- cos especiais ja prontos para se- rem colocados nas seringas. necessério aspirar cada um dos componentes que irdo constituir o imunativador independente- mente, misturando-os dentro da seringa. E preciso ter 0 cuidado de nao devolver ao frasco se- guinte o material j4 colocado na seringa. Aspira-se para dentro de uma seringa BD que possua agu- abrimaifjun/2000 - 57

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