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(Cao Nearo dehiedo ‘wor em Picsfin pla Usivrsiade Exaéal Pits PtmEse) . SEB: FABRICA DE IDEOLOGIAS 2. edigo Sto Paulo, Editora Atica, 1978. Cartruto 1 AIDEOLOGIA FRE/CLARA 1. A eriagho do ISEB: a perspctva oficial ‘Triste sina a do iS: personagens secundésios da vida polt- tea bates foram ov princi protagoisie nos ator de ceo { exingo da Insgho em mado dor anos 50 6 60. Toko Cal Filho Peschoal Ranieri Maza presents por tong des ccvantincis” — deciva nat een do prwso poten brace netsstinon vine ance —, raves dor dete {oe gue exinvam, anda mais iam do qu eons paps de lrenter Go dscstea que cram recmadns © poss por (8008) iron begemseicos” Na ctogo', pela ccesidade do Estado Frovidencar sgtacs que rconalizanm o sto de decaolv- Beno do pai: na ening, psa conalagéo das foreas poltico- ‘Stare go lgnvam texstnin do ISEB como um *demcrvgo a Naglo", Pensar 0 desenvolvimento nacionel, objetivando a elaborasto ae me idol gue 0 promova¢ 9 incentive ao fot “nécio™ Ne Avexo 6 ofeesén uma “Visto de, conn” TsiugSo — da sniete insane pec ete o ce Phos tciuin de sacnito os dives twet 68 "elo do deen Tym hn Fe aden Naame, Gere Dak 32 car 1 — 4 weoLocn pae/ctana ‘Se 2 expressio Idealogia do Desenvolvimento nunca aparece | nos eat replanenton brat do ISEB, en compensa ta {© coiidpratenmente no bles ea “paava de orden da Tesiuigo, tad presntexplictanene a qase tale de sins pubngbes en tos assur etnies de orden pro: amas. Spano wus ean, os avdades do ISEB nfo devean sex confide som extos ‘ips de prapnelisnes onde apes se txipalan ce objaios praitos c inns a arom dtoaden Como em toda Seam de prnipios qu 8 pens © Rema Imeno Gel do ISEB ipuimente prilepna 8 Jessa «tn thiho ion. Assim cables © apo 1 dagule reavamen 10290 tna Super de Eades Braleirn (ISEB) C-) Lin ci PENGGNEAEE aE ANOE ENUEGE PUTCO a Oe Dbmiverato que tem por finaidede 0 estuo, oesino © ‘olpaco das cntas sous notdamerte Gx Socolog, du Hist a Economia «da Pole, especialmente pra o fim de pla categorise os dado dss Genin 8 andiae © & compress ‘Sven da relada tras vsindo a caborario de hattumenty | fia prion eno 8 pono do ee Qe dic que profrn por ocasio da sleidade do excl Yimento do Cara Repulr de 1986, quando da diplomecto dos Prien eapinon do IS, 0 resets Jselno Kebiteek {cin tara de Insiigo So sido ade “Tomar una ex. ‘tad, um peo, une store doit para‘ set Yelvimeno"- Enfatrando sempre cers Go tedico como. Conta fundamental a wer Jeenvalida pelos eblaes, da Sinds: “wns combats do deemrltimeta no plano ‘eiptacs(.-")vonn rte de catectvnos do grande Breen tals drdos 6 stasperigosa porgoe lass om argumentadarey tom face repreomanas dn Gerbooca, ses pnt us ered? Mas, dnd Jusaino Kebitbek, an medi ep que w combate pelo desenvolvimento — e ese €0 “bom conbae” uma ver uc Gs a ana itres neon age eau sprsentdor 37066; 4/00/1955. Lex, ‘Rimmcae, Ineo it. Dicaron Rio de Saco, IED, 1957 Deca ag Bien Teva i en SIS a coma aie “ecumpda™ pelo ovens jen ‘non priméedioe de saa criasfo, mea = A cago Do tn... 33 =a you jive se amparn ot reads, gue 6 Saale, inet "apcimaocu alae o Miisto de Estado (MEC) Cs vis She sclanio\qu'o IED t popana, “precsasemte Be Setar os edinos eV. Ex Presta Joccine Sciehtf"fur evr elas xeon rane ©-enabo "As dcarages do Minto ak deca marae « dévies cots egestas fet 0TSEB tm ney oe sitar apc ssc» tea econemics Sse no Pano SEM 38 Cover Fsctdno Keach * Novant eftaando vse roast ge prt dia inp nites chan xan Rabie tbr seers al ecm “com modo enon» recom, 2 ence O caro Mae goa bana bra {cr TSE quero inked pagan urea be Sef rane copetsn' dar eyo te ao posse ou selon en inca bade €0 emer ao Brat’ Prolene infin peas tic sm =~ Sede oe vest Sor ads. 9 jt do SesvoNimetn mone cmd, po peri cat momento algun que be some, mat fStmulapes aici o vctbulo eons cramer tm vide {gas de sn ssp inetadr como “ieomesien ter, No sa opens Nica ASS et opt ¢ dar eis so twdar dx crdem © da banmonia soci, "promotor do bemrestar Exisin" —~ promova ieologis, Pun o'pensumesto ofc as clogs, queer jam seer mas, crepam compo si fie etc dente = pride, estonia, ha soc ‘ur rit, ore, aceite que wma Tstivite cada pelo Estado ee wa uma ideologia determinada. Pelo menos duas ‘eas jotinrian esta aparente contri: conore ea Se Sat, o ISED ~~ apear de etar detente sabocdinado 20 Minstio da Bouoaic © Cltrn CMEC) — te "autoooaia ¢ lena liberdade de pes, de opitoe de citdra™. Esta rea TREE. 9 ce ome “ Apear de aio ser obj do preset coxtrono critica etre saad Boel s coat scm ces Set hes Se er Sra ing Mie ee ee ee Eee Si See Teale ee 34 cart — 4 meocoom maa/euana ‘utonomis de Instituto, pos, prmita 20 Estado ndo se compro meter com determinades posites e dtegdes que o ISEB porventura ‘ete assumir por exempl, com a eriapo edie de deologas. oy a razBo mais fundamental que expicaria 4 “permis: ‘ensamento oficial, com a ideologia do detenvolviments nacional {eriamos constiuido um caso modelar: a ideologies afodeolopen 04, em outra versio, a ideologia“scima de qualquer suspen 2. A “reabilitagso” e promopto ds) Ldologla(s) Talvec do tenhe exist nenhumsa instep cultural que mais teaha negado radicalmente a tere do “fim” ou “Sells” Gat ‘ifeologiss no mundo atual do que o ISEB, Soe nee eee ies Sts Me dg et ean Ses sae coats ara La eee we Mavic et mes Cat ieee nee meee ee eprentew sear elects Sem ti, isa oe uch ttf come meee oie Sie tS pee na eee ae 1, Releimo-noy fandamenamente Ages gor petaceem A wn sein get ouces que perencerem 8 a FROgRMD Hoang Dio do Po, Roun Caer ta: Keane, Nana “Albero Gueriia colonies ¢ Seqwonca Nacional. ip de te gg ISH TBST, p14. No send irae WS pecs take oe ‘iar an tdenas Me penpecvas tenes den tls mando po A Cammnmaclo" x mososio... 35 Ditin Vieire Pinto que as andlies daquees centistas politicos se explicariam em fungio das categorias © “Yormas de pensamento” ‘metropolitanas de que se uilizam,incapazes, todas elas, de captar ‘realdade Ristrca das nagdes subdesenvolvies. = "No intesor das formagies sociais, dias subdesenvolvidas — srgamentam bs iscbianos — as ideologias nem foram superadss, ‘bem staring em “deliio"- Muito pelo conteiro, cabera, iso 18 (atlas ¢ 0 programa do ISEB: “a ideologia deve tagdo de um grupo de sociSlogos, economists © pO- lcoa que, muperando o plano restrito de suas expecalidades, se filosico, por via da compreensio das categorias u ve 0 oainlvinsto pete em fod» Sabicea een Rin, CMe npr) Rte en cr conta ne asd procs Bhs Se oe a cas a Bol : gods proceso de decavoatiee™™ Malo lone ta slare #& ealsno sala 0 pr}eto bebanc, frmam ses oremte 4 tae iis”, decoy, de, comeote ms (scr) pons ona conga etl snd pic at an sy ah vei lo ¢ Vea de Ross trates nwa Zaur, 5). auaese fat, goes tna So ea an eaitamcaie mec" Basel Del ato Se The i 36 carr — 4 mpotoat mra/enana pensadores_ A ideologia do desenvolvimento & necessria porque Hualmente se tomou possfvel constinla, © toma poutve, diz Vieira Phito, po ate eo tarde 9 pt and sat extra Matera em consgitotia quase sm c dopos {vos de Gominagio extern exindor a metbor exploréo, que ae eae eee n/a cee meneremo Soo, Sie ee a aca ediet a ame nae ataeemes eames nas; 3) desagregacdo das instiuigtes locals; 4) novasrelaes ‘coonémicas ¢ cultural. 1 Na base desias formalagis eth a aceitagfo de que no subde~ senvolvimento — ocorrendo aqullo que Narske denominou de “cir- ‘culo. viciowo da pobreza” (ou ainda no trfsmo cunhado por ‘Myrdal: "um pals & pobre porque & pobre") — a conscitacia nio ‘pode ser sendo “inerte, paiva conformada”.”* Nio hé, asin, eeu TAERN 1, p92. V. th Kp 107. won Albeo Guerrero. op. es m, 6. © semmo G. Ramos dir, oma tain. ae ane safest dee de concoct SF Poco 'Aise View. CRN hm 90. ‘A Tamasrurigio” B raowogio... 37 possbiidade do se reverter o estado de dominasio; nko hi, como Essinalou C. Mendes, um real comportamentoldeotpco (supera- for, transformader) por parte da’ coldnia ™, may, sim & presenga de ieologias imobilias ‘As ideologas imobilstas,presentes na estrutura colonial ou situaclo de subdesenvolvimento em estagnagSo, reproduzem a0 vel do pensamento eda ago a5 condigbes que determinam 33, ‘rruturls colons ou subdesenvolvdas. Se, como diz R. Cor- bisirs "aa coldnia tudo € colonial, at ideologis presentes na ‘exrutura colonial no podem ser senfo colonalsts ou coloniza- Gores; ou ainda, a colia munca poder ter projefo proprio deven {20 se conforma com seu estado. de subserviéneia «de depen ‘ncia Porém, intaladas no pais alteragSes nas suas estruuras ma- terials, rompendo-seo complexo colonial, pode-s enti forar una ‘Weologia que susiente e incentive o deseavolvimento incipient. ‘Anda nas pslavras de R. Corbsir: “reeultando de wm proto ov 4a integraglo de inimeros projtos conscentes e racionals, 0 de- ‘senvolvimento nacional requer, para que se possa realizar ordena- Ga ndo caotcamette, com © maximo aproveitamento dos resut~ Ses disgonives, um planejamento global cuja elaboreglo implica | Tormafagio prévia de uma ideologia™. Mais adiante, asociando ‘V. Lenih e Vieira Pinto, sntsizaria um dos slogans isebianos do " Portanto, a represenatvdede ‘io este medlato antiga, embora nica se preocupe em indicat qua sret ot EEfores que deteminam faba represeataivide das Weclolas; 2 be by» 106. 51a; hd’ BR Aa categories uilndas po A. Weber tembée so tmpiiadan' Recta ea ‘yor © Menke on ten emoco ND, 3G. Ramos sicatasinda: uma socedade cuja csruture se fundaments Tel oe ras so nifindo eh compartvameae em fae basi as cena de merente, ‘Op yp 1 18 Oe"dad ese de H Taguanbe no: 0) Raconaliomo ma Aruaidade Brantore'¢ Condgies Inaintona do Dexxrbiment@. SO ihetate, Halo NAB. p. + carries e emobveus... 4 ven rena, wm a me pr fen SMILEY uh ace Ses ty ate ae a eae ei tin weg on ea ra a eo kp lle el ae miarenieas crane mec eae 0? Sei ns pare oat ere Samah oA spe hie Seep Ci and Wapato rcs an at rete Oe ale sp aa Shams Ges nen as sean AN. FS at ame Se le at a” (ap ete tn ow le Sa SO teh Sat mts ape hopes ts oh Ses Saar: tga a so anos (OY a ae ees ae Sinem out amar acta eee SERS SRLS a Te Spc oes ethan Senne ae rad case Se a Se Sia in sere om anit mae ce cept oer aar ey Sh eet coum Se Sis SP cee ea Sort ina i we EEG Spite, «wan monn iar 5 ccnbriat ds eles anh, 42 cart — 4 mootoou ran/essa confere 20 Brasil uma posigto priviegiada aps 1930 6 0 fato de que 8 linha de maior representaividade ideoligica para todss a8 classes sociis (com excecdo, em cada uma delas, dos aefores a= ‘sicosvineulado is estruturas semicolonlie) corresponde também 4 linha de maior autenicidade histriea Ou vj on setores domi ‘nantes de todas classes sociis™ tm ot mesmos intereect tus conais (a transtormacio socal) ests intereses sitions, Por sua vez, coincidem com 88 necessidedes objetivas de todo 0 Pals (expan sss frys mates de rote). incidéncia “feliz” esta co que as ieologias representatives de diversas classes socsis nfo entra em conftos; mais ainda, ‘que esta unidade ideoldgica corresponds is necemidades "as00)5- ‘ices da comunidade nacional, A ideologin do desenvolvimento nacional realiza concrets- ‘mente esta coineidénca, pois ndo a6 6 representatva de todas 43 castes, como possbiiard efedvamente s promogio do descavatr= ‘mento, necesidade objetivamenteinserita Ro interior da confunida- de 0 sentido progrestivo do seu “proceso faseolgico”. ‘Em poocas palavres, 20 se formulas ideologn do desenvol- vimento nacional, devese atentar para o fato de. que ela tea simultancamente represeotativa e aufntica: ou soja, dever repre- sentar concretamente os intresessituscionas (ausimente conrer- enies) das diversas clases que compoem a formagio socal bra- Seiz, Esia ideologa, como. mals adiants, s6 pode ter Devemos assinalar que as formulagies acima, onde’ se esta. belecem 0s crtéios para a construpdo © @ reconhecimento. da ideoogia auténtica do desenvolvimento, no encontram mesma expliciaedo em outros autores isebianos. Mas hé, tanta em C. Mendes como em R. Corbsier e C. Ramos, a aceitagto ta das ‘ategorits do processo faseol6gico — tal como fol sugerido por Malletyer, cone itech ea faunenal para pensar cisco da ieologa. lo se UUean dat dsiages felts por H. Jaguaibe — “representatvidade © autnticidade” — palma, medias autor fla. dese coor reine tae agoras ‘eng mevinento gue amespatem Tompet coe hone "esezo etal Semocrtc "rin Th Tagore, come tasicamente para 0 demals ean, com tra oo cit fees, ar clase sock werlam: © prleariade wane rl; # cave metas 2 turgrsia tera lalla meena. (V twetre pane) carrines 5 ematcus... 43 sas as tm como pressipoot bisiot om sus respectivs elabo- oe peed gue nfo we ors dish nace de cond ttre as ponies daquces autores ¢ ade Via Pino, ene ‘al formula soa coepao de selegiaeutétin numa cote Gregion Vie Pisto aa fe vliza das expects eatgois o- finns por ©. Ramos/H, guar, mas resonhece tabla que havea inerenessuasonas™colnetentes dos dito: BUpos {qr compen 2 *comusicnde aaciooal” ie exes 380 08 80 Irina derecho Ng © que disingu, port, a poco de Vista Pinto acerca dos 7 tituigio da ideologia a (alopa-¢ Desinvevimento Naconl tts tess cark- ter normative sho enunciadat 1) “a deologia do desenvolvimento tem neestaramente Se secfenimena de masa; 0 As aegis indigo contrite. «now tera 4 SG conocer earanroipa ede fe ma ee Sriguley Gia tien. CC Bec SB Ohi E136 ac, aetesindose te mans: “sieolgin do dee Yotrineso € acu peusment earl 44 can. — 4 notocin wn/cxana 2)“ procesto de desenvolvimento & fungto da conscitneis 2) “s,ienlogia do, deseavlvineato tem a ere de_proceder de ‘A ideoloia do desenvolvimento $6 pode procder 8a consct- ) encin das masas pois s80 estas an qb em Glin fxs, els 4) eae em no rome &; igualmente, por- Aue sto elas que podem reveler as diregSes objeivas dese mesmo {process ‘Quem gerante que a consctacie das mamas sea. vercica, posto que —- equeoiements assnla Viera Pato — nfo ha neste {eu prvilegiamento nenhuma exaltagéo “mitica”, vem tampouco “alco ou simpatia moral exterior” plas clases irabuhadoras? © ‘aus far neesro ine me noefo xa om Sex samento? 0 conceto. de trabalho. oo de prética — como fnexmo as veves denen no decorrer de seus abatbr: "0 cas: i {er ncestaramente transtgurador do trabubbo €a via de aceso ) fealdade Por ele © mundo e abe b comcitaca(.- Jade hi outro ‘ptrodasirse na son mobiidad, e. | I ‘odo dé captar‘o rel sen 'No trabalhador se tealiz, antes do jposando-the a dintmica”. o desenvolvimento. A medida que evoll este procesto — como tito do aprimoremento das ténleas de produgdo * — malt ex slarecidas se foram a8 suas representagbes da realidede. “O fato decisivo € a nova consciéncia que se iastale na maka ¢ toma os Gelineamentos do pensar erfco, em consequéncia do desentls do processo de eresimento nacional, tendo por fator causal a m0- dalidade superior de trabalho.” * SS a a to da endeuts aa cai eta em a ee | Semaine Se eon ee ea Se oe a ae at arenes comers Gee sera Se foams 1 1d IDN, repesivamente Ba p34, 35-6 38 Td CRN Reraae 1h Gant 1 ie, 1. 16 ie) Ea, ¥. mt Go mecansino’dteinaie do aseaolvinenta Garena aerial 9 ‘ect gue ee ut sna se prio ebale camtais 2 pactycus Sintetizando o caminho através do qual se elabora a ideologia do desenvolvimento, drd Vieira Pinto: “a ideologa de que neces- ita 2 sociedade subdeseavolvida seré trasfomnadora se for au {Gmtice, © 56 serd tal se surgi de uma conscigncia que represente Verdicamente-o real; eta, por sua vez, 06 teri essa qualidade se tiver sido configurada na pratica, a qual (...) se define funda- ientalmente como trabalbo. ca (eologa dade ‘Reconett Vise Pino que Tp cia trabalhadora nfo surgem coerentes, utficadas e stemat través dum. spars lgenconsrital Av masse fomeceian emo que 4 "maté:prma® que sox pnsadore, (6l6sfes, 226- logos incorporados ao ponto e vita coletvo) * cebetia oreoa? {grin dando-he um corpo lg. "Asinia que esta fateta da intslectalidade paricipente se fstfieara ainda mais pela Groans de que —nos priwiros tometos J deetvineno —~ we cconcaie vcs dat PH Rep -coneTNnOO COME Posen heolope,compre- " TRIO" (Onde Poem ecg compro: Ines com a velia ordem). Daly multas vec, os massts so omporarem nese contero 4 forma equtvoca ¢incoerene. Toe tase, eno, arta do pensador, no om com Era ensbtigade pure discern © caplat_ ‘quanto hal. de-aaiso ese prendois = 0 Dentro destes limites fea, poi, jusliad tesricos e pensedores dos paises Subdesenvalvidos.. Como jd tier tos a ocasiio de mostar, estes slo comuacados A wrgeote tele de forar 2 tears e ideoldga do-deeeavalinen aasional, "Mas igs he 1,145 v. 1 t44s “anes que 0, pena, ee Ge ‘at ‘oro geo is owas pening, sonerina mpca Scotsman, 8 povo memo ani eteando, mum matoco telége nde fem rat primeira tevativas de eswesto de ay aus Gon ‘Stem © fitter caro stro fom apne doe ‘orem, como se obcrers mar adaria, owas algmeySe dau solocum cin eae o tenn Gate aba. de clrteaso. elope fer parte da cor ile. 46 can, se enka bem presente: to contro dum projeto de cunho tots Iason fstzamte que prscnda concer o¢ impor ts esas tn oe naw tenes deer. apogdarae fcc See ie [om outer momewios acest i pemnors om fers ttn er fai ae aaa Brome conieian ds aay me ‘ila com 8 nS Je aS Tapio ‘Hal que devem possuit, sem Gistorct-Ia, sem violeottla, ‘Aa est confguadn a rte iebian, segundo a visio de Vie sitet pr ce “el cewso histo tacon © que ft bascizcia das conrinios 3 mcbveus... 47 cist 4, Mla eae eoatonete caer pe gos °° rk Jstamente em vie do tgar que a8 masastabalbae doves ceupem em seb pensamesto gue Vier Pinto ding dex demak ebiaos quanto guetto da dius do comando ldeolpco 00 proceso Jo Sesenolvineno tacional Neste sent o, tomamos a5 fonmulagbes de H. Jaguabe como representatives Aajuce dC Mendes, Coie © Ramen, ‘Se ldeoiogia do derenvolvinento 6, em Vier Pato, 9 “pen- samento ara Ss exnada opus eH. Jagat, por = arcane Eisai Dat epumibe lela 06 tena te “edocs og ‘ao Meola” ds massas como condi para consaidad Se ccenratinen souimica cxjemio tn Vitis Poo tak ‘ica do deenvolvngnio auica ven “de fora” nem 6 exaaha Se Pee ViicaPioto fo ignora a “acenitade du divalasto per asia, 9 pronltann consents ¢ exe por pate dos datlogor Conto, ito nao ser condenvel dade qu capa “nn centers dese ear dzeago fs masse agulo que exe 0 ost de vist dlasmesnes, ego, porto, 36 prea st cone. Eide pare ser secondo". preci, pi, compecode que, $e por tn ado idoloia no deve ter maria da pure propaga da‘come ocore em certs “epics polos toaidrox®, pr ov 1 rte al como Ser teh de vicar gual ¢ — spins te tutoras inbcidoe =-'o grupo socal oe dein en ‘uo Tos 8 ‘econ ao geeqvtsmentsh andine cic demar meas fraectvas ‘eStart quenSo“Sbcatrmon «gua dae Conraider mca € at set Slt Metconnnn pngin de, Siete Sek. age ¢ ‘trae son nce. dy taprsto do ceria “police Saige Froeate en Naconcime & Desenvolvimento G. Rane pt san ‘ips em Conder Soe do Fader Nacional e Taro ¢ Snares ‘Navona nie pengecta € do. “eclaretmento” do" Poser acl {S fcligio sla reponse Jano mas) Gamo e fies we tnat aimee deen Rr Cobaee < pie elas {es de Ht JeparveHeqbenicments cada em tia canoe gee “onus eat ‘bongs se devem br ambigiadespebeson bo intel Get Ob e 4B car. 1 — A sovovocia MRE/cLARA tra part, ela corerdo isco de ser “pura elaborao tei” 86 ‘Stver tdasde 40 pequeno cal de nec are Hapa. Rano CMe ¢ RCo ¢ perspectva & outa. Nas palavees do primeira: “(...) 18 Bh que a agio empreendedora dos homens repeseaiitivos do pro- (esp de desenvolvimento econdaico[burguesa industrial] olareue olorcanente «| do dernvoiimento, estabelecan fontntos coms rane sis thes mate w depending ae ‘ucos grupos “mais esclerecidod ‘Ressaltemos, porém, queentve o “popolicmo” de Vieira Pinto © o “aeobismarckiamo” de H. Jaguaibe, as difereneas, x noi ver, Se atesuam principalmente quando se tem em conta. que ambos Peso cetettemet acon como conver para «de ‘consolidagto do capitalismo nacional ‘Se em Vieira Pinto & ideologa do desenvolvimento & » ban- deira das "massa populares”, nunca se infere dat que a organiza- (lo da sociedade deverd se fazer a partir ds inereses especiicos &p proletariado, pois "ndo bf que contundir 0 conceit de kdeolo- Gr 'do desenvolvimento tal como. spresentamos, com quaisquer Jormas de partidrismo police, Sto coises radicalmente diferen- fea Nao se trate aqui de defender nenhum interesse em particular fu de grupo, mas de exprimr o nteesse geral da sociedade brasi- Ieira, em sums o interes nacional”. "igusimente podese afar que todos estes autores postulam ‘9 nacinaliemo (na sua yersso desenvolvimentista) como 8 ideolo- {ga hegeménica no interior da formagio social brasileira, apesar como mostraremos mais adiante, estas perspectvas irem desde ‘um nacionalismo como simples recurso ttico (“nacionlismo de fins") até um Gesmesurado acionaismo com bases ontol6gcas. oviin, Helo, CID. p. 3132; (wifes some) Forma Alvaro. Vira UBM" p31 rfor tome) Cartrovo ‘A IDEOLOGIZACAO DA IDEOLOGIA ‘Emnbora a maior parte da producto isebiana estivessecentrada sobre a nosio de ideotogin, nfo fol preocupacio daqueles autores Tematizar & questio tebriea da ideologis, tl como encontramos ‘nfatizada por algumas rellesBes epistemolégicas contempordness. CContado, na medida ex. que pode ser verficada uma decs ‘reqlentomente, confessada) influtncia de teses da Sociologia do Conbecimento (particularmente, as de Mannheim), poder-se-ia tirmar que aquelas predugdes —~ mesmo implicitamente — reve- lam uma determinada concepeéo de ideologa em geral ou uma Teoria da Keotogia.* ‘Por out lade, impesibilitados que estiveram os isebianos de copsituir uma teoia erfca das ideologis — em virtde do con- Cetual teGrico que operavam — foram vitimas do processo de deoloszagdo do pensamento; em outras palaras, foram incapazes de se livrarem da ideolopizapdo da propria ideologa que buscavam ‘roduzir como verdade do momento hstrico. ‘© horizonte tebrieo da maioia dos autores isebianos no thes pemiti, por exempl, indagar das relagbes de determinasto exis- fentes entre a infra a superestrutura da sociedade. Néo se wil zando desses conceitos — “ortodoxos” demais para as tradigScs 19 ye Mel Den Mi «Reo ain ‘Roticar oie Colones Come Bee ieee ent Galati ss, ea dese form ua ‘oct Se Tack Apc de heeds th em cane mon Pato vo preldce do encanto tro. Cartruto 1 \. A ALIENAGAO COMO CONCETTO CENTRAL [Na base de todas as dstingSes at€ aqui procedidas — cons- 2 ia ingéoua;ideologias auténticas x ideo- ‘Sendo o subdesenvolvimento um estrtura, sua consiéncia ‘no pode deixar de se caacariar pela fagenudade,conseqlent- ‘men, suns isotogies (ou peeudoieologas, no dct de C= Men- ex) terdo necesaramenteimobilias, decedeaes © retrgrades,! De otto lado, a aovs extrstara social que et sende forjade pelo detenvlvimenia pode ep emule, por a conscidacia erica ou veridia, trar na primeira pate, a consciadia critica j6 emerge na situaclo subdesenvotvida ~~ desde o instante om que se insila o procesto A nutsache cone conentro cenTeAL ‘lado, ow mesmo sobstitudo, por outros concetos: heteronomia, Inautenteidade, mimetsmo, transplantagho, dependenca. ‘Unénime também & 0 reeonheciment por parte destes 2uto- res, da tliogio existencial do conosto. Mas, a0 tomsrem-n0 de ‘erapestimo, procurari, de imediato, adverir que com iso n8o se ‘sava aceitando os postuladosidealistas e arhisrioos de algumas Yarianles daquele movimento floxilico, Esta retificagio, concret 2asio, ou “indigenizagio” do conceito va ser uma das taefas& que fe 'dedicaram vation autores do ISEB, 1. Alenapto © dependéncla econtmica ‘Uma das frases lapidaes isebianas — aceltas ¢ repetdas com ‘eita freqizocia por seus vérios autores — foi cunhada por R. ‘Corbiser, sugerida por suas leturas dos tabalhos de G. Balandier ese. "udo € colonial na eolénia” = Posto que o sublevenvolvimento de nagtes como a brasileira ‘io pode mals ser, a rigor, Wentfieado com 0 estatuto colonial (onde a autonomia polite foi “doada” ou congustada), adota-se para aguelas a imprecss ¢ Bieida designagio de semicolonial. | esta forma, pode-se acrescentar, como faz Ry Corbisier — como , simples extensto ou analogia — que tambén “oudo €subdesenvo- ) ‘ido no pals subdesenvolvido™. © ‘semicoloniatisno ou subdeseavolvimento 6 assim, sempre caracteizado nos teabalhosisebianos na base da sluardo colonial, tam o& pows do-contipente. Nis palavras de C. Mendes) ga i WENIMY 0 tubdeseavelvimento com a prépria ese tuva cofonal:*(...)quando nos referimos & estrotura colonial, ddescartames como irelevantes para a ctracterizagio da Srea hise térica ora em exame a sua sisimilagso ao mero estanuto politico 2A feme de R Contr encotrase em BDN. Rio de Fasc, ISEB, oda i use, te so deci ine cao, de sunt, pee te vo, lament, ny tube de 0. Rumor eR Cats, 0 apare"ulrce e'taiogo teach ©" Haat que se dedicon 8 caress Go ‘Suit colo! arnt. Imatmenie‘osuabace e Sere onde So {ieee nao: “Le coetaane ete en Mares. 5 1s “Ey 'tder cach eocon a naco cot” earners fig tn tide wo, ns Ingsngem ens toe "lobimente le sutnvacio n pErENDLNciA ReoNdmick 68 | doqote regime. No dina de estar subordinadas&sitasfoco- | it equa oagbes qe, Bd mio, conga aon indepen (dlc uc mas se cSnevam ids tous dx “ic ongnaimen se ategravar, nos suas implagies mais i potas FS 0 “omplexo clonal em como eatnia a “stuao glo- talent alenada', da mesma forma 0 sabdexenvavimest, como Stung semicolon sel em sua tualidade ama earuure alam. Gn ‘Com no pretendese arma gue no s6 sua eure exon fice €-alenada "mas tambén a Sa serena Idelspicn © ultra”, Enmbora as elages ene tals istncis nose) Garter “mecancia mas cdalieo”, scelae © potulado v- {pndo o qual a alenagio implica a dependéncia economics ou, ns outa formal, "e idependendaetondmica € condiggo ne ‘esuba, embora no sea condo afcente da emancpap (o- Stlenagaocatorl™. Tniroduse acima um consito extemamentedifundio noe xsi aclance a dependinela —e qu std moto, em outro ‘Bomeato, de uma Zalie conrotocecon com at formalagies ‘esis pia ew nota por pare dani gw oe ‘ess chan solo ener de een ea snnalar gue o earn de epee peer da ‘obra do ISEB, € alzado para dete tanto a siuaedo colonial amos de subteseroWvmento ov semiclonaime, Ness con) {ests a dependencia pode ser Sentifieadaplenamentc com si ‘apo; na medi em qoesenhum ator e proocus em ensbelecet postive diningies Je alenoe tdrico ene ambas catego, {omandoas sempre indsinamente. "A dependensa, para todos os ators iscbians, se explica em termos de nagdo. oj © dapendencia dos pases subseseavel dos se emende bascamente em fang e son Felodes extras, pa sua posto de “peters” ou de “prosaiado exterao™ do cesta de sponta elagbesgue se estabelece ene ox Dees § Mesos, Cio, WD. p.5 4 Gamma, Roll, ACB, oh 1 Tae’ 66 (Gon do te.) ‘Atrio an ine a, tom como, dat ms eit by ga in a et 0 c19.1— A aurenicio como conctrto canTmAL de uma mesma Srbita poico-ceonimica (a do capitalsmo oc ‘ental. "Nessa mesma linha, G, Ramos, C. Mendes ¢ R. Corbisiet ‘ceitam, com algumas modlficages, a perspectiva de Toynbee se- {undo a qual or impéros, sama cullura nfo-ecuménica, determina ‘am a eristincia do proietariado extemo ou histérico (‘os povos 40s confins ou bsrbaros subjogados nas frontiras do impétio"), ‘Asreverem os autores acima, partiularmente C. Mendes, que tes | mo. muma cultura ecungici, como a ocidetal, persian tas proletatiados sob novas conformagses_ poi 4 colo- Fallsmo, transformande em "Stema a sha dominagso”, tri igual ‘mente determinado suas freas pellérias ou seus "confos”. Como freoala C. Mendes: “aguele proleariado [histérco ou externo] ‘aise localiza...) nas vastasregies em que se refinow aestrutura colonial, dando s suas popalagbes a posilidade de se incorporar 10 ocidente 36 na condipso de objeto, nao de sueto da sara”. ‘Sendo a estratura colonial ou 6 proletariado extero intira- mente dependente, ocupard umm posiglo marginal (peiférica), Japesar de sua existéncia ser requeride para o funcionamento ¢ \expansio. do sistema global (de dominagio) do qual faz parte. ‘Afimando cartier da fa, acentua C. Mendes que "0 vineulo especfico de espoligéo que mantém a empresa capitalise ocidental com as suas periferias 6. )}menos o da inten “dade da exploraplo de seus recursos de miodeobra que o da Imarginalidade com que se dd esta mesma exploracio”. Mais acima ira: "a coldnia debxa de ser permeada por uma estutura homo- ‘génea de vida econdmica, ainds que de exploragio. O fendmeno tem contegUénca sobre sus morfologia histGrics, enquanto impede ‘gue venha se constitir como um verdadeiro corpo social". Nao tendo um verdadeiro corpo social — como ocorre efetivamente nas mages hegeménias — ou na falta de artcalaczo social ("ano- sia"), acreseenta 0 autor que a perspectva histérca do proleta- ‘ado entero difere radicalmente daquela dos. asalariados indus- Urals da “grande empresa captalista” | "Assim, se 0 emprego do terme proletariado em Toynbee nada tem a ver com 0 conceito do mateiatsmo histrico de classe social, 0 mesmo se pode dizer quanto A sua willzagdo pelos ise- Manone, Clio. N & D. p, 9:19. (Giifor omen) Frivgiose ag 9 eva" C Mende me fet QU tua nosey = excntrveisigstimente em ouvor alors — recebem Dee ma tip ‘FES Toynice @ tum semido amplo que se uiliza 0 conto de pro “ puumwgio 2 ereNotwcu econdsrea TL {bianos quando tentam, através dele, caracterizar a stuapfo semi- ‘colonial 00 subdesenvolvida, ‘Este reconhecimento & plenamente confessado quando 12 ppensa, por exemplo, a “estratégia da libertagéo":"C...Jo conceito Ge clase — que envolve pecessarlamente a dependéncis orghnica entre © explorador e 0 explorado — nfo pode exprimir legiima- ‘mente as condigSes especial de Tua e emancipagso das perferiae colonials. © Tha gale send, nos, « perpectva de clase gue informa 8 ani- |se do fendmeno da alienagio ou da dependéncia, pode-se entio ‘jpensar em figuras bem determinsdas ¢ defines: dom lado, a me- do outro, af poder-se invoear, sem matoret 6 ‘reocu} Teirica, a dialésea da dominagio © da fservidio (Seahor e Escravo) pars configurs centros hegeménicos reas CCorbisier, “6 sujelto, a0 passo que o eolonizado ¢ objeto; primei- 1 6 titular de direitos ¢ prvilésos, 0 segundo s6 tem obrigaséo deveres & quanto 20s direitos, apenas agueles que o Senor The ‘concede, 0 escravo nio é sujeito e nfo tem dizeito porque, como lira Hegel, nfo 6 ‘reconhecido’ pelo Senor. Nio € visio por ele ‘como 5 fose também sujeito”.° Assim como 0 esravo, a calbnis “ndo tem ser préprio uma vez que o seu ser € 0 ser do ‘outro’. Escravo e coldnia flsm, pois, eduzidos 2 condigio de “objetos de “coisas”, enquanto Senhor ¢ mettépole estio na categoria de ‘ujeio e de Uberdade, A coldnia so encontra em stuagdo anslogs Aquela da relagho entre iosirumento e 0 sueto que dele se wiliza (Instrumente, como mostrra Heidegger, tem seu fim fora desi). seb o ermanecet no el dene nen inte do nkecimento”, © que poderia dar margem as objegtesclissicas (iclano, thwiorad e), Ge CRUE tridade” que caracteriza a8 ‘con 72 cap 1 — 4 suumagio como concurro canna re be representand,simultaneamente, a ruptara com o subdeseavolvi- mento, a conguista da svtonomia e « renlizagho ou “recuperagio ‘se histrico” da comunidade (de que 0 apartars o wstexia co- ap. 1 tema da “ecuperefo” oo da" 4 ser bins co" ou da apr de eatci siend deci pelos Shoo, ie pr ter iia Pte ee sa than igen tetas proc: pines ds ene Seve eal “loses do trabalho®, esposads polo jovem Mare ve © thal dt nor tet do. pentaento exec, smc parm cogervar 8 ex {trea trandomandors © dominandos. Assia fend ea © sa {er porque eaabelece com a ature’ creundane'e com co seus ‘Sreianes figs qe sto prodton de ou capac vent ter io tba, o homem se apows da nature, descobre 23 TE ques vee, a propiesdes das cosas ques comipem ¢ lat fe ll pro sea provi, Did Vien Fino, nets Una, que 5 aban caine Ca evstoca Ramana, mes, pre que sm tej az mir gue nas relagbes de prodopo, ou seta ama dos ‘iaclos sca extabelcdon los india na com oF ste, Tendo por base o caforgo enledvo etectao acre = nearer, & onservefntepro'o cari humano propo do ingeto eriador ¢ com que o bomtem explre‘o mundo eat”. wo que ete de humana no taba © expresia& esEn- cia do homes — exporagto on nares renzan stom 9 ade por tos ov homens va ae comompia no decor de Aisén ae tumaniede: "igus homeos se poseram s explorer tho mai neuer, ma ofr homens gue ebalbarem sobre t , Tura, dl sgn ton exado sca Iuto © denmano Gee | pecesta ser corde” ‘O exo roc justo a neceuidade da sua cone — como no singula —~ou te redurt0 modo de produslo faa, cchindos, po serio do aba ea eur iors Caio, W& D.p A-6, , Ramos fl em “porto Fina Vie CRN. M915 Bd tp Be (Sas ae) suesagio w orreNotNen nooNbaicn 73 odes de produglo, ou se identifica com toda histéria da humank dade, excluindo-e, ‘nese caso, 0 iio e edénico estigio do co. Imunismo primitive. ‘Vai se buscar renterpretar a andlise da aienarSo do trabalho, agora do ponto de visa’ da “questio nacional”. firma Vieira into: “no nos parece que tenham sido consideradss todas as faces da idia da alienagao do trabalho; nBo fot acentuado um dot seus aspectos que imports de modo especial 30 pensador colocada rum contexto histrico subdesenvolvide em proceso ascendene ienadora se complica neste caso com caradtees fase, desconhecidos dos fedrcor que #6 consderam a realidade da alcnagio em fases mais adiantadas do proceso fconomico”. 'Nas elapas mais avancadas do processo econ6ico, dito me- Thor, na plena vptncia do eapitalismo deseavalvido, o que ocore, fandamentalmente, pensa Vieira Pinto, 6 alienagio do trabalhador. ‘Agui “o trabathador exterioriza nos ebjetos ou num ser trenscen- dente a sua propria esstacia humana, 6 despojado de porte do produto de seu esforgo que passa is mios de quem the compra @ {orga de trabalho”. "A forya de trabalho no pais subesenvolvido sofreri, esi, ] y de ua dupa alenapo: 1) ab lato do tendmeno dn hn Sex‘pdpio a0 capil; 2) porge vive au pal tad dtpendnsc exprado ncmtcioninens Ean tina alent ‘a ser, pont, compartion por todas nao: "a-bones da Jublesuleno so reliard scu set co dexevohe Henna o ae Mas dint, aproximando-e de nosio de “pais proletrio" duseavlid por bute antores do KE, dd Via Poua> 3 [o subdesnvevinento]€ por narra uth endo de allenio, no {Kalo fomem fea ditancado do atu er; alco ade ‘Como, Foca, oda ono de de nen pice sas ie de dtesenvlou asus. eat, A nto subitenli sorts, um ser scl [gualmence alignad, um ser ula extnca et fora dB pos Borate no Cao tr hats ieee qe Tas 0 mand eum economia ¢ por ene mio, 0 40 seu desing” 44, thi, ta, ie a Me ids oe 7h cap. 1 — 4 auimeagio como coventro carRAL 0s temas do estranhamento, do despojamento, da extririze- so ou da objelivac da eseéacla humana do tabalhador no pro- Guto do seu trabalbo, nio deixam margeas a divides quanto 2 Invpiragio da andise acim procedida:, sda acetardo de teats expostas nos Manweriior de 1844, onde o conctito de sient (io do trabalho —- “Tundamento te6rico” ainda no fundamenta- do — desempenta o tugar central nas primeiras antlises erticas ‘economia politica." Vieira Pinto pretenders, porém, concretizar ow histricizar tal interpretagaotranspondo-a para 0 nivel das atuais relagies ene | nagaes desenvolvidas © nagdes subdesenvolvidas, dito melhor, entre ‘nagoes meropolitanas e nagées proletfris. Se, dum lado, se en- | contra o Seabor e, do utr, o Bscravo (numa formulae “mar ' aizante", se se tem Capital e Trabalho ou, nos seus protagonists, orgs x Prot), tb so nel snags pos | encontaeigualmente exe antagonism basco, Sera em virtude da afirmacto do cariter fundamental ou principal de contadigso metrépole x periferia (alienago interna- fe eneade qo Seenvlvimesto catalina permit io sy fi da aicnagto atonal, nio oecssaiameate 0 €a alcnasio 9 wabaho. Freqletemente, porém, Vieira Pot a0 afinnar a demine- so da aienagiointeracionl do trabalho, chegerd» dbsover ‘Beso sliminar 2 contedigso origindia ‘do. sstena cepialsta (Capital x Trabalho), 0 desevoivimeninecontmico, purse sim Plesmeate, x0 pemmitir aemetginia da conclaca aacooalista 1 Apes da aztive do conzeto do "rabtho atado” gor Manserior te Tat set ada avons dan loot ‘eonbacce surmaglo x nermwntvcu scoxtcs 75 auttatica, represetara, simultaneamente, nfo s6 a Uberaglo tional como também a de todos os grupos socials presentes 10 fmterioe d¢ nacia.- ‘pensar a passagem do subdesenvolvimento 20 desenvolvimento 4 fame. tt do ead de alenaro par ode dela, tirase destes conceitos toda e qualquer determinagio coocrela, ie “A conteqUéncia imediata de tis formulagSes & a de que 20 22 dn [ Nie’ fala moor de produc em prt, permaneendo- “eto nivel de geeralidades ities ‘Diz Vieira Pinto: “somente quando o pals elcanga 0 gran de deseayolvimento econdmicn capaz de gera'a atu modalisede do onscécia naconalisa, déose oh meios de superar as dvenas res de also de'qoe str’. Certmento ag se cata ‘nko daalienago do trabelhador. Porém, maiz ao, vericese que ela ina pana a ser desqualiicade dianta ‘be comcigoca nacnsita dav masses: "4 conscigoia polls ‘tlenade prtonce por natacza A clase dirigente do pas pobre, ‘Nao se econira nas mass gtrasadar, oi, estas no chegum 20 ‘vel mimo de clue que thes peta tomar sonecimento os ‘quem de dominagio Interaclonsl poston em pratta pelos do- sine Por bxo mt mance Jo pale wblexmvoride fog “retamente aa conacznca nacional logo que adgurem cond sie gine, cnt pare coca, coats )- 86 naconlismo suprime'a alienacio pola ibs db pono peceuaenty teticess ob « sponte Ca | lena police, isto, sem Siva, mar € mito mals, pos, con-| Mane tb eles otto ono ida lees de que pace 8 conslénci pobre”. ’A igor "comic pobre™ (conidci dhs masts go--) yulares antes do eseavolvinealo econdmico), peo fo de eer | [inargem das produgies cultura © capita, etd Ure du abe- | nag pai o mean lo ocnrend, por, com at es dominates. Aceitar-sesa que, D0 proceso da produto, softam fs massas — como foda a agi da alenagSo ecosbmca, con. | EEE TA cap. 1— 4 atienagio como conceit cena, 0s temas do esranhamento, do despojamento, da exterioiaa- ‘gio ou da objetivagdo da essicia humana do trabalbador no pro- oto do seu trabalho, nto deixam ‘margens a divides quanto. 2 inspiragio da anise acima procedida: provém ela da acctagio de tases expostas nos Manuscrites de 1846, onde 0 conceto de alien ‘40 do trabalho — “Tundameato teérico” ainda alo fundamenta- do — desempenba o lugar ceatral nas pieces andlises ertcas 4 economia politica." ‘Vieira Pinto pretender, porém, eoncretizar ou historciar tal | interpretago, transpondo-a para o nivel das atoas rlagdes entre ages deseavolvidase nagles subdeseavolvids, dito melhor, entre | nagdes metropolitanas e nagBes proletéras. Se, dum lado, se en- contra 0 Senhor e, do outro, 0 Eserave (eume formulacdo "mar- {+ sizane”, se se tem Capital ¢ Trabalho oa, nos seus protagonists, rguesia x Proletério), também. ao nivel das aagées poder-seia| { encontrar igualmenteexie antagonism basco, Sed em vito du aimosfo do carer fundamental 8 principal da contradigio metropole x periferia alienagio interna ‘onal do trabalho) que outros problemas vio se colocar. Ora, 0 ‘eveavolvimento econdmico, emt termos capitalist, se. consitl ‘como estigio que permitré a liguidagto de todas s alienagbe; ora, se entende que o desenvolvimento capitalist permit, isto sm, 0 fim da alienaplo nacional, nfo necessariamete 0 da alienasd0 o trabalo, reqieatemente, porém, Vieira Pinto, ao afirmar a doming- Ho da alienacdo internacional do trabalho, cheyart a dissolver © ‘mesmo eliminar_ a contradgio origindra’ do sistema capitalists (Capital x Trabalho). 0 desenvolvinenio econdmico, pura e si plesmente, 20, permit a emergincia da conscitacia.nacionalista Ame aie do cnt do aaa ead” non Manon 4 Miter ds dein Sut eran eae, ‘iret que e directo haércesca. en prema, Spee repre ‘Sandra eco da exlcsgia ds ropctade pace. la Ga “Sica rondqcns — fecha non feosmenig 0 pare So novos Sri (catia) rani fo" height Trparaie Ste caput 4 culouo humana, mas © proto” €o tabula, appro to “Spats fomado ashe ao peau “ we sumuplo & oepeNotkcu seowbutca 75 suai, represeatra,simltneamente, nfo x6 Uberagio na Clonal como também & de todor os grpos soca presener 00 fsteor da aaa. ‘A comqncia iment de tas formlagBes 6» de que a0 s¢ pease 4 pastagem do avisenvolvinento 20, deenvavimento ( } 4 Samanta So etn aca ar 0 de dena re: Use. destes conceltos toda c qualguer determina conee [ Nilo fala em modos de produgdo em particular, permanecendo- | “ee ao nivel de genealidads a tistoneas ‘is Vsira Pio: “somente quando o pats lenge o gra de~ desenvolvimento ewondmiso capa do gerar'aatal maa de | Snskncsaacionait, Ofo-e oe ttn de aperar ay esas a de aleacio dr que sole”. Genamecte aq seats de zaicional: oo de alencio do trabatador Port, mals ao, verienne que ea lima pasa afer dxquaiicade dare de cofscitaca natonlita de masets! "2 concen, Poise\ Le” Steoadaperene por natueza Acne diigente do pale pobre 7” * ‘Nao se econra nv maar srsadas, pos, sta oo Shep #0 tel mini de care que Les permis toma conhecimeta dor Siquemes Ge Gominasiontermaconal poston em pata pele dor Iinacoes Por io sh mesa do pa subesonalvio Ingres reomente wa a nasonslitn logo gu ager cond- {Ser Gesevavimento econbmio] pare to concea,eoquant a SS'SBo naonaismo sprint senso police. Aot cihor de maven, © asconainm identifies com # roperato dx \ enagb plies, am in, mas € mao ma pos om. “forme vin resza por eiéncino"emino de dar lenges, toque pale vemos popes - 7A Hier, 8 “eonscincla pobre” (consitcia dat masts po-” plats ts do drenalvimsio cosbaica), plo fo de a [inargem dun produce caters © penis ent lre dn ae tape polite, © mean ni cctnendo, punta com x canes dominance Acceraein gut no proce Ga padasto cfm ‘sass — como toda ¢ napio da alnasso econ, coo 1 1d CRN Th p. 40, (Gros noue) Nov. Hp. 398, sfnme @ sor: Stag ‘peti ¢ de odes anal grave” prgue tba ae conver at dems epee (curl eoode ‘Man um poco ets dea" nes). ‘oowit s'man pave de quai eam 9 Ree de epee econo, pean dae Vien Pp

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