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Etica “[S7SERVIGO SOCIAL fundamentos s6cio-histG6ricos (Steers cSericet Ta) No Servo Social 2 elendo sobre a étia fl ‘rlentada durante muito tempo por concopeb0s éne neatomistas, quo ontrantavam a questae soctal sob # porspectva da moral, Nas stinas ae Aécadas, 08 tebalhadores do Servigo Socal cosets iaeartens| Invorteram o8 termos, paseando a entender «8 btlea profesional como parts Integrante da ‘questo social. Essa é a olentacta sogulda ‘or Marla Lucia Bsrroco, Nesse texlsto, ‘vltase pautaraética por valores Ieeals desligados do vide cotdiona, ou rositing- 10 ‘um conjunto de procedimenice corportives, mero mecanismo do cfosa de uma catogoria proffesional que elege ums Stlea particular sem ligagées.com o universal eviteze ane, ‘como 98016 onire 98 pée modernos, aderir ‘um relativiema extromado, ue aegrega 6 Inavfduo so negara existincla do valores univers ‘Geico Frederico Biber Bia de Sere Scie [sabete Hargis Gono bari te Bro Sra Sc Aden Alves de Siva Dilta Adcodats ovat Blae Rov Botring Masia Lixin Carvao de Siva Maris Lagi Si Baroy Dodo Irncionls de CatelogegSo ra Publeaps (CP) {Gimara Grater do Lav, oh eval Eice : Amnmuntossiho-Nstvens / Maca Ls Se toneeos == Seeds S00 rule Corer 208, (abies bie de seg meal Biotin BN sszneseas9 1: Benz Servke ll Srv see = Plt helt See Maria Lucia S.Barroco ETICA: fundamentos socio-historicos BIBLIOTECA BASICA DE SERVICO SOCIAL, VOLUME 4 2 edigio Sesionh Nea i re i ge aa Cte ake “awstats, “enone tg re te oro aot Dele. @ Here aun peace ane dpe anata ing t= Rats esac dete. om 6 0 de pee Het, fue wechuclonsn eats ged per grandes te Gave Peo me bs, Geto tovreue Sumario preven ns asia A Introd. sas aim 38 io donc zee as Sih re do BR nn oe AP Caputo ts As aves ao iti de contigo dh i, » 11. Pris ¢capacdads harvono-geniss » 1.2. Pats, oionngo € fee nn rncoe x” Aivtades couplets ” Teo eA an ” cco ise cada 3t puto 2: A vproducio sxial das objetvegios Gicomoratcwee 57 21. Pantculariades etormora - 22, Excl socials mativagbes morc singulares. 6 221, Fortis de allnasio mor 23, Exige iis humato-genésicas meu 24, Filosofia ereflexdo ten Alias coplenentre “tes de api Exercise dices cetanis Capital 5 Histériae sociedad: os sits ico pallens aan 100 3. Ente a stich ea politi: (desma da Hbendak cs A 32 tea flows: camins da tazao ma 33. O modo enpitalista de se comportor: morale ators - 17 BBA. Litas 2 deb 88 oe vet 332, Conservadorismo oral a 44, Thabo © bende: oes sili on 18 Atak complete snncrnrn on 28 Tears de apa . cceancienincuninies, SB) Exertes edes cris . 201 Conclusio: A stisa protiséans! csi, 2 Bibtiogratia _— m3 Apresentacgao ‘A ica é parte inerane da pedtica social dos herons obetiean- ‘ose lanto em suas atividades coidianes como nas founas de prénis {que permitem @ ampliagio de sua eonseiéneia moral e sou ensiquci nto cone individues. Afimase, assim, que tedes os individ st motvados a agie ‘licantente em seu cotdiano, mas isso no significa que « matoriadeles tenha o habito de reflotesbre suns age eins ito que nto fz parte ‘a sua vida coridlans ndagar criicamente sabre 08 valores que repro ‘ve, sebreo sex sent ere seas de petite 6 mesmo compa {amento mora sem perguntar sobre eke Nossa esperigncie dosent ed 1985, na cssiplina de Eien Pro: Fsiona, nos cursos dle grncuagio e de posgraduagio em Sango So ‘al, 0a PUCSP e em utr universidades brasleicas, cemonstra es pprblematica: Muitas yezes, os altos tender ase eer a valores bs tratos, desvinculads de ane deistes visas concrete, RAO r8>- hecendo a si mesmess como portadores de possibilidades €co-moras ‘Compondo a tiblotecyHasica de Sorvigo Soca este vrs tem por bjetive 0 enfrentamentodessas questdes, de modo a tomar mass aces Aram rho e uea nga ppd fn ing pet an sno washer ee orptones fone on velo ensino da disciplina de fea Prfissiona para alunes de cursos slo pracuagSo. Os letores poderdo 30 admirar com ess efirmagio, na rmecia em qu as prises ni sio aqu abordadas diretamente, No ‘entants, a0 apresentar es pressupostos eiosNences ¢ tase Mess Ficos para a compreerso da tia, ofetecese ara base de fundamentae io para tal ise formagao tic protende acionsar #6 iniiaivas a eategoria profssional dos assistentessccaisbrasleiras, voltadas 3 eanslidacan «do projet profssinal de opesigio ao conservadorisino dp Servigo SO- ial em suas formas tndicionaise reatuaizadas,visando & defest dos prinlpiose valores insritos no Codigo de Pic Profisionsl Apresentamcs uns sstematizagao dos laments da ea casa Ao 0s leitores prguntr — a partir deste estado —, de modo gue as perguntas pons ser respendidas com novasinguictades deseneace loess de nove este, Este live cbjelivagarantisalguanascondigies bic: o esto da ics 2 partir de uma furdsmentaao todrca rigorosa; una finguagem, cessive, com atividades complomentans, sisando falta o aprandi- ‘ado por pare dos aun: uma perspectiva critica, partinde do pressu- posto de que a élica nao ¢ neutra, mas, a0 conto exige jas de valor Sabese, enlelanto, que a propesta de omar mis vessel i fail est da étce & — de antensio — dete cus, Sex resultado favenivel deponil, entre rss daterminacées, do envalviment dos letores e ce sua motivagio para se positon em face ds rea dade, (O pesicionamento térien € dicrpeliticn da autora é clave ¢ nko 1h ra7des para cculi-to. Logo, asumimos total responsabilidad pe- las atiemagoes aqui contidas. Por fim, agradecomos imontamente 3 Cortez aitors, a0 emypmho de José Xavier Cortes & de ssn assessors liste Borglanni na produigi da Biblioteca Basica de Serco Social deste livre em especial ap Cansel Fateval da Area de Servigo So- biel, aoscoeges Ademie A da Slve,Diséa A. Bonet Eline R Being © M, Lacia Carvalho da Silva. Um agrodecimento aos professores da i Graduagio em Servigo Socal ds PUCSP; 0s alunos, a0 pesquito- ges do Neleo do Katocos © Pesquisa em tiene Direitos urnanos (NEPEDI, co especial 4 Mark, Laura, Amalia, Janina, Agradecomos, slmente, a Amanda Guazzelli, que gntslmene colaboxu na revi ‘Aas mestros: Maria. amamoto, José Paulo Netto, Celso reerico ‘Mario Sesgin Coriell com earn. As compoiceos de wager: Ara Livia, Fernandinka, Luciana, Luiz, Maurilio; aes professores Alcina Martin, Adelaide Malaiaho, Alrede Henrique, Fernanda Rodrigues, ‘Grogs Ans, Maria José Queiro, Rosa Tomé? aos amigas fea, Marta & lly Ao Pho Dr Joss Barat: Moura, pols sent e atengao em nos: sv stigio de posdoutorada na Universidade de Usha. A Bete Boeges, Ivanete Bosehett, Maryhica Mesquita, Mione Apolinéio, Samye Ro- Uigues Silvana Mara, Sylvia Tez, bravas guerrises. A Cristina Brite, wna eapevange no Future. M.A 8. Barco ‘Si Paulo, malo de 2008 ética e fundamentos Todo coniecimento que pretend syprar 0 que esld dado @ 38 lxéncia supe urna postara de guestonament otra cota fgnagt0 ‘in face do presente que pode dasencadear motivages tedticas, cas «plies, digas aria ea uma patie socal veld transfor x da zelda \Yem dos ensinamentos deinados pos lisofos reges a compre sw de gue conesimento supe a Bre dos fundenentos © iva deter wind peste uaa aide entendida como propria de quem — por mor sabedoria —se pin cane da mundo, fend de seu prdiprio sytem mod de vas un cao ievevers'el para quem cOmese 4 Inayar clicamente 9 relidade, entendendo que ela pode vir ser de ‘ua forma © que os greg chamavam de afitagte — entondida por hos como ina condigho humana deseneadiadora do conecimento t= "onal! —# explicade peo fdsofo Georg Lukics de outro modo: 0 bo nem &capaz de pert ciar nes erga a partir de suas espetas. esse sentido, a forma hurnans de indagacao em face do real & una Forma eric. on cas polavras 1 "Acbinc e diagom daa nda dante dpe titi Boetcba Op 8 |] © homem torn-se ser que a vapotos preiomente na medida fom que peaelamene a6 desenvolsimente scaler propaga cr ete — cle genctalia,transfotmando cm pergantes seus prsprios oncimetts © suas poviiidades de saint) « quand, 09S responta go corecknente que « provera fia eeariquete a propia alk ‘idace cm tis medingoes bastards ald. Demo que no ¢p0- ‘ne esos, ras tamer a peng un produto inet da corse cia que gin aiid, Lades 1978.5) ‘A critic tien, quando bua 0¢ fundament dafealidade, ins crove-se on uma perapectiva radial, no sonido de 0 rats ces fond ‘monas, cl Wali ca preci. Nests i, tagames 0 segulnnecamlnba: para cheyar acs fuuhients da cca passaros pelos fusersrtos do ser Skil, © que fi lcica uma sli tedvcorladliica pautoda 10 con ‘preenido de gue a Clin € una consti histirica dos hommes: Assim, ‘quando flames ean fumes querer dizer que ots 8m uma ex {ncianbjtivos sAo categorise teoricat que expressam madas de ser ‘oatentes na rela scones, como expliea Mane {1 As cotgoras expresso, portant, formas e modes de exis & ‘oom froiéacasenples anpect dss sociedad, deste jit dsde 0 ponte dois cri sta exiatncin anterior a momener eso omg folardela cor tal (Macy 19701 9.1) ‘Astin como a étics supe a comprcensto do seu eit, 0 cabe, na porepectva de anise scio-nistorie,tats.a pots com teri. Des- ‘6 mado, a stica nie Gaqul entundida spends como conecimento. Alem de refextoe stematizacio sia, ela Geancebdida, ates deta, coeno ris ou, nas polavtas de Lukcs, como “soe pert da pres Haman er set cnjunto” (Lukies, 2007 p72) Com essa comprecnsio, a tia diz respeilod pica sexi de homens ¢ ace, em cus ebatintes na ide ‘ida vem sas posiotadss de conento com a exghacas ices cons- dens do generics Snowe _Apesar de os process de desumanizaxto vivides np contexto do “upiaismo impedicen ou dificularem a sproprigio das conguislas hu nas pelos individ, transtormand suas motivagdeséicas ent for Tons de aenagao, queremos afrmar ag que os alors no se peer Istvan que, nesse contest de desumnanizagio, a prs ética — enguss toerton cd mont ominante pian de dfs ce altos cores cmap ios —& possivel enecessiria, Mes precisa entender que ea no tem ‘poser de subverter esse process, em suas bases esata Nocios proscupostos thiricometodakiglcos fundamentals inser ‘oan om una perspectivs étcaracionaiat,etcae hstéica, orien tava pea tori sacial de Miarxe pela tradigio a ee vinclade,expesi sents onli saci! de Goong Lukies © 2 producto ctica de Agnes Heller (em sua fase merxistn), e de pensadores da Escola de Budapest, rIsbvin Méaeaoe & Georg Marks, Sobre a estrutura do iva ‘© contetido deste ivr Kei onganizado em torno de ts capitulos ‘que poste ser trabalhados pelos professors de ica come ts unida- tes aticuldas ente si por ur wixo contra: ie de que a ice € wt ‘ntti strc doe homens ue ss formas tea corey de ore contrditris;asiando om ead formacia sexta mas contandocon ‘melon basico canstiutdo pela existacia da divs sci cd bao, roped piste de expo rab, 0 objetivages ica ve re= proluizern pte aan ple wager da pedis w das capaciados b= Imnnas, logo, pela afrmacio e pele negagie da propria ca, em seus ures de [A primeira unidade apresenta 0s fendanens ntefpcos ose s0- sia, ou seu a base de ccettuiho das cosas nines ve permi- lem ao homean se comportareticamente. A compreensio desis elemen- tc fundamental pra a aproensao dos mods ser consttutivas do que ‘hamamos o campo das bjetivagbes éticosmorals: a mort ocomkecinen to ice, as exigencies © motlajes tices singolares hunw>senirces, @ iis to, apresereado ro capitulo Na ita unidade,0 docapitale 3, sliseutinnos 9 rlagio entre otic, a mona, a Melon ptt, ates ‘do espate co cori formas Mistress e experince concret, Inclutnos — a0 final de cada unidade — urn conjunto de avid les complementares, cont 1) tetes de apoio extratos le textos orig na, sebne as temticas de cada unidade), 2) execicios © 3) dcas culku- ‘ais, para sorem wsades poor professor ealunes, de odo opiate. (s textos de apoio referem-se aes temas ¢ 0s conteidostratados la umidade. Sto extaies slecionados de obras literirias, de ms ‘eas, de poemas;escolbido por apresentar ura ligungem mais acs sel cu por incentive debate de diferentes ins ‘Os exericins remtem aos textos de apoto ao conver da una Xe, eolocando indagagies buscando Uesencadeor wma reflexio eritca € fundamental, issn comper com af formas tradicional de estado desert vas nos cursos ce graduacao em Servign Social, em goal Para fnto,instituisse a artiwlagie dos errs com as dics ed- unis. Tratse de incentiar 0 contato com 3s rma de teflexso Pr porclonadas pela arte em eral: as diversas manifestacbesUerdicias € stisticns, como @ eseulte, 9 pintara, a mica, a danse, © cinoma, © Sugevimos que os alunos fagam atividadkes nos quais 0 textos © a6 luniads podem soe refloidasatraée de films; elaborate atraves da «ragio de un texto coetive para ser encenad sab aforra tetra: apron dias strevés de-ura visits sim maseu ou a um expetieule de donga, enlreoutas.Tivemes ocuidado desoecionar uma flmografa lativa a fda tema em desteque mas unidades sane sugestées mo visa apenas falta 0 estudo: alm do arn pile o univeso sicioennral das alse, podem incentivar a vivéndia coetiva,alieriedade ee ritividade;Principaiment, funciona cone ceaperidncins prliea faciitadomns do enriguecimento @ico-moral dos ‘slunos pois permitam sia conexio com exgéncias humano-genéricas, ‘que ampli a sian conseiénca cae estéhcae sua capacidade cite, As bases sécio-histéricas de constituigae fa ética 1.1. Pras e capacidades humano-genéricas' _Aboidamos neste capitulo. processo eas formas plas quis. ho em — oviginalmente umn see natural come outros sors vivoe —rompe on 9 padcio de intercinibio mediate insinivo estabelecide comm 2 J, jars car sae primeira pasos na deegao a consteuczo des nogne some ms nos0 sr E nese proceso histiriea que S20 ecides as possibilidades deg homer se conportar como um ser étco:enquamtoe wl se elacions coms aatreza.a partido nstnto,0 ser social PISS ‘9 constrir medingies — sada ver mais ariculadas —, ampliando seu dominio soba matters sobre si mesiro. Desse modo, sem Geirar de se teaetonar com a natureza — pols precisé dela pra se mantervivo- vol moldande sua natareza social |. Aanaenertgio aq semrtsida thn pe er enconto ne vl Ys sige atone A ion — ontenciga como modo de ser secialmonte determinado tem sve ginese no procesio de andocosiro doce eel? Sob esse prism de anilise social e Native, oniene-se que'o ser socal surged ratureze e que suns enpnciloes essensinis 840 construidas por ele no ‘seu processn de humanizagSo: cle & andere proto de sh esr, © gue indica a histosicidade de sua existénca,excluindo qualquer determina ho qu transcend a istiae o proprio homer. Astra no 6 wma abstr dotada de uma exstencia indepen lente dos homens Os homens reais — em suse rolagoos ent se coma natura — so os postasdonss da ebjetividade wéci-histriea E nesse send podese dace que 0 ee social Fundaments-se em eaegorias on- {ollgicorsociais, pois os modos de aor que catactorizam s3e constr shes sci intricas que se intnetoeminam de forma complex ¢ con teaitria, em seu processo de corstituigio Embora @ ser social sca imypensivel sem 2 natureza, um sole onto Logi ascnaia © momento de sua diferncingin diane da naira oF gama inonginics, dando inicio a sou prosesso de autoconsirugnoccome ‘er capeifico,Enguanto 2 afividade vital dog animais — como respesta ‘a necessdades de sobrevivéncia — 6 lintada, instinbiva imediat, & vidade hurnana se diferencia pelas mediogbes que eslabolece, pois spore Bs earéncias de forma eonsciente,racional,proetiv, trans- formando cs sents, de forma livre ¢erativa, como mosira Mars lngagerec heim accoanteencin monece ormeane stress 9 ncn sf govt ede oped undone din ity, simone ae ae agnor ana uae ie og ara ar hn we Dover, ¢ animal tintin produ Const porn Stu ao, habit 5 cas, os castors omigns ek. Cont, produz 6 que recoil ikedinarnento para ete para a sua ey produ Urvster Ironle, engusnte que.© homers prods wrterssiete pred apenas ty domnagto do necensdade ie metataenguane que Shower Pr mest fer de oacesidade ise ex prodtc verdadeiomente fa headed resins: prod apenas oo prépic, enqsante 0 he sno repr @ Naturoza Leda 6 seu precit portonceimodiatments to se corp tien onquanta. Remon enentaSoveqent osu prose. © ania fonts opens eyievtoa media e a necemkdce da expe ‘gue pesence,emqunnte gue o ona sabe peariesegande a medida AHocade copes abe aplionem toda pactea modica mere 90 Dt pov auo hemor 0 forma trib sopunc a lee da ele (Mars, Yess 188) Marx atinala, neste porgrafe a6 principals expacktades desen- Volvidas pelo homens Fazendo um analogs com a abide des ani ‘le dir que o homen se desonvolve como wm ser eonseiente, uni elise, caper de produzirsema necesidade rice ede lato cuento ake se afastar, os ve set sus pradugdo e sua auitocmscincia Le suijeito transforanador cla aturora. Mare so roere as expacidades de= onvolisas plo trabalho: “necessidade natural e tema de efetivar 9 Inorsimbio material entre o homens a natures , pertante, mantor a Inunana’” (Mars, 1980, p. 50). (O ficoko LakAcs enfatiza a contralidad ontoldgien do tabatho 1 la log omens [10 tbat g anes tao, rm eros gendisns« panto de pata dis bumanizasio de hon, do refer do mus cules, procs 50 do qual no so deve esqjacer a ein sabre x thes, (Luldes, 1079, ps8) CGonstitativa a sé do ser sock, 2 soclabildade @ “um tog, ‘essencin da indian inti e penetra m todas as foemas de sua ativi- ‘lace vith" (Maes, 1924, p. 3) Com efit, a socibildade 6 inorente 4 todas as ati {que ohomem 56 pede constituirse com tens € em consegdénca dessa relasio; el significa reeiprocidade so cial reconhecimento mituo de seres de wane mesma espécie que pasti- Tham uina mesma atividade e dependem uns dos euteos pace vives, ls hurbnas, expressando-se no fate ontelgico de em relagdo com outros ho- CConatituirse cada ver mis sociainonte quer dizer dominar 2 nae tovec, crinr novas altemativas, dae respostas soca, da decorre a lranstormacio de toes 08 santidos humanos. Como diz Marx, uma nexessidac primes, como a fore, por exemplo,torna-se saci aneriar formas diferencadas de sabefago, pol estas indxam costumes ecul- ors constnias em diferentes modos de producace {fom € fone, mie se¢ stake conn come prepara e eaida exe 6 irgerda coma aja ds ganfoe fen € dierent da fome goo stsita Afevorande carne cu desrogada ccm as mos, as unas os domes, ‘Nis rata somente dn ajeto de ensue tay también dr nt de ons, rind poe prose tao em su oem eee cern sue fia, (Mavs, 1901, p30 1A reaizaso da proto maps papel ati de eosin © por isso 6 uma medtingio priria davida sox, Come eatende Lukes, a ratureza existe inependentemente da acio humana, mas para tans fous & preciso conecer sua dindini Pra pli, por exemple, eo 0 Fogo came, 0 espe ee um a moots human, 5 propedodes, 6 rags, esas et que IO ioesnvacoscbjetvamente em a:e de ne sbenivtamente indepen ‘ented spit alivo devom ser etme conhacisia @ cmelamen tensadan (tks, 190. Considerer papel ative da conseiéneta nas agées humanas no signin entender gus produto da préns se — sempre ciretsmente —o resco de uma deliberesdo consents ou de urna proce ideal ‘A tealidade € dinémics logo, ndo existe uma relag de cause eto ‘ns a9 Bes hasan. Os homens ae os produtores de aun consciénca, wo 6 produto de saa prix no pode ser considecado urna conseqin- fin ennsal desta projesio ideal, porque as Stcunstéreias secais em que le produzio ullrapassam a determinacio subjtiva dos individans, ‘nsierades isoladamente Por iso, 0 resultado da pedis nio & It ma somes cusal de ume precedente deiberaséo ies ws “Gp de posstldade rea, doautadoeconseqicnament oranda: (Cakes 1990, p. IXY) Musto litres do mais ontenderam histoicamente que, por tor une pergpectiva materialist, Mare naw havin atbulds eso papel ati a conssénet, 89 abordanl tampouco a subjetiidade humana Fe Les esta explicagor ‘Quando aleuines una provcade cevolgin a detonvnada caegoe ‘ermeeagted utr. cadences sinplesrent o segune a prin pve ‘stir sem a sepa onsiant que ino < ombsepcments rapor ‘rol fo: Pode esis ser sun a somata enguant da consent ter coma pessupoeta como fanart alo gues mows HO deve serra iernguia de valor (Lakdes, 197, p Lukdes éeslarecsor pois dif até meso imagine usa cons inca sera wr que Ihe dé matevialicdade, assim com € baste real pensar que o tabalis poss ser realizado sem a partcipagdo da subjeti= ‘lade Als, Mar er um elisa exemplo para elucklar essa ques a,c afta que nao existe taal soma projet ideal do que ser realizado pratic ent, Em sas polars: Presspomoso trabalho rum forma om ae postnceexctisiramente 10 homon. Uni aranhe eeculsoperagtensemtlintes dso eselio ea ‘hoi onrerganh mae doom route aman coe 3 consteg80 de lavas desuas colds Mas 6 questing de anlemo, pcr erie oda mathor abelha& que ele eonstraia «Foo em acaba, ar de

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