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FACULDADE DE PINHAIS
FABIANA STORMOVISKI
LORENZINA CAVALHEIRO
Pinhais
2011.
FACULDADE DE PINHAIS
Pinhais
2011.
TERMO DE APROVAÇAO
Pinhais
2011
AGRADECIMENTO
A Educação Infantil é o primeiro contato que a criança tem com a escola. E, este
contato para que não se torne desagradável nem deixe traumas à criança, ele precisa
ocorrer da forma mais natural possível.
Percebemos hoje nas escolas, a ausência de uma proposta pedagógica que
incorpore o lúdico como eixo de trabalho. O brinquedo é oportunidade do
desenvolvimento. Brincando, a criança experimenta, descobre, inventa, aprende e confere
habilidades. E também estimular a curiosidade, a autoconfiança e a autonomia,
proporciona o desenvolvimento da linguagem, do pensamento e da concentração e
atenção. No brincar, a criança equilibra as tensões provenientes de seu mundo cultural,
construindo sua individualidade, sua marca pessoal e sua personalidade. O brincar ainda
implica uma dimensão evolutiva com as crianças, apresentando características
especificas, apresentando formas diferenciadas de brincar. As atividades lúdicas têm o
poder sobre a criança de facilitar tanto o progresso de sua personalidade integral, como o
progresso de cada uma de suas funções psicológicas, intelectuais e morais.
O brinquedo é desenvolvimento, brincando, a criança experimenta, descobre,
inventa, aprende e confere habilidades. Além de estimular a curiosidade, a autoconfiança
e a autonomia, proporciona o desenvolvimento da linguagem, do pensamento e da
concentração e atenção. Brincar é indispensável à saúde física, emocional e intelectual da
criança. Por este motivo que levou-nos a escolher este tema, pois está relacionada ao
desenvolvimento da criança como num todo, e sua importância para a escola.
E, diante deste relato a certeza de que o professor atuante no segmento Educação
Infantil precisa ter e saber, que precisa valorizar na integra a criança que cada aluno é
valorizando e respeitando seus limites, bem como reconhecendo o avanço em seu
processo ensino aprendizagem ocorrido a partir do contato com o lúdico em sala de aula.
1. INTRODUÇÃO........................................................................................ 10
2. A IMPORTÂNCIA DO LÚDICO NA ESCOLA........................................ 12
2.1. O BRINQUEDO.................................................................................... 15
2.2. O JOGO................................................................................................ 17
2.3. A BRINCADEIRA.................................................................................. 18
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS.................................................................... 26
REFERÊNCIAS........................................................................................... 28
APÊNDICE.................................................................................................. 29
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1. INTRODUÇÃO:
2. DESENVOLVIMENTO:
eles usadas durante o processo lúdico, se pode perceber o quanto eles realmente estão
sendo espontâneos em demonstrar seu aprendizado.
Bem sabemos que somos espelhos para nossos alunos, assim, quanto ele está
interagido em uma brincadeira é bem provável que venha a agir da mesma forma que nós
professores atuamos quando estamos diante deles.
Então, saber dosar a ludicidade em sala de aula, é muito mais do um tempo de
lazer e descontração para nossos alunos, utilizar a ludicidade em sala de aula é propor a
eles um caminho melhor entre o conhecimento a aquisição, a assimilação deste, ou seja,
um melhor desempenho para com o processo ensino aprendizagem no qual vem
interagindo.
Para OLIVEIRA, (1990), “As atividades lúdicas são a essência da infância”, como
então passar a ignorá-la? Não se pode realmente agir de forma a não aceitar que este
“modismo” educacional não tenha realmente a sua fundamental importância para com o
aluno e seu processo ensino aprendizagem como um todo.
O aluno é uma criança e deve ser tratado como tal, respeitando obviamente seus
limites, mas valorizando suas experiências.
E, como passar a compreender estas experiências se bem sabemos que muitas
vezes nosso alunos não se expressam de forma a entender coerentemente sua
expressão?
Isto se torna possível a partir do momento que se valoriza as atitudes tomadas pela
criança, através de suas brincadeiras, pois é nelas que ele realmente age de forma clara
e objetiva, deixando transparecer não somente sentimentos e emoções, mas também
conhecimentos específicos, quanto ao assunto que a brincadeira enfatiza.
Necessita-se ressaltar que a brincadeira com cunho educativo e ainda com cunho
de progresso no ensino aprendizagem precisa ser uma brincadeira descontraída, porém
dirigida, ou seja, o professor não pode, de forma alguma, deixar que os alunos brinquem
pelo simples brincar. O professor precisa elaborar brincadeiras onde utilize brinquedo e ou
jogos pedagógicos, para que esta possa estar coerente com o intuito de melhorar o
processo ensino aprendizagem dos alunos.
Uma brincadeira livre, sem um cunho pedagógico, com certeza não terá um
resultado educacional tão esperado quanto à brincadeira que passou pelo processo de
elaboração, evidenciando os objetivos pedagógicos que se quer obter para com esta
atividade lúdica.
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2.1 O BRINQUEDO
Então o professor perante este processo, tem diante de si, uma realidade talvez
antes desconhecida, pois muitas vezes o aluno pode ser agressivo e no contado com um
brinquedo demonstre que a sua agressividade vem de casos, onde seus pais são
agressivos com ele, e ou pode vir de situações onde ele presencia demasiadamente
questões onde a violência impera.
Situações inversas também podem ocorrer, por exemplo, se a criança é muito só,
consequentemente ele não tem uma participação efetiva em sala de aula e, então,
quando lhe é concedido um brinquedo, ele passa a manuseá-lo onde as situações que o
envolvem, são sempre únicas, não ocorrendo uma socialização deste aluno com outros
brinquedos e muito menos com outras crianças. Isto geralmente acontece quando são
filhos únicos, onde não possuem companhias para brincar e então ele faz tudo sozinho,
sem perceber que pode interagir com outras crianças, a fim de aumentar seu convívio
com os colegas e ainda saber que existem mais de um brinquedo a sua disposição.
Observe o que nos relata VELASCO (1996): ”Em todos os tempos, para todos os
povos, os brinquedos evocam as mais sublimes lembranças. São objetos mágicos, que
vão passando de geração a geração, com um incrível poder de encantar crianças e
adultos”.
Portanto, realmente a afirmação de que a traves da utilização do brinquedo a aluno
realmente desempenha um papel que foge das obrigatoriedades de ser aluno, faz com
que o deixe manifestar suas atitudes onde a naturalidade e a espontaneidade, se juntam,
a ponto a obter um favorecimento ainda maior quanto ao processo ensino aprendizagem,
o qual está inserido e que não tem como ser ignorado, pois é este o foco da educação,
onde o objetivo maior é conceder aos alunos formas de melhorar os ensinamentos a eles
repassados, onde possam como adultos utilizar destes ensinamentos e passar a atuar
como um cidadão ativo na sociedade em que está inserido, sem ter medo de expor suas
idéias, seus sentimentos e suas opiniões.
O que se pode ressaltar diante da citação de VELASCO, é que independentemente
do segmento educacional que o aluno se encontra, o brinquedo traz a sua memória,
lembranças das quais podem ajudar a aprimorar os conteúdos pedagógicos que
necessitam ser repassados aos alunos, pois muitos destes brinquedos trazem uma
cultura histórica que remete o aluno a compreender a historia de uma forma mais
descontraída, possibilitando assim um melhor entendimento do assunto estudado, e ainda
permite uma compreensão ainda maior da sua utilização na época em que mais foi
utilizado, demonstrando a sua real importância para a cultura na qual ele está inserido.
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Apos ter compreendido um pouco mais sobre o brinquedo, não podemos deixar de
considerar o Jogo, pois muitas vezes, ele está diretamente ligado a um brinquedo. Ou
seja, um vem a completar o outro.
Mas vejamos então, um pouco sobre a importância que o jogo traz para com o
processo ensino aprendizagem dos alunos.
2.2 O JOGO
O jogo é um caso típico das condutas negligenciadas pela escola tradicional, dado o fato de
parecerem destituídas de significado funcional. Para a pedagogia correta, é apenas um
descanso ou o desgaste de um excedente de energia. Mas esta visão simplista não explica
nem a importância que as crianças atribuem aos jogos e muito menos a forma constante de
que se revestem os jogos infantis, simbolismo ou ficção (PIAGET, 1972, p.156).
Aqui PIAGET nos deixa claro, que o jogo não é apenas uma descontração ao
aluno. Pois as escolas que ainda estão na utilização do método de Ensino tradicional,
jamais aceita que sair da rotina, quebrar o protocolo onde o aluno não está o tempo todo
sentado em sua cadeira escolar, é inadmissível.
Portanto, ela peca e muito no quesito ensino aprendizagem do aluno, onde ele não
vai demonstrar suas reais dúvidas, com medo de uma possível represália quanto as suas
indagações.
Mas, é importante ressaltar que o método tradicional, não é de todo ruim, ele tem
sim e em grande escala, uma importância fundamental para o ensinamento, porém peca,
quando não valoriza que o aluno é uma criança, que deve ser tratada como criança e,
esses tratamentos também se referem aos comportamentos de criança onde precisa
utilizar recursos pedagógicos que contemplem esta visão de trabalhar com o aluno não
como se ele fosse um robô, mas sim o valorizando enquanto criança, que é o que ele
realmente é.
Logicamente que não se pode utilizar este método de forma onde não se tenha um
objetivo especifico a ser alcançado, ou seja, utilizá-lo apenas como uma brincadeira de
descontração, este não é o papel verdadeiro do jogo, diante do processo ensino
aprendizagem. O jogo precisa acima de tudo ser um jogo pedagógico onde a participação,
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2.3 A BRINCADEIRA
nas tradicionais, naquelas de faz-de-conta, como ainda nas que exigem regras”.
(BERTOLDO, RUSCHEL).
Se estes três critérios estão dispostos a um completar o outro, eles juntos visão
proporcionar ao aluno um melhor aprendizado, onde ele passa a compreender as regras
da escola, as regras da sociedade, onde ele age de forma natural, através do imaginário e
ainda passa a utilizar da imitação para assimilar ainda mais o que a ele é ensinado, assim
todo o processo ensino aprendizagem vem somente a somar no desenvolvimento do
aluno a fim de aprimorar ainda mais a sua vivencia não somente na sociedade escolar,
mas na sociedade como um todo.
“A brincadeira não é um mero passatempo, ela ajuda no desenvolvimento das
crianças, promovendo processos de socialização e descoberta do mundo” (MALUF,
2003).
Então, podemos realmente afirmar que não se pode esquecer que a ludicidade é
de suma importância para o desenvolvimento pedagógico da criança, onde a escola deve
estar prepara para atender a estes alunos de forma a proporcionar a eles um estudo mais
diversificado pedagogicamente falando, valorizando seu aluno como a criança que ele
realmente representa.
No entanto, necessitamos ainda compreender se a escola está apta a trabalhar
diante da ludicidade e passamos a realizar uma pesquisa de campo, onde entrevistamos
sete professoras que atuam na Educação Básica, com o intuito de perceber se esta
realidade de se trabalhar através do lúdico realmente está acontecendo em nossas
escolas.
Esta entrevista que possui no seu todo, oito perguntas onde suas respostas são de
múltipla escolha, está representada no item APÊNDICE, deste trabalho, vale ressaltar que
a identidade dos entrevistados permanece no anonimato a fim de não prejudicar aqueles
que não quiseram se manifestar, agindo, portanto, de forma ética para com os
entrevistados, que exercem suas atividades profissionais, Escolas Municipais, na cidade
de Rio Negro, Estado do Paraná, onde se entrevistou sete professoras.
Os resultados obtidos através da entrevista estão representados através de
gráficos, que seguem este trabalho, para uma melhor compreensão dos resultados
obtidos, onde logo abaixo do mesmo, apresenta uma pequena conclusão referente ás
respostas apresentadas, com o intuito de poder compreender melhor os resultados
obtidos para com a entrevista realizada.
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Pergunta 1:
Acima de dois
anos
Acima de cinco
anos
Acima de dez
anos
Conclusão: É bom saber que a maioria dos entrevistados possui em sua formação
pessoal, as duas formações: Magistério e Pedagogia, pois são estes dois cursos que
preparam realmente o professor para atuar principalmente com alunos frequentadores da
Educação Infantil e nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental.
Pergunta 2:
Acima de cinco
anos
Acima de dez
anos
Conclusão: Tendo em vista que a maioria dos entrevistados possui uma boa experiência
na profissão, podemos compreender que durante este tempo de profissão
consequentemente já utilizaram de vários métodos de ensino, onde procuram sempre
melhorar sua postura enquanto mediador entre o conhecimento e os alunos.
Pergunta 3:
Sim
Não
Pergunta 4:
Sim
Não
Conclusão: Este gráfico fecha com o objetivo deste trabalho que é saber a importância do
lúdico na escola, e se todos os entrevistados utilizam da ludicidade, podemos
compreender que ela representa muita importância para o desenvolvimento educacional.
Pergunta 5:
Na Educação
Infantil
No Ensino
Fundamental
Em ambos os
segmentos
Pergunta 6:
O Jogo
A Brincadeira
O Brinquedo
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Conclusão: Apesar de compreender que o lúdico não é somente um destes critérios, mas
sim a junção destes, pode perceber que a maioria dos entrevistados coloca que utilizam
mais da brincadeira, então, podemos compreender que, sabendo que tudo começa
através de uma brincadeira, que os outros critérios também estão sendo utilizados.
Pergunta 7:
Sim
Não
Conclusão: Como pudemos perceber todos os entrevistados colocaram que, acha que a
criança realmente assimila melhor através do método da Ludicidade, o que nos deixa
feliz, pois pudemos perceber que ele não é apenas um modismo e sim um método de
trabalho.
Pergunta 8:
Sim
Não
Conclusão: Podemos perceber que a escola está se adequando com relação a trabalhar
através do uso da ludicidade para com seus alunos, uma vez que ela apresenta em sua
Proposta Pedagógica este assunto, pois todos os entrevistados colocaram que a sua
escola possui este assunto.
E, diante destes resultados, realmente passamos, a saber, que este trabalho teve
seu objetivo alcançado, pois percebemos que realmente a Ludicidade vem tomando seu
espaço na educação, de forma a colaborar com o desenvolvimento educacional dos
alunos que nela estão inseridos.
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3. CONSIDERAÇOES FINAIS
com nossos alunos, para sejamos todos cidadãos ativos e participativos da sociedade em
que estamos inseridos.
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REFERÊNCIAS:
APÊNDICE
Pergunta 1:
Pergunta 2:
Pergunta 3:
Pergunta 4:
Pergunta 5:
Pergunta 6:
30
Pergunta 7:
Pergunta 8: