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1. DOS FATOS
LEI Nº 2.683/2021
SUMULA: “VEDA AO PODER PÚBLICO A INSTITUIÇÃO DE QUALQUER
EXIGÊNCIA DE APRESENTAÇÃO DO CARTÃO DE VACINAÇÃO CONTRA A
COVID-19, PARA ACESSO AOS ESTABELECIMENTOS COMERCIAIS E
CONGÊNERES, NO ÂMBITO DO MUNICÍPIO DE ALTA FLORESTA E DÁ
OUTRAS PROVIDÊNCIAS”
AUTORIA: Douglas Pereira Teixeira de Carvalho.
A CÂMARA MUNICIPAL DE ALTA FLORESTA, Estado de Mato Grosso,
no uso de suas atribuições legais, aprovou e eu, VALDEMAR GAMBA,
Prefeito Municipal, sanciono a seguinte Lei:
Art. 1º- Fica o Poder Público proibido de instituir o "Passaporte de
Vacinação" ou qualquer outro meio probatório de imunização contra
o vírus Sars-Cov-2, como exigência para acesso aos estabelecimentos
comerciais ou congêneres, bem como em templos religiosos e igrejas
no Município de Alta Floresta.
Art. 2º- Para efeitos desta Lei considera-se "Passaporte de Vacinação"
ou qualquer outro meio probatório de imunização contra a Covid- 19:
I - a carteira de vacinação;
II - o comprovante de vacinação;
1 Art. 23. É competê ncia comum da Uniã o, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios: [...]
II - cuidar da saú de e assistê ncia pú blica, da proteçã o e garantia das pessoas portadoras de deficiê ncia; […].
2 Art. 24. Compete à Uniã o, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre: […]
XII - previdê ncia social, proteçã o e defesa da saú de; […].
3. DO PEDIDO LIMINAR
4 https://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/redacao/2022/01/27/fim-de-ano-e-portas-abertas-como-a-
omicron-tomou-o-pais-em-tempo-recorde.htm. Acesso dia 28 de janeiro de 2022.
5 http://www.saude.mt.gov.br/noticia/8344. Acesso dia 28 de janeiro de 2022.
4. DOS REQUERIMENTOS
de Alta Floresta/MT, eis que, ao vedar ao Poder Público Municipal a adoção de qualquer
exigência de apresentação de comprovante de imunização para acesso aos
estabelecimentos comerciais ou congêneres, bem como em templos religiosos e igrejas, no
âmbito daquela urbe, incorre em patente inconstitucionalidade, visto que enfraquece os
esforços adotados até o presente para o combate ao Coronavírus, afronta o entendido
consolidado pela Suprema Corte Federal e, ao fim e ao cabo, viola a Carta Estadual, em
seus arts. 173, §2º, 190 e 193.
Documentos Anexos: