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A expansao maritima portuguesa nos séculos XV e XVI Fatima Neves * José Manuel Silva Luis Souta UNIDADE DE RECURSOS** Nivel de ensino: 4° e 6.° anos de escolaridade (9-11 anos) |. Introdugéo A continua e répida evolucio das socieda- des contemporaneas exige dos cidadios a capacidade de compreender e viver com es- sas transformagées. A educacio deve permi tir o desenvolvimento de padrées pessoai id que cada sujeito deve ser capaz de cons- *Professores efectivos com o grau de Master of Educa- tion pela Universidade de Boston (ensino das Ciencias Sociais) **Ver artigo de José Manuel Silva «Unidades de ensino, Lunidades de recursos», publicado no Jornal da Educacto, 1n? 84, Agosto de 1985, p. 10, onde se faz a abordagem teérica deste tipo de unidades. truir uma identidade prépria, embora acei- tando a mudanca social e interferindo positi- vamente nela. Daqui decorre uma das principals funcdes da escola — preparar os jovens para se inte- grarem e agirem criativamente num mundo ‘em profunda transformagao. De acordo com esta ideia, e considerando a multiplicidade de conhecimentos e experiéncias que se exi- gem ou sao proporcionados pela evolugio tecnolégica e suas consequéncias, qualquer sistema educativo deve procurar balancear a anilise dos problemas sociais com a aquisigio dos elementos estruturais do conhecimento — conceitos e generalizacées — e como desenvolvimento de capacidades e métodos de trabalho; deve permitir, também, 0 esta- belecimento de uma ponte entre os alunos e 55 56 95 problemas do quotidiano, que os interes- sam mais directamente e, por isso, sao mais motivadores. A planificagao desta unidade teve em con- ta 05 pressupostos acima enunciados e, ainda, que a instrugéo deve promover uma apren- dizagem «prética» e ligada aos interesses imediatos dos alunos. Este tipo de instrugo 6 0 que melhor se adequa ao nivel de desen- Volvimento intelectual e afectivo dos alunos do ensino bésico. Esta unidade aborda um periodo histérico caracterizado pela ocorréncia de grandes transformagées, Alguém jé comparou esse tempo, quando os portugueses e outros po- Yos alargaram as fronteiras do mundo, com o ‘tempo presente da conquista e exploracio do espaco. © objectivo fundamental da unidade é permitir que os estudantes conhecam m Thor um periodo de grandes mudancas, nao 86 para Portugal mas certamente para todo © mundo — a época das Descobertas — e, . permitir-Ihes uma melhor compreen- so do tempo presente. Tendo sido concebida para alunos dos 4° € 6° anos de escolaridade, a planificagio da unidade teve em especial atencao os aspec- tos especificos do estédio de desenvolvimen- to dos alunos deste escaldo etério, Sendo o seu pensamento mais dominado pela percep- Gio do que pela Idgica — estidio concreto ‘operacional — isto significa que a este nivel as operacées intelectuais incidem sobre os Préprios objectos, concretos e observaveis, sendo indispensavel a manipulagio efectiva dos mesmos. ‘Centradas na crianga, as actividades foram planeadas em ordem a promover uma instru Gio individualizada, sendo o professor, es- sencialmente, um facilitador da aprendi- zagem. 2. Generalizagées, conceitos contetidos Generalizagéo I: Raramente qualquer acontecimento tem ‘uma s6 causa; antes resulta de uma cadeia de antecedentes que se inter-relacionam num determinado periodo de tempo e local espe- cfficos. Conceitos: CAUSALIDADE, localizacao, escassez, necessidades socials, inovacio. Conteuides: Pré-requisitos da Expansto — 0 desenvolvimento do comércio nos séculos XIV e XV; —a situacio geogréfica particular de Por- ‘tugal; —a experiéncia maritima portuguesa; — os interesses econémicos, sociais e po liticos dos diferentes grupos sociais portu- gueses. Generalizacio 2: Para certas nacées, em determinados mo- mentos do seu processo histérico, a expan- sio 6 a forma de resolver problemas con- cretos. Conceitos: EXPANSAO, conflito, con- quista, dominagio, Poder Central. Contetidos: As conquistas no Norte de Africa e as viagens maritimas até ao Cabo da Boa Esperanca — a conquista das pracas no Norte de Africa; — D. Henrique e as viagens no Atlantico; — a exploracio das ihas e da costa oci- dental africana; — 0 centralismo econémico militar da coroa. c Generalizacao 3: © intercambio entre grupos sociais e nagGes é condicio basica para a satisfagio das suas necessidades. % Conceitos: INTERDEPENDENCIA, di- versidade, interaccio, controlo do comér- cio, império. Contetidos: A rota do Cabo e o dominio do comércio do Oriente — a descoberta do caminho maritimo para a india; — o controlo portugués sobre o comér- clo das especiarias, Generalizacéo 4: Qualquer cultura evolui dinamicamente, embora a velocidade e 0 contexto das mux dangas (econdmicas, politicas, socials, cultue rai e tecnolégicas) variem grandemente. Conceitos: MUDANGA, valores, adapta- gio social, aculturacio, modelo econémico. Contetidos: Consequéncias da Expansio — mudangas na vida portuguesa; — 0 comércio como actividade mais im- portante; =o declinio das a artesanais; — 0 desenvolvimento do conhecimento; —o contacto entre diversos povos e cul- turas. idades agricolas e 3. Objectivos: Conhecimentos, «skills», valores No fim desta unidade 0 aluno deve ser capaz de: Conhecimentos: I. Enunciar as condigées que justificaram as conquistas e descobertas portuguesas. 2. Identificar as conquistas portuguesas no Norte de Africa. 3. Explicar as causas que justificaram essas conquistas. 4. Inferir a importancia da accio de D. Henrique. 5. Analisar a importancia do trafico co- mercial, nomeadamente de escravos, nas ilhas e costa ocidental africana. 6. Concluir acerca das implicagdes do cen- tralismo real no que respeita & expansio. 7. Descrever 0 caminho marftimo para a india. 8, Explicar a importincia da Rota do Cabo ¢ 0 dominio do comércio do Oriente por Portugal, 9. Concluir acerca da importéncia das consequéncias da Expansio no que diz res- peito a vida quotidiana dos portugueses, a cultura e as formas de pensar. Skills: 10. Demonstrar a aquisicio dos seguintes skills: a) Mapas e globos: — identificagéo de continentes e oceanos; — localizacéo de diversos referentes; — determinagio de um ponto através da longitude e latitude; — leitura de um mapa histérico. b) Leitura: — aquisicio de vocabulério: © compreensio e definicio de vocabulos usando: objectos, ilustracées, indicagdes contextuais; — compreensio de leitura: © recolha de informagao; © distingao entre: ideia principal e detalhes, dados relevantes e irrelevantes, facto opiniao; — elaboracio de resumos; —leitura de textos, quadros e gréficos, e sua interpretacéo. ©) Escrita: — esbocar um plano de um relatério; —escrever um pequeno relatério. d) Orais: —expressar pontos de vista; — fazer relatérios orais; — participar em debates. e) Bibliotecondmicos: — consultar um ficheiro; — seleccionar referéncias; — elaborar uma pequena bibliografia. £) Intelectuais: — fazer generalizagbes; — fazer inferéncias; — extrair conclusées; — interpretar relacdes de causa e efeito. Valores: 11. Participar socialmente: —trabalhando em grupo; — desenvolvendo o respeito pelos outros; — reconhecendo a interdependéncia en- tre as pessoas; — respeitando a heranca cultural portu- guesa; — apreciando os valores basicos da socie- dade portuguesa — reconhecendo 0 contributo de outras culturas; — identificando e evitando os estereo- tipos. bY “409 ap side] soseBn} -zauujy ap e210N) op ede | -seaso sedeui sovidoud snes sou wejeulsse sounye SO “sasanBnaiod sojed sep -opbensasqo, : ‘sonnisodeiq | -easinbuo eoiyy ep sion op svbeid se augos sonrisodeip ap oxSzeloug “opSeyjeae-oany “eplyjoned ‘opSeuojur @ WOD oAInbse win ezIUeZI0 odnUB eped ‘siodaq “ssodeuidse 2 Sapepissazau sens sep ovSeaynuapr x easia NOD ‘sasanZn2uod sees sod 118 sop seanyjod @ steiD0s ‘seoiwouoDe svoias}s920212 sep 24978 SOSUL “ses sownsey, “eraroijqig | ~10ju! ap oeSuaigo e ered sodni3 ap oedinarsuoD :e2—201\qIq eu esinbsay *, ‘esonlinziod euisew esuaiiadxe eiagad ep eoia28 o3uiaut ‘odnal ap ovssn2siq ‘o2ii93sty cauawin20g | -n2op wn ap oeSeiodxe ep sgxeine ‘sodnuB souanbad wa ‘ordeZlasaauy “SOpessai93ul uteA -21s9 sasaninziod so stenb seu siera19wo> seoifer sep ovdeaysauep) eed copSensasqo ‘oouignsty ede | AX o1nd9s ou stersiawoD seyou siedioulid se wo> edew wun ap OB5eAIESqO, * ged 1402 ap side] | ossou op eayesB0e8 opdenais epeiBayialid ep eoua0e ovssnosiq s1UaJ9,Ip -ovbeasesqQ “ry jedegyopunur-edepy | 103 eun woo je8mJog opuequid ‘opunui-edew wn weyuasep soune sO ‘ PANEULIOY cauewajonuasep 2p sapepiannay — g -(epepiun epoa ap ‘8u0] 08 epesn 496 8) eiBojouos WUISIA ap oFine “opsuedxg ep opojiad © wo> -esanBmuog ovsuedyg ep soyunut -oauinse opoizjay | sepeuojejas seaup zeyuep] ap nasnpy | -21se2 sesuosue janjssod 9 apuo ‘eyulsepy ap Nash OF OpNiso ap kAISIA *¢ "0108 2159 Wwe -ynsn{ anb saozei se seauode seaues ‘erseqe oessnosip wun) ‘[22yO enBUy, -opbeaiasqo, opunui-edejy | & 2 senZnziod o epuo sasted so woo opunui-edew win ap opdeauasaidy -Z sopSeayiian ap wast] | “«esonSmuiog oesuedxg y> augos au opmaauios nas © 2190s axeqap 2 aUily uin ap oBSnalo1g “| (consouBap 2 ovdeanoy,) VOILSONOVIG 7 ‘STRIDIU! 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OF feuMajN> osuauaidng “pz sTeuY Sepepianry —D -opbeyjene-oany — “onineuioy 9289) — uureenpuaide ap sopepianoy 62 Bibliografia Referéncias para 0 professor: Diciondrio de Historia de Portugal, dir. de Joel Serrao, Lisboa, Iniciativas Editoriais, 1963, Faure, Edgar et: al., Apprendre a étre, Fayard-Unesco, Paris, 1972. i Godinho, Vitorino Magalhées, A econo- mia dos Descobrimentos Henriquinos, Lis- boa, $4 da Costa, 1962. Marques, A.H. Oliveira, Histéria de Por- tugal, Vol. |, Lisboa, Agora, 1972; vol. Il, Pa- fas, 1973, Sérgio, Anténio, Breve Interpretagio da Histéria de Portugal, Lisboa, S4 da Costa, 1972, Boxer, Charles Ralf, The Portuguese sea- borne empire 1415-1825, N. York, A.A. Knopf, 1969. Chase, W. Linwood & Martha Tyler John, A guide for the elementary social studies teacher, Allyn and Bacon, Inc., Boston M. A., 1972. Douglass, Malcom P., Social studies, from theory to practice in elementary education, J.B. Lippincott Company, N. York, 1967. 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