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PEDRO DEMO INTRODUGAO A METODOLOGIA DA CIENCIA Dados ntact de sien a Paar) (Cina rast de, 5, bral tind meso ts De =. 18 neo ee. 1 ac aa Ta, ‘SAO PAULO EDITORAATLAS S.A. ~ 2010 2 A CONSTRUCAO CIENTIFICA 2.1, OBSERVAGOES INICIAIS Trataremos de alguns momentos importantes da construct clon- ‘fica, particularmente do domarcacso clonic, trae da quel bus amos alguns fome de dan ody ¢egnel-do abet onsale Consttul propriamente resultado da cor {rabsiio clence como tal, etn loa da ipa ‘ir sex dosdobromento,o'easin por date iets as dvergenctas nesta part. Sao inomores, perdu or definigdo sto dversilieadas, malpl: so! nevitvel 5s cloncias sociale possuem ldeiogie no seu intima. emitr um conclto tena de enc, como ov ruoetondvel hogar 8 algo tambem vente ® inguentionavel. Ove poaemos, faze” 6 presenter uma propoate de defineao da cisncia, a. conseineia do dane tr di waa do arise, due sunenis ido so vel oe vwiaedes particulres. Sendo 8 cléncia também um fendmeno histéreo, 6 propraments| um progesso. O voncelto de processo traduz a caractrstica de uma Yealidade sempre voluvel miivel,contaditéia, nunca acsboda em Winasor Nao hi estaeio inal ‘onde este tem paderia parr nao Sempre comegando de novo. E precio iguslmente conceder que o conceto de ciéncia depends da nossa concopeae se realidage, Saquer noe colocarfamos @ questo {ie capter.e do tratar.9roaldado, se nao tivéssoros ja nigoma nocs0 ‘como 6. Assim, por exempo,eapterdoltieamente a realidage supbe Ey ‘que a vemos daleticamente, Por aura 6 impossivel mostrarmos dale: ‘loemente que 2 realdede 6 salts, porque una supoe © out Isto no procise coir © exprito erica, que percebe 1 vigenais htuel dete cieulo vielso, nom nos condona ao solpsimo, co fe cade visto nla pudesse ver lem do si mesma. Embore toda visbo en 9 Sentrar-ae em si mesma, Isto ndo & necesséno, Fazer cléncia Sock| &\em porte aprender 2 compreender outras visdee e edit SPhrvpria como preference, nao porqua. nao tens. dels, mes orgs’ Imaginames menos defttuess “Assim, esté por te de noeass conceituagtes de_ciéncie uma respective visto de. mundo gue val fondo vsivel nas. entreinhas ‘Seto trebalho. Pode ser isto um evorlelo moteaoloico fundamental SEerear'awloso do mundo subjacente 88 propestas equ! elaboradas. 22, A DEMARCAGAO CIENTIFICA Enendemos or demarcagio ciontfica o esforco de, separar 0 iio. Ae Gemarearfes centificas so relatvas {idede.@ ni podem reclamar exclusividade. ‘em do mas, nunca sncerrim ¢clscuseso, como mostraremes adtate Taiver sola mels fei! comecar por aqullo que imoginamos néo sor clenlice, Nio‘ elencia oque chonames de senso comum «forma pode. contrbuit bara 0 nivel clentfico. Mae nio fax sentido reduir tudo bese fetes omal. Em tormas eatritos, nao se coneegue medi bem a fenémenc Gia nonmalidade ptquica. Qualauer. mensuragio sors Inrata. No fentanto © fenémeno née 6 menas importante por casa dito, nam ‘dove tier 20 mar © esforco de mensurar quando somente ol ‘ivel de modo tsdirto a es bistcas? Dita humana fundamental” Rll ‘samento? ‘muito atreonte de. diversao. Som ponsando, todavia, podemes. dee {obri que exercom sobre nés ume frais mpressionante, no sent be omit influtnlay deoldgiese conestiver. A partir ai © Que fre diversto naturale inquestionada passa t ser fonte de grade Dreocuees0, porque padomos imaginar que nossos thes Seam, por sxemplo, vamente manipulados por cas. a mesma forma, nenhum clontist social 6 capse de gerantie ‘matematicamonteviiria do'um deputado nes rs. Por rie quo i perito em estaistica e em pesauisa empirea, sabe que sua Drovisdo probebilatica, no matematica em sentido estrto..pro- ‘meses da certs @ 2 colsa mals incerta dae cneisa so abana com um objeto construido. NBo trata com objet doe, pro, Eta posite pte, coramate {ima Vio especie do quo‘entendemoe por elénca, como fzomes del, parousnoe corent alrmos em objeto consti le clomfica” A idéin de objeto constr «que nia trabalhames om areata ment. de forme te tireta, mas com a Tealdada assim ono 8 conseguimos were eeplr.Temce da realidad uma vis8o mosis, ou sel, meds ‘Veros pate do um ponto do vista. © probleme do ponto de para Signfcs gus ndo parimos sem pono, Fate pono colo um into {mpre problematzavel: porque esta 8 meee também de condo. ramertosexteros, de ordem temporal © eapackal que expliam, entre ‘tas cosas a dvergoncas de escoles sutras. CO cients nko & somente um fenémenolégica» forms € iq mente im fendmena sore Quer dizer no consegue fazer cincla {oclal sem imscuigo eoldgien, embora posse contol bor Vezes 48 coniole ela sempre relatvo, ¢ metadolog fndamental famento. do objeto ‘ou menos forte de sua taneformagea Ou a Jo sus manutoncio. Al eaté pracisamente una diferenca importante para com bjatas auras, quo sto extineecas 89 tuto bjeto constuido significa. pois. que nio se entende sem o ros: pect ansrutr. Néo consegulmos imaginar 8 solidgo pura de um Sofoto objeto dante dum ebjet, avando antre os dal um rela ionamento apenas fermel do. simpioe captacde, dasrigto @ repre ‘SueSo" Soria isto ignorar‘os condicionamentos socils es lth Gome pracesso histaree. A relagao entre sujete objeto 6 dndmies doleten, no sentido de nctua influancis,€ Isto © precizamente © fendmeno metodologea da Interreteeso, ou sole. depend também do iméprete, ©, com conseqincl, do eu contexte octal Parece.nos, onto, claro quo a Econemis, 2 Sociologia, a Antro: polegia ilosofi ee. s30 formas de ntrpreter inumeree formas intomas 8 cada uma del Ue Piaget etc. Por ute Ta, nfo 6 também ‘suble {vistas A propria vigencla do dogmatismos Js mosts que tis vole:

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