You are on page 1of 14
1. Histérico do Desenvolvimento dos Fusiveis Os fusiveis nasceram praticamente com a eletricidade no século 19. Em reuniéio da Sociedade dos Engenheiros de Telegrafia da Inglaterra, em 1887, W.H. Preece relatou que desde 1864 eram usados fios de platina como fusiveis para protegdo de cabos submarinos e David Salomons relatou 0 uso de fusiveis desde 1874, A maior parte da eletricidade utiizada era em corrente continua e esses fusiveis de fios simples no se mostraram adequados e em 1879 0 prof. S.P. Tompson apresentou um novo tipo de fusivel ue consistia de dois fios de ferro e um bola metalic liga de estanho e chumbo ou outro metal de baixo onto de fusao). A passagem de corrente suficientemente elevada fazia fundir e cair a bola, interrompendo © circuito e mantendo-o aberto. we Outra idéia, patenteada em 1883 por Boys e Cunyngham, como uma melhoria em relagéo & de Tompson, foi usar dois fios sob a forma de molas, e mantidos unidos por uma solda, como indicado na figura abaixo. 0 ‘aquecimento produzido pela passagem de uma sobrecorrente produzia a fusdo do material da solda e 2 abertura répida do circuito, 2 oo Em 1881, para protegao das lampadas elétricas que tinham sido criadas mais ou menos simultaneamente nos EUA e na Inglaterra, foram criados por Swan os fusiveis constituidos por tiras de estanho em série presas em suas extremidades por pegas de latdo. Em 1880 T. A. Edison patenteou um fusivel que pela primeira vez tinha seu elemento ativo dentro de um cenvoltorio de vidro com a intengo de evitar a queima ou danos pessoais pelos restos do fusivel que caiam ‘em tapetes ou sobre materia inlamével. Em 1890 a methoria proposta e patenteada por W. M. Mordey fol introduzir um material de enchimento no cenvoltério, para apagar 0 arco mais faciimente, Durante 0 século XX foram enormes a melhorias conseguidas, para interromper as cada vez maiores correntes em tempos cada vez mais curtos para uma protegao adequada dos equipamentos cada vez mais potentes © mais sensiveis. Ainda em 1881 foram Foram desenvolvidos materials como a fibra vulcanizada, 0 dcido bérico (em estado sélido ou liquido) 0 quartzo para melhorar a extingao do arco e foram modificadas as formas dos elementos fusivels para diminuir © tempo de interrupgéo que caiu para alguns ms chegando aos fusiveis limitadores. Isto foi conseguido com os elementos sob a forma de tiras de cobre ou de prata com pequenas segbes restritas 40 longo do comprimento, como exemplificado abaixo. —— loooo| loooo loo0d loood| loood| loood| Resolvido 0 problema da interrup¢ao das grandes correntes em tempos curtos ficava faltando a interrupcao das baixas correntes que os novos fusivels ndo eram capazes de resolver, 0 que foi tornado possivel pela aplicagao do denominado efeito M, relatado por AW. Metcalf em 1939, Este efeito consistia no seguinte: ao trabalhar com elementos de prata, um funileiro trabalhando com solda de estanho notou que o estanho parecia provocar a fuséo de uma tira de prata em um ponto diferente das restrigGes da secdes onde a temperatura era maior. Depois de indmeras experiéncias feitas com fios de prata dentro de um tubo de vidro divididos em dois grupos: um deles de simples fios @ outro grupo com esfera de solda no centro do fio, tragou as curvas corrente-tempo. 258, Fio simples 208, Flo com 0 globo de solda 108 600 1200 1200 2400 3000s SIEMENS Examinando 0 material obtido interrompendo a corrente um pouco antes da fuséo, Metcalf constatou que parte do material do globo de solda (liga de estanho e chumbo) tinha se difundido no fio de prata que estava no seu interior © em conseqtiéncia a parte do fio de prata que estava dentro do globo tinha aumentado a resisténcia elétrica em tomo de 100%, Nas amostras sem o globo nao houve alteragao da resistencia elétrica dos fios de prata. Notou também que o fio se rompia junto ao globo e nao no seu interior (onde © fio se tomnava quebradico). A temperatura de fusdio dos fusiveis com os globos foi de 345°C, o que 6 cerca de 36% da temperatura de fusdo da platina, indicando a formagao de uma liga. Quando o elemento fusivel 6 uma fita de cobre, obtém-se um comportamento andlogo, atribuindo-se essa fuséo a uma temperatura bem mais baixa a formagao de uma camada de bronze na regio pelo aquecimento do cobre junto as restrigdes da sego e fusdo da solda( estanho + chumbo). Como os bronzes tém uma condutividade de cerca de 35% a 40% em relagdo ao cobre puro recozido (cobre recozido padrao internacional de condutividade - IACS), essa regio embora de maior segao iré fundir a uma temperatura mais baixa que aquela onde ha cobre puro embora com segiio menor. Quando adotada essa alternativa, a fita de cobre é perfurada como mostrado abaixo e 0 “pingo de solda’ é posicionado na regiéo de maior segéo, mas préximo aos furos, ‘como indicado a seguir. loooo loood loo00} loood| @ ‘Pingo’ de solda Esse comportamento se refere as correntes devidas as sobrecargas (baixa intensidade e longa duragao), pois quando houverem curtos-circuitos ndo havera tempo do calor chegar a solda e 0 rompimento se dara nas segdes perfuradas, onde a area de cobre & muito menor. 2. Constituigdo do Fusivel 2.1 Fusivel E um dispositivo de seccionamento ¢ protego que, pela fusdo de um ou mais de componentes especialmente projetados e dimensionados, abre o circuito no qual esta inserido e interrompe a corrente ‘quando esta superar um dado valor por um dado intervalo de tempo. O fusivel compreende todas as partes, a saber: a base, 0 corpo, os terminais, elo fusivel, o porta-fusivel, e o material que extingue o arco. 2.2 Elo fusivel E 2 parte do fusivel que incluio elemento fusivel e que requer substiuigso depois da operagéo @ antes que © fusivel seja posto novamente em servic. 2.3 0 material de enchimento (s corpos dos fusiveis de alta capacidade de interrupgao sao sempre enchidos com quartzo granulado de alta pureza quimica e com gréos em torno de 300mu. A distribuigdo dos tamanhos dos gras é estudada para que o arco caminhe entre eles provocando sua fusdo e assim dissipando a energia do arco cuja temperatura atinge alguns milhares de °C. O controle da densidade de gros & decisivo sobre 0 funcionamento correto do fusivel: se for muito baixa o arco facilmente se expande e chega rapidamente a0 corpo cerdmico @ pode nao ser extinto; se for muito alta 0 arco no caminhara entre os gréos e se mantera préximo do elo dificutando também a sua extingdo. 2.4 Os corpos dos fusiveis, Os elos fusiveis sto soldados a tampas de cobre ou de latdio as quais formam 0 corpo em conjunto com um carlucho isolante. Os corpos devem ter boas propriedades dielétricas e serem vedados contra entrada de umidade. Devem ter boas propriedades térmicas e mecdnicas para transmitir ¢ radiar 0 calor vindo do elo fusivel e suportar choques térmicos durante a operacao. O material mais usado é uma ceramica denominada esteatita as formas da seco sao retangular ou circular, com parede de 2. 1mm de espessura e dimensdo externa de até 100mm. Além da esteatita s4o também usados materiais plasticos termo fixos para alta temperatura, Indicador de atuacao Lamina de contato ‘Aba de extrac ‘Tampa metalica Elo fusivel Flo do indicador Corpo cerémico Aria ‘Aba de extragio Orificio para preenchimento de areia Lamina de contato 3.1 Dispositivos-fusiveis e seus componentes 3.1.1 Dispositivo-fusivel Dispositivo de protecao que, pela fusdo de uma parte especialmente projetada, abre o circuito no qual se acha inserido ¢ interrompe a corrente, quando esta excede um valor especificado durante um determinado tempo, 3.1.2 Base Parte fixa de um dispositivo-fusivel, com contatos e terminais. 3.1.3 Porta-fusivel Parte mével de um dispositivo-fusivel na qual se instala um fusivel. 3.1.4 Fusivel Parte de um dispositivo-usi 3.1.5 Contato do fusivel Duas ou mais partes condutoras designadas para assegurar a continuidade do circuito entre o fusivel e o onjunto base e porta-fusivel. fel, que deve ser substituida apés a operagdo deste. 3.1.6 Elemento-fusivel ‘Componente de um fusivel, que deve fundir, quando uma corrente de valor especificado durante um determinado tempo percorrer este elemento-fusivel. O fusivel pode conter varios elementos-fusiveis em paralelo, SIEMENS 3.1.7 Indicador Parte do dispositivo-fusivel que indica visivelmente que ele operou. 3.1.8 Percussor Dispositivo mecanico integrante do fusivel que, quando em operagao, libera a energia necesséria para acionar outros dispositives ou indicadores, ou realizar um inter-travamento. 3.1.9 Terminal Parte condutora do dispositivo-fusivel responsavel pela conexdo elétrica com 0s circuitos externos. Nota: Os terminais podem ser caracterizados de acordo com 0s tipos de circuitos para os quais eles so projetados (exemplos: terminal principal, terminal de terra, etc.) e, também, de acordo com sua forma (exemplos: terminal rosqueado, terminal de encaixe, etc.). 3.1.10 Fusivel-padrao Fusivel de ensalo com poténcia dissipada e dimensOes definidas. 3.1.11 Base-padrao Base de ensaio com caracteristicas definidas. 3.1.12 Pega de ajuste Parte adicional da base, destinada a obter um certo grau de nao-intercambiabilidade, 3.2 Termos gerais 3.2.1 Fusivel limitador de corrente Fusivel que, durante fusao do elemento-fusivel dentro de uma faixa de correntes especificada, e em conseqiiéncia desta fusdo, limita a corrente a um valor significativamente mais baixo do que o valor de crista da corrente presumida do circuito. 3.2.2 Fusivel tipo “g" (fusivel para aplicagbes gerais) Fusivel limitador de corrente, capaz de interromper, sob condigdes especificadas, todas as correntes que causam fusdo dos elementos-fusiveis até sua capacidade de interrupgao nominal 3.2.3 Fusivel tipo “a” (fusivel de retaguarda) Fusivel limitador de corrente, capaz de interromper, sob condigdes especificadas, todas as correntes entre a menor corrente indicada na sua caracteristica tempo-corrente de operagao (K 2 In na Figura 2 do Anexo F) @ sua capacidade de interrup¢ao nominal Nota: Fusiveis tipo “a” so geralmente usados para prover protegao contra curtos-circuitos. Quando for necesséria a protegdo contra sobrecorrente menores do que K 2'In, ver Figura 2 do Anexo F, eles devem ser usados com outro dispositive de protego apropriadamente projetado para interromper estas pequenas sobrecorrentes. 3.2.4 Temperaturas 3.2.4.1 Temperatura do ar ambiente (Ta) Temperatura do ar em volta do dispositivo-fusivel, registrada @ uma distancia de cerca de 1 m do dispositivo-fustvel ou, se existente, de seu invélucro. 3.2.4.2 Temperatura do fluido ambiental (Te) Temperatura do fluido restiador dos componentes do dispositivo-fusivel (contatos, terminais, et.) Ela é a somatéria da temperatura do ar ambiente Ta @ a elevacao de temperatura Te com relagao a temperatura ambiente do fluido interno em contato com os componentes do dispositivo-fusivel (contatos, terminals, etc.) ss este titimo esta dentro de invélucro. Se ele nao esta no invélucro, adimite-se, entdo, que Te seja igual a Ta 3.2.4.3 Temperatura dos componentes do fusivel (T) ‘A temperatura dos componentes do fusivel (contatos, terminais, etc.) 6 aquela da parte relevante. 3.2.5 Soletividade (em relagao a sobrecorrentes) Coordenagao das caracteristicas de operacao de dois ou mais dispositivos de protegao contra sobrecorrentes, de modo que, no caso de Ocorrerem sobrecorrentes entre limites especificados, somente opere o dispositive previsto nestes limites. 3.2.6 Sistema de dispositivos-fusiveis, Familia de dispositivos-fusiveis que seguem os mesmos principios fisicos com relagdo ao formato dos fusiveis, tipos de contatos, etc. 3.2.7 Tamanho Especificagoes das dimenses de um dispositivo-fusivel, dentro de um sistema de dispositivos-fusiveis. Cada tamanho individual cobre uma dada faixa de correntes nominais na qual as dimensées especificadas dos dispositivos-fusiveis permanecem inalteradas. 3.2.8 Série homogénea de fusiveis Série de fusiveis que diferem entre si apenas naquelas caracteristicas que, num dado ensaio, um ou equeno numero de fusiveis da série possa ser considerado como representativo para todos os fusivels desta série, Nota: As caracteristicas em que os fusiveis de uma série homogénea podem ser diferentes entre si, os fusivels que devem ser ensaiados ¢ 0 ensaio que deve ser realizado so mostrados nas Tabelas 8 e9 do Anexo E. 3.2.9 Categoria de utiizagao de um fusivel Combinagao de requisitos especificados, relacionados as condigdes de uso as quais 0 fusivel se submete, que representa um grupo caracteristico de aplicagées praticas. 3.2.10 Dispositivos-fusivels para uso por pessoas autorizadas (anteriormente dispositivos-usiveis para uso industrial) Dispositivos-fusiveis para serem utlizados om instalagdes onde os fusiveis so intencionalmente acessiveis apenas para reposigéo por pessoas autorizadas. Notas: a) Nao-intercambiabilidade e protego contra contatos acidentais em partes energizadas ndo precisam ser necessariamente asseguradas por meios construtivos; ) Pessoas autorizadas so aquelas que t8m os requisitos definidos para as categorias BA4 “qualificado (1) * @ BAS “habiltado (2)" da NB-3. 3.2.11 Dispositivos-usiveis para uso por pessoas néo-qualificadas (anteriormente dispositivos-fusiveis para uso doméstico) Dispositivos-fusiveis para serem utlizados em instalagdes onde os fusiveis séo acessiveis e podem ser substituidos por pessoas ndo-habilitadas. Nota: Para estes dispositivos-fu: e, se necessario, a néo- els, recomendam-se a protegao contra contatos com partes energizadas itercambiabilidade. (1) Qualificado: Pessoas adequadamente orientadas, ou supervisionadas por pessoas habilitadas, para evitar os perigos que a eletricidade pode provocar (pessoal de operagéo € manutengaio).. (2) Habilitado: Pessoas com conhecimento técnico ou experiéncia suficiente para evitar os perigos que a dletricidade pode provocar (técnicos @ engenheiros), SIEMENS 4, Protegao contra choques elétricos Para a protegao de pessoas contra choques elétricos, trés situagées devem ser consideradas: ) quando o dispositivo-fusivel 6 montado e instalado apropriadamente com base-fusivel, fusivel e, onde aplicavel, pecas de ajuste, porta-fusivel e invélucro fazendo parte do dispositivo-fusivel (condigées normais de servigo); ») durante a substituigao do fusivel; c) quando 0 fusivel e, onde aplicavel, 0 porta-fusivel sao removidos. 4.1 O dispositivo-fusivel deve ser projetado de tal forma que as partes vivas no sejam acessiveis, quando a base for instalada e ligada (fiagao de alimentagao) em uso normal com a pega de ajuste, se existir, fusivel @ porta-fusivel em posigao. Onde a base tiver partes vivas no protegidas e previstas para serem cobertas quando instaladas, por blindagem que nao faga parte do dispositivo-fusivel, estas partes vivas S80 consideradas como ndo-acessiveis. 4.2 0 grau de protegao deve ser pelo menos IP-2X, quando 0 fusivel esta sob condigdes normais de servigo. Durante a reposigao do fusivel, o grau de protecao pode ser temporariamente reduzido a IP-1X (ver Anexo A). 4.3 Onde um porta-fusivel é utilizado, ele deve reter o fusivel durante as operagées de insergao e remogao da base. 5. Prescrigdes da NBR 5410 relativo a dispositivos fusiveis 5.1 As bases de dispositivos fusiveis em que 0 porta-fusivel 6 do tipo roscavel deve ser ligadas de ‘maneira que 0 contato central se encontre do lado da origem da instalagao. 5.2 As bases de dispositivos fusiveis em que 0 porta-fusivel é do tipo plugue devem ser dispostas de modo a excluir a possibilidade de se estabelecer, através de um porta-fusivel, contatos entre partes condutoras pertencentes a duas bases vizinhas, 5.3 Os dispositivos fusiveis cujos fusiveis sejam susceptiveis de substituigao por pessoas que nao sejam nem advertidas (BA4) nem qualificadas (BAS), conforme a tabela 12, devem ser de um modelo que atenda as prescrigbes de seguranca da NBR 11840. Os dispositivos fusiveis ou os dispositivos combinados comportando fusiveis susceptiveis de serem substituides apenas por pessoas ad-vertidas (BAA) ou qualificadas (BAS), conforme a tabela 12, devem ser instalados de tal maneira que 0s fusiveis possam ser retirados ou colocados sem qualquer risco de contato fortuito com partes vivas, SIEMENS 6. Corrente nominal do fusivel A corrente nominal do fusivel, expressa em amperes, deve ser escolhida entre os seguintes valores: 2 - 4 ~ 6 - 8-10 - 12- 16 - 20 - 25 - 32 - 40 - 50 - 63 - 80 - 100 - 125 ~ 160 - 200 - 250 - 315 - 400 - 500 - 630 - 800 = 1000 - 1250. 7. Identificages do fusivel [AS seguintes informagdes devem ser marcadas em todos os fusiveis, com excegdo dos fusiveis muito pequenos: '8) nome do fabricante ou marca registrada, pela qual pode ser facimente identiicado; b) referencia de catélogo ou designagao de tipo, suficientemente detalhada para permitr obter do fabricante todas as caracteristicas relevantes; c) tensao nominal; 4) corrente nominal (para o tipo “gM; €) faixa de interrupgao e categoria de utlizacdo (cédigo de letra), quando aplicavel 4) tipo de corrente o, se aplicével, reqliéncia nominal 8. Categoria de utilizagao ‘A categoria indica a possibilidade de um fusivel de conduzir correntes especificadas sem danos e ser capaz de interromper as sobrecorrentes em uma faixa especifica (faixa de capacidade de interrupgao). Categoria g.¢e utilizacao Ea categoria dos fusiveis que podem, conduzir continuamente correntes até a0 menos sua corrente nominal tém a capacidade de interromper correntes desde a minima corrente de fusdo até a maxima Capacidade de interrupgao ( faixa completa). Categoria a de utiizacéo. Ea categoria dos fusiveis que podem conduzir continuamente correntes até a sua corrente nominal © interromper correntes acima de um valor miltiplo especificado da sua corrente nominal até a sua ccapacidade nominal de interrupgo. Classes de operacao E a designagao da categoria de utiizacéio de um fusivel em conjunto com o objeto a ser protegido. Podem ser (pela norma DIN / VDE) para as diferentes aplicagées: 9R: semicondutores. QB: instalagdes de mineragao GL: condutores (fios e cabos) QTR: transformadores Pela norma IEC 268/NBR as designagées ¢ aplicagdes so um pouco diferentes, embora haja uma certa correspondéncia, conforme tabela que segue Basicamente os fusiveis de uso geral da IEC correspondem aos de faixa completa da VDE e os de retaguarda da IEC correspondem aos de faixa parcial da VDE. SIEMENS Categorias de utilizagao Primeira letra a Ha restrigdes para atuagdo em toda a faixa tempo-corrente 9 ‘Sem restrigdes de atuagéio em toda a faixa tempo-corrente ‘Segunda letra 6 Protegao de linha, uso Geral M Protegao de circuitos de Motores R Protegéo de semicondutores, ultra-Rapidos L Protegao de Linha (DIN VDE) Protegao de Transformadores 9 Faixa de interrupgao e capacidade de interrupgao 9.1 Faixa de interrupgao e categoria de utilizagso 8.1.1 A primeira letra indica a faixa de interrupcao: 2) fusiveis tipo “g”(fusiveis de capacidade de interrupgao em toda faixa): 'b) fusiveis tipo “a” (fusiveis de capacidade de interrupcao em faixa parcial). 8.1.2 A segunda letra indica a categoria de utlizacdo ¢ define com preciso a caracteristica tempo-corrente, tempos e correntes convencionais, e regides de aluacao. Por exemple: a) “gG" indica fusiveis, com capacidade de interrupgao em toda a faixa, para aplicagao geral: ») “aM” indica fusiveis, com capacidade de interrupgao em toda a faixa, para protegao de circuitos de motores; ©) 'aM" indica fusiveis, com capacidade de interrupgao em faixa parcial para protegao de circuitos de motores. "Notas: a) Atualmente os fusiveis “gG" so freqlentemente usados para protegao de circuitos de motores, © {ue & possivel quando suas caracteristicas sdo adequadas para suportar a corrente de partida de motor; b) O fusivel ‘gM" é caracterizado por dois valores de corrente. O primeiro valor | n representa a corrente nominal do fusivel e do porta-usivel; o segundo valor I ch é dado pela caracteristica tempo-corrente do fusivel definido pelas regides de atuacao nas Tabelas 2, 3 ¢ 6 do Anexo E. Estes dois valores so separados por uma letra, a qual define as aplicagdes. Por exemplo: -In MI ch indica um fusivel de caracteristica G, designado a ser usado para protegao de circultos de motores. O primeiro valor In corresponde & maxima corrente permanente para o dispositivo-fusivel € 0 segundo valor | ch corresponde a caracteristica G do fusivel c) Um fusivel “al” & caracterizado por um valor de corrente I n @ pela caracteristica tempo-corrente, como definido em 9.4.3.3.1 e na Figura 2 do Anexo F. SIEMENS 10. Seletividade de fusiveis FA F2 Na pratica, a seletividade com fusiveis em série 6 dada por Ate 230 V Fl — = 1,25 F2 -Em 500 V al F2 1,6 11. Tipos de Fusiveis 11.1 Fusiveis NH Na Europa foram desenvolvidos os fusiveis denominados NH (abreviagéo de balxa tensao — niederspanungs e alta poténcia — Hochleitungs) com contato tipo lamina para encaixar. Para retirada dos fusiveis com circuito energizado foi desenvolvida um punho isolante destacavel. Os NH podem ser montados como laminas (facas) de seccionador constituindo uma chave fusivel eliminando a necessidade de uma chave seccionadora em serie com uma base de fusiveis, diminuindo assim 0 espago ocupado. Os fusiveis NH séio fabricados para correntes nominais de até 1250 A para circuitos em c.a, até 500V € em ce até 250V. Com alguma restrigao para algumas correntes so fabricados até 660V. Os fusiveis NH tém indicador de operago que é constituido por um fio fino em paralelo com 0 elo fusivel ¢ a indicago ¢ feita por um pistao ou uma bandeira. A corrente é praticamente toda conduzida pelo elo fusivel de modo que apés o rompimento deste a corrente passa a ser conduzida pelo fio que romper em. um intervalo de tempo desprezivel apés a interrupgao do elo. SIEMENS 00 10 1004 0 125 6 160A 1 40 —> 2500 2 224 —> 4008 11.2 Fusivel tipo D E um dos mais antigos fusiveis e é denominado “Diazed” e em alguns paises simplesmente "Zed" ou ainda “Garrafa". A designagdo oficial a ser usada é tipo D (derivado de Diazed). © contato é feito pelas pontas @ isto limita a corrente nominal a 63 A (estendida posteriormente a 100 A) © até 500 V. A limitagao é pela dificuldade de contato pelas extremidades e ndo de projeto do elo fusivel. Ja chegou a ser produzido até 200 A mas esses projetos acima de 100 A foram abandonados. © clo fusivel 6 em prata ou cobre prateado e & enchido com quartzo granulado, Categoria de utilizacao: gS Capacidade de interrupgao: 70 KA até 500 VCA (até 20 A: 100 KA; de 80 A € 100 A: 50 kA) 100 kA até 220 VCC Estes fusiveis tém também um indicador de operagao que libera um botdo visivel externamente por uma tampa transparente. O corpo é também de esteatita. SIEMENS corpo ¢ alojado em uma base @ com uma tampa roscada; ¢ provido de anéis de modo a impedir a substituigao de uma unidade danificada por outra de maior capacidade. 11.3 Fusiveis (miniatura) NEOZED ‘Sao similares aos Diazed, porém de tamanho reduzido. Sao fabricados até 63 A, 400V ca e 250 V cc. Capacidades de interrupgo: 50 kA até 400 V ca 8 KA até 250 Vcc. Categoria de utiizagao: gS Podem também ser montados como chaves seccionadoras-fusivel. SIEMENS : g 3 2 10! 10 2 ANEXOS - CURVAS Simétrica Assimétrica 4681 2 468m 2 4 68m 2 4 6810 2 Corrente presumida de curto-cicuito loc (A). ——P 630A, 400A 160A 100A 50A 254 10A be SIEMENS ‘Tempo de fusdo (s) ‘ | | = L44 6 ww 2946 W 2 346 Wm 2 345 Wm 2 348 10 Corrente (A)- valor eficaz _p»

You might also like