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140 bear ) inrEeT pis, 2021;25(61) 101078, 3-279 BOAS PRATICAS NA ADMINISTRAGAO DE ‘MEDICAMENTOS ENDOVENOSOS Giovanna da Silva Ferreira, Rosely Moralez de Figueiredo, Raissa Silva Souza, Camila Eugenia Roseira, Jeanine Geraldin Estequi Universidade Federal de Sdo Carlos (UFSCar), S40 Caros, P, Brasil ‘Ag, Financiadora: CNPQ.- PIBIC Nr, Processo: 145211/2018-5 Introdugée: As boas préticas de administraglo de medica- ‘mentos endovenosos (EV) so essenciais na reduc30 do risco, de infeccio de corrente sanguinea (ICS). Objetivo: Identifear possiveis barreiras para a adocio das boas priticas de prevengio de ICS na administrago de medi- ccamentos em cateter venoso periférico. ‘Metodologia: Estudo descritivo-exploratério, quantitativo, onde se analisou a dispensacdo pela farmécia, a prescricio, @ padronizagao do procedimento de administragio e a observacio da prética da administragio de medicamentos EV pelos profissionais de enfermagem, em hospital de grande porte do interior paulista, Resultados: dentificou-se que a dispensago da medicagao ‘corre em kits (medicagio e insumos), nao sendo incluidos, (8 itens para realizagio de flushing, sendo necesséria sua solicitago manual pela equipe de enfermagem. Os principais, grupos de medicamentos EV utilizados foram: analgésicos, (29.5%), antipiréticos (16%), antieméticos (13,6%), antibisticos (22.7%), solugies reparadoras (2.0%), anti-inflamatorios @,6%), € protetores gistricos (6.6%). A padronizagao do procedimento de administracio de medicacéo EV pela instituigdo, em linhas gerais, est em conformidade com as recomendagSes nacio- nis e internacionais no que se refere a prevengao de ICS. A observacio da pritica de administracio desses medicamentos ‘ocorreu em 385 oportunidades de observacio, evidenciando baixa adesao na realizacao de flushing nas trés etapas preco- nizadas pela ANVISA, sendo o pior resultado entre diferentes medicamentos administrados no mesmo horério (2,40%) ‘Também houve baixa adesio na higienizasao de ampolas (8.1%) e conectores de cateteres antes da administracio de ‘medicamentos (12,29%). Os quatro momentos de higienizacao, das mios também apresentaram baixa adeséo da equipe, sendo o momento apés a retirada das luvas o mais expressive (47%) Discussto/Conclusdo: 0 estudo apontou divergéncias entre (0 guias de recomendacdes e a pritica observada, particular. ‘mente nos itens higienizacéo das maos, das ampolas e dos, conectores de cateteres antes da administragio de medica. ‘mento, além da auséncia de realizacio de flushing. A nao dispensacéo automiética dos insumos para o flushing pode contribuir para a nio realizacio dessa prétiea. Esses achados indicam ainda ser essencial 0 acompanhamento e avaliago continua da pritica realizada a fim de identificar 0 nivel de conformidade entre 0 estabelecido e o realizado. Inttps://doi.org/10.1016)j bjid.2020.101387, EP-280 FATORES DE RISCO PARA PSEUDOMONAS AERUGINOSA AOS CARBAPENEMICOS EM ‘UM HOSPITAL UNIVERSITARIO DE SERGIPE ‘Arylla de Medeiros Chaves Rocha Dutra, Simonize Cunha Barreto Mendonca, Joa Eduardo Andrade Tavares de Aguiar, Daniel Marques Almeida, Alef Nascimento Menezes, ‘Thiago Ribeiro da Silva, Rodrigo Cardoso de Oliveira Santos, Luanderson Almeida Menezes, 2a Maria Fraga Lobo, Angela Maria daSilva Universidade Federal de Sergipe (UFS), So Cristovdo, SE, Brasil Introdugdo: Resisténcia antimicrobiana tornou-se um sério problema mundial, associada ao aumento do tempo de Intemago hospitalar, aos custos do tratamento ¢ as altas, taxas de morbimortalidade, O aumento da prevaléncia de Pseudomonas aeruginosa resistente aos carbapenémicos (CaPA) em ambiente hospitalar na América Latina esté rela ionado a fatores de risco, Dessa forma, a identificagio dos 'mesmos pode contribuir para o controle da resisténcia anti- smicrobiana. Objetvo: Idemtificar a associagao entre os fatores de isco e ‘ resistdncia de P, aeruginosa aos carbapenémicos (CRPA) em, ‘um hospital universitério, ‘Metodologia: Foi realizado um estudo de caso-controle de abordagem quantitativa, com coleta de dados em prontué- ros e fichas do Servigo de Controle de Infecedo Relacionada, 8 Assistincia & Satde, Foram incluidos pacientes internados, entre janeiro de 2016 e dezembro de 2017 e internados por pelo menos 24 horas, com cultura positiva para P. aeruginosa, Foram excluidas 8 amostras lassificadas como contaminacio, {As infeccées de sitio cirirgico foram excluidas da anslise dos fatores de risco, Odds Ratio e Teste Exato de Fisher foram usa- dos para analise estatistica, Resultados: Foram avaliadas 91 culturas para resisténcia e 47 para fatores de risco. Os fatores que refletiram a maior chance de desenvolverresisténcia aos carbapenémicos foram: uso prévio de traqueostomia (OR: 6,050, IC: 1,542 - 23,735); intemagao no setor de Pneumologia (OR: 5,882, IC: 0,604 - 57,296}; uso prévio de aminoglicosideos e colistina (OR: 4,167, IC: 0,400 - 43,378); admissdo em Unidade de Terapia Intensiva, (UTI) (OR: 3,818, 1c: 1,043 - 13,981); uso prévio de ventilagao ‘mecdnica (OR: 2,571, IC: 0,952 - 13,026); sexo masculino (OR: 2,727, Cl: 0,825 - 9,011); e uso prévio de carbapenémicos (OR: 2.600, C: 0,796 - 8,48). Discusstio/Conclusdo: Na anélise de associacdo entre uso de Aispositivos e resisténcia, 0 uso prévio de traqueostomia foi considerado principal fator de isco para resistencia de CRPA. Os resultados também demonstram que pacientes interna. dos na pneumologia e na UTI tiveram quase 6 e 4 vezes mais, chances, espectivamente, de desenvolver resisténcia a0s car apenémicos. O uso prévio de aminoglicosidees, colistina ¢ carbapenémicos refletiu maiores chances de resisténcia aos carbapenémicos. Assim, 0 uso prévio de trequeostomia é 0 principal fator de risco para CREA e possiveis fatores de risco

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