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Leonard Eat 9.1 Introducao Hé numerosas Fontes de vibragao em um ambiente indus- trial: processos cle impacto como eravagao de estacus e limpe7a por jateamento; maguinaria rotativa e alfernativa como moto- res, eompressores e miquinas motrizes; veiculos de transporte como caminhées, tens aeronaves; o fluxo de fluidos e muitas ‘utras. A presenga de vibragio muita vezes resulta em desga teexcessivo de mancais, formagao de trineas, atouxamento de parafusos, falhas esiruturais e mecénicas, manutengio freqtien: tee dispendiosa de méquinas, mau funcionamento de equipa- mentos eletténicos devido @ fraturas de juntas soldadas e bras do isolamento a0 redor de condutores elétricos eausan- doccurtos-circuitos. A exposigdo ocupacional de seres humanos A vibragao resulta em dor, desconforte ceficieneia reduzida. As veres, a vibragao pode ser eliminada com base na anzlise 1¢6- rice. Todawia, os custos de fabricacdo envolvidos em eliminar da vibragdo podem ser demasiadamente altos: 0 projetista deve procurar uma solugdo de compromisso entre uma quantidade aceitivel de vibragio e um custo de fabricagio razodvel. Em alguns casos, a foroa de excitacao ou trepidagio ¢ inerente & ‘méqhina, Como visto em eapitulos anteriores mesmo uma forga de excitagdo relativamente pequena pode causar uma resposta ‘erande ¢ indesejdvel, préxima da ressonancia, em especial em sistemas levemente amortecidos. Nesses casos, a magnitude da resposta pode ser significativamente reduzida com a utilizagio de isoladores ¢ absorvedores de massa auniliares {9.1}. Neste capitulo, consideraremos varias téenicas de controle de vibra- fo, isto & métodos que envolvem a eliminagio ow a redugio a vibragio. 9.2 Nomograma de vibracdo e critérios de vibragio Os niveis aceitaveis de vibragio costumam ser especifi- cados em termos da resposta de um sistema com um grau de liberdade nio-amortecido sujeito & vibragao harménica (Os limites so mostrados em um gréfico, denominado nomo- zrama de vibragdo, 0 qual apresenta 2s variagdes das ampli- tudes de deslocamento, velocidade ¢ aceleragio em rekagio 2 freqiéneia de vibragao. Para 0 movimento harménico x)= sen ot on a velocidade ¢ aceleragies so dadas por 1707-1783), mstemsticenascido ma Suga tomas mae de matemdtica ns ext import de Sao Petersburg Ri, Pra ma tae imeressivarse pel forma geontrica das curvas de dflento aa resins don ma Flambagem de uma colina de Euler € muito coaheeida por engenelrs 0 {euler co sntema de coortenadis de Euler oo bem conhecidos pelos matemticos Ee dedi a aegio {fe movimento pura ay vibragbes de Mleyao de uma hase (tora de Eule-Bermoult) © apesertu-8 ht Form de sla em se a GEDWALT Sint concie hoy of mathemati, 2.68, News Yor: Dover Publications, [988 ica ss tarde, esr ra sobre deter estado a dnamica de um al vibrato. (Fotoraia po contest CAPITULO NOVE Controle de vibracio (0) =X) = OX coset = 2/X coset (9.2) alt) = Slt) = — oF senor = 4m /PX senor (03 onde w & a freqiiGneta circular (rad/s), f¢ a freqiiéncia linear (Hz) X & a amplitude de deslocamento, As amplitudes de deslocamento (X), Velocidad (13,34) € AceleragH0 (ays) et90 relacionadas da seguinte mancira 2afX ©. Anis = = 7 Vs (95) ) € (9.5), abtemos as seguintes relagdes lineares: In Yigg = In 2aeF) + IX 66) In Ygie © 19 gag — 102 on Pode-se ver que para um valor constante da amplitude de deslocamento (8. 8 Equagio (9.6) mostra que I Vg ia tom In © 7 f) como um linha rts com inlinagao +1. De forma semelante, para umn valor constante da amplitude de acceragao (gag) & Equagio (9.7) indica que In Yay Yt om In Qf) como uma Tina rela com inelinagdo “- Essas Natlagdes <0 mostadas como um nomograma na Figura 9.1 dal (harmonica) espectica into que a Nibragio imprimida a um ser umano ou a uma méquina € composta por muita freqincias mente uma dnica freglncia —os valores rms de x(0), (0 € Ua?) sho usados na especificasio de niveis de vibragao. As faa usta de vibra encontaas em diferentes al cages ciefea ede engenhara so dads a seguir [9.2 1. Vibragdes atémicas: Freqidncia = 101? Hz, amplitude de sslocamento = 10% a 10- mm. Microssismos ou pequenos tremores da erosta terrestre req 11 a | Hz, amplitude de destocamento 10-1 10°) mm, Essa vibragao também denota 0 patamar de perturbagaio de equipamentos 6ticos, eleizinicos e com lores. 305 Vibragdes mesinicas 000) Contarto reduzido apes 24hde exposigio Patumar =~ oot Velocidade (rms) imme “Z| twadeissivel TnsatsfatGria Sevetidade por soveridade de maguinas, 150 2372 Envelope de vibragso accitavel * para lshoratérios aque mantém Padres de teeréncia (ms) omy 0 100 20) 000 Freqdéncia (Hz) FIGURA 8.1 Nomograma de rato ¢citios do varagdo (2) % Wimasto de maguinara ¢ ediicios: Freqiéneia = 10 deve ser meida na fundagio do edificio mais proxima da 100 Hz, amplitude de destocamento = 0,01 a 1 mm, (© patamar da percepgio humana cai na faixa de freqiién- cia de 1 a8 He, 4. Oscilagdo de edificios altos: Faixa de frequéncia = 0,1 a 5 Hz, amplitude de desiocamento = 10 a 1.000 mm. A severidade da vibragio de maquinaria & definida em termos do valor rms da velocidade de vibragao na ISO 2372 [9.3]. A definigio ISO identifica 15 faixas de severidade de vibrago nu faixa de velocidade 0,11 a 71 mmvs para quatro classes de maquinas: (1) pequenas, (2) médias, (3) grandes e (4) turbomaquinas. A gravidade da vibragdo de méquinas de classe 3, incluindo grandes motores acionadores, é mostrada na Figura 9.1. Para aplicar esses critérios, a vibrago deve ser ‘medida em superficies da mquina como tampas de mancal ra faixa de freqiiéncia de 10 a 1.000 Hz, A ISO DP 4866 (9.4) fornece a soveridade da vibragio em edificios causada por explosio e para a vibracdo de regi- me permanente na faixa de freqiiéncia de | a 100 Hz. Par a frequiéncia de vibragao resultante de explosio, a velocidade explosio, ¢ para vibragio de regime permanente, a velocid- de de pico deve ser medida no andar mais alto. Os limites dados sd0 3 a 5, min/s para patamar de dano e 5 a 30 mms Para pequenos danos. Os resuliades de vibragdo para dano estrutural informados por Steffens [9.5] também sio mostra. dos na Figura 9.1 Os limites de vibragio recomendados ma ISO 2631 [9.6] para a sensibilidade humana a vibragéo também stio mos- trados na Figura 9.1. Nos Estados Unidos, estima-se que § milhOes de trabalhadores so expostos a vibragao no corpo inteiro ou vibragiio segmentada em partes especificas Uo compo, A vibragdo no corpo inteiro pode ser resultado de transmissio através de uma estrutura de suporte como o banco de um heticéptero, ¢ a vibragdo de partes especifi. 28 do corpo pode dever-se a processos de trabalho como compactagio, perfuragao com broca e operagSes com serra de cadeia, Constatou-se que a tolerineia do ser humano vibrago de compo inteiro éa mais baixa na faixa de freqién- cia de 4 a 8 Hz, Sabe-se que a vibragio segmentada causa ano por tensdo localizada a diferentes partes do corpo em frequéncias diferentes, como indicado na Figura 9.2, Além disso, os seguintes efeitos foram observados em diferentes freqiiéncias (9.7): tontura e nfusea (0,1 a1 Hz), turvamento da visio (2 a 20 Hz), perturbacHo da fata (1 a 20 Hz), inter- feréncia com tarefus (0.5 a 20 Hz) ¢ fadiga posterior (0,2 215 He), (Os niveis de vibragio acetiveis part Taborstrios que man- tim padies de referencia também sio mostrados na Figura 9.1, EXEMPLO 9.1 Reduc&o da vibracdo de assentos de helicépteros © assento de um helicéptero, com o pilot, pesa. 1.000 N ¢ em deflexdo esttica conhecida de 10 mm sob 0 peso ps prio. A vibragio do rotor € tinsmitida & base do assento emo um movimento harménico com 4 Hz. de frequéncia € 0.2 mm de amplitude. {@) Qual € 6 nivel de vibragio sentido pel pilot? (by Como 0 assento pode ser redesenhado para reduzir 0 feito da vibragio? Solu (2) Modelando © assento como um sistema ndo-amortecido com um grav de liberdade, podemos calcular o seguinte: Rar de eats = = 2988 5 1246 Uma ver que 0 assent esid sujeito & excitagto harménica «de base, a amplitude de vibragZo sentida pelo piloto (massa do assento) é dada pela Equacio (3.68) com ¢ = 0: (EN) ‘onde Y € a amplitude do deslocamento da base. A Equagio (E.1) dé = 0.3616 mm As amplitudes de velocidade ¢ aceleragio sentidas pelo piloto sdo dadas por w X = 2 a fX = 2(a7) (5)(0,3616) = 9.0887 mm/s eo X = (2 wf) X = 228.4074 mms? = 0.2284 m/s2. A Figura 9.1, correspondente & freqiiéncia 4 Hz, mostra que a amplitude de movimento de 0,3616 mm pode nio causar muito desconforto. Contudo, os niveis de velocidade ¢ accleragio & mesma Ireqiléncia (4 Hz) ilo so aceitaveis para uma viagem confortivel CCaptule 9 Controle de vibragio 307 OO J Carew east Globes oevlares (30 a 60 He) fcica (60 2) = mi label tgp] Brago (6 030 iz Mio (ast i neia de vibragto de terentes partes FIGURA 92 Sersibidade & ‘do eampohunano, (by Para trazer a vibragdo a um nivel aceitével, vamos tentar reduzir a aceleragdo sentida pelo piloto do nivel de 284 m/s? para 0,01 mvs?. Usando da, = 10 mm/s? = ~Q wfP X= ~ (8 7)? X, obtemos X = 0,01583 mm. Isso leva, ou 02 923 aed oF que dé a nova freqliéneia natural do assento como o _ 8n n= iss = Zepnn = 08068 rus Usando a relagio co, = Vivo com m = 101.9368 kg. 8 nova rigide & dada por k = 4722,9837 Nim. Isso implica que a rigidez do assento deve ser reduzida de 10° Nim para 4722,9837 Nim, o que pode ser conseguido uilizan- do-se um maverial mais macfo para o assento ott um modelo diferente de mola. Como altemativa, 0 nivel de aceleragio desejado pode ser conseguido aumentando-se ‘a massa do assento, Todavia, essa solic geralmente no € aceitével porque aumenta 0 peso do heliedpter. 9.3 Reducio de vibragao na fonte A primeira coisa a ser explorada no controle de vibragdes € tentar alterar a fonte de vibragao de modo que ela produza 308 Vibraies mecnicas menos vibragio, Nem sempre esse metodo ¢ vive. Alguns exemplos de fontes de vibragio que nao podem ser alteradas soa exctagdo casada por um teremoto, a trbuléneia atmos ferca,esradas imegulares ea tepidagio de motores de com- busi. Por outro lado, certs Fontes de vibragio como 0 des- balanceamento em méquinasaltemativas o rotativas podem ser aleradas para reduzir as vibragies. Normal-men, sso pode ser conseguido usando balanceamentointemo on samen- tando a precisio de elementds de maquinas. A utlzagio de ‘olerincias mais rigorosas e melhor acabamento superficial de pecas de maquinas (que possuem movimentos relativos mas em relagio as outras}tornam a miguina menos suseetivel & vibragi. Claro que podem exist restigdes econdmicas © de fabrieagio para o grav de bakinceamento que pode ser conse- auido ou para a preciso com a qual as pegas de uma méqeina podem ser fabricadas. Consideraremos a anise de maquinss rotativas ltemativas na presenga de desbalanceamento, bem como 08 meios para controlar as vibragbes que resulta de forcas desbalanceadas. 9.4 Balanceamento de maquinas rotativas A presenga de uma massa excéntrica ou desbalanceada sobre um disco rotativo causa vibragdo, que pode ser accit vel até certo nivel. Se a vibragio causada por uma massa desbalanceada nao for aceitavel, ela pode ser eliminada pela remogio da massa excéntrica ou pela adig¢Zo de uma massa igual cm posicao tal que cancele 0 efeito do desbalancea- mento. Para usar esse procedimento, precisamos determinar ‘8 quantidade e a localizacio da massa excéntrica por méto- dos experimentais. Na pratica, o desbalanceameento de miqui nas pode ser atribuido a irregularidades como erros ma usina- gem € variagiies no tamanho de parafusos, porcas, rebites € soldas. Nesta seedo, consideraremos dois tipos de baluncea- mento: balanceamento em um plano, ou estatico, e balan- ‘ceamento em dois planos, ou dindmico (9.9, 9.10). 9.4.1. Balanceamento em um plano Considere um elemento de méquina na forma de um disco circular delgado como um ventilador, um volante, uma fengrenagem e um disco de esmeril montado em um eixo. Quando o centro de missa est deslacado do eixo de ratagio devido a erros de fabricagao, diz-se que o elemento de miquina esti estaticumente desbalanceado. Para determinar se um disco esté balanceado ou nao, monte o eixo sobre dais maneais de baixo atrito, como mostra a Figura 9.3(a). Gite 0 disco e deixe que ele volte 2 posigio de repouso. Marque 0 onto mais baixo na circunferéncia do disco com giz, Repita © processo virias vezes e, a cada vez, marque © ponto mais baixo do disco com giz. Se o disco estiver balanceado, as marcas de giz estardo espathadas aleatoriamente por toda a circunferéncia. Por outro lado, se 0 disco estiver destalance- ado, todas as marcas de giz coincidira. (© desbalanceamento detectado por esse procedimento & conhecido como desbalanceamento estatico. Esse tipo de desbalanccamento pode ser corrigido pela remogio de metal (perfuragio) na marca de giz ou pela adigao de um peso a 180° da marea de giz. Uma ver que « magnitude do desbae Janceamento no € conhecida, a quantidade de material a ser Disco Moncal2 « A- Bwet 2 7 ra C / Mancal t © FIGURA 9.3 Balarceamenio do um disco em umn plano removida ou adicionada deve ser determinada por tentativa e erro. O procedimento & denominado “balanceamento em urn plano”, pois toda a massa encontra-se praticamente em lum tinico plano. A quantidade de desbalanceamento pode ser determinada girando-se o diseo a uma velocidade conhecide ‘we medindo as reagdes nos dois maneais (ver Figura 9.3(b)). ‘Se uma massa desbalanceada m estiver localizada a um raio do disco, a forga centrifuga seri mrw®. Assim, as reagdes medidas do mancal, F, € F,, do me r: a nat Fa Poet, Fy = Sm os) Outro procedimento para balajceamento em um plano, que utiliza um analisador de vibragio, é ilusirado na Figura 9.4 esse caso, uma pedra de esmeril (disco) estéligada a um eixo rotativo que tem um mancal em A e & acionada por um motor elétrico rotativo a uma velocidade angular ‘Antes de iniciar © procedimento, marcas de referéncia, também conhecidas como marcas de fase, si0 colocadas no rotor (disco de esmeril), bem como no estator, coma mostra a Figura 9.5(a). Um sensor de vibragio € colocado em conta- fo com 0 mancal, como mostrado na Figura 9.4, ¢ © analisa- dor de vibragao € ajustado 2 uma freqiléncia correspondents a velocidade angular da disco de esmetil.O sinal da vibragao (a amplitude de deslocamento) produrido pelo desbalances- ‘mento pode ser lido no mostrador do analisador de vibracio. Uma luz estrobosedpica ¢ acionada pelo analisador de vi glo na freqiéneia do disco girat6rio. Quando o rotor gira & velocidade w, a marca de fase que ele proc parece estacionéria, sob a luz estrobosespica, mas esta posicionada a um Angulo @ Disco de exmeri (rotor) FIGURA 9.4. Salancoarerto om um pero uzardo anelsador de rast. «em relagio & marca no estator, como mostra Figura 9.5(b), Govido a diferenca de fase da resposta, Tanto 0 Angulo 6 guanto a amplitude A,, (Jidos no analisador de vibracio). causados pelo desbalanceamento original, so anotados. Entio, 0 rotor é para, © um peso experimental W conhecido é fixado a ele, como mostra a Figura 9.5(b). Quando o rotor funciona & veloeidade oa nova posigdo angular da marca de fase ¢ do rotor e a amplitude de vibragio, causada por A, fo anotadas (Figura 9.5(¢).! ‘Agora, construimos um diagrama vetorial para dotermi- nar 2 magnitude e a localizagao da massa de corregio para balancear o disco de esmeril. O vetor de desbalanceamento original A, ¢ desenhado em uma diregao arbitriria, com set comprimento igual a A,, como mostra a Figura 9.6 © setor de deshalaneeamento combinado & desenhado como Avay tum dngulo 6 ~ 0 em relagio & diregio de A,,com tum comprimento de A, Portanto, © vetor diferenca = Alyy. ~ Ay, na Fighra 9.6 representa o vetor de desba- Taneeamento devido ao peso experimental W. A magnitude eA, pode ser calculads usando a let dos eo-senos: Ay = IAI + Adsw — 2AvAuee 6084 — 8)!” (9.9) isto que a magnitude do peso experimental W e sua Gireeio em relago ao desbalanceamemto original (a na Figura 9.6) sio conhecidas, o desbalanceamento original em si deve estar a um Angulo em relagao 2 posigio do peso expe- rimental, como mostra a Figura 9,5(d). O Angulo pode ser dobtido pela lei dos co-senos. Abt Ay ate] *yAy wees (9.10) | Biseodecsmeril (rotor) aa FIGURA 9.5. _Utfzagio de marcas de fase C ( ! COnserse que, s 9 peso experimental fr clocade em wma posi que desloca 9 desolaneeamonto festa posigeesaconéra da mate de fase ser desks por exatarnente a esa quanta na di Capitulo 9 Controle de vibragio 309 Posigio do peso experimental ‘conhcvido) Dire do peso de balanceamento deseonbecid} FIGURA 9.5. Desbalanceamento deus a0 peso expenmental A magnitude do deshalanceamento original € W, =(A/A,) W, localizada & mesma distincia radial em relagd0 20 eixo de rotagiio do rotor que o peso W. Uma vez que so conhecidas a localizagio e 2 magnitude do desbalanceamento original, 0 peso de correcio pode ser adicionaclo para obter 0 balanceamento adequaclo do disco de esmeril 9.4.2. Balanceamento em dois planos 0 procedimento de balanceamento em um plano pode ser usado para o balanceamento em apenas um plano, isto é, pare rotores do tipo disco rigido, Se 0 rotor for um corpo rigido alongado, como mostra a Figura 9.7, o desbalanceamento pode estar em qualquer lugar ao longo do comprimento do rotor. Nesse caso, o rotor pode ser balanceado com a adigio de pesos balanceadores em dois planos quaisquer {9.10, 9.11] Por comvenincia, os dois planos normalmente escolhidos S20 ‘0s das extremidades do rotor (mostrados pelas linhas traceja- das na Figura 9.7). Para ver que qualquer mass desbalanceada no rotor pode ser substituida por duas massis desbalanceadas equi- valentes (em dois planos quaisquer), considere um rotor ‘com uima massa desbalanceada m a uma distancia 3 da extremidade direita, como mostra a Figura 9.8(a). Quando o rotor gira 2 uma velocidade wa forca resultante do desba- Tanceamento seri F = mw?R, onde R € 0 raio do rotor. A massa desbalanceada m pode ser substituida por duss massas, m, € m3, localizadas nas extremidades do rotor, como mostra a Figura 9,8¢b). As forcus exercidas sobre 0 rotor por essas massas Slo Fy = myoRe Fy = mw?R. Para «a equivaléncia de Forgas nas Figuras 9.8(a) ¢ (b), temos. Direcio do | desbatanecamento. | a ‘orignal t, (Ge CPP ie) @ sm uma deg 30 no sentido boro. 8 i atichordrinevicewera 310 Wbragdes mecnieas Plano t,,“ Plano 8,4 Mancal t FIGURA 8.7. Baanceamento de utter em dois panos. ®) FIGURA 9.8 enresenacto de uma massa desbalanoeada como duas ‘massas desbalanceadae equvalentes, Row muFR = myo? > my m=m, +m; (9.11) Para a equivaléncia de momentos nos dois casos, consideramos _momentos em relagio 8 extremidade diteita, de modo que mates = myoPRE on m= 3m, 3 9.12) As equagées (9.11) e (9.12) dio m, = m/3 © my = 2m. Assim, qualquer massa desbalanceada pode ser substituida ppor duas massas desbalanceadas equivalentes nos planos das extremidades do rotor. Agora, consideramos o procedimento de balanceamento tem dois planos utilizando um analisador de vibragio, Na Figura 9.9, o desbalanceamento total no rotor é substituido por dois pesos desbalanceados U/, © Ug nos planos da esquerda e da diita, respeetivamente. A velocidade de operacio do rotor «, a amplitude e a fase da vibragdo resultante do desba- Janceamento original so medidas nos dois mancais A e B, € 0 resultados sao registrados como vetores V;e Vp. A magni- tude do vetor de vibraglo ¢ tomada como 2 amplitude de vibra- ‘0, enquanto a direcdo do vetor € tomada como 0 negative do Angulo de fase observado sob luz estroboscspica com refergncia A linha de referéncia do estator. Os vetores medi- dos Vj € Vg podem ser expressos como V= Au U. + Ag Ce 0.13) Va = An, + Ane Ue @.14) nde pode ser considerado como um vetor, ue refete 0 Plano esquerdo Plano diceito Sy FIGURA 9.9. Balancoamento em do panos, feito do desbalanceamento no plano j (j= L; R) sobre a vibragdo no maneal i (f= A, B). Observe que Uj, Up todos (0s vetores Ay si incSgnitas nas equagdes (9.13) (9.14). Do mesmo modo que no caso do balanceamento em um plano adicionamos pesos experimentais conhecidos e relia mos mediges para obter informagdes sobre as massas desba- Janccadas. Em primeiro lugar, adicionamos um peso conheci- do W; no plano esquerdo em uma posigdo, angular connec € medimos o deslocamento ¢ a fase de vibragao n0s dois enquanto © rotor esté girando & velocidad « Denotamos esas vibragdes medidas por vetores como Wr Aa G+ Wi) +autk 15) Vi An (G+ Wi) Fant — 16) Suburaindo as equagies (0.13) © (9.14) das equagoes (9.18) € (9.16), respctivamente, ¢resolvendo,obtemos? 17) (0.18) _, Entio, retiramos W, e adicionamos um peso conhecido fj no plano direito em uma posigio angular conhecida e smedimos as vibragdes resultanes enquanto o rotor estiver funcionando a uma yelocidade «. As vibragies. medidas podem ser denotadas pelos vetores: Ve = Aan (Oe + We) + Au, 0.19) Vil = Ane (Ce + We) + Anti, (9.20) ‘Como antes, subtraimos as equagées (9.13) € (9.14) das equagies (9.19) e (9.20), respectivamente, para determinar oan Fig = “Ho We (9.22) > Povewse ver que subtagio, a divssoe 4 muliplicagto complenassio sass Geqleremente no caleulo de esas de balanceamento, Se A af B= dL, podemos rescrver A'e B como X= 0, ¢ ay © = b+ iby onde 44 = cos @, ey =a Sen8y, by = BOs Oy hy = b sen By. Ei, a8 Femolas par subiragio, dis cago eomplexas 0 [9.1 BB x (a) + ile H _(aubs + en) + ian ~ TBD aby ~ aba) + as + as) | | t Uma vez conheciios os operadores vetoriais Ay. as equa 3es (9.13) e (9.14) podem ser resolvidas para determinar os Capitulo 9 Controle de vibragio 31 de fase vetores de desbalanceamento Ge Uy: —_______tattosamento) _______ No No. No. No ‘mancal —maneal mana —-maneal 4 B A a (9.23) 85 6S 205) (9.24 270° em relagio marca de Agora, rotor pode ser balanceado com a adigio de pe- Sy EEE Pann TE Pre . Gaon 60 SS 160" sos blanceadores igus eopostos em cada plano. Os pesos Dalanceadores nos panos esquerdoediete podem ser deno- tan em forma veto por B= Uz ¢ B= Uk Podemos ver que 0 provedimento de balanceamento.em dois plans € ta exten dea do procedimento de balanceamento emt um plano. Embora rotores de alta velocidade sejam balanceados durante a fabricagio, gealmente € neceséro balaned-os novameate no local de trabalho dvido a lves desbalancea tment resultant de fuéncia,operagdo em ala temperatura oconénciassemelhantes. A Figura 9.10 mostra um exemplo pric de balanceamento em dais plans, EXEMPLO 9.2 Balanceamento em dois planos de rotor de turbina [No balanceamento em dois planas de um rotor de turbina, ‘05 dados obtidos na medicio do desbalanceamento original, © peso experimental no plano do lado direito © o peso expe: imental no plano de ido esquerdo sdo mostrados a seguir. |As amplitudes de deslocamento sao dadas em mils (1/1000 in), Determine o tamanho e a localizagio dos pesos ba adores requeridos, FIGURA 9.10. Batanceamorto om dos panos, (Cotes de Brel e Kjaer Iratramers, ne, Maborough. Mass) alcionado a 180° em relagio a marca se referencia Solugio: Os dados apresentados podem ser expressos em notagdo vetorial como 8,5 /60° = 4,2500 + 17,3612 iG = 65 2208" = ~ 59910 ~ 127470 60/128" = ~34415 + 149149 = 45 2250 = —2,8926 ~ F34472 6.0 4.9149 + 13,4472 3.5912 Vg = 10,5 160° = -9,8668 + i 1%, = 10.0 7270° = 0.0000 — 10,0000 WG = 1200 Z180° = ~ 12,0000 + 0.0000 [As equagies (9.17) ¢ (9.18) dao 3, — MEM _ =7.0915 ~ inates Aa =F 0,0000 = 7 10.0000 = 0.2446 ~ 10,7601 g, HH _ 29935 - soz im FE 0.0000 — 7 10,0000 = 0,070 + 10,2998 A uiilizagio das equagdes (9.21) e (9.22) resulta em Aan FR — 12,0000 + 1 0.0000 o0sss + 103266 ~3,9758 + 16,3382, We 12,0000 + 70,0000 = 0,313 — (0.5282 312 vases mecinicas Os pesos de desbalanceamento podem ser determinados pelas equagdes (9.23) e (9.24): (5.2962 + 10,1941) (= 03252 = 70,3840) — (— (4.0725 + 11,9661) a 15.687 (02034 — Fo3003) ~ ~82930 + 15.6879 eLq7i) 18 + 10,0063) (=1.9096 + £1,7898) (=0,1018 + 70,0063) (1.6443 — 12,0693) © (0.2234 + 70,3903) Assim, os pesos de balanceamento requeridos sao dados por 930 ~ 15.6879) = 100561 /145 48° 2773 + 15.4992) = 5.8774 /24812559° (3.5540 + 13,8590) 13353 — 70,3840) 21773 + 15,4592 & =~, Isso mostra que a adigio de um peso de 10,0561 oz no pla- hho esquerdo a 145,5548° e um peso de 5,874 o7 no plano Uireito a 248,2559° em relagdo & posigdo de referencia balan- ceard 0 rotor da turbing. Esti implicito que os pesos de balaneeamento sio adicionados & mesma distincia radial que (5 pesos experimeniais. Se um peso de balanceamento tiver de ser localizado em uma posigio radial diferente, © peso de balanceamento requerido deve ser modificado na proporgao inversa da distincia radial em relagdo ao eixo de rotaco, 8.5 Rodopio (whirling) de eixos rotativos [Na seefo anterior, consideramos que o sistema do rotor — 0 cixo, bem como 0 compo rotative — era rigido. Todavia, fem muitas aplicagdes priticas, como turbinas, compressores, motores elétricos e bombas, um motor pesado € montado sobre um eixo leve ¢ flexivel apoiado em mancais, Haverd desbalanceamento em todos 0s rotores devido a erros de fabri- caydo. Esses desbalanceamentos, assim como outros efeitos como a rigidez e o amortecimento do eixo, efeitos giroscépi- 60s € atrito de fluido nos mancais provocaré uma curvatura ‘no eixo que & complicada em certas velocidades rotacionas, conhecida como rodopio (whirling), efeito de chicotcio (whi ping) ou velocidade critica. O rodopio (whirling) & definido Como a rotagao do plano formado pelas linhas centrais dos Rotoroudiso Fino FIGURA 9.41 ino que suporta um oer, maneais € © eixo curvado. Nesta segio, consideraremos os ‘aspectos da modelagem do sistema rotor, velocidades eriticss, resposta do sistema e estabilidade (9.13-9.14}. 9.5.1 Equagdes de movimento Considere um eixo apoiado em dois mancais e que supo {um rotor ou disco de massa m em sua parte central, como ‘mostra a Figura 9.11, Consideraremos que 0 rotor esieja, Sujeito a uma excitagéo de regime permanente resultanie de desbalanceamento da massa, As forgas que agem sobre 0 rotor sto a forga de inércia resultante da aceleraeio do centr de massa, a forca de mola resultante da elasticidade do eixo € as forgas de amortecimento internas ¢ externas. ‘Vamos denotar por 0 a posico de equitibrio do eixo quan do perfeitamente balanceado, como mostra a Figura 9.12 Consideramos que o eixo (reta CG) gire com uma velocidade angular constante «, Durante a rotagao, o rotor sofre uma deflexio radial equivalente a uma distincia A = OC (em regime permanente). Consideramos que o rotor (disco) tenlia uma excentricidade a, de modo que seu centro de massa (centro de gravidade) G esteja a uma distancia a do centro ‘gcométrico, C. Usamos um sistema de coordenadas fixas (x cy fixadas & terra) com origem em O para deserever 0 movie ‘mento do sistema. A velocidade angular da reta OC, 6 = dl) 4, € conhecida como velocidade de roclopio (whirling) e, em eral, no € igual a w. As equagdes de movimento do rotor (massa m) podem ser escritas como Forga de inércia (F)) = Forga elistica (2) + Forga de amortecimento interno (Fy) + Forga de amortecimento externo (Fj) (9.25) As vfrias forgas na Equacio (9,25) podem ser expressas dda seguinte mancira Forga de inéreia: = mk" (9.26) Rotor em condigio seslocada ep FIGURA 9.12 Rotor com axcenbcideds > Qusuer stem atv respon de ds moos fens fogs de amon ‘esimento de amio, depen de 2 fg iene alo com o cine, Quando as posites nas quis a frp age pennanecr fs cen amo mo cso ds fags de amarcimento qu eas prs de coco ‘sitar de supe do mancao moncimeta &demomino anre ine '» execonio oy exema Pr ci ad, se poigbesnas iis ls seem _iarem com exo no expo, como no caso do sto ema mae da 80, aoncinento€denmina morecinen mt oa crn conde ® denota 0 vetor de raio do centro de massa G dado por Rea(c+acosoni+(y+asenat)j (9.27) exe representa as cordenadas do cent geomico Ce ¢ ene os vets units longo scoot € Ssteyecvanente, As eqs (226) (027) Tem 2 F = m ((¥ ~ aw? cost) i + (¥ ~ aw? sean) j) (0.28) Forga eléstica: E = —k(xi + yj) (9.29) onde & 6a rigidez do eixo, Forga de amortecimento interno: Fy = alli te)i+ (+o 30) onde ¢; 0 coefieiente de aniortecimento interno ou rotativo, Forga de amortecimento extemo: FR, = ~c (8 + 33) an onde cé 0coeficiente de amortecimentoextemno, Substituindo as equagdes (9.28) a (9.31) na Equagio (9.25), obtemos as equacdes de movimento em forma escalar: mi’ +(e, +e) + ke — cay moPacos wt (9.32) ni +(e; + 0) 5 + ky — Gra = mo%asen wt (9,33) Essas equagdes de movimento, que deserevern a vibracio lateral do rotor, sdo acopladas e dependentes da velocidade de rotacdo do eixo em regime permanente, «, Definindo uma ‘quantidade complexa w como woxte (9.34) onde f= (-1)! e somando a Equagio (9:32) com « Equagio (9.33) multiplicada por i, obtemos uma dinica equagio de movimento: ib + (6; + oie + kw — wey = me? ae (9.35) 9.5.2. Velocidades criticas Diz-se que existe uma velocidade eritica quando a fre- ligncia da rotago de um eixo é igual a uma das freqéncias naturais do eixo. A freqiiéncia natural ndo amortecida do sistema rotor pode ser oblida resolvendo as equacdes (9.32), (9.33) ou (9.35), conservando somente a parte homogénea com ¢, = ¢ = 0. Isso dé a freqtiéneia natural do sistema (ou velocidade eritica do sistema nio amortecido): ( & y° Oe Mn (9.36) ‘Quando a velocidade de rotagio ¢ igual a essa velocidade critica, 0 rotor softe grandes deflexoes, e a forga transmitida 20s mancais pode causar « falha destes. Espera-se que uma passagem ripida do eixo rotativo por uma velocidade critica limite as amplitudes do rodopio (whirling), ao passo que uma passagem lenta pela velocidade critica ajuda a desemvolver Capftulo 9 Controle deviragio 313, grandes amplitudes. A Referéncia [9.15] investiga o comporta- mento do rotor durante accleragio ¢ desaceleragio passando por velocidade criticas. Um programa de computador em FORTRAN para calcular as velocidades crticas de eixos rota- tivos é dado na Referéncia [9.16] 9.5.3 Resposta do sistema Para determinar a resposta do rotor, consideramos que a cexcitagdo seja uma forga harmOniea resultante do desbalanc amento do rotor. Além disso, consideramos que o amortci ‘mento interno seja desprezivel (¢, = 0). Ento, podemos resol- ver as equagdes (9.32) e (9.33) (ou 0 que € equivalente, a equagdo (9.35)) © determinar as amplitudes de rodopio (whirting) dinamica do rotor resultantes do desbalanceamen- to de massa. Com ¢, = 0, a Equacio (9.35) reduz-se a ib + ofp + kw = matac™* 37 A solugdo da Equagio (9.37) pode ser expressa como Wt) = Cet 4+ 4 ler) (9.38) onde C, 8, A € 0 sio constantes. Observe que o primeito termo do lado direto da Equacio (9.38) coniém um temo exponencial decrescente que representa uma solugiotransi- tcria e um segundo termo que denota um movimento circular de regime permanente (rodopio {wiirling). Substivuindo a parte de regime permanente da Equagio (9.38) na Equagdo (9.37), posiemos determinar a amplitude do movimento cit- cular (rodopio [whirting]) como Aa a Uk = mea" + we?!" “(= FP + ay? (9.39) 20 Angulo de fise como sia f = mat (9.40) onde Diferenciando a Equaedo (9.39) em relago a @ ¢ igua- Jando o resultado a zero, podemos determinar a velocidade de rotacdo w & qual a amplitude de rodopio (whirling) torna- se um miximo tPF an 1, € dada pela Equagio (9.36). Podemos ver que a ‘tica corresponde exatamente & Ireqléncia natu- ral «, somente quando © amoriecimento (c) € zero. Além do mais, a Equacdo (9.41) mostra que, em geral, # presenga de amortecimento eleva o valor da velocidade critica em com- paragio com w,. A Figura 9.13 [9.14] mostra uma representa io gréfica das equagdes (9.39) e (9.40). Visto que a fungi 314 Wibragoes mecinicas forgante € proporcional a u? esperamos, geralmente, gue a Amplitude de vibracdo aumente com a velocidade wo, Todavia, 4 amplitude real aparece como mostra a Figura 9.13. Pela Equayio (9.39), observamos que a amplitude do rodopio (whirling) circular A em baixas velocidades seja determinada pela constante de easticidade kj que os outros dois termos, ? © cw, so pequenos. Além disso, podemos ver pela Equagio (9.40), que 0 valor do angulo de fase é 0° para pequenos valores de wo. A shedida que w aumenta, a amplitu- de da respostaalcanga um pico, jd que ovorre ressondncia em 4k ~ ma = 0. Préximo a ressondncia, a resposta €, em essén- Cia, limitada pelo termo de amortecimenio. A diferenga de fase € 90° em ressondncia, A medida que a velocidade « umenta¢ ultrapassa «,, a reposta é dominada pelo termo de massa met na Equactio (9.39). Visto que ha uma diferenga de fase de 180° entre esse termo e a forea desbalanceadora, 6 eixo gira em uma diregao oposta a da forga desbalanceado- rae, por conseqiéncia, a resposta do eixo ser limitada, Observacies 1. A Equagio (9.38) supde implicitamente uma condigao de srodopio (whirling) sincrona adiantada em regime perma- nente (isto é, 6 = w). Como um caso geral, se considerar- mos que a soluedo de regime permanente da Equaga0 (9.37) seja wie) = 4 e*, a solugio pode ser obtida como y= =e, ¢ y= +w represente a rodopio (whirling) sincrona adiantada ey = ~« denota uma rodopio (whir- Jing) sinerona atrasada, Para rotores simples, como © mostra a Figura 9.11, na prética ocorre apenas radopio (whirling) sinerona adiantada, 2. Pata determinar as reagdes do imancal, em primeiro lugar o Oo Pr Pi Pol O a a 4%! (9.48) Observado que p* = —m, a, dy =; + 6 y= egg =~we; pela Equa (9.47) e (9.48) resulta em mq te) >0 10 (9.45), a aplicacio das equagBes (9.49) dm (6; +)? ~ m{a%e?) > 0 (a rep = afore) 9.50) ‘A Equacao (9.49) ¢ automaticamente satisfeita, enquanto a Equagio (9.50) dé a condigao F/,,« ahs) esp rojo ed nae as aaa cs fr Vm da primeira velocidade eritica de «x = EXEMPLO 9.3 Amplitude de rodopio wohirting) de um eixo que _—suporta um rotor desbalancea Um eixo, que suporta um rotor de 100 Ib de peso e tem | una excentricidade de 0,1 in, gira 1.200 rpm, Determine: (@) a amplitade de regime permanente do reclopio (whirling) (b) a maxima amplitude de rodopio (whiting) durante as eondigies de pra do sistema, Supons que a riidez do eixo seja 2 * 10° -_Thfine que o fator de amortecimento extero sea 0, Solugao: A freqiiéncia forgante do rotor (velocidude de rota- 20 do eixo) € dada por 1.200 x 2; 0 o 10m = 125,640 radis A freqliéncia natural do sistema pode ser determinada como - fhe [200 a= Es Gooae6.4) ~ 879090 nals € & razio de freqiéncias como wo _ 125,640 eno Fae (a) A amplitude de regime permanente ¢ dada pela Equagio (0.39) A-— Va = PF er? «) (0.1)0,4295) Va = 142957 + (2% 01 x 14295) 0.18887 in «2 FIGURA 8.14. Forgas em um motor atest Capitulo 9 Controle de vibragio 315 () Durante as condigdes de parti, a freqiiéncia (velocida- de) do rotor, «, passa pele freqiigneia natural do sistema, Assim, usando r= | na Equagio (E.1), obtemos @ ampli- tude de rodopio (whirling) coma a ot Aleit = 3¢ = ROA = 03in a 9.6 Balanceamento de motores alternativos ‘0s elementos méveis essenciais de um motor alternative 40 0 pistio, a manivela e a biela. As vibragdes que surgem em movores alternatives devem.-se a (1) variagbes periddicas da pressdio dos gases no cilindro ¢ (2) forgas de inércia asso. ciadas as partes méveis [9.19]. Agora, analisaremos um motor alternative e determinaremos as forgas desbalanceado: ‘as causadas por esses fatores, 96.1. Forgas desbalanceadas resultantes da variacdo da pressao dos gases A Figura 9.14(a) & um diagrama esquemitica de um cilindro de um motor alternative. O motor é acionado pela expansiio dos gases dentro do cilindro, Os gases em expan- do exercem uma forga de pressio F sobre o pistio, que & transmitida 20 eixo de manivela (virabrequim) pela biela. A reagio 2 forga F pode ser resolvida em duas componentes: uma de magnitude Ficos ¢, que age a0 longo da biela, © a cura, de magnitude F tg 6. que age em uma diregao horizon- tal, A forga Flcos « induz um torque M, que tende a fazer girar 0 eixo de manivela(virabrequim). (Na Figura 9.14(6), ‘M,age em relagdo a um eixo perpendicular ao plano do papel € passa pelo ponto Q.) (0.52) 316 Vibrogaes mecinieas Para 0 equilfbrio de forgas do sistema como um todo, as foreas nos mancais do eixo de manivela (Virabrequim) serio F na diregio vertical e F tg na directo horizontal, ‘Assim, as Forgas transmitidas as partes estaciondrias do motor so as seguintes: 1, Forga F que age para cima no cabegote do cilindro. 2. Forea Pte ¢ que age para a direita no cabegote do cilindro. 3. Forga F que age para baixo no mancal do eixo de mani- vela (virabrequim) Q. 4. Fora F tg que age para a esquerda no mancal do eixo de manivela (virabrequim). Essas forgas sio mostradas na Figura 9.14(c). Embora a forca resultante total seja zero, hi um torque resultante My = Fh tg. no compo do motor, onde h pode ser determinada pela -geometria do sistema: y= 19088 send (9.53) Assim, 0 torque resultante € dado por Fr cos oT cos 54) Como esperado, podemos considerar que M, € Mg da- dos pelas equagdes (9.52) e (9.54) slo idénticos, o que indica {que otorque induzido no eixo de manivela (virabrequim) dev 402 presso dos gases no isto & sentido no suporte do motor. Visto que a magnitude da forca F varia com 0 tempo, 0 torque ‘Mg também varia com o tempo. A magnitude da forga dos agikes, F, muda de um maximo para um minimo a uma fre- 4igncia governada pelo mimero de cilindros no motor, peo tipo do cielo operacionale pela velocidade de rotagao do motor. \ercia 9.6.2 Forcas deshalanceadas resultantes d das partes méveis, Aceleragio do pistdio. A Figura 9.15 mostra a manivela (de comprimento r),a bicla (de comprimento 1), ¢ © pistio de lum motor altermnativo, Eniende-se que a manivela gira em sentido anti-horirio a uma velocidade angular constante 4, como mostra a Figura 9.15. Se considerarmos a origem do ixo x (0) como a posigao mais alta do pisto, o deslocamen- ‘odo pistao P correspondente a um deslocamento angular de manivela, de @ =, pode ser expresso como na Figura 9.15. 0 destocamento do pistao P correspondente a um desloca- mento angular de manivela @ = wt em relagao a sua posigio mais alla (origem Q) pode ser expressa como xy =r t= 1 c0s8 ~ Leos =r+i-reosen~\/1— sentd (9.55) Mas, Heng = rsen@ = rent (056) por conseqligneia, cos 6 = ( os i | 4s ! a bela edo piso, ‘Substituindo a Equagao (9.57) na Equacao (9.55), obtemos 2 r+ 1 = reosut ~ ty F (9.58) Devido & presenca do termo que envolve a raiz quadrada, ‘a Equagzo (9.58) nao € muito conveniente para céleulos pos- teriores e pode ser simplificada observado que, em ger, © < Le usando a relagio de expansio vi (9.59) Por conseqiiéncia, a Equagao (9.58) pode ser aproximada como Xp = r(1 ~ coset) + 57 sen? ot xi ou, 0 que & equivale, ) = r(cosor + Zeox2ur) 6, ‘A Bquagio (9.61) poe ser diferencia em relagfo 20 tempo para obter expresses para a velocidade e a aceleragio do pistio: 1 (sn or + Zsen 201) 19.62) ra (cose + cos 2a") (9.63) Aceleragio do pino de manivela. Os destocamentos ver- tical e horizontal do pino de manivela C em relacio 20s eixos ‘coordenados xy mostrados na Figura 9.15 so dados por % = OA + AB =I+ (1 —cosut) 64) CB = rene (9.65) A diferenciagdo das equagdes (9.64) € (9.65) em relagio ao tempo dé as componentes da velocidade e da nceleragio do pina de manivela como resent (9.66) Jie = re cos wt (9.67) i, = re? c0s wt (9.68) Ve = — ra? senar (9.69) orcas de inéren, Embora a massa da bela sea distbu a por todo 0 seu comprimento, la costuma ser ideaizada como uma ligagdo desprovida de massa com duas massas con conta em stas extenidades — a exiremidade do pistio € a exttemidade do pino de manivela, Se m, © m, denotarem, respectivamente, a massa total do pistéo e do pino de manivela Cincluindo a masse concentrada da bela), a componente veri- cal da forga de inrcia (F,) para um eilindro & dada por fi (9.70) Substituindo as equagdes (9.63) ¢ (9.68) para as acelera- des de Pe C, a Equacao (9.70) torna-se mySy + make Fe (my + maton at + ny ss20 ony) ede-se observar que « componente vertical da forga de inéreia consiste em duas partes, Uma parte, conhecida como parte primdria, tem uma freqiéncia igual a freqiéncia de rowagio de manivelaw, A outra parte, conhecida como parte secmddria tern uma freqiéncia igual a duss vezes 8 fte- neta de rtagao de manivel, De modo semelhante, a component horizontal da forga de inéscia para um cilindro pode ser obtida mip + Se 9.72) onde ji, =O j 6 dada pela Equacao (9.69). Assim, 5 mre sen oot 0.23) Podemos observar que a componente horizontal da forga de ingreia tem somente uma parte primétia, Plano de referéncia FIGURA 8.16 Avenjo de um matorcom Wetindos. veal Capitulo 9 Controle devbragio 317 9.6.3 AS forgas desbalanceadoras ou de inércia que agem sobre tum tinieo eilindro so dads pelas equagdes (9.71) e (9.73). Nessas equagdes, m, ¢ 7, representam as massas alternativas e rolativas equivalents, respectivamente. A massa m, € sem pre positiva, mas m, pode chegar « zero mediante 0 contra balanceamento de manivela. Portanto, € possivel reduzir 2 forga de inérvia horizontal F, a zero, mas a forga desbalan- ceadora vertical sempre existe. Por isso, um motor com apenas um cilindro & inerentemente desbalanceado. No caso de um motor com virios cilindros, & possfvel balancear algumas ou todas as forgas de inéreia e torques por meio do ananjo adequado das manivelas. A Figura 9.16(a) mos- Balanceamento de motores alternativos {1a 0 aranjo geral de um motor com N cilindros (somente seis, cilindros, N= 6, sio mostrados ma figura). Considera-se que os comprimentos de todas as manivelas e bielas sejam re J, respectivaménte, e que a velocidade angular de todas as manivelas seja ume constante, «. Consi- dera-se também que © deslocamento axial ¢ a orientagio angular do f-ésimo cllindra em relagio ao desiocamento orientago do primeiro cilindro seja a, e J, respectivamente; i= 2,3,--+, N, Para o equilibrio de lorgas, a forga total de inéseia nas diregdes xe y deve ser zero, Assim, Se. yao amente, © (Foot = ‘ora da = SR) = 0 a 015) conde (Fe (F,) Si as componentes vertical ¢ horizontal da orga de inércla do cilindro f dadas por (ver equogdes 9.71 9.73}: CE: = (tg + midi ra coset + og} + (imp), cos(2er + 2ey) (9.76) (Fh Para simplificar, consideramos que as massa alternatives = (in, )ore? sen (wr + a) o77) e rotativas para cada eilindro sejam ax mesmas, isto €, (mi e (m,)i= Mm, para i= 1, 2,--+, NAS equactes @.74) (0.78) podem sefaplcades no tempo 1 = 0 sem peda de Giingeo 1 cainao: generalidade. Assim, as condigoes necessarias para o equilt- brio total de forgas sto dadas por Scena, a 9.29) As frgas de inéeia (F Jj (F,),do ésimo indo Zam momentos em rela 20s eltosy ©» espectivamente como mostra na Figur 916(). Os momentos em relagao 205 dos cixos ze. s80dados por (9.28) 0 (9.80) ost) Substituindo as equagBes (9.76) e (9.77) nas ‘equagdes (9.80) e (9.81) e considerando r=0, obtemas as condigdes neces ‘érias que dever ser satisfeitas para equilibrar os momentos em relugo aos eixos ze x coma © Sheos2a; = 0 Zhecose, 2) Disena = 0 fi (0.83) Assim, podemos arranjar os eilindros de um motor alter- nativo com virios cilindros de mod a satisfazer as equagses 9.78), (9.79), (9.82) e (9.83); ele estas completamente balanceado em relaglo Bs forgas e aos momentos de iné 9.7 Controle de vibragio Em muitas situagdes priticas € possivel reduzit, mas nao climinar, as forgas dinmicas que causam vibragdes. Ha virios métodos que podem ser utilizados. para controlar vibragies. Entre eles, os seguintes so importantes: 1. Controlar as frequéncias naturais do sistema e evitar res- sondincia sob excitagdes externas. 2. Evitar resposta excessiva do sistema, mesmo em resso- nancia, introduzindo um mecanisma de amortecimento ‘ou de dissipacao de energia. 3. Reduzir a transmisstio das forgas de exeitagio de uma parte da miquina para outra mediante a utifizagio de isoladores de vibracto, 4. Reduzir a resposta do sistema mediante a adigio de um neu- twalizador de massa ou absorvedor de vibracéo auxilir. Agora, vamos considerar os detalhes desses métodos. 9.8 Controle de freqiiéncias naturais E fato muito bem conhecido que, sempre que a freqiigncia de excitagao coincide com uma das freqlncias naturais do sistema, ocorre ressonincia, © aspecto mais proeminente da ressondncia € um grande deslocamento, Na maioria dos siste- ‘mas meeiinicos ¢ estruturais, grandes deslocamentes indicam {grandes deformagies e tensGes indesejaveis, que podem resul- tar em fala do sistema, Por conseqineia, condigdes de resso- nancia devem ser evitadas em qualquer sistema, Em grande parte dos casos, a freqléncia de exeitagio no pode ser contto- lada porque ela € imposta pelos requisitos funcionais do sistems ‘ou maquina. Devemos concentrar nossa atengo no controle das freqiiéncias naturais do sistema para evitar ressonfincia ‘Como indicado pela Equagiio (2.14), a freqQigneia natural ‘de um sistema pode ser mudada variando a massa m ou & rigider &* Todavia, em muitos casos pritieos, a massa no pode ser mudada com facilidade, visto que seu valor & deter- ‘minado pelos requisitos funcionais do sistema. Por exernplo, ‘a massa do volanie em um eixo & determinada pela quantidade de energia que ela deve armazenar em um ciclo, Portanto, & rigidez é 0 fator que costuma ser mudado para alterar as fre- alléncias naturais desse sistema, Por exemplo, a rigidez de urn eixo rotativo pode ser alterada mediante a variagdo de um ov ais de seus pardmetros, como o material de que é feito on @ ‘quantidade e a lecalizaco de pontos de suporte (marcas). 9.9 Introdugao de amortecimento Embora o amortecimento seja descartado de modo a sim- plificar a andlise, especialmente quando se trata de determi nar freqiiéncias naturais, a maioria dos sistemas tem certo amortecimento. A presenga do amortecimento ¢ tit em mui- tos casos. Em sistemas como absorvedores de chogue em automsveis e muitos instrumentos de medigo de vibragzo, 0 amortecimento deve ser introduzido para cumprir os requisi- tos funcionais [9.20 e 9.21). Se o sistema sofre vibragio forgada, sua resposta ow amplitude de vibragio tende a tornar-se maior quando prix: ima da ressonfncia se no houver nenhum amortecimento. A presenca de amortecimento sempre limita a amplitude de vibracao. Se a freqliéncia forgante for conhecida, pode set possivel evitar ressonincia mudando a freqléncia natural do sistema. Contudo, pode acontecer de o sistema ou méquins ter de funcionar em uma faixa de velocidades, como no caso de um motor eléirico de velocidade variavel ou de um motor de combustao interna. Talvez ndo seja possivel evitar resso- nncia sob todas as condigdes de operagio. Nesses cess, podemos introduzir amortecimento no sistema para controlar sua resposta mediante a utilizacao de materiais estruturas, dotados de alto amortecimento dnterno, como ferro fundido ‘ou materiais laminados ou sandufche, Em algumas aplicagdes estruturais, 0 amortecimento € introduzido por meio de juntas. Por exemplo, juntas parafise- ddas ¢ rebitadas que permitem deslizamento entre superfices lissipam mais energia em comparago com juntas soldadas, as {quais nfo permitem deslizamento. Por consequiéncia, vm junta parafusada ou rebitada é desejével para aumentar 0 ‘amortecimento da estrutura, Todavia, juntas parafusadas ¢ rebitadas reduzem a rigidez da estrutura, produzem detritos resultantes do deslizamento das juntas ¢ causam corrosio por atrito. Apesar disso, se quisermos uma estrutura com alto nivel de amortecimento, no devemos ignorar as juntas para fusadas ou rebitadas, “+ Eimbora es afirmagio se retire a um sistema com um grau de berdage lag gorliente vas mesma para sstemas com Vanos gras herd ‘ee sistemas contin Utilizacio de materiais viseoelisticos. A equacio de movi- ‘meoto de um sistema com um grau de liberdade com amor- lecimento interno, sob excitag’io harmonica Fla) = Fel, pode ser expressa como mit + CL + ins = Fuel (9.84) onde 1 & denominado 0 fator de perds (ou coeficiente de perda), que € definide como (ver Seco 2.6.4) A energia dissipada durante 1 ciclo = | _ de destocamenta harmdnico/radiano AWAm) ‘Maxima energia de deformagio no cielo, A amplitude da resposta do sistema em ressondnc (w= w,) € dada por Fy fa ky aEn (0.85) visto que a rigidez & proporcional ao médulo de Young (& {a = constante) ‘0s valores do fator de perdi so maiores para os materiais viscnelisticos e, por conseqligneia, esses materiais so usados para prover amortecimento interno. Quando materiais visco- eldstcos sto usados para controle de vibragdo, estdo sujeitos 2 deformagdes diretas ou por cisalhamento. No arranjo mais simples, uma camada de material viscoekistico ¢ ligada a uma camada de material elistico, Em outro arranjo, uma camada Viscoelistica & colocada entre duas camadas elisticas, como tum sanduiche. Esse arranjo € conhecido como amortecimento restringido por eamadas.* Tiras de amortecimento, que consi ‘em em uma fina Kimina de metal eoberta com um adesivo viscoclistco, s40 utilizadas em estruturas vibratérias existen- tes. Um desvantagem da utiizagio de materiais viscoetisticos € que suas propriedades mudam com temperatura, freqigneia € deformagao. A Equagio (9.85) mostra que um material que {enha 0 valor mais alto de (En) dé a menor amplitude de re: sondncia, Uma vez que a deformacao & proporeional ao deslo- camento xe a tensio é proporcional a Ex, © material que tenha © maior valor do fator de perda estar sujeito as menores ten- s0es. Os valores do Coeficiente de perda para alguns materiais so dados a seguir: Material Fator de pe Poliestireno 20 Boracha dura 10. ‘Tupets de fibra com matriz, 0,1 Contign 0413.00,17 Aluminio 1x 10+ Ferra e age 2a6 x 10 Pace que © amortesimento resting por camadas era usado, posse mente sm go se vesse comeiéncia dso, no séclo XVM a fabric {0 de solnoe 9.22) Anton Saha 44-1737), faoso abicate Fraiano de violines,comprava a madre necessra para a produgio 12 ‘olines em VenczaO verniz sado pra sear amide ea ua mist te resin ¢ peas tnturadas, Fase veri (pamenlas de pen em tm ‘aie deresina) aia como ura form de mad esting (ecanismo eat) que cnava amoricimeno sulciente prs explicar por ue mui ‘od sxe violins tn uma sonore nc, he Capitulo 9~ Conteole de vbragio 319 Os fatores de amoriecimento que se peslem obter com diferentes tipos de construcdo/arranjo sio indicados a seguir: Falor de amortecimento viscoso equivatente (%) Tipo de construgaofarranjo ‘Construgio soklada tad Construga aparalisada 3410 stratus de ago 526 ‘Camada viscoelistica nio restringida 408 sobre viga de ago-conereto ‘Camada viscoelistca restingida Sak FIGURA 9.17 (a) Suporte de mots ndo amorecido: (b) supe do mela _amertacis;[e)supore puma de borracna. (Corosia do Sound and eration) 520 Vibracbes mecinicas 9.10 Isolamento da vibracao Isolumento de vibeagdo & um provedimento pelo qual os efeitos indesejveis da vbragio $30 reduris (9.22.9 24 Basicament,cavolve a insergio de um membro resilient (ou ladon entre a massa vibratiria (ow equipamento, ou carga ti) e 8 fone de vibragio, de modo a obter uma redugio da resposta dinimica do sistema sab condigdes de vbragio espe. cicadas. Diz-se que um sisjema de isolamento ¢ ativo 08 passivo dependendo da exigéncia de uma fora extema para ue 0 isolador execute sua Fngto, Um isolador pasivo con. ste em um memo resilient (igidez) e um dissipador de energa(amontecimento). Exemplos de isoladorespasivos S80 molas de metal, conga, flr, molas pneumatics e mols de elasimero(boracha). A Figura 9.17 mosta suport pics de mola e pneumsticos que podem ser usados como isoades passivos,e a Figura 9.18 ila ulizaga de isoladores pas sivos na montage de una prensa de perturar de alta velec dixle 9.25], & simese dima de iyoladores de vibragao € presenta nas Referencias (926-930) Um isolador ativo é compasto por um servomecanismo dota- do de um sensor, processador de snl e um acionodor efi ‘dade do um isoador€enunciada er temos de sa transmis bitdade. A transmissibildade(T,) defini como ara780 entre 2 amplitde da orga ans ea forgaenctadora, O isclamento da vibragio poe ser usado em dos tpos de situagtes. No primeiro, a fundagio on base de uma mguina vibra € protesia contra grande forgas desblanceadoris (como no caso de maquina aterativase rotativas) ou fogs impulsivas (como no caso de prensus de forjare estampar) Nesses casos, s¢ 0 sistema for modelado como um sistema com um grau de liberdade, como mostra a Figura 9.19(a), a forga é transmitida & fundagao pela mola e pelo amortecedor. ‘A forga transmitida & base (F,) € dada por Fit) = x(t) + ed(0) (9.86) Se a forga transmitida & base £2) variar harmonicamen: te, como no caso de miquinas altemativas e rotativas, as tenses resultantes nos parafusos da fundagdo. também variam harmonicamente, o que pode provocar falhia por fadi- ga. Mesmo que a forga transmitida nfo seja harmonica, sua ‘magnitude deve ser limitada a valores seguros permissiveis No segundo tipo, o sistema € protegido contra 0 movi- mento de sua fundagiio ou base (como no caso da proteao de um instrumento ou equipamento delicado contra movi ‘mento da embalagem que 0 contém). Se o insirumento deli- ado for modelado como um sistema com um grau de liber dade, como mosira a Figura 9.19(b), a forga transmitida a ele (massa m na Figura 9.19(b)) é dada por F(t) = mit) = kLe() ~ yO) + cia = sO) 87) onde (x ~ ») © Gi = j) denotam © deslocamento relativo & 3 velocidad relativa da mola e do amortecedor, respectivamente. Em muitos problemas praticos, a embalagem deve ser proje- ada adequadamente para evitar a tansmissio de grandes forgas uo instrumento delicado e evitar dano. 9.10.1 Sistema de isolamento da vibragdo com fundacio rigida Reduedo da forea transmitida & fundagio. Quando ‘uma maquina ¢ parafusada diretamente a unva fundacio rig dda ou piso, a fundagdo estard sujeita a uma carga harmonica resultante do desbalanceamento na méquina aliado & carga estatiea devido ao peso da méquina. Por conseqiiéncia, um membro eldstico ou resiliente & colocado entre & méguina e a fundagio rigida para reduzir a forga transmitida & funda- ‘a0. Entio, 0 sistema pode ser idealizado como um sistema com um grau de liberdade, como mostra a Figura 9.20). Entende-se que o membro resiliente tem elasticidade, bem ‘como amoriecimento e é modelado como uma mola & e um amortecedor de mola ¢, como mostra a Figura 9.20(b). Entende-se que a operagdo da méquina dé origem a uma forga que varia harmonicamente F(t) = Fy¢0s at. A equacio de movimento da maquina (de massa m) & dada por mi + et + ke = Fycos ext 089) ” “9 oa Lemme SG] ae] Base ou 4 = bet we tage 4 Sobre supores preumaieos de boracha. (Gores do Sound Version) FIGURA 8.19. solamente da virapao. Utilizagdo de materiais viscoelisticas. 4 equagio de movi- mento de um sistema com um grau de liberdacle com amor- lecimento interno, sob exeitagio harménica FU) = Fe, pode ser expressa como mi + (1+ indy = Poel onde 1 € denominacio o fator de perda (ou coeli pperda), que € definido como (ver Segio 2.6.4) A energia dissipada durante | ciclo de deslocamento harménico/radiano (awe Maxima energia de deformagio no cielo A amplitude da resposta do sistema em ressondincia (o=e,) é dada por Fy _ kn an (035) visto que a rigidez € proporcional ao médulo de Young ¢ aE; a = constante), ‘Os valores do fator de perdi so maiores para os materiais| viseoekisticos e, por conseqtiéncia, esses materiais sdo usados para prover amortecimento interno, Quando materiais visco- clisticos so usados para controle de vibragio, esto sujeitos a deformagées diretas ou por cisalhamento. No arranjo: mais simples, uma camada de material viscoekistico ¢ ligada a uma camada de material elistico. Em outro aranjo, uma eamada viscoelistica & colocada entre duas camadss eléstieas, como tum sandutche, Esse arranjo é conhecido como amortecimento resiringido por camadas Tiras de amortecimento, que consis -m em uma fina lamina de metal coberta com um adesive viscoeléstico, sho utilizadas em estruturas vibratérias existen- es. Um desvantagem da utilizagio de materiais viscoclisticos «que suas propriedades mudam com temperatura, frequéneia € deformagio, A Equagio (9.85) mosira que um material que fen 0 valor mais alto de (£7) dda menor amplitude de tes sonaincia, Uma vez.que a deformagio é proporeional a0 deslo- camento xe a fensdo € proporcional a Ex, o material que tenha ‘6 maior valor do fator de perda estard sujeito as menores ten- ‘50s. Os valores do cocficiente de perda para alguns materiais So dados a seguir: er Mai ial Potiestireno Borracha dura Tapetes de fibra com matriz. 0,4 Contiga 043 407 Aluminio 110 Feiroe 206x104 Parece que o amortecimento resirng por eas ea usado, possive- erie sem ques ivess conecincia ds, ir seo XVM, a abi {Give ony (9.23), Aono Stadia (4-173), fam arcane Taian de Volos, comprava a madeira necessria para precio ‘oto: em Venez O vere wsido prs sear madara es ra stra ‘Ge euinde podra trad, Ese teria (particule de pera em a ‘hate de resin aia como ua forma de carmads een esas {estitay gue enmva smmorscimentn scent pars explicit forge mi toede cus Silman me soneridae ic, che CCapitula 9 Controle devibragdo 319 Os fatores de amortecimento que se podem obier com Uiferentes tipos de construgiofartanjo sto indicaddos a sepui: Tipo de eonstrugho/arranjo Fator de amortecimento viscoso equivatente (%) Construgio soldada bad) Constnugto spars 30 Esirtura de age Camada viscoelistica no restringida sobre viga de ago-concreto Camada viscoelistica esi sobre viga de ago-concreto a * w FIGURA 9.17 (9) Soporte de mola ato amorecde: b|suponte de mola mortecid, (0) suporte preumateo de boracha. (Canasi go Sound end Yibaion) 320 Mibragbes mecinicas 9.10 Isolamento da vibragao Jkolumento da vibragio & um procedimento pelo qual os efeitos indesejiveis da vibragio sdo reduzidos [9.22-9,24] Basicamente, envolve a insergio de um membro resiliente (ow isolador) entre a massa vibratria (ou equipamento, ou carga Util) © a Fonte de vibragio, de modo a obter uma reducéo da respostadindtica do sistema sob condigdes de vibraglo espe- ciffeadss. Diz-se que um sistema ée isolamento € ativo ou passivo dependendo da exigéncia de ume forga extema para {que o isolador execute sua fungio, Um isolador passivo con- siste em um membro resiliente(rigidez) e um dissipador de energia(amortecimento}. Exemplos de isoludores passivos so mols de metal, conga, feltro, molas pneumaticas e molas de elasi®mero (borracha). A Figura 9.17 mostra supartes tipicas de mola pneumiticos que podem ser usados como isoladores passivos, ea Figura 9.18 ilusra a uilizagio de isoladores pas- sivos na montagem de um prensa de perfurar de alta veloci- dade (9.25). A sintese dtima de isoladores de vibragao & apresentada nas Referencias [9.26-9. 30) Um soled ativo é composto por um servomecanismo dota do de um sensor, processor de snal eum avionador. A efet vidade de um isolador é enunciada em temos de sa transimiss bitidade, A iransmissibilidade 7.) € definida como a raz entre stampltude da forga transmit a fra excitadora O isolamento da vibragao pode ser usadio em dois tipos de situagBes. No primeiro, » fundagto ou base de uma vibratGria € protezida contra grande forgas desbulanceadoras (como no caso de miguinas atermativas e rotativas) ou Forgas Impulsivas (como no caso de prensas de forjar e estampar) Nesses casos, se 0 sistema for modelado como um sistema FIGURA 9.18 Prensa do porurar de ata volocdede montase sobre supotes proumateos de bortena. (Cotesia de Sound and Vira) Maquina ‘com um grat de Hiberdade, como mostra a Figura 9.19(a), 2 orga ¢ transmitida & fundagio pela mola ¢ pelo amortecedor. A forga transmitida& base (F,) & dada por Fils) = ke(1) + eX(1) (9.86) ‘Se a forge transmitida & base F (0) variar harmonicamen- te, como no caso de méquinas alternativas e rotaivas, as tenses resultantes nos parafusos da fundacao também vvariam harmonicamente, 0 que pode provocar falha por fadi- ga. Mesmo que a forca transmitida nao seja harménica, sus ‘magnitude deve ser limitada a valores seguros permissiveis, 'No segundo tipo, o sistema & protegido contra 0 movi- mento de sua fundaga0 ou base (como no caso da protec ‘de um instrumento ou equipamento delicado contra 0 movie mento da embalagem que o contém), Seo instrumento éeli- ccado for modelado como um sistema com um grau de liber dade, como mostra a Figura 9.19(b), a forga transmitida a cle (massa m na Figura 9.19(b)) € dada por Ft) = mia) = Kix) — yO) + el) ~ FO) 87) conde (x ~ y) € Gi ~ ¥) denotam o destocamento relative e & velocidad relativa da mola e do amortecedor, respectivamente, Em muitos problemas praticos, a embalagem deve ser proje- tada adequadamente para evitar a transmissio de grandes forcas ao instrumento delicado e evitar dano, 9.10.1 Sistema de isolamento da vibragio com fundacdo rigida Redugdo da forea transmitida A fundagdo. Quando ‘uma maquina ¢ parafusada diretamente @ uma fundagio rigi- da ou piso, a fundagzo estard sujeita a uma carga harménica resultante do desbalanceamento na méquina aliado 2 carga eslitica devido ao peso da méquina. Por conseqiiéncia, um membro clistico ou resiliente € colocado entre x méquine ¢ a fundacdo rigida para reduzir a forga transmitida & funda ‘20. Entio, o sistema pode ser idealizado como um sistema com um grau de liberdade, como mostra a Figura 9.2042) Entende-se que 0 membro resiliente tem elasticidade, bein como amortecimento © € modelado como uma mola £e um amortecedor de mola ¢, como mostra a Figura 9.20(b). Entende-se que a operagio da méquina dé origem & uma orca que varia harmonicamente F(1) = Fycos wt. A equacio de movimento da méquina (de massa m) € dada por mi’ + et + ke = Fycos wt (0) aid vet fo] tL tatapete LS] + delicada | my . wn nee 4 ) FIGURA 8.19. solamente da vets ‘Visto que a soluco transitoria desaparece apés algum tempo, restara somente a solugio de regime permanente. A solugdo de regime permanente da Equagio (9.88) é dada por (ver Equagao 3.25) 3) =X con(or ~ $) 989) onde (9.90) e (991) A forea transmitida & fundagio por meio da mola ¢ do amortecedor de mola, #0), & dada por Ft) = kx(e) + ext) = kX cos (ot ~ 6) ~ cwX sen(or ~ ) (9.92) A magnitude da forga total ransmitida (F) & dada por Fr = (kx)? + (ex)? = XV/ RP + wt? Fo(k? + we?) 1k = mat)? + @e?]'* (9.93) A transmissibilidade ou fator de transmissio do isolador (F,) € definida como a razdo entre a magnitude da forga (ransmitida e a magnitude da forga excitadora: 0.94) onder a raziio de freqiigncias, A variagao de T, com a razao de Treqieneias r = ® & mostrada na Figura 9.21. Para obter isolamento, a forea transmitida & fundagao precisa set menor que a forga de exeitaca0. Podemos ver, pela Figura 9.21, que a freqléncia forgante tem de ser V2 vezes maior que a fregiéncia natural do sistema para conseguir isolamen- to da vibragao. xe) ao) rt) = Feet f= Fume ay | sagan | ig. ib a om ; FIGURA 9.20 aquine © momo resinie sobre fundarao i. CCaptule 9 Controle de vvagio 321 Observacies 1. A magnitude da fora transmitde &fundagao pode ser redu- ida com a redugao da Sreqiéneia natural do sistema (,) 2. A forga transmitida& fundacto também pode ser reduzids pela redugio do fator de amortecimento. Contao, visto que 0 isolamento da vibracio requer que r > V2, a maiguina passa por essontincia durante a patids © parse da, Por consegiéncia, algum amor para evitar amplitudes infnitamentealtas em ressondincia 3. Embora o amortecimento reduza a smpitude da rass (9 para todas as foqiéneias, rd a fonga msi transmit 2 fundagio (E,) somente se r < \/2. Acima desse valor, & diego de amortecimento sumenta forg transmitida. 4. Se a velocidade da mxiquina (reqiéneia forgante) varag, temos de encontrar uma salugéo de compromisso ¢ escolher uma quantidade de anortecimenter que: minimize a forea transmitida, A quantidade de amomtecimento deve ser sii- ciente para imitar amplitude X e a forga transmit F, 20 passa pela ressonsneia, mis no tanto que aumente desneces- sariamente a forgatransmitia na Velocidad de operegio nto Redugio da forga transmitida A massa. Se um instru- ‘mento ou maquina sensfvel de massa m precisar ser isolado contra o movimento harmOnico indesejado de sua base. equa~ ‘glo governante € dada pela Eq) me + ce + (9.95) onde z = x y denota o deslocamento da massa em tela base. Se © movimento da base for harmnico, eno o movi- mento da massa também sera harméuico. Por consegiiéneia, 2 transmissbilidade de deslocamento, 7, = 5, € daa pela Eauagio (3.68) zm {- 1+ (2grP \" ¥ lary + Gen? (9.96) conde podemos idemificar que a expresso do lado diceto da Equacio (9.96) € a mesma que a da Equagio (9.94), Observe {que a Equagio (9.96) também ¢ igual 3 razio entre as acele- imas de regime permanente da massa e da base. T= 2s = 20) 2 Bus 2 zw 4 0s a0 Regito de ampificago FIGURA 9.21 Varig do lator do ransmissao (7) com a 322 Viragdes mecinicas 9.10.2 Isolamento entre a fonte de vibracio e 0 ambiente A forga transmitida & base ou a0 solo por uma fonte de vibragao (massa vibratéria) & dada pela Equagao (9:94) ¢ & ‘mostrada na Figura 9.21 como um grfico entre T, = Fy/Fy €1r= ale, Como observamos antes, oisolamento da vibra, so — redugao da forga transmitida ao solo — pode ser conseguido para r > V2, Na regitio r > V2, precisamos de baixos valores de amorteciménto para isolamento mais efeti- vo, Para grandes valores de e baixos valores de £0 termo (2 ¢ 7)? toma-se muito pequeno e pode ser desprezado na Equago (994) por simplicidade. Assim, a Equacio (9.4) pode ser aproximada como (> Vaermem)g Definindo a freqiiéncia natural de vibragio do sistema nao amortcido como ae i ~ VE (9.98) © a freqiléncia de excitugdo w como oat 60 (9.99) onde 6,, & a deflexio estitica da mola e N’€ a freqiiéncia em Giclos por minuto ou revolugdes por minuto (gpm) de méguinas Totativas tais como motores eléicos ¢ turbinas. As equagdes (9.97) a (9.98) podem ser combinadas para obter sn.000 Freqitcia de exeitagio,W (pm ou gpm) 0.005 — OT nor 02s 02 ps1 0 0.254 0.0 pa 22 fy _ 2B » 60 Ve VI-R (9,100) onde R = 1-7, é usada para indicar a qualidade do isolador € denota a percentagem de redugdo obtida na forca transmi- tida. A Equagio (9.100) pode ser reeserita como w= Dace) - an @.101) ‘A Equaeio (9.101) pode ser usada para gerar um grifico ene log WV e log 6, como uma série de retas para diferentes valores de R, como mostra a Figura 9.22. Esse grfica serve como um instrumento de consulta para seclecionar um mola adequada para 0 isolamento durante o projeto, Reducio da forca transmitida & fundacéo resultante de deshalanecamento rotativo. A forga de excitagao causada por um desbalanceamento rotativo é dada por F(t) = Fosenot = mew? senat (9,102) Nese caso, a transmissibilidade de forga, T,, pode ser cexpressa como Fr Fr Fy mea? mer? oh (9.103) As equagdes (9.103) e (9.94) dao + (2gn PP + 2 9.108) © exfico da Equacio (9.104) serd idéntico a0 mostrado na Figura 3.16. 005-002 os 127254 508 a7 10 (in) 254 (mm) Deflexio eistica, FIGURA 9.22 Etecncin de ealento [ | | i

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