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INTERLOCUÇÕES: arquitetura moderna no Brasil.

O caso de Goiânia e outras


modernidades

30 e 31 de maio de 2011
Goiânia

O núcleo INOVE: Pesquisa e Inovação em Arquitetura, Urbanismo e


Design, pertencente ao Curso de Arquitetura e Urbanismo da UFG,
promove o ciclo de palestras e debates INTERLOCUÇÕES, dividido
em dois momentos:

1º A produção de arquitetos que atuam em Goiânia, entre


as décadas de 1950 e 1970.

2º Os circuitos do movimento moderno no Brasil nas


cidades periféricas aos dois grandes centros, Rio de Janeiro e São
Paulo, seus deslocamentos, trajetos, traçados e circunstâncias;
enfocando especialmente a Região Centro-Oeste e o Triângulo
Mineiro.

O evento cumpre o papel de divulgar os resultados de pesquisas


que fazem parte do projeto de extensão “Arquitetura Modernista em
Goiás”, realizado em parceria com as universidades UEG e PUC-G0,
com apoio do IPHAN-GO, e de ampliar os debates realizados a
outras realidades do país, instituições de ensino, grupos de
pesquisadores e a comunidade em geral.

Local

Auditórios da Biblioteca e da Faculdade de Artes Visuais da


Universidade Federal de Goiás, Campus Samambaia, Goiânia.

Programação
2º Ciclo de Palestras | Circuitos da Arquitetura Moderna no
Brasil

30 de maio
Palestra de abertura
O sentido do moderno no contemporâneo
Edson Mahfuz (UFRGS)

Mesa redonda
Interlocuções 1
Participantes:
Eline Caixeta (UFG), Azor Ferro (PUC-GO) e Celina Manso
(UEG)
Moderador: Adriana Mara de Oliveira (UFG)

Mesa redonda
Interlocuções 2
Participantes: Maria Beatriz Capello (UFU), Ricardo Castor
(UFMT) e Angelo Marcos Arruda (UFMS)
Moderador: José Artur Frota (UFG)

31 de maio
Palestras
Arquitetura, patrimônio, espaço público e
sociedade na América Latina
Roberto Segre (UFRJ)

Cidade moderna e patrimônio cultural:


projeto e preservação
Marcelo Ferraz (Brasil Arquitetura)

Critérios de conservação e desafios da preservação


do patrimônio recente
Marcos Carrilho (IPHAN-SP)

Brasília, cidade moderna:


polêmicas e desafios da preservação
Eduardo Rossetti (IPHAN - DF)

Público alvo
Alunos e professores de Arquitetura e Urbanismo e Design;
arquitetos, urbanistas, designers e profissionais de áreas afins;
comunidade em geral.

Inscrições
Até 26/05: R$20,00 (profissionais) e R$10,00 (estudantes). Após
26/05: R$20,00

Informações
Núcleo de pesquisa INOVE e Laboratório de Informática do Curso de
Arquitetura e Urbanismo, Faculdade de Artes Visuais, Campus
Samambaia.
Contatos: (62) 3521.1805 e inoveufg@yahoo.com.br

Tema.
O acervo de arquitetura moderna em Goiânia é representativo
de diferentes momentos inovadores no contexto urbano e
arquitetônico brasileiro. Seu plano urbanístico, datado da década de
1930, já se insere em um contexto de renovação, como “cidade
nova” que desbrava as áreas centrais do país. Como Belo Horizonte,
no século XIX, surge das experiências urbanas européias adaptadas
às condições locais e será um importante ponto de referência para
novas gerações de arquitetos e urbanistas. Na década de 1960, a
construção de Brasília influenciou a produção arquitetônica local,
que procurou acompanhar o momento de consolidação da
arquitetura moderna brasileira, aproveitando as novas
circunstâncias econômicas desta região central do país.
Entre os anos 1950-70, diversas cidades brasileiras expandem
seus limites urbanos. O deslocamento de profissionais de uma
região para outra foi decisivo no processo de modernização destas
cidades. Goiânia foi, neste período, um lugar atrativo para jovens
arquitetos provenientes principalmente de São Paulo, Rio de Janeiro,
Belo Horizonte e Brasília, que colaboraram para modificar a
paisagem cultural da cidade. Se, como capital do Estado
concentrava essas intervenções; outras cidades, como Anápolis –
importante pólo comercial de Goiás – também receberam
exemplares dessa nova arquitetura e integraram-se na constituição
dessa nova paisagem.
A modernização expandiu-se por toda região Centro-Oeste,
assim como pelo Triângulo Mineiro, estabelecendo trocas
econômicas, sociais e culturais. Nesse âmbito, o trânsito dos
profissionais arquitetos era favorecido e suas intervenções
arquitetônicas assumiam relevância entre a população local.
Como marca da modernidade, a efemeridade e a urgente
necessidade de renovação conduziram à destruição de muitos
desses exemplares arquitetônicos, deixando uma lacuna
irreversível. A constatação da frágil existência de edifícios que
registram esse período valoroso da história regional conduz a
atitudes de reflexão, mas também de ação. A iminência do seu
desaparecimento induz a necessidade de sua documentação. Mais
do que os edifícios, torna-se significativo registrar a memória desses
profissionais que são parte da história

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