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Segunda-feira, 31 de Janeiro de 2022 DIARIO DA REPUBLICA ORGAO OFICIAL DA REPUBLICA DE ANGOLA 1Série— No 20 Preco deste numero - Kz: 510,00 Thi @ Sorspondenin quer ORCA quer telativa a snincio © aninalums do «Disio dda Repibliew, deve ser diisida & Imprensa Asteée ten [Nacional - EP, an Luanda, Rua Heariue de CCaraho m° 2, Cidade Aka Caixa Postal 1306, | A 1s wowimprensansienal goveo - Fin, teleg: | A2° sie ingens, AS tie NATURA 1 pres de cada Ta pb ica wos Dios Ano | da Republica 1*€2° sate & de Kz: 7800 epara Kz: 1675 106,08] 9 3° see Kz: 95.00, acrecido do respective Kz 98915567 ] imposto de sel, dependendo a publicasa0 da Kz 51799239 } 3*sériede deposit prévioa efeswarnatesouraria Kz: 411,003.68 } da mprensa Nacions -E P SUMARIO Presidente da Repiblica Decaeto Presiden n° 3122: “Actualza as Medidae de Preven oe Coxtrlo da Propane do Vitus SARS-CoV'2 e da COVID-19, assim cemo as rears de fcr mento dos servic pblicese pritados, doe equpamentos soca oats actividades durante a vigéoca da Sitmagao de Calanidade Publi — Revoga oDecretoPrsidncial n= 1122, de 14 deanna Ministério da Educaséo Decreto Executivon.* 6922 ‘Chi as ExclaePrmiosdenominndas Escola Primiian 67 —Gungo, ‘Escola Primirin n= 42. Maca ExcolaPrinarm n° 1 — Sede Lnvibali,Eaola Primaria n® 74 — Cangolo ¢ Escola Pra n° 78 — Ombala Miguel sas no Municipio de Lond, Provincia do Fhnmbo, om 8 sas de mvs, 16 ha, 2 tons, ¢ ‘prota o qako de pessoal das Escols end Deereto Executivon.* 7022: (China Eolas Primaria dencrinadas Escola Pramaria n° 43 doNunatl, ‘cola Praia n” 4 dala Franca, Escola Prana "16 novel ¢Escols Prin n° 9 — Cunjea sta no Municipio de Lando roca do tab, com 12 sa de ls, 2 tas, 2tumos, apr o qua de pessoal das Escola xia PRESIDENTE DA REPUBLICA Decreto Presidencial n.* 31/22 de 31 de Sanco Considerando a evolugao positiva da COVID-19 no Pais, como resultado da implementagéo de medidas nos mais diversos dominios da vida social e econémica, Havendo a nccessidade de se moderar alaumas medidas de modo a possibiltar o regresso prudente e gradual as act- vidadles sociais e econémicas, © Presidente da Repiblica decreta, nos termos da ali- inca m) do artigo 120.°€ do n.°4 do artigo 125.°, ambos da Constituigio da Repiblica de Angola, conjugados com os artigos 5.°€ 19° da Lei n® 587, de 23 de Fevereiro, a alineac) don. 2 do artigo 11. da Lei n® 28/03, de 7 de Novembro, com as alteragoes introduzidas pela Lei n° 14/20, de 22 de Maio, o seaninte MEDIDAS EXCEPCIONAIS. E TEMPORARIAS A VIGORAR DURANTE, ASITUACAO DE CALAMIDADE PUBLICA DECLARADA POR FORCADACOVID.19 CAPITULO T Disposigoes Gerais ARTIGO 1 (Object) (O presente Decreto Presidencial actualiza as Medidas de Prevengio ¢ Controlo da Propagagao do Virus SARS-CoV-2 e da COVID-19, assim como as regras de fimcionamento dos servigos puiblicos e privados, dos equipamentos sociais © outras actividades durante a vigéncia da Situagao de Calamidade Publica, _ ARTIGO2" ‘Gambit tersitoriaty Sem prejuizo do disposto em artigos especificos, as medidas previstas no presente Diploma abrangem todo 0 tearitério nacional. ARTIGO 3° (Viginela) 1. As medidas previstas no presente Diploma vigoram ‘até as 2359 do dia 28 de Fevereiro de 2022. 2. Sea prejuizo do disposto no niamero anterior, as medi- das previstas no presente Diploma podem ser alteradas em fimgao da evolugto da situagao epidemiol6aica ARTIGO 4? (Medias de proteceio individual 1, Sem prejuizo do disposto no presente Diploma em dominios especificos, ¢ obrigatério 0 uso correcto de mas- cara facial na via publica, nos espagos fechados de acesso pablico, nos transportes colectivos urbanos, interurbanos © interprovincisis, nos estabelecimentos de ensino, na venda ambulante enos mercados. ad DIARIO DA REPUBLICA 2. Anao utilizagao de mascara facial, quando obrigatéria, on a sta tilizagao incontecta, dé Ingar@ aplicagao de mlta, que varia entre os Kz: 15.000,00 (quinze mil Kwanzas) ¢ 0s Ke; 20,000,00 (inte mil Kwanzas). 3. Para efeitos do presente Diploma, considera-se uti- lizagao incorrecta de miscara facial quando néo se cubra, mnultaneamente, onariz € a boca, 4. Os responsaveis dos locais onde seja obrigatsria a uti lizagao de mascara facial devem adoptar tocas as medidas nccessirias com vista aimpediro acesso c/ourecusara pres tagdo de servigos aos cidadaos sem miscara facil ARTIGO $° Dever cvio de reclhimentodomicitian) 1. Recomenda-se a todos os cidadios que se abstenham de circular em espagos e vias piblicas ¢ equiparadas, e que permanecam no respectivo domicilio, excepto para desloca- ges necessérias e inadiaves. 2. As Forgas de Defesa ¢ Seguranga devem zelar pelo cumprimento do dispostono presente atizo. ARTIGO 6° (ecomendacie cviea) 1. Tendo em conta a evolugao da situagao epidemiol6- gica, é recomendado a todos os cidadios a adopedo de un, comportamento civico, responsivel ¢ ordeiro, cumprindo, com especial rigor, as medidas de prevengao consagtadas no presente Diploma, 2. Com vista & defesa da aide piblica, é recomendada 1 todos os cidadiios, a partir dos 12 anos, a inumizago por via de vacina. 3. Para a facilitagao do processo de vacinagao, as insti- luigdes publicas e privadas devem dispenser os fimeionérios ce trabalhadores no dia da vacinagie. ARTIGO 7° (Certtcado de Vacinacao) 1. A todos 0s ciddadios vacinados, com dose completa, contra o Virus SARS-CoV-2, ¢ emitido um Certificado de ‘Vacinacao, cujomodelo ¢ definido peloMinistério da Satide. 2. A emissto do Certficado de Vacinagdo, previsto no mimero anterior, € da competéncia do Ministerio da Side, podendo ser em formato de papel ox disital 3. Para efeitos do disposto no presente artigo, sio reco- nihecidos como validos os certificados de vacinacto, ou documentos equivalentes, emitidos por Estados estrangei- ros, nos termos a definir pelas autoridades sanitérias ARTIGO 8° (Obrisncao de apresentacao de Certified de Vaca) 1. E obrigatéria a apresentagao de Certificado de ‘Vacinagao ou documento equivalente que ateste a imuni- zagio completa, pelos cidackios maiores de 18 anos, nos seaniintes casos: 4) Participacao em concurso publica de ingresso na Administrag’o Publica, nomeadamente nos Sectores da Educagao, da Sande e das Forgas de Defesa e Seanranga: ) Nas viagens de cidadaos nacionais e estrangeiros residentes para o exterior do Pais; ©) Nas viagens interprovincisis em transportes colec- tivos e privados, ) Nos servigos de moto-taxi, por parte do condutor edo passazeiro, ©) Nos transpartes colectivos urbanos ¢ interurbanos, por parte do motorista e assistentes, AINo acesso aos servigos publicos, empresas publicas e entes equiparados, por parte dos funcionsrios irabalhadores, prestadores de servigos e utentes, 8) No acesso aos servigos privados, por patte dos responsaveis, trabalhadores ¢ visitantes, h)Noacesso a estabelecimentos de educagaoe ensino, por parte do pessoal docente ¢ administrative: {No acesso a restaurantes c similares, por parte dos responsdveis, trabalhadores ¢ clientes; J No acesso aos estabelecimentos comerciais, por parte dos responsiveis, rabalhadores e clientes, B No acesso a clubes navais emarinas, 1 No acesso a0s recintos despostivos, por parte de todos os intervenientes, 1m) No acesso asaldes de beleza, barbearias ¢ simila- res, por parte dos responsiveis,trabalhadores e clientes 1) Noacesso a saldes de festas e similares; (0) No acesso a05 loeais de cult, por parte de todos os lerventientes; _D) Noacesso a estabelecimentos turisticos € de aloja- ‘mento local, @ Noacesso a muses, monuumentos € similares, 17) No acesso a cinemas e teatros; 8) No acesso a casinos e salas de jogos, 1 No acesso a0s ginssios, tu) No acesso a actividades © reunides em espao fechado e aberto; ¥) No acesso a expectaculos musicais, casas de diver- sao noctuma ¢ similares, por parte de todos os intervenientes, 1w) No acesso a actividades recreativas, culturais e de lazer, por parte de todos os intervenientes, 2. A obrigagao de apresentagao de Cattficado de ‘Vacinagiio, estatuida no presente artigo, pode ser substi- tuida pela apresentagtio de teste SARS-CoV-2.comresultado negativo, realizado até 48 horas antes. 3. Sem prejuizo do disposto non 1, € especialmente recomendada a apresentacdo de Certificado de Vacinagao por parte dos menores com idade igual ou superior al2 anos, sempre que aplicavel. 4. Os responsiveis pela gestio das instituigdes, estabe- lecimentos e servigos abrangidos pelo disposto no n° 1 do presente artigo devei assegurar 0 seu cumprimento, sendo 2 inobservancia sancionada por multa, que varia entre os Kz: 350,000.00 (trezentos ¢ cinquenta mil Kwanzas) € os 1 SERIE — N° 20 — DE 31 DE JANEIRO DE 2022, 4s Kz: 650,000.00 (seiscentos © cinquenta mil Kwanzas), sem prejuizo da aplicagao cumulativa de outros tipos de responsebilidade. 5. Os gestores priblicos estao obrigados a fiscalizagto rigoresa do previsto no prescate artigo, sendo o incumpri- mento passivel de responsabilizagao disciplinar, nos temos dae ARTIGO 9° (restagem repay 1. Como medida de reforgo da proteccio da saide piiblica, as farmécias ¢ Iaboratérios de analises clinieas, devidamente certificados pelo Ministerio da Saide, esta0 autorizados a realizar testes do Virus SARS-CoV-2 2. As condigses de certficago das farmacias ¢ labora- Lorios de analises clinicas sao estabelecidas por acto proprio do Ministerio da Saude Antigo 1n° (Bete comodo satis 1. As fionteiras da Republica de Angole mantém- -se encerradas, estando as entradas e saidas do tariterio nacional sujeitas a controlo sanitario definido pelas autori- dades comp etentes, de acordo com o Reaulamento Sanitério Intemacional e com o Regulamento Sanitario Nacional 2. Sem prejuizo do disposto no nimero anterior, so per- itidas entradas e saidas do teritério nacional para efeitos de as fronteiras) a) Regresso de cidadios nacionais e estrangeiros residentes cim Angola, de cidadaos estrangeiros detentores de visto de trabalho e de cidadios dctentores de cartao de refugiado; ) Entrada de cidadaos detentores de visto de investi- dor ¢ de visto de permanéncia temporaria: ¢) Rearesso de cidadaos estrangeiros aos respectivos paises @ Viagens oficiais ou de negocios: e) Entrada e saida de carga, mercadotia e encomendas ostais; J Ajuda humanitaria, / Emergéncias médicas, 1h) Bscalas téenicas, 1 Bntrada e saida de pessoal diplomatico e consular 3. Sem prejuizo do disposto na alinea b) don? 1 do artigo 8°, as entradas e saidas do teritério nacional, nos ter- mos do niimero anterior, nao carecem de qualquer tipo de autorizagao, estando depenitentes da tealizagao de teste pré- -embarque do Virus SARS-CoV-2, com resultado negativo, cefectuado nas 72 horas anteriores & viagem, e do preenchi- mento remoto de formulirio de reaisto de viagem, 4. Os cidadios provenientes do exterior estiio sujeitos 4 realizagio de teste pés-desembarque do tipo rapido anti- genio, para efeitos de controle cpidemioléaico, sujcito & comparticipagao nos termos definides pelos Departamentes Ministeriais da Satide, das Finangas e dos Transportes. 5. Em caso de resultado positivo a0 teste referido no rnimero anterior, 08 cidadios podem estar sujcitos a isola- mento institucional ap6s avaliagiio médica realizada pela centidade sanitiria competent. 6. Sempre que se verfiquem sérios riscos de importa- 0 do Virus SARS-CoV-2 para o temitério nacional, os Departamentos Ministeriais competentes podem determi- nar 0 encerramento ou suspensio temporaria da cireulago ‘aérea, terrestre, maritima e fluvial com paises determinados, devendo as Forcas de Defesa ¢ Seauranea zelar pelo reforgo do eontrolo fronteriga ARTIGO 11 (Coven sanitiea provinlal undeipal) 1. Nas provineias ou municipios onde seja fixada cerea sanitria, fleam as respectivas fronteiras sujeitas a controlo sanitario, 2. As saidas das zonas sujeitas a cerea sanitaria, nos ter~ mos do presente artigo, estio condicionadas a realizagio prévia do teste do SARS-CoV-2. 3. As cercas sanitarias provinciais ou nminicipais podem ser fixadas, modificadas ou prorrogadas mecliante acto con- {junto dos Ministros da Saiide e do Interior 4. Sem prejtizo das sangdes eriminais aplieaveis, a vio~ Iago da cerca sanitiria provincial ou municipal, nos termos: referidos no n.° 2 do presente artigo, € punivel com mua, ‘que varia entre os Kz: 250.000,00 (duzentos ¢ cinquenta mil, Kiwanzas) € os Kz: 350,000,00 (Wrezentos e cinquenta mil Kiwanzas). ARTIGO 12° (Transladago de cadaveres) proibida a transladagao internacional e interprovincial de cadaveres cuja causa da morte seja a COVID-19. ARTIGO 11° (Voos rezares) 1. Para efeitos do disposto no artigo 10° do presente Diploma, ¢ permitida a realizagao de voos regulares nacicnais «€ intemacionais, devendo limitar-se ao minimo nevessario € adequadoa situaga0 epidemiologica, sem prejuizo da possibi- lidade de suspensio temporitia de certas rotas 2. Semprejuizo de outras regras especificas estab clecidas ‘no presente Diploma, para o embarque nos voos domésticas, € obrigatéria a apresentagao de teste serolégico com resul- {ado negativo efectuado nas 72 horas anteriores & viagem, sendo dispensada qualquer autorizagao. 3. Os Departamentos Ministeriais competentes em, razio da materia definem a cadéncia gradual dos voos, a ‘sia programagio e as rearas gerais a observar por todos os intervenientes, ARTIGO Me (Quarentens) 1. Para os cidadios nacionais, estrangeires residentes ¢ membros do corpo diplomtico acredlitado em Angola pro- vvenientes do exterior do Pais, € obrigatoria a observancia de quarentena domiciliar de até 7 (sete) dias. 1146 DIARIO DA REPUBLICA 2, Para os casos de cidadaos estrangeiros nao residentes| provenientes do exterior do Pais e possuidotes de residéncia propria, ¢ obrigatéria a observaneia de quarentena domi liar de até 7 (Sete) dias, salvo se as autoridades sanitérias considerarem nao existirem condigoes para o efeito. 3. Os cidados sujeitos @ quatentena domiciliar, nos termos dos nimeros anteriores, assinam um termo de res- ponsabilidade, nos temos definidos pelas autoridades sanitaias, 4. Considera-se concluida a quarentena domicitiar com 4 emissio do titulo de alta pela autoridade sanitiria com- petente, a qual acontece apés teste SARS-CoV? de tipo antigénio com resultado negative, realizado a partir do sétimo dia apés 0 inicio da quarentena domicibiat 5. Sempre que a situagdo epidemiolézica recomendar ou as autoridades sanitarias considerarem no existirem, condigdes para a quarentena domiciliar, nomeadamente a observancia do distanciamento fisico, € determinada qua- rentena institucional. 6 Sem prejuizo do disposto no presente artigo, os Ministérios da Saude e da Juventude ¢ Desportos podem determinar regime especifico para a quarentena de atletas de alta competieao. 7. $em prejuizo da responsabilizagao crim ‘mos da lei a violagao da quarentena domiciliar € sancionada com muta, que varia entre os Kz: 250,000,00 (duzentos € cinquenta mil Kwanzas) e os Kz: 350,000.00 (trezentos € cinguenta mil Kwanzas), para além da transformagao em, quarentena institucional ARTIGO 15° (@ispensa de quarentena em caso de imunteaeto) Sem prejuizo do disposto no artigo anterior, ¢ dispen- sada a observancia de quarentena aos cidadios portadores de Certificado de Vacinagao contra a COVID-19 e que apresen- Ltemresultado negativonotesteobrigatdriops-desembarque. ARTIGO 16° Asotamento) 1, nos ter- 1. Nos casos definidos pelas autoridades sanitirias, os cidadios que tenham resultado positivo no teste SARS- -CoV-2 € que no apresentem sintemas observam 0 iso Iamento domiciliar e as demais medidas definidas pelas antoridades competentes, 2. Sempre que as autoridades sanitarias considera rem no existirem condigdes para o isolamento domiciliar, quando o cidadao seja proveniente de um pais com circula- gi de novas estirpes do Virus SARS-CoV-2 ou nos casos fem que o cidadao possua outras doengas que recomendem, proteccao especial ou ainda quando coabite com cidadiios consideratlos vulneraveis, nos termos do presente Diploma, 6 determinado o isolamento institucional 43. 08 cidadaos que coabitem com cidadaos em isola- mento domiciliar estéo sujeites & quarentena demiciliar. 4. Estao ainda sujeitos a isolamento institucional os cida- «aos que testem positivo ao SARS-CoV-2 e que estejam em estado critico ou grave. 5. Considera-se conchuido o isolamento domiciliar ou institucional com a emissio do titulo de alta pela autoridade sanitaria competente, a qual acontece apés a realizagio do teste SARS.CoV-2 com resultado negativo, 6. A violagio do isolamento domiciliar dé origem a responsabilizagio criminal, nos termos da lei, sem pre- jnizo da colocacio compulsiva do infractor em isolamento institucional e de aplicagao de multa, que varia entre os Kz: 350,000,00 (trezentos e cinquenta mil Kwanzas) os Kz: 450,000,00 (quatrocentos e cinquenta mil Kwanzas) ARTIGO 17° (Comp articiparao nos estes) 1 Arealizagio deteste do Virus SARS-CoV-2 por inicia- tiva dos cidadaios, quando efectuada nas unidades senitérias prblicas, esta sujeita 4 comparticipagao, nos termos defini- ddos pelos Departamentos. Ministeiais responsdveis pelas Finangas Publicas e pela Satide. 2. Os Departamentes Ministeriais responsiveis pelas Finangas Poblicas e pela Satie definem ainda o regime de ‘comparticipagdo nos restantes testes exigidos pelas autori- dads sanitarias, especialmente no teste pos-desembarque. ARTIGO 18° (Proteegao especial de dads vuherves) 1. Estao sujeitos a protecgao especial os cidadaos vulne= raveis & infecga0 por COVID-19, nomeadamente: a) Pessoas corn idade igual ou superior a 60 anos, b) Pessoas com doenga crénica considerada de rise, de acordlo com as orientagdes das autoridades sanitérias, designadamente os imuno-compro- ‘metidos, 0 doentes renais, o§ hipertensos, os diabéticos, os doentes cardiovasculares, doentes respiratorios crénicos, doentes oncolégicos, doentes com anemia faleiforme e pessoas com obesidade; ©) Gestantes. 2. Os cidadaos abrangidos pelo disposto no niimero anterior, quando detentores de vineulo laboral com entidade publica ou privada, estao dispensades da actividade labora presencial 3. Independentemente do previsto no numero anterior, por acordo entie a entidade empregadora © o wabalhader, podem ser criados regimes que permitam a realizagao de tr balho presencial em condigdes de sesuranga. 4. Enquanto durar a Situagao de Calamidade Pablica, as instituigdes piiblicas e privadas devem criar as condigdes necessirias para a promogio do teletrabalo. 5. Os cidadaos vulneraveis sujeitos a proteceo especial, nos termos da alinea b) do n° 1, devem fazer prova da sua condigo através da apresentago de documento emitido por médico, 1 SERIE — N° 20 — DE 31 DE JANEIRO DE 2022, a7 CAPITULO I ‘Medidas ARTIGO 19° (Gervicospublcos prvados) 1. Os servigos piiblicos administratives fimcionan nos horarios normais, permitidos por lei ou por resuilamento, ‘cam presenga deate 75% da forga de trabalho em sinmultaneo. 2. Exeepeionam-se do disposto no niimero anterior os servigos portuarios, aeropostuarios © conexes, os servigos tributarios, os Oraiios de Defesa © Sezuranga, servigos de saie, servigos de comunicaces clectrénicas, comuicacao social, energia, aguas, recolla de residuos, agéncias bancé rias e estabelecimentos de ensino, que podem operar com a totalidade da forga de trabalho, 3. Os servigos previstos no mimero anterior devem, sem- re que possivel, adoptar o regime de tumos 4. Sem prejuizo do disposto em noma especifica, os servigos administrativos do sector privado eas empresas piiblicas funcionam nos horirios normais, permitidos por let ou por resulamento, com a totalidade da forga de trabalho. 5. Os servigos ptiblicos e privados devem, sempre que possivel, privileaiar o regime de tums, o teletrabatho ou outros mecanismos para prestagdo de actividade Isboral de modo remato, ARTIGO 20° (Estabelecimentos de 1. Mantem-se autorizada a actividade lectiva presen- cial nos estabelecimentos de ensino pitblicos ¢ privados, em todos os niveis de ensino. 2. Sem prejuizo de regras especificas definides neste Decreto Presidencial ou cm diploma especifico, 0 fimcio- namento dos estabelecimentos de ensino deve observar 0 seauinte: a) Distanciamento fisico entre os alunos ¢ entre estes € o professor, nto podendo, em caso algtm, set inferior 91,5 m, ) Uso obrigatério de mascara facial no interior do estabelecimento de ensino; ©) Dispensa da actividade lectiva presencia de professorese alunos com doengas crénieas consi- deradas particularmente vulnerdveis confirmada por métlico, devendo ser criadas condigses para a actividade lectiva nao presencial @ Proibigao de uilizagao de zonas comuns com forte probabilidade de criar aglomerados; @) Duragao maxima de 6 horas por periodo lectivo. 3, Sem prejuizo do disposto non. 1, os estabetecimentos de casino devem, sempre que possivel, privilegiar os meios de ensino a distancia, 4. Eautorizado o fmeionamento dos refeitorios, devendo ser observadas todas as rearas de biosseguranga ¢ de disten- ciamento fisico. 5. Por deciso das autoridades sanitarias locai ino) pode ser determinado o encerramento temporirio de estabeleci- mentos de ensino, verificada a inexisténcia das condigdes de biossesuranga e de distanciamento fisico definidas pelas autoridades sanitarias agriGo 21 (stiuisoes de Ensino de Estados Estrangeir os «© acolns termacionis) 1, Mante-se autorizada a actividade lectiva presencial nas Instimigdes de Ensino de Estados Bstrangeiros © nas Escolas Interacionais, em todos os niveis de ensino. 2 Sem prejuizo de outras rearas fixadas no pre sente Decreto Presidencial ou em diploma especifico, as Instituigbes ce Ensino de Estados Estrangeiros e as Escolas Tntemacionais faneionam, nos seauintes termos: 4) Obediéncia a calendiio escolar proprio; ) Autonomia fimcional na determinago do modelo de reinicio das aulas e distribuic 0 das classes, ©) Distanciamento fisico entre os alumos € entre estes € 0 professor, nao podendo, em caso algum, ser inferior a 1.5m; @ Dispensa da actividade lectiva presencial de professores € alunos com doengas crdnicas consideradas particularmente vulneraveis pelas autoridades sanitarias, devendo ser eriadas con- digdes para a actividade lectiva nao presencial; @) Duragao maxima de 6 horas por periodo lective. 3. E autorizado o funcionamento dos refeitorios, devendo ser observadas todas as reuras de biosseauranga e de distan- ciamento fisico. 4, Sem prejuizo da autonomia funcional prevista na ali- nea b) do n° 2 do presente artigo, as Instituigdes de Ensino de Estados Estrangciros ¢ as Escolas Intemacionais tém © dever de didlogo permanente com as instituigdes res ponsivels pelo Sector da Educagio € com as autoridades sanitérias, devendo, especialmente, comunicar sobre todas as alteragoes ocorridas na actividade lectiva awriGo 22° (Compedcoes etreinos despartvon) 1, Epermitide a realizagao de competicdes ¢ treinos des- portivos nas modalidades federadas, nos seguintes termes: «@) Coma presenga de até 50% do piblico, ) Obrigagao de apresentagao de Certificado de Vaci- ragdo no acess0 aos recintos desportives por parte de todos os intervenientes, ©) Testagem obrigatiria do Virus SARS-CoV-2 por parte de todos os agentes intervenientes no evento desportivo,realizada até duas horas antes da competigio; @) Uso obrigatério de mascara facial, observncia de distanciamento fisico e das demais rearas de biosseguranga, sem preuizo de outras determina- daspclos Departamentos Ministeriais competentes. 2. Esto inclnidas na autorizagio prevista no nimero ‘anterior as modalidades de combate e luta com observancia cbrigatéria das rearas gerais especiais de biosseauranca 3. A testagem referida non. 1 é da responsabilidade das institnigbes intervenientes no evento despestivo. 1148 DIARIO DA REPUBLICA 4. Por acto conjunto dos Ministerios da Sande © da uventude € Desportos, sto definidos os modelos especiais de confinamento a que esto sujeitas as equipas desportivas, iluindo a possibilidade de realizagao de confinamento em bothia desportiva, 5. Ao ene responsivel pela organizagao da competicao compete tomar as medidas necessirias com vista & obser vincia do disposto non: 1, sob pena de aplicagao de muita, que varia entre os Kz: 250,000.00 (duzentos e cinguenta mil Kwanzas) ¢ 08 Kz: 500,000,00 (quinhentos mil Kwanzas). ARTIGO 25° (Pritieadespartiva individual ede lazer) 1A pritica desportiva individual e de lazer em espagos abertos €feita, todos os dias, entre as 5h00 e as 22400, com observancia de distanciamento fisico entre os partcipantes. 2. Ein caso alaum a pritica despottiva individual pode ‘agrupar mais do que 5 pessoas, 3. Narralizagao de pratica desportiva no ¢ cbrigatério uso de mascara facial 4. E autorizada a abertura de ppublico ¢ equiparados que fincionam em espaco aberto ot fechado, 5. Os gindsios referidos no mimero anterior funciona, com até 50% da capacidade do espago € com observancia do distanciamento fisico entre os praticantes, devendo set feita higienizagao regular dos espacos ¢ dos equipamentos € observadas as demais rearas de biossesuranga. 6.A violacio do dispostonos n* 1 e 2€ sancionada com tute, que varia entre 0s Kz; 20,000.00 (vinte mil Kwanzas) © 08 Kz: 30,000.00 (rinta mil Kwanzas), 7. A violagio do disposto no n° 5 é sancionada com mula, que varia entre os Kz: 400.000,00 (quatrocentes mil Kwanzas) e 0s Kz: 600 000,00 (seiscentos mil Kwanzas) ARTIGO 24° (Comercio dees rv609) 1. Oexercicio da actividad comercial de bens e servigos em geral, incluindo nas cantinas ¢ similares, pode ser reali- zado no herario normal, permitido por lei ou resuilamento, observadas as regras de biosseguranga e de distanciamento fisico, devendo ainda ser adoptada @ regra de controlo da temperatura no acesso e instalagio de pontos de higieniza- do das mis entrada eno interior das instalagoes. 2. 0 exercicio das actividades previstas no niimero ante- rior finciona coma totalidade da fora detrabalho ¢ com até 7506 de clientes no interior do estabelecimento 3. violagao do disp osto no presente artigo é sancionada com multa, que varia entre os Kz: 250,000,00 (dnzentos € cinquenta mil Kwanzas) ¢ os Kz: 400,000,00 (quatrocentos mil Kwanzas) 4, Sempre que as autoridades de ordem publica tiverem conhecimento das infrac¢des ao disposto no presente artiao, devem determinar o encerramento temporario do estabelec mento, nos termos da lei inisios de acesso a0 ARTIGO 2! (Restaurantes silares) 1. Os restaurantes similares fimcionam entre as 6h00 e 150000, para o aendimento no local, fake-anrw € servigo de entregas 2. Sem prejuizo de outtas regras especificas, 0 funcio- namento dos restaurantes ¢ similares obedece as segnintes rearas @) A ceupagao dos estabelecimentos nto deve exce- der 75% da sua capacidade; ) Limite méstimo de quatro pessoas por mesa: ©) Proibigio de atendimentos 40 bale, devendo todos os atendimentos ser feitos ean mesa @) Probigdo de servigos de alimentagio em regime selfserice; «@) Permissao de fimcionamento da totalidade da forga de trabalho: A Observincia das rearas de biosseauranga e do dis- tanciamento fisico entre os clientes. 3. A violagio do disposto nos mimeros anteriores dé lugar aplicagao demulta, que varia entre os Kz: 350.000,00 (uezentos ¢ cinquenta mil Kwanzas) ¢ os Kz: 450.000,00 (quatrocentos ¢ cinquenta mil Kwanzas). 4, Sempre que ns Forgas de Ordem e Seguranga tiverem conhecimento das infiacces 20 disposto no presente atiao, ‘cara facial ¢ a observincia do distanciamento fisico, sendo vvedado 0 acesso a0 cemitério por parte de pessoas sem mas- ara facial ARTIGO Me (ransportescoectivor de pessoa bens) 1. Os transportes colectivos ubanos, interubanos © interprovineiais de passageiros, piblicos e privados, funcio- nam nos seauintes termos

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