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PPT PPB GF B—-9.AD 45. > > > > > > > > > > > , > , , , CAPITULO Concertos Gerais L.1 A Erica £ AS TEORIAS SOBRE 05 PRINCIPIOS ETICOs A palavra ética possui dois significados principais: disciplina inte grante da ciéncia da Filosofia ¢ conjunto dé regras. Como parte'da Filosofia, a Etica é 0 estudo das avaliagdes do ser Etica como ciéncia humano em relagéo as suas condutas ou as dos outros. Essas avalia- Gascon hesetae,” $688 sho feitas sob a ética do bem e do mal, de acordo com um erité. rio que geralmente é ditado pela moral. Como:conjunio de regras, a ética 6 0 rol dos conceitos aplicaveis oo conju as agdes humanas, que fazem delas atitudes compativeis com a con- asagbes de acordo cepgao geral do bem e da moral. comamoraleobem. + E no tiltimo dos sentidos acima que a palavra ética sera aqui em- “ pregada. Os conceitos éticos sio extraidos da experiéncia e do conheci- mento da humanidade. Ha pelos menos cinco teorias a respeito da : formacio dos conceitos éticos, que nesse trabalho serio também re- feridos como preceitos.' A teoria do.fundamentalismo prope que os conceitos éticos se- Teoria fundamentalista: conceitos extraidos de fontes externas a0 ser human, Jam obtidos de uma fonte externa ao ser humano, a qual pode ser um ""Contorme a gio de Henry R. Cheeseman, éx Contemporary Business Law, Prentice Hall, New Jersey, Eataos Unidos da Amie, 197, 2 Utilitarismo: maior bem para sociedade como um (odo. O bem deve ser mensurado pelo seu tamanho ¢ nao pelo iiimero de pessoas que beneficia. ‘Teoria kantiana, Dever ético a partir de conceitos universais todos, sem excegdes, destle que se cexija do préximo 0 miesmu que exigimos denés. livro (como a Biblia), um conjunto de preceitos adotado por um gru- PO, ou até mesmo outro ser humano. .Os ctiticos da teoria fundamentalista costumam dar énfase ao fato de que ela nao permite que o ser humano encontre o certo e 0 errado por si mesmo. Essa realidade pode levar a distorcdes conceituais. A teoria do utilitarismo baseia-se principalmente nas idéias de Jeremy Bentham (1748-1832) e John Stuart Mill (1806 ~ 1873). A teoria Propoe que © conceito ético seja claborado com base no critério do maior bem para a sociedade como um todo. Segundo essa teoria, di- ante de cuca fato, o ser humano para escolher a conduta em maior conformidade com a ética, deveré selecionar aquela que gere 0 maior bem para a sociedade. A idéia de “maior bem” para a sociedade, nio leva em conta o niimero de pessoas beneficiadas, mas sim o ta- manho do bem. Em outras palavras, em uma circunstancia na qual 0 maior bem beneficie poucos, em contraposigao ao bem menor que possa ser feito a muitos, a primeira atitude deverd ser a escolhida. Os criticos do utilitarismo colocam em destaque a dificuldade de se aquilatar em cada caso o “bem maior para a sociedade”, Além disso, expressam 0 seu desagtado pela submissio da moral a uma regra matemitica. Atteoria do dever ético, defendida por Emanuel Kant (1724-1804) Propde que o conceito ético seja extraido do fato de que cada um deve se comportar de acordo éom principios universais. Um exem- plo seria o dever de cumprir com um compromisso assumido. E um principio universal aquele que determina a quem assume uma obri- Gagiio o dever de cump: a. Kant propés, também, que os conceitos éticos sejam alcangados através da aplicagto de duas regras, a saber: * Qualquer conduta aceita como padrao ético deve valer para todos os que se encontrem na mesma situacdo, sem exceges. * S6 se deve exigir dos outros o que exigimos de nés mesmos. A critica da teoria kantiaria fundamenta-se na dificuldade de al- cangar um consenso sobre quais sejam os principios universais. CESS ee we: ¢ ga e OOOO 8 8.O9.9.9.8.0-8.6.8. Gat END SO nD __ cp. obrigagio assumida pelo ser humane no “contrato social” de se comportar de acordo com amoral, Relativismo: comportar-se de acorde como pensamento do proprio individuo sobre-o certa eoctrado, Nao existem verdades absolutas ou exatas permanente é requerida, concetros6 A teoria contratualista. baseia-se sobretudo nas idéias de John Locke (1632-1704) e Jean Jacques Rousseau 1712 t q Parte do pressuposto de que o ser humano assumiy ce “ociedade, da paz e da harmonia do grupo social, A principal critica a tal teoria fandamenta-se na mutabilidade das regras morais aplicaveis a certos Srupos sociais. Com base nessa ‘cori dizem os seus eriticos, um grupo de criminonss que possui uma moral propria teria as suas agdes legitimadas sob o ponto'de vista dtico, A Gltim: Principios éticos é a do sobre o que é Qu nio ético, com base nas suas Proprias convicgées ena sua propria concepgao sobre 0 bem e 6 mal. Assim sendo, 0 que é ético para um pode nfo o ser para outro, A critica a essa teoria 6 idéntica aquela feitaem relagdo a anteri- or ela pode ser usada para justificar ages que nao sio compativeis com a concepgio coletiva de moral. tos éticos precisam ser elaBorados tendo em conta todas elas, mas Sem se ater a uma em especial. Todavia, cada conceito ético, para ser aceito como tal precisa claramente encontrar guarida em pelo menos uma teoria, : E preciso reconhecer que 0 assunto desse trabalho nao integra o rol dos conceitos elaborados pelas chamadas ciéncias exatas. Portan- ‘0; todos os aqui esbocados, comentados ou’ Propostos, sio relativos ® como tal, devem ser entendidos pelo leitor. Esses conceitos podem ser objeto de contestagio, aprimoramento, De qualquer forma, o trabalho nao se furta a oferecer idéias para a critica do leitor, . LA SLs g Desde 1995, o Brasil passou a ter uma economia estabilizada, | com inflagao insignificante, Para conter 0 excesso de consumo o soverne brasileiro praticou, durante 0 periodo 1995/98, uma politi jc monetiria de juros muito elevados, Principalmente as taxas apli- civeis ao chamado erédito direto ao consumidor foram estratosféricas nesse periodo. Como forma de contornar o proble- ma, o mercado passou a oferecer aos consumidores, especialmente de carros, operacdes.de casing resultantes de captagées intetnacio nas. Nessas operagdes, o consumidor comprometia-se a pagar a va- riagéo cumbial das parcelas do principal, mais os juros praticados pelo mereaclo internacional, que eram bem menores que os juros locais. A estabilidade da cotagao do délar norte-americano em rela sao & moeda brasileira fazia com que a operacao se tornasse extre- mamente benéfica para o consumidor. Em janeiro de 1999, reagin- do 20 impacto da crise internacional sobre o Pais, 0 governo pas- sou a deixar que a cotagio do délar norte-americ Autwasse Ii vremenie. Como conseqiiéncia, em menos de vinte dias a cotagao do délar passou de R$ 1,29 para R$ 1,90, em média. Aqueles consu- midores que assumiram prestagdes de leasing com base em varia- sao cambial tiveram as suas obrigagdes elevadas de forma extraor- dindria. Tais consumidores passaram ait gtessar com medidas judi- les basearam os seus pedidos ‘tos juizes, no disposto no artigo 6°, incisé V do Cédigo de Defesa clo Consumidor, 0 qual permite a revisio de prestagdes que se tor- hem excessivamente onerosas. Muitos juizes concederam liminares avor dos postulantes. See oUy Gag kat tl Vocé acredita que os consumidores que pactuaram esse tipo de operagio tinham conhecimento de que estavam assumindo 0 risco da variagao cambial? ciais, visando afastar os aumentos. a, b. Vocé acha que aqueles que tinham consciéncia do risco e mes- mo assim, 20 se verem com a prestagio elevada ingressarain Caso a resposta & pergunta anterior seja positiva, em qual(is) teoria(s) vocé fundamentaria esse comportamento?

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