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Regraética: comporta ‘mento avaliado pelo critério do bern e da moral Ocomportamento aético € sempre antiético, Lei: regra forinal, de cumiprimento obrigaté- rio, dotada de sancio¢ atributividade. 12 AETICAEALEL © conceito ou preceito ético € uma regra aplicavel & conduta humane. O preceito ético possui duas caracteristicas essenciais: + Destina-se a adequar a/acio humana ao conceito do bem e da moral. + Pode ser aplicado pela simples determinagio do ser humano, independentemente de qualquer coagio externa. Como 08 preceitos éticos so regras, muitos estudiosos apli- cam-lhes 0 princfpio - tipico das normas juridicas ~ da possibilida- de de nao-atendimento sem violacdo dos principios. Essa corrente depensamento aceita a idéia de que um comportamento pode nao estar exatamente de conformidade com a regra ética, mas mesmo assim pode nao contratiar esse preceito, Para qualificar esse com portamento, tais pensadores utilizam a palavra aético, que ¢ um comportamento que nao é ético, mas que também nfo contraria a regra ética. Nao concordamos com tal corrente de pensamento. Por essa raz&o, para nés os comportamentos valorados & luz das regras éticas 86 podem ser éticos ou antiéticos. A lei é uma norma aprovada pelo povo de um pais, que possui as seguintes caracteristicas fundamentais: + Resulta de um proceso formal de elaboragio, do qual a socie- dade participa diretamente ou através de seus representantes. + Edotada de sangdo, ou seja, a sua desobediéncia gera uma pe- nalidade. + E sempre atributiva, o que significa que a cada direito outorgado a alguém impée um dever, para mesma ou para outra Pesson- 25 ASICAEMIRESARIALNOHEASY, gras éticas e as legais pode ser representacis A relagio entre ast através da seguinte ilustragio:? LEI ‘A ilustragéo mostra que pode haver portamentos que sio classificados como legais e que também sav éticos. Outros, situs: dos mais & esquerda da figura, podem ser somente legais, mas nZo Gticos. E outros, ainda, situados’a direita da ura, podem ser éticos sem ter respaldo legal. ‘qual empregou apro- ximadamente duas mil pessoas, a empresa “Maravilha” procuro’ por am local once pudesse incorrer mos menvves custos legalmente permitidos. A localizagao afo era uin fator reievante nasua logistica, © Estado “ABC” , juntamente com,o mus: ipio “ZYW" mesmo com grande sacrificio das necessidades pi licas, resolveram com | ‘ha. Ofereceram a ela prometer as suas receitas para atrair a Maras financiamentos a longo prazo, com taxas /uros subsidiadas, para que a Maravilla se instalasse nds seus te": Srios. Na pritica, esses financiamentos foram equivalentes a isenc‘ies dos tributes estadu- ais ¢ municipais. Os governantes publicos ‘maginaram que o bene- ficio da geragiio de empregos sobre a, eco. aia local compensariz ae rondineing de receitas. Baseada nas recuqves de custos represen tadas pelos incentivos aqui citados, a Maras cresceu rapidamente e passou a distribuir seus produtos por todo 0 Pais, gerando hucros cada vez maiores. Os incentives foram outorgados por praz0 certo @ se expiraram apés dez anos. Nesse ponto, @ Maravillia jé estava de'tal modo aceita pelo mercado, que continuava gerando Incros. couceroscets meso pagando Rormalmente todos os tributos. Ao final do décimo primeiro ano, jé sem os incentivos, a Maravilha resolveu ‘aceitar 6 convite do Estado “DEF” e do municipio “STU” para remover su2 fabrica para os respectivos tertitérios, na regio oposta do Pais. Fei- tos todos-os cflculos, a administracéo da Maravilha concluiu ‘que a mudanca atenderia a relagéo custo/beneficio, ou seja, que gerara ‘eis lucros para seus acionistas. A Maravilha consultou seus advogt- dos, que fevisaram a legislagao e os contratos assinados com o Estey dé "ABC” e como municipio “ZYW", Os advogados concluiram que nao havia obrigagao legal cu contratual da Maravilha de manter sua fabrica no municipio de origem, apés o término dos incentivos fis- cais, A Maravilha encerron suas operagbes @ demitin todos os em- pregados. © impacto imediato para o municipio “ZYW” ¢ para 0 Estado “ABC” foi o de aumento brutal do desemprego, no s6 dos excempregados da Maravilha, como também daqueles que trabalha- am pequenas ope- ‘vam para os seus fornecedores, que também abr anharam a Maravilha na mudan¢a. ‘Vocé considera que uma empresa se aproveitar guerra fiscal ¢ um comportamento ético? b. Vocd acha que a decisio de encerrar a fibrica ¢ de montarn inidade em outro Estado, neste caso, foi ética? c. Sua resposta seria alterada de algum modo se, ao final ova a centivos, a Maravilha estivesse incorrendo em prejuizo:

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