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Presto Onde: CC=Custo de capital em um perfodo (més ou ano). P-=Investimento inicial no veiculo, L j= Taxa de juros no periodo (més ou ano) adotado. FRC = Fator de Formagio de Capital. Transforma um valor futuro em valores iguais para n periodos (mensais ou anuais, por exemplo) a uma determinada taxa de juros. Seu valor pode ser facilmente encontrado em tabelas de livros de ‘matematica financeira, ou até mesmo em calculadoras eletrénicas financeiras. Outra forma também utilizada para apropriat, conjuntamente, a depreciacaoe a remuneracio do capital empregado & CC#(P-L)xFRC+Lx} flor residual do vefculo. Sendo: FRC = Fator de Recuperagdo de Capital. Transforma um valor atual em quanti- as iguais para n periodos (mensais ou anuais, por exemplo) a uma determina- da taxa de juros. Seu valor pode ser faciimente encontrado em tabelas de livros de matematica financeira, ou até mesmo em calculadoras eletrénicas financei- Calculado conjuntamente, o resultado obtido para o custo de capital serd sufi ciente nao s6 para recuperar o investimento (depreciagao), mas também para re- muneré-loadequadamente (custo de oportunidade). Embora 0 valor residual possa se confundir com o prego de revenda do vefculo (e, portanto, com o conceito de depreciagao operacional), o custo de capital calcu- lado por este critério atende muito mais ao conceito econdmico do que técnico de depreciacao. Para 0 economista, nao existe, necessariamente, relagdo direta entre o total da depreciagdo e 0 custo de reposi¢ao ou 0 valor comercial do equipamento. O que interessa para ele é 0 tempo em que a empresa deseja recuperar o investimento e uais 0s recursos que ele teré a disposigio para expandir ou modernizar a empre- sa, antes mesmo da erosio fisica do ativo. 5.5.5 Manutengdo, um Custo Estra Para determinara vida ttil de um equi- pamento, é fundamental pesquisar eesta- belecer uma politica para sua manuten- so. Para efeito de contabilidade, as des- esas sdo divididas em inspecao, manu- tengo preventiva ¢ corretiva, limpeza € material de: (Os custos que podem ser capitalizados no ativo fixo sao a reforma e os recondicio- rnamentos. Eles contribuem para prolongar ‘tempo de utilizagao dos vefculos. NT Figura 84 Custos de manuiongao 99 Genencumenro oe TransroRre FFRoTAS Para facilitar océlculo dos orgamentos para o departamento de manutengio, uti- lizam-se os manuais forecidos pelos fabricantes ea prépria experiéncia da empresa, Um modo pritico de realizar orgamentos preliminares de custo de mao-de-obra é levantar a relagao opersrio/veiculos. O controle de custo deverd determinar a vida ‘iti em quilémetros, de todas as pegas sujeitas a maior desgaste. Para todos 0s servicos a executar, o departamento de controle deve abrir uma ordem de servico, uma espécie de orcamento-programa. E um documento para 0 acompanhamento da manutencao, além de fonte de informagao para 0 custo ope- racional eo controle das horas paradas. Sugere-se que esta ordem de servigo con- tenha cinco partes essenciais: servigos a serem executados, oficina de terceiros, material empregado, apropriagao de mao-de-obra e custo de manutengio. 5.6 Exemplo de Calculo do Custo Operacional 5.6.1 Comentarios Iniciais esse item ¢ apresentado um exemplo de célculo do custo operacional de um. veiculo de carga, baseado no método dos custos médios desagregados, o qual é muito utilizado pelas empresas transportadoras (ver referéncia 4). Tal célculo possibilita a avaliagio de cada componente, do ponto de vista monetério. Deve-se levar em conta ‘queo veiculo sera utilizado em condigSes preestabelecidas e que os resultados depen dem dos dados utilizados. Esse exemplo constitui-se em uma estimativa de custo ‘operacional, obtida de manei- ra pratica e que possibilita uma valiagao dos custos fixos € s para o empresério. Por isso, 05 custos administra~ tivos ndo foram inseridos nes- se contexto, pois representam um assunto particular das empresas. Figura 5.8 Custos operecionais, 5.6.2 Enunciado Deseja-se saber o custo operacional do veculo de carga, novo, Modelo X, traci- ‘onando um semi-reboque graneleiro, Os dados do problema, hipoteticamente esta- belecidos, so apresentados a seguir. ~ Dados gerais e da empresa: * Perfodo pretendido de uso do chassi edoequipamento(n) = 5 anos + Taxa anual de juros 12% + Salério mensal médio do motorista R$ 1.280,00 + Nuimero de motoristas por vefculo 2 + Encargos sociais = 64% + Relagio hist6rica entre custos indiretos e custos diretos para aempresa = 20% 100 Dados de pregos: a. Vefculo (unidade tratora) + Prego do chassi zero Km, com pneus + Valor de revenda do chassi com N anos de uso + Seguro obrigatério do chassi + Imposto sobre propriedade de veiculos automotores (IPVA) + Valor do pneumatico novo do chassi + Prego da recapagem/recauchutagem + Pregodacamara * Pregode uma lavagem_ + Prego de uma lubrificagao + Prego por litro de combustivel + Prego do dleo para: caixa de mudangas eixo traseiro, caixa de transferéncia sistema de direcao motor >. Equipamento de carga (semi-reboque) * Prego do semi-reboque sem pneus * Valor estimado para revenda do equipamento com Nanos de uso + Seguro obrigatsrio do reboque /semi-reboque + Valor do pneumético do equipamento + Prego da recapagem /recauchutagem + Prego dacimara + Prego de uma lavagem + Prego de uma lubrificago Dados de operasao do veiculo: a. Unidade tratora (veiculo) + Indice médio de recapagens/recauchutagens * Vida média do pneumaticonovo * Vida média do pneumiético recapado/ recauchutado + Nuimero de pneumaticos do chassi + Intervalos para lavagem + Intervalo para lubrificacao * Autonomia média para o combustivel * Capacidade para: . caixa de mudangas « eixo traseiro sistema de diregao «motor PPreusto or Custos Orehacionass RS 188.505,69 R$ 100.000,00 45,20 782,64 1.064,66 266,00 58,15 37,00 18,00 039 Ba @ 3,08 3,68 4.88 2,86 BES BRaB ' & = R§ 93.234,40 R$ 30,000,00 RS 994 RS 1.064,66 RS 266,00 = R$ 5815, RE 54,00 R$ 16,00 = 23 100.000 Km = 90000 Km 6 10.000 Km = 10000 Km 3,0Km/I 12 litros 11 litros 3,5 litros 4,3 litros 101 Gerencianenro 08 Teas * Intervalos de troca para caixa de mudangas 20000 Km eixo traseiro 20.000 Km -sistema de diresio 40.000 Km motor 10.000 Km 1b. Unidade de carga (semi-reboque) + Indice médio de recapagens/recauchutagens = 23 + Vida média do pneumatico novo = 90.000 Km + Vida média do pneumatico recapado/recauchutado = 85.000 Km « Nuimero de pneuméticos do semi-reboque -8 « Intervalos para lavagem 10000 Km * Intervalos para lubrificacao = 10000 Km ~ Dados da operagio de transporte: + Quilometragem mensal estimada do veiculo = 20000Km * Dias de operagdo no més, 24 dias «Horas de operagio por dia 16h * Capacidade de carga liquida do veiculo 25,00 + Indice de aproveitamento do vesculo = 100% naidae 100% na volta 5.6.3 Solugdo ‘A Custos fixos ‘AA Chassi A.L.1 Custo Mensal da Depreciagao do Chassi (Cdc) Utilizando-se do método de depreciagao linear, o Cdc é obtido pela seguinte equacio: Onde: Pe= Prego do chassi novo, sem pneus. Vo= Valor de revenda do chassi, com (nc) anos de uso, Cdc = R$ 1.368,63 por més 102 Paevsto oe Custos Orensconas ‘A.1.2 Custo Mensal da Remuneragio do Capital do Chassi (Rec) Parao célculo do Rec, foram considerados 0s juros sobre o capital empregado, a0 longo de todo o periodo em que se pretende utilizar 0 vesculo. Por este método, a férmula de célculo do Rec é a seguinte: Rec PP=Vepxtne x) Vopr Onde: Pep = Prego total do chassi com pneus = R§ 188.505,69, Vep = Valor de revenda do chassi com N anos de uso = R$ 100,000,00. *eriodo pretendido de uso do chassi em anos. j= Taxa anual de juros = 12%, (188,505,69 — 100.000,00) x (5-+1) x 0,12-+100.000,00 x 0,12 2x5 Rec = R$ 7.572,41 por ano Ree = R$ 631,03 por més ‘A.13 Custo Mensal de Salério de Operagio (Cso) E obtido muttiplicando-se o salério mensal médio da tripulagio pelos respec- tivos encargos sociais. Onde: Sm = Salério mensal médio da tripulagao. Nt = Ntimero de pessoas da tripulagao. Es = Encargos sociais. 1,280,002 x (100+63,4) ~ 100 (Cs0 = 4.183,04 por més C0: ‘A.14 Custo Mensal do Licenciamento do Chassi (Cle) E obtido da seguinte forma: Csc+Ipe 2 Onde: Csc= custo do seguro obrigatsrio do chassi. Ipc=imposto sobre propriedade de veiculos automotores. 103 Gexevcnueyroe Transrome ¢Froras Ovalor 12 corresponde ao niimero de perfodos ou meses do ano. 45,20-+782,64 Cle 12 Cle = RS 68,99 por més [A.15 Custo Fixo Mensal do Chassi (Cfc) FE obtido pelo somatério dos custos até aqui caleulados, ou sej: Cfe= Ce + Ree + Cs0 + Cle Ou: Cfe = 1.368,63 + 631,03 + 4.183,04 + 68,99 Cfe= R$ 6.251,69 por més A.2 Equipamento (Semi-Reboque) Figura 6.6 Custos mensais iversos. A.2.1 Custo Mensal da Depreciagio do Equipamento (Cde) Utilizando-se do método de depreciagio linear, o Cde é obtido pela seguinte equagio: (te ve) Onde: Pe= Prego do reboque / semi-reboque sem pneus. Ve=Valor de revenda do equipamento, com (ne) anos de uso. (93234,40-30000,00) cas Cae=: 5 Cae = R$ 12.646,88 por ano Ow cade = 1264688 Ce = RS 1.053,91 por més 104 Custos Provisions eRACONAS A.2.2 Custo Mensal da Remuneracao do Capital do Equipamento (Ree) E caleulado através da seguinte f6rmula: Vep)x(ne+1) ele xj+Vepxj Onde: Pep = Prego total do equipamento com pneus = R$ 102.216,88. \Vep = Valor de revenda do equipamento com N anos de uso = Ri ne=Perfodo pretendido de uso do equipamento em anos=5. j= Taxa anual de juros (12%). ~ LORS 500000) 959 p00 00x02 Ree = R$ 8.799,62 por ano 879962 Ou: Roe = 2% Ree = R$ 733,30 por més 10.000,00. Ree. A.23 Custo Mensal do Licenciamento do Equipamento (Cle) Obtém-se pela divisdo entre o valor do seguro obrigatério (Cse) do semi-rebo- que por 12meses do ano. Gee 2 294 2 ‘Cle = R$ 0,83 por més A214 Custo Fixo Mensal do Equipamento (Cfe) E obtido pelo somatério dos custos até aqui calculados, ou seja: Cle=Cde-+Rce+Cle Che = 1.05391 +733,30 + 0,83 Cie R$ 1.788,04 por més B Custos Varidveis Bal Chassi B.L.1 Custo de Pneumaticos do Chassi por Quilémetro (Cpo) O célculo é feito através das seguintes etapas: = Célculo do Preco de um Pneu e Camara (Ppe) Basta somar o prego do pneumatico novo (Ppn) com o prego da camara (Pca), ou soja Ppc=Ppn + Pea Ppe = 1.064,66 + 58,15 Ppc = R§ 1.12281 105 Gerencivero be Taanseonte€FROTAS — Célculo dos Gastos com Recapagens (Gre) Deve-se multiplicar 0 prego da recapagem /recauchutagem (Pre) pelo indice ‘médio de recapagens/ recauchutagens (Imr), ou seja: Gre=PrexImr 66,00 x 2,3, R$ 611,80 ~ CAlculo dos Gastos com Camara quando da Recapagem (Ger) Deve-se multiplicar o prego da camara (Pca) pelo indice médio de recapagens/ recauchutagens (Im), ou seja Ger=PeaxImr Ger = 58,15 x23 Ger = RS 133,75 = Caleulo do Custo Unitério por Pneumstico do Chassi (Upe) £ preciso somar os trés valores obtidos acima, ou seja: Upe= Ppe+ Gre + Ger Upe = 1.122,81 + 611,80 + 133,75 Upe = R$ 1.868,36 = CAleulo da Vida Util Total do Pneumatico do Chassi (ntp) Enecessério multiplicar a vida média do pneumatico recapado/ recauchutado (npr) pelo indice médio de recapagens/ recauchutagens (Imr). Depois, soma-se ‘este resultado a vida média do pneumatico novo (npn), ou seja: ntp=nprximr-+npn itp = 90 000 Km x 2,3 + 100 000 Km. tp = 307 000 Km. = Célculo do Custo Total em Preuméticos do Chassi por Quilémetro (Cpe) (O custo final é obtido multiplicando-se a quantidade de pneus do chassi (Qpc) ppelo custo por quilémetro por pneumatico e dividindo-se este resultado pela vvida itil total do pneu do chassi, ou sea: Cpe UPExQpe iatp cpe= 126836x6 306,000 Cpc=R$0,04 por Km B.1.2 Custo de Manutengio do Chassi por Quilémetro (Cme) Eobtido multipticando-se o prego do chassi novo, sem pneus (Pen), pelo indice de manutengo do chassi (Ime). O resultado deve ser dividido pelo intervalo ‘médio entre manutengoes (Mac), ou seja: _Penxime ‘Mac cme 106 Preusio oe Caos Orsracionns 182117,73x0,01 10.000 km Cme = R§ 0,182 Km B.1.3 Custo de Lavagem/Lubrificagio do Chassi por Quilémetro (Cle) Oecdleulo é feito da seguinte forma = Determinagio do Custo de Lavagem por Quilémetro (Cla) Deve-se dividiro prego deuma lavagem (Pla) pelo intervalo entre lavagens (lla), ouseja: _Pla Ta 37,00 Ca 10.000 km Cla = RS 0,0037 por quilémetro ~ Determinagao do Custo de LubrificasSo por Quilémetro (Clu) Deve-se dividir o prego de uma lubrificacao (Plu) pelo intervalo entre lubrifica- es (lu), ou seja: Plu Tu 18,00 (0.000 km ‘Clu = R$0,0018 por quilémetro ~ Determinagao do Custo Total de Lavagem e Lubrificasao por Quilémetro (cle) Devem-se somar os resultados até entao obtidos, ou seja: Cle=Cla+ Clu Cle = 0,0037 + 0,0018 Cle= RS 0,0055 por quilémetro B.1.4 Custo de Combustivel por Quilémetro (Ceq) E obtido pela divsio entre o prego por litro de combustivel (Plc) 0 valor de autonomia média por litro(Aml) Ple Ami 039 3,0km/1 Ceq=R$0,13 por quilémetro. B.1.5 Custo de Oleos Lubrificantes por Quilémetro (Coq) Océlculo é feito multiplicando-se o preco por litro pela respectiva quantidade (capacidade do veiculo) e dividindo-se este resultado pelo intervalo de troca, para cada um dos itens a seguir: 107 Genencaneto 2€ TwansronTe £FROTAS = Oleo para a Caixa de Mudangas (Ocm) PemxQem Tem Qem = Quantidade (capacidade) de dleo a ser colocada. Icm-=Intervalo para troca de éleo. _ 308x121 20000km Ocm = R$ 0,0018 por quilémetro — leo para o Eixo Traseiro/Caixa de Transferéncia (Oct) _ Pet x Qet Iet Oct ‘Onde Pct = Prego porlitro de éleo. ‘Qct = Quantidade (capacidade) de dleo a ser colocada. Ict=Intervalo para troca de éleo. 368x111 oct = 3681 0 000m Oct = R§ 0,0020 por quilémetro ~ Oleo para o Sistema de Direcéo (Osa) Psd x Qsd Isd ‘Onde: Psd = Prego por litro de dleo. ‘Qsd = Quantidade (capacidade) de leo a ser colocada tervalo para troca de dleo. 488x351 40000km (Osd = R$ 0,00043 por quilémetro ~ Troca de Oleo para o Motor (Tom) Osd =: PomxQto To Tom= Onde: Pom = Preco por litro de dleo. Qto = Quantidade (capacidade) de Sleo a ser colocada, Ito Intervalo para troca de dleo. Tom = 28682431 10000 km Tom = RS 0,0070 por quilémetro 108 Presto of Custos OreRaccnas ~ Complementagio de Gleo para o Motor (Com) Pom x Qeo c er Tco Pom = Prego por litro de éieo. ‘Qco = Quantidade de leo a ser colocade. Ioo=Intervalo para complementacao do Sleo. 2,86%3,001 1000km Com = R$ 0,0085 por quilémetro = Custo Total para Gleos Lubrificantes por Quilémetro (Coq) custo final éa soma das parcelas anteriormente calculadas, ou seja: Coq = Ocm + Oct + Osd + Tom +Com Cog = 0,0018 + 0,0020 + 0,00043 + 0,0070 + 0,0085 = 0,01973 ‘Coq = RS 0,01973 por quilémetro B.1.6 Custo Varidvel por Quilémetro do Chassi (Cve) E obtido pelo somatério dos custos até aqui calculados, ou seja: Cve=Cpe+ Cme+ Cle+ Ceq + Cog Cve = 0,0400 + 0,1820 + 0,0055 + 0,1300 + 0,01973 Cve= R$ 0,37723 por quilémetro Cor B.2Equipamento B.2.1 Custo de Pneumiticos do Equipamento por Quilémetro (Cpe) Océlculo é feito através das seguintes etapas: = Céleulo do Prego de um Pneu e Camara (Ppo) Basta somar o prego do pneumittico novo (Ppn) com o prego da camara (Pca), ou seja: Ppc=Ppn + Pea Ppe = 1.064,66 + 58,15 Ppe = R$ 1.12281 ~ CAlculo dos Gastos com Recapagens (Gre) Deve-se multiplicar o prego da recapagem /recauchutagem (Pre) pelo indice médio de recapagens /recauchutagens (Imr), ou seja: Gre=Preximr Gre = 266,00 2,3 Gre = RS 611,80 — CAleulo dos Gastos com Cimara quando da Recapagem (Ger) Deve-se multiplicar o prego da camara (Pca) pelo indice médio de recapagens/ recauchutagens (Imx), ou seja: Ger=PeaxImr Gor = 58,15 x 2,3 Gor = R$ 133,75 109 Genevomnentoae Teasrost Feorss ~ Célculo do Custo Unitério por Pneumético do Equipamento (Upe) Devem-se somar os trés valores obtidos acima, ou seja: Upe = Ppe+Gre + Ger Upe = 1.122,81 + 611,80 + 133,75 Upe = RS 1.868,36 = Calculo da Vida Util Total do Pneumatico do Equipamento(ntpe) Deve-se multiplicara vida média do pneumético recapado / recauchutado (npre) pelo indice médio de recapagens/recauchutagens (Imre). Depois, soma-se a este resultado a vida média do pneumético novo (npne). ntpe = npre x Imre + npne intpe = 85,000 Km x 2,3 + 90.000 Km intpe = 285 500 Km ~ Célculo do Custo Total em Pneumsticos do Equipamento por Quilémetro (Cpe) ‘Ocusto final 6 obtido multiplicando-se a quantidade de pneus do equipamento (Qpe) pelo custo por quilmetro por pneumético e dividindo-se este resultado pela vida util total do pneu do equipamento, ou seja x8 7285500 0,0524 por quilémetro B.2.2 Custo de Manutengio do Equipamento por Quilémetro (Cme) Eobtido multiplicando o preso do semi-reboque, sem pneus (Pen), pelo indice de manutengao do equipamento (Ime). O resultado deve ser dividido pelo inter- valo médio entre manutengdes do equipamento (Mae), ou seja: Pen xIme cme: Mae Cme=: ‘Cme = R$ 0,0466 por quilémetro B23 Custo de Lavagem/Lubrificagio do Equipamento por Quilémetro (Clle) Océleulo é feito conforme a seguir = Determinagao do Custo de Lavagem do Equipamento por Quilémetro (Clae) Deve-se dividir o preco de uma lavagem (Plae) pelo intervalo entre lavagens (ae), ou seje Plae Tae Clae = 54,00/(10 000 Km) Clae = RS 0,0054 por quildmetro Cla Presto ve Custos OFeRACONAS ~Determinagao do Custo de Lubrificagio do Equipamento por Quilémetro (Clue) Deve-se dividir o prego de uma lubrificagao (Plue) pelo intervalo entre lubrifica- ‘es (Ile, ou seja Clue~Plte Thue 1600 Clue = 10000km Clu=R$ 0,0016 por quilémetro ~ Determinagao do Custo Total de Lavagem e Lubrificac3o por Quilémetro (Clie) Devem-se somar os resultados até entao obtidos, ou seja Clle=Clae + Clue Cle = 0,0054 + 0,016 (Cle = R$ 0,0070 por quilémetro B.2.4 Custo Varivel por Quilémetro do Equipamento (Cve) E obtido pelo somatério dos custos até aqui calculados, ow seja: Cve=Cpe+Cme + Cle Ce = 0,0524 + 0,0466 + 0,007 Cve= R$ 0,106 por quilémetro C Custos Diretos Finais para o Veiculo C1 Custo Fixo Mensal do Chassi e Equipamento (CFM) E obtido através da soma do custo fixo do chassi com o custo fixo do equipa- mento. CFM=Cfe+Cfe 7.151,36 + 1.788,04 CFM = RS 8.939,40 por més Figura 5.7 Quanto gastamos por quilémetro rodado, "1 Gesecayenro OE TranaroRTe€FROtas C.2 Custo Varidvel por Quilémetro do Chassi e Equipamento (CVQ) E obtido através da soma do custo varidvel do chassi com 0 custo variével do equipamento. CVQ-Cve+Cve CVO = 0.37723 + 0,106 = RS 0,48323 por quilmetro ‘A medida que for aumentando a quilometragem percorrida pelo veiculo, num determinado periodo, os custos variaveis terdo maior peso no seu total C3 Custo Direto Operacional Mensal (CDM) E obtido multiplicando-se o custo variavel por quilémetro pela quilometragem ‘mensal estimada do vefculo (QMV) e somando a este resultado 0 custo fixo mensal CDM=CVQxQMV +CFM CDM = 0,48323 x 20 000 Km + 8.93940 CDM = R$ 18.604, 00 por més D Custo Indireto Operacional Mensal para 0 Veiculo (CIM) E obtido partir da multiplicacao entre o custo direto operacional mensal (CDM) © 0 indice que representa a relagdo histérica entre custos indiretos e custos diretos para a empresa (IDI). CIM=CDMxIDI CIM =18,604,00 x 0,20 CIM =R$3.720,80 por més E Custo Operacional Total por Més para 0 Vefculo (COM) E obtido a partir da soma entre o custo direto operacional mensal e o custo indireto operacional mensal para o vefculo. COM=CDM+CIM COM = 18.604,00 + 3720,80 COM = R$ 22.324,80 por més E.1 Custo Operacional Total por Quilémetro Rodado (COQ) E obtido dividindo-se o custo operacional total mensal (COM) do veiculo pela quilometragem mensal estimada para o mesmo (QME). COM C00" Osi COQ = 22.324,80/20 000 Km COQ=R$ 1,12 por quilémetro E.2 Custo Operacional Total por Dia Trabalhado (COD) E obtido dividindo-se o custo operacional mensal (COM) pelo ntimero de dias de operagao no més (NDO). cop=oM NDO COD = 22.324,80/24 dias 112 Prevsio oz Cus COD = R$ 930,20 por dia de operacio E.3 Custo Operacional Total por Hora Trabalhada (COH) E obtido dividindo-se o custo operacional por dia trabalhado (COD) pelo nui- mero de horas de operagao por dia (NHD). cop ‘NAD COH = 930,20/16 horas COH =R$58,14 por hora de operagio Ef Custo Total da Tonelada Transportada por Quilémetro (CTQ) E obtido dividindo-se o custo operacional por quilémetro rodado (COQ) pelo produto entre a capacidade liquida de carga para o vefculo (CCV) em toneladas eoindice de aproveitamento de carga para 0 veiculo (IAV), cop crg-— ° CCV xIAV Onde: CCV = Capacidade liquida de carga para o veiculo, em toneladas. TAV = indice de aproveitamento de carga para veiculo. ron _hi2 cr : O° 355100 CTQ=R$0,0448 por tonelada transportada, por quilémetro 5.7 Conclusées Conforme visto neste capitulo, o conhecimento dos custos operacionais dos veiculos é fundamental para a politica de pregos dos servigos. Serve também como referencial para o monitoramento da satide financeira da empresa e ¢ informacao indispensavel em qualquer sistema de apoio a deciso da mesma. Este assunto & completado no capitulo seguinte, onde seré abordado 0 controle de custos opera~ cionais. 5.8 Bibliografia 1) DESTRIJr, Jorge. Simulacio Empresarial em Empresas de Transporte Rodovidrio de Cargas. ‘Universidade Federal deSanta Catarina Floriandpolis~SC~ 1992. Dissertagio de Mestra- do, 2) Gergncia Operacional de Frota de Veiculos -Semindcio. S)LETTE, Jose G. M. Logistica de Transporte de Cargas. Apostila Técnica. Universidade Federal do Parana ~ 1993. 4) MERCEDES BENZ, Administra. Transporte de Cargas = Planeiamento« Racionalizacio Geréncia de Marketing 198. 5) OYOLA, Joaquim. Una Nove Abordagem:na Determina 0 Tansporte Rodos: “rio de Carga. Universidade Federal de Santa Catarina. Floiandpolis~SC~ 988. Disserts gio de Mestrado 6) Revista Carga Tansporte. N®: 101- Editora Técnica Especializada. Sao Paulo ~SP. 7) Revista Transporte Moderno.~ N°: 305. Editora TM Lda. Sio Paulo - SP. 113 COD = R$ 930,20 por dia de operacio E.3 Custo Operacional Total por Hora Trabalhada (COH) F obtido dividindo-se o custo operacional por dia trabalhado (COD) pelo nui- mero de horas de operagao por dia (NHD). con=£2 NHD COH = 930,20/16 horas COH =RS58,14 por hora de operagao E44 Custo Total da Tonelada Transportada por Quilémetro (CTQ) E obtido dividindo-se o custo operacional por quilémetro rodado (COQ) pelo produto entre a capacidade liquida de carga para o vefculo (CCV) em toneladas © 0 indice de aproveitamento de carga para 0 veiculo (LAV). cop cTQ=-— CCVxIAV ‘Onde: CCV = Capacidade liquida de carga para 0 veiculo, em toneladas. IAV= Indice de aproveitamento de carga parao veiculo. : 12 cm 35100 CTQ=R$0,0448 por tonelada transportada, por quilometro 5.7 Conclusdes Conforme visto neste capitulo, o conhecimento dos custos operacionais dos veiculos é fundamental para a politica de pregos dos servigos. Serve também como referencial para o monitoramento da satide financeira da empresa e ¢ informacao indispensavel em qualquer sistema de apoio & decisio da mesma. Este assunto & completado no capitulo seguinte, onde seré abordado 0 controle de custos opera~ cionais. 5.8 Bibliografia +) DESTRI Je Jonge Simulasio Empresarial om Empresas de Transport Rodovisiade Cangas See are te na CaatinaFlovandpolt Sc O92 Dsetago de Mest ao 2) Gestncia Operacional de Froia de Veiculos = Seminério. 3) LETTE, Jose G. M. Logistca de-Teansporte de Cargas. Apostila Téenica. Universidade Fe do Parané — 1993 4) MERCEDES BENZ, Administragio.e Transporte de Cargas-=Planeiamento ¢ Rasianalizacio. Goréncia de Marketing 198. 5)OYOLA, Joaquim. Uma Nova Abordagem na Determinacio de Tarifa no Transporte Rodovic riod Carga, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianopolis -SC ~ 988. Disserta ho de Mestrado, 6) Revista Carga © Transparte. N°: 101-Ealitora Técnica Especializada. So Paulo ~SP. 17) Revista Transporte Mademno.~ N°: 305. Editora TM Ltda. Séo Paulo - SP al 113

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