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AVALIAGAO EM EDUCACAO FISICA NA EDUCAGAO INFANTIL: NOTAS PARA DISCUSSAO' DR. ALEXANDRE FERNANDEZ VAZ Doutor em Cidneias Humenas pela Universidade Leibniz de Hannover/Alemenia Professor ds Progromas de Pbs-Groduogo em Educagdo# Interdiscilinor em Ciéncias Humanas da Universidade Federal de Santa Cotarina/UFSC CCoordenador do Nicleo de Estudos e Pesquisas Educagéo e Sociedade Coniemporénea (CED/UFSC/CNPa) Pesqusador CNPq Resume | © texto prope um conjunto de questées para o tema da avaliagson «em Educagao Fisica na Educagdo Infant tems importante e pouco enfren- {ado na rea, Para anto, delimita alguns 6picos sobre (1) aimportancia de se pensar que coshecimento que czcula e € mediado, (2) crtérios, temas, _questées, sobre avaliacio, (3) como temos avalide, com Enfase nos reistros (4) como seguimos pensando, Pelewas-chave | Avaliagio; Educacio Fisica, Bducagio Infanti INTRODUCAO Avaliar é sempre uma atividade complexa e nao ¢ diferente quando se trata de Educaso Fisica e, ainda por cima, na Educagao Infantil, etapa da Educagao Bésica no interior da qual se tem desenvolvido importantes Uma versio prdliminar deste texto teve como meta subsidiar o processo de formagio continuada de professores de Eduea¢io Fisica que atuam na Educagio Infantil no ‘municipio de Floriandpolie (cegundo semestre de 2017). Agradego a Ana Cri Richler, Gisele Carreirao Gonalves, Michelle Carreirio Gongalves, Carmen Licia ‘Nunes Vieira, Adriana Maria Pereita Wendhausen e Mirtes Adviane Varoto, altura critica, O CNPq financia o Programa de Pesquisas Teoria Critica, Racionalidades e Educagio, do qual est trabalho emerge adernos de Formagie RBCE,p. 95-104, st. 2017 8 trabalhos, mas que ainda carece de consolidagao no que se refere & pre- senga de uma disciplina especifica que se ocupe das préticas corporais institucionalizadas. Se estas sio obrigatérias no zero a seis anos, néo necessariamente demandam, legalmente, professor de Educagio Fisi ca. Em muitos lugares, no entanto, tal presenga é requerida, como em Florianépolis, capital de Santa Catarina, Isso convida a um conjunto de formulagées, assim como a anilise do que vem sendo feito por gente de Educagao Fisica que se ocupa da educacao das criangas. Apresenga de professores de Educacao Fisica na Educagao Infantil nem sempre foi plenamente aceita ¢ apoiada, talvez ainda hoje nao seja. ‘Tanto porque hé eventual falta de recursos financeiros (a Educagio nao costuma ser prioridade de governos) para incorporar mais um profis- sional ao trabalho pedagégico, quanto porque a defesa de um projeto educacional unificado muitas vezes dé preferéncia & presenga apenas da professora regente*, O que se observa, no entanto, & que um especialista da Educasao Fisica pode, com vantagens, abarcar pedagogicamente um Ambito fundamental da condigéo humana, materializado pelo corpo, suas representacdes e priticas. E preciso, no entanto, que a formacio de professores de Educacao Fisica faca jus a0 complexo trabalho que a Bducagao Infantil demanda Enquanto nas préticas pedagdgicas ja se experimenta um avanco consideravel, ainda que insuficiente, nao hé um bom actimulo de discus- sio sobre a avaliagao delas em proceso, ainda que nao se deva deixar de destacar que em algo andamos, a exemplo do documento de orientagao sobre as préticas para as criangas pequenas e muito pequenas, que co letivamente produzimos hs alguns anos e que veio & luz no final do ano pasado, A Educagdo Fisica na Educagao Infantil da Rede Municipal de Ensino de Floriandpolis’, Avaliagao € ainda um né, em especial porque a safda aparentemente facil do mérito no pode ser considerada para a rogressio de criangas de zero a seis anos. E Sie Infant 3. _hup:lwwwepmése goxbr/arquivos/arquivos/pal!13_06_2017_9.23.38 518780346 addted26a6eb3837154d8 pal 997) desiaca criticamente a separacio entre o pétio ea sala na Educagio % Cadernos de Formagio RBCE,p. 95-104, st, 2017 A questio, mesmo sem as respostas que gostarfamos - aliés, por isso mesmo - precisa ser enfrentada, Neste texto apresento algumas notas como tentativa preliminar de propor tépicos para uma pauta de discussio sobre avaliagao na Educasdo Fisica Infantil. Fla pode ser enriquecida, corrigida, desviada ou mesmo recusada. Neste sentido, parece-me im- portante que (1) tenhhamos claro o que est proposto para as priticas de Educagdo Fisica, elaborando também perguntas (elas sto sempre im- portantes, ferramentas para seguirmos pensando) sobre conhecimentos e saberes que circulam e sio transmitidos nas experiéncias pedagégicas; (2) desenvolvamos elementos que ajudem a dar forma ao debate, ou seja, que elenquemos critérios, temas, questdes, sobre avaliagao: (3) do- cumentemos e discutamos como temos avaliado em Bducagao Fisica na Educagdo Infantil; (4) elaboremos perguntas concretas sobre avaliagao € tentemos responde-las, nem que seja na forma de novas hipéteses ¢ mais precisas perguntas, o que jé seria bastante bom. CONHECER EM EDUCAGAO FISICA NA EDUCACAO INFANTIL ‘Um dos desafios para a Educagdo Fisica na Educagio Infantil éo de termos claro o que vamos desenvolver, o que, pelo menos, prevemos que deva acontecer na relacao pedagégica com as criancas. A organizacao pe- dagégicae tudo 0 que acla diz respeito - 0 tempo destinado aos momentos de Educagao Fisica, por exemplo - depende disso, Precisamos, portanto, de planejamento com objetivos claros, ou nao poderemos depois avaliar Da mesma forma, 0 como é muito importante, ou seja, a metodologia de trabalho, o percurso a ser desenvolvido. Se nao sabemos como as coisas preferencialmente vo acontecer, como poderemos avaliar 0 proceso? Frequentemente temos objetivos até bem formulados, mas avalia ‘mos segundo critérios que nao tém a ver com eles. Se queremos que uma questo seja tratada, entao devemos avaliar como ela se desenvolveu ou se esté desenvolvendo ~ a avaliagao ocorre também durante 0 processo-; se é uma capacidade que pretendemos incrementar, ¢ sobre isso que pre- cisamos perguntar. Se pretendemos que as criangas aprendam aspectos BCE, p. 95-104 set. 2017 7 de um elemento da cultura ~ saltar em suas vérias possibilidades, por exemplo ~ no podemos dizer depois, simplesmente, que a aula trans- correu bem, que os pequenos colaboraram, que gostaram das atividades etc. Precisamos perguntar, sem desconsiderar os itens anteriores, se elas aprenderam, no transcurso das aulas, 0 conteiido cultural que ali estava sendo mediado, Coloca-se novamente a importancia da Educagao Fisica no Projeto Politico-pedagégico (PPP) da Unidade, no qual, primeiro de tudo, ela deve estar presente para além da simples mensao. No PPP deve constar, entre outros aspectos, 0 que se quer com as priticas corporais organizadas pelo professor especifico, e como ser4 avaliado o processo que ali se desenrola Isso ¢ importante para que o especialista se oriente, mas, especialmente, para que todos na Unidade Educacional saibam como as praticas foram. propostas, de modo a poderem colaborar com o proceso, dialogando com os pares de Educacio Fisica (VAY, 2004). Evidentemente, 0 didlogo deve ser de todos na unidade educacional, sem o qual nao é possivel um processo de formasio unificado e bem estruturado. GOSTO NA EDUCACAO FISICA Quais questdes sio importantes para pensarmos a avaliago em Educagdo Fisica na Educacao Infantil? Penso que uma delas é a ques- tio do gostot. Se nao hé mobilizagao das criancas para o momento da Educasio Fisica, entéo a pritica néo acontece, ou acontece de maneira muito precéria, No entanto, as Unidades de Educagio Infantil néo sto espagos de diversio, mas de formagao, Ou seja, é preciso ser gostosa a aula, mas isso deve estar vinculado & consecugao dos objetivos previstos, ainda que o prazer deva ser um fim em si mesmo, Paradoxo? Talver. Operemos com ele. Masa questao do gosto apresenta outra face. Nés gostamos quando as criangas gostam de nossas proposigdes, Nao hé nada de mal nisso, a ‘F Tovisolo (1997) me inspira na questio do gosto e sua relacio com a Bducacio. ” Cadernos de Formagio RBCE,p. 95-104, st, 2017 nio ser pelo fato de nao podermos realizar nossa intervengao pedagogi- ca.com o objetivo de que nossas demandas afetivas sejam atendidas. As priticas néo podem ser avaliadas apenas em fungao de cada momento de sua realizagio, mas no encadeamento de varios dias, semanas, meses, até mesmo anos. Ou seja, uma intervencio pedagégica pode parecer que fracassou se tomada apenas em si mesma, mas no contexto de um. Conjunto delas, as préticas e seus desdobramentos podem ganhar sen- tido. As vezes, algo aparentemente sem éxito hoje, na semana que vem se revelard de forma mais completa. O inverso, aliés, também pode ser verdadeiro, e muito sucesso imediato as vezes se mostra no mais que episédico, inconsequente, ou mesmo com efeito contririo ao pretendido, no médio e no longo prazo. Outro ponto importante ¢ o fato de que nao ha sujeitos universais, ainda que haja direitos universais. Ou seja, podemos ter uma expectativa sobre uma crianga de trés anos, mas ela provavelmente nao a cumprira, 0 menos nao inteiramente, uma vez que nao ha uma crianga universal, ‘mas um sujeito particular, Cada uma tem seus tempos e interesses, seu lugar no mundo. Aprendi com Ricardo Crisorio, que se apoiou no filésofo Michel Foucault, que a educagio tradicional generaliza o sujeito e par- ticulariza o contetido. Operamos, com muita frequéncia, com a ideia de que ha um modelo “correto” de crianca que corresponderia, nos termos de suas capacidades, a um grau de ensino, Com isso 0 que fazemos dizer 0 que a crianga ndo consegue fazer, mas que, supostamente, deveria, ‘ou seja, vemo-las todas como se fossem iguais - ou devessem sé-lo, Elas io sao. Dessa forma, o que acabamos por fazer ¢ atribuir a cada uma a “culpa” por nao aprender algo. Com isso particularizamos os saberes, ou seja, sé algumas, no tempo “ideal” seriam capazes de aprender. Por outro lado, hé os direitos de todos: ao cuidado, educagio, atendimento pleno, acothimento, respeito & integridade corporal e psicolégica ete. Asso se soma a atencao as possiveis defasagens que cada crianga possa apresentar. Operamos, novamente, em paradoxo: hé universalizagio da condicao humana, ela deve ser respeitada, mas em seu interior vive a particularidade de cada ser humano, de cada crianga, BCE, p. 95-104 set. 2017 ” Nem todas as criangas fardo tudo a0 mesmo tempo € no mesmo tempo. Podemos propor priticas distintas para pequenos grupos ou. ‘mesmo para criangas individualmente, e isso deve ser considerado na avaliacio. Isso nao significa deixar a cargo das criangas, de forma abso uta, a opgao pelas atividades, mas de considerar e respeitar as diferencas entre elas, inclusive de aprendizagem e desenvolvimento, Observar as diferengas ¢ incorpora-las na dinamica pedagégica é muito importante, inclusive para evitar desigualdades no atendimento. Outro ponto importante neste mesmo quadro é tomar consciéncia de que nao temos os mesmos afetos por todas as criangas ~ e por todos 1s colegas. Considerar isso sem medo talvez nos mostre algo sobre nés mesmos, evitando que, sem querer, materializemos esses sentimentos na forma de uma atengao seletiva, mais precéria em relagdo a algumas crian- cas. E também a colegas. A propésito, um texto muito importante para ajudar a entender essas questées é Tabus sobre 0 magistério, do filésofo alemao Theodor W. Adorno (1995). Com ele aprendemos a importincia deo professor reconhecer suas debilidades, que ele é também, como todo sujeito, alguém que opera na falta, no desejo, que nao é ¢ tampouco precisa ser, um super-homem ou uma supermulher, [As questées do desenvolvimento e aprendizagem, por sua ver, podem oferecer bons indicativos para a avaliacdo, mas estes nao devem. ser tomados como critérios absolutos. Se assim acontecer (¢ as priticas psicomotoras mais tradicionais incorrem frequentemente nesse erro), 0 risco do enquadramento das criangas em tabelas ¢ insuficiéncias é gran- de. Por outro lado, os indicadores podem ser interessantes como auxilio para aavaliagdo, Observar a universalidade como um parimetro que nos afaste da negligéncia em relagio aos pequenos, cuidando-os, nao significa considerar que a correspondéncia de cada crianga em tabelas e gréficos € aiiltima palavra a ser dita sobre eles. Algo que também precisamos ter em mente & que muito do que acontece nas priticas com a Educagéo Infantil nao sabemos bem qual é seu efeito, portanto, nao é possivel avaliar tudo, Um cuidado a ter é no projetar sobre as praticas expectativas que so nossas, ou seja, nelas en: 100 Cadernos de Formagio RBCE,p. 95-104, st, 2017 contrar 0 que quetemos, desejamos, € néo o que acontece ou aconteceu. Costumamos projetar muito de nossas fantasias nas criangas e suas res- postas. Nao sabemos tudo, tampouco saberemos, o que nao nos desobriga, da procura pelo conhecimento e pela andlise cada vex mais apurada de nossa pritica pedagégica. DOCUMENTAR AS PRATICAS Documentar as préticas para analisa-las, para constituirmos uma meméria do trabalho pedagégico, ¢ algo muito importante. Sem isso é dificil avaliar em longo prazo. A meméria nos trai com muita facilidade, esté atravessada por lembrancase esquecimentos, encobrimentos elapsos. Muito do que recordamos ou esquecemos tem corte afetivo, Portanto, documentar é muito importante. ‘Mas, o que anotar? Como fazer isso? Podemos filmar as préticas? Considero as anota;ées muito importantes, assim como os registros foto graficos, as filmagens (estas precisam de autorizagio particular para que possam ser feitas, lembremo-nos que a imagem é um direito da pessoa) € outras formas de documentacao, No que se refere ao primeiro instrumento, é necessério ter alguma orientagdo que considere o que queremos com as aulas, perseguindo, entao, aqueles elementos previstos. Ao mesmo tempo, é preciso estar suficientemente aberto para novas questées. Da mesma forma, a filmagem deve obedecer a um roteiro, mas estar aberta a novas possibilidades que a pritica oferece, © mesmo vale para a fotografia. ‘Um ponto muito importante sobre os registros, em especial os es- critos, diz respeito ao seu cardter substantivo. De forma geral, é bom que evitemos o excesso de expressées adjetivas, tanto porque elas explicam pouco, quanto porque dio um tom para o que foia experiéncia que pode mais facilmente nao corresponder 4 realidade, Afirmar que uma aula “foi boa” ou que “foi legal’, ou ainda que “as criangas foram participativas’ diz, pouco do que aconteceu. £ melhor perguntar e responder se os objetivos foram alcangados (até que ponto), se o que estava previsto foi cumprido, BCE, p. 95-104 set. 2017 101 quais foram as dificuldades, como se sentiu na docéncia etc’, Expressoes adjetivas séo como tempero na comida, em excesso tiram-lhe o sabor. Mais importante que adjetivar, é descrever 0 que ¢ como acontece. ALGUMAS PERGUNTAS SOBRE AVALIAGAO ‘Como sintese provisdria, talvez seja 0 caso de mencionar algumas questoes tratadas a0 longo do texto, combinadas com possiveis respos- tas. Elas devem gerar novas hipéteses ¢ perguntas, de forma a se poder ir adiante com ideias para a pritica pedagégica. Experimentar, tentar, com risco calculado ~ e sempre com muita responsabilidade ~ € muito importante E legitiono perguntar 0 que ensinamos ds criangas em uma aula? Embora se destaque no debate da Educagio Infantil, com razéo, que néo se trata de escola na educagéo de zero a seis anos, que nao se opera na dinamica disciplinar com as criangas, sim, é legitimo perguntar 0 que ensinamos, Nao se deve recusar a responsabilidade de ensinar priticas corporais quando se & professor de Bducagio Fisica Por que ¢ como as praticas pedagdgicas podem ser documentadas? Porque de outra forma nao teremos uma meméria delas ¢ a avaliacao de médio ¢ longo prazo ficaré muito prejudicada. Hé varias formas de do- cumentar as priticas e precisamos desenvolver e experimentar distintas propostas, Deve-se usar um protocolo de anotagdes? A opgao pelo registro escrito € boa, entre outros motivos, porque a construgao do texto exige uma organizagéo de ideias que é superior & oralidade ou mesmo as ima- gens. Para isso, no entanto, ¢ preciso exercilar a escrita, evoluir com ela ao passo da capacidade de observacao. F notével a evolucio dos registros ao longo do tempo, em varias experiéncias’. Para tanto, 0 uso de um 5 Supoaho que asTeturas de Goldenberg (2005) e Vaz (1998) possam ajudar neste onto, 6. Wendhausen (2012) é um étimo exemple, 02 Cadernos de Formagio RBCE,p. 95-104, st, 2017 protocolo com algumas questées orientadoras da observagio da prépria pritica pode ser interessante. Penso que é preciso comegar com pouca pretensio, em plano mais descritivo ¢ ir desenvolvendo o instrumento aos poucos. Isso pode ser feito de forma coletiva, com varios colegas da mesma unidade ou de unidades distintas pertencentes a mesma rede. O instramento deve considerara universalidade da infancia e sua educasao, ‘mas também suas singularidades em cada contexto. Pode-se fazer um registro de todas as aulas? Penso que nio, nio é possivel pelo menos até se ter uma boa experiéncia descritiva, com ou sem um instrumento formal. UMA PALAVRA AINDA ‘Muitas perguntas nao foram feitas e, por isso, nfo puderam ser res- pondidas. Fica o convite para seguir mos pensando coletivamente. Risco sem propriamente perigo, dedicacao sem pensar que se é super-homem ou supermulher, novas ideias com responsabilidade, planejamento € avaliagio que a ele correspondam, Isso e mais, Aos poucos, mas agora, REFERENCIAS ADORNO, T. W. Tabus acerca do magistério, In:_. Fducagio e Emancipagio. Sio Paulo; Paz e Terra, 1995 FLORIANOPOLIS. Secretaria Municipal de Bducayio. A Educagio Fisica na Educacio Infantil da Rede Municipal de Ensino de Floriandpolis-Prefeitura ‘Municipal de Florian6polis. Santa Caarina, 2016, Disponivel em: hitp://www. pmif.se govbr/arquivos/arquivos/pdi13_06_2017_9.28.33.5187Ib803460ddle 26a6¢h383715498 pat GOLDENBERG, M. A Arte de Pesquisar: Como fazer pesquisa qualitativa em Ciéncias Sociais. Rio de Janeiro: Record, 2005, LOVISOLO, H. R. Estética, esporte e educagio fisica. Rio de Janeiro: Sprint, 1997. v1. 172p BCE, p. 95-104 set. 2017 os SAYAO, D. T.Educagao Fisica Na Pré-Escola: Da Especializacao Disciplinara Possibilidade De Trabalho Pedagégico Integrado, 1996, p 169, Dissertacio (Mestrado em Fducagio), Centro de Ciéncias da Féucagio, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianépois WENDHAUSEN, A, M. A. Contesidos, Linguagens E Possibilidades: O Relato De Uma Proposts Da Fducagio Fisica Na Educagio Infantil, Cadernos de Formagio RBCE, p. 31-45, set, 2012, VAZ, A. F Aprender a Produzir ¢ Mediar Conhecimentos: um olhar sobre a pritica de ensino de Educaséo Fisica, Motrivivencia, Florianépolis. v. XI 1, 13, 1999, p. 1-34 ‘VAZ, A. F. Aspectos, Contradigbes e Mal-entendidos da Educacio do Corpo ea Infancia, Motrivivéncia, Florianépolis,v. XIII, n, 19, 2002, p. 7-11 Recebide: 22 novembro 2017 Aprovado: 18 detembro 2017 Enderogo para comespondénce: Alexende Fernandez Vez EED/CED/UFSC— Campus Universiério Trindade Floriandpolis-S¢ ‘cep: 8040-900 alextvex@vol.com.br 108

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