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rrxetaYi leds Paiyiti. Automotive Informagao profissional Sara ssa ONT | CENTRO DE DESENVOLVIMENTO DE TECNOLOGIA MECANICA CARREY Motor MWM Sprint 4.07 TCE Or OR Ra es eon OM tr Conme ae CeCe encom eos eRe com éleo vegetal, estava escrevendo um dos mais importantes capitulos da histéria da humanidade. irs ares Rococo et) Peo tess tet cet Rie econ ice cutee ee acontece quando 0 dleo ¢ injetado num recipiente Conor ene Curae me Cars Cre OR nme aetna eR sec Renee On ter a nt) ee cet RC Coney pss Pree eat ae o ae OSs ROCs ee CeCe eee Nees eon ees Reon nacre CeO so en eur eerste Pec OL Te) Cree reece cect tees ester ett eee nent Oi cnr trd eae Pere ienn Rete e ee Wetec tee bilidade, o motor de émbolos, movidos a rea Coreen oT Cutler ee PETS Cente On ee Mecaco eC On ROR er ett Rene td Sen Cee ee RC ema eon Omntodt PE nee son Stes Os motores diesel passaram a softer constantes Pee OR crates aa principalmente reduzir os niveis de poluentes pro- Cee ces COM CS jetoras e outros sistemas foram aprimorados até atingirem seu limite de funcionalidade. Crescent aieat veis de poluentes em nosso planeta, os controles eletrénicos, j4 presentes nos motores do Ciclo Cro ee ecu cari res do Giclo Diesel. eeu Cres eae Neonates. 1h Bret Cece ee ae ee Rte Set OR ereR e eet Recor eens Cm Re Rca ec dos; Esses veiculos esto se beneficiando dessa Peers eRSaN ree Meee tee te eletrénico da injecdo de combustivel, além de re- duzir ruido, proporciona uma significativa redu Occ Cert Cent onan} Pe enn eee ete Pte renee ech ee en Vcocaces rtseo Res Gerenciamento Eletrénico Common Rail. O motor em questo é o MWM Sprint 4.07 TCE, que equi- Pom eres econ ten) mercado: a Chevrolet $10. LeU a eee) Motor Diesel MWM Sprint 4.07 TCE - Indice 4 FICHA TECNICA MOTOR DIESEL MWM SPRINT 4.07 TCE 8-0 MOTOR MWM SPRINT 4.07 TCE 73-0 SISTEMA COMMON RAIL 14 - ESQUEMA DA INJECAO ELETRONICA COMMON RAIL BOSCH EDC - 16C9 16 - MODULO DE COMANDO = MC 16 - TUBO DISTRIBUIDOR (COMMON RAIL) 16 - SENSOR DE POSICAO DO ACELERADOR 17 BOMBA DE ALTA PRESSAO. 17- SENSOR DE PRESSAO DO RAIL 18 - SENSOR DE PRESSAO E TEMPERATURA DO AR DE ADMISSAO 18 - SENSOR DE MODULACAO DO TURBOCOMPRESSOR 18 - SENSOR DE TEMPERATURA E PRESSAO DO OLEO LUBRIFICANTE 19 - SENSOR DE PRESSAO BAROMETRICA 49 - SENSOR DE ROTACAO DO MOTOR 19 - SENSOR DE POSICAO DO MOTOR 20 - SENSOR DE TEMPERATURA DO LIQUIDO DE ARREFECIMENTO 20 - BICO INJETOR 22 - DIAGRAMA ELETRICO DA INJEGAO ELETRONICA, MWM SPRINT 4.07 TCE 2.8 24 - PARAMETROS DO MOTOR OBTIDOS POR MEIO DA FUNGKO LETTURAS DO RASTHER I 25 - PREPARATIVOS PARA OS TESTES DA BOMBA DE ALTA PRESSAO 26 - TESTE DA PRESSAO DE PARTIDA 26 - TESTE DA PRESSAO DE MARCHA LENTA 26 - TESTE DE ESTRANGULAMENTO 26 - TESTE DE ACELERACAO 26 - DESMONTAGEM DO MOTOR 35 - DESMONTAGEM DO CABECOTE 139 - DIAMETRO DOS COLOS DOS MANCATS DA ARVORE DE MANIVELAS, 40 - PROJECAO DAS CAMISAS NO BLOCO. {40 - CONICIDADE E OVALIZACAO DAS CAMISAS NO BLOCO 41 - DIAMETRO INTERNO DAS CAPAS DOS MANCAIS FIXOS NO BLOCO 43 - DIAMETRO INTERNO DAS BIELAS. 144 - FOLGA ENTRE AS PONTAS DOS ANEIS DE SEGMENTO 44 - FOLGA DOS ANEIS NAS CANALETAS DOS EMBOLOS “46 - TESTE DE ESTANQUEIDADE 447 "TESTE DE PRESSAO DE MARCHA LENTA 49 - TESTE DE PRESSAO DE PARTIDA 448 - TESTE DE PRESSAO DE CARGA PARCIAL 49 - TESTE DEPRESSAO DE CARGA TOTAL 50 - TESTE AUTOMATICO 50 - TESTE DO SENSOR DE PRESSKO DO RAIL . 52 - TESTE DA VALVULA REGULADORA DA BOMBA DE ALTA PRESSAO _ 53 ~ PARAMETROS DOS COMPONENTES DO SISTEMA BOSCH DE INJECKO DIESEL ‘5 - VERIFICAGAO DE EMPENO NO CABECOTE 54 ~ DESGASTE DAS HASTES DAS VALVULAS 55 - DIAMETRO OS COLOS DA ARVORE DE COMANDO S55 - INSPECRO VISUAL DA BOMBA DE OLEO 56 - MONTAGEM 00 CABECOTE G2 NONTAGEN DO MOTOR 65 - MONTAGEM DOS EMBOLOS 66 - ALOJAMENTO DAS ENGRENAGENS - 67 - EIETORES DE OLEO PARA ARREFECIMENTO DOS EMBOLOS 69 - BOMBA DE OLEO. 70 - BOMBA D’AGUA 73 - RETENTOR DO VOLANTE DO MOTOR 74 - CABECOTE, DO MOTOR 77 - INSTALACKO DAS BOMBAS 77 -BICOS INJETORES 78 - COLETOR DE ADMISSAO COMMON RAIL 81 - CARTER Bi -INSTALAGAO DOS SENSORES {5 - TABELA DE DIAGNOSTICO DE FALHAS. 9 - TESTE SEUS CONHECIMENTOS lesol MWIM Sprit 4.97 TCE -Ficha técnica Ficha técnica Bh sete Fabricante Posigdo de instalagao Tipo de construgao Camisas Cabegote Arranjo dos cilindros N° de cilindros Valvulas de admissao/eilindro Valvulas de escapelcilindro ‘Quantidade de valvulas Diametro X Curso Cilindrada Poténcia maxima conforme ABNT - NBR ISO ‘Torque méximo conforme ABNT NBR ISO 1585 Rotagaio em marcha lenta Rotagao maxima permitida (gerenciamento do motor) Massa do motor Distancia entre os cilindros Primeiro ciindro (Ordem de ignigao Sentido de rotagao Taxa de compressao Pressao de compressao — Valor minimo medido na rotagaio minima de 200 rpm e temperatura de funcionamento. Motor novo Motor usado F| Sistema de alimentagéo Sistema de Alimentagéo de Combustivel ‘Alimentador de combustivel Bomba de alta pressao de combustivel Pressao no tubo de distribuigéio de combustivel Tipo da bomba de alimentagao de combustivel Limite de pressao da bomba de alimentacao de combustive! Tipo do filtro de combustivel Filtro de papel MwM Longitudinal, na frente do eixo dianteiro Diesel - 4 tempos - Injegao direta com gerenciamerto eletrénico ‘Secas e substituiveis Unico, fuxo eruzado, com 2 dutos para admissao: espirale tangencial Em linha 4 2 1 12 93 X 103 mm 2799 cm’ 140 cv a 3500 rpm (130 kW) 340 Nm entre 1800 2400 rpm (34,7 kafm) 760 + 100 rpm 4200 + 100 rpm 310 kg (sem A/C) - 319 kg (oom A/C) 108mm (centro a centro) Lado do volante 1342 ‘Anti-horério (visto do volante) 78:1 28 bar 23 bar Injecao Diesel com gerenciamento eletronico 4 Bicos injetores Bosh distribuidora EP3 350 - 1400 bar Elétrica - dentro do tanque 6,0 bar Filtro de papel al Sistema de lubrificagao, vedadores e travantes quimicos Bomba de dleo Classe de 6leo recomendada Presso de éleo (aquecido) Marcha lenta Rotagao. maxima ‘Temperatura normal do dleo no carter ‘Temperatura maxima do éleo no carter Capacidade do sistema com filtro de leo De rotor Oleo de especificacao API - Cg4 - SAE 15W40 0,7 bar 4,9 bar 106 a 115°C 125°C 8,5 litros Capacidade do sistema sem filtro de leo Resfriador de éleo Consumo de éleo Locais de lubrificagao Graxa n° 2 a base de sabéo de litio Graxa lubrificante siliconada Massa de vedagao Travante quimico F Sistema de arrefecimento Bomba d'égua Tipo de sistema de refrigeragao Tampa do radiador, pressao de alivio azo da bomba d'agua Volume de agua no sistema Sistema do radiador LLiquido de arrefecimento Temperatura da agua Normal Maxima Valvulas termostaticas Inicio de abertura Abertura total Curso minimo, Diferenca de temperatura entre entrada e saida do motor Ventilador ‘Numero de pas com acionamento viscoso Numero de pas com acionamento elétrico Diametro do ventilador r Pardmetros dimensionais Cilindros \idmetro interno da camisa idmetro externo do alojamento da camisa Angulo de brunimento Desgaste maximo do cilindro Ovalizagao maxima e conicidade do clindro Mancais fixos (diametro interno do casquilho) Standard ‘Sobremedida 0,25 mm Sobremedida 0,50 mm Sobremedida 0,75 mm Diametro interno das capas dos maneais fixos Bictas Comprimento entre centros Diametro do alojamento do casquitho Diametro do alojamento da bucha do pino Diametrd intemo da bucha montada Diametro interno do casquilho da biela Standard Sobremedida 0,25 Motor Deol MWM Sprint 4.07 TCE -Fichs técnica 7,5 litros Integrado ao bloco do motor ~ 4 placas (0,02 itros / 400 km ‘Munhées, casquilhos da arvore de manivelas Anéis e cilindro do motor Conjunto da engrenagem da bomba de éleo Embolo da valvula de alivio da bomba de dleo \Vedador da bomba de dleo ‘Anel de vedacao da bomba d'agua Unio da carcaga da bomba de dieo com o bloco do motor Unido do mancal traseiro da érvore de manivelas com 0 bloco Unido da careaga da érvare de comando de valvulas com o cabegote Parafusos de fixagao do volante do motor CCentrifuga (bomba rotativa) Refrigeragdo liquida. sistema fechado 140 - 150 kPa (~ 1,4 a 1,5 bar) 4195 Wimin a 3600 rpm 12,2 litros Fluxo cruzado ‘55% Agua e 45% aditivo anticongelante - até 20°C 80.2 85°C 110°C 79°C 9442°C 8mm ze 8 5 460 mm ‘93,000 - 93,022 mm, {96,000 — 96,022 mm. 90° - 120° 0,060 mm 0,020 mm 70,036 ~ 70,079 mm 69,786 — 69,829 mm 69,536 - 69,579 mm 69,286 - 69,329 mm 75,000 ~ 75,019 mm. 170 mm 59,000 ~ 59,019 mm. 38,500 — 38,516 mm 35,040 — 35,087 mm 55,030 ~ 55,069 mm 54,780 — 54,819 mm ‘Sobremedida 0,50 ‘Sobremedida 0,75 Arvore de manivelas Diémetros dos munhoes Standard Sobremedida 0,25 ‘Sobremedida 0,50 Sobremedida 0,75 Diémetro minimo dos munhdes Diametro dos moentes Standard Sobremedida 0,25 Sobremedida 0,50 ‘Sobremedida 0,75 Diametro mi Conicidade maxima dos munhdes e moentes Ovalizago maxima dos munhdes e moentes Raio de concordancia dos munhdes e moentes Empenamento maximo - medido no munhao central Folga axial Embolo ‘Altura do émbolo em relagdo a face do bloco Folga vertical dos anéis no émbolo ‘Panel 2 anel 3° anel Diametro do pino Folga entre pontas dos anéis Cabegote Altura do cabegote Valvulas ‘Compensagao de abertura de valvula Diametro da haste de valvula Didmetro da face da valvula de admissaio Didmetro da face da valvula de escapamento Curso total da valvula de admissao (folga zero) Curso total da valvula de escapamento (folga zero) Folga da valvula com 0 motor frio (adm / esc) Didimetro interno da guia de vaivula Folga entre a haste da valvula e @ guia da valvula Didmetro externo das molas das valvulas ‘Arvore de comando de valvulas Diametro dos mancais Diametro do assento da engrenagem Empenamento maximo Folga radial Folga axial Diametro do alojamento da érvore de comando Confira a relagéo complet de manuais disponiveis em: www.mecanica2000.com.br 54,530 ~ 54,569 mm 54,280 ~ 54,319 mm. 69,981 - 70,000 mm 69,731 - 69,750 mm 69,481 — 69,500 mm 69,231 — 69,250 mm 69,1 mm 54,981 — 55,000 mm 54,731 — 54,750 mm 54,481 — 54,500 mm. 54,231 — 54,250 mm. 54,10 mm 0,01 mm 0,01 mm 3,3-3,5 mm 0,06 mm 0,08 a 0,25 mm 0,41 0,63 mm 0,080 — 1,130 mm. 0,070 0,105 mm. 0,030 — 0,065 mm, 34,994 — 35,000 mm. 0,30 — 0,55 mm 108,00 + 0,05 mm Tucho mecéinico sem rolete 6,952 - 6.970 mm 32,90 ~ 33,10 mm 39,90 - 40,10 mm 9,00 mm 14,00 mm 0,10 —0,30 mm 7,000 - 7,022 mm 0,030 - 0,070 mm 23,65 - 24,35 mm ‘Acionamento por engrenagens 31,86 - 31,88 mm 31,86-31,88mm 0,08 mm 0,12-0,16 mm 0,05 0,16 mm 32,00 - 32,025 mm a “Motor Diesel MWM Sprint 407 TCE -Ficha tenica aa Qualidade tem)nome: ® DIAFRAGMAS PARA CARBURADORES) E/PECAS PARA INJECAO ELETRONICA: ‘Sensor de posicao da borboleta Regulador de pressao ‘Atuador de marcha lenta / Motor de pi ALP atua no mercado de injecao ele acompanhando de perto os avangos junto as necessidades dos consul Dentre seus produtos, destacam-se de pressdo, atuadores de mai de posi¢ao de borboleta e sen: www.lp.ind.br ennelll I br ALP também possui uma para carburadores, atend Peele ee F O Motor MWM Sprint 4.07 TCE Um motorbastante robusto e confidvel. Assim podemos definir o MWM Sprint 4.07 TCE. O bloco do motor e o cabecote so de ferro fundido. O primeiro cilindro é contado a partir do volante do motor, assim 0 cilindro mais préximo do radiador, ou seja, a frente do motor, é 0 quarto cilindro. Todas as referéncias para ajustes so tomadas olhando pelo volante do motor. ‘A arvore de comando é montada diretamente no cabecote; possui uma arruela de encosto bipartida, para limitar sua folga axial, montada em seu quinto mancal (lado oposto a engrenagem de acionamento). O alojamento da arvore de comando é previamente usinado para recebé-la, o que dispensa a utilizacao de casquilhos. As capas dos mancais da avore de comando so do tipo fraturadas, que, em funcdo disso, evitam. erros de posicionamento durante a montagem. O fluxo é cruzado, isto é: escapamento de um lado e erteoien ara ‘aquecimento da cabine ‘Sensor de Yotagéo (CKP) Tubo.do leo, biicacao Bombe a'équa Sensor de pressio turbine Seed Motor Diesel MWM Sprint 407 TCE - Apresentacto do motor = admissdo de outro, possui trés valvulas por cilindro, sendo uma de escape e duas de admissio. As valvulas de admissao, além nao se abrem simultaneamente, possuem um duto separado para cada uma. Devido a uma defasagem nos cames da rvore de comando, a segunda valvula comeca a abrir logo depois da primeira e se fecha antes da primeira. Isto permite um melhor enchimento dos cilindros em qualquer regime de trabalho. Outro ponto que merece destaque é a preocupacio do fabricante com a lubrificacdo da Arvore de comando, Quatro tubos bifurcados levam dleo diretamente aos cames da drvote, garantindo uma lubrificacdo eficiente dos cames e dos balancins. Uma engrenagem intermedidria aciona a engrenagem da distribuicdo da arvore de comando de valvulas. Este sistema permite que as folgas das valvulas de admisso e escape sejam ajustadas antes de se instalar o cabecote no motor. Antes da instalagao, as medidas dos parafusos devem ser conferidas. Os parafusos que tenham medidas superiores a 166,5 mm devem ser substituidos. Value Wast gto (Umiadore de ess80 do tuo) Chigote eltrico a njogao ‘Sensor dete 1 pressao doar ‘Common Rall (Tube de aistnbuigao) TT ot tntere tense ee O motor eletrénico Sprint 4.07 TCE, com sistema de injeco Common Rail, bloco do motor, que apesar de usinado em ferro fundido, é leve, com estrutura reforcada, cabecote tipo Cross Flow, com eixo de comando de valvulas no cabecote acionado por engrenagens, reduzem ao minimo necessério a necessidade de intervengées para manutencao.. O médulo de controle eletrénico, responsavel pela protecao do motor e sua integracéo com 0 veiculo, possibilita a adocao de uma tecnologia moderna com maior capacidade de processamento. turbo compressor possui rotor forjado e usinado, projetado para atender os rigorosos regimes de trabalho. Fro de combusvel prungadeaqa ‘Flo sound ea Be esnbustk Sensor temperatura ¢ proseho doar de atisséo Coletor de admissé0 ‘Médulo de comando (MO) ee oe 8 commonval Borba de ata gross "ie combustrel Conn ande, (eons ep ates cate co eo Tube de toro decode Baier dp Sant eden See 0 © bloco do motor utiliza camisas secas e substituiveis, que além de reduzir custos de reparos, possibilita manter o motor com medidas standard. Possui cinco mancajs de apoio para fixacdo da drvore de manivelas. O terceiro mancal (central) possui dois rebaixos laterais que abrigam as arruelas de encosto, responsaveis pela limitaco da folga axial da drvore de manivelas. O mesmo ocorre com a capa deste mancal (Fig.2); As capas dos mancais sfio numeradas e possuem setas indicativas, que quando montadas, devem ficar voltadas para o lado do filtro de dleo do motor. Lembre-se de que o primeiro cilindro fica do lado do volante do motor. A bomba de dleo de rotor e o trocador de calor esto montados em sua parte externa. Na parte superior da bomba de dleo est localizada a valvula reguladora de pressio do sistema de lubrificaco. O bloco possui uma galeria de 6leo exclusiva para o arrefecimento dos €mbolos, com dois injetores de dleo para cada cilindro. Nesta galeria se encontra a valvula de derivacao de dleo para os injetores. Esta valvula é de vital importancia para o motor. Seu emperramento, na posigéo aberta, acarreta a queda de pressao de lubrificacao, podendo travar © motor. Por outro lado, o engripamento da vélvula interrompe o fluxo de éleo para arrefecimento dos émbolos, causando o superaquecimento ¢ o travamento dos émbolos e anéis nos cilindros. & muito comum durante a desmontagem e, até mesmo, durante a montagem do motor, o reparador inadvertidamente esbarrar abiela nestes injetores, ocasionando seu empeno, e consequentemente mudando a posicdo em que o éleo deveria ser borrifado; com isso, 0 perfeito resfriamento dos émbolos fica comprometido, alterando a eficiéncia do sistema. Recomendamos que os injetores sejam removidos antes da remogao dos conjuntos dos émbolos e bielas. Da mesma forma, suas instalacGes s6 devem ocorrer Motor Diesel MWM Sprint 407 TCE - Apresentago do motor apés a montagem desses conjuntos. Antes da montagem, os parafusos das capas das bielas também devem ter suas medidas conferidas. Parafusos com medidas superiores a 101,5 mm devem ser descartados. Os émbolos sao de aluminio e possuem a primeira canaleta do anel de segmento em aco, garantindo maior resisténcia e durabilidade. Possuem setas indicando o lado de montagem, que devem coincidir com a marca na haste da biela. Todas voltadas para o lado do volante do motor. As bielas, assim como as capas dos mancais da érvore de comando, séo do tipo fraturadas, seus parafusos de fixagio também devem ter a medidas conferidas. Parafusos com medidas acima de 56 mm devem ser substituidos (Fig.3). Te 1 Informativo 1.Q.A. Oficina ambientalmente sustentavel. Existe? + porsose Palacio QUALD AD. Produzire gerar lucro sem agredir o meio ambiente é uma questao que esté em pauta na gestdo das empresas jé ha algum tempo. Apesar dos movimentos neste %, sentido serem recentes na historia da humanidade, a sociedade ja caminha, ainda Z que timidamente, para um modelo mais sustentavel. As oficinas mecanicas ©, entram agora neste cenario, pois, como qualquer companhia, tém sua parcela de __contrbuigao para a poluigéo ambiental. Voce, cao leitor da drea da reparacdo, ja pensou no assunto? O que a sua oficina tem feito neste sentido? Antes de falar da necessidade que o setor de aftermarket e de reparagao tem de desenvolver uma “consciéncia ambiental”, quero voltar um pouco na histéria a — eo porque precisamos enxergar 0 contexto no qual vivemos atualmente. Creio que a ‘meméria mais recente que temas sobre o assunto foi a ECO 92 (Conferéncia das Nacdes Unidas para o Meio Ambiente e © Desenvolvimento), de grande importancia para a consolidagao do conceito de desenvolvimento sustentavel e para a conscientizacdo dos problemas relacionados ao meio ambiente. 0 principal documento assinado no importante encontro foi a Agenda 21, um conjunto de agées e politicas a serem implantadas por todos os paises participantes da conferéncia para promoverem uma nova politica de desenvolvimento, pautada na responsabilidade ambiental. Anos mais tarde, com a discussao um pouco mais amadurecida, foi assinado o Protocolo de Kyoto (1997), que fixava metas especificas para a reducao da emissdo de gases poluentes causadores do feito estufa. Foi dois marcos na nossa histéria ligados as questdes do meio ambiente, que impulsionaram a criagao de ‘medidas mais ecol6gicas nao s6 nas empresas, mas na vida das pessoas. Seja qual for a necessidade, o ser humano é sempre impulsionado a pensar em uma inovagao para supri-la. E uma das necessidades atuais é com relagao ao meio ambiente. O momento ¢ de evoluirmos, darmos passos largos e acharmos ‘solugGes eficientes que causam menos impactos na natureza. Na area da reparacdo, isso significa se preocupar com 0 descarte de pecas, fluidos, reutilizar pegas, reciclar. Agdes que trarao beneficios diretos nao s6 para o seu negécio, mas da sociedade como um todo. Se vocé nunca fez nenhuma agao neste sentido, deve estar se perguntando por onde comecar. Vocé pode comecar pensando no que ha de mais simples nesse assunto: a coleta seletiva. Para tanto, contate empresas de reciclagem credenciadas e registradas por entidades reconhecidas para fazer o descarte de vidros e pegas plasticas. Jé na pintura, procure desenvolver um processo de reciclagem do solvente, reutilizando-o para limpeza, como lavagem de pistolas de pintura e de pegas. Também pode ser adotado o processo de lixamento a seco ea pintura a base de agua. Na mecanica, tenha um sistema de decantagao de 6leo (lavagem de pegas e veroulos, caixa de retencdo de areia e 6leo), realize o descarte adequado do liquido de arrefecimento e materiais contaminados. Nao pare por ai, leve as agdes para dentro do seu escritorio e faca coleta seletiva de materiais reciclaveis, como papéis. 0 1QA, em parceria com o CESVIB (Selo Verde), que atesta processos ar reparacao. Para a certficaca economia de recursos, ma fluidos e residuos entre para a empresa no atend sustentaveis. Entao, it ‘sua oficina também IQA- INSTITUTO DA QUALIDADE AUTOMOTIVA ‘AL dos Nhambiquaras, 1.509 - Indian6polis - Sao Paulo - SP - CEP 04090-013 Tel: (11) 5533-4545 - Fax: (11) 5533-8867 - iqa@iqa.org.br - www.iqa.org.br > enccicaraaa ans O Sistema Common Rail O sistema de injecdo common rail & hoje, o mais eficiente sistema de injecio eletrénica diesel existente; completamente diferente do sistema convencional com bomba injetora. O sistema commom rail trabalha com uma bomba alimentadora, que mantém a pressdio do combustivel constante e elevada em até 1600 bares, dentro do tubo do rail, de onde é distribuido para os bicos injetores. O gerenciamento eletrénico permite a expansdo da faixa de poténcia, tornando os motores mais verséteis em suas utilizagées. Um modelo de motor pode atender diversos tipos de equipamentos. Ou seja: Um mesmo motor com a mesma capacidade ctibica pode ter poténcias e torques diferentes, bastando para isso, apenas uma modificacao na calibragem da MC (médulo de comando). Para facilitar nosso estudo, dividiremos o sistema de combustivel. em duas partes: circuito de baixa pressdo e circuito de alta pressao (Fig. 4). Fig.4 - Diagrama do circuito de alimentaco de combustivel _ [GEE Circuito de baixa pressao HEE Circuito de alta pressao GE Circuito de retorno Bomba de ata press80 Bomba alimentadora Tangue de combustivel Fito de combustvel ‘Common rai Kh Bevinetor x a Motor Diesel MWM Sprint 407 TCE -O sistema common ral SS Abomba de engrenagens tem a funcao de fornecer combustivel para a bomba de alta pressao, na partida do motor e durante todo o periodo de seu funcionamento. A bomba de engrenagens ou bomba alimentadora é ‘composta por duas engrenagens que giram em sentidos opostos; ela aspira o combustivel de um lado € 0 expulsa de outro, com a press controlada por uma vlvula mecanica interna. A bomba de engrenagens é acionada pela prépria bomba de alta pressio, que é acionada pelo motor. A $10 possui uma bomba elétrica que alimenta a bomba de engrenagens, com vaziio e pressdo constantes, independente da rotagio do motor. Esté montada dentro do tanque de combustivel, e entra em funcionamento assim que a chave de ignicdo é ligada. Vale lembrar que o dleo Diesel, além de ser 0 combustivel do motor, também é 0 — lubrificante do sistema de alimentacao, sendo um elemento de extrema importdncia. O filtro de combustivel tem a fungio de reter impurezas sélidas. Deve receber atencao tanto para 0 periodo de substitui¢ao, quanto para a sua aplicacao. Outro ponto importante é a drenagem da Agua que vai se acumulando no filtro. © motor MWM utiliza filtro separador de agua, equipado com sensor, e limpadade = adverténcia no painel de instrumentos. Cabe ao proprietério do veiculo evitar que essa limpada se acenda, realizando a drenagem periodicamente, antecipando-se a este alerta, que indica o momento critico, ou Fr Esquema da injegao eletrénica common rail BOSCH EDC - 16C9 Sensor de temperatura Go liquide de aretecimento ‘Vatvulareguladora de press darbomba sear de tempers = Ec tutbo compessor \Valvula de modulagio do turbo compressor BEES Motor Des! MWM Spit 457 TCE-O sistema commen ral | seja, a saturacao do filtro. Completando o circuito de baixa pressdo, encontramos as linhas de retorno da bomba, do rail e dos injetores; além de um dispositivo elétrico de parada do motor, que impede a circulagao do combustivel, assim que a ignicdo é desligada, antes da parada total do motor. Para controlar o funcionaments e desempenho geral do motor sempre nos melhores niveis possiveis, a MC, que jd tem os pardmetros pré-programados pelo fabricante, recebe e processa milhares de informagées recebidas dos varios sensores estrategicamente instalados no motor. Apés analisar cada um dos sinais recebidos, 0 MC envia o comando aos atuadores e valvulas, alterando, conforme necessirio, desde a pressiio da bomba até quantidade de combustivel a ser injetado. O circuito de alta presstio, bem mais complexo, é composto pela bomba de alta pressio, valvula reguladora de pressio da bomba, tubo distribuidor (rail), sensor de pressao do rail, valvula limitadora de pressao do rail, tubos dos injetores e os injetores, além de varios outros sensores e atuadores que veremos separadamente a seguir. Diagrama do sistema de alimentagio de combustivel Detalhe do tubo de retorno Galeria de distribuicao de combustivel dos bicos ou tubo distribuidor a Bico Injetor (common rail) Sensor de pressiio do rail ole Detalhe do tubo de alimentacao Médulo de comando do bico injetor ‘ico Injetor Motor Diese! MWM Sprint 4.07 TCE -O sistema common a FE Médulo de comando - MC Um Médulo de Comando do Motor (MC), ou médulo de comando, com parametros pré-programados pela fabrica, de acordo com a utilizagao do motor, controla eletronicamente todo o processo de injegio, desde a sequéncia correta até o tempo e niimero de injegdes necessérias em cada ciclo. Assim permite a realizacio de pré e pés-injecdes de combustivel, garantindo sempre a melhor condigao de funcionamento do motor. Com isso, obtém-se maior rendimento térmico, menor nivel de ruido e melhor controle da emissio de gases poluentes na atmosfera. B.. Tubo distribuidor (common rail) © tubo do rail é fabricado em aco forjado, com paredes grossas e sem costura. Tem a finalidade de arma- zenar, sob alta pressao, o combustivel que serd injetado pelos bicos injetores no interior dos cilindros. F Sensor de posigao do acelerador de posigio do acelerador O sensor de posicao do acelerador é na verdade um potenciémetro rotativo. O movimento do pedal aciona um contato deslizante sobre uma resisténcia elétrica, em forma de trilha, gerando um sinal de acordo coma solicitacao do condutor do veiculo. A MC utiliza este sinal para calcular com preciso 0 angulo de inicio de injecao e o tempo da injeco para cada situago de conducao do veiculo: marcha lenta, aceleracio, carga, desaceleracao, etc. te = Esta bomba tem a fungio de gerar a pressdo necesséria para que o combustivel seja atomizado no interior da cAmara de combust. Possui trés €mbolos dispostos a 120° entre si, que recebem o combustivel do circuito de baixa pressio. Estes émbolos sao acionados por um eixo excéntrico, similar ao eixo de comando de vlvulas, que por sua vez, é acionado pelo motor do veiculo, através de engrenagens. O combustivel entra na cimara do émbolo, através de uma valvula de entrada e, com o deslocamento do émbolo, o combustivel é pressionado. Assim, ocorre o fechamento da valvula de entrada, impedindo o retorno do combustivel para o Circuito de baixa presséo, a0 mesmo tempo em que a valvula de saida se abre, dando acesso ao tubo distribuidor. Esse processo ocorre em cada um dos trés elementos da bomba, fornecendo quantidade e pressdo suficiente para qualquer regime de trabalho do motor. Com este sistema, a pressao gerada independe da rotacio do motor, mas a pressdo de combustivel no tubo distribuidor depende do seu regime de trabalho. Sendo assim, é necessario 0 controle desta pressio, que varia de 300 a 1,600 bares aproximadamente. Uma valvula reguladora de pressio esté incorporada & bomba, sendo tesponsavel pelo controle da pressao de saida do combustivel, em funcdo da rotagao e da carga do motor. Dessa forma, sempre que for detectado um excesso de pressdo, a valvula reguladora abre a galeria que dé acesso a linha de retorno ao tanque. Fr Sensor de pressao do rail O sensor de pressio do rail (tubo distribuidor) monitora a pressio do combustivel em seu interior. Esta pressfio é a mesma em toda a linha de alta pressiio. O sensor é um elemento piezzo-resistivo com um circuito integrado com compensagio de temperatura. Sua atuago se deve a deformacao de um diafragma, provocada pela pressio do combustivel. Com a alterago da pressao interna, a deformacao do diafragma altera a resisténcia e os valores do sinal. Esses valores sao utilizados pela MC para regular a pressao de combustivel em todo o circuito de alta pressao, mantendo sempre os mesmos valores. O tubo do rail possui ainda uma vélvula limitadora de pressio (valvula de alivio) de funcionamento mecanico. Instalada na extremidade do tubo, ela se abre permitindo que o combustivel retorne ao tanque ——_—_$_$_$_—_—$ 7 7 Motor ize! MUM Sprit 407 TCE-0 sates common ra EF Sensor de presséo e temperatura do ar de admissdo “Localizacio do sensor de pressioe ——_Detalhe da localizagao do sensorde Sensor de pressio e temperatura do temperatura do arde admissio .—_—pressfo.e temperatura do arde admissio ar de admisso Esté localizado no coletor de admissio. £ um sensor duplo, mede a presso do ar que esta sendo admitido (presso do turbo), para calcular a massa de ar utilizada na combustao, e também a temperatura do ar que estd sendo admitido para dentro dos cilindros. Com estas informacées, a MC determina a quantidade de combustivel necessaria para que a queima seja perfeita para cada regime de trabalho do motor. F Sensor de modulagao do turbocompressor z Localizacao do sensor de ‘Detalhe da localizagio do sensor de | "Semordes ‘modulacao do modulagéo do turbocompressor _—_-modulago do turbocompressor ‘turbocompressor ie E uma valvula eletromagnética. De acordo com o sinal recebido da MC, ela libera ou bloqueia a passagem “~ de vacuo para a vlvula waste gate. Este modulador controla a quantidade de ar para a admissdo do motor, previne a emissio de fumaca e protege o motor de sobrerotacao em condicdes de operacao em altitudes elevadas. E. Sensor de temperatura e presste do dleo Lubrificonte Cen preots oo Oe Ne do leo lubrificante Outro sensor duplo. Esta localizado no bloco do motor, na galeria principal de dleo. Monitora a pressioe a temperatura do dleo do motor. Suas informagées sao utilizadas para protecao do motor. Pressio abaixo, e temperatura acima dos pardmetros seguros levam a MCa desligar o motor. 18 7 Motor Diesel MWM Sprint 407 TCE sistema common ral | F Sensor de pressao barométrica " [ocalizagdo do sensor de pressio _Detalhe da localizagio do sensor c...0y ce pressao baromé barométrica ° de pressio barométrica ‘Sensor de pressdo barométri — - = Este sensor se localiza na parte traseira da MC, ele monitora a presséo ambiente. Essa informacdo & utilizada para que a quantidade de combustivel a ser injetada seja corrigida de acordo com a altitude em que 0 motor estiver operando. Em altitudes elevadas 0 débito de combustivel é reduzido. Assim a integridade do turbo é preservada, e a emissao de fuligem é reduzida, consequentemente reduzindo também o consumo de combustivel. EF Sensor de rotagéo do motor - EST - sensor de ‘Detalhe da localizacio do sensor SeassP ae Te rotacao do motor de rotagao do motor Est localizado na carcaca traseira do motor. E responsdvel pela leitura da rotagao do motor, bem como a posic&io dos émbolos dentro dos cilindros. Esta leitura ¢ obtida através de uma roda fonica montada na drvore de manivelas, entre o volante do motor e a engrenagem. Esta roda fonica possui uma “falha” entre seus dentes, que é a referéncia do sensor para emitir o sinal a MC. Com estas informagées, aMC determina o ponto de inicio de injegao, garantindo sempre o melhor momento para a injegao de combustivel. Ede extrema importancia o correto ajuste de sua aproximagio junto a roda fonica. Sua folga deve ser de no minimo 0,75 eno maximo 1,35 mm. i a posig&io do motor sensor de posigao do motor 7 fe Sa ee eae a e» << Estd montado na tampa de valvulas. Um pequeno ressalto no eixo de comando de valvulas provoca o sinal, que ¢ lido pelo sensor. Este sinal indica a posicao do 1° cilindro, que esta no tempo de combustao. Esta infor magi é utilizada pela MC para determinar o sincronismo de injecio. E Sensor de temperatura do liquido de arrefecimento eae La doliquido dearretecimento fcr Detalhe da do ECT Sensor ECT — fel fp? ‘MTE-THOMSON: MTE 4005, Localizado no cabecote do motor préximo a valvula termostatica, local mais quente do motor. Este sensor do tipo NTC (temperatura sobe, resisténcia diminui), monitora a temperatura do motor. As informacées enviadas por ele sao utilizadas pela MC, para correcao da quantidade de combustivel a ser injetada, no inicio da injegao e rotagéo do motor em marcha lenta. Com o motor frio, o débito de combustivel é aumentado e medida que vai aquecendo estes valores vao sendo corrigidos. Bico in Montados ligeiramente inclinados no cabecote do motor, cada bico possui uma bobina que é energizada pela MC no momento da injec4o. O MC determina também a quantidade de combustivel que sera injetada, mantendo a bobina energizada por mais ou menos tempo. Os bicos injetores permanecem fechados devido a alta pressiio do combustivel na haste de comando. O inicio da injeco de combustivel é determinadono momento em que o MC energiza a bobina do bico injetor. A valvula eletromagnética abre a passagem do combustivel para a linha de retorno, reduzindo a pressao sobre a haste de comando. Neste momento a presso na camara inferior do bico (4rea da agulha de injec&o) é maior que na haste de comando, 0 que empurra a agulha para cima dando inicio a injecao do combustivel na camara de combustao. A injecao sé termina quando MC corta o sinal elétrico da bobina do bico. A mola de retorno coloca a elétrovalvula em sua posicao normal (fechada).A pressio de combustivel necesséria ao perfeito funcionamento do motor é monitorada pela valvula reguladora de presso, que é comandada pelo MC através de um sinal do tipo PWM, sendo o pulso largo para alta pressio e o pulso curto para baixa pressio. De acordo com a carga aplicada ao motor, a MC altera a largura do pulso. O sensor de pressio informa a pressao de momento, ajustando a vazao de combustivel na bomba de alta presso, MTE-THOMSON TEMPERATURA E INJECAO ELETRONICA! LipER ABSOLUTA EM CONTROLE DE TEMPERATURA E EmISSOES! MTE-THOMSON www.mte-thomson.com.br et a nt eet 4 TCE en ze Nh ap ee) Diagrama Elétrico da Inje¢ao Eletrénica MWM SPRINT 4.07 TCE 2.8 BOSCH EDC - 16€9 BOS Cp EDe - 16Cc9 Reazes 0 S05 Sm do rb apresor aa 1oge "mands CU Of Of o 0 0 an, \ 0 a uw a 0 a 0 a @ 1 Manual @ 5CDs 3 DVDs Po ae ed eee Ea yy Le) Pa Eee eau eee =a Motor Diesel MWM Spent 4.07 TCE -Parémetos do motor obtidos por mato da fungsolturas Parametros do motor obtidos por PO CR Ure ea 2 A fungio leituras permite o monitoramento do motor de forma ampla, oferecendo dados para auxiliar na construcio de um diagnéstico correto de possiveis falhas de operacao do motor, reduzindo o tempo destinado a0 diagnéstico. Abaixo sao apresentados todos os pardimetros obtidos com Rasther II em duas condicdes de operacdo: com o motor desligado, com o motor aquecido operando em marcha lentae a 2000 RPM. Fig. Pardmetros operacionais obtidos com o scanner Rasther II Cee Cate Wierd Controle vaz%o combustivel PUM vaz%o combustivel Pedal acelerador Press%o atnosférica Press%o combustivel Press%o turbo Press%o turbo Rail teo Sensor pressZo rail Sensor temp.4gua Sensor 1 aceleraczo Sensor 2 aceleraczo Temp e press3o ar Temperatura 4gua Temperatura turbo Temperatura turbo Valvula turbo Controle press%o turbo Controle vazo comb. Rotac#o do motor Ryinaeseteuey Ty an 7 Informe-se sobre nossa colegao de Manuais em CD. B15) www.mecanica2000.com.br 24 Preparativos para os testes da bomba de alta pessdo O motor MWM da S10, equipado com o sistema ‘commom rail, possui como principais componen- tes uma bomba de alta pressao, 0 rail (ou tubo de distribuigao) e 0s bicos injetores. Ainda conta com um sensor de pressdo instalado norail e uma valvula reguladora de pressao incor- porada a bomba de alta pressaio. Os testes que apresentaremos, a seguir, tém como objetivo identificar a capacidade e a operacionali- dade da bomba de alta pressio. 1-Esta operacao ¢ realizada com a bomba insta- lada no vefculo; 2-Posicione corretamente o veiculo e abra 0 capé; 3-Com uma chave fixa de 19 mm, solte a porca do tubo de alimentacdo do rail na parte superior do motor (Fig.1); Fig.1 - Tubo de alimentacao do rail Fig.2 - Filtro de combustivel Testes da bomba de alta pressao ‘Motor Bisel MWM Sprint 4.07 TCE - Testes da bomb de ata pessio 4-Solte o parafuso de 10 mm de fixacao do filtro de combustivel, e desloque o filtro para cima, a fim de facilitar 0 acesso a bomba de alta pressao (Fig. 2); 5-Solte também a porca de fixagio do tubo de alimentago do rail na bomba (Fig. 3); Fig.3 - Tubo de alimentacao do rail (na bomba) 6-Instale os tubos auxiliares de teste na saida da bombae entrada do rail; 7-Conecte os tubos de teste no manémetro de alta presso e instale o reservatério de seguranca (Fig. 4). Fig.4 - Instalacao do manémetro 25 te i Sp 0 TCT bona to F Teste da pressao de partida 1-Feche a valvula do manémetro; 2-Dé partida no motor. Ele nao entra em funcionamento pela falta de combustivel; 3-Leia, no manémetro, a pressio maxima obtida (Fig); (J) Deve ser em torno de 1600 bar. (9K) Caso contrério, verifique o circuito de alimen- taco da bomba ea prdpria bomba. See Ihe da pressao medida preemnemest | F| Teste da pressdo de marcha lenta 1-Abra completamente a valvula do manémetro e funcione novamente 0 motor; 2-Leia a pressao de marcha lenta. (J) Deve ser em torno de 400 bar. (9K) Caso contrario, revise o sistema de alimenta- do da bomba de alta pressao ea valvula regu- ladora de pressao. F Teste de estrangulamento Este teste mostra a maxima pressiio que a bomba é capaz de gerar na menor rotagao posstvel. 1-Abra a valvula do manémetro, e dé partida no veiculo; 2:Feche gradativamente a valvula do manémetro até que o motor comece a falhar, tendendo a morrer (Fig. 1); ae 3-Neste momento faca a leitura no manémetro e rapidamente libere a valvula, evitando o desligamento do motor; 4-Repita 0 procedimento, sem deixar 0 motor desligar, até conseguir efetuar a leitura da presso de estrangulamento no mandmetro (Fig. 2). Pressao de estrangulamento: 1800 bar. Sea pressio nao atingir 1800 bar, inspecionea bombae o sensor de pressio. eee ‘Fig.2 - Detalhe da pressio medida Caso 0 motor se apague, em algtins casos, um cédigo de falhas ser4 gerado; Utilize 0 Rasther para apagara falha. F Teste de aceleragao 1-Com 0 motor em marcha lenta, feche parcial- mente a valvula do manémetro; ss 4-Ao término dos testes remova o manémetro, os tubos de teste e as conexdes. Conecte novamente o tubo de alimentacio do rail, reposicione o filtro de combustivel, e reaperte sua abracadeira de fixacdo, e confira o aperto do tubo de alimentacao do rail na parte superior do motor. 2-Com a pressao em torno de 400 bar, acelere o motor (Fig. 1); 3-Faca a leitura da pressio (Fig. 2); (WPresstio deve ser de aproximadamente 1400 bar. Os valores obtidos nos testes realizados de- vem ser comparados com os valores forne- (x) Do contrario, inspecione a bomba eo sensor. cidos pelo fabricante do sistema de injegao. Motores Programa de treinamento composto por manual e aproximadamente 4 horas de video. Entenda o funcionamento dos motores de combust0, intema e conhega suas caractersticas e seus ‘componentes principals. Neste kit de treinamento so demonstrados com animacao gréfica de alta ualidade os detalles do funcionamento interno. E ainda, a manutengdo dos motores GM Familia I, ‘HC e DOHC. Motor Diesel MWM Sprint 4.07 TCE - Desmontagens | Desmontagens F | Desmontagem do motor Remova o motor do vefculo, drene o dleo do carter, lave-o cuidadosamente, e instale 0 motor em um cavalete giratério, para dar maior mobilidade de trabalho. (BD Desmontagem 1-Remova a hélice do ventilador do motor, utilizando soquete torx 8 mm e cabo de forca (Fig.1); Fig.1 - Remoco da hélice 2-Remova 0 chicote elétrico do motor; Para isso, solte 0 conector do sensor de temperatura do liquido de arrefecimento e os solenoides de alimentaco dos bicos injetores; 3-Solte também os conectores dos sensores de Fig.2 - Presilha do chicote press do rail, de posicao da drvore de comando, eda valvula limitadora da pressdo do turbo; 4-Solte as presilhas que fixam o chicote, com um alicate de bico (Fig2); 5-Solte o conector do sensor da valvula reguladora de pressao da bomba; 6-Desaperte os parafusos das hastes de sustentag¢éo do médulo de comando, usando soquete 15 mm e acessérios; 7-Remova o médulo de comando e o chicote; 8-Utilizando chave hexagonal de 5 mm, solte o parafuso e retire o sensor de pressdo do turbo, retire também o sensor de posicio da arvore do comando de valvulas (Fig.3) ; Fig.3 - Remogdo sensor temperatura e pressao do ar 9-Solte os parafusos de 10 mm que fixam o sensor de modulagao do turbo (Fig.4); Fig.4 - Remogdo da vélvula moduladora do turbo 2B 10-Solte ainda, os parafusos fixadores do tubo de acionamento da valvula na turbina. Utilize chave hexagonal de 6 mm, soquete de 13 mm e acess6rios; : 11-Remova o tubo juntamente com o sensor; 12-Trave a polia da hélice, e solte os parafusos fixadores, usando chaves fixa de 17 mm e combinada de 10 mm; 13-Remova a polia; 14-Trave o volante do motor, e solte os parafusos da polia da drvore de manivelas, usando chave torxde 12mm; 15-Removaa polia (Fig.5); Fig.5 - Remogao da polia 16-Com um alicate para bomba d'égua, solte a abracadeira de fixacaio da mangueira do tubo do respiro do motor e, em seguida, solte os parafusos de 10mm de fixacao do tubo (Fig.6); Fig.6 - Remogio do conjunto de respiro do motor 17-Solte também 0 parafuso junto ao cérter, com chave combinada de 19 mm; 18-Libere a presilha de fixagao, e removao tubo do respiro do motor; 19-Utilizando chaves L de 13 mm e combinada de 22mm, remova o parafuso e desaperte a porca que Motor Disel MWM Sprint 407 TCE - Desmontagons fixam o tubo da vareta de nivel de dleo do motor; Retire o tubo coma vareta; 20-Remova a tubulacao de lubrificagéo e retorno de dleo da turbina, para isso, desaperte os para- fusos e as porcas, utilizando chaves hexagonal de 8mm, combinada de 27mm e L de 13 mm, e ainda soquete de 19 mm eacessérios (Fig.7); Fig.7 - Tubo de retorno do dleo de lub. do turbo 21-Com soquete de 15 mm e acessérios, desaperte ‘0s parafusos fixadores do turbo compressor e retire-o (Fig.8); Fig.8 - Remogao das poreas de fixagao do turbo \ 22-Desaperte também os parafusos do coletor de escapamento e remova-o (Fig.9); Fig.9 - Remogio coletor de escapamento Motor Diese! MWM Sprint 407 TCE - Desmontagons 23-Remova a tubulagio do aquecedor interno da cabine, utilizando um soquete de 28 mm e acess6- rios (Fig.10); Fig.10 - Remogao da tubulagao de aquecimento cabine 24-Em seguida, com um soquete de 13 mm, desaperte os parafusos da bomba d'égua (Fig.11); Fig.11 - Remogao da bomba d’ égua 25-Utilizando uma chave tipo L de 13 mm, solte os parafusos de fixagdo do trocador de calor do leo do motor (Fig.12); Fig.12 - Remocao do trocador de calor 30 (Z) Tenha cuidado ao remové-lo, um pouco de = 6leo sempre fica dentro deste componente. 26-Remova também o alojamento das valvulas termostaticas(Fig.13); Fig.13 - Conjunto das valvulas termostaticas Refil da valvula termostética Especificagao técnica = : ‘MTE-THOMSON bs VT 314.79 - 27-Remova 0 filtro de dleo do motor, utilizando chave combinada de 30 mm (Fig.14); Fig.14 - Filtro de éleo do motor Novamente cuidado com o éleo residual no filtro. 28-Solte o parafuso fixador do sensor de rotagao do motor, com uma chave hexagonal de 5 mm e remova- 0 (Fig.15); Fig. 15 - Sensor de rotac&o do motor 29-Com uma chave combinada de 24mm, remova osensor de pressao de leo do motor (Fig.16); Fig.16 - Sensor pressio dleo do motor _ 30-Desaperte os parafusos de 13 mm do suporte da hélice do motor, e retire-o; 31-Retire todas as presilhas e desloque a abrac deira da tubulacao de retorno de combustivel dos, bicos injetores. Desprenda e retire a tubulacao (Fig.17); Fig.17 - Presilha de fixacdo da tubulagio de retorno do combustivel dos bicos injetores Motor Diesel MWM Sprint 407 TCE - Desmontagons 32-Desaperte as porcas das tubulagdes de alta pressao dos bicos injetores e da tubulacéo de alimentacao do Rail, usando chaves combinadas de 17 e 19 mm e retire as tubulagGes dos bicos injetores, em seguida, a de alimentacio do rail (Fig.18); Fig.18 - Remogio da tubulacio de alimentacio do bicos 33-Remova o coletor de admisso com 0 Common Rail acoplado, desapertando todos os parafusos com soquete de 13 mm e acess6rios (Fig.19); Fig.19 - Remogao do coletor de admissio 34-Com chave L de 13 mm, remova o bocal de saida de agua do cabecote; 35-Desaperte os parafusos de fixago da bomba de alta pressio de combustivel, usando soquete de 13mmedemaisacessérios (Fig.20); Fig.20 -Bomba de alta pressao 31 Motor Diesel MM Sprint 4.07 TCE - Desmontagens 36-Puxe rebolindo-a, para que saia com mais Tees facilidade(Fig.21); Fig.21 - Remogo da bomba 39-Para remover a estrutura traseira do motor, inicialmente retire o torque de todos os parafusos, 4 aa Seo EE ae = sores ce utilizando soquete de 15 mm e cabo de forca; secetios fenders com chamecombinadade1s “7 Desogue a estrutura, use um mario de RE Ooge eR btes, co CaS aoe borracha, se for necessdrio e retire-a (Fig.25); mm (Fig.22); Fig.25 - Remocao da tampa das engrenagens da distribuicao Fig.22 - Conjunto tandem de bombas 38-Desaperte e retire as presilhas dos bicos inje- 41-Remova as engrenagens da distribuicdo do tores, com soquete de 13 mm e acessérios (Fig.23- motor, desaperte os parafusos de fixacéo dos 24); mancais, com soquete de 15 mm (Fig.26); Fig.23 - Remogio dos bicos injetores raceme 32 ae = 42-Remova o conjunto completo: engrenagem, parafuso, arruelas de encosto e mancal de cada uma das trés engrenagens (Fig.27); 43-Em seguida, remova também o tubo de dleo de lubrificacao do conjunto tandem (Fig.28); Fig.28 - Tubo de lubrificacdo do conjunto tandem 44-Na sequéncia, remova a tampa do bocal de abastecimento de dleo na tampa de valvulas; 45-Desaperte os parafusos de fixacao da tampa de valvulas, usando soquete Torx T30 ; 46-Remova a tampa das valvulas juntamente com os parafusos ; 47-Solte os parafusos de fixagao do cabecote a0 bloco do motor, utilizando um soquete de 17 mm, extensio e cabo de forca (Fig.29); Observe a sequéncia correta de desaperto, partindo do centro para as extremidades, alternadamente como apresentado @ ) Use uma manivela para agilizar o desaperto dos parafusose retire- 48-Prenda uma corrente nas aleas de igamento do cabecote. Utilizando uma girafa hidréulica, cuidadosamente ice o cabecote, separando-o do bloco (Fig.30); 49-Deposite 0 cabecote sobre uma bancada, para posterior desmontagem; 50-Remova a junta do cabecote, e inspecione seu estado geral; 51-Gire o motor, posicionando-o para a retirada do carter de dleo; 52-Utilizando uma manivela, um soquete e uma chave combinada de 13 mm, desaperte os parafusos e remova-o (Fig.31) ; Fig.31 - Remogio do carter do motor Ske, 53-Solte também os parafusos fixadores do tubo 56-Instale dois parafusos do volante do motor pescador de dleo e retire-o (Fig.32); para servirem de apoio (Fig.35); Fig.32 - Remogio do tubo pescadior de manivelas 57-Encaixe a alavanca entre eles, e gire a drvore de manivelas, posicionando-a de modo a facilitara_ ~~ 54-Em seguida, desaperte os parafusos da carcaca__remogao dos parafusos do tubos ejetores de leo das engrenagens e remova-a (Fig.33); de arrefecimento dos pistes; KL. 193-90 58-Utilizando um soquete de 12 mm, uma exten- séo longa e um cabo de forca, desaperte os para- fusos (Fig.36); 55-Desaperte os parafusos fixadores da bomba de leo eremovaa (FMI! 59-Com 0 auxilio de uma extenséo flexivel imantada, remova os tubos injetores (Fig.37); = ‘Fig.34 - Remogiio da bomba de éleo do motor 60-Reposicione o motor, e instale agora dois para- fusos de fixacdo da polia da rvore de manivelas, que servirdo de apoio para girar a arvore e remo- ver os émbolos (Fig.38); Fig.38 - Motor posicionado para remogao dos émbolos 61-Com um soquete de 13 mm, desaperte os para- fusos fixadores das capas das bielas do 2° e do 3° cilindros, e remova-as juntamente com os parafu- sos (Fig.39); Fig.39 - Remogio dos émbolos 62-Gire o motor afim de posiciond-lo no PMS (Ponto Morto Superior - é 0 ponto mais alto que o émbolo alcanca dentro do cilindro) e facilitar a re- tirada dos conjutos de bielas e émbolos. Utilize o cabo de um martelo para empurré-los para fora dos cilindros, e remova-os (Fig.40); Fig.40 - Remogéo dos émbolos Motor Diesel MWM Sprint 407 TCE -Desmontagons 63-Refaca os procedimentos para remover tam- bém 0s parafusos e capas das bielas dos 1°e 4° ci- lindros; 64-E da mesma forma, remova também os conjun- tos de bielas e émbolos desses cilindros; 65-Posicione o motor na horizontal; 66-Com um soquete de 17mm, desaperte os para fusos de fixacéio das capas dos mancais fixos da Arvore de manivelas, obedecendo a sequéncia de- monstrada, do centro para as extermidades; 67-Remova as capas dos mancais com os respec- tivos parafusos ; 68-E cuidadosamente, remova a arvore de mani- velas (Fig.41); Fig.41 - Remogao da arvore de manivelas 69-Em seguida, remova todos os casquilhos e as arruelas de encosto; Lembre-se de posiciond-los junto as suas capas, sobre a bancada, pois em caso de reutilizacdo eles deverio ser montados cor- retamente em suas posicdes de origem. EF Desmontagem do cabegote 1-Com o cabecote posicionado sobre uma base de apoio, gire a drvore de comando, utilizando cabo de forca e soquete de 18 mm, e encaixe a fer- ramenta de travamento do comando na posicéo ponto morto superior (Fig.1); Fig.1 - Posicionando a arvore de comando na posicéo 35 Motor Diesel MWM Sprint 407 TCE - Desmontagens 2-Ajuste a ferramenta com dois parafusos de fixagio do motor (Fig.2); Fig.2 - Travando a érvore de comando 3-Remova o parafuso e a engrenagem de aciona- mento da drvore de comando (Fig.3); Fig.3 - Remogdo da engrenagem do comando 4-Em seguida, com uma ferramenta especial e um cabo de forca, solte a tampa da engrenagem intermedidria da drvore de comando, e retire-a (Fig.4-5); Fig.4 - Remogéo da tampa da engrenagem intermedidtia de acionamento do comando 36 Fig.5 - Remogo da tampa 5-Com um cabo de forca e soquete de 17 mm, remova 0 parafuso de fixagio e 0 mancal da engrenagem intermedidria do comando (Fig.6, Fig.6 - Remocdo da engrenagem intermedidria de acionamento do comando 6-Retire a ferramenta de travar 0 comando; 7-Solte os parafusos dos mancais da drvore de comando, usando soquete de 10 mm e acess6rios (Fig.7); Fig.7 - Remoco dos parafusos dos mancais 8-Retire os parafusos, as capas dos mancais e a arruela de encosto, examinando as capas e a arruela quanto a desgastes (Fig.8-9); Fig.8 - Remogio dos corpos dos mancais Fig.9 - Detalhe da arruela de encosto 9-Posicione-os em ordem para que sejam posteriormente remontados na mesma posicao; 10-Remova a arvore de comando, a engrenagem intermedidria, os mancais de apoio, e os balancins (Fig.10-11); Fig.10 - Remogao do comando Motor Diesel MWM Sprint 407 TCE - Desmontager Fig.11 - Remocdo da engrenagem intermediéria 11-Utilizando cabo de forga e soquete de 12 mm, desaperte os parafusos de fixacéo e retire-os juntamente com os tubos de dleo de lubrificagao dos balancins (Fig.12); Fig.12- Remocio dos tubos de lubrificagéo dos balancins 13-Na sequéncia, remova a base de apoio do cabecote (Fig.13); Fig.13 - Remogao da base de apoio 7 Motor Diesel MWM Sprint 4.07 TCE - Desmontagens 14-Instale a ferramenta especial para desmon- _17-Utilizando umalicate apropriado para retentor tagem de valvulas, como demonstrado (Fig. 14); de valvula, remova os retentores (Fig.17); Fig.14 - Instalacao da ferramenta para desmontagem das valvulas Fig.17 - Remogao dos retentores das vélvulas 15-Pressione cada uma das molas das valvulas, 18-Vire 0 cabecote, remova todas as valvulas, cuidadosamente, solte as travas, ¢ retire-ascomo —_tomando o cuidado de examiné-las atentamente auxilio de um cabo imantado (Fig.15); (Fig.18); Fig.15 - Detalhe da remogaio das travas das valvulas Fig.18 - Remocio das valvulas 16-Retire também os pratos superiores e as molas 19-Finalmente, remova os pratos inferiores das (Fig.16); molas, atraindo-os com 0 cabo imantado (Fig.19). ee ene oer ee Fig.19 - Detalhe da remogao dos pratos internos \ 38 Motor Diesel MWM Sprint 4.07 TCE - Inpegdes cimensionais Inspegéoes dimensionais Diametro dos colos dos mancais da Grvore de manivelas LInicialmente, posicione verticalmente a Arvore demanivelas sobre uma bancada; 2-Utilize um micrémetro com resolugao de 50.75 milimetros, para realizar as medicGes dos colos dos maneais fixos da arvore de manivelas. Meca cada colo em duas posigées (Fig.1-2); 3-A segunda medida deve ser a aproximadamente 90 graus da primeira. Assim podemos determinar a ovalizacao, que é a diferenca entre a primeira ea segunda medicao. Os didmetros de todos os colos dos mancais fixos da drvore de manivelas standard de- vem estar compreendidos entre 70,03 e 70,08 mi- limetros. Isto significa que a ovalizacao maxima de cada co- lo deve ser de cinco centésimos de milimetro. Fig.1 - Medigo do colo do mancal fixo Fig.2 - Medigées do colo do mancal fixo Nesse exemplo, 0 colo do primeiro mancal fixo mede 70,04 milimetros, na primeira posico, e 70,07 milimetros na segunda posicao. Nesse caso, a ovalizacao é determinada subtrain- do 70,04 de 70,07 milimetros. Assim podemos concluir que a ovalizacao obtida no nosso exemplo, que foi de trés centésimos de milimetros, esta dentro da especificacao étima. As ovalizacées de todos os colos devem ser verificadas para determinar se as folgas so suficientes para a lubrificaca 4-De forma similar, meca também os colos dos maneais méveis da arvore de manivelas (Fig.3- 4) ‘As medidas standard nos colos dos mancais méveis devem ser de 54,98 a 55 mil{metros. A ovalizaco maxima deve ser de 2 centésimos de milimetro. Fig.3 - MedicGes do colo do mancal da biela 39 etree Spe 457 TE apie dress ss SN Obtivemos, no nosso exemplo, 54,99 milime- tros na primeira medida, e 55 milimetros na segunda. Portanto sua ovalizacio é de um centési- mode milimetro. ‘Também no exemplo de medicio do primeiro colo miével, a ovalizacao de um centésimo de milfmetro estd dentro da especificacao adequada. Se alguma ovalizacao estiver fora da especi- = ficacdo, a drvore de manivelas deve ser reti- ficada. F Proje¢ao das camisas no bloco 1-Com a superficie do bloco limpa, posicione o suporte do reldgio comparador sobre 0 bloco, en- caixe o reldgio, e ajuste-o; 2-Apés zerar o relégio, deslize a ferramenta de modo que apenas a ponta apalpadora do relégio fique sobre a borda da camisa. Faca a leitura nesta posico e repita a leitura no ponto diametralmente oposto; 3-Da mesma forma, faca a leitura em todas as bordas das camisas (Fig. 1-2-3). Fig.1 TMedigoes da projecao da camisa Fig.2 - Detalhe da medigao LLL TVA (JM) A projecdo das camisas devera ser de 10a 16 = centésimos de milimetro. mec soe aa Ajustando o relégio. 7) Se verificar que a projegao da camisa nao est dentro dos parmetros, ou seja, que nao possui a projegao necesséria para garantir a estan- queidade da cAmara de combustao, 0 bloco deve- rd ser enviado a uma retifica para substituicao das camisas. Conicidade e Ovalizagao das comisas no bloco 1-Utilizando um stibito previamente ajustado para 93 mm, que € 0 didmetro da camisa standard, me- aos didmetros das camisas; 2-Introduza o sibito na camisa e faca medicdes alinhadas nas partes superior, meio e inferior, para obtera conicidade; 3-Vire © stibito a um Angulo de 90 graus, meca novamente nas trés posigdes, e obtenha a ovali- zagio (Fig.1-2-3); 1 - Medico dos diémetros das camisas Fig.2 - Detalhe da medigao da conicidade Aconicidade e a ovalizacaéo maximas devem ser de 2 centésimos de milimetro. Caso con- trario, envie o bloco a retifica para a substituigao das camisas. Didmetro interno das capas dos mancais fixos no bloco 1-Instale as capas dos mancais no bloco, e aperte os parafusos, usando soquete de 17 mm e mani- vela (Fig.1); 2-Aplique torque de 20 Nmaos parafusos (Fig.2); 3-Em seguida, aplique também torque angular final de 120 graus em todos os parafusos (Fig.3); Fig.1 - Instalagao das capas dos mancais p/ medio Motor Diese! MWM Sprint 407 TCE -Inspegdes dimensional Fig.2 - Aplicando 0 torque 4-Zere o stibito com 75 milimetros, e meca o dia- metro de cada um dos alojamentos dos casquilhos, em duas posigées defasadas em 90 graus (Fig.4-5- 6); Fig.4 - Medigao do diametro interno 1 Motor Diesel MWM Sprint 407 TCE -Inspecées dimensions ~ 9-Encaixe os casquilhos superiores nas capas dos mancais, ¢ instale-os também no bloco (Fig.9); Fig.6 - Detalhe da medigao da ovalizacao Fig.9 - Instalacao dos casquilhos superiores Aconicidade e a ovalizacao maxima deve ser de 2centésimos de milimetro. Caso contrério, realize 0 mandrilhamento dos mancais. 5-A seguir, remova os parafusos das capas dos mancais; 6-Com um paquimetro, confira a medida de cada um dos parafusos (Fig.7); 10-Aperte os parafusos; 11-Aplique os torques como anteriormente; Fig.7 - Aferindo as medidas dos parafusos 12-Zere o stibito em 70 milimetros, e mecaodia- metro interno dos casquilhos (Fig.10-11); Fig.10 - Medico da conicidade Parafusos com mais de 101,1 mm devem ser substituidos aR 7-Remova novamente as capas dos mancais; 8-Em seguida, instale os casquilhos inferiores no Cau. Fig.11 - Medicdo da ovalizagio ss Fig.8 - Instalagio dos casquilhos inferiores Compare com as medidas. A folga maxima entre o colo do casquilho e colo do mancal fixo da drvore de manivelas deve ser de 4 centési- mos de milimetro, Assim basta subtrair do valor da medida interna do casquilho ‘a medida externa méxima do colo fixo da drvore. Caso contrario, a rvore de manivelas deve ser re- tificada para a primeira sobremedida de 0,25 mm. Os casquilhos também devem ser substituidos por sobremedidos de 0,25 mm. F| Didmetro interno das bielas 1-Prenda o conjunto na morsa pela biela (Fig.1); Fig.1 -Posicionamento do conjunto na morsa_ 2-Aplique torques de 20 Nm aos parafusos da capa dabiela (Fig.2); 3-Aplique também torques angulares de 60 graus (ig.3); 4-Com o siibito zerado em 59 mm, verifique a variacao de medida; -Fig.2 - Aplicacdo do torque Atolerancia € de 2 centésimos de milimetro para mais ou para menos, ou seja, 59 mm 0,02 mm. Valores fora dessa tolerdncia, substitua a biela. 5-Apés a medico, afrouxe os parafusos e remova acapa da biela (Fig.4); Fig.4 - Remogio da capa da biela 6-Instale novos casquilhos na capa e na biela (Fig.5); ; 3

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