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GOVERNO Da PARAIBA LEI N.S 3.909 ,de ik de julho de 19 77 Dispde sobre o ESTATUTO DOS POLICEAIS~MILIVARES DO ESTA~ DO DA PARATBA e @& outras provi-~ déncias. © GOVERNABOR DO ESTADO DA PARAIBA Faco saber que o Podsr Legislative decreta o eu sanoiono @ seguinte Lei: itulo GRNERALIDADES art. 19 - 0 presente Estatuto regula a aituagae, obri gagSes, deveres, direitos e prerrogativas dos polictais-militares do Bstado da Paraiba. Art. 29 ~ A Policia Militar, subordinada, diretawente, a0 Governador do Estado e, operacionalmente, ao Secretrie da Seguran ga Piblica, & uma instituicho destinada & manuteng3o da ordem piblica no Estado, sendo considerada forga auxiliary do Exército, Art, 3° ~ Os integrantes da Policia Militar da Paral- ba, em razGo da destinacao constitucional da Corporagio e, em decor - yéncia das Leis vigentes, constituem uma: categoria especial de servi- dores plblicos estaduais ¢ sSo denominados policiais-militares, § 19 + Os policiais-militares encontram-se em uma das seguintes situagdes: a) na ativa: I + Os policiais-militares de carreira; II ~ Os inclufdos na Polfcia Militax, voluntariamente, durante os prazos a que se obrigavam a servix; TI = Os componentes da reserva remunerada, quande con- 4 vocados; e 2 IV + Os alunos de SroSos de formagiio de policiais-mi litares da ativa. na inatividade: I - la reserva remunerada, quando pertencem 3 reser va da Corporac&e e percebem remuneragao do Fstado, por&ém, sujeitos, ainda, 3 prestac&o de servico na ativa, mediante convocagdes; II = Reformados, quando, tendo passado por uma das situagdes anteriores, est’ dispensados, definitivamente, da presta go de servico na ativa, mas continuam a perceber remuneragao do Es tado. § 29 ~ Os policiais-militares de carreira s%o os «ue, ‘no desempenho voluntario e permanente do servico policial-militar, tém estabilidade assegurada ou presumida. Art. 4° ~ 0 servico policial-militar consiste no e~ wercicio de atividades inerentes & Polfcia Militar e. compreende to- dos os encargus previstos na legislagio especifica e relacionados com a manutengo da orden piiblica do Rstado. Art. 5° - A carreira policial-militar @ caracteriza da por atividade continuada e inteiramente devotada 4s finalidades aa Polfcia Militar, denominada atividade policial-militar: § 19 - A carreiva volicial-militar & privativa do pessoal da ativa, Inicia-se com.o ingresso na Polfcia Militar e o- bedece 2 seqtncia de graus hierArquicos. & 29 + ff orivativa de brasileiro nato, a carreira de oficial da Polfeia Militar. Art. 60 - 0s policiais-militares da reserva remune- rada noderfio ser convocados para o servigo ativo, em caréter transi, tério e mediante aceitacSo voluntaria, por ato do Governador do Es- tado, desde que haja conveniéncia para o servigo. Art. 79° + So aquivalentes as expressdes "na ativa", “da ativa", "em servico ative", “em servigo na ativa®, “em servico” “am atividade” ou “em atividade policial-militar", conferidas aos policiais-militares no desemmenho de cargo, comissSo, encargo, in~ cumbancia ou miss@o, servigo ou atividade policial-militar, nas or- ganizacdes policiais-militares, bem como em outros Srgfos da Unio, Estado e Municf{pio, quando previsto em Lei ou requlamento. Art. 8% ~ A condig&o jurfdica dos policiais-milita res & definida pelos dispositives constitucionais, por este Es tatuto e legislagaio especifica. Art. 9° - 0 disposto neste Estatuto aplica-se, no que couber, aos policiais-militares da reserva remunerada e rz formados. CAPITULO T DO INGRESSO NA POLICIA MILITAR Art, 10 - 0 ingresso na Policia Militar @ faculta do a todos os brasileiros, sem distingio de raga ou de crenca religiosa, mediante inclusdo, matricula ou nomeacio, observadas as condigées prescritas em lei e nos regulamentos da Corporacda Paragrafo Onico - 0 Poder Executivo Estadual baixa va Decreto regulamentando as diversas condigées para ingresso nos Quadros da Polfcia Militar. Art. 11 - Para a matricula nos estabelecimentos de ensino policial-militar destinados & formagdo de Oficiais e gra duados, além das condicdes relativas § nacionalidade, idade, a- ptid@o intelectual, capacidade ffsica e idoneidade moral, & ne- cessdrio que o candidato nao exerca, nem tenha exercido ativida des prejudiciais ou perigosas 4 Seguranca Nacional. Paraégrafo Onico - 0 disposto neste artigo e no an- terior aplica-se, também, aos candidatos ac ingresso nos Qua- dros de Oficiais em que & exigido o diploma de estabelecimento de ensino superior reconhecido pelo Governo federal. CAPITULC IE DA RIERARQUIA E DA DISCIPLINA Art, 12 - A hierarquia e a disciplina séo a base institucional da Polfcia Militar. A autoridade e a responsabili y. dade crescem com o grau hierarquico. § 1° - A hierarquia policial-militar @ a ordenagao da autoridade em niveis diferentes, dentro da estrutura da Policia Militar. A ordenacio se faz por postos ou graduacdes: Dentro de um mesmo posto ou de uma mesma graduacio se faz pela antiguidade no posto ou na graduacio. 0 respeito 4 hierarquia € cons bstanciado no espfrito de acatamento & sequéncia de autoridade. § 2° ~ Disciplina @ a rigorosa observfncia e o aca tamento integral das Leis, reguiamentos, normas o disposicées que fundamentam o organismo policial-militar e coordenam seu funciona- mento regular ¢ harménico, traduzindo-o pelo perfeito cumprimento do dever por parte de todos e cada um dos componentes desse orga - nismo. § 3° - A disciplina e o respeito i hierarquia de vem ser mantidos em todas as circunst@ncias da vida, entre poii- ciais-militares da ativa, da reserva remunerada e refornados. Art. 13 - Circulos hierdrquicos sio dmbitos de con vivéncia entre os policiais-militares da mesma categoria ec tém a finalidade de desenvolver o espfrito de camaradagem em ambiente de estima e confianga, sem prejufzo do respeito mituo. Art. 14 - Os Cfrculos hierfrquicos e a escaia hie- rirquica na Polfcia Militar sio fixados no Quadro e pardgrafos se guintes: - | : st } Coronel PM 3 | cireutes de oficiais i j Cerone] PM el PN G | Superiores t i Mejor PM i ‘ o a Circule de Oficiais 2 i reule de ci + = S a : y } Intermediarios i & Capitio PM By at t G } Cfreulos de Oficiais | Primeiro Tenente PH } Subalternos i Segundo Tenente PM : + g } i ” SubTenente PM ® | cfrewlo de Subtenentes } 8 Prineiro Sargento, PM eo ft t ‘oF Segundo Sargento 3g |e Sargentos | 8 | Terceiro Sargento Pit aos : net i 3 GE} Cireulo de Cabos 6 : 5 Cabo PH OC ¥ Soidados i 9%} Soldado PH } Frequentam o Cfreulo de . a Ofiei | Oficiais Subalternos Aspirante-a Oficial PM eat 3 g i Founkaes socials ou em $B | reuniées sociais tem a- £8 | cesso ao Circulo de 0- Aluno-Oficial PM { ficiais 1 onalnente, } Excepcionalmente, ou em } reunides sociais, tém a Alunos do Curso de For- ® | cesso ao Circulo de Sub magZo dé Sargentos PM & { Tenentes e Sargentos go Eo} | Freqtientam o Circulo de Alunos_dos Cursos de } Cabos © Soldades Formacao de Cabos © Sol § 1° - Posto @ o grau hierarquico do Oficial con ferido por ato do Governador do Estado da Parafba. § 2% - Graduacgdo é o grau hierarquico da Praga conferido por ate do Comandante-Geral da Polfcia Militar. § 3° ~ Os Aspirantes~a-Oficial ¢ os Alunos-Ofi ciais PM sao denominados Praca Especiais. § 4° - Os graus hierérqauicos inicial e final dos diversos Quadros e Qualificacées sHo fixados, separadamente, para cada caso, em Lei de fixag&o de Efetivos. § 5? - Sempre que o policial-militar da reserva remunerada ou reformado fizer uso do poste ou graduacgdo, deverd fazé-lo mencionando essa situagio. Art. 15 - A precedéncia entre policiais-militare: da ativa do mesmo grau hierdrquico, € assegurada pela antiguidade no posto ov na graduagdo, salvo nos casos de precedéncia funcio - nal estabelecida em lei ou regulamento. § 1% - A antiguidade em cada posto ou graduacio € contada a partir da data da assinatura do ato da respectiva pro mogio, nomeagaéo, declaracéo ou inclusdo, salvo quande estiver ta- xativamente fixada outra data. § 2% = No caso de ser igual a autiguidade referida no paragrafo anterior, a antiguidade & estabelecida: a) entre policiais-militares do nesmo quadro pela posicio nas respectivas escalas nunéricas. ou re. gistros de que trata o Art. 17; b) nos demais casos, pela antiguidade no poste ow na graduagio anterior; se, ainda assim, subsis~ tir a igualdade de antiguidade, recorrer-se-a, sucessivanente, aos graus hierarquicos anterio res, 4 data de incluso e & data de nascimcnto para definir a precedéncia e, neste Gltimo caso, 0 mais velho serd considerado mais antigo: e c) entre os alunos de um siesno Srgio de fornagio de policiais-militares, de acorde con o regula~ mento do respective Srgo, so nfo estiverem es- pecificamente enquadrados nas letras "ae "bit, § 3% ~ Em igualdade de posto ov graduagdo, os poli ciais-militares da ativa té precedéncia sobre os dn inatividadé. § 4% = Ew igualdade de poste ou graduacio, a prece déncia entre os policiais-nilitares de carreira na ativa cos da reserva remunerada que estiverem convocadys, & definida pelo tempo de efetivo servico no posto ou na graduacio. Art. 16 - A precedéncia entre as pracas especiais e as demais pracas @ assin regulada: i = Qs Aspirantes-a-Oficial PM sfo hierarquicanen- te superiores as demais pracas; II - Os aluaos-oficiais PM sio hierarquicanente su- periores aos Subtenentes Pit. Art. 17 - A Polfcia Nilitar mantera um registro de todos os dados referentes a seu pessoal da ativa e da reserva renu nerada, dentro das respectivas escalas numéricas, segunio as ins~ trugdes baixadas pelo Cenandaute-Geral da Cornoragio. Art. 1) - 08 Alunos-Oficiais PH sfo declaradas As~ pirantes-aeOficial Pil pelo Comandante-Geral da Corvoracio. cAptinio rt DO CARGO E NA FUNCAG POLICIARS-NILITARES Apt, 19 + Cargo policial-militar @ aquele que sé pede ser exeride por policial-militar em servico -ativo. g 1% - 0 cargo policial-nilitar @ que se refere este artigo fo shud se encontra ‘especificado nos Quadros de Orpar nizacao ‘ou previste, ceuracterizads ow'definido coma tal em outras disposicdes legais. § 2° - A cada cargo policial-wilitar correspoide un conjunto de atribiuicdes, deveres e responsabilidades que se constituem en obrigagies do respective titular. 4.4 = As obrigacdes inerentes a0 cargo policial+ -militar deven set -coupatfyeis.com o correspondeate rau anico e definidas nit lesislagio.ou regulamentagSo especificas. Art, 20 +08. cargos policiais-militares sio provi 408.com-o pessoal que satisfaga aos requisitos de grau hierSrqui- eo é.de qualificacio exigidos para o seu desernenho. Pardgrafo’ Onico’-.0. provinento de cargo. policial, -nilitar se faz por ato de noneagio, de designa¢in ou determina clio exeressa de autoridade conpetente. (Art. 21 > O carga polietal-nilitar’ g gousiierddo Vago a sartirde sua cringe: € at® quycu-policial=nitit) tone, posseou desie 9 nonento “er; que 0: policial-nititar exmiernds, aig pénsado ou que tenia tecahide Ucterninagha oxnressn dw duertdade cometente, 0 deixe® Lave que’ outro poligial=nilLear Lol posse, S-acorce ton as.noraas do'provinento,. prévistas “no. pardavafo finico do art. 24, Pardgrafo Gnite = Consideranese tanbéi vagos os curce® GTReiaissnilitives cajos osupantes: a) tenham falecido; & tenham sido considerados extraviados; e c) tenham sido considerados desertores Art. 22 - Fungo Pelicial-Militar é o exercfcio das obrigacdes inerentes ao cargo policial-militar. Art. 23 - Dentro de uma mesma organizag&d poli- cial-militar, a sequéncia de substituigées bem como as normas, atribuicgdes e.responsabilidade relativas, sio estahelecidas na legislagio peculiar, respeitadas a precedéncia e qualificagdes exigidas para o catgo ou para o exercfcio da funcio. Art. 24 - 0 policial-militar ocupante de cargo provido em caréter efetivo ou interino, de acordo com o paragra~ fo-Gnico do artigo 20, faz jus. as gratificagdes e a outros direi tos correspondentes ao cargo, conforme previsto em Lei. Art. 25 - As obrigacdes que, pela generatidade, peculiaridade, duragdo, vulte ou netureza nao séo — catalogadas como. posigdes tituladas em Quadro de Organizacfio' ou dispositive Legal, sio cumpridas como "Encargos”, “Incumbéncia", "Comissio”, “Servigo” ou "Atividade" policial-militar ou de natureza poli - cial-militar. Pardgrafo Unico - Aplica-se, no que couber, ae Encargo, Incumbéncia, Comissao, Servicg ou Atividade policiel ~mi- litar ou de natureza policial-militar, o disposto neste Capitulo para Cargo Policial-Militar. Tftulo If DAS OBREGAGOES E DOS DEVERES POLECIATS*HILITARES Capftule T BAS OBRIGAGOES POLICIATS-MILITARES Secis DO VALOR. POLICEARS TL T237 Arte 26 + So. manifestagdes essenciais. do valor I - 0 sentimento de servir 3 comunidade estadual. traduzido pela vontade inabalével de cuimpris o dever policiai~militar e pelo integral devs tamento 4 manutengio da ordem pdblica, -mesin como risco da prépria vida; TE - A f€ na elevada missdo éa Polfcia MiTitar; HI- 0 civismo e o culto das tradicdss histéricas; IV - 0 espfrito de corpo, orgulho do policial-mi> litar pela organizagde policial-militar onde serve; V - 0 amor & profissic policial-militar eo entw: siasmo com que 6 exercida: ¢ VI- O aprimoramento téenico profissional. Segéo ET DA BTICA POLICEAL-MYLITAR Art. 27 = 0 sentimento do dever, o pundonor poli- cial-militar © 0 decoro da classe impdem, a cada um dos integrante da Polfcia Militar, conduta moral e profissional ‘irrepreensfveis, com observancia dos seguintes preceitos da dtica policial-militer: I - Amar a verdade @ a responsabilidade como fun- damento da dignidade pessoal; II- Bxercer com autoridade, eficiéncia e probida- de as fungées que lhe couberem em decorréneiia do cargo; IlI-Respeitar a dignidade da pessoa humana; IV -Cumprir e fazer cumprir as leis, os regulamen tes, as instrugdes e as ordens das autorida - des competentes; V ~ Ser justo e imparcial no julgamento dos ates ena apreciagao de mérito dos subordinados VI- Zelar pelo preparo proprio, moral, intelectud fisico e, também, pelo dos subordinados tendo A vieke 0 cumpyiments 2s wieeae comune VIT Xx RIT xItT RIV xv XVE XVIEL ay b) e a) - 10 Praticar a camaradagem e desenvolver per- manentemente o espfrito de cooperagao; Ser discreto em suas atitudes, maneiras © em sua linguagem escrite c falada; Abster-se de tratar, fora do Gmbito apro- priado, de matéria sigilosa relativa 4 Seguranga Nacional; Acatar as autoridades civis; Cumprir seus deveres de cidadio; Proceder de maneira ilibada na vida -pib1i ca e na particular; Observar as normas de boa educacgdo; Garantir assisténcia moral e material a seu lar e conduzir-se como chefe de famf- lia modetar; Conduzir-se, mesmo fora do servicgo ou na inatividade, de modo a que nao sejam pre~ judicados os princfpios da disciplina, do respeito e do decoro policial-militus, Abster-se de fazer uso do posto ou da gra duagao para obter facilidades pessoais de qualquer natureza ou para encaminhar negé cios particulares ou de terceiros; Abster-se o policial-militar na inativida de do uso das designacdes hierarquicas , quando: em atividades politico-partiddrias; om atividades comerciais; em atividades industriais; para discutir ou provocar discussées pela imprensa a respeito de assuntos paliticos ou policiais-militares, excetiando-se os de natureza exclusivamente técnica, se de ~~ XIX - Zelar pelo bom nome da Polf{cia Miltar e de cada um dos seus integrantes, obedecendo @ fazendo obedecor aos preceitos da ética policial-militar. Art. 28 - Ao policial-militar da ativa, ressalva do o disposto nos paragrafos 2° e 3¢, & vedado comerciar ou tomar parte na administragao ou geréncia de sociedade ou dela ser sdcio ou participar, exceto como acionista ou quotista em sociedade and. nima ou por quotas de responsabilidade limitada. § 1° - Os policiais-militares na reserva remune- ada, quando convocados, ficam proibidos de tratar, nas organiza~ g8es policiais-militares e nas repartigSes piblicas civis, dos in teresses de organizacSes ou empresas privadas de qualquer nature- za. § 2° - Os policiais-militares da ativa podem exercer, diretamente,a gestao de seus bens, desde que nao infrin- jam o disposto no presente artigo. § 3* - No intuito de desenvolver a pratica pro - fissional dos integrantes do Quadro de Saiide, é-lhes permitido o exerc{cio da atividade técnico-profissional, no meio civil, desde que tal prdtica nao prejudique 0 service. Art. 29 - 0 Comandante da Policia Militar poder determinar aos policiais-militares da ativa que, no interesse da salvaguarda da dignidade dos mesmos, informem sobre a origem e na tureza de seus hens, sempre que houver razdes que recomendem tai nedida. CAPITULO IF DOS DEVERES POLICIATSs{{ILTTARES Art, 30 - Os deveres policiais-militares emanam de vinculos reacionais que ligam o policial-militar 4 comunidade estadual e a sua seguranga, e compreendem, essencialmente: I - A dedicac&o integral ao service policial - militar e a fidelidade & instituigao a que pertence, mesmo com o sacriffcio da prdpria vida; “2? EE * 0 culto aos Simbolos Nacionais IlT- A probidade e a lealdade em todas as cir- cunstancias; IV - A disciplina e o respeito & hierdtquia Vv - 0 rigoroso cumprimento das obrigacées © or dens; VI - A obrigagao de tratar o subordinado. digna- mente e com urbanidade. scka 1 DO COMPROMESSO POLICEAL-MELITAR Art, 31.- Todo cidado, apés ingressar na Poli~ cia Militar, mediante inclusdo, matr{cula ou nomeacio, prestara compromisso de honra, no qual afirmard a sua aceitagao conscien- te das obrigacées e dos deveres policiais e manifestara sua fir- me disposigfo de bem cumpri-los. Art. 32 - 0 compromisso a que se refere o arti- go anterior terd cardter solene e serd prestado na presenga de tropa tdo logo 9 policial-militar tenha adquirido um grau de ins trugio compativel com o perfeito entendimento dos seus deveres como integrante da Policia Militar, conforme os seguintes dize ~ res: "Ao ingressar na Policia Militar da Parafba, prometo regu- lar minha conduta pelos preceitos da moral, cumprir rigorosamen* te as ordens das autoridades a que estiver subordinado e dedi ~ car-me inteiramente ao servico policial-militar, manutencao da ondem piiblica e & seguranca da comunidade, mesmo como risco da prdpria vida". § 1° - 0 compromisse do Aspirante-a-Oficial PM sera prestado no Estabelecimento de formacéo de oficiais, de a- cordo com 0 cerimonial constante do regulamento daquele estabele cimento de erisino. Esse compromisso obedecerd aos seguintes dize res: "Ao ser declarado Aspirante-a-Oficial da Polfcia Militar,as sumo compromisso de cumprir rigorosamente as ordens das autorida des a que estiver subordinado ¢ de me dedicar inteiramente ao nexutite: poliial -aiiatesr, § manuten¢&e de omden eiidiiew « a seu «15 § 2° - Aa ser promovido ao primeiro posto, © gficial PM prestard compromisso de oficial, em solenidade espe @ialmente pragramada, de acordo com.os seguintes dizereés:. "Pe wante a Bandéira Nacional e pela minha honra, prometo cumprir ms aeveres de Oficial da Policia Militar do Estado da Paraiba g dedscar-me inteiramente a seu servico”. Segio iY DC COMANDO E DA SUBORDINACAO Art. 33 - Comando é a soma de autoridade, deve yes e responsabilidade de que o policial-militar € investido le galmente, quando conduz homens ou dirige uma organizagan poli - Hlalemilitar. 0 comando é vinculado ao grau hier@rquico e cons~ gituf uma prerrogativa impessoal, em cujo exerc{cio o policial~- militar se define e se caracteriza como chefe. Paradgrafo Unico - Aplica-se 3 Direci: e 4 Che fin de Organizacdo Policial-Militar,no que couber, 0 estabeleci ®ento para o Comando. Art, 34 ~ A subordinacao nao afeta, de modo al gum, a dignidade pessoal do policial-militar e decorre, exclusi Wamente, da estrutura hierdrquica da Polf{cia Militar. Art, 35 - 0 Oficial @ preparado, ao longo da carreira, para o exercfcio do Comando, ds Chefia e¢ da Direcdo das Organizag6es Policiais-Militares. Art. 36 - Os Subtenentes e Sargentos auxiliam completam as atividades dos oficiais, quer no adestramento e mo emprego dos meios quer na instrugdo e na administragao; pede vio ser empregados na execugo de atividades de policiamento os, tensive peculiares & Policia Militar. Paraégrafo Unico - No exercicio das atividades mencionadas neste artigo e no comando de elementos subordinados o$ Subtenentes e Sargentos deverae impor-se pela lealdade, pelo exenplo e pela capacidade profissional e técnica, incumbindo ~ cs segutac a okeervncia minuncions a ihititerrumta das on ~14 Art. 37 + Os Cabos e Soldados sao, essenciai- mente, os elementos de execugao. Art. 38 - As Pragas Especiais cabe a rigorosa observancia das prescrigées dos regulamentos que Ihes so per- tinentes, exigindo-se-lhes inteira dedicagio ao estudo e ao a prendizado técnico-profissional, Art. 39 - Cabe ac policial-militar a responsa bilidade integral pelas decisdes que tomar, pelas ordens que emitir © pelos atos que praticar. CAPITULO iT DA VIOLACAG DAS OBRIGAGOES E DOS DEVERES Art. 40 - A violacio das obrigacSes ou dos de veres policiais-militares constituird crime ou transgressio dis ciplinar, conforme dispuserem a legislacao ou regulamentacao peculiares. § 1% - A violag&o dos preceitos da ética poli ciai-militar @ tao mais grave quanto mais elevado for o grau hierarquico de quem a cometer. § 2° = Ne concurso de crime militar e de traps gressio disciplinar sera aplicada somente a pena relativa ao crime. Art. 41 - A inobservancia dos deveres especi- ficados nas leis e regulamentos ou a*falta de exag#o no cumpri mento dos mesmos acarreta ao policial-militar responsabilidade funcional, pecuniaria, disciplinar ou penal, consoante a legis lacio especifica. Paragrafo Unico ~ A apuracdo. da responsabili- dade funcional, pecuniaria, disciplinar ou penal poderd con cluir pela incompatibilidade do policial-militar como cargo ou pela incapacidade para o exercicio das fungSes policiais-mi. rmmncinctll sanssliitbactthaenmencunason =e Art. 42 - 0 policial-militar que, por sua atua OT CE Tse, eC ee em Lok Le de no exercicio das funcées policiais-militares a ele inerentes Prarie COROT PeUSCORo ice tees TCC ee diato afastamento do cargo ou o impedimento do exercicio da fun ron RSC ae Core Ce b) o Comandante-Geral da Policia Militar; e c) os Comandantes, os Chefes e os Diretores,na CON eC OR SC sts Tt CUco teas Gao da Corporagao. § 2° - 0 policial-militar afastado do cargo,ns CORTE SCLC MC tise Mesto tr Me sr Costs) de qualquer funcdo policial-militar até a solugao final do pro- cesso ou das providéncias legais que couberem no caso. Art. 43 - Sdo proibidas quaisquer manifesta - CeO OR oS Che eC Cae SeSe ou OSCR ths Ce eo Sees St tn bev NLL Soe Mist Meer eerie eS Ly POMC CMC OR oe er ee as ieee su ttr MM iCM OC eC WMb LS ask U te eee td ciais-militares, nos crimes definidos como militares. Urea Cee SEC OC TSEC rt ten. eeec toa PC CCM LS eMC SCO LCCC CM MeL Cet. Cem coer oes DAS TRANSGRESSOES DISCIPLINARES Cre PO CEL eos SeUL tm CMT Seton Militar especificara e classificara as transgressdes disciplina Stee mesa Ce ert yea ME Pe cer CoC das penas disciplinares, 4 classificacaéo do comportamento poli- cial-militar e 4 interposicgféo de recursos contra as penas disci - 16 § 1% - As penas disciplinares de detencgéo ou prisdo nao podem ultrapassar de 30 (trinta) dias. § 2° - Ao aluno-oficial PM aplicam-se também as disposigées disciplinares previstas no estabelecimento de ensino onde estiver matriculado. Segio 11% DOS CONSELHOS DE JUSTIFICACAO E DISCIPLINA Art. 47 - 0 oficial presumivelmente incapaz de permanecer como policial-militar da ativa sera submetido a Conselho de Justificagio na forma da legislacao espec{fice. § 1° - 0 oficial, ao ser submetido a Conselho de Justificagio, poderd ser afastado do exercfcio de suas fun- gSes automaticamente ou a critério do Comandante-Geral da Poli cia Militar, conforme estabelecido em lei peculiar. § 2° - Compete @ Justica Militar e ao Tribu- nal de Justiga do Estado julgarem os processos oriundos dos Conselhos de Justificacdo, na forma estabelecida em lei pecu - liar. § 3° - Ao Conselho de Justificacgdo também po~ derao ser submetidos os oficiais reformados ¢ da reserva remu- nerada. Art. 48 - 0 Aspitante-a-Oficial PM, bem como as pracas com estabilidade assegurada, presumivelmente incapa~ zes de permanecerem como policiais-militares da ativa © serao submetides a Consethos de Disciplina, na forma da legislagao peculiar. § 1° - O Aspirante~a-Oficial PM, e as pracas com estabilidade assegurada, ao serem submetidos a Conselho de Disciplina, serio afastados das atividades que estiverem exercendo,. § 2° ~ Compete ac Comandante-Geral da Policia Militar julgar, em Giltima instancia, os processes oriundos dos Conselhos de Disciplina convocados no Ambito da Corporacgdo. § 3% - Ao Consetho de Disciplina também pode- rao ser submetidas as pragas reformadas e da reserva remunera- - a7 Titulo IIE DOS DIREITOS E DAS PRERROGATIVAS DOS POLICEAIS-MILITARES CAPITULO 1 DOS DIREITOS Art, 49 - Sio direitos dos policiais~militares I - Garantia da patente, em toda sua plenitude, It a) b) a) e) a) a) dD Pa] ‘ como as vantagens; prerrogativas e deveres a ela inerentes, quando oficial; Nas condigdes ou nas limitagdes impostas na legislagao e regulamentagao peculiar; A estabilidade, quando a praga contar cow mais de 10 (dez} anos de efetivo servigos © uso das designagées hierdrquicas; A ecupagéo de cargo correspondente ao posto ou & graduagéo; A percepgao de remuneragées; Outros direitos previstos na Lei especifica que trata da remuneracéo dos policiais-mili tares do Estado da Parafba; A constituigdo de pensdo policial-militar; A promogao; A transferéncia para a reserva remunerada,o pedido, ou a reforma; As férias, os afastamentos temporaérios do servigo e as licengas; A demisso e o Licenciamento voluntdrio © porte de arma, quando oficial, em servigo ativo ou inatividade, salvo aqueles em ina- tividade por alienagdo mental ou condenado por Grime contra # Segucanga Nacional ou pa art, $9 > 0 pelleiatend2icar que se fitgas crative, ou discbyt 4p ov ofendide por qualquer ate adm perior hierarquice. podend recorrer.cli Unturpor pe ido de vacdo «ueixa on representagia, seguile Legistaciio vigerte vagio. ge ~ & direita de pecerrersua esfere adm va presoveverdi 4 Y5 Gtuingd) dius corridess a comrar al, quante @ emt dla comnieagad ofte igfle de Quadro Ge Acesso copra dé compos corrides nos ij ces 120 (seta © vinitey Wy CUSOS. 27 = 0 petide do. reconsideras cole tivaients. presontagiio nie pod 5 WRG yolieddbenidcar de ative que; noe Mfveie se divigit eo Poder Sidkerérie, deweril parercieys te, esta Hiletativa 2 mitoridade # qual eserves subor art. 5] - O# policisis-mibitares shin alisth ctettores; desde sue oficiais, espivantescard! sargentes ou alimms de curse ae wivel superist chats farigraty Guico = Os porici iss s%0 elogivelis, etenMides a5 geguintes condicse a) o foiicisl-midiear que tiver ann ve efetive service seri carga etetive, ext ce dewiseto. on Lace }) & peliviaisniiatar aaly anes de eferiv warge elertve seri + hb DA REMUNERACKO ‘Art. $2 > A remineragie dos policiais-militar veucinentos, ob proventos; indeizugoes 9 outres direitos, € devi- ds en buses estibelecides em Lei peculiar, S18 - 08 polictats-militares nw ative percebem renuneracdo constitufda pelas gegwintes parcétad: a) nensatmente i sveneimentos, compreeniiendd solde © gratifica- (fies: 2 IP intend zagdes., b} eventualmente, wltras indenizagdes. § 2? 208 polieis cebem renuneracia cinetitufda per: igtmiliteres em initividide pex seguintes parcetas: a} Densalmenté cproventtas solie, grakit weiss e. covpreendende sdlde ou-nuotas do ages @ indenizagies incorpord L-adictons i, b) eventuatilénte, auxfife ravalides. axes receberdo saidrio § 29 ~ 05 poTidiais-mils de famflia de conformidvde coma Tea que o. rege. Art. 53 5 9 auido inyel ides, eréndidas ae cons digces estipuiadss na tel peciiiiar que trata da remimeragds des pelleietswilitaresy serd concedide ao poicial-ilitar que, qual do en service ative; tena sfdo omvenha # sev re€drmaia por anc facidade definitiva ¢ vonsidetade inwWlidey Isto doy total epervanoxtemente. paca quaiguer trabalho, no podenae prover og melds de sabsisténcka, fet. Sd - 0 solde @ frredutfvel ¢ no estd sujed to a manhers sentlasten mt wrbeste, dxnete aus ca Art. 55 - 0 valor do soldo é igual para o poli- cial-militar da ativa, da reserva remunerada ou reformado, de um mesmo grau hierdrquico. Art. 56 - E proibido acumuiar remuneracio de inatividade. Paragrafo Unico - O-disposto neste artigo nao se aplica aos policiais-militares da reserva remunerada e aos re formados, quanto ao exercfcio de mandato eletivo, quanto ao de fungdo de magistério ou cargo em comissde ou quanto ao contrato para prestacao de servigos técnioos ou especializados. Art. 57 - Os proventos da inatividade seréo re~ vistos sempre que, por motivo de alteragado do poder aquisitivo da moeda, se modificarem os vencimentos dos policiais-militares, em servi¢o ative. Pardgrafo Unico - Ressalvados os casos previs~ tos em lei os proventos da inatividade poderfio exceder & re muneragéo percébida no posto ou graduagao correspondentes. Segio ¥ DA PROMOGAO Art. 58 - 0 acesso na hierarquia policial-mili- tar & seletivo, gradual e sucessivo e serd feito mediante promo- gao, de conformidade com o disposto na legislacdo e regulamenta- Gao de promogdes de oficiais e.de pracas, de modo a obter-se um fluxo regular e equilibrado de carreira para os policiais-milita res a que estes dispositivos se referem. § 1° - 0 planejamento da carreire dos Oficiais © pragas, obedecidas as disposicées da legislacio e regulamenta- Gao a que se refere este artigo, @ atribyigio do Comando-Geral da Policia Militar. §. 2% - A promocGo & um ato administrativo e tem como finalidade bdsica a selecdo dos policiais-militares para o exercicio de fungdes pertinentes ao grau hierarquico superior. Art, 59 ~ As promogées serio efetuadas pelos sa gigs ccs “EB mae MMPUUEUEN Gaede act Mesnecpsaciactammacsh.. sasc meSBOHUMSS memraccrgmapeeappisinn - 21 § 1° - Em casos extraordindrios, podera haver promogdo em ressarcimento de pretericgao. § 2% - A promocgao de policial-militar feita em ressarcimento de preterigéo sera efetuada segundo os princi pies de antiguidade ou merecimento, recebendo ele o niimero que lhe competir na escala hierarquica, como se houvesse sido promovido na época devida pelo principio em que era feita a sua promogio. Art, 60 - Nao haverd promogao do policial-mi- litar por ocasiay de sua transferencia para a reserva remune- vada ou de sua reforma Secio 11 DAS FERIAS EB OUTROS AFASTAMENTOS TEMPORARIOS DO SERVICO Art. 61 - As férias sio afastamento; totais do servico, anual e obrigatoriamente concedidos aos policiais-mi- litares para descanso, a partir do filtimo més do ano a que se: referem e durante todo o ano seguinte. § 19 - Compete ao Comandante Gerai da Poifcia Militar a regulamentagdo da concessao das férias anuais. § 2% - A concesso de férias nfo é€ prejudica da pelo gozo anterior de licencga para tratamento de saide, por punigio anterior decorrente de transgressio disciplinar, pelo estado de guerra ou para que sejam cumpridos atos de servico , bem como nfo anula o direito aquelas licengas. § 3® ~ Somente em caso de interesse da Segu - ranga Nacional, de manutengdo da ordem, de extrema necessidade do servigc ou de transferéncia para a inatividade, os polici - ais~militares tero interrompido ou deixardo de gozar, na épo- ca prevista, o perfodo de férias a que tiverem direito. Art. 62 - 0s policiais-militares tém direito, ainda, aos seguintes perfodos de afastamento total do servico, obedecidas as disposicdes legais e regulamentares, por motivo de: I - ndpeias: 08 (oito dias IZ - duto: 0€ (oito) dias; ~ 22 III - instalagio; até 10 (dez) dias; e IV - transito: até 30 (trinta) dias. Paragrafo Onico - 0 afastamento do servigo- por motivo de népcias ou luto sera concedido, no primeiro caso, se solicitade por antecipacdo & data do evento e, no segundo caso, tHo logo a autoridade a que estiver subordinado o policial-mili tay tenha. conhecimento do dbito. Art. 63 - As férias e outros afastamentos mencio nados nesta Sec#o sao concedidos com a remuneragao prevista na legislacdo peculiar e computados como tempo de efetivo servigo para todos os efeitos legais. Segio IV DAS LICENGAS Art. 64 - A Licenca 6 a autorizagado para afasta mento total ds servico, em cardter temporario, concedida a0 policial-militar, obedecidas as disposicdes legais e regulamenta res. § 1% - A licenga pode ser: a) especial b) para tratar de interesse particular; s} para tratar de saiide de pessoa da familia; e 4) para tratamento de saiide prépria. § 2 - A remuneragdo do policial-militar,quando no gozo de qualquer das licengas constantes no pardgrafo anteri- or, sera regulada em legisiacio peculiar. Art. 65 - A licenga especial € a = autorizacao para afastamento total do servigo, relativa a cada decéniu = de tempo de efetivo servico prestado, concedida ao policial-militar que a requerer, sem que implique em qualquer restricio para sua carreira. § 1° - A licenca especial tem a duracio de 06 {seis) meses, podendo ser parcelada em 02 (dois) cu (trés) meses por ano civil, quando solicitada pelo interessado e julgado con- veniente pelo Comandante-Gerai da Corporagio. “23 § 2° - 0 perfodo de licenca especial nao inter- rompe a contagem do tempo de efetivo servico. § 3” - Os perfodos de licenca especial no. goza dos pelo policial-militar sio computados em dobro para fins. ex- clusivos de contagem de tempo para a passagem para a inatividade § 4% + A licenga especial nao é prejudicada pe- lo gozo anterior de qualquer licenga para tratamento de saiide e para que sejam cumpridos atos de servicgo, bem como'nfo anula o direito aquelas licengas. § 5° - Uma vez concedida a licenca especial, o policial-militar sera exonerada do cargo ou dispensado do exerél cio das funcdes que exerce e ficard & disposic&o do drgdo de pes soal da Polfcia Militar. § 6 - A concessio de licenga especial é regul da pelo Comandante-Geral da Poifcia Militar, de acordo com o in- teresse do servica. Art. 66 ~ A licenca para tratar de = interesse particular € a autorizacio para afastamento total do servico,con cedida ao policial-militar com mais de 10 (dez) ‘anos de efetivo servico, qué a requerer com aquela finalidade. § 1? - A licenga seré concedida com prejuizo, da Yemuneragao e da contagem de tempo de efetivo servico. § 2° - A concessao de licenca para. tratar de in teresse particular € regulada pelo Comandante-Geral da Policia Militar, de acordo como interesse do servigo. Art. 67 - As licengas poderdo ser interrompidas a pedido ou nas condicées estabelecidas neste artigo. § 1% - A interrupgio de licenca especial ou licenga para tratar de interesse particular poderd ocorrer: a) em caso de mobitizagao e estado de guerra; b) para cumprimente de sentenga que importe em restricio da liberdade individual; c) em caso de decretagio de estado de sitio; € para cumprimento de puni¢ao disciplinar, con forme regulado pelo Comandante~Getal da Polf cia Militar; e

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