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INSTALACOES PREDIAIS DE ESGOTOS SANITARIOS NORMAS RECOMENDADAS PELA ASSOCIACAO BRASILEIRA DE NORMAS TECNICAS (NB-19 - CAPITULO T oRsETIvo 1, Esta Norma fixa as exigeneias téenicas minimas quanto & higlene, A seguranga, & eco- nomia e@ ac conferto, a que devern obedecrt as Instalagdes prediais de csgotos sanitérios CAPITULO IT ‘TERMINOLOGIA 2. Adota-se nesta Norma a seguinte terml- aclogia: Aparetho sanitiirio — Apareiho ligado & ins- talagdo predial e destinado ao uso da égua para fins higiénicos ou a recober ejetos » aguas ser- vidas. Caixa coletora — Caixa situada em nivel inferior a0 do coletor predial e onde se cole- tam desyejos cujo esgotamento exige elevagio. Caixa de gordura — Caixa detentora de gor- ouras, Caixa de Inspesiio — Caixa destinada a per- mitir a Inspecdo e desobstrugao de canalizacoes, Caixa sifonada fechada —- Caixa, dotada de fécho hidrico, destinada a receber efluentes de REVISTA DA ABNT) aparelhos sanitarios, exclusive os de bacias sa~ nitarias, ¢ descarregé-los diretamente em cana- izacdo_primaria. Caixa sifonada com gretha — Caixa sifonada, dotada de grelha na parte superior, destinada a receber aguas de lavagem de pisos @ efluen- tes de aparelos sanitarios, exclusive os de ba- clas sanitarias @ mictorios. Canalizacio priméria — Canalizacio onde tém acesso gases provenientes do cotetor pablico. Canalizagho secundiria — Canatizagio pro tegida por desconector contra o aeosso de gases provenientes do coletor piblieo, Coletor predial — Canalizacio compreendida, entre a tiltima inserclio de subcoletor, ramal de esgoto ou de descarga e a réde piblica ou o local de lan¢amento dos despejos. Coluna de ventilagsio -- Canalizacio vertical destinada & ventilagio de sifdes sanitdrios situa- dos em pavimentos superpostos, Deseoneetor — Sifdo sanitario ligado a uma canalizagho primaria, Despejos — Refugos liquidos dos editicios, exeluidas as Aguas pluviais. Despejos domésticos — Despejos decorrentes do uso da Agua para fins higiénicos. oy TERMINOLOGIA — 1.' Parte ; 5 a. ot | 3 TRL ! ® g 3 ima ae | PTA a beatae 2 Hetie 3 ~ couse 0¢ vewrvacio | sebemcr ma > pb CONVENGOES : Esgéto primério + += Esgtto secundério ———~ Ventilacio Despejos industriais — Despejos decorrentes de operagées industriais. Fécho hidrieo — Coluna liguida que, em um siffio sanitario, veda a passagem de gases, Pega de inspecio — Dispositivo para inspe- Ho e desobstrucéo de uma canalizacio. Ramal de descarga — Canalizacao que rece- be diretamente efluentes de aparelho sanitério. Ramat de esgato — Canalizagdo que recebe efluentes de ramais de descarga, Ramal de ventilagio — Tubo ventilador se- eundério ligando dois ou mais tubes ventilado- ves individuais a uma coluna de ventilagio ou a um tubo ventilador primario. Ralo — Caixa dotada de grelha na parte superior, destinada a reeeber dguas de lavagem de piso ou de chuveiro, 1" =p e™N 630 mins ———. oesconccron —— oe corer Sitio sanltirio — Dispositivo hidréulico des- tinado a vedar a passagem de gnses das canali- zagbes de esgéto para o interior do prédio, Subcoletor — Canalizagao que recebe eftuen- tes de um ou mais tubos de queda ow ramais de esgoto. Tubo de queda — Canalizacéo vertical que recebe efluentes de subeoletores, ramais de es goto e ramais de descarga. ‘Tubo ventilador — Canalizagio ascendente destinada a permitir 0 acesso do ar atmostérica a0 interior das canalizagdes de esgéto ea salda de gases dessas canalizagées, bem como a im- Pedir a ruptura do fécho hidrico dos deseonee- tores, ‘Tubo ventilador primario — Tubo yentilader tendo uma extremidade aberta, situada acima da cobertura do edificlo, REVISTA DAE. TERMINOLOGIA — 2.’ Parte fereace — sa Fa | Tus0 VENTILADOR INDIVIOUAL, 33 Naaman oc cesearcn CONVENGOES : Esgito: primétio — Esgéte secundério = = = Vontilagao COLETOR PUBLICO cOLETOR’ PREDIAL al caIKa oman oe COLETORA ESSOTAMENTO ‘Tubo ventilador secundério -- Tubo venti- ‘Tubo ventilador continue — Tubo ventilador lador tendo a extremidade superior ligada a um tubo ventilador primério, a uma coluna de venti- lac ou a outro tubo ventiladar secundario. ‘Tubo ventilador de cireuite — Tubo venti- lador secundario ligado a um ramal de esgoto e servindo a um grupo de aparelhos sem venti- Jago individual. ‘Tubo ventilador individual — Tuho ventila- dor secundario ligado 20 sifao ou ao tubo de descarga de um aparelho sanitario. ‘Tubo ventilador suplementar — Canalizagio vertical ligando um ramal de esgdto a0 tubo ventilador de circuito correspondente. REVISTA DAB. constituido pelo prolongamento do trecho vertl- cal de um ramal de descarga, ao qual se liga io de um T ou de um ¥. CAPITULO ITT PRINCIPIOS GERAIS 3. As Instalagdes prediais de esgotos sani- 1§ devem ser projetadas e construidas de tari moro a: a) permitir rapido escoamento dos despejos ¢ Eiceis desobstrugées; n b) vedar a passagem de gases © animals das canalizagdes para o interior dos edificios; ©) nao permitir vazamentos, escapamento de gases ou formacio de depésitos no interior das canalizactes; d) impedir a contaminacao da agua de consu- mo e géncros alimenticios. CAPITULO IV PROJETO 4. Bstimativa das deseargas -— Para a esti- mativa das deseargas adotam-se os valores indi- eados na columa 2 da tabela 1, em que a unidade de desearga (correspondente & descarga de um lavatério de residéncia) € considerada igual a 28 litros por minuto. 5. Ramais de descarga — Os ramais de descarga de lavatorios, banheiras, bidés, ralos e tanques de lavagem, podem Inserir-se em des- conector, canalizagio primaria ou eanalizacao se- cundaria; os de pias de cozinha ou de cop: em cnixa de gordura, tubo de queda ligado a caixa de gordura, canalizaco priméria ou caixa de inspegio; os de bacias sanitirias, mictérios © pias de despejos, em canalizag4o priméria ou caixa de inspecio. Os ramais de descarga, quan- do canalizagdes primarias, devem sempre ter Infeio em sifao sanitario com 0 {8cho hidrieo de- vidamente protegido. Adotam-se para ramais de descarga os dlametros minimos indicados na ta- bela I ¢ fixa-se em 2% a declividade minima dos respectives trechos horizontais, 6. Ramais de esgoto — Os ramals de esgoto que recebem efluentes de baclis sanitérias e de Plas de despdjo serio sempre canalizagdes pri- mérlas, Os que recebem efluentes de mictério nao poderao ser ligados a caixas sifonadas com grelha. Adotam-se para os ramais de esgoto os diametros minimos indieados na tabela IL ¢ as declividades minimas de 2% para didmetro até 100 mm, 1.20% para didmetro de 125 mm e 0,10% para o dlametro de 150 mm, 7. Tubos de queda — Os tubos de queda devem obedecer, sempre que possivel, a um sé alinhamento vertical, empreyando-se nas mu- dangas de direcio curvas de ralo longo. Adotam- Se para tubos de queda os dimetros minimos indieados na tabela III. Nenhum tube de que- da podera ter didmetro inferior a0 da maior ea- nalizagio a éle ligada. 1" 8, Subcoletores — Adotam-se para os sub- eoletores os diémetros ¢ declividades minimas fi- xados para os ramais de esgoto. Exigem-se cal- xas ou pegas de inspecdo localizadas de modo a permitir desobstrugdes com o maximo de 15 m ue varas. Os subcoletores que recebem efluentes de tubos de queda servindo a mais de trés pavi- mentos nao devem ser ligados a caixas de Ins- pecho situadas a menos de 3 m do tubo de queda e sim a outro subeoletor ou a um coletor predial. 9. Goletor predial — © coletor predial deve, sempre que possivel, ser construido na parte nao edificada do terreno. Quando inevitavel sua construgéo em Area edificada, devem as caixas de inspecio ser localizadas de preferéncia em. Areas livres. Q tracado, em geral, deve ser retilineo, tanto em planta como em perfil. As mudancas de diregdo, quando indispensaveis, de- vem ser feites mediante caixas de inspectio ou curvas de raio longo com Angulo central nao superier a 90°, preferivelmente 45°. Entre dois Pontos de inspecdo, entretanto, sé é permitida uma curva. Nas mudancas da direcao horizon- tal para a vertical permite-se 0 emprégo de eur- yas de ralo curto, A Inscreio de um ramal de descarga ou de esgoto no coletor predial deve ser feita mediante caixa de Inspecau ou jungio simples de Angulo nao superior a 45%, caso em que deve 0 ramal de descarga ou de esgito ser provide de peca de inspecio. Adotam-se para os coletores prediais os diametros ¢ declividades minimas estabelecidos para os subccletores, fixa- do em 100 mm o didmetro minimo admissivel, Adota-se, igualmente, para os coletores prediais © disposto para os subcoletores quanto a calxas fe pecas de inspecio. 10. InstalagSes em nivel inferior ao de vi piblica — Os efluentes de aparethos sanitirios instalados em nivel inferior ao da via pitblica devem ser reunidas em uma caixa coletora e dai Jangados em ponto adequado da instalacdo, me- diante aparelho elevatorio. A caixa coletora deve ser convenientemente impermeabilizada e ventilada; ter o fundo inclinado de modo a permitir esvaziamento completo; e ser dotada de tampa com fechamento hermeético, Sua car Pacidade deve ser ealeulada de modo a evitar a freqiiéncia exagerada de partidas e paradas das bombas, bem como a ocorréncia de estado séptico, Deve ser prevista uma enpacidade su- plementar para atender a casos de emergéncia. A instalagdo elevatéria deve ter obrigatariamen- te uma unidade de reserva, 11. Caixas de gordura —- Devem ser insta- ladas eaixas de gordura em prédios onde haje consideravel producdo de despejos gordurosos. REVISTA DAE TIPOS DE LIGACAO AO TUBO DE QUEDA A LIGAGAO DIRETA (SIFAO INDIVIDUAL) ‘OLUNA DE VENTILAGAO fT

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