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CURSO DE ATUALIZAÇÃO EM

APH DO CBMAP

ACIDENTES COM ANIMAIS


PEÇONHENTOS

1º Ten BM Mathias
 ACIDENTES OFÍDICOS:

CARACTERÍSTICA VENENOSA NÃO-VENENOSA


CABEÇA TRIANGULAR ARREDONDADA
OLHOS PEQUENOS GRANDES
FOSSETA LOREAL TEM NÃO TEM
ESCAMAS PEQUENAS EM PLACA
CAUDA CURTA E AFINA LONGA E AFINA
BRUSCAMENTE GRADATIVAMENTE
DENTES PRESAS DENTES PEQUENOS E
IGUAIS
PICADA UM OU MAIS MARCAS PEQUENAS MAIS
ORIFÍCIOS MAIS OU MENOS IGUAIS
PROFUNDOS
 FOSSETA LOREAL

 PRESAS

 CAUDAS
 2. Ações do veneno

 2.1. Ação Proteolítica.


 As lesões locais, como edema, bolhas e necrose, atribuí-das
inicialmente à “ação proteolítica”,
 2.2. Ação coagulante
 Essas ações produzem distúrbios da coagulação, poden-
do ocasionar incoagulabilidade sangüínea.
Os venenos botrópicos podem também levar a alterações
da função plaquetária bem como plaquetopenia.
 2.3. Ação hemorrágica
 As manifestações hemorrágicas são decorrentes da ação
das hemorraginas que provocam lesões na membrana
basal dos capilares, associadas à plaquetopenia e alte-rações
da coagulação.
 2.1. Ação neurotóxica
 É o principal fator responsável pelo bloqueio neuromuscular do qual
decorrem as paralisias motoras apresentadas pelos pacientes.
 2.2. Ação miotóxica
 Produz lesões de fibras musculares esqueléticas com liberação de
enzimas e mioglobina para o soro e que são posteriormente excre-
tadas pela urina. Não está identificada a fração do veneno que produz
esse efeito.
Manifestações locais:
Dor
Edema
Equimoses
Bolhas
Manifestações sistêmicas:
Edema em todo o membro afetado
Hipotensão arterial
Choque
Alterações renais
Hemorragias intensas
Mal-estar, prostração, sudorese, náuseas, vômitos, sonolência ou
inquietação e secura da boca podem aparecer precocemente
Neurológicas: decorrem da ação neurotóxica do veneno, surgem nas
primeiras horas após a picada, e caracterizam o fácies miastênica
(fácies neurotóxica de Rosenfeld) evidenciadas por ptose palpebral
uni ou bilateral, flacidez da musculatura da face (fig. 23), alteração do
diâmetro pupilar, incapacidade de movimentação
 Complicações:
Abscessos
Necrose
Síndrome compartimental
 ESCORPIONISMO:
 Tipos mais comuns na Amazônia:

 Tityus cambridgei Tityus metuendus

 Tityus serrulatus
 SINTOMAS:

 a) Gerais: hipo ou hipertermia e sudorese profusa.


 b) Digestivas: náuseas, vômitos, sialorréia e, mais raramente,
dor abdominal e diarréia.
 c) Cardiovasculares: arritmias cardíacas, hipertensão ou
hipotensão arterial, insuficiência cardíaca congestiva e choque.
 d) Respiratórias: taquipnéia, dispnéia e edema pulmonar
agudo.
 e) Neurológicas: agitação, sonolência, confusão mental,
hipertonia e tremores.
ARANHISMO:
 SINTOMAS:
 Dor local de intensidade variável
 Edema
 Eritema
 Parestesia
 Sudorese local
OUTROS ANIMAIS:
ARRAIAS

LAGARTAS MARIPOSAS
 CUIDADOS NO PRÉ-HOSPITALAR:

1 – Efetuar avaliação rápida da vítima;


2 – Abrir vias aéreas se vítima estiver inconsciente, O2 se necessário;
3 – Avaliar a circulação;
4 – Manter a vítima deitada e em repouso;
5 – Imobilizar a extremidade onde ocorreu a picada e mantê-la a 0º;
6 – Limpar o ferimento. NÃO aplicar torniquete ou gelo sobre a picada,
pode resfriar. NÃO fazer incisões na ferida para sugar veneno;
7 – Afrouxar roupas, remover anéis, pulseiras, braceletes.
8 – NÃO assumir riscos desnecessários, NÃO manipular animais;
9 – Monitorizar o paciente, estando atento para desenvolvimento de
choque ou parada respiratória secundária ao efeito do veneno.
10- Remover a vítima o mais rápido possível para hospital.

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