E 383 - 1993

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MOPTC — LABORATORIO NACIONAL DE ENGENHARIA CIVIL — PORTUGAL DOCUMENTACAO ESPECIFICACAO BETOES BETONS Détermination de la résistance a la pénétration des chlorures. Méthode de Ia cellule a diffusion OBJET Le présent document établt une méthode pour déterminer la résistance & la pénéiration des chiorures dans les bétons, ‘mertete et auttes matériaux & matrice de cment, uilsant une calule a ciusion 1 — OBJECTO A presente especiicagéo estabelece um método, que utiiza uma célula de difuséo, para determinar a resistencia a difusdo de cloretos em betes, argamassas, pastas @ outros materials de matriz cimenticia 2 — RESUMO DO PROCESSO Usliza-se uma célula de difusdo em que a membrana contre as dois compartimentos da célula é constituida por um disco de betéo ou de outro material de matriz cimenticia, com uma espessura suficientemente peque- ra, mas representativa do material, da ordem dos 3, 10 ou 25 mm, conforme se trate de pastas, argamassas ou bet6es, respectivamente. Num dos compartimentos intro- duz-se uma solugdo saturada de hidr6xido de calcio @ n9 outro uma solugao saturada de hidréxido de calcio adicionada de cloretos. Periodicamente mede-se a concentragao de cloretos ra célula que contém s6 a solugao saturada de hidiéxido. de calcio, 3 — APARELHOS E UTENSILIOS a) Maquina de corte com disco de ponta adia- mantada, arrefecida a 4gua; b) Células de dituséo (ver figura 1): ©) Termémetro graduado em 1°C; @) Pipota de 1 om @) Tinta epoxidica a dois componente: 4) Lixa de granulometria 600 Mesh. ee DETERMINAGAO DA RESISTENCIA A PENETRAGAO DE CLORETOS Método da célula de difusdo E 383-1993 NORMATIVA oe 691.327:620.193 (083.74) LNEC [sss 870.8592 || cuss [94:42 | (Ajy). WO 1868 concrete Determination of the resistance to chloride penetra- ton. Diffusion cell method ScOPE ‘This document establshes a method for determining the resistance to chloride penetration, in concrete, mortars and other ‘cement matrix materials, by using a fusion cal 4— REAGENTES, a) Hidroxido de célcio puro; 'b) Cloreto de calcio pré-analise Disco de belo, pasta ou argamasse Material iolanie Solugto satorda de CH(OM Solute satunnde de CxOH, + 39 de Nucl Fig, 1 — Esquema da célula de cituso ‘5 — COLHEITA DAS AMOSTRAS. As amostras podem ser provenientes de betdes mol- dados em laboratério ou de tarolos retirados por carotagem de zonas representativas de uma estrutura, De preferéncia devem ser cilindricas com diametro superior a rés vezes a dimenséo maxima do inerte (nun- ca inferior a 75 mm), no caso de se tratar de bet6es. O Ccomprimento minimo da amostra também nao deve ser inferior a 75 mm. | E383 2 6 — TECNICA De cada amostra, extrair por corte 3 discos com es pessura indicada para 0 tipo de material (3, 10 ou 25 ma), Poli ligeicamente, com lixa 600, a superficie dos discos. Introduzir os discos em imerséo total num tanque com solugao saturada de hidroxido de calcio, a tempera- ‘ura entre 20 @ 25°C, até que a massa dos discos nao varie mais que 0,1% por dia. ‘Socar os discos superficiaimente com papel de fitro @ isolar a superticie cllindrica com tinta epoxidica. ‘Apés secagem da tinta, introduzir novamente os cis. 60s no banho com solugie saturada de hidréxido de calcio até massa constante Retirar os discos do banho de hidréxido de calcio ‘© montar a célula de difusdo, garantindo que 0 sistema fica estanque. Encher uma das partes da célula (8) com solugéo saturada de hidréxido de calcio o a outta (A) com solu: (cao saturada de hidrOxido de célcio com 3% de NaCl Manter as células em repouso em sala com tempe- ratura condicionada a 25°C + 1°C. Retirar petiodicamente do compartimento (8) 1 cm? de solugéo para andlise de cloretos. A periodicidade devera ser uma vez por dia, durante a primeira semana de ensaio, e duas vezes por semana nas semanas se- uintes até final. A duragao do ensaic deverd ser de 30, 2.45 dias. A determinagao do teor de cloretos pode ser ‘eita por volumetria ou por potenciometria, 7 — RESULTADOS: 7.4 — Galeulos 7.4.4 — Representar graficamente a variagao do teor de Gloretos no compartimento (8) em fungdo do tempo © caleular 0 cooticiente angular da recta 7.1.2 — Sendo: VV =volume da solugao no compartimento A, em ccentimetros cuibicos, | ~espessura do disco de betao, em centimetros, S$ —Area da superticie do disco exposta, em cen: timetros quadrades, Gq ~te0r de cloreios no compartimento A, Cy ~te0r de cloratos no compartimento 8 para o tempo de exposicéo t, 1 tempo de exposigao, ACa _copficionte angular da recta correspondente & at representagao de Cy (0 0 coetisiente de citusdo aparente (2) dos ides corto, fm motos quadrados por segundo, é dado pela expres: sto Dew .DGe GS Ot 7.2 — Apresentagao Apresenta-se 0 coeficente de ditusao aparente ex. reso em metros quadrados por segundo (ms) ‘Complementarmente apresenta-se a representagso ‘tafica rolatva a variago do teor de cloretos no compar ‘imento (8) com 0 tempo de exposicae. 8 — RELATORIO DO ENSAIO O relatério do ensalo deve conter a seguinte informa: ao. a) reteréncia a presente especiticagao; ») natureza, tipo, identiicago © data’ de recepeao das amostras; ©) identiicagao do requerente: 4) indicagao dos valores da temperatura e do teor de cloretos utiizados no ensaio. BIBLIOGRAFIA BUENFELD, N.A., NEWMAN, J. 8. — Examination of three smethods fr studying ion difusion in cement pastes, morars and conezete, Materals and Structures, vol. 20, 1987, . 3 PAGE, ©. L, SHORT. NF, TARAS, A. — Diffusion of aonida lons in hardened cement pastes, Cement and Concrete Research, vol. 11, 1881, p. 95.

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