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CURSO MAQUINA DE PAPEL PARTE SECA 24 e 25 de setembro de 1996 Sao Paulo - SP e ! e “ ! ASSOCIAGAO BRASILEIRA TECNICA DE CELULOSE E PAPEL I ABICP COMO CALCULAR A TENSAO DAS TELAS SECADORAS T-1W+wyo 2 it d T = Tenséo. W = Peso do péndulo W = Peso do segundo péndulo do outro lado da mSquina, se houver. Largura da tela Diémetto exter da roldana do dispostivo acionador do sistema tensor d= Didmetro do eixo da toldana do dispositive acionador do sisterna tensor. f D Calculo do peso do pendulo W W = THK W = Peso do pendulo. 1 = Reio das aruelas de ferro que compéem o péndulo. H_ = Altura do conjunto de aruelas K = Pbso expecfico do material das arruelas Wm 3.1416 W = 3,1416.(15,5)2, x 39x 7,2— 212kg Exemplo 1 - méquina com tela medindo 575em de largura, cujos péndulos exercem eso livremente em ambos os lados da méquina, cuja roldana do dispo- sitive’ acionador do sistema tensor tem ® 46cm externo e D do seu ei- x0 movimentador & 17cm. Qual a tenséo considerando-se 0 peso do pendulo igual a 212kq? 39cm acl @ = 31cm Wx D=2Txfxd, portanto T=lW+ew op 2s d T = 212 + 212 x 46 = 1,0kg/em 2x 575 17 Sistema Tensor Roldana /Ar Comprimido MomentoP x ‘Tr? x D = aT xdxf TenstoT =f 12x D Au ae P = pressao de ar aplicada no Piston. = rio intemo do piston de ar. NOTA: Se 0 fngulo de abracamento da tela norolo tensor for menos de 180°, a tenséo au- mentada pela mesma carga aplicada. Se a tela chega horizontalmente e deixa o rolo tensor a 45°, a tenséo aumenta 18%. Angulo ‘Aumento na tensio 30 6% 45 18% 0 We 8 56% % 100 o GUIA DE.PROJETO PARA TEMA DE VAPOR E CONDENSADO ‘PARA MAQUINA DE PAPEL Paulo Y. Ueno GUIA PARA PROJETO DE SISTEMAS DE VAPOR E CONDENSADO, DETERMINAGAO DE TAXA DE CONDENSAGAO E VAZAO DE VAPOR, E DIMENSIONAMENTO DE JUNTAS ROTATIVAS E SIFOES PARA EXTRAGAO DE CONDENSADO DE SECADORES DE MAQUINA DE PAPEL. Paulo Yoiti Ueno JWI Group International A SECAGEM DO PAPEL NO PROCESSO DE FABRICAGAO Muito do mau entendimento que ocorre no estudo da secagem do papel é devido a falsa noo de que o ar tem uma certa capacidade de Umidificar-se. Esta falsa nogdo 6 perpetuada quando usamos as expressdes “ar saturado”, ou “um metro cubico de ar contém tantas gramas de agua.” A afirmagao correta seria dizermos “vapor saturado” e “um metro cubico de espago contém tantas gramas de agua.” Um metro cubico de espago contem uma quantidade fixa de agua (na forma de vapor), a uma dada temperatura, independente do fato de termos ou nao ar presente. O ar no absorve agua, mas 0 espago sim. UMA LEI DA TERMODINAMICA Uma das leis fundamentais da termodindmica cobre inteiramente a questao acima discutida. C.F.Hirschfeld estabelece o seguinte em “Engineering Thermodynamics”: “A vaporizagao da superficie de um liquido sobre a qual hd um gaz de outra substdncia, ndo ocorreré sob a pressdo deste gaz, mas sim sob a pressdo de vapor do liquido a ser evaporado que podera estar presente @ misturado ao gaz.” Desta forma agua em um tanque aberto, evaporaré ou vaporizaré da mesma maneira, com a mesma absoreao de calor e na mesma quantidade, se for exposta a um ar inerte ou outro gaz similar, ou se for exposto a um espago sem ar ou Outro gaz. A pressao sob a qual haverd evaporacao sera a do vapor de agua no espago acima do liquido, e se existir ar neste espago o fenomeno da evaporagao nao se alterar. Uma forma mais precisa e que leva em conta certas variages introduzidas por atragdes moleculares muito pequena entre diferentes gazes e vapores, pode ser estabelecida como “A evaporacao da superficie de um liquido em contato com um gaz ou gazes com o qual o liquido @ seus vapores ndo reagem quimicamente independente da presenca deste gaz.” “Desde que a evaporagao do liquido acontece sob a presso do liquido, 0 calor latente de vaporizagdo e sua quantidade deverd corresponder ao desta pressao. Este valor calorifico podera ser facilmente encontrado para qualquer caso, em tabelas de vapor para aquela substancia, porque, embora seja geralmente dificil medir a pressao do vapor de agua, ele deverd corresponder a da temperatura do espago acima do liquido. O vapor naquele espaco devera estar saturado, pois se estiver superaquecido perder calor para 0 liquido. Se saturado, sua pressdo deverd corresponder a sua temperatura , ¢ sabendo-se uma, a outra podera ser achada na tabela. Desta forma a agua com sua superficie exposta ao ar a uma Dissemos antes que quando injetamos agua dentro do tubo barometric, o mercurio em seu interior desceu para um novo nivel e que parte da agua, nao toda a agua se evaporou. Se injetarmos mais agua nao haveré mudanga no nivel de mercurio, a néo ser pelo peso adicional, o que mostra que a pressdo do vapor da agua 6 independente da quantidade de agua presente. A SECAGEM COMO RESULTADO DE TRANSFERENCIA DE CALOR (© meio mais claro para analize de qualquer problema de secagem sera sempre 0 de considerarmos a secagem da folha de papel como produto da transférencia de calor. Na seceo de secagem da maquina porém, nés estamos sempre preocupados somente com a remogao da agua que nao péde ser retirada por prensagem, e que sd pode ser removida por evaporago. Para evaporarmos agua em qualquer condigéo de secagem, requer que transmitamos ao material, unidades de calor necessario para elevar sua temperatura ao seu ponto de evaporagao, e fomecer o calor latente de vaporizagao. Nos processos de secagem utilizando ar quente como fonte de calor, uma analize exata dos efeitos da variagéo de temperatura, umidade e velocidade do ar é relativamente facil de fazer, pois estes parametros segue leis definidas, ou atuam de acordo com valores empiricos, que podem ser prontamente avaliadas. A secagem com ar quente é mais usada em maquinas de extragao de celulose, revestidoras (Coaters), fora de maquina, papeis adesivos e outros tipos especiais de papel. Neste tipo de processo, a taxa de entrada de calor, assim como a taxa de secagem, varia diretamente com a diferenca de temperatura entre o papel @ o ar. A temperatura do material imido comega imediatamente a subir @ rapidamente tinge a temperatura de bulbo imido do ar, devido a taxa de transferencia de calor variar diretamente com a diferenga de temperatura entre 0 bulbo umido @ 0 bulbo seco do ar. Esta relagéio continua enquanto enquanto houver umidade livre na superficie. Durante este periodo 0 efeito da variagdo da porcentagem de umidade ‘ou de temperatura na taxa de secagem, pode ser predita com exatidao por uma simples referencia a um grafico psicrometrico. Na maquina de papel porém o mecanismo de transferéncia de calor @ a remogo de agua 6 muito mais complexa, © a analize dos problemas nao so taceis de fazer. A fonte maior de calor 6 a do vapor dentro dos secadores, embora @ presenga de ar quente © seco represente um fator dominante, que deve ser compreendido @ nao pode ser negligenciado. COMO REMOVER AGUA DA FOLHA Para simplificarmos vamos considerar primeiro uma maquina multi-cilindros ou uma maquina com um cilindro monolucido, ambes sem telas secadoras. Quando medimos a temperatura da folha, vemos no inicio que a temperatura da folha tmida aumenta rapidamente até atingirmos uma aproximada condi¢éo de equilibrio, onde a quantidade de calor da superficie do secador, absorvido pela oO mesma evapora para o ar. Este tipo de maquina nao tem a vantagem das maquinas multi-cilindros em termos de (kg Hg0/m2/nr), mas viza uma maior transferéncia de calor, pelo forte contato entre a superficie polida do secador eo papel através de um rolo prensa na folha ainda Gmida @ plastica (35% a 40% de timidade), alizando e dando brilho a folha. Devido a possibilidade pratica, podemos utilizar ar quente de alta velocidade no lado oposto do papel. Com a instalagéo de uma coifa com ar quente de alta velocidade poderemos aumentar a taxa de secagem entre 50% a 75% comparado com a secagem convencional com a agua evaporando por conveceo, sem ventilagao. Nas maquinas multi-cilindros sem telas secadoras, cada lado da folha, entra, altemadamente em contato com a superficie do secador, com o lado oposto altemadamente em contato com ar, com ou sem vapor de agua. Na passagem de secador para secador, a folha 6 exposta dos dois lados, a um espago com ou sem vapor de agua. Enquanto estiver em contato com o secador, 0 lado em contato esta recebendo calor da superficie quente do secador, com alguma evaporagao deste mesmo lado tanto por ebulic¢o da agua como por absoreao no filme de ar entre a folha @ 0 secador. Enquanto isto no outro lado da folha a agua evapora-se para o ar, com uma taxa determinada pelos quatro fatores jé mencionados. Na passagem entre secadores a temperatura da folha cai, mas esta queda de temperatura ndo pode ser considerada como perda; a queda de temperatura ocorre devido a evaporagdo da agua para o ar, @ a fonte de calor para ésta ‘evaporacdo vern da propria temperatura do papel. € a conversao do calor sensivel em calor latente que causa a queda de temperatura. Parte da variagao do perfil de imidade 6 corrigida nésta passagem entre secadores, pois as faixas mais Umidas absorverdo mais calor da folha para evaporar. REMOGAO DA AGUA EM MAQUINAS COM TELAS SECADORAS. Nas maquinas de papel com telas secadoras, o processo da secagem 6 similar exceto pela alteragao provocada pelas telas. A medida em que a folha de papel Umido passa através das baterias secadoras, éla 6 prensada contra cada secador, por um curto interval de tempo, com o metal de um lado e a tela do outro lado. Durante este intervalo de tempo a temperatura do papel aumenta com 0 calor absorvido dos secadores. Logo apés, durante um menor intervalo de tempo, a folha 6 exposta dos dois lados para uma atmosfera de vapor de agua @ ar. Esta alteméncia entre aquecimento e exposigao, repete-se em cada secador. Nenhuma forma (calculos, testes ou analize matemética), foi encontrada para a determinago, de que porcentagem da agua removida do papel em uma maquina com telas secadoras, @ absorvida pela tela ou passa através dela, ou qual proporgao deixa o papel enquanto ele esta confinado pela tela, @ que proporrso deixa 0 papel quando ele esta livre do secador @ da tela. O que se sabe, & que uma consideravel porcentagem de agua 6 removida da folha enquanto ela esta confinada entre a tela e o secador, e que esta agua passa para a tela ou através dela na forma de vapor de agua, ou 6 transferida para ela por atragdo capilar na forma de agua no vaporizada, Estima-se que 80 % da agua 6 removida da folha durante o tempo em que ela fica em contato com o secador @ confinada pela tela. onde sera reevaporada, @ com alta pressdo de vapor, (embora a folna em si no atinja a temperatura de ebulicaio neste estagio), provavelmente teremos agua em ebuligdo do lado do secador. Grande parte da evaporapdo ocorrera nas passagens entre secadores. No geral, a evaporagdo neste estagio 6 marcadamente influenciada pela presenga de ar, @ de fato, poderé nao ocorrer a nao ser em um espago livre de vapor de agua. Durante este estdgio uma adequada ventilarao dos bolsées é importante e efetiva para servir a trés propositos: aumentar a taxa de evaporagao da folha; aumentar a evaporagao da agua na tela do lado do papel na passagem pelos rolos guia, e reduzir a Umidade da mistura ar € vapor de agua, nos “nips” de entrada dos secadores. O ESTAGIO FINAL DA SECAGEM Finalmente atingimos o estagio final do processo de secagem, chamado “secagem ‘em superficie nao saturada”, com uma taxa muito baixa de secagem. Esta tase da secagem é caracterizada por uma superficie seca nos secadores, @ néo haver transferéncia de Gmidade para as telas secadoras por movimento capilar. A temperatura do papel e de evaporacao 6 alta, e usualmente vai bem acima do ponto de ebuligéio, permitindo uma evaporagao com uma bem menor dependencia, das condigées de Gmidade do ar em contato com a folha. A agua da folha neste estagio pode ser classificada como, quimicamente ligada a calulose, ou como a agua que para ser retirada das fibras, necesita que o papel atinja uma alta temperatura, para a remogdo da porcentagem final de Umidade. As telas secadoras nesta fase, comportam-se como grandes absorvedoras de calor, pois @ folha aumenta sua temperatura rapidamente, as telas permanecem mais frias. A taxa de evaporagao de agua da folha nesta fase, 6 bem mais baixa quando comparada com 0 periodo de secagem constante, e desde que um rapido & definido aumento de temperatura na folha 6 necessario, as telas secadoras representam um obstaculo para a remo¢ao efetiva da agua; nao s6 por estar em uma condigao mais alta de equilibrio de Umidade, mas pela sua grande capacidade de absoreao de calor. A ventilagao nesta fase, 6 de pouca ajuda na secagem & testes demonstram que o ar neste estagio nao ajuda a uniformizar a secagem @ nem ajuda a melhorar o perfil de umidade. Uma altemativa melhor do que o ar seria, trabalhar com telas secadoras menores (em grupo de dois secadores), permitindo as telas rodarem continuamente & maiores temperaturas. E possivel que, devido a necessidade de uma tela rodando mais quente nesta fase, @ a baixa ficiéncia do seu aquecimento através do papel, tenha sido a responsavel pelo fato de que algumas maquinas as tenham removido sem notaveis diferengas na capacidade de secagem, a despeito do fato, de que, uma tela neste ponto, melhora aa taxa de transferéncia de calor da superficie do secador para a folha. A TAXA DE SECAGEM E SUA SIGNIFICAGAO © termo “taxa de secagem”, refere-se a capacidade de secagem de uma unidade de area dos secadores. A definigao de taxa de secagem @ 0s seu metodo de calculo foi adotado em 1949 como o Padrao oficial TAPPI E 203 p-49 como sendo: U_ = Coeficiente de transteréncia de calor AT = Diferenga de temperatura entre o vapor e a folha. O FATOR "U" ( Keal / m2 / Hora / oC ). Desde que a eficiéncia de uma bateria secadora, esta relacionada com seu fluxo de calor, encontrando-se seu coeficiente de transferencia de calor, ou fator “U", ‘estabeleceremos seu valor de eficiéncia que podera ser usado como referencia na comparagao de maquinas similares. DIFERENCIAL DE TEMPERATURA (AT) Diferenga de temperatura entre o vapor a presséo intema do secador © a temperatura média da folha. Usa-se para efeito de calculo como temperatura de evaporagéo da agua uma faixa entre 82 °C @ 87,7 ®C. A Johnson Co. usa um valor médio de 85 °C. TRANSFERENCIA DE CALOR : Uma secgao de secagem de uma maquina de papel equipada com jonas ou telas secadoras, tem normalmente um maior coeficiente de transferéncia de calor quando comparada com Maquinas similares sem vestimentas, Aumentando-se a tensdo das telas secadoras, aumentaremos a transferencia de calor, a faixa recomendada atualmente de tensdo para telas secadoras 6 de 1,8 a 2,7 kg/cm (10 15 PLI), As maquinas mais antigas trabalham com tensdo de 0,5 a 1.4 kg/cm (3 & 8 PLI), J.C. Urban da Midland Ross, em uma experiencia, néo observou aumento de evaporagao ao aumentar a tensao da telas secadoras de 4 para 7 PLI. Como so muitas as variaveis envolvidas, recomenda-se aumentar a tenséio das telas secadoras, caso estejam abaixo do recomendado, em pequenos incrementos. Uma forma de controlar o aumento da tensdo, sera através da leitura de consumo de vapor da secagem. Quando um aumento de tenséo néo alterar 0 consumo de Vapor, volte a etapa anterior. Outro aspecto muito importante, serd o de verificar junto @ manutengdo, ou a engenharia, a tensao de trabalho dos rolos guias existentes, pois como vimos acima, nas maquinas mais antigas os rolos eram projetados para uma menor tensa de trabalho. COEFICIENTES DE TRANSFERENCIA DE CALOR POR TIPO DE PAPEL Os coeficientes listados abaixo sao conservativos. Os valores medio de pressao de vapor encontrados em nossos calculos poderéo ser menores ou maiores, dependendo do coeficiente de transferéncia de calor real. TIPO DE MAQUINA ( COEFICIENTE DE ‘TRANSFERENCIA ) Papel Jornal: 245@270 ( 300 m/min. e acima ) oO Ww AGUA A EVAPORAR (We = Kg H20 / Kg papel) Para determinar a quantidade de agua a ser evaporada usam-se as seguintes formulas: : 400- Mee 7 (vee so0) * —F00 oy {100=Ma)=(100-My) 7100-M, onde : We = _ Kilo de agua evaporada por kilo de papel My = Umidade da folha na entrada da Bateria,( % )- Mp = Umidade da folha na saida da Bateria, ( % ). M; = Umidade da folha na Enroladeira, ( % ). AREA DE EVAPORAGAO ( A) Para determinarmos a area de evaporagdo usa-se a seguinte formula: A=DxmxLx7xS onde : Area total em metros quadrados Diametro do secador em metros 38,1416 Largura do papel no secador em metros Numero de secadores Area abragada pelo papel no secador ( % ). 604 oh Pronoliheioo ESTs Se a maquina tiver seca feltros, encontrar a area total dos mesmos usando a mesma formula. Tomar 50 % da rea total encontrada dos seca feltros @ adicionar a area total dos secadores de papel (sistema Americano). Considera-se os seca feltros como elementos ativos no processo de evaporagao, pois os mesmos removem das lonas ou telas secadoras a agua absorvida da evaporagao da folha. osrao> CONSUMO DE CALOR ‘A fonte de calor primaria (vapor), consumida principalmente na secpao de secagem da maquina. O calor consumido pela agua evaporada Ko (conteudo de talor do vapor - contetido de calor do condensado), € um bom indice de referencia Ge ficiéncia de secagem e independe da qualidade do papel ou tipo de maquina. Para uma maquina equipada com capota fechada, o consumo especifico de calor, varia entre 630.000 kcal a 705.600 kcal / ton. de agua (2,5 @ 2,8 milhdes de BTU / ton, de agua). Considera-se para efeito de eficiéncia de secagem, em uma maquina com capota fechada com isolamento para um ponto de orvalho de 60°C, 13, Uma redugo na pressdo de uma bateria secadora de 1,0 kg/om?, variaré @ relagéo em apenas 0,075, significando que pequenos ajustes na pressao de trabalho do vapor tem uma influéncia pouco significativa em termos de variagao de Gmidade da folha. Para que possamos dimensionar todo o Sistema de vapor, teremos que encontrar através das formulas, a pressao de trabalho de cada bateria secadora. Com 0 dado de pressio encontraremos na Tabela de Vapor saturado o volume do vapor ‘em m3/ Kilo. Quanto menor for a pressdo do vapor maior ser seu volume. Nas primeiras baterias secadoras, devido a baixa presso de, vapor utilizado (chegando na maioria dos casos a condigdes sub atmosférica), verificaremos que 0 volume do vapor chega a ser cinco (05) vezes maior que 0 volume do vapor da patria principal. Desta forma, apesar da vazio de vapor ser menor nas primeiras baterias secadoras,’ usando-se as velocidades recomendadas de calculo iremos encontrar diametros de tubulagéo maiores do que o esperado. Em uma determinada maquina onde as tubulagdes seguem uma certa estética (menores has primeiras baterias, e maiores na bateria principal), verificaremos atraves de calculos, que na maioria dos casos teremos que redimensiona-las. Existem também maquinas onde o diametro da tubulagéo de alimentagéo de vapor aos secadores, 6 0 mesmo do primeiro ao ultimo secador. \VELOCIDADES RECOMENDADAS PARA TUBULAGOES DE VAPOR Pressao do vapor Faixa racomendada de velocidade Até 3,5 Kasim? 20 @ 30 mts/segundo ‘Acima de 3,5 Kgs/em 30 @ 50 mts/segundo ‘As velocidades acima sao baseadas em dados praticos, e podem ser usados com vantagens no dimensionamento de tubulagdes de vapor. Os limites menores de velocidade, devern se usados em trechos curtos em tubulagdes de menores didmetros, as velocidades maiores, em tubulagdes acima de 300 milimetros de diametro. \VELOCIDADES RECOMENDADAS PARA TUBULAGOES DE CONDENSADO: Estado fisico Faixa recomendada de velocidade ‘Condensado 15 mts/segundo Condensado + Vapor 20 mts / segundo ( Ndo exceder ) 5) DIMENSIONAMENTO DE JUNTAS ROTATIVAS: « A-vazéo de vapor determinada pelos célculos, para que possam ser usadas para o dimensionamento de Juntas rotativas e tubuiagdes deverdo incluir dois fatores adicionais: 15 para o ajuste do ponto de controle (set point), do controlador. Com os manémetros instalados, faga a leitura e caso necessario ajuste o ponto de controle do controlador até 0 diferencial desajado. Lembre-se sempre que o diferencial de pressao de trabalho especificado ¢ através da junta rotativa e ndo entre os coletores de vapor e de condensado da bateria secadora. PRESSAO DIFERENCIAL REQUERIDA ATRAVES DE JUNTAS ROTATIVAS a 150 m/min. 1,5. 2,0 mca [150 a 457 m/min. 2,0 a 2,8 mca a 600 nvmin. 2,0 a3,5 mca a 800 m/min. 3,5 a 4,5 mea ima de 800 m/min. 4,5 a 5,5 mca Os valores acima sao apenas orientativos os valores corretos deverdo ser detinidos caso a caso. Desta forma o condensado subindo pela perma vertical do sitao, 6 submetida a uma forga centrifuga, que tenta expulsa-lo @ ainda deve ter uma forga adicional para vencer a altura gravimétrica para sair pela linha de centro da junta rotativa. A forga centrifuga 6 relativamente maior quando a velocidade da maquina ultrapassa 300 m/min (3,5 G 4 300 m/min. e 14 G a 610 m/min.). Estas forgas deverdo ser superadas se quisermos um trabalho eficiente dos sifées. Apés uma parada de maquina, durante @ qual, o condensado assentou-se em forma de poga no undo do secador, quando atingirmos a velocidade de formagao do anel, 0 volume inicial de condensado formara um anel com uma espessura acima da folga da sapata do sito, afogando-o. Nesta condigao, em uma maquina todando a 1000 m/min. a aceleracdo ou forga centrifuga ser de 30G, e o siféo afogado necessitaré de um diferencial de 10 mca (14,22 psig), para comegar a sifonar. Apos a normalizago da espessura do filme de condensado, de acordo com a folga da sapata do sifao, o mesmo funcionaré bem com um diferencial de 5,0 mea (7 psig). A tabsla abaixo, mostra as velocidades necessaria para @ formagao do anel de condensado em um cilindro secador de 1,52 metros, em fungo da altura da poga de condensado inicial, a espessura do anel resultante deste volume, e a redugao de velocidade necesséria para desfazer o anel: “Altura da poga | espessura/anel | formagao/anel | Colapso/anel (mm) (mm) (ewmin.) (vmin.) 20 12 244 al 158 38 25 365 168 63 50 472 183, 69 76 594 al 210 117 127 655 220 RADIAGAO DE CALOR PELAS TAMPAS DOS SECADORES A radiagdio de calor pelas tampas dos ciindros secadores para a atmosfera ‘ambiente, representa um consumo de vapor adicional que devera ser acrescentado oO © PESCADOR TIPO CANECA pescador de caneca, ¢ muito comum nas maquinas mais antigas @ mais lentas. ‘Seu modo basico de operagao 6 o de uma “Rosca de Arquimedes”, captando parte do condensado da poga no fundo do secador, e elevando-o para descarrega-lo através da junta rotativa do secador. O pescador de caneca, trabalha realmente como uma bomba mécanica efetuando uma eleva¢ao do condensado do fundo do secador até a linha de centro do eixo de descarga. © pescador de caneca 6 instalado em um angulo definido em relago ao didmetro intemo do secador, 0 condensado rola para dentro da caneca, nao na linha de centro do fundo do secador, mas sim em uma posigao ligeiramente acima, no sentido da rotagao. Desta forma, o condensado deve acumular-se até um volume definido antes que o pescador comece a eleva-lo. A maiores velocidades, a forga centrifuga passa a atuar, tendendo a expulsar o condensado do pescador. Isto 6 uma fungao do angulo da espiral e a velocidade da maquina. Com um angulo da espiral de 15° a elevacao total toma meia revolugao), 0 pescador de caneca néo conseguira elevar o condensado em secadores de @1,5 metros, com velocidades acima de 304 m/min. O mesmo pescador, teoricamente, necessitara de uma poca de condensado com 125 mm de altura para funcionar a 183 m/min. Varia formas de desenho da caneca melhoram (0 desempenho do pescador, taes como: perfil da abertura, forgando a entrada do condensado; aproveitando a energia cinetica; e usando uma larga mas estreita abertura similar ao desenho da sapata do sifao rotativo. Tais solugdes melhoram o desempenho, mas 0 problema basico de elevagdo do condensado continuara, a nao ser que utilizemos vapor de arraste. PESCADORES ESTACIONARIOS Os pescadores estacionarios trabalham em conjunto com purgadores de vapor. Os purgadores do tipo termostaticos, de caneca ou béia, em conjunto com o pescador criam uma condig&o que é prejudicial ao bom desempenho de suas fungdes que é chamado de “bloqueio de vapor’. Este efeito 6 criado quando um pescador estacionario funcionando efetivamente, drena rapidamente todo 0 condensado formado no secador, pois sua capacidade de extragao 6 maior que a taxa de condensagao do secador. Apés a remogao do condensado o pescador se esvasiara e sera preenchido com vapor vivo em todo o seu comprimento. O purgador, deteta a chegada de vapor e como ele foi projetado para isto, bloquearé fa saida do vapor para evitar perdas. Enquanto isso 0 condensado continua acumulando-se no interior do secador, mas como o pescador esta cheio de vapor 0 condensado nao entrara no mesmo e@ o purgador continuara fechado. Esta situago continuara (com o ‘condensado acumulando-se no interior do secador), até que vapor do pescador seja removido ou se condense por irradiag&o de seu calor na parte extema do pescador para a atmésfera. Como 80% do comprimento do pescador fica dentro do secador e 6 envolvido pelo vapor como uma camisa, poderemos perceber que o ciclo de condensagao do vapor bloqueado sera muito fongo, e 0 secador trabalharé com mais condensado em seu interior que devido. ‘Alguns purgadores possuem um pequeno "by-pass" construido internamente no seu corpo interligando através de uma valvula do tipo agulha, a entrada do ( ( f 19 da drenagem. O vapor de arraste residual podera ser reutilizado na bateria & montante da cascata, ou recomprimido na propria bateria por termo-compressores. A capacidade de reutilizagéo do vapor de arraste 6 limitada, tanto em sistema de vapor em cascata ou com termo-compressores. Se os sifdes forem maiores do que © calculado, haveré muito vapor para ser reutilizado, podera ser um problema menor para sistemas em cascata mas certamente sera maior para sistemas com ter-compressores. Se 0 volume em excesso de vapor de arraste nao puder ser totalmente reutlizado, haverd uma pressurizagéo no separador de vapor @ condensado, O aumento de pressio no saparador reduzira a pressao diferencia através dos sifdes, reduzira a vaz@o e a velocidade do vapor de arraste nos sifdes, perderemos a capacidade de drenagem e teremos toda uma bateria secadora inundada. © correto dimensionamento dos sifées sera aquele que preencher as seguintes condigées: 1. Manter a capacidade adequada para a remogao do vapor de arraste @ as taxas de condensago para a faixa de velocidades da maquina. 2. Manter a velocidade adequada na perma vertical do sifao para remogéo do condensado na faixa de velocidades da maquina. 3. Necessitar de uma baixa pressao diferencial através dos sifées em relagao a pressao operacional de vapor. 4. Manter a espessura do filme de condensado em seu minimo, pois a resistencia & condugdo de calor do condensado 6 oitenta @ oito vezes maior que a do ferro fundido “(69 W/m.k) contra 0,67 W/(m.k) respectivamente), significando que um filme de condensado com um milimetro de espessura equivaleria a aumentar a espessura da parede do secador em oitenta @ olto milimetros de ferro fundido. * Wi(m.k) = Watt por metro Kelvin (condutividade). 5. A faixa recomendada de velocidade de maquina para o siféo rotativo 6 de 150 a 760 mimin. Acima desta velocidade a pressio diferencial necessaria para vencer a forga centrifuga toma-se excessiva, sendo preferivel utilizar um dos novos tipos de sifdo estacionario, construidos para altas velocidades. CALCULO TIPICO DE SECAGEM Maquina: 01 Tipo de papel: Imprimir e Escrever Largura da folha: 4,2 mts (enroladeira) Gramatura: 75 gr Velocidade: 570 mvmin. 2 03 x 0,5 = 1,5. sacacoras (inferiores) Total 6,3 secadores Total corigido: 30,3 secadores na Pre-secagem Area da Pre-secagem: 7EX 1528 x 4,2 x 30,3 x 0,62 = 378,75 m2 7,25 x 20,16 = pot 146,16 m2 (relagao duto/secador) Total: f pp.0 > 524,91 b) Pés-secagom Diametro do secador: 1528 mm Largura do papel: 42 mts Numero de secadores: 15 Dutos de ar quente: 13 (ventilagao dos bolsbes) Relagao duto/secador: 13/4 =3,25 Area da pos-secagem TEX 1,828 x 4,2x 15 x 0,62 =187,50 m2 3,25 x 20,16 = 65,52 m2 (relagéio duto/secador) Total: 253,02 m2 EVAPORAGAO ESPECIFICA (Kgs H20 / m2 / hora) a) Pre-secagem 15.470 524,97 = 29,47 Kgs H,O /m? /hora b) Pos-secagem 5.473.» e300" 4,343 = 29,05 Kgs HO / m* / hora *A evaporacao da solugao de amido, é uma evaporagao de superficie, tem uma relagdo de 1,43 vezes a mais do que a evaporagao de agua. TOTAL DE AGUA A EVAPORAR (Kg H20 / Hora). a) Pre-secagem (100-5) - (100-61), 49773 = 1436 x 10.773 = 100-61 15.470 Kg Hp0 / Hora 4,49 Kgs / Gm2 [ 182°C) hela Upee a Sat yee b) Pés-secagem iapaare | 4,4 Kgs / Cm? 41.KILOS DE VAPOR POR METRO QUADRADO POR HORA TAXA DE TRANSFERENCIA DE CALOR *CALOR LATENTE x AREA * Calor latente a pressao do vapor encontrado a) Pre-secagern 10.055.500 7505.9 X 524,01 37,86 Kgs de vapor | m2 / Hr B) Pés-secagem 4.777.376 _) _ HEN a5) =37,38 Kgs de vapor | m2 Hr 42.KILOS DE VAPOR POR SECADOR POR HORA Kgs de vapor | m2 | Hr X Area ‘Numero de secadores a) Pre-secagem 37,86 X 524,91 30,3 155,87 Kgs / secador b) Pés-secagem 37,38 x 253,02) os (249288) = 630,52 Kgs / secador 143. VAPOR DE ARRASTE (22% do total). a) Pre-secagem 49.873 X 0,22 = 4.972 Kgs de vapor/Hr. Sq) A/ SiFooamenno b) Pés-secagem K= — Condutibilidade térmica A= Area de transferéncia de calor t= Espessura da parede AT= _Diferenga de temperatura através da parede © AT, esta em fungdo da pressao de vapor. Quanto maior a espessura da parede do secador maior sera a presso de vapor de trabalho. A pressao de trabalho sera também fungdo da qualidade do material da parede, a qual varia com as propriedades do ferro fundido utilizado, e as tecnicas empregadas na sua fundigao. Infelizmente as medidas adotadas para o aumento da resisténcia da parede sao aptas a reduzir a sua condutibilidade térmica, de forma que precisamos estabelecer um compromisso entre a resisténcia do material sua condutibilidade, tal como entre a espessura @ a pressao de vapor. DIMENSIONAMENTO DA PAREDE DO CILINDRO SECADOR Os problemas relacionados com a selegao de espessuras de paredes de secadores, visando maximizar a produgdo das maquinas, foram estudadas pelo Laboratorio Central das Fabricas de Papel Suecas. Ha alguns anos atréz, porém, informagdes posteriores infelizmente, ndo mais foram tomadas publicas. A discussio a seguir, foram baseadas em investigagdes feitas em um cilindro secador Monolucido (Yankee), de uma maquina piloto, complementada por investigagoes semelhantes em maquinas de papel, durante um certo numero de anos. ‘A maxima presséo de trabalho permissivel em um cilindro secador poderé ser descrita pela seguinte formula: p a200xtxd onde: P = Maxima pressao de trabalho permissivel (kgs/cm?) t = Espessura da parede do secador (milimetros) 3 = Tensio do material no ponto de escoamento (kgs/mm?) Si= Fator de seguranga D = Didmetro do secador A aplicagao da formula em um exemplo comum, nos diz que; com um fator de ‘seguranga de 15 e uma tensao de 25 kgs/mm?, a espessura da parede de um cilindro secador de 1,5 metros de diémetro, devera ser de 4,5 milimetros por atmosfera de pressdo de vapor, e para um cilindro secador de 5,0 metros de didmetro, a espessura devera ser de 15 milimetros por atmosfera de presséo de vapor. Esta formula nao leva em consideragéo o efeito das prensas no cilindro monolucido. O ranhuramento da superficie interna da parede, toma a situagéo um pouco mais complexa. A uma dada massa de ferro fundido, as ranhuras aumentam AA AAAI IRI 27 condensago. Para condensarmos 0 vapor superaquecido teremos que reduzir sua temperatura @ absorver 0 calor adicional para que ele volte a temperatura de condensagéo. A absorgéo do calor adicionado néo 6 facil, pois © vapor superaquecido comporta-se como um gaz seco @ néo como um vapor de agua. Com vapor saturado conseguimos uma alta transferéncia de calor nos secadores. ‘A agua contida na folha de papel para evaporar-se, ao entrar em contato com a superficie do secador, absorve calor do metal, resfriando-o. O vapor saturado ao ceder seu calor latente a superlicie intema do secador, condensa-se e 6 substituido por nova camada. Existe desta forma um fluxo continuo de vapor substituindo as camadas que vao se condensandb. A transferéncia de calor no vapor saturado se faz por fluxo de vapor, € no por fluxo de calor. A transterencia de calor de vapor em estado gazoso é menos intensa, pois se faz por condugdo através de um gaz, pessimo condutor de calor e portanto menos efetivo. Quando injetamos vapor superaquecido em um secador, para que haja uma transferéncia de calor para a parede metalica, teremos que dessuperaquecer vapor. Normalmente existe sempre uma pelicula ou filme de condensado em contato com a superficie intema do secador, que funcionara como dessuperaquecedor. A camada de vapor superaquecido que esta em contato com © condensado atingiré sua temperatura de condensagéo ao ceder calor @ temperatura ao condensado, a camada de vapor anexa ‘supriré por condugao 0 calor cedido. Havera portanto um fluxo de calor cuja velocidade, dependera do tempo que o vapor leva para dessuperaquecer-se. O correto portanto sera instalar uma estagéo dessuperaquecedora do lado extemo das baterias secadoras, e controlar a temperatura de saida da estagdo, para termos vapor saturado com 40°C de superaquecimento para compensar alguma perda de calor por radiagéo. Nos casos de um mau funcionamento da estagao dessuperaquecedora em que as bateria secadoras forem alimentadas com vapor superaquecido a variagdo do perfil de Gmidade sera incontrolavel. A razdo disto ¢ devido ao fato do dessuperaquecimento intemo se dar aleatoriamente ao longo da superficie intema dos secadores. 1) FONTES ALTERNATIVAS DE CALOR PARA SECAGEM: Determinados tipos de papel, principalmente os revestidos néo podem ter contato direto com superficies metalicas logo apés serem revestidos. Para uma pré secagem da tinta pode-se usar baterias de Infra-vermelho, A eficiéncia dos emissores de raios infravermelhos 6 maior apés a folha atingir um nivel de tmidade de 18%. O tipo de montagem ideal dos emissores de Infra-Vermelho & sobre a superficie de um secador, pois o mesmo atuaré como um refletor. Os emissores para serem instalados em passos aberto da folha necessitam de um refletor metalico na outra face da folha, dependendo da posigao (apés a terceira Prensa ou na saida da Prensa de cola), estes refletores poderao dificultar a passagem da ponta. Outra forma de secagem mais utilizada para os papeis especiais e revestidos sao 0s Flotadores de ar quente. Os Flotadores sao constituidos por tdneis longitudinais 29 corrente continua de alta tensao, que 6 reconvertida em voltagem altemada de alta frequéncia, na faixa de 13,56 MHz. 5. O sistema de eletrodos, @ os rolos guia que so acionados individualmente por motores D.C. para controle de tenséo, séo encerrados em uma capota termicamente isolada e blindada contra iradiagao de alta frequéncia. Esta blindagem @ projetada para ndo oferecer nenhum risco ao pessoal de operagao, bem como para ndo provocar interférencia nos sistemas de comunicagao intema, radio e T.V. Concluséo: Em uma maquina na suiga, fabricando papeis de 70 a 250 gi/m2, com uma velocidade de 400 m/min. e uma largura itil de 5,0 metros, uma instalago de Radio frequéncia possibilitou uma aumento de 20% de produgdo. Foram instaladas duas unidades de radio frequéncia de 450 Kw cada, para evaporar 450 Kg de HO por hora. O custo do sistema na epoca, compreendendo a capota, eletrodos, osciladores de radio frequéncia, alimentagao de forga, rolos guias acionados, cablagem, etc., foi de 5,5 milhdes de Marcos Alemaes. Embora ndo se tenha noticias de outras instalagdes similares, 6 interessante ficar registrado este fato, pois tratou-se de uma tentativa buscando uma fonte altemativa, que podera em futuro voltar a ser cogitada. INFRA VERMELHO (SISTEMAS ANTIGOS). ‘A secagem por radiagao infra-vermelha de alta frequéncia tem sido empregada até hoje mais como uma complementagao da bateria ssecadora, como corretores transversais de perfil de umidade e em maquinas de revestimento para pre- secagem da tinta apés a aplicagdo. Sua aceitagao pelos papeleiros, foi em grande parte prejudicada pelos seguintes problemas: 1. Dimensdo: devido a baixa eficiéncia de secagem, a area de troca de calor atingiu proporgdes indesejadas, chegando alguns sistemas a ter 3,0 a 4,0 metros de comprimento na dire¢ao da folha. 2. © aumento da dimensdo do secador, aumentou também sua inércia térmica, trazendo com isto, o problema de tempo para aquecer e esfriar durante as quebras, além do perigo de inc&ndio. INFRA VERMELHO (SISTEMAS MODERNOS). Com base nos problemas envolvidos, desenvolveram-se novos sistemas com as seguintes caracteristicas: 1. Dimensdo: menor que 600 milimetros na diregao da fotha.

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