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De nidos os métodos e técnicas, selecionámos as atividades mais coerentes aos

objetivos de nidos, e os respetivos recursos didáticos que cada uma irá necessitar.
De nindo ambos os conceitos, a atividade pode ser de nida como “o elemento de
trabalho realizado no decurso de um projeto”, ou seja, as ações que irão ser realizadas
durante a sessão que irão permitir que a população alvo, neste caso a D. Catarina,
consiga compreender as informações que as formadoras pretendem transmitir. As
atividades dependem, normalmente, de três fatores: da sua duração; do seu custo e dos
recursos disponíveis para as realizar. Os recursos podem ser de nidos como “todo e
qualquer meio utilizado no contexto de um procedimento de ensino visando motivar o
aluno e objetivando o aprimoramento do processo de ensino-aprendizagem“, ou seja,
qualquer instrumento usado com o objetivo de realizar uma atividade que vise a
aprendizagem do formando sobre os conteúdos a transmitir.

Como descrito no cronograma, foram planeadas duas atividades a realizar durante a


sessão e uma terceira a realizar após a mesma.

A primeira atividade é de caráter expositivo, onde as formadoras irão expor e reforçar os


malefícios associados ao tabagismo e os benefícios da cessação tabágica, para tal,
iremos recorrer ao projetor e a um yer de modo a promover uma melhor compreensão,
não só auditiva, mas também visual. Este reforço irá permitir uma entrada suave no tema
da cessação tabágica, que se inicia nesta terceira sessão, e também irá permitir
averiguar os conhecimentos da formanda sobre o tabagismo e cessação tabágica. Um
dos possíveis inconvenientes a esta atividade será o funcionamento do projetor, pois este
pode falhar, porém, caso tal aconteça, o yer poderá servir, por si só, como um auxiliar
visual. A adequação tanto à formanda, às formadoras e aos objetivos é positiva, pelo
que, é uma atividade de fácil uso e compreensão que permite expor os conteúdos
objetivados. O tempo disponível, apesar de curto, permite uma boa gestão de ambas as
atividades.

A segunda atividade entra no método demonstrativo, onde a formanda vai ser


incentivada a enumerar as vantagens e desvantagens do tabagismo e da cessação
tabágica, colocando-as num quadro como ilustrado no apêndice V. Nesta atividade,
iremos recorrer ao uso de material de escrita (folha, lápis e borracha) , pois será a
formanda a escrever, sendo as formadoras meras auxiliares caso necessário. A
construção deste quadro irá permitir que a formanda visualize as suas ambivalências, de
modo a resolvê-las e chegar a uma decisão, quer de continuar com o comportamento,
ou, como esperado, iniciar o processo de cessação tabágica. Um inconveniente possível
desta técnica, é a prevalência da ambiguidade ou do comportamento de risco, por falta
de aspetos positivos a enumerar, ou seja, escassez de vantagens da cessação tabágica
e desvantagens do tabagismo. No entanto, com a ajuda das formadoras, e após a
exposição da atividade anterior, esperamos conseguir consciencializar a D. Catarina
sobre o seu comportamento. Este tipo de atividade adequa-se positivamente à fase onde
a formanda se encontra, pois, não força a cessação tabágica, mas sim, incentiva à
consciencialização de que esta deve ser feita, reforçando sempre a decisão autónoma.
Adequa-se também às formadoras, pois permite identi car conhecimentos da D.
Catarina que possam ainda não estar consolidados e lhe geram ambivalência. Como
referido em cima, apesar de curto, o tempo permite uma gestão em que se possa
comunicar livre e calmamente com a D. Catarina, atendendo a todas as suas dúvidas e
necessidades sobre o assunto em questão.

Por m, a terceira atividade depende da escolha de iniciar o processo de cessação


tabágica, esta baseia-se na contagem do número de cigarros que a D. Catarina consome
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diariamente, contabilizando os momentos onde existe um maior ou menor consumo.
Esta atividade apresenta um grande número de vantagens pelo que, mais uma vez,
permite que a formanda tome consciência do seu comportamento, permite identi car os
momentos que causam uma maior vontade de fumar, podendo estes ser abordados
numa próxima consulta de modo a se encontrarem estratégias mais saudáveis que
substituam o tabagismo (sessão 5), e, permite ainda, encontrar momentos onde o
consumo poderia ser eliminado, havendo uma menor vontade de fumar e uma maior
motivação da cessação tabágica, sendo estes os primeiros passos à cessação. No
entanto, todas estas vantagens estão condicionadas não só pela escolha de cessação
tabágica durante a sessão, mas também pela adesão de D. Catarina a cumprir a
atividade, sendo que, sem a adesão e vontade de D. Catarina, não será possível realizá-
la. A adequação é maioritariamente à formanda que, se aceitar de boa vontade realizar a
atividade, permitirá obter resultados positivos. Nesta última atividade, o tempo disponível
para a contabilização irá depender da gestão feita por D. Catarina.

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